Private Equity Segredo Dos Milionários

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Sumário

1. A INDÚSTRIA DO PRIVATE EQUITY E COMO INVESTIR! ............................................................................ 3


2. O QUE É PRIVATE EQUITY? ...................................................................................................................... 4
2.1 A HISTÓRIA DO INVESTIMENTO EM PRIVATE EQUITY ........................................................................................... 6
2.2 PRIVATE EQUITY CRESCIMENTO ACELERADO NO BRASIL ...................................................................................... 8
2.3 INVESTIMENTOS DE PRIVATE EQUITY REALIZADOS NO BRASIL ............................................................................. 10
3. VANTAGENS E DESVANTAGENS DE SE INVESTIR EM PRIVATE EQUITY NO BRASIL ..................................11
3.1 VANTAGENS DE INVESTIR EM PRIVATE EQUITY ................................................................................................ 12
3.2 VANTAGENS PARA AS EMPRESAS QUE RECEBEM O INVESTIMENTO DE PRIVATE EQUITY ............................................ 13
3.3 DESVANTAGENS DOS INVESTIDORES DE SE INVESTIR EM PRIVATE EQUITY.............................................................. 14
3.4 FORMAS DE SE INVESTIR EM PRIVATE EQUITY ................................................................................................. 15
3.4.1 XP Private Equity .............................................................................................................................. 15
3.5 AS NORMAS NACIONAIS EM RELAÇÃO AO PRIVATE EQUITY ................................................................................ 16
3.6 INSTRUÇÃO CVM 578 DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES ......................................................... 17
3.7 INSTRUÇÃO CVM 579 DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES ......................................................... 19
4. A LÓGICA DA ESTRUTURAÇÃO DOS FUNDOS DE PRIVATE EQUITY ..........................................................21
4.1 PRIMEIRA FASE OU PERÍODO DE CAPTAÇÃO E COMPROMETIMENTO DE CAPITAL ................................................... 22
4.2 SEGUNDA FASE OU PERÍODO DE INVESTIMENTO.............................................................................................. 22
4.3 TERCEIRA FASE OU PERÍODO DE DESINVESTIMENTO ......................................................................................... 24
5. O QUE É “CURVA J” EM INVESTIMENTOS EM UM FUNDO DE PRIVATE EQUITY? .....................................25
6. PRINCIPAIS PLAYERS ENVOLVIDOS EM UM FUNDO DE PRIVATE EQUITY ................................................29
7. TRIBUTAÇÃO DO FIP (FUNDOS DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES) ................................................31
8. CENÁRIOS PARA A INDUSTRIA DE PRIVATE EQUITY ................................................................................32
9. UM INVESTIMENTO DE FUTURO: PRIVATE EQUITY .................................................................................34
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................................35
1. A INDÚSTRIA DO PRIVATE EQUITY E COMO
INVESTIR

Iremos apresentar neste artigo uma opção de investimento pouco explorada,


mas que tem gerado ótimos rendimentos e vemos mais pessoas buscando conhecer
que é a indústria do Private Equity (PE) e como investir nele.

O mercado global na área de investimentos financeiros está em expansão e


temos atualmente verificado ótimas opções no mercado principalmente no Private
Equity (PE), e no Brasil não é diferente.

É uma opção de investimento que exige um capital e um período maior de


investimento, mas as rentabilidades em sua maioria dos casos são muito superiores
aos investimentos financeiros tradicionais.

Vamos conhecer os detalhes desta modalidade de investimento, detalhando


sobre a sua história no mercado, conhecer o seu funcionamento, a curva J,
característica neste tipo de investimento e trazer alguns números relacionados a
retornos sobre investimento (ROI - Return on Investment).

Vamos conhecer melhor o que é Private Equity e como você pode fazer para
investir nesta alternativa tão interessante de investimento.
2. O QUE É PRIVATE EQUITY?

O investimento em Private Equity é relativamente novo no mercado brasileiro e


mundial e o termo vem da expressão em inglês a qual pode ser traduzida como "Ativo
Privado", ou seja, investir em um ativo que é privado.

Private Equity é uma modalidade de fundo de investimento intermediada por uma


corretora que capta recursos no mercado e investe em um período longo prazo e
aportando estes recursos em uma empresa de capital fechado, objetivando oferecer
um retorno maior que a média de mercado.

O investimento realizado pelos fundos de Private Equity é em geral em empresas


especificas, de capital fechado, não listadas na bolsa, mas com grande potencial de
crescimento no mercado, com as quais são firmados acordos contratuais privados
entre os investidores e gestores.

Conforme descrito pelo site da XPExpert:


“O papel de um fundo de Private Equity é receber investimentos de cotistas e
comprar participações em empresas com grande potencial de crescimento. Para
tanto, os gestores desses fundos adotam práticas ativas em cada empresa investida,
agregando expertise administrativa, auxiliando no relacionamento com bancos,
renegociando dívidas, barateando custos de fornecedores, ampliando a base de
clientes, dentre outras ações, tudo com o objetivo de aumentar as receitas e lucros
das empresas investidas e, com isso, valorizar os investimentos feitos através do
fundo”.

Um outro ponto importante a ser destacado é que os investimentos


realizados pelos fundos nas empresas não são oferecidos abertamente no
mercado em geral, mas sim através de contrato de investimento privado.

