Apostila Ling Port
Apostila Ling Port
Apostila Ling Port
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LÍNGUA PORTUGUESA
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Bruna Pereira
Elma Carolina
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Kely Araújo
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2020/01
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2
LÍNGUA PORTUGUESA
“Os que escrevem com clareza têm leitores, os que escrevem de maneira
obscura têm comentaristas." (Albert Camus)
"Eu acho que toda boa escrita é uma luta. Escrever do modo que você sente que
pode tem que ser uma luta, quase por definição, porque você pode sempre
melhorar." (Jane Asher)
“Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente ... e
não a gente a ele!” (Mário Quintana)
“O homem que não lê bons livros não tem nenhuma vantagem sobre o homem
que não sabe ler.” (Mark Twain)
3
PLANO DE DISCIPLINA
CURSO: TODOS Ano: 2020/01
Base Tecnológica:
Fatores da textualidade. Coesão e coerência textual. Parágrafo. Qualidades e defeitos
de um texto. Linguagem formal e acadêmica. Argumentação, descrição. Normas da
ABNT. Produção de texto acadêmico. Questões étnico-raciais.
Habilidades:
Proporcionar o reforço das habilidades fundamentais da escrita da Língua Portuguesa.
Competências:
Despertar o aluno para a importância da leitura e produção textual.
Saber argumentar com eficácia na defesa de suas ideias.
Produzir textos.
Conteúdo Programático:
Unidade 01
1.1 Passos para produção textual
1.2 Qualidades de um texto.
1.3 Coerência. Coesão. Recursos de coesão.
Unidade 02
2.1 Argumentação.
2.2 Tipologia textual.
2.3 Resumo, Argumentação, descrição.
2.4 Direitos Humanos.
Unidade 03
4.1Linguagem formal e acadêmica.
4.2 ABNT, Resenha, Resumo Expandido, Esquema.
4.3 Produção textual.
4
Metodologia:
Aulas expositivas. Aulas dialogadas. Pesquisa (Internet, livros, revistas, jornais).
Dinâmicas. Debates.
Recursos:
Apostila. Internet. Livros. Revistas. Quadro branco. Música/clip. Vídeo.
Avaliação:
Avaliação escrita individual (N1 – de 0 a 10)
Trabalho em grupo, seminário, participação e exercício em sala de aula, debates.
Produção Textual.( N2 - 0 a 10)
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática metódica da Língua Portuguesa. São
Paulo: Saraiva, 1999.
ANDRADE, Maria Margarida de & HENRIQUE, Antônio. Língua Portuguesa: noções
básicas para cursos superiores. Petrópolis: Vozes, 1992.
GOLD, Miriam. Redação Empresarial. São Paulo: Makron Books, 1999.
Bibliografia Complementar
CHALHUB, Samira. Funções da linguagem. 11. ed. São Paulo: Ática, 2002.
CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. 10. ed. São Paulo: Scipione,1999.
CUNHA, C. e Cintra, L. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
Sites interessantes:
www.conjuga-me.net
www.dicionariopriberam.pt
www.ortografa.com.br
cursodeportugues.blogaruim.net
www.institutocarlosandre.com.br
www.academia.org.br (site da VOLP).
5
AULA 2
Estrutura do Parágrafo
Evite escrever parágrafos muito longos, pois tendem a ser tomados como
maçantes. O cuidado com os parágrafos deve ser preocupação permanente de
quem escreve. Um parágrafo longo demais pode ser sinônimo de um acúmulo ou
confusão de ideias. Já um parágrafo muito curto pode ser indício de sonegação
dessas mesmas ideias. O ideal é que eles sejam equilibrados - nem longos, nem
curtos - e que possam expressar a ideia de uma forma lógica e competente.
Quantos parágrafos deve ter um texto? Cada situação de escrita vai estabelecer o
limite da escrita. O ideal é que, para um texto de 30 linhas, haja ao menos 4
parágrafos: um para introdução, dois para o desenvolvimento e um para a
conclusão. Entretanto, essa não é uma fórmula exata.
8
AULA 03
Qualidades de um texto
acerca afim
= = semelhante
sobre, respeito a fim de = finalidade,
afim = semelhante
em vez de = em lugar de ao invés de = ao contrário de
em vez de = em lugar de
xeque
xeque = jogada
= jogada do xadrez
do xadrez cheque = ordem de pagamento
diferir = adiar
diferir =segregar.
discriminar= adiar deferir = conhecer
desapercebido = desprevenido
discriminar=
iminente = prestes segregar.
a acontecer descriminar = retirar o crime
infringir = violar, desrespeitar
desapercebido
retificar = desprevenido
= mudar, corrigir despercebido = desatento
suster = sustentar
iminente
tráfico = prestes
= comércio ilegal a acontecer eminente= nobre, excelente
vultoso = volumoso
infringir = violar, desrespeitar infligir= aplicar pena ou castigo
1. Qualidades de um texto
1.1 Clareza
1.2 Concisão
1.4 Elegância
a letra legível,
sem borrões e,
rasuras.
10
1.5 Grafia
Caso surja dúvida sobre como escrever uma palavra, deve-se substituí-la
por outra cuja grafia seja conhecida. A língua portuguesa é muito rica em
sinônimos.
AULA 04
Assim, quando interagimos com outras pessoas por meio da linguagem, seja
a linguagem oral, seja a linguagem escrita, produzimos certos tipos de texto, que,
com poucas variações, se repetem no conteúdo, no tipo de linguagem e na
estrutura. Constituindo os chamados gêneros textuais ou discursivos, esses
gêneros foram historicamente criados pelo ser humano a fim de atender a
determinadas necessidades de interação verbal. Por isso, de acordo com o
momento histórico, pode nascer um gênero novo, podem desaparecer gêneros de
pouco uso ou, ainda, um gênero pode sofrer mudanças até transformar-se em um
novo gênero.
12
1. DISSERTAÇÃO
O texto dissertativo tem uma forma mais ou menos rígida, que compreende
em três partes: Introdução (ou tese), desenvolvimento (ou argumentação) e
conclusão (ou retomada da tese). Veja como exemplo de dissertação o texto
transcrito a seguir.
Observe que:
Introdução: O 1º parágrafo apresenta a introdução. Há duas informações, e a
tese enunciada em forma de pergunta.
Desenvolvimento; O 2º, 3º e o 4º parágrafo fazem parte do desenvolvimento,
em que o autor defende sua tese, comparando a tráfico com a lenda grega da
Hidra, de Lerna.
Conclusão: No último parágrafo, conclui-se o texto, confirmando o que foi
expresso na tese.
