A Emergência de Novos Centros de Poder

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Escola Secundária Camilo Castelo Branco

Línguas e Humanidades
Geografia C
Um mundo policêntrico: A emergência de novos centros de
poder.

● Beatriz Faria nº5 12ºL

● Beatriz Silva nº8 12ºL

● João Campos nº 14 12ºL Ano letivo: 2021/2022


Vila Nova de
● Carolina Gonçalves nº19 12ºL
Famalicão
● Escola:

○ Escola Secundária Camilo Castelo Branco;


● Curso:
○ Línguas e Humanidades;
● subTítulo do Trabalho:
○ A emergencia de novos centros de poder
● Autores:
○ Beatriz Faria nº5 12ºL
○ Beatriz Silva nº8 12ºL
○ João Campos nº 14 12ºL
○ Carolina Gonçalves nº19 12ºL

● Disciplina:
○ Geografia C;
○ Professora Maria Augusta Santos;
● Ano letivo:
○ 2021/2022;
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
Neste trabalho, pretendemos introduzir o tema: Um Mundo Policêntrico, mais
especificamente, A Emergência de novos centros de poder.
Os tópicos que iremos abordar são: Um novo mapa político, a rápida
transformação dos mapas económicos, e o Terceiro Mundo e a nova ordem
global.
As grandes questões são: Como o mundo passou de bipolar a policêntrico?
Que transformações se traduziram no novo mapa político? Como se deram as
transformações nos mapas económicos? Que ajuda foi proporcionada aos
países de Terceiro Mundo? Estas questões vão ser esclarecidas ao longo do
trabalho, da forma mais esclarecedora e relevante possível com bastantes
gráficos e documentos para ajudar na compreensão.
Segue-se, uma pequena introdução e contextualização ao grande tema a que
se deve o trabalho: A emergência de novos centros de poder.
O mundo ficou sob o poder e influência de dois grandes centros de poder, os
Estados Unidos e a União Soviética
com o fim da 2ª Guerra Mundial. Este período ficou denominado por “Guerra
Fria", e com o final da mesma, o mundo ficou abandonado com uma única
superpotência, os Estados Unidos.
A URSS perdia peso nas grandes decisões mundiais e paralelamente a União
Europeia e o Japão, cada um com os seus modelos de desenvolvimento, iam
entrando para os centros de poder.
Isto dá-se devido à união e políticas intracomunitárias da União Europeia e aos
recursos humanos que elevam a produtividade do Japão. De seguida surge a
China, com um estado forte e um setor exportador muito forte e direcionado
para a indústria têxtil e mais recentemente eletrónica, juntamente com a Índia
que se apresenta com uma população dotada de grandes capacidades de
pesquisa.
Com esta contextualização, estamos prontos para iniciar o trabalho com o
primeiro subtema: O novo mapa político.

NOVO MAPA POLÍTICO


Até 1989 o mundo era bipolarizado economicamente e politicamente, ou seja,
tinha dois centros de poder, a URSS e EUA. O fim da bipolarização deu-se
apos o final da guerra fria, onde a URSS ficou devastada entrando numa crise,
este fim é também associado simbologicamente a queda do muro de Berlim.
Desde então a nova ordem geopolítica e geoeconómica mundial foi se
alterando e surgindo novas potencias. Uma das alterações verificadas foi a
transformações, principalmente na europa, de nações que se tornaram estados
independentes. Como exemplo dessas transformações temos a Jugoslávia e a
URSS. Com a fragmentação da URSS, os EUA tornaram-se a única
superpotência.
Como é que passamos de uma única superpotência, para um mundo com
vários centros de poder?
Com o fim da União Soviética e a fragmentação do mundo socialista, o mundo
considerado bipolar deixou de existir, fazendo com que os Estados Unidos
passassem a exercer uma hegemonia política sem precedentes desde a
emergência do sistema capitalista no mundo.
Ao mesmo tempo, outros países capitalistas também se consolidaram como os
protagonistas do sistema-mundo, que abandonou o foco no poderio militar
(embora tenha continuado importante) e ampliou o status do poderio
econômico dos países. Assim, os países da União Europeia (principalmente
Alemanha, França e Inglaterra), o Japão e, mais tarde, a China passaram a
dividir com os norte-americanos o protagonismo geopolítico. Surgiu, assim, o
mundo multipolar.
Todavia, essa perspectiva é um pouco questionável. Em primeiro lugar,
observa-se que uma comparação entre esses países não os coloca lado a
lado, mas, sim, com os Estados Unidos muito à frente dos demais em termos
econômicos e também bélicos, embora os chineses venham apresentando
acelerados níveis de crescimento. Em segundo lugar, nota-se também que
esses países – exceto os chineses – apresentam certo alinhamento político, ao
contrário do que ocorrera na ordem mundial anterior, marcada pela rivalidade e
tensão permanente.

Por isso, outros termos são utilizados para designar a ordem mundial atual,
como a unipolaridade ou, mais comumente, a unimultipolaridade, embora isso
não seja alvo de consenso. Recentemente, a postura mais agressiva do
governo da Rússia – principal herdeira do império soviético – diante dos EUA
em algumas questões, como o conflito na Síria, a tensão entre as Coreias e a
Crise na Ucrânia, vem criando expectativas sobre o retorno de uma nova
Guerra Fria, haja vista que ambos os países são grandes detentores de
armamentos nucleares ainda nos dias atuais.

