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INSTALAGAO4. INSTALACAO 4.1 ASPECTOS GENERICOS As Infra-estruturas de TelecomunicagBes em Loteamentos, Urbanizagées e Conjunto de edifcios (ITUR) devem ser conce- bidas de forma a permitir o desempenho, com eficiéncia e em boas condigées de seguranca, eo fins a que se destinam, devendo estas regras ser sempre consideradas minimas, permitindo uma fécil evolucso para solugSes tecnicamente mais elaboradas. Garante-se 0 acesso aberto as infra-estruturas a mais do que um operador. CConstitui obrigagao do instalador ITUR a emisséo de termo de responsabilidade de execucdo da instala¢3o, disponiblizando-o ‘20 promotor da obra, 20 proprietario ou, no caso de conjunto de ecificos, 8 respectiva administragio e a0 ICP-ANACOM, nos termos da alinea d), do n.*1, do artigo 43.", do Decreto-Lei n.*123/2009, de 21 de Malo (com a redacréo dada pelo Decreto-Lel n” 258/203, de 25 de Setembro), CConsideram-se dois tipos de ITUR: as ITUR pablicas e as ITUR privadas. “ITUR pilicas: Infra-estruturas de TelecomunicacBes em Urbanizagées e Loteamentas, utilizando as estruturas de tubagem ‘das redes de comunicacées electrénicas dentro do dominio publico, Estas redes de comunicages electrénicas seréo utiliza- {das, total ou parcialmente, para o forecimento de servigos de comunicagses electrénicas acessiveis a0 publico, a todos os ‘condéminos, dentro dos pressupostos destas regras técnicas. + ITUR privadas: Infra-estruturas de Telecomunicagdes em conjuntos de edifcios, utlizando as estruturas de tubagem e ‘ablagem das redes de comunicagdes electrénicas dentro de um dominio privado. As ITUR que integram as partes comuns {dos conjunto de ecificios sao detidas em compropriedade por todos os condéminos, cabendo & respectiva administracdo de ‘condominia a sua gestao e conservaco, em conformidade com a regime juridico da propriedade horizontal e como Decreto- Lei n” 123/209, de 21 de Maio, ‘As instalagfies terdo de ser efectuadas seguindo rigorosamente o projectado. Devem também respeltar todos os regulamen- 105 e disposigées camarérias relativos a execucdo das intervensdes na urbanizacdo, ‘As boas regras de execusio sto uma exigéncia para que a instalacio possa ser aceite e seja possivel dar garantias ao dono dda obra, e posteriormente & autarquia, no caso das urbanizacdes pilblicas, (Os materiais terGo de estar de acordo com a listagem apresentada no projecto, sé podendo ser substituides mediante just ficagSo escrita que ticard apensa & restante documentagSo da instala¢o. 4.1.1 CONDICOES DE ESTABELECIMENTO ‘As ITUR devem ser estabelecidas de forma a nio causar perturbagées a outras infra-estruturas existentes, ter os seus ‘elementos convenientemente identificados, faclitando a sua pesquisa e a repara¢io de avarias. No seu estabelecimento, as ITUR devem eliminar todos os perigos previsivels para pessoas e bens. 4.1.2 INACESSIBILIDADE DOS ELEMENTOS ‘Todos 0s elementos das ITUR devem ser apenas acessiveis a pessoas qualificadas, que Ihe permitam evitar os possiveis perigos que possam existr. Durante 2 execucdo, ampllacao, altera¢ao e exploracao das ITUR, deve ser salvaguardado o sigilo das comunicagées, A ligacdo das ITUR as redes pablicas de comunicagées s6 pode ser efectuada apés emisséo do tetmo de responsabilidade de execusao da instalacdo, nos termos don. 4, do artigo 43,", do Decreto-Lei n. 123/208, de 21 de Maio (com a redaccao dada pelo Decreto-Lei n.* 258/2009, de 25 de Setembro} 4.1.3 RESPEITO DE OUTROS DIREITOS Na execuso, ampliagéo, alterac3o e exploracdo das ITUR deve respeitar-se 0 patriménio cultural, estético e cientifico, em ‘especial quando tiverem valor histérico, ecolbgico, palsag{stico ou arquitecténico. As perturbagdes causadas aos diversos servigos de interesse piblico ou particular devem ser eliminadas.4.1.4 ACORDOS COM OUTRAS ENTIDADES ‘Sempre que a situasdo 0 justifique, podergo ser feitos acordos com outras entidades intervenientes no local do estabeleci- mento das ITUR, de forma a garantir a boa execucdo dos trabalhos e evitar os perigos que possam advir dos trabalhos em execucio. 