Você É o Placebo - Dr. Joe Dispenza
Você É o Placebo - Dr. Joe Dispenza
Você É o Placebo - Dr. Joe Dispenza
PREFÁCIO
DAWSON CHURCH
2. Despertar
Assim, todos os dias, duas vezes por dia, passava duas horas
mergulhado no meu interior a criar a imagem do resultado
que pretendia obter: uma coluna totalmente restabelecida.
Naturalmente, ganhei consciência do quanto era disperso e
desconcentrado. Ê irônico. Foi então que me apercebi de
que, quando ocorre uma crise ou um trauma, damos
demasiada atenção e despendemos demasiada energia a
pensar no que não queremos e não no que queremos. Nas
no
campo
da
neurociência
estudei
neuroimagiologia,
3. Da informação à transformação
3. INTRODUÇÃO
danificadas.
4.
PARTE 1
INFORMAÇÃO
5. CAPÍTULO 1
Será possível?
Londe já tinha sido casado com outra mulher, que fora a sua
alma gêmea.
Parecia um milagre.
5. A atitude é tudo
de exercício físico.
6. CAPITULO 2
1. Do magnetismo à hipnose
“magnetismo animal”.
5. A neurobiologia do placebo
Era só uma questão de tempo até que os neurocientistas
começassem a utilizar sofisticados exames imagiológicos ao
cérebro para observar em pormenor o que acontece a nível
neuroquímico quando se administra um placebo. Um
exemplo é um estudo realizado em 2001 com pacientes de
Parkinson que recuperaram capacidades motoras depois de
receberem uma injeção de soro fisiológico que julgavam ser
de medicação (descrito no Capítulo 1). O investigador
italiano Fabrizio Benedetti, pioneiro na investigação do
placebo, realizou um estudo idêntico da doença de Parkinson
alguns anos depois, em que se conseguiu demonstrar pela
primeira vez o efeito do placebo em determinados
neurônios.
minutos.
7. CAPÍTULO 3
obter
outro
resultado.
Se
aceitarmos
assimilarmos
FIGURA 3.1A
FIGURA 3.1B
FIGURA 3.1C
FIGURA 3.2
não saia daí para ler mais factos científicos que comprovam
esse processo.
FIGURA 3.3
FIGURA 3.5
Simples representação gráfica dos neurônios numa rede
neural O espaço diminuto entre os ramos dos neurônios, que
facilita a comunicação entre eles, chama-se fenda sináptica.
Cabem cerca de 100 mil neurônios no mesmo espaço, do
tamanho de um grão de areia, e haverá mais de 11 milhões
de ligações entre eles.
Figura 3.7
Se os nossos pensamentos, escolhas, comportamentos,
experiências e estados emocionais não mudarem, durante
anos a fio — e os mesmos pensamentos equivalerem sempre
aos mesmos sentimentos, alimentando o mesmo círculo
vicioso -.o cérebro passa a seguir uma sequência fixa. Isso
acontece porque recriamos todos os dias a mesma mente,
levando o cérebro a ativar os mesmos padrões de sempre.
Com o tempo, consolidamos biologicamente um conjunto
limitado de redes neurais especificas que tomam o cérebro
fisicamente propenso a criar o mesmo nível mental —
passamos a pensar dentro da caixa. A totalidade desses
circuitos fixos chama-se identidade.
3. A neuroplasticidade
FIGURA 3.8
5. Superar o ambiente
Podemos dizer que o cérebro está organizado para refletir
tudo o que sabemos e experienciamos na vida. Já sabe que
foram os acontecimentos das suas interações com o mundo
exterior que moldaram a sua personalidade. As redes
complexas de neurônios que se ativaram e fixaram em
conjunto nos dias que já passamos na Terra formaram
milhares de milhões de conexões, porque aprendemos e
formamos memórias. Como cada conexão de um neurônio a
outro é uma “memória”, o cérebro é um registo vivo do
nosso passado. As experiências que viveu com todas as
pessoas e coisas em diferentes alturas e locais do seu
ambiente exterior ficaram gravadas nos cantos recônditos da
sua massa cinzenta.
Sobre nós:
eLivros .love
Converted by ePubtoPDF
6. Pensar e sentir, e sentir e pensar Se os pensamentos
são a linguagem do cérebro, os sentimentos são a linguagem
do corpo. A forma como pensamos e sentimos cria um
estado de ser, em que a mente e o corpo funcionam em
conjunto. Na realidade, o seu estado de ser atual é a sua
conexão mente-corpo.