QUEDA DO BLOCO SOCIALISTA

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a Europa entrou em um processo de


reconstrução que não demorou muito. Exceto pela contínua crise financeira
enfrentada pelos países do Leste Europeu, a indústria e a economia entraram
num período de intenso desenvolvimento.
Devido à implementação do sistema socialista implementado pelo grupo
socialista de países liderados pela União Soviética, a situação crítica da vida
das pessoas levou ao surgimento de inúmeros movimentos. Os líderes
governamentais de países onde ocorreram tais incidentes, incluindo a União
Soviética, ordenaram que todas as formas de manifestações contra o governo
e seu regime sejam condenadas pelo uso da força.
Na segunda metade da década de 1980, a insatisfação de algumas pessoas se
espalhou para a União Soviética, por isso foi necessário implementar uma série
de reformas no território.
Uma das mudanças, foi a menor interferência por parte dos soviéticos no Leste
Europeu, assim todos os países integrantes do bloco socialista tiveram a sua
independência e puderam inserir outras formas de governo, regime político e
econômico. Todas estas mudanças realizaram se de forma pacifica levando ao
desmembramento do bloco socialista na Europa, uma vez que os países que
faziam parte do Grupo decidiram não continuar a ter origem no sistema político
e económico europeu. A União Soviética, a partir do projeto de lei, buscou
formular medidas e reformas destinadas a integrar sua economia ao mundo
capitalista internacionalmente para que seus respetivos países pudessem
alcançar maior desenvolvimento e proporcionar melhor qualidade de vida a
seus povos.
Em cada etapa da mudança de governo e queda do socialismo, ocorreram
várias mudanças e mudanças, mas a mais importante delas ocorreu na
segunda metade da década de 1980, quando o Muro de Berlim caiu em 1989.
Isto marcou o fim da guerra fria e o começo da reunificação da Alemanha que
veio a ser executado no ano seguinte.

Fig: - Queda do muro de Berlim

Todas as mudanças ocorridas durante a desintegração política levaram a


mudanças nas relações diplomáticas entre os líderes dos países que compõem
o bloco socialista e o governo soviético. Além disso, a autonomia na região era
altamente dispersa, levando à independência de várias repúblicas em 1991,
proclamando assim o fim da União Soviética e do mundo bipolar.
Devido ao seu enorme arsenal militar, a Federação Russa foi designada pela
comunidade internacional para ocupar o espaço da ex-União Soviética e
também foi reconhecida pelo Conselho de Segurança Permanente das Nações
Unidas. Apesar da desintegração da União Soviética e da unificação da
Alemanha, o mapeamento e a estrutura geopolítica da região não terminaram
logo após a independência da Checoslováquia e da Iugoslávia.
Com isso, fica evidente que o leste europeu ainda tem grandes possibilidades
de outras fragmentações, principalmente derivados de divergência ética-
religiosa.
A RELAÇÃO ENTRE OS EUA, A UE E JAPAO

Após o fim da bipolaridade do mundo, entre os Estados Unidos e a União das


Repúblicas Socialistas Soviéticas - mais conhecida como URSS, surgiram
então mais duas potências, o Japão e a União Europeia, formando então o
sistema “triádico”.

Neste caso, Tríade, foi o nome denominado, para estas três grandes potências
- Estados Unidos, Japão e a União Europeia, que dominavam a economia
mundial.

Nos Estados Unidos, Japão e na União Europeia situam-se os centros de


decisão da economia mundial, neles está concentrado o maior poder
financeiro, é controlado a maior parte das trocas comerciais e têm um papel
dominante na inovação da tecnologia e da indústria.

São vários os fatores que contribuem para este posicionamento afirmativo dos
três grandes centros que controlam a economia mundial, o Japão, os Estados
Unidos e a União Europeia, como exemplo temos:

● Solidez financeira, através da acumulação de capital;


● Mobilização e gestão de recursos e fluxos - economia, com a mão
de obra qualificada e especializada; superioridade no mercado de
recursos naturais;
● Avanços tecnológicos - através de investimentos e inovações,
que desenvolvam os setores da tecnologia;
● Poder político, através da existência de sedes de empresa, ou até
mesmo organismos internacionais, que tenham um papel
fundamental a nível mundial, como exemplo: ONU, FMI, Banco
Mundial - com sede nos Estados Unidos, ou a OTAN - com sede
na União Europeia.

Apesar de todos estes fatores apresentados anteriormente, que caracterizam


os pontos comuns destas três potências, cada polo em si, tem grandes
características que os diferenciam entre si.

Os Estados Unidos são o pólo mais poderoso da tríade, onde têm um grande
potencial económico, e também possuem o domínio a nível militar, um extenso
sistema de comunicações, principalmente relacionadas com a Internet, os
pioneiros de novas tecnologias, como microeletrônica, tecnologia da
informação e biotecnologia, domínio da cultura americana sobre quase todo o
mundo. Atualmente, os Estados Unidos, continuam ainda a ser uma das
maiores potências, tendo expandido as suas empresas multinacionais em todo
o mundo.

O Japão, afirmou-se com a capacidade de desenvolvimento económico,


principalmente, através da sua capacidade de produtividade,o poder financeiro,
uma grande competitividade nos setores industriais, relacionados à tecnologia.
Os seus complexos fabris localizados nas grandes cidades desenvolveram
produtos de alta tecnologia e também qualidade, principalmente para
exportação.
Uma das razões pelas quais o Japão se tornou num forte centro industrial é
pelos requisitos estritos e os níveis de procura de todos os trabalhadores da
fábrica.
Nos dias de hoje, o Japão ainda é reconhecido como um exemplo de
perfecionismo a nível profissional.

