Olhar Sobre As Dificuldades de Aprendizagem.

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UM OLHAR SOBRE AS DIFICULDADES DE

APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO.

Maria Janete de Lima.


Universidade Federal de Campina [email protected].

Resumo: Este artigo é o resultado da experiência de prática pedagógica com os


educandos com demandas de problemas de aprendizagem. A atividade pedagógica
se constituiu em intervir nos problemas de aprendizagem a partir da sistematização
e processo de intervenção visando a aprendizagem na perspectiva da inclusão
escolar.
Palavras-chave: inclusão, aprendizagem, pedagogia.

1.Introdução.
O trabalho pedagógico com a criança requer o conhecimento dos
diversos aspectos desta fase da vida e dos problemas relacionados a
escolaridade, tanto com relação ao comportamento como também a
aprendizagem escolar. Através dos estudos psicopedagógicos, os
comportamentos dos educandos, interesses, preocupações, conflitos e
necessidades, passam a ser vistos como reveladores da organização interna
da criança, assim como de sua compreensão do mundo, favorecendo o
reconhecimento de problemas e prevenindo transtornos.
A atividade pedagógica pode ser realizada individualmente ou em
grupo e se faz necessário aos educando por motivos diversos dentre eles:
repetência, dificuldades de alfabetização, dificuldade de leitura e escrita ou
operações lógicas, dificuldade de trabalho em grupo, desatenção na
realização de tarefas, impossibilidade de lidar com os próprios erros,
resistência a frustrações, todos estes aspectos envolvendo a escola e a
aprendizagem.
O trabalho teve como objetivo geral: favorecer o processo de
aprendizagem dos aprendentes. E objetivos específicos possibilitar o
desenvolvimento das estruturas de pensamento dos aprendentes,
desenvolver o raciocínio lógico-matemático, social e ambiental, favorecer a
construção da linguagem falada e escrita, oralidade e expressão.

2. Metodologia do Estudo.

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A sistemática de metodologia observou a necessidade de cada caso.
Entre eles: Entrevista Familiar e Entrevista de Anamnese. Sessões Lúdicas
centrada na aprendizagem- atividades baseadas no raciocínio lógico-
matemático, social e ambiental; na construção da linguagem falada e escrita,
na oralidade e expressão, no desenvolvimento das estruturas de pensamento
dos aprendentes.
Diante da diversidade de idade, nível de cognição e defasagem,
optamos pelo atendimento individualizado fazendo uso de instrumentos
qualitativos e que nos permitissem atingir os objetivos propostos, como o
uso de atividades cognitivas/educativas e de competição: como jogo de
memória, quebra-cabeça, soletrando, dominó, jogos de somar. Atividades
projetivas: colagem de família, desenhos de figuras humanas, jogos de
expressões, dramatizações com família de bonecos de pano e fantoches.
Para o presente artigo fizemos um recorte que consta de seis (6)
casos. Consideramos o numero de atividades realizadas e a frequência,
assim com resultados obtidos.
2.1. Um olhar sobre a intervenção Pedagógica.
Os sujeitos participantes do estudo são representados aqui por nomes
fictícios. Os dados fazem parte de um projeto de extensão realizado. Os
dados que compõe a queixa, os dados familiares, os dados sobre e saúde
foram obtidos na acolhida pela instituição/escola, os demais dados são
resultado do atendimento pedagógico.
Síntese do Caso Ramiro, 12 anos.
Queixa:
Segundo relato da mãe, o filho sofreu um desmaio, ela levou-o ao médico
que fez um eletro (EECG) e ficou comprovado que a criança tem um
raciocínio muito lento. Tem dificuldade de aprendizagem.
Dados familiares declarados pela mãe: mãe tem 37 anos se acha agitada e
nervosa, o pai tem 42 anos e se diz agitado e nervoso. O casal tem outro
filho de 16 anos. A mãe diz que teve infecção urinaria na gestação e tomou
antibiótico. A família é Evangélica. Mamou por dois anos.

