6oano-1b 2-Mat AL
6oano-1b 2-Mat AL
6oano-1b 2-Mat AL
1–6-3
Autor:
José Antonio Nicolau
2P_cd[^ <PcT\ucXRP
=\Ta^b]PcdaPXb
0`dTRT]S^
Vivemos cercados de números. Nós os utilizamos para quantificar nosso dinheiro, fazer con-
tagens, indicar uma posição numa lista, medir as mais diferentes grandezas, identificar pessoas,
objetos e endereços. A todo momento estamos fazendo perguntas como: “qual sua altura?”, “qual
é o número que você calça?”, “quanto custa?”, “que horas são?”, ou “qual é a distância?”, esperando
números como resposta.
Reflita um pouco sobre o que seria nossa vida sem eles. Estamos tão acostumados a contar, a fazer
cálculos e a medir, que é quase impossível imaginar nossa vida sem eles. Não é mesmo? Para você,
o que é contar? Por que razão temos a necessidade de criar símbolos e sistemas que nos ajudem a
operar com os números? Antes de iniciarmos, leia com atenção a pequena fábula a seguir.
O fazendeiro e o corvo
Um fazendeiro desejava capturar um corvo que
© Searagen – Bigstockphoto
havia feito um ninho no alto da torre de seu celeiro.
Porém, sempre que o fazendeiro entrava no celeiro para
capturá-lo, o corvo voava para uma árvore próxima
de onde podia observar a torre. Quando o fazendeiro
saía, o corvo voltava para seu ninho na torre.
Observando que o corvo voltava quando ele saía,
o fazendeiro resolveu enganar o corvo. Entrou no
celeiro acompanhado de uma pessoa e pediu que ela
saísse logo em seguida, permanecendo na torre para
capturar o corvo. Não deu certo. O corvo que havia
voado para a árvore quando os dois entraram, só voltou
ao ninho depois que o fazendeiro saiu. Não voltou ao
ninho depois que a primeira pessoa saiu.
O fazendeiro fez experiências com três pessoas
entrando e duas saindo e com quatro entrando
e três saindo. Nada! O corvo esperava que todos
saíssem para então retornar ao ninho. No entanto,
quando entraram cinco pessoas e saíram quatro o
corvo retornou ao ninho e o fazendeiro, que havia
permanecido dentro do celeiro, o apanhou.
(Fonte: Tradição popular.)
ma1-6-3 B 3
?T]bP]S^]Xbb^
Em todas as épocas da evolução humana, mesmo nas mais atrasadas, encontra-se no homem a
ideia intuitiva de número. Conseguimos reconhecer que alguma coisa se altera num conjunto quando
um dos elementos desse conjunto é retirado ou acrescentado. O texto da pequena fábula do corvo
mostra exatamente isso. Além do homem, alguns animais também têm essa capacidade de perceber
alterações num conjunto de elementos. Porém, provavelmente, apenas o ser humano é capaz de fazer
contagens, organizar agrupamentos e criar uma linguagem para expressar números. Vamos, então, es-
tudar mais aprofundadamente a linguagem dos números, começando pelos números naturais. Afinal,
nós não podemos, como o corvo, ficar limitados em nossos processos de contagem, não é mesmo?
<y^bv^QaP
Inicialmente, vamos entender um pouco da história dos números e perceber como eles evoluíram
ao longo da história da Matemática.
© Daniel Ramos
Cada pedra correspondia a um animal. Essa utilização de pedras deu origem ao termo cálculo,
pois, em latim, calculus significa pedra.
Mais tarde, com a diversificação do comércio, os cálculos tornaram-se mais complexos e surgiu
a necessidade de se utilizar grupos de objetos para fazê-los. Em vez de relacionar cada animal, por
exemplo, com uma pedra, o ser humano passou a contá-los de 10 em 10 e usar uma única pedra para
representar um grupo de dez.
Quando contamos de 10 em 10, dizemos que estamos usando a base 10. Com o passar do tempo,
cada povo foi criando uma forma sistematizada de expressar quantidades, que chamamos de sistema
de numeração.
4 B ma1-6-3
Os algarismos indo-arábicos
As primeiras notações numéricas são encontradas na civilização su- u-
méria e datam de 3000 a.C. Os sumérios desenvolveram sua civiliza-
ção na região sul da Mesopotâmia, entre os rios Eufrates e Tigre, onde
hoje se encontra o Iraque. Habitaram essa região, conhecida como
© Domínio público
Suméria, que atingiu seu auge entre os anos 4000 e 1950 a.C.
Destacaram-se na elaboração de sistemas de controle da água
do Tigre e do Eufrates, para favorecer a irrigação e o abastecimento
de suas cidades. No entanto, a maior contribuição cultural dos su-
mérios foi a criação do sistema de escrita cuneiforme por volta de
4000 a.C. Nesse sistema, os sinais representavam ideias e objetos..
Usavam placas de argila, onde marcavam com cunhas sua escrita e
seus números, daí o nome de escrita cuneiforme. Escrita cuneiforme dos sumérios.
Já os hindus são os responsáveis pelo sistema de notação decimal que conhecemos atualmente.
Pelo fato de serem difundidos pelos árabes, ele é chamado de sistema de numeração indo-arábico.
O 1 indiano tornou-se … …
O 2 indiano tornou-se … …
O 3 indiano tornou-se … …
O 4 indiano tornou-se … …
O 5 indiano tornou-se … …
O 6 indiano tornou-se … …
O 7 indiano tornou-se … …
O 8 indiano tornou-se … …
O 9 indiano tornou-se … …
As cifras hindus, usadas inicialmente pelos árabes, sofreram trans-
formações de grafia.
0cXeXSPSTb
1. Três candidatos (A, B e C) disputaram uma eleição para representante dos alunos junto à direção
de uma escola. Observe a anotação dos votos e responda às perguntas a, b e c a seguir.
Candidato A Candidato B Candidato C Nenhum
ma1-6-3 B 5
2. Num jogo de baralho são utilizadas fichas azuis para marcar os pontos de cada jogador. As fichas
azuis valem 3 pontos. No final de uma partida, um jogador tinha 3 fichas azuis e o outro, 6 fichas
azuis. Quantos pontos fez cada jogador? Qual o sistema utilizado para a contagem?
Sistemas de numeração
Como você viu, foram criadas linguagens específicas para as quantidades através de símbolos. Surgi-
ram, assim, os primeiros sistemas de numeração.
Símbolo I V X L C D M
Os números são representados escrevendo-se esses símbolos uns ao lado dos outros, seguindo
quatro regras básicas:
1a regra: os símbolos I, X, C e M podem ser repetidos até três vezes seguidas e, nesse caso, os seus valores são
adicionados. Quando utilizados à esquerda de um outro símbolo, os símbolos I, X e C seguem regras
específicas. O símbolo I só pode ser escrito antes dos símbolos V ou X; o símbolo X só pode ser escrito
antes dos símbolos L ou C; e o símbolo C só pode ser escrito antes dos símbolos D ou M.
2a regra: todo símbolo colocado à direita de outro de valor igual ou maior é somado ao seu valor.
3a regra: um símbolo colocado à esquerda de outro de valor maior é subtraído deste, respeitando-se a pri-
meira regra.
4a regra: a partir de 4000, usa-se: um traço horizontal colocado sobre um símbolo (ou sobre um grupo de
símbolos) para multiplicá-los por 1000, dois traços por 1000000, e assim por diante.
Faça as atividades a seguir, procurando identificar as quatro regras em cada uma delas.
