A Contruibuicao Do Pensamento de Maturana para A Educacao
A Contruibuicao Do Pensamento de Maturana para A Educacao
A Contruibuicao Do Pensamento de Maturana para A Educacao
Elisabeth Rossetto1
(Universidade Estadual do Oeste do Paraná)
Resumo: Este texto se propõe a refletir sobre as contribuições de Humberto Maturana para o
campo da educação, tomando como referencial teórico a abordagem sistêmica. Essa
abordagem conduz-nos a uma educação mais holística, preocupada com o sujeito na sua
totalidade; indivíduo e contexto pensados como um conjunto de relações, descartando-se
qualquer vestígio de fragmentação e explicações simplistas. Maturana é um autor que,
partindo da biologia, provoca uma ruptura com o pensamento moderno, adentra ao mundo da
cultura e anuncia o pensamento sistêmico como base epistemológica para o estudo do ser
humano, propondo uma concepção ecossistêmica da realidade. Dessa maneira, as idéias de
Maturana nos levam a compreender que educar é conviver em um espaço de aceitação
recíproca, onde haja o respeito consigo mesmo e ao outro, delineando-se assim um novo
caminho a ser percorrido.
Abstract: This text proposition reflects on Maturana's contributions in the fields of education,
taking it as a theoretical reference to the systemic approach. This approach we are driven to a
more holistic education, concerned about subject in its totality; individual and context
thoughts like a set of relations, discarding any track of fragmentation and simplistic
explanation. Humberto Maturana is seen as an author who starting from biology, provokes a
break with the modern thought, enters into the world of culture and announces the systemic
thought, like epistemological basis in the study of human being proposing an eco-systemic
conception of reality. This way, Maturana’s idea about education makes us understand that
educate is to coexist in a space of reciprocal acceptance, where there is self-respect and to the
other, visualizing a new way to be done.
1
Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora da Universidade Estadual do Oeste do
Paraná – Unioeste - Campus de Cascavel/PR. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Superior (GEPES) e
do Núcleo de Estudos em Política de Inclusão Escolar (NEPIE). E-mail [email protected].
Educere et Educare – Revista de Educação
ISSN: 1981-4712 (eletrônica) — 1809-5208 (impressa)
Vol. 5 – Nº 10 – 2º Semestre de 2010
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O que distingue a teoria de Maturana é que ele não parte simplesmente de pressupostos epistemológicos, ontológicos, mas
acima de tudo, éticos e de reflexões acerca da biologia que transcende o aspecto organísmico para a compreensão de outros
sistemas, como os sociais. Denominou o corpo de sua teoria como a biologia do conhecer.
3
Ano da publicação original.
4
Ano da publicação no Brasil.
5
Trabalhou com Maturana entre 1970 e 1973 e, de 1980 a 1983. Juntos elaboraram a teoria de autopoiese.
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limita às atividades de cunho científico, mas volta-se, além de inúmeros outros aspectos, ao
social, a um contexto mais amplo da vida do sujeito. De um modo geral, o pensamento
sistêmico:
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mentais que fazemos do mundo e é construído através das constantes interações que
acontecem ao longo da trajetória de vida, somos influenciados e modificados por aquilo que
vivenciamos e experenciamos no nosso dia-a-dia.
Assim, ao se estudar o que propõe Maturana sobre o ser humano, é possível identificar
a importância que atribui aos sistemas biológicos, mas também uma forte ênfase nos
fenômenos sociais, como dois elementos preponderantes para o desenvolvimento do
indivíduo, mostrando que os seres humanos são, ao mesmo tempo, individuais e sociais /
sociais e individuais. Para ele, não existe o humano fora do social, na justificativa de que as
questões genéticas apenas preparam o homem, mas não o determinam.
Portanto, Maturana nos apresenta uma mudança de paradigma ao aprofundar conceitos
já apresentados pela teoria dos sistemas. E através da biologia do conhecer, como acima
mencionado, enfatiza a importância dos aspectos não somente biológicos, mas também
sociais, na perspectiva de que há sempre um elemento maior que envolve um sistema, que é o
ambiente.6
Neste sentido, buscando outra maneira de fazer ciência, conhecimento, filosofia e
educação, o autor parte da compreensão do fenômeno biológico humano como um fenômeno
que não ocorre somente no corpo e na fisiologia, mas que opera no entrelaçamento das
mudanças na fisiologia e nas relações que vivemos. Maturana e Varela ressaltam que “[...]
nada mais difícil de entender e aceitar do que a espontaneidade dos fenômenos biológicos, em
uma cultura como a nossa, orientada ao explicar propositivo ou finalista do todo relacionado
com o vivo” (1995, p. 27). Os autores argumentam que o que predomina nas explicações da
biologia tradicional são formulações metafóricas espelhadas em suposições culturais
racionalistas, propositivas e finalistas.