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Dados sobre a saúde e desenvolvimento geral: Tem problema de renite
alérgica. Dorme com a mãe. Quanto a linguagem tem problemas de dicção.
Medicalizado com Ritalina e Depakene. Faz fonoaudiologia.
Dados obtidos nos atendimentos: Em todos os encontros observamos uma
criança que fazia as atividades propostas com disposição. Sempre
demonstrava interesse em realizar as atividades. Sobre as preferencias disse
que gostava de trabalhar em grupo, queria ser Médico quando crescer. Sobre
o convívio social diz gostar de fazer amizades. Observamos boa interação
com a psicopedagoga em todos os momentos.
Desenvolvimento: Após sondagem do nível de escrita obtivemos que o
educando estava no nível pré-silábico e apresentava dificuldades em
pronunciar algumas palavras. Desse modo o trabalho foi focado na
oralidade, atividade de atenção viso-motora, treino gnosia visual,
compreensão oral boa, treino-auditivo-cognitivo bom. Formação de palavras
com alfabeto móvel.
Avaliação: Depois de dois atendimentos o aprendente se afastou porque,
esteve doente com internação sem diagnóstico. Quando voltou retomamos
as atividades sem considerar a dificuldade e desnível de aprendizagem do
aprendente, reforçando o que tinha de positivo, ou seja, a vontade de
aprender. Ao final das atividades observamos um avanço nas habilidades,
refazendo o teste de Emília Ferreiro obtendo um nível silábico com sentido,
num processo evolutivo, mesmo considerando os problemas de afastamento
da escola por questões de saúde. A dicção continuou sem evolução
Síntese do Caso Branca, 08 anos
Queixa: A mãe relata que a filha é uma menina muito agitada, tem medo de
ficar sozinha, chora com frequência e não diz a causa. Quando está com
raiva ela fica agressiva com ela mesma, machuca o rosto com as unhas. Tem
dificuldade de aprendizagem, recebe reclamação da escola, não sabe ler.
Dados familiares declarados pela mãe: A mãe tem 32 anos, sobre o pai
não tem dados. Pais são separados. Família Evangélica. Mamou até os 5
meses e dorme com a mãe. Durante a gravidez teve muita raiva do marido e

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se separou quando a menina tinha 8 meses. Tem um bom relacionamento
com o pai. Tem uma irmã mais velha. Família de baixa renda.
Dados sobre a saúde e desenvolvimento geral: gripe constante, inquieta,
tem facilidades de fazer amizades.
Dados obtidos nos atendimentos: no decorrer dos atendimentos a
educanda participou espontaneamente das atividades propostas, as vezes
tinha uma aparência sonolenta, em alguns dia observamos que estava
gripada, porém se mantinha desperta. Quando conversava dizia que se sentia
bem na escola, que gostava de estudar com outras pessoas para ajudar.
Gosta de ensinar as pessoas e têm amigas na escola. Quando conversava
falava bem da mãe e do pai, mesmo vivendo longe dele.
Desenvolvimento: quando iniciamos as atividades após teste de nível de
escrita obtivemos que a educanda estava no nível pré-silábico com
significado. Em seguida iniciamos o trabalho focado na oralidade, atividade
atenção viso-motora, letras de música com rimas e aliteração, treino gnosia
visual, coordenação viso-motora fina, treino de atenção cognição, jogos
matemáticos pois tinha dificuldades em números, utilização de lápis de cor
para pintura em diversas atividades. Formação de palavras com alfabeto
móvel. Boa concentração nas letras de músicas.
Avaliação: obtivemos boa interação entre a educanda e a psicopedagoga.
Ao final dos atendimentos a educanda estava lendo palavras com letras
móveis de duas e três silabas.
Síntese do caso Julieta 11 anos
Queixa: A tia declara que a menina encontra-se muito nervosa, respondona
e chorosa. Tem dificuldade de concentração e aprendizagem.
Dados familiares declarados pela tia: mãe tem 34 anos, o pai tem 46 anos.
O casal tem outra filha mais nova. Os pais têm problemas mentais, sendo a
tia responsável pelas irmãs. A tia acredita que a mãe e o padrasto tinham
relações sexuais na frente da criança, pois a mesma tem muitas atitudes de
adultos. A família é Católica. Quanto a alimentação é satisfatória, sono e
repouso preservado. O pai da menina vive com elas na casa da tia, que é
responsável pelos três.

