Sessão 2 - A Mensagem Do Precursor em Isaías 3-4 Versão 2

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International House of Prayer University – Mike Bickle

Estudos sobre o Precursor: A Mensagem do Precursor em Isaías 1-45

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Estudos sobre o Precursor: A Mensagem do Precursor em Isaías 1-45
Sessão 2 – A Mensagem do Precursor em Isaías 3-4

Sessão 2 – A Mensagem do Precursor em Isaías 3-4


I. REVISÃO E VISÃO GERAL (IS 2-4)
A. Isaías 2:1-4:6 é uma unidade das Escrituras com três partes. Começa com uma promessa da gló ria
de Deus em Jerusalém no milênio (2:1-5). A seguir, descreve o pecado e o julgamento de Jerusalém
(2:6, 4:1), e entã o termina com outra promessa da gló ria de Deus em Jerusalém quando Jesus
retornar (4:2-6).
1. Israel cumprirá seu destino em 2:2-4 e 4:2-6 depois que ela for disciplinada em 2:6, 4:1. O
Senhor revelou Seu glorioso propó sito a Israel para motivá-los a obedecê-Lo.
2. Isaías 2 destaca a vinda dos gentios a Jerusalém para aprender os caminhos de Jesus (2:1-
5).
3. Isaías 4 concentra-se na beleza de Jesus sendo vista quando Ele abençoa Jerusalém e seu
remanescente (4:2-6).
B. Em toda a descriçã o do julgamento de Israel em Isaías 2:6, 4:1, há uma interaçã o entre o
julgamento de Israel contra Assíria e/ou Babilô nia e o julgamento de Israel e as naçõ es gentias na
Grande Tribulaçã o. Os julgamentos sobre Israel em Isaías 2-3 foram parcialmente cumpridos
quando Deus os disciplinou através dos assírios (721 aC) e pelo cativeiro da Babilô nia (606-536
aC). Isto foi seguido por um período de restauraçã o em 536 aC sob Zorobabel (Esdras e Neemias).
1. O Império Assírio (911-612 a.C.) localizava-se na á rea onde estã o hoje Iraque, Síria,
Jordâ nia e Líbano, etc. (Sua autoridade política se estendia do Egito ao Irã e do Golfo Pérsico
ao Mar Negro).
2. Em 721 a.C, a Assíria conquistou Samaria, a capital de Israel (apó s a guerra civil em 931
a.C.) e levou os cidadã os do norte de Israel ao cativeiro.
3. Em 701 a.C., os assírios tomaram 46 das cidades fortificadas de Judá e sitiaram Jerusalém
durante o reinado de Ezequias (Is 36). Um anjo matou 185.000 forças assírias em uma noite
(Is 37:36).
C. Premissa: O que ocorreu a qualquer momento da histó ria será superado no final dos tempos em
termos da intensidade do pecado do homem e do julgamento de Deus em Israel e nas naçõ es (Dn
8:23: 12:1,7; Mt 24:21). Os problemas em Israel em 721 a.C, 586 a.C. e 70 d.C. serã o ultrapassados
na Grande Tribulaçã o.
21
Porque haverá então grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até
agora, nem jamais haverá. (Mt 24:21)
D. Jerusalém no passado é uma figura que mostra como Deus irá lidar com Israel e as naçõ es no final
dos tempos. Muitas profecias têm um duplo cumprimento ou dois está gios de cumprimento.
E. O pecado de Israel nos dias de Isaías estava em sua atitude e açõ es em relaçã o à Assíria e à
Babilô nia – as grandes civilizaçõ es daquele dia. Seu desejo de segurança e riqueza a levou a imitar,
assimilar e confiar em naçõ es ímpias (Síria, Assíria, Babilô nia, etc.). Isso é paralelo à s atitudes e
açõ es que levarã o Israel e as naçõ es a rejeitar Jesus e abraçar os sistemas da prostituta Babilô nia
(Ap 17-18).
F. Isaías falou tanto à sua geraçã o (2:6-9) quanto à geraçã o do fim dos tempos (2:12-21).

