Lei Orgânica #04-2016 Do Municípiio de Mossoró

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Câmara Municipal de Mossoró

Palácio Rodolfo Fernandes


Rua Idalino de Oliveira, S/N / Centro - CEP: 59600-135 - Mossoró / Rio Grande do Norte
Fone: (84) 3316-2600 / Fax: (84) 3316-4517 - CNPJ: 08.208.597/0001-76

Emenda à Lei Orgânica N° 04/2016

Cria, revoga, altera e corrige a redação de


artigos, parágrafos, incisos, alíneas e outros
dispositivos da Lei Orgânica Municipal.

A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Mossoró, nos termos do art. 51 da Lei


Orgânica Municipal, promulga a seguinte Emenda:

TÍTULO I

Dos Fundamentos da Organização Municipal

Art. 1° O Município de Mossoró integra a união indissolúvel da República Federativa


do Brasil e tem como fundamentos:

I - A autonomia;
II - A cidadania;
III - A dignidade da pessoa humana;
IV - Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - O pluralismo político;
VI - Transparência e participação social. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 2° Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos
diretamente nos termos da Constituição Federal, da Constituição Estadual e desta Lei
Orgânica.

3 e * mentais dos cidadãos deste--munieípio e de seus


representantes:

Art. 3° São objetivos fundamentais deste Município e de seus cidadãos por meio de seus
representantes: (Redação dada pela Emenda 04/2016)

I - Assegurar a cons ão de a sociedade livre, justa e solidária:

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II - Garantir o desenvolvimento local e regional;

III - Contribuir para o desenvolvimento estadual e nacional;

IV - Erradicar a pobreza, a marginalização e reduzir as desigualdades sociais nas áreas


urbana e rural;

V Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou

V - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou
quaisquer outras formas de discriminação; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 4° Os direitos e deveres individuais e coletivos, na forma prevista na Constituição


Federal, integram esta Lei Orgânica e devem ser afixadas em todas as repartições
públicas municipais, nas escolas, nos hospitais ou qualquer local de acesso público, para
que todos possam, permanentemente, tomar ciência, exigir o seu cumprimento por parte
das autoridades e cumprir, por sua parte, o que cabe a cada cidadão habitante deste
Município ou que em seu território transite.

TÍTULO II

Da Organização Municipal

CAPÍTULO I

Da Organização Político administrativa

Art. 5° O Município de Mossoró com sede na cidade que lhe dá o nome- ;--detade-de
autonomia política, administrativa e financeira, reger se á por esta Lei Orgânica,

Art. 5° O Município de Mossoró com sede na cidade que lhe dá o nome, dotado de
autonomia política, administrativa e financeira, reger-se-á pela Constituição Federal,
Constituição Estadual e por esta Le rgânica. (Redação dada pela Emenda 04/2016)
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Art. 6° São poderes do Município independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e


o Executivo.

Art. 7° São símbolos do Município sua Bandeira, seu Hino e seu Brasão.

§ 1° - Outros símbolos poderão ser estabelecidos em Lei, que disporá, também, sobre o
seu uso no território do Município.

§2° - O Poder Executivo Municipal somente poderá utilizar em peças publicitárias como
marca de Gestão o brasão e, como slogan, a frase: Prefeitura Municipal de Mossoró.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica 01/2013)

§3° - Fica vedada a fixação de imagem do Chefe de Poder, seja executivo ou legislativo
nas repartições públicas municipais. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
01/2013)

Art. 8° Incluem-se entre os bens do Município de Mossoró os imóveis, por natureza ou


acessão física, e os móveis que atualmente sejam do seu domínio ou a ele pertençam,
bem assim os que lhe vierem ser atribuídos por lei e os que se incorporarem ao seu
patrimônio por ato jurídico perfeito.

CAPÍTULO II

Da Divisão Administrativa do Município

Art. 9° O Município de Mossoró poderá dividir-se, para fins exclusivamente


administrativos, em bairros, distritos e vilas.

§ 1 - Constituem bairros as porções contíguas e contíguas do território da sede, com


denominação própria, representando meras divisões geográficas desta.

§ 2°- É facultada a descentralização administrativa com a criação, nos bairros, ou


conjuntos de bairros, de subsedes da Prefeitura, na forma de lei de iniciativa do Poder
Executivo.
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Art. 10. Distrito é a parte do território do Município, dividido para fins administrativos
de circunscrição territorial e de jurisdição municipal, com denominação própria.

§1° - Aplica-se ao distrito o disposto no § 2° do artigo anterior.