0cXeXSPSTb
3. Escreva o valor de cada número.
a) II c) CXIII e) MMX
6 B ma1-6-3
4. Determine o valor de cada número.
a) VI c) LXXIII e) DCL
a) IV c) XL e) CD
b) IX d) XC f) CM
a) IV b) X c) LXX d) CDX
7. O texto a seguir é parte de uma reportagem da revista Veja, edição 2079 de 24 de setembro de
2008, sobre a origem do ser humano. Leia atentamente e responda às questões que se seguem.
b) Escreva em símbolos romanos os anos que correspondem à publicação de A Origem das Espé-
cies, à posição dos papas Pio XII, João Paulo II e Bento XVI.
ma1-6-3 B 7
9. Complete a cruzadinha escrevendo os números dados em símbolos romanos.
Horizontais
1) 1510/5150 1 2 3 4 5 6 7
© Daniel Ramos
2) 110/96 1
3) 14/11
4) 10/9/9 2
5) 1001/1/10
6) 902/9 3
7) 6/8
Verticais 4
1) 1120/105 5
2) 511/2001
3) 10/8 6
4) 10/10/4
5) 5110/1/1 7
6) 107/2
7) 51/31
3TbPUX^
10. A seguir, você encontra três igualdades falsas, onde os números estão em algarismos romanos.
Mude a posição de um único palito em cada uma, de tal maneira que se tornem verdadeiras.
a) b) c)
E^R~bPQXP.
Os algarismos que utilizamos para representar os números foram inventados por volta do século VI
pelos hindus. Inicialmente, eles criaram apenas nove símbolos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
O zero só apareceu mais tarde, quando os hindus perceberam que era necessário um símbolo para
representar um grupo vazio. No século IX, o matemático árabe Al-Khowarizmi foi um dos responsáveis
pela divulgação dos algarismos hindus na Europa. A palavra algarismo vem do termo latino algorismus
que se originou do nome de Al-Khowarizmi.
8 B ma1-6-3
Ordens e classes de um número
O texto a seguir, extraído de um relatório da ONU sobre a população mundial, feito em 2004, vai
ajudá-lo a entender o conceito de classes e ordens de um número. Leia-o e, em seguida, realize as
atividades propostas.
De acordo com o cenário de médio prazo,
0cXeXSPSTb
11. A partir do texto, faça o que se pede nos itens a, b e c.
a) Estes números foram escritos numa forma abreviada. Reescreva-os, de forma completa, só
com algarismos.
8,3 bilhões
4,9 bilhões
b) Escreva como se lê os números do item a na forma abreviada e na forma que foram reescritos.
c) Represente no diagrama a seguir os números: 85; 2 008; 8,3 bilhões e 425 milhões.
ma1-6-3 B 9
Valor absoluto de um algarismo
O valor absoluto de um algarismo é o número de unidades simples que ele representa quando é
considerado isoladamente dos outros algarismos que formam um número. No número 5 587, o valor
absoluto do algarismo 8 é 8 e o valor relativo desse algarismo é 80.
0cXeXSPSTb
12. Escreva o valor relativo do algarismo 7 em cada número a seguir.
a) 7024 c) 1124725
b) 27189 d) 71
13. Escreva um número de seis algarismos no qual o algarismo 4 assuma o valor relativo apontado em
cada item.
a) 400 c) 40 000
b) 4000 d) 40
Podemos decompor um determinado número expresso no sistema decimal por meio de uma ex-
pressão que relaciona a quantidade de unidades, dezenas, centenas, milhares e as demais ordens
que este número possui. Veja na atividade a seguir como isso é feito.
b) 3023133
c) 5437
a) 657 b) 25 312
16. Analise as seguintes afirmações a seguir e diga qual é verdadeira (V) e qual é falsa (F):
17. No número 123 456 789, qual é o algarismo com maior numero relativo? E o com menor valor
absoluto?
10 B ma1-6-3
18. Escreva o número 5,891 bilhões, usando apenas algarismos.
20. No sistema de numeração decimal, quantos números diferentes de duas ordens podemos escrever
utilizando os algarismos 1, 2 e 3?
2^]TRcP]S^
O dígito de controle de seu RG
Atualmente, as carteiras de identidade possuem um dígito de controle. A necessidade desse dígito de
controle relaciona-se a questões de segurança, pois, segundo estatísticas, a maioria dos erros cometidos
na digitação de números extensos como os de RG são de dois tipos: erros simples, como digitar 4356
em vez de 4357, ou de posicionamento de algarismos, como digitar 6789 em vez de 6798.
Para identificar erros de um desses dois tipos, os sistemas modernos de informação propõem o acréscimo
de um dígito de controle capaz de identificar se o número digitado contém ou não algum erro.
No caso do RG brasileiro, o cálculo do dígito de controle é feito da seguinte maneira:
soma-seos produtos da multiplicação (último algarismo por 9 com o penúltimo por 8 e assim suces-
sivamente até o primeiro algarismo);
divide-se a soma obtida por 11;
subtrai-se de 11 o resto da divisão efetuada;
o número obtido é o dígito de controle.
Vamos tomar como exemplo um RG cujo número é 12.340.917-2 e verificar como se calcula o dígito
de controle, que neste caso é 2.
1 2 3 4 0 9 1 7
1 × 2 2 × 3 3 × 4 4 × 5 0 × 6 9 × 7 1 × 8 7 × 9 174
174 11 1 2 3 4 0 9 1 72
6 15
64
9 11 9 2
Se este processo fornecer 10 para o dígito de controle, utiliza-se o símbolo × (10 em algarismos ro-
manos). Tente agora verificar o dígito de controle de sua carteira de identidade utilizando o processo
descrito aqui.
ma1-6-3 B 11
3TbPUX^
Organize um grupo de três colegas e faça a atividade proposta a seguir.
"
"
"# ""$""
"""
números inteiros, desde 0 até 100.
(Adaptado de O homem que calculava, de Malba Tahan, Record, 1999)
Veja alguns exemplos:
1 44 x 44 6 4 [(4 4) x 4] 15 (44 ÷ 4) 4
3 (4 4 4) x 4 7 (4 4) (4 x 4) 36 [4 t (4 + 4)] 4
5 [(4 t 4) 4] x 4 12 (44 4) x 4 43 44 (4 x 4)
Escreva, com quatro quatros e as quatro operações, uma expressão que seja igual a cada um dos
números a seguir:
2
8
20
88
9
16
17
28
0cXeXSPSTb
21. Escreva com algarismos:
12 B ma1-6-3
22. Escreva por extenso:
a) 7 000 000
b) 4 752 017
a) ( ) 4015 4 000 c) ( ) 78 2 t 39
24. Considere todos os números naturais de três algarismos diferentes formados por 2, 3 e 4. Responda:
25. Para escrever todos os números naturais de 0 até 60, quantas vezes você deve escrever o algarismo 5?
26. Existem quatro números naturais de dois algarismos, escritos apenas com os algarismos 5 e 6.
Quais são?
28. Descubra quais são os dois números naturais menores que 104 que têm 3 algarismos diferentes.
30. Pense nos números naturais que são escritos com três algarismos diferentes e responda:
b) É maior que 200 e menor que 300 e seus algarismos são consecutivos, na ordem crescente.
ma1-6-3 B 13
32. Sendo o conjunto dos números naturais infinito, podemos concluir que existem números com
infinitas ordens e, consequentemente, com infinitas classes. Pesquise e escreva como se leem os
seguintes números:
1000000000000000000:
1000000000000000000000:
a) A Muralha da China é tão extensa que pode ser vista do espaço. Sua extensão é de 7300 km.
c) O Amazonas é um dos rios mais extensos de nosso planeta, com 6 514 km.
© Theo Allofs Corbis – Corbis (DC) Latinstock
14 B ma1-6-3
Comparando números naturais
Em muitas situações do dia a dia, precisamos comparar dois ou mais números para tomarmos al-
guma decisão. Para compará-los, geralmente usamos um dos símbolos seguintes.
0cXeXSPSTb
34. Uma pessoa pesquisou os preços de uma impressora, de um scanner e de um teclado sem fio,
todos de uma mesma marca e modelo, em quatro lojas A, B, C e D e anotou os preços na tabela a
seguir. Analisando esta tabela, faça o que se pede em cada item a seguir.