Resumindo os investimentos em Private Equity podem ser entendidos como


sendo o segmento da indústria de participações privadas que tem como foco investir
em empresas estabelecidas no mercado e consolidadas, mas com grandes
perspectivas de crescimento.

Fundos de Private Equity investem em empresas e geralmente participam


ativamente de sua gestão com o objetivo de fazê-las crescer e em muitas
situações realizar uma IPO, para posteriormente realizar o desinvestimento com
ROI superiores aos ganhos normais de mercado.

Tais fundos geralmente trabalham com um horizonte de investimento de longo


prazo.
2.1 A história do investimento em Private Equity

A história do investimento Private Equity em termos mundiais inicia-se por volta


da década de 1950 nos Estados Unidos, quando investidores americanos começam
a investir em empresas privadas, formando os primeiros fundos de Private Equity.

No Brasil, temos um início de investimento em Private Equity na década de 1980,


ainda de forma tímida.

Entre os anos de 1994 e 1998, vimos um aumento de investimentos em Private


Equity no Brasil, mas agora em empresas de maior porte, porém ainda em pequena
escala e tendo retornos baixos e pouco significativos.

Os últimos dados disponibilizados pela Associação Brasileira de Private Equity


e Venture Capital (ABVCAP) em conjunto com a consultoria KPMG expressam os
valores de captação, investimentos e desinvestimentos no país durante o primeiro
trimestre de 2021, e os principais dados são:

Investimentos de venture capital e Private Equity de R$ 10,71 bilhões


(cerca de US$ 2 bilhões na cotação atual) no primeiro trimestre 2021.
Alta de 88% sobre os R$ 5,7 bilhões do primeiro trimestre de 2020.

Você pode acessar o relatório completo da ABVCAP e KPMG de análise dos


investimentos em venture capital e Private Equity clicando aqui.

Segundo o relatório da ABVCAP e KPMG o investimento médio por empresa


está crescendo e os principais setores para investimento foram em empresas
relacionadas a serviços financeiros (bancos digitais e outros serviços financeiros), TI,
saúde/estética, comunicação/mídia e varejo/shopping centers, conforme podemos ver
na figura a seguir.
EMPRESAS INVESTIDAS SEGUNDO TRIMESTRE 2021

Disponível em:<https://www.abvcap.com.br/Download/Estudos/5047.pdf>. Acesso em: 10/09/2021.

A história da indústria do Private Equity apesar de ser recente no Brasil,


está dando passos enormes na sua consolidação e a trazer bons lucros aos
investidores.
2.2 Private Equity crescimento acelerado no Brasil

O mercado global de Private Equity se encontra em uma crescente e neste ano


de 2021 os investimentos em PE têm se acelerado em muito em todo o mundo.

Há necessidade de investimentos por parte das indústrias estão focadas


principalmente no aumento da demanda de produtos e no surgimento de novas
tecnologias e por outro lado investidores que buscam novas opções para fazer o seu
dinheiro render mais tem incentivado o crescimento da indústria do Private Equity.

Conforme estudo realizado pela Bain & Company[3], a previsão para


investimentos Private Equity no ano de 2021 poderá superar US$ 1 trilhão nos EUA.

Como você pode ver na figura a seguir, a evolução global dos investimentos em
fundos alternativos (Mercado de Private Equity no Mundo), reforça a tendência de
crescimento dos investimentos em PE apresentados pela Bain & Company.

Fonte: XP ADVISORY. X P I n v e s t i m e n t o s D e z e m b r o / 2 0 2 0.

Conforme publicado pela ABVCAP e KPMG, o Brasil também deverá


acompanhar esta tendência de crescimento e chegou a um montante investido no país
em PE de R$ 1,9 bilhões somente no primeiro trimestre de 2021.
O relatório “Global Private Equity Report”, da Bain & Company[4] destaca
que o Brasil concentra 78% dos negócios da indústria Private Equity da américa
latina, totalizando US$ 7 bilhões investidos no ano de 2020.

Este relatório também indica que historicamente, o mercado de PE movimenta


de US$10 a US$13 bilhões anualmente e os principais setores de destaque são as
áreas de finanças, tecnologia, infraestrutura, varejo e bens de consumo e empresas
na área da saúde.

Em um estudo recente publicado pela CVM sobre a tendência do mercado de


Private Equity mostrou que o investidor brasileiro vem buscando ativos que gerem
mais retorno alternativos e os fundos de investimento em participações captaram 21%
a mais que no mesmo período de 2020, chegando a R$ 24,5 bilhões somente no
primeiro semestre do ano.

Esta tendência de crescimento nos investimentos em Private Equity no Brasil


deverá continuar em alta pois temos uma necessidade de um aporte de investimentos
maiores na indústria e comercio de uma forma geral.