A União Europeia é um grande centro de decisão e poder mundial, que


constitui o maior mercado do mundo,através do aprofundamento da sua
integração económica, com os alargamentos, e o lançamento do euro.

A partir do século XXI, o Brasil, a Rússia, a Índia, a China, e a África do Sul -


BRICS, começam a concorrer com a Tríade, começando então o mundo a
tornar-se, um mundo policêntrico.

Fig: União Fig: Japão OS


Europeia Fig: Estados
Unidos da
América

PROBLEMAS E OS DESAFIOS QUE SE COLOCAM À


CONSTRUÇÃO EUROPEIA

A União Europeia, é uma união política e também económica, atualmente de


27 estados-membros, na qual é um espaço de livre circulação de pessoas,
mercadorias e serviços. Alguns dos estados membros, não adotaram o euro,
como a moeda oficial, nem integraram o espaço Schengen.

A Europa sofreu alguns desafios, logo após crises financeiras, ou até mesmo à
globalização, entre as quais, estão presentes:
 a preparação de futuros alargamentos e a integração plena dos novos
países-membros;
● a materialização de uma reforma das instituições ambiciosa;
● o reforço da coesão económica e social face às desigualdades supra e
infra-nacionais;
● o combate ao desemprego e o investimento na formação;
● a consolidação da União Económica e Monetária (UEM) e o controlo da
dívida pública;
● a redução das despesas com a Política Agrícola Comum (PAC);
● as questões ambientais e a política de energia;
● a política de imigração e o reforço da cooperação em matéria de justiça
e de assuntos internos (no âmbito da Convenção de Schengen);
● a concretização efetiva de uma Política Externa e de Segurança.

A rápida transformação dos mapas económicos


O QUE É UM MAPA ECONÓMICO?

No que diz respeito aos mapas económicos, são aqueles que representam a
produção ou a riqueza económica de cada região. Podem mostrar que tipo de
indústrias há numa determinada zona, as reservas de petróleo ou de gás, ou
até mesmo a existência de explorações agrícolas.
Para concluir, o mapa económico permite analisar de que forma é repartida a
produção económica de um país, e criar políticas com o objetivo de impulsionar
o desenvolvimento das regiões mais subdesenvolvidas.

Com o desmoronamento da URSS, os EUA tornaram-se então a única


superpotência, com grande poder económico e militar, afirmam o seu poder,
marcam presença em todas as organizações internacionais, como a OMC -
organização mundial do comércio; e a FMI - fundo monetário internacional.
O tema, a globalização reforçou o papel dos EUA, como a única potência na
nova ordem mundial, já um outros ponto de vista da sociedade era a defesa da
existência de um mundo multipolar, com várias potências, como a União
Europeia e o Japão, que começavam a destacar o seu papel na economia
mundial. A caracterização de uma potência, baseia-se na economia, na
política, e também na cultura.

Fig: Potências do mundo

A partir do século XXI, ocorreu um desequilíbrio global entre a oferta e a


procura de mão de obra, o que levou a uma grande instabilidade no mercado
de trabalho devido a integração crescente no sistema ocidental dos países do
ex-bloco soviético e das potências emergentes asiáticas (Índia e China).
Como efeitos, houve o progresso tecnológico modificou paralelamente a
organização produtiva, e a divisão internacional do trabalho (DIT), o
crescimento da riqueza e das trocas comerciais, contudo surgiram lados
negativos como a manutenção da pobreza, o crescimento das desigualdades
sociais e económicas e as deslocalizações do emprego, que tanto afetam os
países do Norte como os do Sul.
Por consequência, existe a emergência de uma nova ordem económica
internacional, e uma enorme crise no desenvolvimento social.

A NOVA ORDEM GLOBAL 


A Nova Ordem Mundial foi estabelecida após o fim do mundo bipolar entre a
União Soviética e o bloco norte-americano. A nova ordem não é apenas
descrita como militar (baseada na força), mas também como política,
especialmente económica. Por esta razão, o conceito de ordem, internacional
ou ordem mundial é definido. Também descreveu o mundo bipolar e seu
colapso, e mais tarde questionou a existência atual de uma ordem unipolar ou
multipolar. Por fim, analisa a perspetiva da ordem económica mundial, que nem
sempre coincide com as potências militares existentes. Enfatizar o papel da
globalização e a existência de um grande espaço económico, bem como a
existência de potências emergentes como a China. Analistas políticos e
cientistas começaram a nomear a ordem mundial naquela época de ordem
unipolar. 
No entanto, tal nomeação não chegou a um consenso. Alguns analistas
acreditam que essa soberania pode não ser tão convincente, especialmente
porque a ordem mundial não é mais medida pelo poder militar e espacial de um
país, mas começou a ser medida pelo poder político e económico.  
Neste contexto, nos últimos anos, apesar de a União Europeia e o Japão terem
sofrido crises no final dos anos 2000, a economia mundial continuou a crescer.
Em termos de PIB, a China classifica a China como o segundo maior país (PIB)
do mundo. Por esse motivo, muitos cientistas políticos começaram a se referir
à nova ordem mundial como um mundo multipolar . 
Mas é preciso lembrar que nenhum país do mundo tem o poder militar e
nuclear dos Estados Unidos. Este país tem bombas nucleares e ogivas que,
juntas, podem destruir o planeta inteiro muitas vezes. A Rússia é a grande
sucessora do império soviético e, embora possua tecnologia nuclear e um
grande número de armas, está perdida no campo militar pela falta de
investimentos na manutenção de seu arsenal e pelas dificuldades econômicas
que enfrenta. Países após a Guerra Fria.  
É por essa razão que a maioria dos especialistas em geopolítica e relações
internacionais atualmente se refere à nova ordem mundial como um mundo
unipolar. "Uni" é no sentido militar porque os Estados Unidos são o líder
indiscutível. A “diversidade” decorre do crescimento económico diversificado de
novos postes telegráficos, especialmente na União Europeia, Japão e China. 