4.2 REDE DE TUBAGEM ‘A rede de tubagem a estabelecer seré constituida pelos diversos elementos previstos, tendo como base as redes de cabos a instalar, no caso das ITUR privadas, ea prever, no caso das ITUR pblicas, devendo ser utilizados os passelos, como locais de preferéncia, para o seu estabelecimento. 0 tragado da rede serd condicionado pelas redes de cabos integrantes das ITUR e pelos elementos que Ihe dio funcionalida de, equipamentos activos e passivos, de reparticao, de proteccao, sistemas de antenas e interfaces de rede. ‘A execusBo das ITUR terd obrigatoriamente, como base, um projecto de execus80, que cumpra 0 detinido na legislago em vigor. 0 responsével pela sua execucdo deve apresentar, junto da entidade licenciadora, 0 respectivo termo de responsa- bilidade de execugio, aquando do licenciamento. Dever-se-4 evitar, sempre que possivel, a colocacio de infra-estruturas de telecomunicaces em locais com risco de exploséo, locals de estacionamento piblico ou privado, junto a paragens de autocarro, taxis, etc “Terdo de ser cumpridas todas as exigéncias legais e regulamentares em vigor, no inicio dos trabalhos, bem como a sua com patibilizag3o e coordenago com outras entidades, que desenvolvam obras de subsolo, que estejam ou venham 3 decorrer ‘em tempo considerado iti, ne local Devem ser aplicadas as boas regras de construco, boa utilizaco dos equipamentos e materiais, dando cumprimento as isposicdes regulamentares em vigor, nomeadamente as emanadas pelas enttidades intervenientes. ‘Se no decorrer das obras for necessério proceder a altereco do projecto, que implique alteracies da capacidade ou modi ficagio da estrutura e arquitectura da rede, deve ser apresentado aditamento, pelo projectista ou por um outro projectista, nomeade por si para 0 efeito e para o acto jd referido anteriormente, ‘Sempre que se pretenda executar trabalhos nas ITUR em servico, devem ser natificados previamente, todos 0s operadores cam redes instaladas na zona, ‘Ap6s conclusdo, as ITUR devem ser registadas num sistema de georteferenciaco, nomeadamente a posi¢3o e tracado ca rede de tudagem e cablagem, a anexar 8 documentago geral do projecto. Os donos de obra ou operadores (proprietérios das Infra-estruturas instaladas) devem identificar as suas infra-estruturas de forma clara, para que sejam contactados no caso de obras de intervencao na mesma CONDICOES TECNICAS DE EXECUGAO DOS TRABALHOS ‘A execucdo de trabalhos nas ITUR, envolve, na sua generalidade, as seguintes tarefas: + Formagies, + Implantagao/Piquetagem; + Escavario; + Assentamento da tubagem; + Instalaco e/ou construgo de cémaras de visita; + Instalaco de armérios, nichos ou outros elementos das ITUR, “+ Aterro, compactacao e repavimentacao; + Execusdio das redes de cabos, no caso das ITUR privadas; + Ensaios e relatérios ‘+ Telas finais e elementos cadastral.FORMACOES. Tubos com envolvimento em areia/pé de pedra (0 fundo da trinchelra deve ser coberto com uma camada de arela, ou p6 de pedra batido, com um minimo de Sem. No caso de Solos rachosos, essa espessura deve ser aumentada para 10cm, Entre cada camada de tubos deve ficar uma camada de ateia ou pé de pedra regada, com um minimo de 3cm de espessura. No final da formasio deve ser colocada uma camada de arela ou pé de pedra, regada e batida, com 15cm de espessura ‘Tubos com envolvimento em betao (0 fundo da trinchelra deve ser regularizado com uma camada de areia ou saibro batido, com 2cm de espessura, (Os tubos devem ser assentes em betdo (20/25 devidamente vibrado, ficando com um envolvimento de pelo menos Zcm. Deve ser utllzada cofragem lateral. C aterro s6 deve ser efectuado apés secagem do betéo. Em ambos os casos, envolvimento em areia au em betio, oaterra deve ser efectuado por camadas com cerca de 25cm de altura, regadas e batidas. (0s tubos da infra-estrutura devem ser sinalizados por meio de uma fita de sinalizago de cor verde, 25cm acima do bloco da formacso. FIGURA 31 Jesenho