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Dados sobre a saúde e desenvolvimento geral: Medicalizada com
Respiridona.
Dados obtidos nos atendimentos: Em todos os encontros observamos uma
criança que realizava as atividades de modo participativo. Perguntava sobre
o que via na sala, sobre os jogos educativos. Dizia que gostava de trabalhar
em grupo porque não consegue fazer sozinha as atividades da escola, se
sente bem na escola. Tem amigos na escola e sonha em aprender a ler. Se
fosse professora seria boa, não diria mentira e não desmentia as crianças e
não humilhava.
Desenvolvimento: Observamos no decorrer das atividades baixo nível de
concentração. Após teste de nível obtivemos que estava no nível silábico de
alfabetização. Assim desenvolvemos atividades de oralidade, atividade
atenção viso-motora, letras de música com rimas e aliteração, treino gnosia
visual, coordenação viso-motora fina, treino de atenção cognição. Tem
dificuldade em matemática por isso utilizamos jogos matemáticos.
Formação de palavras com alfabeto móvel. Boa interação com a
psicopedagoga.
Avaliação: observamos um avanço nas habilidades de leitura e escrita,
obtendo um nível silábico alfabético. A educanda encontrava-se num
processo evolutivo. A educanda se encontra lendo palavras soltas.
Excelente evolução com a ajuda da tia.
Síntese do caso Moana 9 anos
Queixa: Dificuldade de aprendizagem. A mãe recebe reclamações da escola
pois a menina não consegue memorizar, esquece com facilidade.
Dados familiares declarados pela mãe: mãe tem 32 anos, o pai tem 32
anos. O casal tem um filho mais novo. Os pais estão separados. A família é
Católica. A mãe relata que o relacionamento com o pai da menina era muito
conturbado, com brigas. A menina não tem contato com o pai há três anos.
A menina dorme com a Avó que mora próximo.
Dados sobre a saúde e desenvolvimento geral: Miopia com indicação para
cirurgia, tem rinite alérgica. Rói as unhas.

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Dados obtidos nos atendimentos: Em todos os encontros observamos uma
criança disposta a participar das atividades. Demonstrava está a vontade,
conversando sobre o dia-a-dia. Ao conversarmos durante o atendimento a
educanda disse que gosta de trabalhar em grupo. Quer ser professora e tem
amigos na escola.
Desenvolvimento: obtivemos boa interação com a educanda. A dificuldade
de aprendizagem se revelou assim como a falta de concentração. Após teste
de nível de escrita a educanda estava no nível pré-silábico de alfabetização
sem significado sonoro. O trabalho teve como foco letras moveis, treino de
memória matemática, baralho para formação de palavras, percepção e
contagem, representação de conjuntos.
Avaliação: Após algumas ausências ao atendimento podemos dizer que a
educanda se encontra lendo palavras com duas silabas. Boa concentração
nas letras de músicas, em processo de evolução. Ao final demonstrava bom
desempenho cognitivo mediante avaliação pedagógica.
Síntese do Caso Santos, 9 anos
Queixa: Agitado, grita e fica agressivo quando não consegue o que quer.
Tem muita dificuldade de aprendizagem, troca as cores, dificuldade da fala.
Dados familiares declarados pela mãe: mãe tem 51 anos e o pai tem 49
anos. A família é Católica. A mãe relatou que a gravidez foi atribulada,
inesperada, tinha diabetes. Com uma semana de nascido a criança teve uma
ameaça de convulsão. Após um ano sofreu uma queda ficou sem andar por
dois meses. Tem uma tia com problemas de Epilepsia. Filho único.
Dados sobre a saúde e desenvolvimento geral: Frequenta a sala de AEE
da escola.
Dados obtidos nos atendimentos: observamos uma criança com pouca
disposição para realizar as atividades, sempre parecia sonolento e preferia
ficar no pátio onde tinha um grupo fazendo atividades musicais. Quando
conversávamos durante o atendimento o educando diz se sentir feliz e
cansado na escola, gosta de brincar sozinho. Mesmo com dificuldades em
participar das atividades havia boa interação com a psicopedagoga.