ATIVIDADE
__________________________________________________________________
________________________________________________________________
DESENVOLVIMENTO:
1º argumento – O sanduíche é consumido como refeição rápida.
2º argumento – Não há balanceamento adequado nos pratos que são
tradicionalmente consumidos.
3º argumento – a maioria da população tem baixo poder aquisitivo.
CONCLUSÃO – A má alimentação no Brasil, portanto, é um problema de
causa tanto culturais como políticas.
DESENVOLVIMENTO:
CONCLUSÃO:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
________________________________________________________________
DESENVOLVIMENTO:
1º argumento -
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
2º argumento –
__________________________________________________________________
____________________________________________________________
3º argumento –
__________________________________________________________________
________________________________________________________________
Discurso de base
Um texto não é indivisível, pode ser decomposto por partes. Para uma
didática da composição, é muito útil identificar as diversas formas de discurso que
constituem um texto. A retórica, entendida como a ciência do dizer bem com o
objetivo de persuadir o ouvinte ou o leitor, preocupou-se em analisar as partes que
devem constituir um discurso para que ele já seja eficaz, identificando
particularmente a presença de alguns tipos de discurso que coexistem em um
texto persuasivo. São eles:
“Era alto, magro, vestido todo de preto com o pescoço entalado num colarinho
direito. O rosto aguçado no queixo ia-se alargando até a calva, vasta e polida, um
pouco amolgada no alto”.
Verbos De Ligação
Comparação
Atemporal
NARRAÇÃO Contar Ações
Relatar Sequência lógica Fato
De ações,
personagem,
tempo, espaço,
Verbos
Progressão Temporal
DISSERTAÇÃO Expor Ideias ARGUMENTO
Explicar Opiniões
Argumentar, Argumentos
convencer
DISSERTAR ou ARGUMENTAR?
Texto 1- O homem é a mais elevada das criaturas. A mulher é o mais sublime dos ideais. Deus
fez para o homem um trono; para a mulher um altar. O trono exalta: o altar santifica. O homem é
o cérebro; a mulher, coração. O cérebro produz a luz; o coração, amor. A luz fecunda; o amor
ressuscita. O homem é o gênio: a mulher, anjo. O gênio é imensurável; o anjo, indefinível. A
aspiração do homem é a suprema glória; A aspiração da mulher, a virtude extrema. A glória
traduz grandeza: a virtude traduz divindade. O homem tem a supremacia: a mulher, a preferência.
A supremacia representa a força; a preferência, o direito. O homem é forte pela razão; a mulher é
invencível pela lágrima. A razão convence; a lágrima comove. O homem é capaz de todos os
heroísmos; a mulher de todos os martírios. O heroísmo enobrece; o martírio sublima. O homem é
o código; a mulher, o Evangelho. O código corrige; o Evangelho aperfeiçoa. O homem é um
templo; a mulher, um sacrário. Ante o templo nos descobrimos; ante o sacrário, ajoelhamo-nos. O
homem pensa; a mulher sonha. Pensar é ter cérebro; sonhar é ter na fonte uma auréola. O
homem é um oceano; a mulher, um lago. O oceano tem a pérola que o embeleza; o lago tem a
poesia que o deslumbra. O homem é a águia que voa; a mulher, o rouxinol que canta. Voar é
dominar o espaço; cantar é conquistar a alma. O homem tem um fanal: a consciência; a mulher
tem uma estrela a esperança. O fanal guia, a esperança salva. Enfim, o homem está colocado
onde termina a terra; a mulher, onde começa o céu!..
(Vitor Hugo. O homem e a mulher)
Texto 02
"Ao lado do meu prédio construíram um enorme edifício de apartamentos. Onde antes eram cinco
românticas casinhas geminadas, hoje instalaram-se mais de 20 andares. Da minha sala vejo a
varandas (estilo mediterrâneo) do novo monstro. Devem distar uns 30 metros, não mais.
E foi numa dessas varandas que o fato se deu."
(Mário Prata. 100 Crônicas. São Paulo, Cartaz Editorial, 1997).
Texto 03
Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa, independente e cheia de autoestima que,
enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo
com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã. Então, a rã pulou para o seu colo e disse:
- Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas, uma bruxa má lançou-me um encanto e eu
transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo
príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco
e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes
para sempre…
… E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso
molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava: – Eu, hein?… nem morta!
Conto de fadas para Mulheres Modernas (Luís Fernando Veríssimo)
23
Marque a opção correta. Qual o dito popular que define melhor a ideia central do
conto de Luís Fernando Veríssimo?
AULA 05
COERÊNCIA
PADRÕES DE TEXTUALIDADES
Ortoepia: trata da pronúncia adequada dos fonemas das palavras, de acordo com o
padrão culto da língua.
Coesão – é constituída basicamente por elementos que interligam as partes do texto e está
representada por elementos aditivos, tais como conjunção, advérbio, pelas elipses e / ou
substituições, pela pontuação e outros.
24
Coerência – estabelece a relação entre os conceitos, é responsável pela lógica interna do texto.
Os elementos da coerência podem não estar explícitos no texto, mas é ela que permite ao leitor
acrescentar os seus conhecimentos, na forma de inferenciamento.
Aceitabilidade – este elemento leva em consideração o leitor, o interesse que o texto poderá lhe
despertar, considera que um texto desinteressante gera indisposição por parte do leitor.
Bebida é água
Comida é pasto.
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida.
A gente quer comida, diversão e arte.
A gente não quer só comida.
A gente quer saída para qualquer parte.
A gente não quer só comida.
A gente quer bebida, diversão, balé.
A gente não quer só comida.
A gente quer a vida como a gente quer!
Concordo com quem anseia pela erradicação da fome no mundo, mas se isso ocorresse
no Brasil já estaria bom, para começar. Do meu cômodo posto de observadora, e do duro posto
de cidadã com uma vida cotidiana onerada por altíssimos impostos, contas a pagar e coerências
a preservar, quero expandir esse conceito de fome.
Tipos de coerência
Coerência argumentativa
Coerência Narrativa
Certamente você já deve ter assistido a um julgamento (pelo menos em filmes). Nele,
juízes, promotores e advogados tentam estabelecer a verdade dos fatos, procurando descobrir
incoerências no depoimento de acusados e testemunhas. Se uma testemunha afirmar que, na
noite do crime ocorrido numa rua escura da cidade, estava a duzentos metros de distância do fato
e que viu claramente que o assassino tinha olhos azuis e bigodes e que atirou com uma arma de
cabo marrom, seu depoimento não deverá ser considerado devido à falta de coerência narrativa,
ou seja, naquelas circunstâncias ele não poderia ter visto o que viu.