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12
O Senhor dos Exércitos tem um dia reservado para todos os orgulhosos e altivos,
para tudo o que é exaltado para que eles sejam humilhados; [...] 19Os homens
fugirão para as cavernas das rochas e para os buracos da terra, por causa do
terror que vem do Senhor e do esplendor da sua majestade, quando ele se levantar
para sacudir a terra. (Is 2:12, 19)
G. Na geraçã o final da histó ria natural, o Senhor se levantará para sacudir a terra poderosamente (Hb
12: 26-27; cf. Is 2:10, 19, 21; 13:13; 29: 6; Ez 38: 19; Ag 6, 21; Zc 14: 4-5; Mt 24: 7; Mk. 13: 8; Lc
21:11; Hb 12: 26-27; Ap 6: 12-14; 8: 5; 11:13, 19; 16: 18-20).
26
Aquele cuja voz outrora abalou a terra, agora promete: "Ainda uma vez abalarei
não apenas a terra, mas também o céu". (Hb 12:26)
18
Houve, então, relâmpagos, vozes, trovões e um forte terremoto. Nunca havia
ocorrido um terremoto tão forte como esse desde que o homem existe sobre a
terra. [...] 20Todas as ilhas fugiram, e as montanhas desapareceram. (Ap 16:18,20)
II. ISAÍAS 3: UM VISLUMBRE DO PECADO E JULGAMENTO NO FIM DA ERA
A. Jerusalém é uma figura para outros aprenderem os caminhos de Deus (Ez. 5:15). Esses períodos do
pecado e julgamento anteriores de Israel sã o "janelas" que mostram o pecado e julgamento de
Israel e dos gentios no fim dos tempos.
15
Você será motivo de desprezo e de escárnio, e servirá de advertência e de causa
de pavor às nações ao redor, quando eu castigar você com ira, indignação e
violência. Eu, o Senhor, falei. (Ez 5:15)
Vejam, eu o fiz [Davi] uma testemunha [modelo] aos povos. (Is 55:4)
16
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão,
para a correção e para a instrução na justiça. (2 Tm 3:16)
B. Isaías profetizou o pecado de Jerusalém e os julgamentos vindouros (Isaías 3:1-4:1). Ele destacou a
remoçã o de seu suprimento e liderança de alimentos (3:1-3) e o colapso de sua ordem social (3: 4-
7). Isaías 3 está conectado a 2:22 pelo explicativo “porque 1” em 3: 1 e pelo tema “dia do Senhor” (2:
12-21), que geralmente é declarado simplesmente como “naquele dia” (2:11, 20; 3: 7, 18; 4: 1, 2).
1
Vejam! O Soberano, o Senhor dos Exércitos, logo irá retirar de Jerusalém e de Judá
todo o seu sustento, tanto o suprimento de comida como o suprimento de água, 2 e
também o herói e o guerreiro, o juiz e o profeta, o adivinho e a autoridade, 3 o
capitão e o nobre, o conselheiro, o conhecedor de magia e o perito em maldições. 4
Porei jovens no governo; irresponsáveis dominarão. 5 O povo oprimirá a si mesmo:
homem contra homem, cada um contra o seu Alguns desses problemas ocorreram
apó s a invasã o da Assíria, em 721 a.C., e / ou apó s a revolta de Ezequias contra a Assíria
em 701 a.C. e/ou no contexto da invasã o da Babilô nia em 586 a.C.

C. A causa raiz de seu caos social e julgamento divino sã o suas palavras e açõ es ousadas e sem temor
contra o Senhor, provocando-O com seu flagrante pecado cometido na praça pú blica (3:8-9). O
Senhor fala de ser ativo no reino terreno. Ele primeiro defende a misericó rdia.