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Desenvolvimento: no início das atividades observamos a dificuldade em
pronunciar palavras nesse sentido o trabalho foi focado na oralidade,
atividade de atenção viso-motora, letras de música com rimas e aliteração,
treino gnosia visual, coordenação viso-motora fina, treino de atenção
cognição. Formação de palavras com alfabeto móvel. O educando se
encontra lendo palavras com duas silabas. Ao final dos atendimentos
observamos a relação de aprendizagem se estabelecendo frente a afetividade
demonstrada nas atividades propostas.
Avaliação: Ao final das atividades observamos um avanço nas habilidades
obtendo um nível silábico-alfabético com sentido, num processo evolutivo,
mesmo considerando as faltas. Observamos que o menor tem um domínio
sobre a mãe e falta ao atendimento sem justificativa.
Síntese do Caso Figueiredo, 11 anos
Queixa: dificuldade de aprendizagem, choro fácil.
Dados familiares declarados pela mãe: mãe tem 32 anos e o pai tem 41
anos. A família é Católica. A mãe relatou seu filho tem problema na cabeça,
ele é esquecido, não consegue acompanhar os conteúdos na escola, não
conhece as letras. Dorme bem e se alimenta bem.
Dados sobre a saúde e desenvolvimento geral: sente dores de cabeça por
ter problema de visão, usa óculos. Adoecia com frequência. Em casa se
comporta de modo quieto, tímido, carinhoso. Tem duas irmãs. Tem
dificuldade na fala.
Dados obtidos nos atendimentos: Boa interação com o educando, porem
baixo nível de afetividade. Demonstra pouco envolvimento. Quando
perguntado ele conta que foi para a escola com 05 anos e gosta de estudar.
Desenvolvimento: No teste de nível de escrita o educando estava no nível
silábico sem significado. Teve bom desempenho no treino auditivo. Durante
as atividades observamos a autoestima abalada por não saber ler. A partir
dos encontros posteriores o trabalho foi feito com base na oralidade,
atividade atenção viso-motora, treino gnosia visual, compreensão oral boa,
treino auditivo-cognitivo bom. Formação de palavras com alfabeto móvel.

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Avaliação: Ao final das atividades observamos um avanço nas habilidades.
O educando se encontra lendo palavras com duas e três silabas. Boa
concentração, se encontra em processo de aprendizagem de nível silábico-
alfabético.
2.1. Refletindo a intervenção sobre os problemas de aprendizagem.
A análise dos casos se fez de forma a destacar as características
recorrentes quanto aos destaques: queixa, dados familiares declarados pela
família, dados sobre saúde e desenvolvimento geral, dados obtidos no
atendimento, desenvolvimento e avaliação.
No aspecto Queixa podemos ver um grupo de educandos na fase de
alfabetização que deveriam estar de posse das habilidades de leitura e escrita
alfabética. No entanto o que vemos é um nível de defasagem de
aprendizagem e que tem causado danos imensos tanto na vida escolar como
social, pois esse processo é interdisciplinar a vida social e familiar.
Quanto aos Dados familiares temos:
- Carências afetivas e debilidade do vínculo familiar;
- Uma escola que não estimulou o desenvolvimento das habilidades
cognitivas;
- Baixa autoestima produzida pelo fracasso escolar;
- Inadequação pedagógica favorecida por um modelo de aprendizagem
tradicional;
- Problemas Neurológicos e de desenvolvimento a serem resolvidos pela
família e saúde pública.
Ao analisar os Dados sobre saúde e desenvolvimento geral vemos
que parte desses educandos tem problemas de saúde o que lhes impede de ir
à escola todos os dias. Vemos um grupo familiar que valoriza a escola,
porém tem problemas sociais que não lhes permite vivenciá-la da melhor
forma.
Dentro do contexto do estudo nos atendimentos, buscamos intervir
nas questões de dificuldades de aprendizagem sem considerar possíveis
problemas neurológicos ou de limitações intelectuais. Desse modo não
faremos inferências sobre aspectos e transtornos que acometem as crianças