Coerência descritiva
Imagine que em um dia começa-se a gravar uma cena em que um personagem vai ao
banco pedir um empréstimo ao gerente e que a continuidade da gravação dessa cena venha a
27
ocorrer no dia seguinte. Se, na primeira gravação, o personagem entra no banco vestindo uma
camisa azul, no dia seguinte ele deverá estar vestindo a mesma camisa azul.
Atividades
LEIA O TEXTO:
2 - Os textos abaixo apresentam algum tipo de incoerência. Sua tarefa será indicar se é
uma incoerência argumentativa, descritiva ou narrativa.
a. Naquela manhã Paulo ligou para um amigo, cumprimentando-o, leu no jornal que seu amigo
havia entrado na faculdade e acordou bem cedo.
( ) argumentativa ( ) descritiva ( ) narrativa
b. A reunião para o acerto da venda das ações ocorreu num jantar, em um elegante e caro
restaurante, que era o preferido dos altos executivos de empresas do ramo de telecomunicações.
Enquanto os empresários, em voz baixa, selavam o acordo, um grupo musical contava música
sertaneja e pagode. Na mesa ao lado, crianças comemoravam o aniversário, deliciando-se com
os hambúrgueres servidos e as batatas fritas, sobre as quais colocavam bastante catchup.
( ) argumentativa ( ) descritiva ( ) narrativa
d. Machado de Assis é, sem dúvida, um dos maiores escritores brasileiros, pois sua obra não só
enfoca a vida urbana do Rio de Janeiro como também tem por cenário outras regiões do país. É o
que se pode observar em seus romances regionais. ( ) argumentativa ( ) descritiva
( ) narrativa
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29
COESÃO
[Digite uma citação do documento ou o resumo de um ponto interessante. Você pode posicionar a caixa de
texto em qualquer lugar do documento. Use a guia Ferramentas de Desenho para alterar a formatação da
caixa de texto de citação.
COESÃO
Significa "amarrar" as
Ideias.
Elementos de coesão:
Elementos coesivos:
Por exemplo:
Por exemplo:
Por exemplo:
Por exemplo:
Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.
5) Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela
contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.
Por exemplo:
b. Nem sempre é fácil identificar a violência. Uma cirurgia não constitui violência, visa
o bem do paciente, é feita com o consentimento do doente. Será violência a
operação realizada sem necessidade ou o paciente usado como cobais de
experimento científico sem a devia autorização.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São
Paulo, Moderna, 1992. P. 171)
(mas certamente, se, se, primeiro porque, depois porque, por exemplo)
II. Utilize conectivos que explicitem a relação entre os períodos, se precisar faça
adaptações:
a. Era um homem de frases curtas. _______ A boca desse homem só se abria para dizer coisas
importantes. _______ninguém queria falar dessas coisas.
A crise de água
7- O autor repetiu palavras? Em caso afirmativo, responda qual a intenção desta repetição?
34
AULA 07
RESUMO
AULA 08
O PODER DA ARGUMENTAÇÃO
ATIVIDADE
Três jovens de 19 anos de idade, moradores de rua, foram presos em flagrante, nesta quarta-feira, por terem
ateado fogo em um jovem de 17 anos, guardador de carros. O motivo, segundo a 14ªDP foi uma “briga por ponto”.
Um motorista deu “um trocado” ao menor, o que irritou os três moradores de rua, que também guardavam carros no
local. O menor foi levado ao Hospital das Clínicas (HC) por PMs que passavam pelo local. Segundo o HC, ele teve
queimaduras leves no ombro esquerdo, foi medicado e, em seguida, liberado. O indiciados podem pegar de 12 a 30
anos de prisão, se ficar comprovado que a intenção era matar o menor. Caso contrário, conforme a 14ª DP, os três
poderão pegar de uma a três anos de cadeia. Disponível em “http//www.1folha.uol.com.br/acesso em:28 jul 2013
(adaptado)”.
A partir da situação narrada, elabore um texto dissertativo sobre violência urbana, apresentando:
a) Análise de duas causas do tipo de violência descrita no texto.
c) Apresente proposta de intervenção para mudar a posição social dos personagens da situação descrita.
PRODUÇÃO DE TEXTO
QUESTÃO DISCURSIVA – ENADE 2014
Tendo em vista o texto e o quadro de mobilidade urbana apresentados, redija um texto dissertativo,
contemplando os seguintes aspectos:
a) Consequências, para o desenvolvimento sustentável, do uso mais frequente do transporte motorizado;
b) Duas ações de intervenção que contribuam para a consolidação de política pública de incremento ao uso
da bicicleta na cidade mencionada, assegurando-se o desenvolvimento sustentável.
Critérios de avaliação
I- Norma Culta.
II- Compreensão da proposta de redação
III- Seleção/organização do argumento, interpretar informações fatos, opiniões e
argumentos de defesa de um ponto de vista.
IV- Demonstrar conhecimento de mecanismos linguísticos necessários à construção
da argumentação.
V- (geralmente utilizado no ENEM) Elaborar proposta de intervenção para o
problema abordado respeitando os direitos humanos.
38
AULA 08
Revisão para N1
QUESTÃO 5
Relacione esses gráficos às seguintes informações: O Ministério da Cultura divulgou, em 2008, que
o Brasil não só produz mais da metade dos livros do continente americano, como também tem parque
gráfico atualizado, excelente nível de produção editorial e grande quantidade de papel. Estima-se que
40
73% dos livros do país estejam nas mãos de 16% da população. Para melhorar essa situação, é
necessário que o Brasil adote políticas públicas capazes de conduzir o país à formação de uma
sociedade leitora.
Qual das seguintes ações NÃO contribui para a formação de uma sociedade leitora?
A) Desaceleração da distribuição de livros didáticos para os estudantes das escolas públicas, pelo MEC,
porque isso enriquece editoras e livreiros.
B) Exigência de acervo mínimo de livros, impressos e eletrônicos, com gêneros diversificados, para as
bibliotecas escolares e comunitárias.
C) Programas de formação continuada de professores, capacitando-os para criar um vínculo significativo
entre o estudante e o texto.
D) Programas, de iniciativa pública e privada, garantindo que os livros migrem das estantes para as mãos
dos leitores.
E) Uso da literatura como estratégia de motivação dos estudantes, contribuindo para uma leitura mais
prazerosa.
QUESTÃO 06
O tema que domina os fragmentos poéticos a seguir é o mar. Identifique, entre eles, aquele que mais se aproxima do
quadro de Pancetti.
(SECCHIN, Antônio Carlos. A ilha. Todos os ventos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. p. 148.