1
De acordo com a versão Almeida Corrigida e Fiel, entre outras.

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Sessão 2 – A Mensagem do Precursor em Isaías 3-4

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Jerusalém está em ruínas, e o povo de Judá está caído; suas palavras e suas ações
são contra o Senhor, desafiando a sua presença gloriosa. 9 O jeito que olham
testifica contra eles; mostram seu pecado como Sodoma, sem nada esconder.
Digam aos justos que tudo lhes irá bem, pois comerão do fruto de suas ações. [...] 13
O Senhor toma o seu lugar no tribunal; levanta-se para julgar os povos. 14 O Senhor
entra em juízo contra as autoridades e contra os líderes do seu povo. (Is 3:8-14)
15
Para julgar a todos e convencer a todos os ímpios a respeito de todos os atos de
impiedade que eles cometeram impiamente e acerca de todas as palavras
insolentes que os pecadores ímpios falaram contra ele". (Jd 1:15)
D. Isaías profetizou o julgamento de Deus sobre as mulheres rebeldes e arrogantes em Jerusalém (3:
16-4: 1). As "filhas" personificaram homens e mulheres em Jerusalém. Isaías os descreveu como
perdendo sua beleza (nomeando 21 adornos pessoais em 3:18-23), privilégios (nomeando cinco
em 3:24) e seus familiares masculinos (morte em contexto de guerra; 3:25), perdendo assim os
provedores e defensores.
16
O Senhor diz: "Por causa da arrogância das mulheres de Sião, que
caminham de cabeça erguida, flertando com os olhos, desfilando com passos
curtos, com enfeites tinindo em seus calcanhares. 18 Naquele dia o Senhor
arrancará os enfeites delas: as pulseiras, as testeiras e os colares; [...] 25 Seus
homens cairão ao fio da espada; seus guerreiros morrerão no combate. [...] 4:1
Naquele dia sete mulheres agarrarão um homem e dirão: "Nós mesmas
providenciaremos nossa comida e nossas roupas; apenas case-se conosco e
livre-nos da vergonha de sermos solteiras! " (Is 3:16-25, 4:1)
E. Isaías 4:1 descreve um aspecto grá fico do julgamento vindouro – uma guerra que resulta em um
nú mero sem precedentes de mortes de homens, de modo que a proporçã o de mulheres para
homens seria de 7 para 1. Tantos homens morreriam que as mulheres ficariam desesperadas pela
companhia e apoio dos homens. Esses julgamentos ocorreram em parte no contexto do conflito de
Israel com a Assíria e a Babilô nia, mas a frase "naquele dia" antecipa a Grande Tribulaçã o, que
inclui o julgamento de Deus no fim dos tempos sobre Israel e as naçõ es.
F. Haverá uma terceira guerra mundial que resultará na morte de mais de um quarto da terra (Ap 6:
4-8). Mais de 50 milhõ es de pessoas morreram nos seis anos da Segunda Guerra Mundial (1939-
1945).
4
Então saiu outro cavalo; e este era vermelho. Seu cavaleiro recebeu poder para
tirar a paz da terra e fazer que os homens se matassem uns aos outros. [...] 8 Foi-
lhes dado poder sobre um quarto da terra para matar pela espada, pela fome, por
pragas e por meio dos animais selvagens da terra. (Ap 6:4-8)
III. A BELEZA DE JESUS SERÁ ABERTAMENTE MANIFESTA EM JERUSALÉM (IS 4:2-6)
A. A beleza de Jesus é o enredo dominante que o Espírito tornará conhecido no fim dos tempos (4:2).
No contexto do fim dos tempos, sua beleza chegará à vanguarda de uma maneira sem precedentes.
B. A beleza de Jesus será exibida em Sua Pessoa e liderança no fim dos tempos (Isaías 4: 2).
2
Naquele dia o Renovo do Senhor [Messias] será belo e glorioso, e o fruto da terra
será o orgulho e a glória dos sobreviventes de Israel. (Is 4:2)

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Sessão 2 – A Mensagem do Precursor em Isaías 3-4