esquemético de corte de uma vala técnica Rede de sinalizagso F _ ECO ECKOY badINSTALACAO FIGURA 37: Desenhos esquematicos de blocos de tubagem no interior de uma vala técnica BLODE TUERGEM/EMVOLEMTOEH ARENPODEFEORA LOCO TURAGEM CELINE BETO 1 soo $004 A . ' : 7 , a : a ‘ A 8 h I ™ Noy ‘ g : ; g t | i8 5 ‘ 2048 3008 eS mea mre 3 204 Sep wt (0 envoivimento da tubagem deve ser feito em beto nos seguintes casos: + Locais onde cargas circulantes se manifestem com grande intensidade: ‘+ Terreno circundante sujeito a esforcos elevados, tendo como proximidade, por exemplo, muros de suporte de estradas; ‘+ Terreno circundante situado em zona fragilizada pelas aguas, como, por exemplo, locais préximos de valetas e bermas de ‘estradas, Nas situacéies em que a rede de tubagem for estabelecida na berma de estradas de grande tréfego, deve ser localizada a uma distancia superior a 1m do traco limitador da faixa de rodagem ou além dos sistemas de proteccao. IMPLANTACAO/PIQUETAGEM ‘Ap6s a preparacso do terreno deve ser feita a implantaco da rede, de acordo com o projecto. escavACho Os trabalhos de escavacao devem ser precedidos de todos os procedimentos de seguranca, dando cumprimento ao res- pectivo plano. ‘A abertura da vala que vai albergar a rede de tubagem e/ou outros elementos da rede, deve ser executada tendo em conta o respectivo projecto e de acordo com todas as regras da seguranca e da construcéo, constantes da legisla¢ao em vigor. © posicionamento da tubagem deve ser feito através de elementos adequados e indicados pelos fabricantes, garantindo assim uma boa execucdo e funcionalidade da rede a estabelecer. Aeexisténcia de obstéculos ou de outras infra-estruturas, que condicionem o estabelecimento da rede, poderd obrigar 20 ‘seu desvio, ou aprofundamento e passagem pela parte inferior dos mesmos. Nunca 0 seu estabelecimento poderd ser feito ‘acima da cota minima definida neste Manual De forma garantira integridade de outras infra-estruturas existentes no local, devem ser tomadas todas as medidas consideradas nnecessérias, sendo estas da responsabilidade da entidade executora da obra, assumindo qualquer dano que venta a ocorrer.‘Todos os materiats resultantes da escavarao das valas e dos outros elementos da rede, que venham a ser utlizados para o ‘seu aterro, devem ficar acondicionados ao longo das valas, a uma distancia estipulada na legisiacao em vigor. Os materiais sobrantes devem ser removicos para local previamente definido. [ASSENTAMENTO DA TUBAGEM ‘A tubagem e materiais a instalar est8o indicados no respectivo projecto, devendo este ser escrupulosamente executado, ‘Avvala que vai albergar a tubagem deve ter o seu leito previamente regularizado com a utiizagao de pé de pedra, saibro ou terra cirandada, com pelo menos Scm de espessura. (0s tubos a instalar sero envolvidos também em pé de pedra, de acordo com 0 indicado na figura seguint FIGURA 38: Fotografia de uma vala técnica com a interliga¢o de tubagem numa cémara de visita ‘Sempre que seja necessério efectuar a unio entre tubos, esta deve ser executada através de dispositivos de abocardamen- ‘to macho-fémea e utilizadas colas adequadas, garantindo assim uma unigo perfeita e uma boa estanquicidade da tubagem aestabelecer. ‘A tubagem deve ser posicionada com auxilio de pentes de guia ou espacadeiras adequadas, de forma garantir uma boa ‘execugio do trabalho. ‘A tubagem vazia deve ser devidamente tamponada ATERRO, COMPACTACAO € PAVIMENTACAQ ‘Todos os produtos resultantes da escavacao dos solos poderdo ser repostos, desde que devidamente citandados e com garantia de uma boa compactardo; caso contrario, devem ser removides e substituidos por pé de pedra ou saibro. Qualquer tipo de trabalhos a executar na via piblica carece de autorizacao das entidades competentes.INSTALACAO ‘TUBOS PEAD ‘Todos os tubos da rede, apés a instalaco, devem ser cobertos de pé de pedra ou saibro, com uma camada de 15cm de espessura. ( aterro da vala que alberga 0s tubos da rede deve ser executado em camadas de 1Scm de espessura, regadas e compacta- {das mecanicamente, ou par outra tipo de pracesso adequada, TRITUBO (© tritubo deve ficar acima dos outros tubos, usando, para seu leito, uma camada de pé de pedra ou saibro, com Sem de espes- ‘sura, devidamente compactado. 