AULA 10
AULA 11
Normas da ABNT
A partir desta aula produziremos exercícios visando formar as notas de AD2 e N2 para o
RESUMO EXPANDIDO. Esse trabalho será substitutivo da Avaliação N2, deverá ser em
grupo, porém para o aluno obter nota, ele precisará estar presente em todas as aulas e
realizar as atividades propostas.
AD 2 ORIENTAÇÕES/VISTOS
10
N2: em cada falta o aluno será penalizado em menos 0,5 na nota do trabalho.
1 Capa
2 Folha de rosto
3 Sumário
4 Introdução
5 Desenvolvimento
6 Considerações finais
7 Referências
8 O desenvolvimento pode ser dividido em capítulos ou seções, conforme o
caso.
Pode-se acrescentar páginas opcionais como epígrafes, agradecimentos e
anexos ou glossários.
Evitar ilustrações na capa ou letras coloridas e com efeitos artísticos
Os resumos são dispensados nesse tipo de trabalho.
Figuras, tabelas ou gráficos devem ser inseridos no desenvolvimento de
acordo DE
ESPECIFICAÇÕES comFONTES,
as análises, discussões ou E
ESPAÇAMENTO exposição do conteúdo.
NUMERAÇÃO:
Sendo melhor espaços duplos entre títulos, subtítulos e seções do texto. Nas citações
longas, notas de rodapé, no resumo, entre os dados do cabeçalho e nas referências
bibliográficas, manter o espaço simples entrelinhas.
A paginação deve ser contada a partir da folha de rosto, sendo as folhas “numeradas”
somente a partir da segunda página do texto (já na Introdução), no canto superior direito, a 2 cm
da borda do papel, com algarismos arábicos.
Os títulos de capítulos devem ser numerados e alinhados à esquerda, em caixa alta, fonte 14 e
em negrito. Os subtítulos (1.1) devem ser grafados em fonte 12, caixa baixa e em negrito. Se
houver mais um subtítulo (1.1.1), deve constar em caixa baixa, em itálico, segundo a NBR 6024.
Itens menores podem seguir a sequência de letras a), b), c), ...). Toda palavra em língua
estrangeira deve ser identificada em ITÁLICO.
Para iniciar a frase com parágrafo, utilizar 2 cm após a margem esquerda; em caso de
citações longas, o recuo é de 4 cm e o espaço entrelinhas é simples;
O Relatório Técnico deverá ter até 8 páginas de extensão.
Elementos pós-textuais
Agradecimentos (opcionais)
Anexos (opcionais)
Observações:
O alinhamento das referências bibliográficas se faz pela margem esquerda (sem recuo) com
um espaço entre uma referência e outra.
Na impossibilidade de identificar o autor (obra sem autoria declarada), faz-se a entrada pelo
título da obra. Não se usa o termo anônimo para substituir o autor desconhecido
Destaca-se que o número total de páginas, ao final da referência de uma obra, pode ser uma
informação complementar. Ela se tornará essencial quando, em uma obra, o aluno pesquisador
utilizar apenas parte do material (um capítulo, um item, um subitem).
ASTI, Vera, Armando. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1976.
Quando a obra tiver mais de três autores, basta colocar o nome do primeiro autor e utilizar o
termo em latim et al., que significa “e outros”. Se a obra for organizada por vários autores é
necessário colocar (org) – organizador.
Temos casos em que autoria é de responsabilidade de uma instituição. Para tanto, segue-
se a norma geral de referência creditando à entidade a autoria da obra.
45
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de. A Metodologia científica. 2. ed. rev. e aum. São Paulo:
Atlas, 1991.
Mais de três autores: indica-se o primeiro e acrescenta-se a expressão latina et al. (e outros).
Exemplo:
DUBOIS, J. et al. Retórica geral. Tradução Carlos Felipe Moisés, Duílio Moisés. São Paulo:
Cultrix; Edusp, 1974.
Exemplo:
JOTA, Zélio dos Santos. Dicionário de linguística. 2. ed. Rio de Janeiro: Presença; Brasília: INL,
1981.
Usa-se um traço (equivalente a 6 toques) ponto para não repetir o nome de um autor de várias
obras.
Exemplo:
GIL, Antônio Carlos. Metodologia do ensino superior. São Paulo: Atlas, 1990.
________________. Técnicas de pesquisa em economia. São Paulo: Atlas, 1988.
________________. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1987.
Autor-entidade: quando a autoria é atribuída a uma entidade, secretaria de Estado, firma ou
empresa, sem a indicação nominal de autor (es), a entrada se faz pelo nome da entidade.
Artigo de revista
AUTORIA DO ARTIGO, Título do artigo. Título do periódico, local de publicação, número do
volume, número do fascículo, página inicial – final (p. - ) do artigo, data.
46
KOTLER, Philip. Marketing internacional. Qualimetria, São Paulo, n. 142, v. 1, p.24-
25,jun.2003.
Artigo de jornal
AUTORIA DO ARTIGO. Título do artigo. Título do jornal (negrito), Local de publicação, data (dia, mês
com 3 letras. Ano). Número ou título do caderno, seção, suplemento, página(s), número de ordem da
coluna (se houver).
FLEUY, Luiz. Novos métodos de gestão para resultados. O Globo, Rio de Janeiro, 6 ago. 2000.
Documentos On-line
a) Com autoria:
AUTORIA. Título. Disponível em:HTTP://endereçoeletrônico. Acesso em: dia mês (3 letras- mai, jun,
etc). Ano.
EXEMPLO:
GOLDEBERG, Claúdio. Transformações significativas no ambiente de vendas e marketing.
Disponível em: WWW.institutomvc.com.br/costa/curta/artc01transformações_significativas.htm. Acesso
em: 30 mar. 2003, 20:30:21.
b) Pesquisa em site:
EMPRESA RESPONSÁVEL PELO SITE. Disponível em: <WWW...............>. Acesso em: dia mês e
ano, hora: minutos:segundos.
OBS: acrescentar hora, minutos e segundos é opcional.
Exemplo:
SEBRAE. Disponível em: www.sebrae.com.br. Acesso em: 10 dez. 2008, 21:42.
b) Título: Guia prático de ortografia. Editora: Editora Scipione. Autor: Ernani Terra e José de
Nicola. Ano: 1996. Cidade: São Paulo.
c) Título: Pensando o ritual; subtítulo: sexualidade, morte, mundo; autor, Mário Perniola; local:
São Paulo; editora: Nobel; ano: 2000.
47
d) Título: Freud e a pedagogia; Autores: Mirelle Cifali, Francis Imbert e Jorge Larrosa; local: São
Paulo; Edições Loyola; ano: 1999.