Um sinal desta tendência crescente está em que os investidores estrangeiros


têm virado a sua bussola também para este segmento no Brasil, pois os números
publicados pelas diversas entidades brasileiras mostram esta tendência,
principalmente se ocorrer os ajustes políticos necessários.
2.3 Investimentos de Private Equity realizados no Brasil

Em seu relatório do 2º trimestre de 2021 a ABVCAP e KPMG [3] listam diversas


empresas em que foram realizados investimentos relacionados a Private Equity &
Venture Capital, e apresentamos um resumo das mais conhecidas na tabela a seguir:

PORTIFOLIO
GESTOR MOEDA VALOR (MILHÕES)
COMPANY

Berkshire Hathaway Nubank USD 500

Advent International Ebanx USD 430

Kinea Investimentos
Cobasi BRL 300
Ltda

Ribbit Capital;
Softbank; LTS;
Maverick; Alta Park;
Quinto Andar USD 300
Dragoneer;
Qualcomm; Kaszek
Ventures

Igah Ventures Lilly Estética BRL 35

VEF, Dunross & Co


Finanzero BRL 40
e Atlant Fonder

Fonte: disponível em:< https://www.abvcap.com.br/Download/Estudos/5047.pdf>. Acesso em: 14/09/2021.


Como você pode ver, são diversas empresas conhecidas em que o investimento
externo em Private Equity & Venture Capital, está ajudando-as em seu crescimento.
Estas são apenas algumas das mais conhecidas, mas existem muitas outras sendo
citadas no referido relatório.

Vamos agora conhecer as vantagens e desvantagens do investimento em


Private Equity.

Warren Buffet, É o principal acionista, presidente do conselho e diretor executivo da Berkshire Hathaway.
3. VANTAGENS E DESVANTAGENS DE SE INVESTIR EM
PRIVATE EQUITY NO BRASIL

Toda incursão financeira traz riscos nos possíveis resultados aos investidores e
isto não é diferente quando analisamos investimentos em Private Equity.

Assim podemos analisar de diversas formas a indústria do Private Equity e como


investir nela com uma segurança maior para você, mas você precisa se atentar as
regras e vantagens e desvantagens nesse tipo de investimento.

Vamos agora analisar as vantagens e desvantagens deste investimento para


depois analisarmos mais sobre as suas regras e seu funcionamento.

3.1 Vantagens de Investir em Private Equity

As principais vantagens ao investidor em Investir em Private Equity são as


seguintes:

Os investidores estão descobrindo Investir em Private Equity


Oportunidades de investir seu capital em empresas privadas não alocadas
ainda na bolsa com grande potencial de crescimento
Grandes oportunidades no mercado Brasileiro
As indústrias em que se investem, apresentam um bom potencial de
crescimento e expansão no mercado
Possibilidade dos investidores de participar diretamente na gestão da empresa.
Entregar retornos acima da média do mercado
Projetos a serem investidos são pré-selecionados por um comitê de
especialistas
O Risco está restrito à modalidade de operação do negócio (modalidade Equity
/ participação societária)
▪ As Garantias contratuais dos PE são robustas (modalidade debt
/ dívida)
Não possui correlação com o mercado financeiro
Investimento focado no lastro da economia real
Proteção maior contra a inflação devido o lastro da economia real

Temos ainda vantagens muito importantes que devem ser levadas em


consideração que são as vantagens relacionadas as empresas que recebem o
investimento do Private Equity, as quais apresentamos a seguir.

3.2 Vantagens para as empresas que recebem o


Investimento de Private Equity

As principais vantagens para as empresas que recebem o Investimento de


Private Equity são as seguintes:

Melhora na gestão de negócios;


Profissionalização da gestão;
Implantação de estratégias de compliance e governança corporativa;
Aumento dos recursos financeiros feito pelo fundo PE;
Possibilidade de abertura de novos mercados;
Melhoria da credibilidade da empresa no mercado;
Aumento da competitividade da empresa pelo capital aportado;
Aumento da expertise pelos gestores alocados pelo fundo; que
geralmente são experts em levar empresas ao crescimento;
Possibilidade de investimentos em P&D, entre outras áreas fundamentais
ao crescimento;
Diversificação do risco do negócio;
Possibilidade futura de IPO.

Mas existem alguns pontos que alguns empresários podem ver como risco ao
seu negócio pelas questões de contrato com o fundo de PE, e entre elas citamos:

Diluição da participação dos sócios atuais;


Perda do controle da empresa dependendo do contrato;
Prestação de contas ao fundo em decisões;
Aumento da burocracia;
Tempo e esforço necessários para concretização do investimento.

3.3 Desvantagens dos investidores de se Investir em


Private Equity

As principais desvantagens em se Investir em Private Equity para os investidores


são:

Tempos de investimentos maior que a média;


Investidores devem conhecer são os riscos envolvidos nesse aporte;
Desvalorização ou maus resultados nas empresas;
O reflexo de riscos de mercado;
Crises financeiras e questões macroeconômicas;
Problemas de gestão e resultados;
Liquidez do investimento.

Atualmente vimos os investimentos em Private Equity sendo uma boa opção de


investimento, principalmente porque os principais fundos de investimentos estão com
equipes profissionalizadas na cogestão nas empresas investidas, gerando maior
confiança nos investidores.

Essas cogestões profissionalizadas tem minimizado em muito as desvantagens


apresentadas, principalmente em relação aos riscos inerentes ao negócio e questões
de gestão.
3.4 Formas de se Investir em Private Equity

Investir em Private Equity é relativamente novo no Brasil e pode ser realizado


através de um fundo de investimento, o qual é denominado de fundo Private Equity,
os quais são administrados por grandes players do mercado.