Por meio de estudos em neurofisiologia, Maturana interessou-se pelas explicações
acerca da cognição e de como ocorre o fenômeno do conhecimento nos seres vivos. Com tal
interesse, procurou elaborar uma explicação do conhecimento a partir do fazer científico. E o
faz, refletindo a partir de estudos a respeito do agir7 dos seres vivos. Portanto, não estamos
tratando de uma teoria, estamos tratando da criação de um espaço para reflexão e para a ação
que propõe um outro olhar sobre nosso viver humano, ou seja, o que Maturana faz é nos
6
Entendido como contexto
7
Em Maturana encontramos o termo operar
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Nós, seres vivos, somos sistemas determinados em nossa estrutura. Isso quer
dizer que somos sistemas tais que, quando algo externo incide sobre nós, o
que acontece conosco depende de nós, de nossa estrutura nesse momento, e
não de algo externo (MATURANA, 1998, p. 27).
8
Proposições criadas pelo autor.
9
“Entende-se por estrutura de algo os componentes e relações que constituem concretamente uma unidade
particular e configuram sua configuração” (MATURANA, 2001, p. 54).
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Nesse sentido, as mudanças nas nossas ações estruturais se dão em congruência com o
sistema nervoso central, que vai modificando sua configuração. Essas mudanças podem ser
originadas na própria dinâmica interna ou deflagradas no decorrer das interações com o meio.
Maturana enfatiza que tudo o que ocorre ao sistema vivo depende das operações
estruturais que ele próprio gera. E que o viver dos seres vivos é uma história na qual as
mudanças estruturais pelas quais passam são contingentes à história de suas interações. A
partir da mudança estrutural e da sequência de interações, o ser vivo e sua circunstância
modificam-se. Para tanto, enfatiza:
Assim, a organização de um sistema são as relações entre os componentes que lhe dão
sua identidade de classe. A organização é invariante, mas a estrutura pode mudar.
10
“Entende-se por organização as relações que devem ocorrer entre os componentes de algo, para que seja
possível reconhecê-lo como membro de uma classe específica” (MATURANA, 2001, p. 54).
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[...] cada criança será o ser humano que sua história configura em um
processo de epigênese no qual aquilo que se passa surge na transformação da
estrutura inicial de maneira contingente a história do viver em que a criança
e a circunstância se transformam juntos de maneira congruente. [...]. Cada
um de nós é e será, de uma ou de outra maneira, de acordo com aquilo que
vivermos (1997b, p. 237).
Com isso, podemos dizer que as mudanças estruturais podem ocorrer da própria
dinâmica interna e nas interações com o meio, ou seja, numa combinação entre essas duas
variáveis. Em nossa cultura, essas mudanças acontecem prioritariamente em dois contextos.
Inicialmente, na família, que é o grupo social organizado com o qual a criança estabelece suas
primeiras relações. Por meio dela, o processo de aprendizagem se inicia. Depois, estende-se
para a escola, considerada o segundo grupo de relações da criança.
Segundo o pensamento sistêmico, no decorrer da infância cria-se a possibilidade de a
criança ser capaz de aceitar e respeitar o outro, a partir da aceitação e do respeito a si mesma.
Já na juventude, reafirma-se esse aprendizado como um espaço da vida adulta social e
individualmente responsável. São partes integrantes da educação, o respeitar e o aceitar os
erros como oportunidades de mudanças, a aceitação e o respeito por si e pelos outros, sem a
premência da competição. Nesse sentido, Maturana propõe:
[...] não desvalorizemos nossas crianças em função daquilo que não sabem:
valorizemos seu saber. Guiemos nossas crianças na direção de um fazer
(saber) que tenha relação com seu mundo cotidiano. Convidemos nossas
crianças a olhar o que fazem e, sobretudo, não as levemos a competir (2007,
p. 35).
Assim, ao tratar das questões de responsabilidade da escola, o autor diz que esta é um
lugar privilegiado em que se dão interações de aprendizagem, compondo o universo dos seres
vivos em permanente transformação. Para tanto, a escola deve se preocupar mais com a
formação humana do que técnica, chamando a atenção para que esse contexto não se converta
em uma mera reprodução do conhecimento. Maturana e Rezepka (2000) vão além ao dizerem
que é tarefa da escola guiar os alunos de maneira que ampliem seus conhecimentos reflexivos
e sua capacidade de ação, “corrigindo o seu fazer e não o seu ser” (p.15) e proporcionando-
lhes condições “que guiem e apóiem a criança em seu crescimento como um ser capaz de
viver no auto-respeito e no respeito pelo outro” (p.11). Sugerem criar um contexto relacional
que propicie condições em que os alunos possam crescer no respeito e na aceitação de si
mesmos a partir de si mesmos, não a partir de exigências externas ou mediante comparações.