Integração Económica 
PESQUISAR 
O conceito de integração económica aplica-se normalmente a fenómenos de
cooperação e unificação entre dois ou mais países, embora genericamente
corresponda à ocorrência desse tipo de fenómenos entre espaços económicos
diferentes, eventualmente dentro do mesmo Estado. Assim, pode falar-se em
integração económica nacional (dentro das fronteiras do mesmo país),
internacional (que é a mais frequente e implica a participação de um número
restrito de países) e mundial (que engloba um número elevado de países à
escala mundial). Normalmente, quando se fala em integração económica, fala-
se em integração económica internacional. 
A integração económica mundial é normalmente efetuada com base num
princípio de não discriminação, ou seja, de igualdade entre o grande número de
países aderentes relativamente a determinados aspetos da sua vida
económica. Um exemplo concreto de integração económica mundial é o GATT
(General Agreement on Tariffs and Trade), que corresponde a um acordo à
escala planetária, embora alguns países não o tenham ainda ratificado, que
tem como objetivo primordial a diminuição das barreiras alfandegárias impostas
por muitos países à importação de bens, fomentando assim o comércio
internacional. 
A integração económica internacional, aplicável a um número restrito de
países, tem como elementos essenciais a integração de mercados através do
desmantelamento de barreiras à circulação de bens, serviços e fatores, a
discriminação face a países terceiros e a criação de formas de cooperação
entre os participantes relativamente a políticas económicas, etc. 
 
Existem cinco estágios de integração econômica entre os países: 
A) Zona de livre comércio: remover barreiras ao comércio de bens entre os
estados membros, mas manter a autonomia da gestão da política comercial; 
B) União Aduaneira: Livre circulação interna de bens e serviços, políticas
comerciais unificadas e tarifas externas comuns para os Estados membros; 
C) Mercado comum: Após a fase de união aduaneira, consegue-se uma forma
superior de integração econômica, na qual não apenas as restrições ao
comércio de produtos são removidas, mas também as restrições aos fatores de
produção (trabalho e capital);  
D) União Econômica: esta etapa vincula a eliminação das restrições ao
investimento em commodities e fatores a um certo grau de coordenação das
políticas econômicas nacionais para eliminar a discriminação causada pelas
diferenças entre essas políticas e torná-las o mais semelhantes possível; 
E) Integração econômica abrangente: adotar políticas monetárias, fiscais,
sociais e anticíclicas unificadas e delegar poder às autoridades supranacionais
para projetar e implementar essas políticas. A decisão da agência deve ser
aceita por todos os estados membros. 

 
DOC.: Fases da integração económica 

Robert Schumann, o iluminador da integração europeia, não esperava que


suas ideias se refletissem nas convenções internacionais e um novo aspeto do
direito internacional - integração ou direito comunitário surgisse; além de abrir a
era dos blocos económicos:

O Tratado de Paris (1951) criou a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço;

O Tratado de Roma (1957) deu origem à Comunidade Económica Europeia e à


Comunidade Europeia da Energia Atómica, incluindo Alemanha, Bélgica,
França, Itália, Luxemburgo e Holanda. Foi o embrião da União Europeia e o
exemplo mais poderoso de União Europeia. Integração, cobrindo 28 países e
500 milhões de residentes. Entre os tratados assinados com o objetivo de
melhorar o sistema estão os seguintes:
• O Ato Único Europeu (1986) visa aprofundar e expandir a integração,
preparar a transição da União Europeia, complementar os três tratados
básicos e fortalecer a cooperação política e de política externa.
● O Tratado de Maastricht (1992) mudou o nome da Comunidade
Econômica Europeia para Comunidade Europeia e criou a União
Europeia para fortalecer a integração política. Criou a cidadania
europeia e definiu metas para a livre circulação de pessoas, serviços e
capitais; além de lidar com energia, saúde, educação, pesquisa, meio
ambiente, agricultura, desenvolvimento, política externa, segurança
comum e cooperação policial e criminal. também lançou as bases para a
criação de uma moeda única.

O Tratado de Lisboa (2007) atribui grande importância ao voto direto dos


cidadãos europeus, colocando o Parlamento Europeu e o Conselho (em
representação dos governos dos Estados-Membros) ao mesmo nível,
aumentando a sua autoridade legislativa e conferindo-lhe o poder de
aprovação, bem como do Conselho e do orçamento da UE.

Desvantagens 
 
Conta-se entre as desvantagens:
● a falência ou a saída do mercado dos produtores com pouca estrutura e
menos eficientes;
● a diminuição de produção, o fechamento de postos de trabalho;
● a diminuição de renda. 
 