Geralmente os investidores são particulares ou empresas, instituições e fundos


de investimentos que participam com cotas definidas e são administradas por experts
do mercado como o exemplo:

“Time de excelência, liderado por Chu Kong com longa experiência em


investimentos e em gestão de empresas e com 20 anos de liderança em Private
Equity, em grandes fundos locais e internacionais”

3.4.1 XP Private Equity

O objetivo dos investimentos em Private Equity é o investidor fazer um aporte de


capital na empresa foco do fundo, adquirindo títulos e se tornando sócio do negócio e
assim ter em seu patrimônio parte da empresa.

Desta forma em geral o investidor ou grupo de investidores através das


estratégias do fundo também irão participar na administração do negócio e focar suas
estratégias no crescimento e de valorização da empresa e muitas vezes ainda em
estratégias de sua abertura ao mercado acionário através de IPO (oferta pública inicial
de ações ou em inglês Initial Public Offering).

O foco das estratégias de Private Equity é sempre fazer a empresa crescer no


mercado e assim aumentar o seu valor e depois de atingido o objetivo realizar a sua
venda ou IPO para que o investidor faça a venda da sua parte com lucro e assim atinja
seus objetivos de ROI com o investimento.
3.5 As normas nacionais em relação ao Private Equity

Todo investimento financeiro no Brasil é regulamentado e deve seguir as normas


nacionais vigentes.

Em termos de legislação brasileira os fundamentos legais dos investimentos em


Private Equity estão relacionados ao Código Civil e os artigos a serem analisados são:

artigos 421º a 853º, tratam sobre os contratos;


artigos 887º a 926º, tratam dos títulos de crédito;
artigos 997º a 1.141º, tratam das sociedades empresárias.

Estes artigos relacionados ao Código Civil precisam ser amplamente entendidos


e cumpridos nos projetos de Private Equity, pois fundamentam questões de
responsabilidades civis dos sócios das empresas e os fundos em geral entram neste
segmento, pois estamos falando de uma negociação com envolvimento de
participação societária nas empresas.

Já quando falamos da regulação na parte financeira a Comissão de Valores


Mobiliários (CVM) é a responsável em regular todas as relações existentes nos fundos
de Private Equity.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada pela Lei nº 6.385, de 07 de


dezembro de 1976 e é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda e tem como
finalidade de disciplinar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários.

Recomendamos a você acessar ao site da Comissão de Valores Mobiliários


(CVM), pois tem muitas informações sobre o mercado financeiro brasileiro e questões
importantes sobre o mesmo e para você investidor. Clique aqui para acessar o site da
CVM.[5]

Os fundos de Private Equity são regulados pelas Instruções 578 e 579 da CVM,
que são de agosto de 2016. Vamos conhecer mais sobre estas instruções.
3.6 Instrução CVM 578 dos Fundos de Investimento em
Participações

A Instrução 578 da CVM estabelece as regras para a constituição, o


funcionamento e a administração dos Fundos de Investimento em Participações (FIP).

Você pode clicar aqui para acessar a Instrução 578 da CVM.[6]

Os principais pontos tratados na instrução 578 da CVM são:

O funcionamento do fundo depende de prévio registro na CVM


Somente podem investir no fundo investidores qualificados, conforme
definido em regulamentação específica.
O FIP, constituído sob a forma de condomínio fechado, é uma
comunhão de recursos destinada à aquisição de ações, bônus de
subscrição, debêntures simples, outros títulos e valores mobiliários
conversíveis ou permutáveis em ações de emissão de companhias,
abertas ou fechadas, bem como títulos e valores mobiliários
representativos de participação em sociedades limitadas, que deve
participar do processo decisório da sociedade investida, com efetiva
influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão. (Art.
5º)
Possibilidade de investimento em sociedades limitadas.
Possibilidade de Investimento em Ativos no Exterior até 20% de seu
patrimônio líquido.
O fundo deve manter, no mínimo, 90% (noventa por cento) de seu
patrimônio líquido investido nos ativos previstos no art. 5º
Classificação dos Fundos de Investimento em Participações (FIP):
a. Capital Semente. Investimentos em companhias ou sociedades
com receita bruta anual até R$ 16 milhões nos últimos três
exercícios sociais.
b. Empresas Emergentes. Investimentos em companhias
emergentes com receita bruta anual de até R$ 300 milhões nos
últimos três exercícios sociais.
c. FIP- Infraestrutura e FIP- Produção Econômica Intensiva em
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

Art. 17. O FIP-IE e o FIP-PD&I devem manter seu patrimônio líquido


investido em ações, bônus de subscrição, debêntures, conversíveis ou
não em ações, ou outros títulos de emissão de sociedades anônimas,
de capital aberto ou fechado, desde que permitidos nos termos do art.
5º, que desenvolvam, respectivamente, novos projetos de
infraestrutura ou de produção econômica intensiva em pesquisa,
desenvolvimento e inovação no território nacional, nos setores de:
I – Energia;
II – Transporte;
III – água e saneamento básico;
IV – Irrigação; e
V – Outras áreas tidas como prioritárias pelo Poder Executivo Federal.
[Instrução 578 da CVM]

d. FIP – Multiestratégia: é aquele que não se classifica nas demais


categorias por admitir o investimento em diferentes tipos e portes
de sociedades investidas, porém é destinado exclusivamente
para investidores profissionais. Permite investir até 100% de seu
capital subscrito em ativos no exterior.