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participantes deste estudo, ou seja, procuramos agir sobre as possibilidades
e não sobre as limitações.
No aspecto Avaliação podemos destacar que as dificuldades de
aprendizagem mais recorrentes, podem a nosso ver ser solucionadas pela
escola. Primeiro por que temos uma escola inclusiva, tomando por base as
políticas de estado. Segundo temos que, para além de um transtorno
existente, temos o acompanhamento garantido por Lei (Lei de Assistência
Social, Estatuto da Criança e do Adolescente) as crianças que dele precisem,
ou seja, os tratamentos neurológicos e/ou psiquiátricos infantis permitem
que essas crianças tenham um desempenho satisfatório dentro de suas
possibilidades e limites concretos. Assim quando fazemos essa análise dos
atendimentos vemos o quanto às políticas educacionais ainda são limitantes
para um grupo de educandos.
A escola tem como missão permitir o aceso aos educandos e intervir
nas defasagens de aprendizagem escolar entre elas: repetência, dificuldades
de alfabetização, dificuldade de leitura e escrita ou operações lógicas,
dificuldade de trabalho em grupo, desatenção na realização de tarefas,
impossibilidade de lidar com os próprios erros, resistência a frustrações, em
todos estes aspectos que envolvem a aprendizagem.
Pela análise das atividades e resultados obtidos vemos que é possível
a escola, a realização de adequação das atividades escolares, dificuldades de
aprendizagem escolar e nível de participação dos educandos na escola.
Para concluir.
Na ação educativa existe uma dupla que vivencia o ensinar e o
aprender num processo simultâneo, desse modo entre os desafios ao
psicopedagogo estão: o aprender a reconhecer nossas limitações, aprender
com os erros, lidar com a angústia do não saber e aprender com as situações
diversas.
O trabalho educativo requer o conhecimento dos diversos aspectos
relacionados aos componentes sociais, além dos aspectos cognitivos e
aprendizagem escolar. Através das avaliações e intervenções realizadas
podemos localizar e compreender o comportamento dos educandos,

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interesses, preocupações, conflitos e necessidades. Aspectos estes da
organização interna da criança, assim como de sua compreensão do mundo,
da vida social e familiar, o que nos possibilitou o reconhecimento de
problemas e sua possível intervenção. Restando a escola reconhecer esses
aspectos e cumprir sua missão educativa e social para com esses educandos
na contribuição da inclusão destes aprendentes.
Referências.
DAVIS, C e OLIVEIRA, Z. M. T. Psicologia na Educação. São Paulo;
Cortez 1994.
FAGALI, E; VALE, Z. Psicopedagogia Institucional Aplicada:
aprendizagem escolar dinâmica e construção na sala de aula. 10. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
MOOJEN, Sonia. Dificuldades ou transtornos de Aprendizagem in
RUBINSTEIN, Edith. Psicopedagogia: uma prática, diferentes estilos. São
Paulo: Casa do Psicólogo. 2012.
MORAIS, A. M. E. Distúrbios de aprendizagem. São Paulo: Edicon, 1986.
PAIN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem.
Porto Alegre. Artmed, 1985.
RUBINSTEIN, Edith. Psicopedagogia: uma prática, diferentes estilos. São
Paulo: Casa do Psicólogo. 2012.
RUSSO, Rita Margarida Toller. Neuropsicopedagogia clínica. Introdução,
conceitos, teoria e prática. Curitiba: Juruá, 2015.

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