O TERCEIRO MUNDO E A NOVA ORDEM GLOBAL

PROBLEMATIZAR A AJUDA AOS PAÍSES DE TERCEIRO MUNDO.

O QUE SÃO PAÍSES DE TERCEIRO MUNDO?

A expressão terceiro mundo surgiu na época da guerra fria.O conceito mais


amplo do termo define os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos.
Estes países não tinham meios para resolver os seus problemas básicos,
nomeadamente na alimentação, na saúde e na educação.
As Nações Unidas passaram a utilizar a expressão países em desenvolvimento
(PED), para designar o conjunto de países que fazem parte do Terceiro
Mundo.Os países do Terceiro Mundo foram agrupados em categorias diversas
de acordo com os seus níveis de desenvolvimento.

Este países tinham vários problemas: a nível político, Conflitos étnicos e


fronteiriços;Governos corruptos e autocráticos, Direitos humanos
desrespeitados, a nível económico rendimento ‘’per capita ‘’ bastante baixo;
mão-de-obra desqualificada;exportação de produtos de baixo
valor;endividamento externo, e a nível demográfico: elevado crescimento
demográfico, decorrente de altas taxas de natalidade; taxa de mortalidade
infantil elevada; esperança média de vida baixa.

Apesar de fazerem parte do sistema capitalista mundial, pois também


funcionam como economias de mercado e possuem empresas privadas nos
seus territórios, os paises do Terceiro Mundo não têm um volume e comércio
externo tão considerável como as nações desenvolvidas, isso ocorre devido a:
● Pouca industrialização e baixa produtividadenas atividades
agropecuárias.
● O nível de consumo e poder de compra da imensa população destes
países são baixos;
● O que eles vendem para o exterior, normalmente é vendido
desvalorizadamente no mercado internacional (com exçepão do
petróleo), obrigando-os a usar grandes volumes de exportações.

DOC : Países desenvolvidos : produção e consumo de energia de


combustíveis fósseis em países desenvolvidos e não desenvolvidos, de
1860-1988 ( em milhões de toneladas de petróleo)
DOC :Países não desenvolvidos: produção e consumo de energia de
combustíveis fósseis em países desenvolvidos e não desenvolvidos, de
1860-1988 ( em milhões de toneladas de petróleo)

DOC :Representação dos diferentes tipos de países à volta do mundo.

O TERCEIRO MUNDO E A ECONOMIA GLOBAL


Tem-se assistido a uma polarização regional das trocas no interior dos blocos
económicos que concentram cerca de 80% dos fluxos comerciais globais.
Como consequência, o fosso na distribuição da riqueza entre os pólos da
Tríade e os países menos desenvolvidos tem vindo a agravar-se, bem como
entre as chamadas economias emergentes e os outros países do Terceiro
Mundo. O incremento das trocas comerciais alterou os anteriores equilíbrios e
gerou novas tensões.
Muitos países pobres da Ásia e da América Latina viram o crescimento das
exportações de produtos manufaturados e a comercialização de produtos
agrícolas serem limitados por restrições impostas pelos países desenvolvidos.
A presença do Terceiro Mundo no comércio internacional 
O incremento do comércio internacional e o excedente das balanças
comerciais permitiram aos países do Terceiro Mundo ganhos em termos de
crescimento económico e de desenvolvimento, que se traduziram na elevação
do nível de bem-estar das populações em alguns países.
Contudo, entre 1953 e 1973, a participação do Terceiro Mundo no comércio
mundial diminuiu de forma acentuada.
Esta diminuição verificada nos PED pode ser explicada pelos seguintes
fatores:a estrutura das exportações; o aumento da oferta de produtos brutos; a
diminuição da procura dos produtos exportados pelos PED; a substituição de
algumas matérias-primas por produtos sintéticos; e as restrições no acesso aos
mercados dos países do Norte.
Com o problema do subdesenvolvimento dos países do Terceiro Mundo era
necessário tomar medidas com para promover o crescimento económico e
combater a probreza, com a ajuda dos Países do Norte a chamada ajuda
internacional.

A AJUDA INTERNACIONAL E EUROPEIA AOS PAÍSES EM


DESENVOLVIMENTO

Na natureza do auxílio podemos distinguir:

● Ajuda bilateral- resulta do acordo entre dois países, o país doador e o


país receptor (PED);
● Ajuda multirateral- feita através de instituições internacionais (ONU, UE,
OCDE) ou de grupos de países.

Nos tipos de auxílio distinguimos: a Ajuda Privada ao Desenvolvimento-


organismos privados; os Investimentos diretos-investimentos pelas empresas
transnacionais; os empréstimos bancários- taxas de juro comerciais; as
doações das Organizações Não Governamentais (ONG)- Recebendo doações
privadas; e a ajuda Pública ao Desenvolvimento- destinada a promover o
desenvolvimento; O«atribuída por organismos públicos.
Este auxílio contribuiu para: melhorar nível de vida das populações,
aumentando o acesso à educação, à saúde e uma melhor alimentação; apoiar
populações afetadas por catástrofes naturais ou desastres causados pelo
Homem, como a desertificação; reduzir a pobreza, aumentando o rendimento
das populações mais pobres; compensar as elevadas dívidas externas.
Contudo, existem ainda problemas. A ajuda tem-se revelado insuficiente, os
modelos de desenvolvimento impostos nem sempre são adequados à realidade
dos países recetores, e ajuda não tem sido isenta.
No entanto, isto também se deve aos países recetores,pois, ajuda tem sido mal
canalizada, e tem sido alvo de apropriação indevida pelas elites do poder,
agravando assim as desigualdades económico-sociais.
Consequentemente, estes países de Terceiro Mundo veem-se numa sitação de
endividamento.
Os fatores que contibuíram para o endividamento externo e ao lento
desenvolvimento foram, por exemplo, as subidas das taxas de juro, a
valorização do dólar, e a redução do preço dos produtos primários e
manufaturados.
Para compensar os défices sucessivos da balança comercial, os PED foram
obrigados a recorrer a empréstimos internacionais. Grande parte da riqueza por
eles gerada é canalizada para o pagamento do serviço da dívida, assim, as
consequências do endividamento externo fazem-se sentir ao nível económico e
social.