1. Naquele dia: Esta frase ocorre nesta seçã o (2: 1-4: 6) sete vezes (2:11, 17, 20; 3: 7, 18; 4: 1,
2) mais a frase “o dia do Senhor” (2:12). Essas frases conectam toda esta seçã o como se
falassem sobre o mesmo período de tempo – a geraçã o que o Senhor retorna. Existem 43
referências a “naquele dia” em Isaías (Is 2:11, 17, 20; 3: 7, 18; 4: 1, 2; 5:30; 7:18, 20, 21, 23;
10 : 20, 27; 11:10, 11; 12: 1, 4; 17: 4, 7, 9; 19:16, 18, 19, 21, 23, 24; 20: 6; 22: 8, 20, 25 ;
24:21; 25: 9; 26: 1, 27: 1, 2, 12, 13; 28: 5; 29:18; 30:23; 31: 7; 52: 6).
2. O Renovo do Senhor: Este título fala de Jesus (Is 4: 2; 11: 1; Jr 23: 5; 33:15; Ez 17: 22-24; Zc.
3: 8; 6:12). Como ramo, Jesus é o Senhor (Is 4: 2), um rei (Jr 23: 5-6), um servo (Zc 3: 8) e
um homem (Zc 6:12). Isso é paralelo à imagem em quatro partes de Jesus nos evangelhos.
Jesus é apresentado em Mateus como o rei de Israel, em Marcos, como o servo de Deus, em
Lucas, como o filho do homem e em Joã o, como o filho de Deus (o Senhor).
3. Jesus, o Ramo, se ramificará progressivamente (Zc 6:12). Seu governo e paz aumentarã o
para sempre conforme Ele ordena e estabelece Seu reino (Isaías 9: 7).
12
Diga-lhe que assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘Aqui está o homem cujo nome é
Renovo. (Zc 6:12)
7
Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o
seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão, desde agora e para
sempre. (Is 9:7)
C. Fruto da terra: Sob a liderança de Jesus, a terra será abundantemente produtiva em contraste com
os anos de guerra e fome que Israel experimentou nos anos seguintes a essa profecia (3: 1, 7), e em
contraste com a fome e a seca na Grande Tribulaçã o (Ap 6: 5-6; 11: 6). O fruto da terra é um
aspecto importante das Escrituras proféticas relacionadas a Israel (Is 30:23; 35: 1-2, 6-7; Ez 34: 26-
29; 47: 6-12; os 2: 21-22; Jl 2: 21-26; 3:18; Am 9:13). A terra de Israel será como o jardim do É den
depois que Jesus retornar pessoalmente a Jerusalém (Is 51: 3; Ez 34:29; 36:35).
35
Estes dirão: "Esta terra que estava arrasada tornou-se como o jardim do Éden". (Ez 36:35)
D. No milênio, o Senhor lançará chuva abundante para que até o deserto floresça como o É den e os
rios fluam até no deserto e nas montanhas (Is 30: 23-25; 35: 1-2; 41: 16-20 ; 43: 19-20; 51: 3; Jr 31:
9; Ez 34:26; Jl 2:23; Zc 10:1; 14:8, 17). Na Grande Tribulaçã o, o suprimento de á gua será diminuído
pela seca (Ap. 11: 6) e contaminado pelo veneno (Ap. 8: 10-11; 16: 4).
IV. A BELEZA DE JESUS EM SUA PERSONALIDADE E LIDERANÇA (IS 4:2)
A. Isaías enfatizou que a beleza do Messias é vista no contexto de Sua liderança no tempo do fim (4: 2;
28:5; 33:17). A beleza de Jesus é o tema preeminente na narrativa bíblica do fim dos tempos.
2
Naquele dia o Renovo do Senhor será belo e glorioso. (Is 4:2)
17
Seus olhos verão o rei em seu esplendor. (Is 33:17)
5
Naquele dia o Senhor dos Exércitos será uma coroa gloriosa, um belo diadema
para o remanescente do seu povo. (Is 28:5)
6
E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe
da Paz. (Is 9:6)
7
O desejado de todas as nações virá a este templo e encherei este lugar com a
minha glória 2:7. (Ag 2:7)