Informações essenciais
Autor: Hugh Lacey
Título do artigo: Aspectos
cognitivos e sociais
das práticas
científicas
Título da revista: Scientae Studia
Local da São Paulo
publicação:
Página inicial e 83-96
final do artigo:
Volume: v. 6
Mês ---
49
AULA 13
O uso do hífen permanece nos compostos em que os prefixos super, hiper, inter,
terminados em -r, aparecem combinados com elementos também iniciados por -r:
hiper-rancoroso, hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-
regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente, super-revista,
etc.
Citações diretas
Longa – com mais de três linhas – afastada 4,0 cm da margem esquerda e digitada em
espaço um, fonte 10.
As citações curtas são as transcrições de até três linhas. São inseridas no texto do
trabalho. Quando são incluídas na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e,
quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas. Exemplo:
A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a
classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).
Compreende-se que, “Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é
uma psicanálise da filosofia [...]”(DERRIDA, 1967, p.293)
Ressalta Ribeiro et al. (1997, p. 42) que, “a doença periodontal está associada à
presença de placa bacteriana.”
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As citações longas são aquelas com mais de três linhas. Devem ser afastados
centímetros da margem esquerda e digitadas em espaço um, com corpo menor e mesma
família de tipo, constituindo um parágrafo independente. Use fonte 10.
Exemplo:
Sobre a pesquisa experimental pode se afirmar:
Citações indiretas
Exemplo:
Esclarece Peres (1979) que a justificativa de um projeto de pesquisa tem uma relação
estreita com o problema que conduziu à concepção da que se pretende realizar.
Pode-se, também apresentar o sobrenome do(s) autor(es) após a citação.
Exemplo:
Interpretar significa buscar o sentido mais explicativo dos resultados da pesquisa, é ler
através dos percentuais obtidos (BARROS, LEHFELD, 1991). Quando o autor faz parte do
texto só a primeira letra do sobrenome fica maiúscula. Exemplo: a justificativa de um projeto de
pesquisa tem uma relação estreita com o problema que conduziu à concepção da que se
pretende realizar, esclarece Peres (1979).
Quando as entidades coletivas conhecidas pelas siglas são citadas, deve-se em primeiro
lugar mencionar o nome por extenso da instituição seguido da sigla e a partir daí, usar sempre
a sigla.
Quando a citação for de um documento sem autoria conhecida, de periódico
considerado no todo ou dos casos em que a NBR 6023, da ABNT, recomenda a entrada pelo
título, a citação é feita mencionando-se a primeira palavra do título, em caixa alta, seguida de
reticências e a data entre parênteses.
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Como fazer citação indireta – ou citação livre, sem reprodução das palavras do texto
original:
Reforça Oliver (2004), o ato da criação torna-se importante, pois quando a mente
humana, é expandida por uma ideia nova, não volta ao seu tamanho original. Por isso deve-se
estimular a criatividade.
AULA 14
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
Elementos pós-textuais
Referências ou Bibliografia?
AULA 15
Resumo Expandido
E não se confunda com o resumo que existe em alguns trabalhos acadêmicos como o TCC. O
texto que aparece logo após o “epígrafe” não tem nada a ver com o resumo expandido.
Lembre-se: esse tipo de texto só é utilizado em casos excepcionais onde há a necessidade de
apresentá-lo.
Considerando que o resumo expandido pode ser elaborado antes mesmo de terminar o
trabalho ou a pesquisa, ele é usado principalmente em eventos onde é possível compartilhar
informações.
Caso você participe de algum evento deste tipo, o resumo expandido mostrará aos
participantes do que se trata sua pesquisa, qual é o tema, o porquê desse levantamento, entre
outras informações. Isso proporcionará a troca de informações e posteriormente, poderá
contribuir para um trabalho com mais qualidade.
Formato para escrever um resumo expandido
Cada evento possui um padrão específico para o formato do resumo expandido. Por isso, não
é possível definir um tipo único para a elaboração desse texto. Nesse caso, é recomendado
que os estudantes verifiquem no edital todas as diretrizes do evento, incluindo as informações
sobre o resumo expandido.
Há alguns lugares que exigem até mesmo formatações exclusivas, folha timbrada com
cores específicas, colunas, entre outras exigências.
IMPORTANTE: Cada instituição possui suas próprias regras e normas para elaboração de
trabalhos e resumos, é de suma importância que você consiga com o seu orientador
todas as normas exigidas.
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https://youtu.be/Vy4uos1lmL8
AULA 16
Orientação Resumo Expandido
AULA 17
Orientação Resumo Expandido
AULA 18
Orientação Resumo Expandido
AULA 19
Entrega do Resumo Expandido
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FICHAMENTO
b) não é transição, como na ficha de citações, mas é elaborada pelo leitor, com suas
próprias palavras, sendo mais uma interpretação do autor;
c) não é longa: apresentam-se mais informações do que a ficha bibliográfica, que, por
sua vez, é menos extensa do que a do esboço;
d) não precisa obedecer estritamente à estrutura da obra: lendo a obra, o estudioso vai
fazendo anotações dos pontos principais. Ao final, redige um resumo, contendo a essência do
texto.
Consiste na explicitação crítica pessoal das idéias expressas pelo autor, ao longo de seu
trabalho ou parte dele. Pode-se apresentar:
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a) comentário sobre a forma pela qual o autor desenvolve seu trabalho, no que se refere
aos aspectos metodológicos;
b) análise crítica do conteúdo, tomando como referencial a própria obra;
c) interpretação de um texto obscuro para torná-lo mais claro:
d)comparação da obra com outros trabalhos sobre o mesmo tema;
e)explicitação da importância da obra para o estudo em pauta.
Não há nada mais sublime e, muitas vezes, nada é mais difícil do que trocar ideias e
sentimentos com pessoas. É fato também que essa troca constitui-se uma necessidade.
Apesar disso, ela nem sempre ocorre deixando, nesses casos, uma sensação de frustração.
A dificuldade está relacionada ao fato de cada pessoa ter uma maneira própria de ver o
mundo e lhe atribuir valores. Desde o assunto mais simples até o mais complexo, o que se
passa na mente de cada um é único. Entretanto, na maneira de compreender a realidade, a
grande maioria da população não dispõe de conhecimentos especializados, implicando o uso
do senso comum como uma forma fundamental de conhecimento.