O DIÁLOGO NORTE-SUL
O "grupo dos 77" (77 países do Terceiro Mundo), defendeu na Primeira
Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento, o
estabelecimento das trocas comerciais mais justas e equitativas entre o norte e
o sul:

● Favorecer a cooperação internacional;


● Estimular a cooperação Norte-Sul;
● Reestruturar o comércio internacional, atendendo às necessidades dos
países do Sul.

Por pressão dos países do Terceiro Mundo em 1974 são aprovados na


assembleia geral da ONU os príncipios de uma Nova Ordem Económica
Internacional (NOEI). Tinha como objetivos: garantir uma justa remuneração
dos preços das matérias-primas exportadas pelos países do Sul, estabilizar os
preços das matérias, facilitar o acesso dos produtos do Terceiro Mundo aos
mercados do Norte, e reduzir o endividamento através de mecanismos de
renegociações da dívida e prolongamento dos prazos de pagamento.
Esta Nova Política nunca chegou a concretizada.

DOC : Mapa ilustrativo dos países Norte e Sul.

Até aos dias de hoje, os países de terceiro mundo continuam a ser ajudados
pelos países desenvolvidos, e, cada vez mais dados mostram que as taxas de
mortalidade em muitos países pobres estão a cair significativamente e os
programas de saúde financiados pela ajuda estão a desempenhar um papel
fundamental. Um novo estudo conduzido por Gabriel Demombynes e Sofia
Trommlerova mostra que a taxa de mortalidade infantil do Quênia (o número de
mortes de crianças menores de um ano) caiu drasticamente nos últimos anos,
e essa melhora se deve em grande parte ao uso generalizado de mosquiteiros.
para controlar a malária. Esses dados apoiam uma pesquisa importante de
Chris Murray e outros sobre mortalidade relacionada à malária. Eles também
descobriram que, devido às medidas de controle da malária, o número de
mortes por malária na África Subsaariana caiu significativamente depois de
2004.
Os Estados Membros das Nações Unidas adotaram os Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODM) em setembro de 2000. Três dos oito
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - redução da mortalidade infantil,
mortalidade materna e epidemias - estão diretamente relacionados à saúde.
Da mesma forma, a Organização Mundial da Saúde também apelou
veementemente por mais assistência no campo da saúde.
O Fundo Global começou a operar em 2002 para fornecer financiamento para
programas de prevenção, tratamento e acompanhamento para essas três
doenças. E é com estas medidas que conseguimos obter um mundo mais
igualitário ao longo dos anos.

A DIVISÃO DO MUNDO ENTRE NORTE E SUL

Durante a ordem geopolítica bipolar, o mundo era dividido entre leste e oeste.
O Oeste representava o Capitalismo liderado pelos EUA, enquanto o Leste
representava o mundo Socialista liderado pela a URSS. Claro que havia
nações, por exemplo no Oeste havia socialistas e no Leste capitalistas.

Fig. - A divisão do mundo

NOVA ORDEM ECONÓMICA INTERNACIONAL

Em 1974 foi construída uma Nova Ordem Econômica Internacional, com a


aprovação das resoluções na Assembleia Geral da ONU, em 1974. Foi
necessária a criação de instrumentos corretivos com objetivo de criar exceções
ao princípio da Cláusula da Nação mais favorecida, pois, a realidade
demonstrava diferenças de nível de desenvolvimento entre os participantes do
comércio internacional.

Consequências: houve mudanças na natureza das trocas, devido à dispersão


geográfica de diferentes partes do processo produtivo, aumentando o peso dos
produtos primários e outros componentes; aumentou a participação dos países
em desenvolvimento no novo DI; os países desenvolvidos deixaram de ser os
únicos países envolvidos no comércio internacional, embora ainda sejam os
principais responsáveis; os países em desenvolvimento começam-se a afirmar
como exportadores de produtos manufaturados; apesar de os ainda serem
altamente dependentes da exportação de produtos primários; o grau de
regionalização das trocas continuou a aumentar, e o processo de integração
econômica acelerou; houve também um aumento das trocas Sul-Sul.