Definem as cotas do fundo as quais correspondem a frações ideais de


seu patrimônio, são escriturais, nominativas, e conferem iguais direitos
e obrigações aos cotistas.
Definem as normativas referentes a distribuição e negociação da
oferta pública de distribuição de cotas de FIP.
Definições relacionadas a gestão e gestores e questões legais relativo
a assembleias.
Definição das Informações periódicas a serem publicadas pelo
administrador do fundo aos cotistas e à CVM.
Recomendamos a leitura da Instrução 578 da CVM para um melhor
aprofundamento de seu conhecimento sobre o tema.

3.7 Instrução CVM 579 dos Fundos de Investimento em


Participações

A Instrução 579 da CVM estabelece sobre a elaboração e divulgação das


demonstrações contábeis dos Fundos de Investimento em Participações.

Você pode clicar aqui para acessar a Instrução 579 da CVM.[7]

Os principais pontos tratados na instrução 579 da CVM são:

Critérios contábeis para os FIP


Os fundos devem aplicar os critérios contábeis de reconhecimento,
classificação e mensuração de ativos e passivos previstos nas normas
contábeis emitidas pela CVM e aplicáveis às companhias abertas;
O fundo de investimento deve ter escrituração própria;
A Instrução 579 da CVM descreve em si todos os tramites contábeis e legais que
os fundos devem manter durante e após a consolidação dos negócios do investimento
de Private Equity.

Assim podemos afirmar que as instruções 578 e 579 da CVM descrevem a


prevalência das questões contábil, da essência econômica e financeira e dão forma
jurídica ao investimento em Private Equity, além de ser referência para possíveis
auditoria e análise das autoridades fiscais nas estruturas dos fundos.

Todos os projetos para investimento em Private Equity sugerem aos investidores


interessados a consulta e se possível um conhecimento mais detalhado destas
instruções normativas.
4. A LÓGICA DA ESTRUTURAÇÃO DOS FUNDOS DE
PRIVATE EQUITY

Os Fundos de Private Equity são fundos que compram participações


societárias em empresas em crescimento que estão buscando um modo de
financiar sua expansão.

O principal objetivo desses fundos é investir inicialmente com entrada de capital


na empresa para gerar seu crescimento e posterior saída, quando a empresa investida
atingiu os objetivos almejados de retorno pelo fundo.

Este prazo de saída/desinvestimento do fundo das empresas investidas


geralmente ocorre em um prazo médio de 3 a 10 anos após o investimento inicial.

Geralmente um fundo de Private Equity possui 3 fases principais, as quais são:

❖ Primeira Fase ou Período de Captação e Comprometimento de Capital


❖ Segunda Fase ou Período de Investimento
❖ Terceira Fase ou Período de Desinvestimento

Cada fase possui características e ações especificas realizadas pelos gestores


do fundo, assim como pelos investidores e as empresas investidas, e claro também
possui as questões legais que devem ser seguidas.

Apresentamos a seguir as principais características de cada fase do processo


de investimento de um fundo de Private Equity.
4.1 Primeira Fase ou Período de Captação e
Comprometimento de Capital

Inicialmente existe um período de captação de recursos e os investidores


interessados em investir no fundo informando os valores que desejam aplicar e
assinam a documentação legal de comprometimento de aportes a serem realizados.

Esta fase do processo inicial é fundamental pois determina o quanto de


capital estará disponível ao gestor para montar a carteira do fundo Private
Equity.

Conforme o fundo precisar aportar o capital nas empresas o administrador


solicita os aportes aos cotistas conforme os seus compromissos assinados.

O cotista devera honrar seu comprometimento de investimento conforme o fundo


solicitá-los.

A expertise dos gestores, o interesse das empresas investidas e o resultado


acima da média, e um planejamento sofisticado de resultados e ações, fazem o
investimento em Private Equity ser uma excelente opção de ganhos para os
investidores.

Está fase é importante para todo o processo de desenvolvimento do fundo.

4.2 Segunda Fase ou Período de Investimento

A segunda fase consiste na escolha e a seleção das empresas que irão


compor o portfólio da carteira do fundo.

Em primeiro lugar o fundo faz todo um processo de seleção das empresas


interessadas e disponíveis para receber o investimento e que possuam uma boa
perspectiva de crescimento futuro e que podem se beneficiar desta tríade tão
importante para a continuidade do negócio, os quais são:
❖ conhecimento de negócios dos gestores do fundo;
❖ administração
❖ Disponibilidade financeira ofertada pelo fundo.

Nesta segunda fase é que são realizados os investimentos nas empresas


investidas e a administração do negócio para gerar o seu crescimento.

Assim, nesta fase são realizados toda uma avaliação rigorosa das possíveis
empresas que poderão compor parte do portfólio do fundo, assim como questões
mercadológicas e de mercado destas.

O planejamento e negociações entre o fundo e os gestores da empresa são


fundamentais para definir como será a atuação do fundo no processo de crescimento
da empresa e até de questões relacionadas a possível IPO no futuro.

Após o estudo e definição do valor justo da empresa, o fundo realiza e concretiza


as negociações com os acionistas das condições relacionadas a compra e venda da
respectiva participação do fundo no negócio.