Teclado sem fio 200 reais 210 reais 190 reais 212 reais
b) Usando o sinal (maior que), escreva os preços do teclado sem fio em ordem decrescente.
Emquais lojas os preços do scanner são iguais? Represente essa comparação, usando sím-
bolos matemáticos.
Para economizar, em quais lojas essa pessoa deve comprar cada um desses aparelhos?
ma1-6-3 B 15
Representação dos números naturais
O conjunto dos números naturais é indicado pelo símbolo `. Podemos representá-lo da seguinte forma:
` {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, ...}
As reticências indicam que a sequência dos números naturais nunca termina.
O conjunto dos números naturais pode, também, ser representado em uma reta, que é chamada
reta numérica, da seguinte forma:
zDesenhamos uma reta e marcamos um ponto O sobre ela para representar o número 0 (zero);
O
zÀ direita do zero, marcamos pontos consecutivos, mantendo uma mesma distância entre eles.
Cada novo ponto marcado representa o próximo número natural. A seta indica o sentido de cres-
cimento dos números que, nesse caso, é para a direita.
O
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0cXeXSPSTb
37. Complete, na reta abaixo, a sequência dos números naturais pares menores que 15.
O
0 2 4
38. Na reta numérica abaixo, cada letra representa um número natural. Observe a posição de cada
letra e responda às questões seguintes.
O 1 A B C D E F
39. Observe novamente a reta da atividade anterior e classifique como V (verdadeira) ou F (falsa) cada
afirmativa a seguir.
a) ( )ABC c) ( )AEF
b) ( )BDF d) ( )3BE
40. Você verá que, na linguagem matemática, é muito comum usarmos letras para representar números.
Nas expressões abaixo, a letra x está representando números naturais. Observe essas expressões
e escreva, em cada item, três valores possíveis para x.
a) x 100 c) x 37
b) x 18 d) 5 x 8
16 B ma1-6-3
Os números naturais em tabelas e gráficos
Os recursos matemáticos mais utilizados para representar e analisar informações dadas através
de números são as tabelas e os gráficos. O ramo da Matemática que se dedica ao estudo e análise de
informações expressas em números é a Estatística.
O papel da Estatística é possibilitar conclusões e previsões a respeito de determinados fatos que
são expressos em números.
0cXeXSPSTb
41. Numa competição esportiva admitiam-se apenas jogadores entre 16 e 20 anos. Feito um levantamento
sobre a idade dos participantes, obteve-se o seguinte gráfico:
16
14
12
Número de jogadores
10
0
16 17 18 19 20
Idades
16
17
18
19
20
ma1-6-3 B 17
d) Quantos jogadores têm idades maiores ou iguais a 17 anos?
42. Um instituto de pesquisa ouviu a opinião de 171 pessoas sobre o desempenho de um candidato
num debate na televisão. O resultado está na tabela a seguir.
90
80
Número de 70
Opinião
pessoas 60
Ótimo 45 50
Bom 84 40
30
Regular 27
20
Ruim 15
10
0
ótimo bom regular ruim
Construa no diagrama quadriculado ao lado da tabela, um gráfico de colunas que represente a
pesquisa realizada após o debate. Na sua opinião, é mais fácil comparar os dados dessa pesquisa,
analisando a tabela ou o gráfico? Justifique sua resposta.
2^]TRcP]S^
O código de barras
Atualmente, a maioria dos produtos vendidos no varejo possui códigos de barras. Utilizados desde
1974 nos Estados Unidos, os códigos de barras inauguraram uma nova era no processo de comerciali-
zação de mercadorias, pois possibilitaram a completa automação da identificação dos produtos e de seu
preço, assim como dos processos computadorizados de controle dos estoques dos produtos disponíveis
numa loja ou mesmo numa indústria.
O princípio de funcionamento dos códigos de barras é bastante simples: por intermédio de um leitor
especial, um feixe de luz passa pelas barras de diferentes espessuras, alternadas com espaços em branco
que refletem a luz, enquanto os escuros retêm a luz. Esses diferentes tipos de informações são digitaliza-
dos e enviados ao computador que os associa aos diferentes códigos de produtos que tem armazenado.
Nas últimas décadas, diferentes padrões de códigos de barras foram desenvolvidos. O padrão deno-
minado EAN–13 é o mais utilizado atualmente, e sua estrutura contém os 13 dígitos que aparecem em
sua parte inferior. Observe na figura um código de barras de padrão EAN-13, dado por 4902520242716.
Neste tipo de código:
os 3 primeiros dígitos indicam a organização controladora
© Janaka Dharmasena – Shutterstock
18 B ma1-6-3
0cXeXSPSTb
43. Procure em sua casa quatro produtos, sendo dois deles produzidos por um mesmo fabricante e os
outros dois por um outro fabricante. Analise os códigos de barra desses produtos e responda: quais
são as semelhanças e as diferenças entre os códigos de barra dos produtos de um mesmo fabricante?
44. Em um supermercado, um produto foi colocado em promoção. Ao pagar, um cliente observou que
o preço cobrado por esse produto após a leitura do seu código de barras era o preço anterior à
promoção. O que você acha que aconteceu?
45. As transações bancárias envolvem vários números. Para utilizar caixas eletrônicos, por exemplo,
os clientes têm uma senha única e intransferível, quase sempre combinando algarismos. Descubra
as senhas descritas no quadro.
Descrição Senha
Maior número ímpar localizado entre 100 000 e 100 011
46. Esta folha de cheque foi destacada de um talão que tinha, inicialmente, 20 folhas. Observando os
dados apresentados nesta folha, faça o que se pede em cada item a seguir.
© Airton Silva
b) Sabendo que essa é a 2a folha desse talão, determine o número dos seguintes cheques que
fazem parte desse talão.
ma1-6-3 B 19
c) Suponha que esse talão de cheques seja seu e que você comprou um carro à vista por R$
23.400,00. Preencha essa folha de cheque com o valor dessa compra.
© Airton Silva
Número da Conta Número do Cheque
018 640 0003 3 635.724.5 8 000545 4
Observação: por convenção, o símbolo * (asterisco) é utilizado para indicar a exclusão do número zero
de qualquer conjunto numérico. Assim, temos que `* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, ...}.
0cXeXSPSTb
47. Represente o conjunto A dos números naturais maiores que 5 e menores que 12, escrevendo seus
elementos entre chaves. Depois, responda ao que se pede.
A
48. Sendo A o conjunto dos números naturais maiores que 4 e menores que 12 e B o conjunto dos
números naturais menores ou iguais a 9, escreva cada um dos conjuntos.
49. Dois conjuntos de números naturais A e B têm um elemento desconhecido cada. Esse elemento é
representado por uma letra. Os elementos do conjunto A são {x, 6, 8, 10} e o do conjuntos B, {4,
5, 6, 7, y}. Sabe-se, no entanto, que os números 4, 6 e 8 devem aparecer, ao mesmo tempo, nos
conjuntos A e B. Quais são os valores de x e y?
20 B ma1-6-3
Relacionando elementos e conjuntos
Utilizaremos dois símbolos diferentes para estabelecer as relações possíveis entre um elemento e
um conjunto: um elemento pode pertencer ou não pertencer ao conjunto.
0cXeXSPSTb
50. Considere os conjuntos:
A, dos números naturais pares menores que 10;
B, dos números naturais maiores que 4 e menores que 10.
A
B
a) 0 A c) 6 A e) 7 A g) 8 A
b) 0 B d) 6 B f) 7 B h) 8 B
Relacionando conjuntos
Para compreender as possíveis relações entre conjuntos, faça as atividades a seguir.
0cXeXSPSTb
51. Considere os conjuntos:
A, dos números naturais pares menores que 11;
B, dos números naturais ímpares menores que 10.