Pedro Demo chama a atenção para o quanto o senso comum está presente em nosso
cotidiano (moramos em uma casa sem conhecimentos de engenharia, de arquitetura, de
instalação elétrica.... conduzimos um automóvel porque aprendemos a dirigir, mas se o carro
para, não sabemos o porquê) e defende sua importância, lembrando que, se grande parte das
pessoas vive, sobrevive, organiza-se na base do senso comum, não pode ser besteira o que
é uma característica fundamental. É considerada uma variação positiva do senso comum o
bom senso. Definido como saber simples, inteligente, sensível ao óbvio. No convívio
cotidiano, o bom senso costuma ser almejado pelas pessoas por ser de grande auxílio nos
desafios. Como não poderia deixar de ser, tanto o senso comum como o bom senso não
possuem estatuto de conhecimento científico, e costumam ser combatidos por todos que se
dizem preocupados com a verdade e a ciência.
Primeiramente é preciso ter cuidado para não confundir senso crítico com apontar
defeitos. Em qualquer situação é muito fácil perceber os problemas e mais fácil ainda não
encaminhar soluções. Ter senso crítico é ser capaz de analisar a situação de vários pontos
de vista. Para isso deve-se: avaliar as causas e as possíveis implicações delas, bem como os
papéis e atitudes das pessoas envolvidas, considerando um universo amplo. Além disso,
considerar a lógica interna da situação, o que ela tem de peculiar e de diferente em relação a
outras semelhantes e, por fim, situar a si próprio em relação ao que está acontecendo, fazer
autocrítica , identificar seu papel e sua atitude.
Técnica de esquematizar
AULA 20
Resultado
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ANEXOS
Texto 01 - Texto para debate: Ler muito faz mesmo escrever bem?
A ideia de que a leitura leva a escrever bem tem toda a pinta de axioma - aquele tipo de
afirmação da qual não se duvida e sobre a qual não se vê necessidade de provas. Para
aprender a escrever adequadamente, de forma fluida e inventiva, é preciso antes ler muito.
Mais que isso, quanto mais se toma leitor contumaz, o redator principiante desenvolve sua
capacidade de escrever na mesma proporção. Pois bem. Especialistas em redação para
vestibulares começam a admitir que não é bem assim. Dizem que leitura só, mesmo da boa,
não necessariamente faz de alguém um bom redator.
- Ajuda, mas não basta - diz Maria Thereza Fraga Rocco, assessora especial de direção da
Fuvest, responsável pela prova de português e redação em 2008.
- Ser um leitor bom não nos torna capazes de escrever bem. São duas habilidades diferentes,
embora haja correlação - endossa José Luiz Fiorin, professor do Departamento de Linguística
da Universidade de São Paulo.
- Só leitura não garante nada - segundo Bemadete Abaurre, professora do Departamento de
Linguística do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp, que foi coordenadora-executiva
da comissão permanente dos vestibulares da instituição, de 1988 a 2002.
Seria restrita a possibilidade de uma leitura de qualidade influir na habilidade de
escrever, apesar de toda a bagagem cultural, do arcabouço linguístico, dos gêneros e
estruturas formais que um bom leitor pode apreender ou adquirir ao debruçar-se sobre livros,
periódicos, sites e outros meios escritos.
- Nem todo mundo que lê escreve bem, É preciso fazer as coisas simultaneamente. Ler
muitos livros e, ao mesmo tempo, fazer exercícios de escrita, Quem lê muito sem escrever, ou
escreve sem ler, será uma pessoa limitada, porque as operações não levam necessariamente
uma à outra - diz Maria Thereza.
A constatação, posto evidente, nem sempre é assimilada por vestibulandos e
professores de fórmulas pré-acabadas de redação.
- É claro que algo fica de toda leitura. Algo sairá melhor da escrita do que se não se tivesse
lido nada. Mas é preciso saber quais as estratégias de escrita, que são diferentes das de leitura.
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Dom de iludir
O aluno diz "eu leio, leio, mas não tenho dom para escrever", conta Maria Regina Figueiredo
Horta, professora da disciplina Oficina de Leitura e Escrita do Colégio Oswald Caravelas.
- O primeiro problema está em achar que escrever seja um dom. É uma habilidade que pode
ser desenvolvida e chega a bons resultados com exercício contínuo. Mais do que apenas ler,
escrever se aprende escrevendo a segunda versão do seu próprio texto - diz a professora que
dá aulas em grupos de até 15 alunos, que semanalmente são levados a ler, debater temas,
escrever e reescrever seus textos.
A constante prática da escrita seria ainda mais decisiva na formação do jovem "autor de
vestibular".
- Há mecanismos da escrita que, com a leitura, vão sendo incorporados. Mas nada garante
que você possa transpor isso para o papel. Você pode ser um grande leitor e não conseguir
escrever nada. Se fosse simples assim, todo crítico seria grande ensaísta ou poeta e não é
assim. Escrever se aprende escrevendo – defende o professor de português Frederico Barbosa,
ex-corretor de redações da Fuvest e hoje diretor da Casa das Rosas, em São Paulo.
Clássicos inibidores
Há ainda quem diga que atribuir à leitura dos grandes clássicos da literatura o poder de
influenciar os escritores iniciantes pode ser danoso para o processo de aquisição da linguagem
escrita.
- Os alunos gostam de arriscar. Mas depois de começar a ler muito e ouvir que nenhuma
palavra é aceita antes de se ler Guimarães Rosa, ficam desencorajados e até param de
escrever. Essa colocação é inibidora e contraproducente - diz Alejandro Gabriel Miguelez,
coordenador de produção textual do Colégio Santa Cruz. Testar, fazer uma nova versão,
procurar outro estilo, pescar novos argumentos. Este seria o caminho para ser um autor de
textos melhores.
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Raciocínio lógico
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- Quem descobre o prazer de se inscrever no mundo por meio da escrita não abre mão de
conhecer este mundo por meio da leitura. Mas não é a leitura em si que faz dele um escritor, mas o
interesse prévio em comunicar - avalia Miguelez.
A leitura daria segurança a quem se aventura a escrever, Mas não seria a única garantia de
sucesso. Escrever se aprenderia na prática. Da leitura, sim, mas também da escrita. (Colaborou
LCPlJ). CASSIANO, Carolina. Ler muito faz mesmo escrever bem. Revista Língua especial. São
Paulo, n. 4, p.38-39.
TEXTO 02
GERENCIANDO RELAÇÃO
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perfeito, mas aquele que é capaz de se relacionar de maneira positiva com seus
clientes, de conquistar sua confiança e amizade.
TEXTO 03
Já reparou como a palavra ética voltou a fazer parte das conversas corporativas?
Escreveu não leu, vem à tona a palavra ética. Seja ético, use de ética em suas relações
com fornecedores, são alguns dos mantras que ouvimos nas organizações. Afinal, será
que sabemos o que é ética e como ela se traduz nas ações do nosso cotidiano?