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Para tanto, nos levam a refletir sobre questões fundamentais: O que é o ser humano? O
que é educar? Para que se quer educar? Que país queremos? O autor refere que a educação é
um processo de transformação na e pela convivência, que ela acontece em toda parte e
caracteriza-se como um processo contínuo que se dá no decorrer de toda a vida, com efeitos
de longa duração que não se modificam facilmente.
Através do estudo das obras de Maturana, observa-se a defesa da cultura da
diversidade. Desse modo, o autor sugere que as escolas devam trabalhar com as diferenças,
partindo do princípio de que não existem duas pessoas iguais. O “normal” é a diferença e não
a homogeneidade, a uniformização, a repetição, tão difundidas nos ambientes escolares. A
escola é um lugar para humanizar-se, e isto só ocorre a partir da aceitação das diversidades,
principalmente compreendendo que existem diferenças no processo de desenvolvimento e
aprendizagem de cada ser humano. Somos todos capazes de aprender e estamos aprendendo a
todo tempo alguma coisa na relação com o outro, desde que assim o desejarmos (FREIRE,
1997).
Contudo, faz-se necessária a aceitação do outro como legítimo outro, primando pela
sabedoria da convivência, lidando com os erros como oportunidades de mudança e atribuindo
valores às ações, por meio de uma postura reflexiva no ambiente no qual se está inserido. Um
espaço reflexivo que permita ao sujeito se perguntar: “Como estou fazendo, como estou
lidando com isso?”, tomando a si mesmo como referência:
[...] saber vivir en armonía del hombre con la naturaleza, donde los niños de
hoy aprenden a respetar a la naturaleza através de las emociones y no del
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Dessa maneira, o referido autor nos leva a refletir acerca da finalidade da educação e
da prática educativa - passando da busca mercadológica como objetivo educacional para a
melhor qualidade do conviver humano. A educação sempre é para que. Os seres humanos, por
motivos diversos selecionam, consciente ou inconscientemente, seus objetivos do educar. Para
Maturana isso se dá de uma forma intersubjetiva. Em outras palavras, as ações são construídas
nas relações, mas de uma maneira autônoma e partilhada ao mesmo tempo. Se entendermos a
importância do processo relacional na ação educativa, se a formação do outro como
totalmente outro se constitui como objetivo da educação, então é preciso repensar as
interações em que o educando possa confrontar-se como autônomo e construa sua
autoconsciência, que se exercita nas relações. Para Maturana:
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Para finalizar, trago as considerações de Moraes que, assim como Maturana, concebe
os seres humanos como parte de um sistema (ecossistema) que pode ser estudado, pesquisado
e explicado em seus múltiplos domínios e relações. Segundo a autora:
Assim como:
Pode-se dizer que Maturana não nos apresenta uma nova teoria, mas nos coloca diante
de uma outra corrente de pensamento, que propõe a criação de um espaço para reflexão a
partir da nossa própria experiência sobre a origem do nosso pensamento e de nossas ações.
Destaca-se pelo olhar contextualizador na maneira de se estudar e compreender o ser humano
e na forma como o processo de desenvolvimento é concebido. É a totalidade que orienta o
olhar desse autor com relação à concepção de mundo e de sujeito. Suas idéias nos mostram a
necessidade, enquanto educadores e seres humanos, de criarmos alternativas de constituição
da realidade e do contexto que nos cerca, descartando o pragmatismo, a fragmentação e a
objetividade na forma como são utilizados pelo pensamento moderno.
No decorrer deste texto, tentamos mostrar que a proposta de Maturana é uma proposta
reflexiva articulada a uma mudança epistemológica, que se contrapõe a uma realidade que
seja independente do viver do observador, isto é, se contrapõe a existência de uma realidade
independente do que fazemos ao nos referirmos a ela.
Nessa perspectiva conclui-se que o pensamento sistêmico contribui para um outro
olhar ao se estudar os sujeitos da educação, uma vez que, ao interagir com essa abordagem, a
leitura que se faz a respeito desse contexto adquire outro contorno, delineando-se um novo
caminho a ser percorrido. Essa abordagem nos conduz a uma educação mais holística, com
um olhar voltado ao sujeito na sua totalidade – indivíduo e contexto pensados como um
conjunto de relações, logo, descartando-se qualquer vestígio de fragmentação e explicações
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REFERÊNCIAS
---. De máquinas e seres vivos: autopoiése - a organização do vivo. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997b.
MATURANA, H. R.; PÖRKSEN, B. Del ser al hacer. Santiago, Chile: Jcsáez Editor, 2004.
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MEIRIEU, Philippe. Aprender... sim, mas como? Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
Recebido em 15/08/2010.
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