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B. O Salmo 45 é a cançã o do Pai sobre a beleza de Jesus (Hb 1: 8). Jesus será visto abertamente como
Aquele mais belo que todos os outros no contexto de Sua atividade quando destruir os exércitos do
Anticristo, conforme Ele se aproximar de Jerusalém no final da guerra do Armagedom (Sl 45: 3-5;
Ap 19: 11-21). O Pai encarregou Jesus de cingir Sua espada para remover os reis iníquos da terra
(45: 3).
1
Com o coração vibrando de boas palavras recito os meus versos em honra do rei
[Jesus]; 2 És dos homens o mais notável [mais belo]; 3 Prende a espada à cintura, ó
poderoso! Cobre-te de esplendor e majestade. 4 Na tua majestade cavalga
vitoriosamente pela verdade, pela misericórdia e pela justiça; que a tua mão
direita realize feitos gloriosos. 5 Tuas flechas afiadas atingem o coração dos
inimigos do rei; debaixo dos teus pés caem nações. (Sl 45:1-5)
C. Apocalipse 19: 11-21 é uma passagem paralela ao Salmo 45. O retorno de Jesus está no contexto de
um conflito militar em torno de Jerusalém. Seu plano é substituir a má liderança da Terra em uma
hora e estabelecer uma nova ordem mundial. Ele matará todos os reis da terra (Ap 19:21; Sl 110: 5-
6).
19
Então vi a besta, os reis da terra e os seus exércitos reunidos para guerrearem
contra aquele que está montado no cavalo [Jesus e contra o seu exército. 20 Mas a
besta [anticristo] foi presa, e com ela o falso profeta que havia realizado os sinais
miraculosos em nome dela, com os quais ele havia enganado os que receberam a
marca da besta e adoraram a imagem dela. Os dois foram lançados vivos no lago
de fogo que arde com enxofre. 21 Os demais foram mortos com a espada que saía da
boca daquele que está montado no cavalo. (Ap 19:19-21)
D. A histó ria bíblica do fim dos tempos é sobre a gló ria de Jesus e Seu plano de fazer a transiçã o da
Terra para a era por vir. Nã o é uma profecia do fim do mundo simplesmente sobre o fim do mundo,
mas uma gloriosa histó ria de amor de Jesus introduzindo uma nova ordem mundial.
E. Descreve o fim da noite escura da opressã o de Sataná s à raça humana e o amanhecer do novo dia
de Jesus, quando Ele volta a governar todas as naçõ es com Seu povo, a destruir o império do
Anticristo, remover o pecado do planeta e preenchê-lo com a Gló ria de Deus.
F. Quando entendemos o fim dos tempos da maneira que Deus pretendia, vemos a beleza da liderança
de Jesus. Ver a "narrativa da beleza" bíblica é um teste decisivo para interpretar os 150 capítulos
corretamente. Quando nã o vemos a beleza na narrativa bíblica do fim dos tempos, significa que
temos a perspectiva errada. Se pensarmos principalmente em desgraça ou tristeza, devemos
permitir que o Espírito nos ajude a realinhar nossa perspectiva.
V. A BELEZA DE JESUS VISTA EM SEU RESGATE DO REMANESCENTE (IS 4:3)
A. A beleza do rei será vista em como ele resgata o restante de Israel (Is 4:3).
2
Naquele dia o Renovo do Senhor será belo e glorioso, e o fruto da terra será o
orgulho e a glória dos sobreviventes de Israel. 3 Os que forem deixados em Sião e
ficarem em Jerusalém serão chamados santos: todos os inscritos para viverem em
Jerusalém. (Is 4:2,3)
B. Sobreviventes: Isaías apresenta o que me refiro como os resistentes (4:2-3) - os sobreviventes nã o
salvos (judeus e gentios) da Grande Tribulaçã o que se recusaram a adorar o Anticristo. Eles terã o
uma oportunidade de salvaçã o depois que Jesus voltar e, entã o, povoarã o a terra milenar.
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1. Os que escaparam foram os que resistiram ao anticristo, mas se recusaram a receber a