É por esse motivo que intitulei o meu último livro Como Criar
Um Novo Eu, porque esse é o maior hábito que temos de
quebrar — o de formular pensamentos, formar sentimentos e
assumir comportamentos que promovam o programa
inconsciente que reflete a nossa personalidade e a nossa
realidade pessoal. não podemos criar um novo futuro se
continuarmos a viver no passado.
É simplesmente impossível.
8. CAPÍTULO 4
1. Desmistificar o ADN
FIGURA-4.1
Figura 4.2A
Mostra o sinal epigenético a entrar na zona receptora da
célula. Quando o mensageiro químico começa a interagir ao
nível da membrana celular. é enviado outro sinal sob a forma
de nova proteína para o núcleo da célula para selecionar
uma sequência genética. O gene ainda está protegido do
ambiente exterior por uma cobertura proteica. que tem de
ser extraída para aquele poder ser lido.
A Figura 4.2B ilustra a forma coma a manga proteica em
tomo da sequência genética do ADN e aberta para que uma
outra proteína chamada proteína regulatória possa abrir e ler
o gene numa localização específica.
A Figura 4.2C demonstra como a proteína regulatória cria
outra molécula chamada ARN. que organiza a tradução c a
transcrição do material geneticamente codificado numa
proteína
A Figura 4.2D apresenta o processo de produção da proteína.
O A RN constitui uma nova proteína a partir dos blocos de
proteínas, chamados aminoácidos.
Os cientistas acreditavam que o corpo só precisava da
informação em si (o plano) para começar a construir e foi
nisso que mais se centraram. Prestaram pouca atenção ao
facto de a sequência de acontecimentos começar com o
sinal exterior à célula, que é, aliás, responsável pelos genes
da sua biblioteca que a célula escolher ler. Tal como já
constatamos, esse sinal inclui pensamentos, escolhas,
comportamentos, experiências e sentimentos. Assim, faz
sentido que, caso deseje alterar esses elementos, também
possa determinar a sua expressão
genética.
É como viver num pais onde 98 por cento dos recursos são
canalizados para
9. CAPÍTULO 5
4. De volta ao mosteiro
10. CAPÍTULO 6
Sugestibilidade
1. Programar o subconsciente
3. Juntar a emoção
FIGURA 6.3
Consequentemente,
os
pensamentos
que
formulamos
sugestões
positivas,
enquanto
os
pessimistas
respondiam
mais
FIGURA 6.8
7. A meditação desmistificada
À semelhança da hipnose, a meditação também nos
contornar a mente crítica e aceder ao sistema de
programação subconsciente. O objetivo da meditação é,
desde logo, fazer com que a consciência supere a mente
analítica — desviando a atenção do mundo exterior, do
corpo e do tempo — e preste atenção ao mundo interior dos
pensamentos e sentimentos.
11. CAPÍTULO 7
Vou fazê-lo!
Quando, nessas alturas, sentimos pele de galinha, é porque
passamos a um estado de ser alterado. Assim que sentimos
essa energia, enviamos nova informação ao corpo. Sentimo-
nos inspirados e saímos do estado de repouso que nos é tão
familiar. Isso acontece porque o corpo deixou de viver no
mesmo passado e passou a viver num novo futuro, só com o
pensamento. Na realidade, o corpo já não é a mente; nós é
que somos a mente. Estamos a mudar uma crença.
3. O efeito da percepção
Uma delas perdera a visão logo após ter sido forçada a ver o
marido e os quatro filhos serem assassinados. Outra tinha
visto um soldado dos Khmer
FIGURA 7.2
4. O poder do ambiente
Nesse caso, o que acaba de ler sugere que seria boa ideia
mudar o estado interior todos os dias — antes de se levantar
e enfrentar o mesmo velho ambiente, para o impedir de o
puxar, como aconteceu aos doentes de Parkinson, para o seu
velho estado de ser. Lembra-se de Janis Schonfeld, que
conheceu no Capítulo 1, que fez mudanças físicas no
cérebro, pensando que estava a tomar um antidepressivo?
Se o placebo funcionou tão bem para ela, foi, em parte,
porque a toma diária do comprimido a lembrava diariamente
de alterar o estado de ser (porque o associava aos
pensamentos e sentimentos otimistas relacionados com a
melhoria do seu estado de saúde — como fazem mais de 80
por cento das pessoas que tomam um placebo
antidepressivo).
5. Mudar a energia
— não a química.
12. CAPÍTULO 8
A mente quântica
mente em matéria.