A
B
b) É correto afirmar que os conjuntos A e B estão contidos no conjunto dos números naturais?
Por quê?
ma1-6-3 B 21
Na atividade, você deve ter verificado que todos os elementos dos conjuntos A e B são, também,
elementos do conjunto dos números naturais. Os conjuntos A e B são, por isso, chamados de subcon-
juntos do conjunto dos números naturais.
0cXeXSPSTb
52. Faça o que se pede em cada item a seguir.
a) Represente o conjunto ^ dos números pares maiores que 4 e menores que 17.
a) {5} {4, 5, 6}
b) {5, 7} {4, 5, 6}
e) {0, 1, 2, 3} `*
0cXeXSPSTb
54. Um conjunto pode, também, ser representado por meio de diagrama. A B
Para isso, basta escrevermos seus elementos no interior de uma linha .0 .7
fechada.
.1
Observe os conjuntos A e B representados no diagrama seguinte e
.2 .3 .9
responda às questões propostas.
.4 .5
a) Quais são os elementos que pertencem ao conjunto A? .11
.6
22 B ma1-6-3
b) Qual é a característica comum dos elementos do conjunto A?
Para indicar a intersecção e a união de conjuntos, usamos os símbolos apresentados na tabela a seguir.
Operação Símbolo
intersecção
união
A intersecção e a união dos conjuntos A e B, da atividade anterior, podem ser indicadas da seguinte
forma.
A B {1, 3, 5}
A B {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9, 11}
Compare esses dois conjuntos com o diagrama que representa A e B.
0cXeXSPSTb
55. A seguir, são dados três conjuntos. Observando-os, resolva as operações.
A {0, 2, 4, 6, 8}, B {1, 3, 5, 7, 9} e C {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
a) A B
b) A C
c) AB
d) A C
e) ABC
f) (A B) C
ma1-6-3 B 23
56. Um conjunto A possui 8 elementos e um conjunto B possui 6 elementos. De acordo com essas
informações, responda cada pergunta a seguir, justificando suas respostas.
C^\P]S^PcXcdST
Combine com três colegas e façam uma pesquisa de opinião. Cada um deve entrevistar pelo me-
nos 10 pessoas. Essa pesquisa pode ser sobre a preferência por alguns programas de televisão, por
marcas de refrigerante, por esportes, por times de futebol ou por algum outro tema de interesse em
sua própria escola. Escolham o assunto que preferirem. Anotem todos os dados das entrevistas em
uma única tabela e construam um gráfico de colunas representando esses dados.
24 B ma1-6-3
2P_cd[^ <PcT\ucXRP
>_TaP{TbR^\
]\Ta^b]PcdaPXb
0`dTRT]S^
Como você já viu, vários povos desenvolveram formas diferentes de ler e escrever os números.
Com o desenvolvimento do comércio, a necessidade de contar e representar quantidades se tornou
ainda maior. Foi preciso, então, criar formas de usar os números para fazer cálculos do dia a dia como
juntar quantidades, tirar uma quantidade de outra, juntar várias vezes uma mesma quantidade ou,
ainda, repartir uma quantidade em partes iguais.
?T]bP]S^]Xbb^
Ao desenvolver os sistemas de numeração, foi necessário também o desenvolvimento de inúmeras
regras e processos para se operar com os números. Você, com certeza, já teve contato com as opera-
ções fundamentais de adição, subtração, multiplicação e divisão. Mas, até aqui, ainda não as estudou
mais detalhadamente e nem aprendeu suas principais propriedades. Vamos fazer isso para as quatro
operações fundamentais e aprender outras duas: a potenciação e a radiciação.
<y^bv^QaP
Adição e subtração
Você já sabe que adicionar significa juntar, somar ou reunir e subtrair significa tirar ou retirar.
Em matemática, essas ações são representadas pelas operações de adição e subtração.
Assim, se tivermos, por exemplo, um carro com uma quilometragem de 5 350 km e fizermos uma
viagem de 250 km, estaremos adicionando essa quantidade à quilometragem, de tal forma que esta
atingirá 5600 km. Por outro lado, se tivermos R$ 60,00 no bolso e fizermos uma compra de R$ 16,00,
estaremos subtraindo esta quantia do total que tínhamos, ficando com R$ 44,00. Veja como se deno-
minam as parcelas envolvidas nessa subtração:
60 l minuendo
16 l subtraendo
44 l diferença
A subtração também representa situações em que temos uma quantidade ou valor e desejamos
saber quanto falta para se chegar a um outro.
ma1-6-3 B 25
Suponha, por exemplo, que o odômetro (aparelho que mede a quilome-
© Kilukilu – Shutterstock
tragem rodada por um veículo acoplado ao velocímetro de um automóvel)
marque 7777 km e que o proprietário deseja calcular quantos quilômetros
faltam para a revisão dos 10000 km. A diferença de 10000 7777 2223
representa a quilometragem que falta para a revisão.
A subtração também é muito utilizada em situações em que preci-
samos calcular quantidades excedentes, ou seja, saber quanto se tem
a mais em relação a uma determinada quantidade ou valor.
Se a população de uma cidade variou de 26 500 habitantes para 29 200 no último censo realizado,
podemos dizer que tem agora 29 200 26 500 2 700 habitantes a mais.
0cXeXSPSTb
1. Analise a seguinte situação.
Roberto tinha algumas moedas. Ele deu 13 para Carlos, ficando com 18. Quantas moedas Roberto
tinha?
Para resolver esse problema, Felipe armou a operação seguinte, na qual o representa o valor
desconhecido.
13
18
a) Observe o que Felipe escreveu e responda às questões propostas. Qual operação está indicada?
b) Para determinar o número de moedas que Roberto tinha, qual operação Felipe deve fazer?
2. Um ônibus percorreu uma estrada do quilômetro 108 até o quilômetro 240. Quantos quilômetros
ele percorreu?
3. Você está no quilômetro 380 da rodovia que liga o Rio de Janeiro a Salvador. Passará pelo quilô-
metro 395 e de lá ainda percorrerá 22 quilômetros para chegar a seu posto favorito nesta estrada
e descansar um pouco. Quantos quilômetros o separam do posto?
4. Paulo tinha R$ 132,00 e gastou R$ 68,00 na compra de um tênis. Além disso, precisa pagar R$ 35,00
que deve para a Gisele.
26 B ma1-6-3
Relação fundamental da subtração
Considerando o que você observou nas atividades realizadas até aqui, po-
demos perceber que existe uma equivalência entre as operações de adição e
subtração, que são operações inversas. Essa equivalência é chamada relação
fundamental da subtração:
0cXeXSPSTb
5. Resolva as operações a seguir e, em seguida, confira os resultados, usando a propriedade funda-
mental da subtração.
a) 58693 14 966
b) 14900 8 963
c) 10963 1 800
6. Resolva os problemas.
7. Faça os cálculos e determine quantos anos você terá em 2014? E em que ano você fará 50 anos?
b) T 104 1 244
9. Numa adição, uma parcela é 2 177 e a soma é 3 840. Qual é a outra parcela?
11. As figuras a seguir são quadrados mágicos, nos quais a soma dos números nas colunas é igual
à soma nas linhas e à soma das diagonais. Nos três casos, preencha os números faltantes.
a) 1 6 b) 4 8 c) 1 4
3 5 5 1 12 6 7 9
4 2 2 6 10 11 5
13 3 2
ma1-6-3 B 27
Propriedades da Adição
Propriedade comutativa
Observe bem as duas adições a seguir:
3 4 7
3 4 4 3
4 3 7
É fácil perceber que essa igualdade ocorre com quaisquer dois números
naturais, pois é uma propriedade da adição.