§ 2 - O distrito poderá subdividir-se em vilas, de acordo com lei.

Art. 11. A criação, organização, supressão ou fusão de distritos, depende de lei, após a
consulta plebiscitária às populações diretamente interessadas, observada a legislação
estadual específica e o atendimento aos requisitos estabelecidos no art. 12 desta Lei
Orgânica.

ois ou mais distritos,

à-supressão. (Revogado pela Emenda 04/2016)

Art. 12. São requisitos para criação de distrito:

I - População, eleitorado e arrecadação não inferior à sexta parte exigida para a criação
do município;

cola pública,

II - Existência, no povoado-sede de, pelo menos, cinquenta moradias, escola pública e


unidade de saúde. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Parágrafo Único - Comprova-se o atendimento às exigências mencionadas neste artigo


através de:

a) declaração, emitida pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


IBGE, de estimativa de população;

o-núrnero de eleitores;
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c) certidão, emitida pelo agente municipal de estatística ou pela repartição

" . .

e) certidão emitida pela Prefeitura de Mossoró ou pela Secretaria Municipal de


Educação, pelo Órgão Municipal de Saúde e pela Secretaria de Segurança-de
Estado do Rio Grande do Norte, informando a existência de escola pública,

I - Declaração, emitida pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -


IBGE, de estimativa de população; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

II - Certidão, emitida pelo Tribunal Regional Eleitoral, do número de eleitores;


(Redação dada pela Emenda 04/2016)

III - Certidão, emitida pelo agente municipal de estatística ou pela repartição


competente do Município, atestando o número de moradias; (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

IV - Certidão do órgão fazendário estadual e de Mossoró, informando a arrecadação na


respectiva área territorial; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

V - Certidão emitida pela Prefeitura de Mossoró ou pela Secretaria Municipal de


Educação, pelo Órgão Municipal de Saúde e pela Secretaria de Segurança do Estado do
Rio Grande do Norte, informando a existência de escola pública, posto de saúde e posto
policial, respectivamente, no povoado sede. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 13. Na fixação das divisas distritais serão observados:

I - Sempre que possível, serão evitadas formas assimétricas, estrangulamentos e


alongamentos exagerados;

II - Preferência, - a a de 4(it . ► • o, as linhas naturais, facilmente identificáveis;


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III - Na inexistência de linhas naturais, utilizar linhas retas, cujos extremos, pontos
naturais ou não, sejam facilmente identificáveis;

IV - É vedada a interrupção de continuidade territorial do Município ou do distrito de


origem.

Parágrafo Único - As divisas distritais devem ser descritas trecho a trecho, salvo, para
evitar duplicidade, nos trechos que coincidem com os limites municipais.

CAPÍTULO III

Da Competência do Município De Mossoró

SEÇÃO I

Da Competência Privativa

Art. 14. Compete ao Município de Mossoró:

I - Legislar sobre assuntos de interesse local;

II - Suplementar à legislação federal e a estadual, no que couber;

III - Elaborar o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei


Orçamentária Anual;

IV - Instituir e arrecadar os tributos municipais, bem como aplicar suas rendas, sem
prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados
em lei;

V - Fixar, fiscalizar e cobrar tarifas ou preços públicos;

VI - Criar, Organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;


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VII - Dispor sobre administração, utilização e alienação dos bens públicos, atendendo
no que couber o art. 108 desta Lei Orgânica e observando-se: (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

a) Adquirir bens, inclusive através de desapropriação por necessidade de utilidade


pública no interesse social;

b) Aceitar legados e doações;

c) Dispor sobre concessão, permissão, cessão e autorização de uso de seus bens.

VIII - Dispor sobre organização, administração e execução dos serviços municipais;

IX - Instituir o quadro, os planos de carreira e o regime jurídico dos servidores públicos


municipais;

X - Organizar e prestar, direta ou sob o regime de concessão ou permissão, os serviços


públicos locais, inclusive o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

XI Criar e manter o serviço de proteção ao incêndio; (Revogado pela Emenda


04/2016)

MI •

XII - Manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado do Rio


Grande do Norte, a educação básica e, em caráter complementar e facultativo, o ensino
médio e superior; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

XIII Instituir, executar e apoiar programas educacionais e culturais que propiciem o

XIII - Instituir, executar e apoiar programas educacionais e culturais que propiciem o


pleno desenvolvimento da criança e do adolescente; (Redação dada pela Emenda
04/2016)
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XIV Amparar, de modo especial, os idosos e os portadores deficiências físicas e


mentais;