Com todos os termos justos e acertados entre as partes, o fundo deverá realizar
o aporte de capital para efetivar o investimento.

Um ponto importante a destacar é que os investidores do fundo Private Equity


não fazem o investimento de todo o montante prometido em uma única vez, mas sim
vão fazendo os aportes conforme o gestor do fundo vai solicitando e pode ser aplicado
em várias parcelas.

Está fase é a mais complexa e longa de todo o processo, pois é quando se


operacionaliza também os investimentos nas empresas investidas e os gestores
neste período utilizam-se de todas as estratégias possíveis para levar a empresa
ao crescimento máximo e muitas vezes ao IPO, e por consequência buscando
obter o máximo de lucro aos investidores.

Está fase do investimento pode durar de 3 a 10 anos, tudo depende dos


resultados almejados e atingimento destes.
O tempo médio de investimento dos fundos de Private Equity podem ser vistos
na figura apresentada abaixo.

Fonte: XP ADVISORY.

4.3 Terceira Fase ou Período de Desinvestimento

Todo investimento em fundos de Private Equity possui um ciclo de investimento


(fase 2) e um ciclo de desinvestimento (fase 3) o qual é a fase de recuperação do
capital investido e da obtenção do lucro aos investidores.

Este lucro vem de que uma vez que se completou todo o ciclo de Investimento e
com a realização das estratégias de crescimento as empresas geram retorno aos
investidores através de três formas possíveis, as quais podem ocorrer isoladamente
ou uma combinação delas, as quais são:

❖ algumas empresas investidas paguem dividendos;


❖ IPO, abertura de capital e o investidor pode realizar a Oferta Pública de
suas ações;
❖ venda da participação societária para geração do lucro.
Está é a fase final de um projeto/fundo de Private Equity, onde temos a
distribuição dos lucros dos projetos e geralmente a extinção deste projeto em si, não
necessariamente a extinção do fundo que pode continuar investindo em outros
projetos.

Estas 3 fases do fundo de Private Equity também são explicadas pela “curva j”
de investimento em Private Equity, a qual explicaremos a seguir.

5. O QUE É “CURVA J” EM INVESTIMENTOS EM UM


FUNDO DE PRIVATE EQUITY?

Todo o processo envolvendo as três fases em um investimento de Private Equity


segue a curva denominada na economia como a “Curva J” ou do inglês “J Curve”, ou
ainda é conhecida como "Davies' J-Curve".

O modelo matemático da “curva J” foi desenvolvido por James Davies Chowning


(1918-2012), um sociólogo e cientista político norte-americano, que desenvolveu esta
teoria e o modelo matemático para buscar explicação para as revoluções políticas.

Davies em suas explanações teóricas afirmou que as revoluções são “uma


resposta subjetiva a uma súbita reversão das fortunas após um longo período de
crescimento econômico”.

Um ponto importante na análise da economia utilizando a “curva j” tem um


pressuposto que “uma economia vai piorar em muito antes que comecem a ocorrer as
melhoras efetivas”, voltaremos a esta analise logo a frente para o Private Equity.

Mais tarde os economistas viram a correlação na economia da curva J, a qual


foi utilizada também para explicar diversos eventos econômicos como:

o primeiro impacto econômico logo após a depreciação monetária a qual


ocorre em um nível microeconômico.
“uma economia (de um país, de uma empresa, de uma pessoa) vai piorar
em muito antes que comecem a ocorrer as melhoras efetivas”
Carteira de investimentos;
Private Equity.

A curva J descreve o comportamento característico do fluxo de caixa das 3 fases


descritas acima referente ao investimento em Private Equity, ou seja, grandes
desembolsos de caixa nos primeiros anos, crescimento do resultado da empresa para
gerar uma expectativa de grande ROI na fase final do projeto do fundo, para então
gerar os retornos aos investidores, como podemos ver na figura apresentada a seguir:

Figura: Curva J de um investimento em Private Equity

Fonte: Disponível em:< https://conteudos.xpi.com.br/aprenda-a-investir/relatorios/fundos-de-Private -


equity-conheca-o-mercado-de-investimento-direto-em-empresas/>. Acesso em: 15 set 2021.

Quando analisamos um investimento em fundo de Private Equity, a “Curva J”


representa em sua fase inicial os retornos negativos nos anos iniciais devido:

custos de investimento
taxas de administração
estruturação/reestruturação do negócio;
Investimentos diversos (marketing, P&D etc.)
Aquisições etc.

É aqui que vem a comparação a citação que referenciamos sobre a questão


relacionada a “economia vai piorar em muito antes que comecem a ocorrer as
melhoras efetivas”, pois é quando ocorrem os desembolsos e o fluxo de caixa fica
negativo no fundo.

O ROI do fundo de investimento está diretamente ligado à sua administração e


quanto mais profissional a gestão, há uma maior expectativa de ganhos.

Só para comparar apresentamos a figura abaixo que apresenta um comparativo


entre os retornos obtidos em PE em termos globais e nos Estados Unidos em relação
a investimentos tradicionais de mercado.

Fonte: XP ADVISORY. X P I n v e s t i m e n t o s D e z e m b r o / 2 0 2 0.