salvaçã o em face dos milagres das duas testemunhas (Ap 11: 3-6). Deus os protegeu
sabendo que eles responderiam a Jesus. Isso revela a extravagâ ncia de Sua misericó rdia
para salvar e transformar aqueles que anteriormente se recusavam a receber a liderança e a
salvaçã o de Jesus.
2. Zacarias detalha sua conversã o e a limpeza da terra (Zc 12: 10-13: 2).
3. As Escrituras se referem a eles como “aqueles que restam” ou “que permanecem” (Is 4: 3;
10:20; 11:11, 16; 49: 6; 65: 8; 66:19; Jr 31: 2; Ez 20: 38-42; 36:36; 39: 9-10; Dn 12: 1; Am 9:
9-10; Jl 2:32; Zc. 9: 7; 12:14; 13: 8; 14: 16).
C. Sião: Siã o e Jerusalém sã o usadas em todo Isaías como sinô nimos (Is 2: 3; 4: 3-4; 31: 4-5, 9; 33:20;
40: 9; 41:27; 52: 1; 64: 10, etc.). Siã o é a montanha e Jerusalém é a cidade pró xima a ela.
D. Santo: Um povo profano se tornará santo para mostrar a força da graça e misericó rdia de Deus.
Eles se tornarã o santos participando da beleza que Deus lhes concede livremente (Is 61: 3). A
mensagem é que ninguém está perdido ou fora do alcance de uma transformaçã o radical.
E. Inscritos: O livro contém os nomes das pessoas que sobreviverã o à Grande Tribulaçã o. Daniel se
referiu a um livro com os nomes daqueles que sobreviveriam no fim dos tempos (Dn 12:1).
Sobreviver à calamidade nã o é um acidente, mas é de acordo com o propó sito soberano de Deus.
"Naquela ocasião Miguel, o grande príncipe que protege o seu povo, se levantará.
Haverá um tempo de angústia tal como nunca houve desde o início das nações e
até então. Mas naquela ocasião o seu povo, todo aquele cujo nome está escrito no
livro, será liberto. (Dn 12:1)
VI. A BELEZA DE JESUS VISTA NA PURIFICAÇÃO DAS PESSOAS E DA CIDADE (IS 4:4)
A. A beleza do rei será vista na maneira como Ele purifica o povo e a cidade de Jerusalém (Is 4:4).
4
Quando o Senhor tiver lavado a impureza das mulheres de Sião, e tiver limpado
por meio de um espírito de julgamento e de um espírito de fogo o sangue
derramado em Jerusalém. (Is 4:4)
1. Lavou a impureza: Um dos propó sitos dos julgamentos da Grande Tribulaçã o é tirar a
sujeira das naçõ es e das filhas de Siã o (3:16-17). Joã o falou de Jerusalém como uma “grande
cidade” por causa de seu destino profético, mas quando Jesus a resgata, Jerusalém é
chamada de Sodoma por causa da perversã o que ocorre nela e de Egito por causa da
opressã o (Ap 11: 8).
18
Os seus cadáveres ficarão expostos na rua principal da grande cidade [Jerusalém],
que figuradamente é chamada Sodoma [perversão] e Egito [opressão], onde também
foi crucificado o seu Senhor. (Ap 11:8)
1
Naquele dia uma fonte jorrará para os descendentes de Davi e para os habitantes
de Jerusalém, para purificá-los do pecado e da impureza. 2 [...] Removerei da terra
tanto os profetas como o espírito imundo. (Zc 13:1-2)
2. Purificou o sangue2: O Senhor purificará Jerusalém da culpa do sangue e dos espíritos
demoníacos. O sangue derramado na terra inclui os má rtires, as causalidades da guerra e o

2
De acordo com a versão Almeida Corrigida e Fiel, entre outras.

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derramamento de sangue inocente – Acaz e Manassés queimaram crianças nos fogos (2 Cr