Propriedade associativa
Observe agora as duas adições, onde ocorre a variação da posição dos parênteses:
(3 9) 15 12 15 27
(3 9) 15 3 (9 15)
3 (9 15) 3 24 27
Da mesma forma que na propriedade comutativa, a igualdade da soma se deve a uma propriedade
denominada associativa.
Uma soma de números naturais não se altera se associarmos as parcelas de formas distintas.
Observe:
zEm (3 9) 15, associamos primeiro 3 com 9, e só depois associamos essa soma com 15. Já no
caso de 3 (9 15), associamos 9 com 15 e depois com 3.
0cXeXSPSTb
12. Que número natural deve ser colocado no lugar de T?
a) 27 26 26 T c) 29 T 37
a) 27 96 28 T
b) 27 96 29 T c) 27 96 40 T
28 B ma1-6-3
14. Calcule o valor da soma dos números naturais de 1 a 9 da forma como indicada a seguir:
a) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
(0 9) (1 8) (2 7) (3 6) (4 5)
a) 963 447
b) 1258 852
0cXeXSPSTb
18. Leia, com atenção, cada situação apresentada e analise como uma aluna traduziu e resolveu cada
uma delas. Depois, explique, em cada linha, os passos seguidos.
a) Pedro tinha 80 folhas no seu fichário. Ele retirou 36 dessas folhas que já estavam escritas e
colocou outras 32 em branco. Quantas folhas tem o fichário de Pedro, agora?
80 36 32
44 32
ma1-6-3 B 29
76
Observe que o fichário de Pedro tem agora 76 folhas.
b) Um trem partiu para uma viagem com 372 passageiros. Na primeira estação que parou, des-
ceram 28 passageiros e subiram outros 46. Na 2a estação, não subiu ninguém e desceram 19
passageiros. Quantos passageiros ficaram nesse trem, após a 2a estação?
372 28 46 19
344 46 19
390 19
371
Ficaram nesse trem 371 passageiros, após a 2a estação.
19. Após a análise que você fez na atividade anterior, responda: numa expressão que envolve apenas
adições e subtrações, em que ordem devemos resolver essas operações?
a) 49 28 9
b) 63 45 6 3
c) 113 57 16 9
d) 71 39 15
e) 107 63 18 24
f) 231 94 39
Em algumas expressões numéricas, é necessário agrupar as operações que devem ser feitas pri-
meiro. Nesses casos, usamos os sinais de associação: parênteses ( ), colchetes [ ] e chaves { } e os
resolvemos na seguinte ordem:
21. Analise cada expressão abaixo, resolvida por Henrique, e explique, em cada linha, os passos se-
guidos por ele.
a) 41 [27 (4 8)]
41 [27 12]
41 15
26
83 {42 [ 22 1]}
83 {42 23}
83 65
18
30 B ma1-6-3
22. As expressões seguintes são formadas pelos mesmos números e os mesmos sinais de operações.
Resolva estas expressões e analise os resultados.
a) 39 23 8 3
b) 39 ( 23 8 3)
c) 39 23 (8 3)
d) 39 [23 (8 3)]
23. Abaixo, temos algumas igualdades falsas. Acrescente só parênteses ( ) ou parênteses ( ) e colchetes [ ]
nestas igualdades, de modo que elas tornem-se verdadeiras.
a) 20 8 7 5
b) 12 18 10 4 16
c) 26 10 6 5 15
d) 30 12 5 3 40
a) 45 (7 8) 30
b) 40 (30 10) (8 4)
c) 28 [(8 7) 9]
a) Substitua cada letra por um algarismo de modo que se obtenha a maior soma possível.
ACE
BDF
b) Substitua cada letra por um algarismo, diferente de zero, de modo que se obtenha a menor
soma possível. ACE BDF.
ACE
BDF
ma1-6-3 B 31
Multiplicação
Como você já deve saber, multiplicar signifi-
ca somar um determinado número de vezes
um mesmo número. Suponha, por exemplo,
que desejamos calcular quantas laranjas exis-
tem numa caixa que possui 7 dúzias de laranja.
© Ivonne Wierink – Dreamstime
E
x l
0cXeXSPSTb
26. Um caderno de 160 páginas tem 28 linhas por página. Quantas linhas tem esse caderno?
27. Utilizando uma calculadora, calcule a soma abaixo, digitando o menor número de teclas possível
e registre seu procedimento.
28. Numa gaveta há 13 notas de R$ 10,00, 6 notas de R$ 50,00 e 8 notas de R$ 100,00. Uma pessoa
vai tirar 17 notas da gaveta, sem olhar.
b) E o valor mínimo?
32 B ma1-6-3
30. Na malha quadriculada abaixo, cada quadradinho representa um azulejo. Desenhe, nessa malha,
5 retângulos diferentes, usando 32 quadradinhos para cada um deles. Pinte cada retângulo com
uma cor diferente. Depois, escreva uma multiplicação que indique a quantidade de azulejos que
cobre cada retângulo que você desenhou.
2^]TRcP]S^
Suponha que um rapaz em viagem possua em sua mala duas calças (uma lisa e uma estampada), duas
camisas (uma de manga comprida e outra de manga curta) e dois pares de sapatos (um preto e um marrom).
Observe na figura abaixo que este rapaz, que tem oito possibilidades diferentes de combinar as calças,
camisas e sapatos que possui.
© Daniel Ramos
Sapatos marrons Sapatos marrons
Manga Manga
comprida Sapatos pretos comprida Sapatos pretos
Calça
Calça lisa Sapatos marrons Sapatos marrons
estampada
Manga Manga
curta curta
Sapatos pretos Sapatos pretos
Você pode perceber que o cálculo das combinações possíveis entre 2 calças, 2 camisas e 2 pares de
sapato se faz através da multiplicação: 2 t 2 t 2 8.
Imagine agora que tenhamos um moeda e um dado e que nos interessa determinar quantas combina-
ções são possíveis ao lançarmos a moeda, que pode nos fornecer cara ou coroa, e, em seguida o dado,
que pode nos fornecer as faces 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
Note que as duas figuras, que cara cara
© Daniel Ramos
1 1 1 4
descrevem o lançamento da moeda 2 2
coroa coroa
cara cara
e depois o dado e vice-versa, apre- 3 3
2
coroa
5
coroa
cara coroa cara cara
sentam 12 combinações possíveis, 4 4 3
coroa
6
coroa
5 5
uma vez que o número de combi-
6 6
nações não depende da ordem de
lançamentos que utilizarmos. Es-
sas duas possibilidades se obtêm
escrevendo:
(a) moeda e dado (b) dado e moeda
2 t 6 6 t 2 12.
ma1-6-3 B 33
Propriedades da multiplicação
Vamos estudar as propriedades da multiplicação fazendo as atividades a seguir.
31. Resolva as multiplicações dadas no quadro e observe os resultados obtidos em cada linha. Depois,
responda à questão proposta, a seguir.
14 t 3 3 t 14 10 t 27 27 t 10 120 t 2 2 t 120
32. Agora, resolva as multiplicações propostas no quadro e, depois, responda à questão proposta.
a) 3 t 4 t 5 c) 3 t (4 t 5) e) 5 t (2 t 3 t 4)
b) (3 t 4) t 5 d) 5 t 2 t 3 t 4 f) (5 t 2) t (3 t 4)
Nas multiplicações dadas em uma mesma coluna, os fatores foram agrupados de formas diferentes.
O resultado se alterou?
a) 9 t 1 c) 36 t 1 e) 3 052 t 1
b) 1 t 9 d) 1 t 36 f) 1 t 3 052
Comparando os resultados dessas operações, o que você pode concluir a respeito do fator 1 em
uma multiplicação?
Vamos agora estudar uma nova propriedade. Procure entendê-la a partir das atividades a seguir.