A análise do ROI dos investimentos é fundamental para auxiliá-lo em sua decisão


de investir e ele influencia na curva J conforme descrevemos a seguir.

A inclinação da “curva J” é determinada e está relacionada aos retornos


gerados e a rapidez destes retornos aos investidores, assim temos:
Curva “J” íngreme: o fundo que gerou os maiores retornos no menor tempo
possível.

Curva “J” suave, com pouca inclinação: o fundo provavelmente teve


percalços no caminho ou foi mal administrado, demorando para obter retornos e
geralmente com baixos retornos.
Analise bem os resultados obtidos pelos gestores de fundo de seu interesse, e
a curva J é um bom balizador para verificar os resultados obtidos.

6. Principais players envolvidos em um fundo de


Private Equity

Um fundo de Private Equity é um investimento com possibilidade de grandes


retornos financeiros, principalmente por se investir em empresas já estabelecidas e
que ainda não abriram o capital e geralmente os principais players envolvidos no
processo são:

Gestoras

São as entidades; pessoa jurídica ou física habilitadas pela CVM; e são os


responsáveis pela gestão do fundo, trabalhando com à estratégia definida.

Investidores

São os cotistas de fundos de Private Equity; podem ser pessoa jurídica ou física,
entram com o capital com objetivo de gerar lucro futuro.

NOTA: Se for um investidor pessoa física, deve ser um investidor qualificado,


ou seja, com mais de R$ 1.000.00,00 em aplicações financeiras.

Empresas Investidas

São as empresas que os fundos de Private Equity investem os recursos


financeiros captados.

Nota: devem ser enquadradas nos critérios de Private Equity, ou seja:


❖ empresa de capital fechado
❖ gerando lucros consistentes
❖ em expansão.

Prestadores de Serviços

São diversos profissionais envolvidos como prestadores de serviços em um


processo de investimentos em Private Equity.

Citamos alguns:

Administradoras de fundos;
Empresas de auditoria;
Consultores de gestão e negócios (Marketing, finanças, produção, etc)
Advogados.
Banco de investimento;
Assessores de investimento;
Especialistas em tributação;
Outros especialistas.

Um processo de investimentos em Private Equity, envolve muitos profissionais e


especialistas em negócios, por isto é muito importante você dedicar um tempo para
conhecer melhor as ofertas, a equipe de trabalho e acompanhar bem as evoluções de
negociação de seu fundo de Private Equity.
7. TRIBUTAÇÃO DO FIP (FUNDOS DE INVESTIMENTO
EM PARTICIPAÇÕES)

Um dos pontos que sempre o investidor analisa em seus investimentos é a


questão do Imposto de Renda (IR) que é cobrado sobre os FIPs.

Com relação ao IR sobre os FIPs temos:

As Lei nº 11.312/2006 e 11.478/2007 descrevem que os Fundos de Investimento


em Participações (FIP) e Fundos de Investimento em Participações em Infraestrutura
(FIP-IE), tem instituídos a isenção do IR sobre os rendimentos distribuídos aos
investidores estrangeiros no caso dos FIP, e às pessoas físicas residentes no Brasil,
no caso dos FIP-IE (há isenção da tributação do IR no recebimento de dividendos e
no ganho de capital com a venda das cotas).

O IR é de 15% sobre os rendimentos auferidos no período ou o lucro na venda


de cotas do fundo Private Equity. Valido para as pessoas físicas e as pessoas
jurídicas.

Temos ainda conforme ABVCAP (2018, p.9)

No entanto, os investidores estrangeiros que investirem em quotas de FIP de


acordo com a nova Resolução CMN n.º 4.373/14 estarão sujeitos ao imposto
sobre a renda a uma alíquota zero, desde que tal investidor, sozinho ou em
conjunto com outras partes relacionadas,

(i) não detenha 40% ou mais das quotas do fundo,


(ii) não detenha participações nos fundos que assegurem a destinação
a tal investidor de 40% ou mais dos ganhos do fundo,
(iii) não seja residente em uma jurisdição cuja alíquota máxima de
tributação sobre renda seja inferior a 20% e desde que
(iv) o fundo não detenha em suas carteiras títulos de dívida em
percentual superior a 5% de seu patrimônio líquido, excetuados os
títulos públicos, debêntures conversíveis em ações e bônus de
subscrição. (ABVCAP, 2018, p.9)

Temos ainda no Brasil o imposto sobre operações com títulos e valores


mobiliários (conhecido como IOF / Títulos) referente as aquisições de quotas de
fundos de investimento quando os mesmos durem menos de 30 dias, mas quando o
investimento for em um prazo superior a 30 dias, não ocorrerá está tributação.

Atualmente tramita no Congresso Nacional projeto de lei para a reforma tributária


no Brasil que influenciara também a área financeira e os investimentos em geral, por
isto precisamos aguardar para termos uma definição melhor dos caminhos tributários
do Brasil.

Temos que aguardar para ver como será a tributação sobre os fundos de Private
Equity.

8. CENÁRIOS PARA A INDUSTRIA DE PRIVATE EQUITY

O momento atual para os investimentos na indústria do Private Equity no Brasil


encontra-se ainda meio duvidosos, mas acalme-se este fato se deve ainda pela
incerteza referente as reformas tributárias.