28: 3; 2 Cr 33: 6).
a. Deus valoriza tanto a vida humana que a protege com grande zelo e severo
julgamento.
5
A todo que derramar sangue, tanto homem como animal, pedirei contas; a cada
um pedirei contas da vida do seu próximo. 6 Quem derramar sangue do homem,
pelo homem seu sangue será derramado; porque à imagem de Deus foi o homem
criado. (Gn 9:5-6)
10
Disse o Senhor: "O que foi que você fez? Escute! Da terra o sangue do seu irmão
está clamando. (Gn 4:10)
33
"Não profanem a terra onde vocês estão. O derramamento de sangue profana a
terra, e só se pode fazer propiciação em favor da terra em que se derramou
sangue, mediante o sangue do assassino que o derramou. (Nm 35:33)
b. Houve cerca de 60 milhõ es de abortos nos EUA desde a decisã o de 1973 da Suprema
Corte Roe vs Wade de legalizar o aborto. De acordo com a Human Life International,
houve 1,7 bilhã o de abortos em todo o mundo desde 1973. Isso é uma média de 43
milhõ es de abortos por ano nos ú ltimos 40 anos.
3. Espírito de julgamento: O Senhor purifica pelo espírito de julgamento e pelo espírito de
fogo. A purificaçã o é feita pelo Espírito em um processo chamado de “fogo e julgamento” -
isto é, limpo “por uma explosã o de fogo” que destró i tudo o que é impuro (Isaías 1:31).
B. Isaías 4:2-6 confirma que os problemas passados e futuros em Jerusalém nã o significam que o
Senhor tenha desistido do destino de Israel. Os problemas vindouros serã o usados para trazê-los
de volta a Deus e cumprir seu destino. O objetivo final do julgamento de Deus é purificar as pessoas
para nã o as destruir. As pessoas devem optar por aceitar Sua liderança em um momento de
julgamento e nã o se ofender com ela.
VII. A BELEZA DE JESUS VISTA NO DOSSEL CELESTE SOBRE A CIDADE (IS 4:5)
A. A beleza do rei será vista no dossel de Sua gló ria (Isaías 4:5). Um dossel (hebr. huppah) era
comumente usado nas cerimô nias de casamento como uma câ mara do casamento (Sl 19:6; Joel
2:16). Aqui está uma declaraçã o da consumaçã o da aliança de casamento com pleno acesso à Sua
presença.
5
Criará o Senhor, sobre todo o monte de Sião e sobre todas as suas assembleias,
uma nuvem de dia e fumaça e resplendor de fogo chamejante de noite; porque
sobre toda a glória se estenderá um dossel e um pavilhão [cobertura de casamento
hebraico]. (Is 4:5 – ARA)
B. Nuvem e fogo: Deus liderou Israel nos dias de Moisés usando uma coluna de nuvem durante o dia e
uma coluna de fogo durante a noite (Ê x 13:21) - era um símbolo de Sua presença, cuidado,
orientaçã o, favor e compromisso a um relacionamento de aliança com eles. Jesus liderará Israel e as
naçõ es em contraste com o fracasso da liderança nos dias de Isaías (3:2-7). No tempo de Moisés,
uma nuvem cobriu o taberná culo (Ê x 40:34). A nuvem estava confinada ao santo dos santos. No
milênio, aparecerá sobre o monte Siã o.

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Estudos sobre o Precursor: A Mensagem do Precursor em Isaías 1-45
Sessão 2 – A Mensagem do Precursor em Isaías 3-4