34. Resolva as etpressões que estão no quadro. Depois, responda à questão proposta.
a) 2 t (5 3) c) 3 t (8 5) e) 2 t (5 3 2)
b) 2 t 5 2 t 3 d) 3 t 8 3 t 5 f) 2 t 5 2 t 3 2 t 2)
Comparando os resultados das etpressões que estão em uma mesma coluna, o que você pode
concluir sobre a multiplicação de um número por uma soma de dois ou mais números?
34 B ma1-6-3
Resolvendo essa atividade, você deve ter percebido que:
Para multiplicar um número natural por uma soma de dois ou mais números naturais, podemos
multiplicar esse número por cada uma das parcelas da adição, e, em seguida, adicionar os
resultados obtidos. Essa é a propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição.
a) 5 t (7 3) c) 2 t (10 3 1)
b) 5 t 7 5 t 3 d) 2 t 10 2 t 3 2 t 1
a) 8 t (3 2) c) 3 t (12 4)
b) 5 t (4 1 3) d) 7 t (9 2 5)
a) 8 t 0 c) 6 t 0 t 8 e) 0 t 3052 t 15 346
Observando os resultados dessas expressões, o que você pode concluir a respeito do fator 0 (zero)
em uma multiplicação?
3TbPUX^
Uma lancha desloca-se em linha reta a 90 km/h. Uma
ma1-6-3 B 35
0cXeXSPSTb
38. Resolva os problemas, transformando as situações apresentadas em cada um deles em expressões
numéricas.
a) Na compra de um automóvel, uma pessoa deu 4 500 reais de entrada e o restante pagou em
48 prestações iguais de 526 reais. Qual será o custo final do automóvel?
b) Num avião, estavam presentes 8 tripulantes e 86 passageiros. Numa de suas escalas, desceram
21 passageiros e subiram 17. Com quantas pessoas o avião levantou voo depois desta escala?
a) Maria Clara comprou 1 quilo de carne moída, 2 quilos de Rosbife R$ 14,00 o quilo
rosbife e 1 quilo de presunto. Quanto ela pagou? Carne moída R$ 16,00 o quilo
b) Kátia tinha uma nota de R$ 50,00 para pagar sua compra. Ela comprou 2 quilos de queijo prato
e 1 quilo de rosbife. Quanto ela recebeu de troco?
b) 8 3 (7 4) 6
c) (8 3) 7 4 6
e) 38 [(7 8) 2 4 7] 16
36 B ma1-6-3
Divisão
© Broker – Bigstock
Dividir significa partir ou repartir em partes iguais. Supo-
nha, por exemplo, que você precise repartir 80 páginas de um fi-
chário para 4 matérias da escola. É muito fácil perceber que cada
matéria receberá 20 páginas.
Essa divisão é uma divisão exata, ou seja, não restarão pá-
ginas após a divisão. Dizemos, então, que é uma divisão com
resto 0.
Mas, e se você tivesse 82 páginas para dividir para as quatro matérias? Você as dividiria em quatro
grupos de 20 páginas e sobrariam 2 páginas. Concorda?
Neste caso, temos uma divisão com resto 2.
A divisão também pode ser entendida como uma operação que nos per-
mite verificar quantas vezes uma quantidade cabe dentro de outra. Se numa
escola, por exemplo, existem 112 alunos e, numa olimpíada interna, dese-
jarmos montar equipes com 16 alunos cada, poderemos formar 118 16
7 equipes. Em outras palavras, cabem 7 equipes de 16 alunos nos 118
alunos da escola.
156 12 12
36 13 t 13
0 36
12
156
Observe que:
ma1-6-3 B 37
Imagine agora que precisamos colocar 47 lápis de cor em 5 caixas, colocando, em cada uma, a
mesma quantidade. Ao distribuir os lápis nas cinco caixas, percebemos que sobram dois lápis. Para
verificarmos se fizemos a divisão dos lápis de maneira correta, efetuamos os cálculos seguintes.
47 5 5
2 9 t 9
45
2
47
Observe que:
Numa divisão não exata, o produto do quociente pelo divisor adicionado ao resto é igual ao dividendo.
47 5 9 t 5 2 47
2 9 o o o o
quociente t divisor resto dividendo
0cXeXSPSTb
42. Colocando 500 refrigerantes em caixas que cabem 24 refrigerantes, teremos certo número
de caixas completas e mais uma, incompleta.
43. Numa loja, Ana e Maura compraram uma TV por R$ 380,00. Elas iam dividir igualmente essa des-
pesa, mas Ana lembrou que estava devendo R$ 70,00 para Maura. Para acertarem a dívida, quanto
cada uma deve pagar na loja?
44. Pensei em um número e multipliquei-o por 38. Obtive 1 102. Em que número pensei?
38 B ma1-6-3
45. Numa multiplicação, o produto é 3 819 e um dos fatores é 19. Qual é o outro fator?
46. Quando se divide um certo número natural por 102, encontra-se quociente 13 e resto 5. Qual é
esse número natural?
2P[Rd[PS^aP
47. Resolva as questões abaixo:
b) Se não for, verifique qual é o maior número, divisível por 18, menor que 880?
Propriedade comutativa
Observe os dois exemplos a seguir:
z12 7 5, mas não conseguimos efetuar 7 12 com os números naturais;
z20 ÷ 10 2, mas também não conseguimos efetuar 10 ÷ 20 com os números naturais.
Podemos concluir que a subtração e a divisão não possuem a propriedade comutativa.
Propriedade associativa
Acompanhe os exemplos:
z(7 3) 2 4 2 2 z (24 4) 2 6 2 3
(7 3) 2 7 (3 2) (24 4) 2 24 (4 2)
7 (3 2) 7 1 6 24 (4 2) 24 2 12
Da mesma forma, concluímos que a subtração e a divisão não possuem a propriedade associativa.
Por outro lado, a subtração admite uma propriedade que será extremamente importante em seus
estudos de Matemática. Para compreendê-la, acompanhe as duas subtrações a seguir;
45
724 769
45
458 503
266 266
ma1-6-3 B 39
Note que adicionamos 45 ao minuendo e ao subtraendo e a diferença continuou a mesma. Pode-
mos generalizar para qualquer subtração.
Essa propriedade pode ser entendida de modo prático, se você acompanhar a idade de duas pessoas.
Com o passar dos anos, as idades delas mudam, mas a diferença entre as duas idades não muda.
Da mesma maneira, a divisão exata tem uma propriedade semelhante:
Multiplicando o dividendo e o divisor por um mesmo número, não nulo, o quociente não muda.
0cXeXSPSTb
49. Juntos, João e Maria tinham R$ 60,00. Veja o que aconteceu depois:
João recebeu R$ 15,00 e Maria gastou R$ 9,00;
João gastou R$ 17,00 e Maria recebeu R$ 14,00;
João gastou R$ 21,00 e Maria gastou R$ 12,00;
João deu R$ 25,00 para Maria.
Depois de tudo isso, quanto João e Maria, juntos, passaram a ter?
50. Por que as três operações de cada item têm resultados iguais?
a) 20 x 4 80 x T
b) 15 2 T 13
c) 36 x T 12 x 2
d) 90 12 80 T
a) Quando eu tiver a idade que hoje ele tem, que idade ele terá?
b) Quando ele tinha a metade da idade que eu tenho hoje, qual era a minha idade?
40 B ma1-6-3
Expressões numéricas envolvendo a divisão
Considere a expressão: 24 10 t 3 5.
Observe que essa expressão envolve adição, multiplicação e divisão. Para resolver expressões
desse tipo, devemos observar as seguintes regras:
1a) Resolvemos as multiplicações e as divisões, na ordem em que aparecem.
2a) Resolvemos a adição e a subtração, na ordem em que aparecem.