Proponho dois testes para que você rapidamente avalie seu padrão ético no dia a dia.
Teste 1. Imagine que você tem de optar por um fornecedor para um projeto. Seu
critério de escolha é: a) menor preço; b) o mais qualificado; c) aquele com quem você
tem uma boa relação.
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Teste 2. Supondo que a sua empresa tem políticas explícitas que não lhe per-
mitem receber presentes de fornecedores, você age de que forma ao receber um mimo:
a) recebe o presente, afinal, é só uma lembrança; b) respeita na íntegra a política e, de
forma elegante, devolve o presente; c) pede que o presente seja enviado para sua
casa.
Se você não escolheu a alternativa "b" para ambas as questões, vale a pena
rever seu comportamento, ou então vale aprofundar seu entendimento sobre o tema.
Ética é uma ciência que estuda a moral, procurando avaliá-Ia criticamente para
chegar a valores sustentáveis e universais. Essa ciência é um ramo da filosofia, que
tem como objetivos maiores o bom e o bem. As organizações em geral precisam de
códigos de condutas que possam ir além dos valores e costumes individuais de seus
colaboradores, a fim de conseguirem firmar, de maneira uníssona, a imagem de
empresas sérias e elegíveis no nicho de mercado em que atuam. A credibilidade de
uma corporação passa pela forma como ela é vista no mercado. O mesmo vale para o
funcionário.
O profissional que preza por sua imagem, que pensa a longo prazo e quer traçar
para si um futuro promissor pauta todas as suas atitudes em valores éticos e íntegros: o
jeitinho, a vantagem, o só levar a melhor não são parte de seus valores e de seu
cotidiano. E esse profissional merece o aplauso de todos nós, pois entendeu que, sem
ética, a elegância inexiste. Célia Leão. Vocesa.com.br, Nov. 2009.
TEXTO 04
O sucesso e Aristóteles
Quem busca o resultado, e não a excelência, corre o risco de ficar sem nada
Sucesso. Eis uma palavra difícil de ser definida. O que é sucesso para uma pessoa po-
de não ser para outra. A coisa se complica quando pensamos que sucesso é dinheiro, o que na
maioria das vezes não é. Aliás, sucesso nem sequer é sinônimo de resultado. Sucesso é fazer
bem-feito; resultado é conseqüência. Por isso, quando procuramos entender o sucesso, é me-
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lhor relacioná-Io com outra palavra: excelência. Quando alguém tem compromisso com a exce-
lência, realiza seu trabalho com sucesso, o que o leva a alcançar os resultados desejados.
Inclusive dinheiro. Felizmente encontramos profissionais preocupados com a excelência em
todas as atividades. São pessoas de sucesso em seu trabalho. São respeitadas, admiradas e
imitadas. Elas acertam no resultado porque miram na excelência. Mas esta não vem do nada,
da simples intenção, é necessário que se adote uma estratégia.
Aqui vai uma história para ilustrar melhor esse assunto: há muitos e muitos anos, um
homem sábio, preocupado com o futuro de seu filho, lhe deu três conselhos: siga sua vocação,
trabalhe em um local estimulante e administre suas finanças: E não é isso que, ainda hoje, os
orientadores de carreira dizem para os jovens que estão iniciando? Pois é, estes, sem saber,
estão repetindo Aristóteles. Quanto escreveu Ética a Nicômaco, o filósofo estava, pretensamente,
escrevendo para seu filho e, nessa obra, encontramos as bases da excelência. Os três ingre-
dientes citados se combinam para preparar o prato do sucesso, ainda que em doses diferentes,
dependendo da etapa da vida. O início pode ser pela vocação, pelo ambiente ou pelos
recursos, mas, no decorrer dos acontecimentos, a falta de um dos três compromete o conjunto.
"Busque o bem': disse o filósofo, "o bem é o exercício ativo das faculdades da alma de
conformidade com a excelência': E ele esclareceu que o bem está nos menores atos, mas que
todos estão conectados com um bem maior, que é a própria felicidade. A vida prática, diária,
comum, impregnada de pequenos problemas, pode ser mais leve e agradável quando
assumimos esse compromisso aristotélico: fazer o bem. Esta é a essência do sucesso. O
resultado é uma mera questão de tempo. Não há razão para preocupações quando se assume
compromisso com a excelência. Se por acaso você faz um trabalho que não lhe agrada, faça-o
da melhor maneira possível, pois esta é a única garantia de que você não o fará para sempre,
pois, com certeza, será conduzido a outras missões sequiosas de excelência. Não sabemos o
que o filho de Aristóteles fez da vida, mas outro jovem que foi quase seu filho adotivo era
Alexandre, o líder que conquistou praticamente todo o mundo conhecido antes de completar 30
anos. WWW.vocesa.com março 2007. Eugênio Mussak.
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Escrever um bom artigo é bem mais fácil do que a maioria das pessoas pensa. No meu caso, português
foi sempre a minha pior matéria. Meu professor de português, o velho Sales, deve estar se revirando na cova.
Ele que dizia que eu jamais seria lido por alguém. Portanto, se você sente que nunca poderá escrever,
não desanime, eu sentia a mesma coisa na sua idade.
Escrever bem pode ser um dom para poetas e literatos, mas a maioria de nós está apta para escrever
um simples artigo, um resumo, uma redação tosca das próprias idéias, sem mexer com literatura nem com
grandes emoções humanas.
O segredo de um bom artigo não é talento, mas dedicação, persistência e manter-se ligado a
algumas regras simples. Cada colunista tem os seus padrões. Eu vou detalhar alguns dos meus e espero que
sejam úteis para você também.
1. Eu sempre escrevo tendo uma nítida imagem da pessoa para quem eu estou escrevendo. Na
maioria dos meus artigos para a Veja, por exemplo, eu normalmente imagino alguém com 16 anos de idade ou
um pai de família. Alguns escritores e jornalistas escrevem pensando nos seus chefes, outros escrevem
pensando num outro colunista que querem superar, alguns escrevem sem pensar em alguém especificamente.
A maioria escreve pensando em todo mundo, querendo explicar tudo a todos ao mesmo tempo, algo
na minha opinião meio impossível. Ter uma imagem do leitor ajuda a lembrar que não dá para escrever para
todos no mesmo artigo. Você vai ter que escolher o seu público alvo de cada vez, e escrever quantos artigos
forem necessários para convencer todos os grupos.