21
Durante o dia o Senhor ia adiante deles, numa coluna de nuvem, para guiá-los no
caminho, e de noite, numa coluna de fogo, para iluminá-los, e assim podiam
caminhar de dia e de noite. (Ex 13:21)
34
Então a nuvem cobriu a Tenda do Encontro, e a glória do Senhor encheu o
tabernáculo. (Ex 40:34)
C. Todo lugar de habitação: A residência de alguns sacerdotes e de suas famílias estará pró xima ao
templo milenar de Jerusalém (Ezequiel 45: 1-5). A gló ria Shekinah de Deus repousará sobre suas
habitaçõ es individuais – o Senhor declarará que Sua presença e favor repousarã o sobre elas.
4
Essa será a porção sagrada da terra para os sacerdotes, os quais ministrarão no
santuário e se aproximarão para ministrar diante do Senhor. Esse será um lugar
para as suas casas, bem como um lugar santo para o santuário. (Ez 45:4)
D. Suas assembleias: Multidõ es das naçõ es virã o a Jerusalém para aprender com Jesus (Is. 2:3), para
orar e buscar ao Senhor por sua vida pessoal (Zc. 8:20-23), para adorar (Sal. 72:11), para participar
da Festa dos Taberná culos (Zc 14:16-18) e trazer a gló ria de sua naçã o a Jesus (Ap 21:24-26).
Suponho que haverá muitos locais em Jerusalém, onde as pessoas se reunirã o para receber ensino,
oraçã o, adoraçã o, para serem ministradas, etc.
E. Acima: O Senhor liberará Sua gló ria acima de toda habitaçã o e assembleia de adoraçã o no Monte
Siã o. A presença de Deus nã o será limitada a um edifício, mas será um dossel sobre todo Siã o (Is
60:1-3).
1
"Levante-se, refulja! Porque chegou a sua luz, e a glória do Senhor raia sobre você.
2
Olhe! A escuridão cobre a terra, dessas trevas envolvem os povos, mas sobre você
raia o Senhor, e sobre você se vê a sua glória. (Is 60:1,2)
F. A Nova Jerusalém descerá à terra sobre Jerusalém (Ap 3:12; 21: 2, 10).
G. Isaías usou a linguagem do Ê xodo (4: 5) – uma coluna de nuvens e uma coluna de fogo (Ê x 13:21) e
uma nuvem de gló ria cobrindo o taberná culo (Ê x 40:34). Em outras palavras, Israel nã o perderá
seu chamado nacional como sacerdó cio real (Ê x 19: 6) por Deus tê-la disciplinado, mas ela será
estabelecida nesse chamado apó s ser purificada durante a Grande Tribulaçã o (Ml 3: 3-3). 4)
H. Vá rias atividades do Espírito descritas em 4:2-6 estã o sendo manifestadas em parte, mas de
maneira crescente nesta era, mesmo antes de serem liberadas em plenitude no reino milenar.
I. Os símbolos dessa gló ria milenar do fogo do Espírito Santo repousavam na Igreja primitiva (Atos
2:3). O fogo de Deus será visto como um sinal na geraçã o que o Senhor retornar (Atos 2:19-20).
3
E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada
um deles. [...] 19 Mostrarei maravilhas em cima no céu e sinais em baixo, na terra,
sangue, fogo e nuvens de fumaça. 20 O sol se tornará em trevas e a lua em sangue,
antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor. (At 2:3, 19-20)
VIII. A BELEZA DE JESUS VISTA NO CONFORTO QUE ELE PROVÊ (IS 4:6)
A. A beleza do rei será vista no conforto da cidade (Isaías 4:6). Taberná culos ou cabines na época de
Moisés serviram de abrigo para proteger as pessoas dos elementos – calor e chuva.
6
e será um abrigo e sombra para o calor do dia, refúgio e esconderijo contra a
tempestade e a chuva. (Is 4:6)

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Estudos sobre o Precursor: A Mensagem do Precursor em Isaías 1-45
Sessão 2 – A Mensagem do Precursor em Isaías 3-4

B. Calor: no milênio, os padrõ es climá ticos naturais continuarã o com chuvas regulares, tempestades e
temperaturas variá veis necessá rias para que algumas plantas prosperem e para que o ecossistema
funcione adequadamente. Alguns dias serã o mais quentes que outros. Algumas frutas e legumes
precisam de temperaturas mais altas, em vá rios momentos, para crescer adequadamente.
C. Chuva: O Senhor lançará chuva abundante, de modo que até o deserto florescerá como o jardim do
É den (Isaías 51: 3) e os rios fluirã o no deserto e nas montanhas (Isaías 30: 23-25; 35: 1 -2; 41: 16-
20; 43: 19-20; 51: 3; Jr 31: 9; Ez 34:26; Jl 2:23; Zc 10: 1; 14: 8, 17). A falta de chuva no milênio será
uma expressã o do julgamento de Deus (Zc 14:17).
D. Tempestade: Meu clima favorito é a tempestade. Trovõ es e raios estã o ao redor do trono de Deus
(Ap 4:5).
5
Do trono saíam relâmpagos, vozes e trovões. (Ap 4:5)
E. Conforto: Muitas das multidõ es que visitarã o Jerusalém para aprender, orar, adorar, etc., desejarã o
se envolver por longas horas nas atividades poderosamente ungidas exclusivas da cidade – assim,
nem a chuva nem o calor os impedirã o de participar. Haverá um taberná culo que proporcionará
refú gio contra a chuva e do calor. Isso permitirá que as pessoas se envolvam por longas horas nas
atividades sagradas em Jerusalém.
F. Uma aplicaçã o dessas informaçõ es é ter certeza de que, ao determinar algumas açõ es para
disciplinar Seu povo, Jesus também orquestra os detalhes para abençoar aqueles que respondem à
Sua graça. Sabendo que o Senhor presta tanta atençã o aos detalhes das pessoas que vivem na terra,
podemos ter certeza de que Ele também presta muita atençã o aos detalhes de nossa vida na Nova
Jerusalém.

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