0cXeXSPSTb
53. Resolva as expressões numéricas a seguir:
a) 3 7 2 42 6
b) (28 4) (8 2)
c) (18 36 9) 2 2 4
d) 30 (5 1) (13 10) 9
e) 82 [3 x (32 25 42) 9]
g) [45 (3 5 2)] 8
h) 48 4 [125 5 (8 36 6)] 2
a) André tinha R$ 32,00. Seu pai dividiu igualmente entre ele e seus dois irmãos uma quantia de
R$ 504,00. Com quantos reais André ficou?
b) Márcia comprou 4 pacotes de balas com 24 balas em cada pacote e distribuiu-as igualmente
entre seus 6 sobrinhos. Quantas balas recebeu cada sobrinho?
ma1-6-3 B 41
2P_cd[^ <PcT\ucXRP
6T^\TcaXP
0`dTRT]S^
A Geometria é a parte da Matemática que estuda as figuras e suas proprieda-
des. Essas figuras podem ser entendidas como as formas que vemos ao nosso
redor. Porém, ao estudarmos geometria, analisamos formas abstratas, ou ideais.
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Apesar disso, é possível ter uma boa ideia sobre figuras geométricas, observan-
do objetos reais. Veja, por exemplo:
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zo aro da cesta de basquete sugere uma circunferência.
zportas e janelas sugerem retângulos.
zdados sugerem um cubo.
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© Franz Pfluegl –
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?T]bP]S^]Xbb^
Talvez a Geometria seja o mais antigo ramo da Matemática a ser estudado. Pensando bem, é na-
tural que seja assim, pois os homens sempre tiveram a necessidade de representar o mundo ao seu
redor. E sempre o fizeram utilizando a linguagem da Geometria.
Para estudarmos as figuras geométricas e suas propriedades, precisamos definir uma linguagem
apropriada para isso. Essa linguagem é constituída de símbolos, conceitos e representações.
<y^bv^QaP
Certamente você conhece um cubo. Vamos utilizar um para desenvolvermos os conceitos de pon-
to, reta e plano.
No cubo representado a seguir, é possível enxergarmos três faces. As outras três não são visíveis,
pois o cubo, que é um sólido, está representado em perspectiva. Note que as três faces visíveis têm
em comum apenas o ponto A.
A
42 B ma1-6-3
Os pontos são figuras que não têm dimensão. Isso quer dizer que não têm comprimento e nem
volume. São, portanto, uma figura abstrata. Para representar um ponto utilizamos uma marca bem
pequena e para nomeá-lo usamos uma letra maiúscula: A, B, C etc.
Observe agora a face superior do cubo e a face que vemos à direita. Elas têm em comum o seg-
mento de reta AB, com extremidades nos pontos A e B.
B
A
B B
A A
Você observou que, ao indicarmos uma semirreta, anotamos o ponto onde ela começa, um ponto
por onde ela passa e uma seta sobre os dois pontos, ficando a origem sempre à esquerda.
B
A
A reta é uma figura geométrica que não tem largura e é infinita. Para nomear partes de uma reta,
utilizamos notações como AB para segmentos, ou AB para semirretas. Já para a reta, usamos a nota-
ção AB ou letras minúsculas: r, s, t etc.
Prolongando indefinidamente uma face de um cubo em todas as direções, como indica a próxima
figura, temos um plano. Na figura a seguir, o plano está representado pelo prolongamento indefinido
da base do cubo.
Os planos também não têm espessura e são infinitos em todas as direções. Para representá-los,
usamos letras do alfabeto grego, como, por exemplo: B (alfa), C (beta) e H (gama).
ma1-6-3 B 43
BPXQP\PXb
A palavra alfabeto, utilizada por nós para designar as letras que compõem as palavras que escrevemos,
deriva das duas primeiras letras do alfabeto grego: alfa e beta. Veja a seguir o alfabeto grego completo,
com a pronúncia de cada letra e a forma de escrever as minúsculas e maiúsculas.
© Daniel Ramos
Pronúncia Maiúscula Minúscula Pronúncia Maiúscula Minúscula
alfa ni
beta ki
gama omicron
delta pi
épsilon rho
dzeta sigma
eta tau
teta upsilon
iota phi
capa khi
lâmbda psi
mi ômega
Todas as figuras geométricas são conjuntos de pontos. Assim, planos, retas e circunferências são
figuras geométricas que se definem pelos pontos que possuem. Veja os exemplos:
zVamos representar os pontos A, B e a reta r.
r
B
O ponto A pertence à reta r.
A
O ponto B não pertence a r.
Veja agora um plano B, seus pontos A e C e a reta r que passa por eles.
r
C Os pontos A e C pertencem à reta r.
A
Os pontos A e C pertencem ao plano B.
A reta r está contida no plano B.
r
C
O ponto A pertence à reta s e ao plano B,
A
mas a reta s não está contida no plano B.
Vamos agora representar retas paralelas e retas concorrentes de um plano B. As retas r e s, que
não se cortam, são paralelas. A reta t, que corta as outras duas, é concorrente com r e com s.
P r s
O ponto P pertence às retas r e t, pois resulta
de sua intersecção.
t
Q O ponto Q pertence às retas s e t, pois resulta
de sua intersecção.
44 B ma1-6-3
Figuras planas e espaciais
Observe a foto das pirâmides existentes em frente ao Museu do Louvre em Paris.
© Fotosmurf01 – Bigstock
Se considerarmos que o plano B é o chão da praça em frente ao Louvre, representamos uma das
pirâmides com sua base no plano B. Dessa maneira, fica fácil compreender que a pirâmide é uma
figura espacial, pois seus pontos não estão todos no mesmo plano. Já a base da pirâmide, que é um
quadrilátero, é uma figura plana, pois todos os seus pontos estão no plano B.
B C B C
A D A D
Dizemos que uma figura é plana quando existe um plano que a contém.
Em caso contrário, ela é uma figura espacial.
E^R~bPQXP.
© Julia_s – Bigstock
ma1-6-3 B 45
Corpos redondos e poliédricos
Algumas figuras espaciais têm uma importância destacada em função de suas características. São
elas os corpos redondos e os poliedros (corpos que têm várias faces).
© Daniel Ramos
Corpos redondos
esfera cilindro cone
Corpos poliédricos
Os corpos poliédricos têm faces, arestas e vértices. Observe essas características no cubo:
Face
Vértice:
ponto de encontro
Aresta: de três arestas
segmento de
reta comum a
duas faces
0cXeXSPSTb
1. Observe a ilustração e classifique em verdadeira ou falsa cada afirmação a seguir.
s
r
C
A
46 B ma1-6-3
2. Observe a foto do Congresso Nacional em Brasí-
P P
P
A reta t, que passa por
P e B, é concorrente
com a reta u, que passa
por P e A. B
ma1-6-3 B 47
5. Diga quais das figuras a seguir são planas e quais são espaciais.
a) b) c) d) e) f)
Ângulos
Você, com certeza, conhece um esquadro como o da figura. Observe bem cada um dos cantos
do esquadro.
A
C B
Note que o canto A é mais aberto que o canto B, e este é mais fechado que o canto C.
A
C B
Qualquer um dos cantos do esquadro nos fornece a noção de um ângulo. De forma geral, duas semir-
retas de mesma origem determinam um ângulo e essa origem comum é chamada de vértice do ângulo.
48 B ma1-6-3
Um ângulo é uma região do plano, limitada por duas semirretas de mesma origem.
Os lados do ângulo representado na figura são VM e VN e seu vértice é V.
Indicamos esse ângulo por MV̂N, NV̂M ou, simplesmente, V̂.
Medida de um ângulo
Quando procuramos medir um ângulo, procuramos, na realidade, medir sua abertura. Compare,
por exemplo, as aberturas dos ângulos  e B̂, do esquadro que estudamos.
A B
A medida do ângulo  é maior que a do ângulo B̂, pois a abertura de  é claramente maior que a
de B̂. Essa medida é dada em graus, como, por exemplo: 90º (noventa graus) e 30º (trinta graus). Veja
a medida dos ângulos dos esquadros que você vai utilizar daqui em diante.