FIGURA 8.1A
FIGURA 8.2B
Sempre que troca energia, por tomar uma decisão com uma
intenção firme, aumenta a frequência da estrutura
subatômica e cria uma assinatura eletromagnética mais
intencional e coerente (como representa a Figura 8.4).
Passa a afetar a matéria física do corpo. Aumentando a
energia, aumenta a eletricidade que flui para as pás da
ventoinha atômica. A frequência elevada começa a orientar
ou a organizar as células do corpo, tornando-as menos
partícula (matéria) e mais onda (energia). Dito por outras
palavras, toda a sua matéria passa a ter mais energia — ou
mais informação. Pense na coerência como ritmo ou ordem e
na incoerência como falta de ritmo, falta de ordem ou falta
de sincronia.
FIGURA 8.4
FIGURA 8.5A
FIGURA 8.5B
FIGURA 8.5C
4. CAPÍTULO 9
5. A história de Laurie
Aos 19 anos. Laurie recebeu o diagnóstico de uma rara
doença degenerativa dos ossos chamada displasia fibrosa
poliostótica, que faz com que o corpo substitua osso normal
por um tecido fibroso mais reles e que torna a estrutura
proteica que protege o esqueleto incaracteristicamente fina
e irregular. O processo de crescimento atípico associado â
síndrome faz com que os ossos inchem, enfraqueçam e,
depois, fraturem. A displasia fibrosa pode ocorrer em
qualquer parte do esqueleto e, no corpo de Laurie,
manifestou-se no fêmur direito, no encaixe da anca direita,
na tíbia direita e nalguns ossos do pé direito. Os médicos
disseram-lhe que não havia cura.
1. Medo do pai
Para Laurie, o pai sempre fora um homem violento. Mesmo
depois de os filhos crescerem, não havia quem escapasse à
sua ira e aos seus punhos rápidos, nos momentos mais
inesperados. Todos se mantinham atentos, com medo das
suas explosões iminentes. Embora Laurie não o soubesse na
altura, o comportamento do pai estava intrinsecamente
associado ao seu estado de saúde.
3. Êxitos e reveses
Laurie explicou:
Por vezes, Candace sentia-se tão mal que nem tinha vontade
de sair da cama, mas, mesmo assim, levantava-se e
meditava. Convencia-se de que sempre que transmutava
essas emoções inferiores em emoções superiores» afastava-
se biologicamente do passado e preparava o cérebro e o
corpo para um novo futuro.
7. A história de Joann
que o corpo não faz a distinção entre aquilo que ela poderia
tornar real internamente com o poder do pensamento e a
verdadeira experiência exterior.
7. Mais milagres
8. CAPÍTULO 10
FIGURA 10.1
9. Do conhecimento à experiência
essa mudança.
“Dr. Joe, não faço ideia do que se está a passar.” tempo. não
se mantinha nem muito atento nem muito alerta. Devido à
lesão sofrida, o cérebro encontrava-se num estado de
excitação suprarreduzida, revelando um elevado grau de
incoerência.
PARTE 2
TRANSFORMAÇÃO
13. CAPÍTULO 11
1. Quando meditar
2. Onde meditar
3. Conforto
4. Quanto tempo
5. Dominar a vontade
FIGURA 11.1
14. CAPÍTULO 12
possibilidades.
15. POSFÁCIO
Torne-se sobrenatural
1. APÊNDICE
Inspire-se...
Que ela seja uma extensão da sua mente... que o seu estado
de ser... se reflita no seu mundo... E abençoe o seu futuro...
Que ele nunca seja o seu passado... E
16. Agradecimentos
Quando acabei o meu segundo livro, tinha a certeza de que
já não escreveria mais nenhum. O enorme esforço que é
necessário para conciliar a escrita e a investigação com uma
clínica de saúde integrada muito concorrida e viagens quase
semanais — para não falar na família, nas reuniões e, até,
em dormir ou comer mal me permite fazer uma simples
pausa para olhar descontraidamente pela janela, para
contemplar a natureza e refletir sobre o próximo
pensamento que estou prestes a escrever.