OPINIÃO SOBRE A NOEI

De acordo com o escritor indiano Balakrishnan Rajagopal, a Nova Ordem


Econômica Internacional (NOEI) simboliza um período de desafios ao direito
internacional, levando a uma mudança e expansão de sua influência. No
entanto, essa nova ordem também é limitada por seu grau de radicalismo. Em
outras palavras, o estabelecimento da nova ordem econômica não é tão
imperfeito quanto muitos pensam, nem tão radical quanto outros pensam.
Portanto, é importante notar que embora as propostas da NOEI visem expandir
as agências da ONU, as limitações dessas propostas também têm o efeito de
institucionalizar o ativismo do Terceiro Mundo.
Na visão do autor, por meio desse processo, o radicalismo dos países do
terceiro mundo vai sendo institucionalizado e controlado gradativamente. Isso
pode ser visto claramente no caso do departamento especial da Assembleia
Geral das Nações Unidas, realizado em setembro de 1975. Apesar de tudo ele
não considera a NOEI um inteiro fracasso.
Fig: - Norte económico e Sul económico na economia global

AVALIAR A COOPERAÇÃO DA UE COM OS PAÍSES ACP

Para além dos países de Terceiro Mundo, a UE coopera também com os


Países ACP.

O QUE SÃO OS PAÍSES ACP?

A 3 de dezembro de 2020, a UE e a Organização dos Estados de África,


Caraíbas e Pacífico (OEACP) chegaram a um acordo político sobre um novo
acordo que sucederá ao Acordo de Parceria de Cotonu. No final das
negociações, o acordo "pós-Cotonu" foi rubricado em 15 de abril de 2021.

DOC : Representação gráfica dos países ACP

UM NOVO ACORDO DE PARCERIA UE-OEACP

O novo acordo de parceria constituirá o novo quadro jurídico para as relações


da UE com os 79 países de África, das Caraíbas e do Pacífico (ACP). O acordo
visa reforçar a capacidade da UE e dos países ACP para responderem em
conjunto aos desafios mundiais.

O acordo estabelece princípios comuns e abrange os seguintes domínios


prioritários: a democracia e os direitos humanos, o desenvolvimento e
crescimento económico sustentáve, as alterações climáticas, o
desenvolvimento humano e social, a paz e a segurança, a migração e a
mobilidade

O acordo incluirá uma base comum a nível de Estado dos países ACP e três
acordos regionais para a África, o Caribe e o Pacífico, focalizando as
necessidades específicas dessas regiões. O atual quadro de parceria, o Acordo
de Cotonou, foi adotado em 2000 para substituir a Convenção de Lomé de
1975, por um período de 20 anos. O Acordo de Cotonou expira inicialmente em
fevereiro de 2020. Os seus termos foram prorrogados até 30 de novembro de
2021, a menos que o novo acordo de parceria entre a UE e os países ACP se
aplique temporariamente ou entre em vigor antes dessa data. O acordo visa
reduzir a pobreza e eliminá-la no futuro, e contribuir para a integração gradual
dos países ACP na economia mundial. O acordo é baseado em três pilares:
cooperação para o desenvolvimento, cooperação economica e comercial e
política.

DOC: Acordo de Cotonu

INSTITUIÇÕES CONJUNTAS DA PARCERIA ACP-UE

O Conselho de Ministros ACP-UE é a instituição superior da parceria ACP-UE.


Reúne-se uma vez por ano, em Bruxelas e num país ACP, alternadamente, e é
composto por: os membros do Conselho da UE, um membro da Comissão, um
membro do Governo de cada Estado ACP

O comité de embaixadores ACP-UE assiste o Conselho de Ministros e


acompanha a aplicação do Acordo de Cotonu. O comité ACP-UE de
cooperação para o financiamento do desenvolvimento analisa a implementação
da cooperação para o financiamento do desenvolvimento e acompanha os
progressos realizados. O comité ministerial misto ACP-UE para as questões
comerciais discute qualquer questão relacionada com o comércio que seja
motivo de preocupação para todos os Estados ACP. Acompanha as
negociações e a aplicação dos acordos de parceria económica. Analisa
também o impacto das negociações comerciais multilaterais no comércio ACP-
UE e o desenvolvimento das economias ACP.A Assembleia Parlamentar
Paritária ACP-UE é um órgão consultivo composto por igual número de
representantes da UE e dos ACP. A assembleia promove os processos
democráticos e facilita uma melhor compreensão entre os povos da União
Europeia e dos Estados ACP. Além disso, debate as questões relacionadas
com o desenvolvimento e a parceria ACP-UE, nomeadamente os acordos de
parceria económica.

ATUAIS DOMÍNIOS DE ATIVIDADE

1. DESENVOLVIMENTO

A UE apoia programas e iniciativas que beneficiam numerosos países do grupo


dos Estados ACP. Dispõe também de programas que promovem o crescimento
económico e o desenvolvimento regional em determinadas regiões dos ACP.

No âmbito do novo orçamento de longo prazo da UE para o período 2021-


2027, a UE financia a maioria dos seus programas de ajuda ao
desenvolvimento para os países parceiros ACP através do Instrumento de
Vizinhança, de Cooperação para o Desenvolvimento e de Cooperação
Internacional – Europa Global (IVCDCI). O IVCDCI receberá um
enquadramento financeiro total de aproximadamente 79,5 mil milhões de euros
(a preços correntes). O Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED), que era
financiado por contribuições diretas dos Estados-Membros, deixa de existir a
partir de 2021.