90o 90o
Esses ângulos permitem realizar construções utilizando os dois esquadros. Veja, por exemplo,
que podemos obter o ângulo de 135º fazendo pela justaposição dos dois esquadros nos ângulos de
45º e 90º:
45o
90o
Existem vários instrumentos que podem ser utilizados para medir ângulos. Entre eles, o que você
mais vai utilizar em seus estudos é o transferidor. O que apresentamos aqui mede ângulos entre 0º
e 180º. Porém, existem outros que medem ângulos entre 0º e 360º.
© Daniel Ramos
C
D
80 100 11
70 100 90 8 0
60 0 0 70 120
11 60 3 1
50 0 120 50 0 1
13 40
14 0
4
0
40
B
150 0 20
30
50
3
60 1
160 10 0
20
1
170 180
0 10
180 170
A
E
ma1-6-3 B 49
Tipos de ângulos
Os ângulos são classificados utilizando-se como referência o ângulo de 90º, que é chamado de
ângulo reto.
O ângulo reto pode ser observado por você ao seu redor. Ele está, por exemplo, em cada um dos
cantos de uma sala ou nas 6 faces de um cubo, que possuem 4 ângulos retos cada uma.
G B
F A
H C
E D
Os ângulos menores que o ângulo reto são chamados de ângulos agudos, e os ângulos maiores
que o reto, de ângulos obtusos. Observe as representações de ângulos a seguir:
© Daniel Ramos
sinal indicativo
A
de ângulo reto
135o
30o
0
0 B
Ângulo agudo Ângulo reto Ângulo obtuso
0cXeXSPSTb
7. Com o auxílio de esquadros, construa os ângulos de medidas:
a) 75º b) 120º c) 105º d) 15º
9. Nos dois tipos de esquadros que apresentamos, a soma das medidas dos três ângulos é a mesma.
Qual o seu valor?
40
01
30
15
60
20
1
Y
180 170
10
Z X
0
50 B ma1-6-3
12. Quanto medem os ângulos menores que 180º formados pelos ponteiros de um relógio quando
este marcar:
a) 14h
b) 17h
c) 20h
d) 7h
Polígonos
Num plano, considere três pontos A, B e C, que não pertençam a uma mesma reta.
A
© Daniel Ramos
C B
Os segmentos AB, BC e AC, reunidos, formam uma linha fechada. Essa linha, mais os pontos do
plano que são interiores a ela, forma o polígono denominado triângulo.
Os lados do triângulo ABC são os segmentos AB, BC e AC.
Observe, agora, exemplos de polígonos de quatro lados. Eles são chamados de quadriláteros.
© Daniel Ramos
Trapézio Paralelogramo Retângulo Quadrado Losango
O contorno dos polígonos é fechado e formado por segmentos de reta consecutivos, que são seus
lados. Os polígonos também podem ter 5, 6 ou mais lados.
© Daniel Ramos
ma1-6-3 B 51
2^]TRcP]S^
O ladrilho hidráulico
O ladrilho, ou azulejo hidráulico, foi introduzido no Brasil nas últimas décadas do século XIX pelos
imigrantes italianos, que já haviam disseminado a técnica artesanal de construção desses azulejos na
Europa. São produzidos um a um, a partir de moldes metálicos, nos quais é introduzida uma mistura de
pó de mármore e cimento branco. Depois são introduzidas as tinturas de cores diferentes e o azulejo
resultante é mergulhado em água (daí o nome hidráulico) e colocado para secar.
Os azulejos hidráulicos possuem os mais diversos padrões decorativos entre os quais encontramos os
geométricos, que permitem um ladrilhamento que, além de muito resistente, produz mosaicos geomé-
tricos bastante interessantes. Observe a seguir alguns exemplos.
© Brasil Imperial
Em diversas calçadas da cidade de São Paulo os ladrilhos hidráulicos são utilizados para a montagem
de um mosaico que representa o mapa do estado de São Paulo. Esse mosaico é montado a partir de três
peças diferentes de ladrilhos hidráulicos. Observe a seguir.
© Brasil Imperial
Como você sabe, triângulos são polígonos que têm três lados e três ângulos internos. Podemos
classificá-los de acordo com seus lados ou com seus ângulos internos.
Observe os traços nos lados dos triângulos. Esses traços indicam as igualdades ou diferenças entre
os lados dos triângulos.
52 B ma1-6-3
Classificação dos triângulos de acordo com os ângulos internos
© Daniel Ramos
x x
x
Quadriláteros
Quadriláteros são polígonos de quatro lados. Alguns quadriláteros têm nomes e propriedades especiais.
Os trapézios podem ser classificados de acordo com as características de seus lados ou de seus
ângulos. Observe:
© Daniel Ramos
Trapézio retângulo Isósceles Escaleno
Um ângulo interno é reto Possui dois lados iguais Quatro lados diferentes
© Daniel Ramos
Paralelogramo Retângulo Quadrado Losango
Note que alguns paralelogramos, em função de suas características, recebem nomes especiais:
zLosango é todo paralelogramo que tem os quatro lados com a mesma medida.
zRetângulo é todo paralelogramo que tem os quatro ângulos internos retos.
zQuadrado é todo paralelogramo que tem os quatro ângulos retos e os quatro lados com a mes-
ma medida.
E^R~bPQXP.
O Tangram
O Tangram é um quebra-cabeça chinês formado pelas sete peças a seguir:
© Daniel Ramos
ma1-6-3 B 53
Com essas peças podemos construir as mais diversas figuras, sempre utilizan-
© Daniel Ramos
do todas elas e sem sobrepô-las. O quadrado ao lado, por exemplo, foi formado
utilizando-se as sete peças em posições adequadas.
O Tangram também é conhecido como jogo das sete peças ou jogo das sete
placas da sabedoria, nome dado pelos chineses. Veja algumas figuras interessantes
montadas com as sete peças do Tangram.
© Daniel Ramos
0cXeXSPSTb
13. Nos triângulos a seguir, colocamos as medidas de dois ângulos. Classifique-os em relação a essas
medidas e calcule o valor do terceiro ângulo de cada um.
a) b) c) d) e)
40o
© Daniel Ramos
80o 45o 60o 20o
14. Considerando que em um triângulo os lados opostos a ângulos iguais são iguais, classifique quanto
aos lados os triângulos da atividade anterior.
>UXRX]P
Para realizar esta oficina, siga os seguintes passos, juntamente com os componentes de seu grupo:
© Daniel Ramos
54 B ma1-6-3
zConversando com seus colegas, responda às seguintes questões:
I. Que polígono cada peça do Tangram representa?
II. Utilizando as peças que você produziu, construa:
a) Um quadrado usando 2 peças c) Um triângulo usando 3 peças
b) Um quadrado usando 3 peças d) Um triângulo usando 4 peças
III. Utilizando todas as peças do Tangram, sem sobrepor nenhuma, construa as figuras a seguir:
a) b) c) d)
C^\P]S^PcXcdST
Como você deve saber, em 21 de abril de 2010 Brasília, nossa capital, comemorou 50 anos. Como
acabamos de estudar conceitos importantes de Geometria, procure fazer uma pesquisa para respon-
der às seguintes questões:
1. Por que razão Juscelino Kubistchek propôs a mudança da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília?
2. Qual o urbanista cujo plano venceu o concurso para o projeto da nova capital?
3. A que arquiteto foi entregue os projetos dos principais prédios e palácios de Brasília?
4. Quais as consequências positivas para o Brasil que foram decorrentes da mudança da capital
para Brasília?
5. Faça uma redação sobre a importância da Geometria num projeto arquitetônico tão grande como
Brasília?
Em sua pesquisa, além de entrar em sites de busca, você pode recorrer aos seguintes sites:
zwww.infobrasilia.com.br zwww.memorialjk.com.br zwww.venhaparabrasilia.com.br
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