[←1]
[←2]
[←3]
[←4]
[←5]
[←6]
Table of Contents
PREFÁCIO
Despertar
INTRODUÇÃO
PARTE 1
CAPÍTULO 1
A atitude é tudo
CAPITULO 2
Do magnetismo à hipnose
A neurobiologia do placebo
CAPÍTULO 3
A neuroplasticidade
Superar o ambiente
CAPÍTULO 4
Desmistificar o ADN
CAPÍTULO 5
De volta ao mosteiro
CAPÍTULO 6
Programar o subconsciente
Juntar a emoção
A meditação desmistificada
Anatomia de um “assassinato”
CAPÍTULO 7
O efeito da percepção
O poder do ambiente
Mudar a energia
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
A história de Laurie
Medo do pai
Êxitos e reveses
A história de Candace
A história de Joann
Levar a cura para o nível seguinte
Mais milagres
CAPÍTULO 10
Do conhecimento à experiência
Medir a mudança
Sentir êxtase
CAPÍTULO 11
Quando meditar
Onde meditar
Conforto
Quanto tempo
Dominar a vontade
CAPÍTULO 12
do enfoque aberto
no vazio
POSFÁCIO
APÊNDICE
Agradecimentos
Document Outline
PREFÁCIO
Despertar
Uma decisão radical
A investigação começa a sério
Da informação à transformação
INTRODUÇÃO
O que este livro não é
O que contém este livro
PARTE 1
CAPÍTULO 1
É possível ter uma overdose de placebo?
Desaparecimento mágico da depressão crônica
Uma cura “milagrosa”: Agora vê, agora não vê
A cirurgia ao joelho que nunca aconteceu
A cirurgia ao coração que não aconteceu
A atitude é tudo
Enjoo antes da agulha
Desaparecimento dos problemas digestivos
Parkinson versus placebo
Das serpentes mortíferas e da estricnina
Vitória sobre o vudu
CAPITULO 2
Do magnetismo à hipnose
Explorar o efeito nocebo
As primeiras grandes conquistas
Os placebos superam os antidepressivos
A neurobiologia do placebo
O domínio da mente sobre a matéria
Será que podemos ser os nossos próprios placebos?
CAPÍTULO 3
O placebo: anatomia de um pensamento
Um breve olhar sobre o funcionamento do cérebro
A neuroplasticidade
A travessia do rio da mudança
Superar o ambiente
Pensar e sentir, e sentir e pensar
O que precisa de fazer para ser o seu próprio
placebo
CAPÍTULO 4
Desmistificar o ADN
O gênio dos genes
A biologia da expressão do gene
Epigenética: como nós, meros mortais, podemos
armar-nos em Deus
O stress faz-nos viver em modo de sobrevivência
O legado das emoções negativas
CAPÍTULO 5
Algumas histórias de ensaios mentais bem-
sucedidos
Emitir sinais a novos genes do corpo com uma nova
mente
Células estaminais: o nosso potente reservatório de
potenciais
De volta ao mosteiro
CAPÍTULO 6
Programar o subconsciente
Aceitação, crença e entrega
Juntar a emoção
As duas facetas da mente analítica
O funcionamento interno da mente
Abrir a porta para a mente subconsciente
A meditação desmistificada
Porque pode a meditação ser um desafio
Porque pode a meditação ser um desafio
Anatomia de um “assassinato”
CAPÍTULO 7
A origem das nossas crenças
Mudar as crenças
O efeito da percepção
O poder do ambiente
Mudar a energia
CAPÍTULO 8
A energia a nível quântico
Receber o tipo certo de sinal energético
Do lado de lá da porta quântica
CAPÍTULO 9
A história de Laurie
Medo do pai
Uma identidade cimentada na doença
Laurie descobre o que é possível
Êxitos e reveses
Mente nova, corpo novo
A história de Candace
Candace paga o preço
Candace arregaça as mangas
Êxito, doce êxito
A história de Joann
Levar a cura para o nível seguinte
Mais milagres
CAPÍTULO 10
Do conhecimento à experiência
Medir a mudança
Tenho uma tempestade cerebral
Breve panorâmica dos aparelhos de imagiologia
cerebral utilizados
Coerência versus incoerência
Curar a doença de Parkinson sem placebos ou
medicamentos
Alterar a lesão cerebral e espinal só com o poder do
pensamento
Curar quistos fibrosos mudando a energia
Sentir êxtase
Beatitude: fazer a mente sair do corpo
Chegou a sua vez
CAPÍTULO 11
Quando meditar
Onde meditar
Conforto
Quanto tempo
Dominar a vontade
Passar para um estado alterado
O seu lugar no momento presente
Ver sem os olhos
CAPÍTULO 12
Indução: criar coerência cerebral e ondas cerebrais
mais lentas através do enfoque aberto
Tornar-se possibilidade: encontrar o momento
presente e permanecer no vazio
Mudar crenças e percepções sobre si e a sua vida
POSFÁCIO
APÊNDICE
45 minutos de meditação (mudar uma crença ou
percepção)
Agradecimentos