2. COMÉRCIO

A UE negociou um conjunto de acordos de parceria económica (APE) com os


79 países ACP. Estes acordos visam criar parcerias de comércio e
desenvolvimento comuns, com o apoio da ajuda ao desenvolvimento. O
Conselho confere um mandato à Comissão para negociar estes acordos e tem
de assinar o acordo final, uma vez finalizado.
DOC : Situação actual dos Acordos de Parceria Económica (APE)

APE COM PAÍSES AFRICANOS

As negociações sobre o APE regional com 16 Estados da África Ocidental, a


Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a União
Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) foram concluídas em
julho de 2014. O processo de assinatura está atualmente em curso. Enquanto o
APE com a África Ocidental não é adotado na sua totalidade, começaram a ser
aplicados, a título provisório, acordos de parceria económica de etapa com a
Costa do Marfim e o Gana em setembro de 2016 e 15 de dezembro de 2016,
respetivamente.Os Camarões foram o único país da região a assinar o APE
entre a UE e a África Central em 15 de janeiro de 2009. Em 4 de agosto de
2014, teve início a aplicação provisória do acordo.

Na região da África Oriental e Austral, a Maurícia, as Seicheles, o Zimbabué e


Madagáscar assinaram um APE em 2009. O acordo tem estado a ser aplicado
a título provisório desde 14 de maio de 2012.

APE NA REGIÃO DAS CARAÍBAS

Em outubro de 2008, a UE assinou um APE com o Fórum das


Caraíbas (Cariforum), um grupo de 15 Estados das Caraíbas. O APE
Cariforum-UE tem sido aplicado a título provisório desde 29 de dezembro
de 2008.
APE NA REGIÃO DO PACÍFICO

O APE provisório entre a UE e os Estados ACP do Pacífico foi assinado


pela Papua-Nova Guiné em julho de 2009 e pelas Fiji em dezembro de 2009. A
Papua-Nova Guiné ratificou-o em maio de 2011. Em julho de 2014, as Fiji
decidiram começar a aplicar provisoriamente o acordo. Dos 14 países da
região do Pacífico, a Papua-Nova Guiné e as Fiji são responsáveis pela maior
parte das trocas comerciais entre a UE e o Pacífico. A Samoa aderiu ao APE
em 21 de dezembro de 2018 e as Ilhas Salomão aderiram em 17 de maio de
2020.

Em suma, concluimos que os centros de poder mundiais têm-se apresentado


como rotativos ao longo dos tempos. A guerra fria fez com que os EUA e a
URSS se apresentassem como as mais fortes e temidas potências mundiais.
Contudo, a desagregação do bloco soviético afirmou o poder dos EUA,
Posteriormente, a Europa une-se criando uma só potência que englobava
todos os países a ela pertencente, a União Europeia. Com o desequilíbrio
global entre a oferta e a procura de mão-de-obra e, consequentemente, uma
grande instabilidade no mercado de trabalho, o progresso tecnológico alterou a
DIT e a organização produtiva . O fim da bipolaridade politica e económica que
vigorou ate 1989 deu lugar a um sistema "triádico" dominado por três polos,
EUA, a UE e a China sendo eles os atuais centros de poder e de decisão,
exercendo o seu domínio sobre o sistema-mundo. Não sendo potências
mundiais, os países de terceiro mundo recebem ajuda da União Europeia para
assim obter um mundo mais igualitário. No entanto, a Nova Ordem Económica
Internacional não se chegou a realizar, os países desenvolvidos deixaram de
ser os únicos países envolvidos no comércio internacional, havendo assim um
ligeiro melhoramento, embora, não necessário na nossa opinião.

Concluímos também que a mudança de um mundo bipolar para um mundo


policêntrico foi um “upgrade” no que toca à dinâmica mundial, pois assim existe
uma maior cooperação entre os países, sejam eles desenvolvidos ou não, não
deixando assim o mundo ser liderado por apenas duas potências, de outra
forma, estavamos deparados com um grupo cheio de desigualdades e sem
harmonia.

Assim, com os novos mapas com o policentrismo do mundo traduzem um


Norte com potências consolidadas: EUA, UE, Japão ; e potências em crise ou
em reconversão: Russia. Já no Sul, encontra-mos potências em ascensão
como a China, a Índia, e o Brasil, e países à margem da globalização (PMD).

Este mundo multipolar foca na: Expansão da democracia, na diversidade


cultural e mestiçagem cultural, nos conflitos regionais e locais persistentes, no
combate do desemprego, na ajuda contra as desigualdades, nas migrações
Sul-Norte, na proliferação do terrorismo global e nos riscos ambientais.

Assim concluímos o trabalho, com conhecimento adquirido e competências


melhoradas.

WEBGRAFIA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Ordem_Econ%C3%B4mica_Internacional
https://prezi.com/ze7dbngtjzfa/a-rapida-transformacao-dos-mapas-economicos/
https://prezi.com/uwnrhuongy_o/ajuda-internacional-aos-paises-do-terceiro-
mundo/
https://www.infopedia.pt/$terceiro-mundo-e-o-terceiro-mundismo
https://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/detalhe/
a_ajuda_internacional_funciona
https://www.consilium.europa.eu/pt/policies/cotonou-agreement/
A emergência de novos centros de poder by (prezi.com)
A emergência de novos centros de poder by Raquel De Almeida (prezi.com)
Emergência de novos centros de poder - PDF Free Download
(docplayer.com.br)
A rápida transformação dos mapas económicos by Carmo Branco (prezi.com)
Rápida transformação dos mapas económicos by Rafael Correia (prezi.com)
Conceito de mapa económico - O que é, Definição e Significado
https://prezi.com/a1lzxdyjroco/a-emergencia-de-novos-centros-de-poder/?
frame=7c93f1e9d93653880d0c5103cd7d6d066b5dd7bd

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