Isto deverá se clarear assim que as regras forem definidas e uma nova
injeção de investimentos deverão ser lançados no mercado, gerando um novo
“boom” de investimentos, principalmente na indústria de Private Equity, pois o
mercado já está sedento em produtos de consumo e a indústria não está
conseguindo atender a demanda.

Atualmente temos uma defasagem de produtos, principalmente de materiais


tecnológicos no mercado, gerando uma nova bolha de necessidades de produção, os
quais ainda perduraram alguns anos e por isto mesmo temos que ficar atentos nos
investimentos relacionados a indústria, principalmente aos segmentos de TI
(Tecnologia da informação), Comercio Digital e logística, Saúde, indústria da nova
tecnologia (Carros elétricos e acessórios, Energia solar, baterias, Entretenimento,
etc.), e claro uma das vedetes atuais, tudo relacionado a parte financeira como bancos
digitais, etc.
Como citado, os investidores estão atentos a nova indústria que está surgindo e
principalmente para os ganhos de produtividade e competitividade gerados pelos
novos modelos de negócios devido a digitalização e transformação dos negócios.

A verdade é que os investimentos dos fundos da indústria do Private Equity


vivem cenários futuros bastante promissores, pois o mercado empresarial precisa de
investimento para alavancar o seu crescimento, ainda mais assessorados por uma
equipe de experts.

Neste ano de 2021 já tivemos um crescimento mundial e também no Brasil em


investimentos em Private Equity e este cenário deverá continuar nos próximos anos,
conforme dados apresentados pela ABVCAP e KPMG.

A necessidade de investimento para expansão das empresas no mercado


continua crescente e quem investir neste segmento obterá bons retornos futuros.

Para você também bem ganhar nesta oportunidade de investimento, consulte


um de nossos especialistas da Weinvest, que iremos lhe apresentar as melhores
opções de investimento em Private Equity do mercado.

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ajudaremos a selecionar as melhores oportunidades de investimentos para você.
9. UM INVESTIMENTO DE FUTURO: PRIVATE EQUITY

Todo País que busca a sua consolidação econômica tem uma indústria do
Private Equity forte, com regras claras e fomentadoras de investimento nas
empresas que despontam no mercado com um grande potencial de crescimento.

O triedro do investidor cotista, dos gestores de fundos e as empresas investidas


são os expoentes de grandes negócios do mercado brasileiro e dessa forma deve ser
incentivado por todos, principalmente pelo governo pois é um expoente de geração
de resultados econômicos para todos os stakeholders.

O estudo citado diversas vezes neste texto realizado pela ABVCAP e KPMG
revela que, apesar dos ótimos resultados do primeiro semestre de 2021, há uma
demanda reprimida por investimentos em Private Equity e venture capital no
Brasil e no mundo.

Apesar de os fundos de investimento em Private Equity ainda não serem um


tipo de investimento disponível para o público em geral, vemos novas opções surgindo
para democratizar a participação de mais investidores, o que é muito bom ao mercado
e para as empresas investidas e para todos os Stakeholders.

Com o surgimento de novas plataformas de investimentos, bancos digitais,


corretoras de investimentos e plataformas de educação financeira, como a WeInvest,
a qual presta excelentes serviços de orientação financeira aos seus clientes gerando
ROI acima da média de mercado, vemos aflorar uma nova era de democratização dos
investimentos no Brasil.

Estamos vivendo uma oportunidade única no mercado de investimentos


brasileiro, você está pronto para aproveitá-la, pois não sabemos quando surgirá uma
nova oportunidade como está?

Faça história também com os nossos investidores, aplique em fundos de


investimento em Private Equity.
BIBLIOGRAFIA

ABVCAP ESTRUTURA LEGAL DOS FUNDOS DE PRIVATE EQUITY E


VENTURE CAPITAL. Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital 2018.
Disponível em: <https://www.abvcap.com.br/Download/Estudos/4010.pdf>. Acesso
em 12 set. 2021.

ABVCAP e KPMG. Private Equity e Venture Capital no Brasil. 2º trimestre de


2021. 2021. Disponível em:<
https://www.abvcap.com.br/Download/Estudos/5047.pdf>. Acesso em: 15 set. 2021.

WEINVEST. Disponível em:< https://weinvest.com.br/>. Acesso em: 12 set.


2021.

JUNIOR, José. O que é Private Equity e como funciona? WEINVEST. Disponível


em:< https://weinvest.com.br/Private -equity>. Acesso em: 12 set. 2021.

CINTRA, Fabiano. Fundos de Private Equity: Conheça o mercado de


investimento direto em empresas. XP-INVESTIMENTOS. 2020. Disponível em:<
https://conteudos.xpi.com.br/aprenda-a-investir/relatorios/fundos-de-Private -equity-
conheca-o-mercado-de-investimento-direto-em-empresas/ >. Acesso em: 12 set.
2021.

https://www.bain.com/pt-br/about/media-center/press-releases/south-
america/2021/brazil-concentrated-78-of-Private -equity-business-in-latin-america-in-
2020-reveals-bain/

[4]https://www.bain.com/insights/topics/global-Private -equity-report/

[5] https://www.gov.br/cvm/pt-br

[6] http://conteudo.cvm.gov.br/legislacao/instrucoes/inst578.html

PALAVRA-CHAVE PRINCIPAL: Private Equity

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