0 seu alinhamento deve ser ecto e sem emendas ou unies. ‘Seré coberto, por camada de pé de pedra ou saibro, com 15cm de espessura, regado e batido, UGACAO DE TUBOS PARA ENTRADA DE EDIFICIO € OUTROS EQUIPAMENTOS De mode a garantir um bom funcionamento da ligasao a rede, deve eliminar-se a possiblidade de infiltragdo de dgua nos eaificos. Para tal, a entrada dos tubos nos edificios deve ser sempre feita de forma ascendente e com inclina¢o igual ou superior a 10%. Todos os tubos néo utlizados deve estar devidamente tamponados com dispositivos adequados e indicados pelo fabricante, REPOSICAO DE PAVIMENTOS ‘Toda a reposigo de pavimento e enchimento das tampas das CV, deve respeitar a estrutura do é existente no local, devendo (0s trabalhos executados ter em observancia as boas regras da técnica, da seguranca, normas de execucao e toda a regula- mentacdo em vigor.4.2.1 ESQUEMAS DE AGRUPAMENTO DE TUBAGEM (Os quadros seguintes apresentam os agrupamentos, ou formagées, possivels de se constituir na instalagio de uma infra-estrutura ITUR, ‘TABELA 17: Esquema de agrupamento de tubagem com envolvimento em po de pedra ou arela FORMACOES COM ENVOLVIMENTO EM PO Datos=1 10mm Danx=90mm DEPEDRA OU AREIAE UM TRITUBO Bloco de tubagem Bloco de tubagem Bloco de tubagem Tipo Formasao N° de Tubos H [m] Lim] Him] Lim) Him) Lim) 2 see | 2s17 0380 0350-360» 03103200280 Fn 2+1T 0310 ©0560-0290 asz0. 02500 B gp |as1t 0380 0490» 0360 gDS0az0 010 ‘4 gg | 4:17 0520 0350 © o#e0- 0310 oon z80 Fan eee 4e1T 0,380 0,630 0,360 0550 0,320 0,390 0000 6 cco | 6+1T 0520 © o4s0 400304000310 888, fe e-1T 0520 0630 ago 0550 0000380 ‘9 S+1T 0660 0490 = aon) oaao ato fo 98030] 10+1T 0520 ©0770 ©4670 ©4000 S888 fe leeoc0o] 12+17 0520 «oso a7g0 © 400 ss0 S8e0e9‘TABELA 18: Esquema de agrupamento de tubagem com envolvimento em betao FORMACOES COM ENVOLVIMENTO EM Dasas=11 0mm BETAO EUM TRITUBO Bloco de tubagem Tipo Formac N'deTubos Him] Lim Fa So | 2t1T ote 0.280 Fen. 2+1T 0450 0.480 cy S33 | 317 — ozi0 0410 Fa go | 4+1T 340 0.280 88 Fan coe | geit 0210 040 9000 Fo ooo | 6e1T 0340 0410 808 Fa good | s+1T 340 0540 8886 Fo s+1T 9470 0410 F10 90000] 10+1T — 9340 0570 80000, Fiz looo000| 12+1T 340 0.800 (680089) H- Pé iret U-Lague Deoxc=90mm. Bloco de tubagem Him) Lm) 0180 0240 0130 440 0190 0350 0.300 oz40 0180 460 0.300 0350 0.300 0460 oai0 0350 0.300 0570 0.300 680 INSTALACAO Dao=50mm Bloco de tubagem Him) tm 0.150 0.220 0030 0.360 0150 0.230 0220 0220 0150 0.300 0220 0.230 0220 0.300 0230 0.230 0220 0.370 0220 0.4404.2.2 CAMARAS DE VISITA Na instalagdo das cémaras devem seguir-se as boas regras da arte, as estabelecidas no projecto e os prazos para tapamento carga estabelecidos no regulamento de Estruturas de Beto Armado Pré-estorcado. ‘As cmaras poderdo ser pré-fabricadas ou construfdas no local, estanques, executadas de acordo com o plano de pormenor. ‘As tampas das camaras de visita devem estar perfeitamente niveladas com o pavimento, Para tal, caso haja necessidade, poderd ser acrescentada a chaminé, utiizando-se para 0 efeito um anel cilindrico pré-fabricado. AS cdmaras em que nao cexista chaminé, devem ser ampliadas ou reduzidas, mas sem ultrapassar as dimensées minimas estabelecidas, pare efectuar © referido nivelamento, Nas cémaras de visita devem ser colocados degraus que faciitem 0 acesso ao seu interior, devendo, igualmente, ser insta- ladas ncoras, barras de suporte e outras previstas no projecto. Onimero de degraus depende da altura e do tipo de camara a considerar. Deve considerar-se uma distancia maxima de 20cm entre degraus. ‘Tendo em vista a methoria da estanquicidade das cmaras de visita, recomenda-se que na ligaco dos tubos as paredes de betdo seja usada fita expansivel com a humidade, envolvendo os tubos na espessura das paredes. ‘As cmaras de