O mundo está emburrecendo porque a TV em massa e os grandes jornais não conseguem mais explicar
quase nada, justamente porque escrevem para todo mundo ao mesmo tempo. E aí, nenhum das centenas de
grupos que compõem a sociedade brasileira entende direito o que está acontecendo no país, ou o que está
sendo proposto pelo articulista. Os poucos que entendem não saem plenamente ou suficientemente
convencidos para mudar alguma coisa.
Há muitos escritores que escrevem para afagar os seus próprios egos e mostrar para o público quão
inteligentes são. Se você for jovem, você é presa fácil para este estilo, porque todo jovem quer se incluir na
sociedade.
Mas não o faça pela erudição, que é sempre conhecimento de segunda mão. Escreva as suas
experiências únicas, as suas pesquisas bem sucedidas, ou os erros que já cometeu.
Querer se mostrar é sempre uma tentação, nem eu consigo resistir de vez em quando de citar um
Rousseau ou Karl Marx. Mas, tendo uma nítida imagem para quem você está escrevendo, ajuda a manter o
bom senso e a humildade. Querer se exibir nem fica bem.
Resumindo, não caia nessa tentação, leitores odeiam ser chamados de burros. Leitores querem sair da
leitura mais inteligentes do que antes, querem entender o que você quis dizer. Seu objetivo será deixar o seu
leitor, no final da leitura, tão informado quanto você, pelo menos na questão apresentada. Kaniti
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PRATICANDO 1
A-) uma afirmativa + oração adversativa (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no
entanto)
Ex.:
B-) oração concessiva (embora, ainda que, apesar de que, por mais que) + uma afirmativa
(ou oração principal)
Ex.:
A-) uma afirmativa + oração adversativa (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no
entanto)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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B-) oração concessiva (embora, ainda que, apesar de que, por mais que) + uma afirmativa
(ou oração principal)
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______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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Tema: “Felicidade”
A-) uma afirmativa + oração adversativa (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no
entanto)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
B-) oração concessiva (embora, ainda que, apesar de que, por mais que) + uma afirmativa
(ou oração principal)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
A-) uma afirmativa + oração adversativa (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no
entanto)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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B-) oração concessiva (embora, ainda que, apesar de que, por mais que) + uma afirmativa
(ou oração principal)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
PRATICANDO 2
1º período: oração concessiva (embora, ainda que, apesar de que, por mais que) +
afirmativa (ou oração principal)
2º período: justificativa, explicação, argumentação (isso porque, isso ocorre porque,
isso se dá pelo fato de que)
Ex.:
Por mais que consigamos ganhar dinheiro, adquirir bens materiais ou concretizar
projetos, nunca ficamos satisfeitos. Isso ocorre porque faz parte da essência humana o
desejar, o buscar, o sonhar constante com o novo.
1º período: oração concessiva (embora, ainda que, apesar de que, por mais que) +
afirmativa (ou oração principal)
2º período: justificativa, explicação, argumentação (isso porque, isso ocorre porque, isso
se dá pelo fato de que)
______________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
1º período: oração concessiva (embora, ainda que, apesar de que, por mais que) +
afirmativa (ou oração principal)
2º período: justificativa, explicação, argumentação (isso porque, isso ocorre porque, isso
se dá pelo fato de que)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
PRATICANDO 3
Proposta: 2 parágrafos
Obs.: Cada parágrafo pode conter vários períodos.
Proposta estrutural:
1º parágrafo: afirmativa / argumentação 1 (Isso porque) / argumentação 2 (Também) / argumentação
3 (Além disso)
2º parágrafo: conclusão (Portanto, Assim sendo, Em vista disso, Desse modo)
72
73
Exemplo:
Escapando das drogas
É muito importante que os jovens não entrem nessa fria de começar a fumar. Isso
porque o cigarro faz muito mal à saúde, causando até a morte. Também as pesquisas
mostram que os gastos anuais com o vício equivalem ao que se poderia juntar para uma
viagem de férias. Além disso, ninguém para de fumar sem muito sofrimento, após um longo
período de abstinência.
Portanto, todos os meios de comunicação devem intensificar as campanhas antidrogas,
reforçando a ideia de que fumo e álcool — as chamadas drogas lícitas — precisam ser evitadas
a todo custo.
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FACULDADE CAMBURY
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
GOIÂNIA
2015/02
Negrito, 12, arial
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GOIÂNIA
2015/02
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DEDICATÓRIA(opcional)
14, negrito, maiúsculo
A Clara pelo apoio oferecido durante a
execução do trabalho...
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AGRADECIMENTOS (opcional)
Idem dedicatória
A Deus, por nos ter concedido força e
coragem de chegarmos até aqui. Aos nossos
(as) companheiros (as), pela compreensão,
apoio e colaboração. Ao professores que
muito contribuíram com nosso
amadurecimento profissional.
77
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78
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(Entre linhas simples, letra 12, justificado, espaço simples, apenas 1 parágrafo)
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 18
CAPÍTULO I FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................... 19
1.1 Origem da globalização .................................................................................... 19
1.2 Definição e histórico.......................................................................................... 21
CAPÍTULO II METODOLOGIA ............................................................................... 41
CAPÍTULO III APRESENTAÇÃO – ANÁLISE DE RESULTADOS E PROPOSTA
DE MELHORIAS ..................................................................................................... 69
3.1 Plano de ação ................................................................................................... 69
CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 176
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 178
APÊNDICES ........................................................................................................... 182
ANEXOS ................................................................................................................. 189
80
81
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TEXTO:
O conhecimento
Modelo de esquema
Texto matriz: GARCIA, Ana Maria Felippe. O conhecimento. In: HÜHNE, Leda Miranda
(Org.). Metodologia científica: caderno de textos e técnicas. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1997, p. 45.
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Parágrafo 1º:
Relações: HOMEM CONHECIMENTO
a) faz conhecimento (dimensão histórica)
b) usa conhecimento (dimensão social)
c) posiciona-se frente ao conhecimento (dimensão política)
• Qual o papel do conhecimento?
Parágrafo 2º:
HOMEM = ser que renasce através do conhecimento
Etimologicamente: connaissance (palavra francesa)
naissance = nascer
com = com
HOMEM => capacidade de conhecer => outros seres:
a) possui razão = capacidade de elaborar e interpretar o conhecimento;
b) capacidade de se relacionar;
c) capacidade de ir além da realidade imediata => criação
Parágrafo 3º:
HOMEM, através da linguagem: interpreta o mundo real e se mostra nessa interpretação;
CONHECIMENTO é um processo; uma forma sempre nova de estar no mundo.
IDEIA-CHAVE
HOMEM => aberto ao real (histórico) => renasce sempre => CONHECIMENTO
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