visita a construir devem ser rebocadas com argamassa de cimento e areia ao traco de 1:3, com cerca de 2em de espessura, devendo ser alisado & colher. Deve ser incorparado um isolante de humidade no rebaco, A laje de fundo e paredes devem ser em betio armada; a laje de tecto ser, igualmente, em beto armado, dimensionada em fungdo do tréfego circulante na via onde se situa, utilizando como minimo, em ambos os casos, betio da classe (20/25. No interior das CV, deve ser gravado 0 seu tipo e respectivo numero identificativo, de acordo com o projecto, bem como aplicados os respectivos acessérios (degraus, éncoras, poleias/suportes plastificados), negativos adequados a instalago dda tubagem e preparadas para assentamento do aro; o fundo da cémare de visita seré executado com pendente para o seu centro, onde seré executada uma concha com 20cm de didmetro e 20cm de profundidade, de forma a permitir o escoamento {de aguas no fundo das camaras, ja referido anteriormente, Aligasio da rede de tubagem as cdmaras deve ser felta através de adocamento das paredes, de forma a ellminar arestas que possam danificar a bainha dos cabos. ‘Todos os tubos devem ser dotados de guias de material adequado, que permita 0 reboque dos cabos,ficando tamponados no interior das cSmaras de visita. ‘Osaros e tampas das CV devem cumprir as normas em vigor e ser definidas em fun¢0 do local de instalacdo, devendo ser da classe B125, se instaladas em passelos, eda classe D400, se instaladas na faixa de rodagem. Dever, ainda, ser identificadas coma palavta “Telecomunicagées" devidamente gravada. [As Camaras de Visita esto interigadas entre si por um minimo de 3 tubos tipo PEADA40, destinados a rede de pares de ‘cobre, & rede de cabos coaxials e & reserva, e um tritubo PEADB40, que poderé albergar as duas redes de fibra optica em ‘cada furo, ficando com um de reserva, ‘A ligacdo, entre as CV e os elementos da rede, deve ser feita com um minimo de 2 tubos PEADB40, no caso da interligaco ‘com um edificio com um fogo. igaséo & Terra - as cémaras do tipo CVC, CUR, CVI, CVL, e CVT poderio ser dotadas de placas de terra a 20cm do topo {chumbadouro ou bucha de expansio aplicado na parede da cimara com parafuso de Scm 2 10cm de comprimento e tem a 13cm de diametro, com a respectiva porca no caso do chumbadouro). 4.2.3 NUMERACAO DE CAMARAS DE VISITA (ROTULACAO) (0s elementos constitutivos da rede de tubagem devem ser numerados, sequencialmente por cada tipo: cSmara, tampa, troco de tubagem, armério ou pedestal, de Sul para Norte e de Oeste para Este, sequencialmente ao longo de cada directriz, com aiindicacao P, para principal, e D, para distribuicao. ‘As directrizes das Redes de Distribuigio sero consideradas sequencialmente a partir das cémaras da Rede Principal de ‘numeracdo balxa, até 3s de numeracao mais elevada. ‘As cAmaras devem ter o1n* gravado no reboco e pintado com tinta preta indelével & entrada, no lado oposto & da colocaco dos degraus. Em expanses para novas urbanizacées, a rede de tubagem a ser projectada terd que ser interligada a rede principal de ‘tubagem existente. Aqui, caso surja um projecto de uma nova urbanizacdo, deve possulr nova numeracdo.INSTALACAO FIGURA 39: Diagrama topolégico a evidenciar a numerago das caixas de visita > OPERADOR 4.2.4 INSTALACAO DE PEDESTAIS, ARMARIOS, NICHOS OU OUTROS ELEMENTOS DAITUR (0s pedestais dever ser construidos de acordo com o estabelecido no projecto, devendo os tubos ser devidamente tamponadios. {As ligagbes de terra ea ligardo a rede eléctrica devem ficar asseguradas, quando tal for previsto no projecto. A instalagio destes elementos de rede deve ser felta usando como base um macico adequado, que pode ser pré-fabricado ‘u construido no local de implanta¢o, em betéo da classe (20/25, 4.2.5 CABLAGEM A INSTALAR NAS ITUR PRIVADAS Devem ser instaladas as Redes de Cabos previstas no projecto, por técnicos devidamente habilitados para o efeito, nos ‘termos do Decreto-Lei n” 123/209, de 21 de Maio.
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