XIV - Amparar, de modo especial, às crianças e adolescentes, os idosos e as pessoas


com deficiências físicas e mentais; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

XV - Estimular a participação popular na formulação de políticas públicas e sua ação


governamental, estabelecendo programas de incentivo a projetos de organização
comunitária nos campos social e econômico, cooperativas de produção e mutirões;

•• édico
atendimento à saúde da população, inclusiv a

hospitalares de pronto socorro com recursos próprios ou mediante convênio com


entidade especializada;

XVI - Prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de


atendimento à saúde da população, inclusive assistência no nível básico, médio e de alta
complexidade, com recursos próprios ou mediante convênio com entidade
especializada; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

XVII - Planejar e controlar o uso, o parcelamento e a ocupação do solo em seu


território, especialmente o de sua zona urbana;

XVIII - Estabelecer normas de edificação, de loteamento, de arruamento e de


zoneamento urbano e rural, bem como as limitações urbanísticas convenientes à
ordenação do seu território, observadas as diretrizes da lei federal;

XIX Instituir, planejar e fiscalizar pFe-gramas-Ele-cl ente-tirbano nas áreas de


- . .

- - .
- - -
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XIX - Instituir, planejar e fiscalizar programas de desenvolvimento urbano nas áreas de


habitação e saneamento básico, de acordo com as diretrizes estabelecidas na legislação
federal, sem prejuízo do exercício da competência comum correspondente;

XX - Dispor, mediante plebiscito popular, sobre qualquer alteração territorial, na forma


da Lei Estadual, preservando a continuidade e unidade histórico/cultural do ambiente
urbano;

XXI - Combater a poluição urbana em todas as suas formas;

XXII - Prover sobre a limpeza das vias e logradouros públicos, remoção e destino do
lixo domiciliar ou não, bem como de outros detritos e resíduos de qualquer natureza;

XXIII - Conceder e renovar licença para localização e funcionamento de


estabelecimento industriais, comerciais, prestadores de serviços e quaisquer outros;

XXIV - Cassar a licença que houver concedido ao estabelecimento cuja atividade venha
a se tornar prejudicial saúde, à higiene, à segurança, ao sossego e aos bons costumes da
sociedade;

XXV - Ordenar as atividades urbanas, fixando condições e horários para funcionamento


de estabelecimentos industriais comerciais, de serviços e outros, atendidas as normas da
legislação federal aplicável;

XXVI - Organizar e manter os serviços de fiscalização necessários ao exercício do seu


poder de polícia administrativa;

XXVII - Fiscalizar nos locais de venda, peso, medidas e condições sanitárias dos
gêneros alimentícios observada à legislação federal pertinente;

XXVIII - Dispor sobre o depósito e venda de animais e mercadorias apreendidos em


decorrência de transgressão da legislação municipal;

XXIX - Dispor sobre registro, guarda, vacinação e captura de animais, com a finalidade
precípua de controlar e / rad' r moléstias que possam ser portadores e transmissores;
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XXX - Disciplinar os serviços de carga e descarga, bem como fixar a tonelagem


máxima permitida a veículos que circulem em vias públicas municipais, inclusive nas
vicinais, cuja conservação seja de sua competência;

XXXI - Sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais, bem, corno regulamentar e


fiscalizar sua utilização;

XXXII - Regulamentar a utilização dos logradouros públicos e, especialmente no


perímetro urbano, determinar o itinerário e os pontos de parada obrigatória de veículos
de transporte coletivo;

XXXIII - Fixar e sinalizar as zonas de silêncio e de trânsito e tráfego em condições


especiais;

XXXIV - Regular as condições de utilização dos bens públicos de uso comum;

XXXV - Regular, executar, licenciar, fiscalizar, conceder, persistir ou autorizar,


conforme o caso:

a) O serviço de carros de aluguel, inclusive o uso de taxímetro;

a) O serviço de veículos automotores de aluguel, inclusive o uso de taxímetro;


(Redação dada pela Emenda 04/2016)

b) Os serviços funerários e os cemitérios;

c) Os serviços de mercados, feiras e abatedouros;

d) Os serviços de construção e conservação de estradas, ruas, vias ou caminhos


municipais;

e) Os serviços de iluminação pública;

f) A afixação de cartazes e anúncios, bem como a utilização de quaisquer outros


meios de publicidade e propaganda, nos locais sujeitos ao poder de polícia
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XXXVI - Fiscalizar os quintais e terrenos baldios, notificando os proprietários e mantê-


los asseados, murados e com as calçadas correspondentes as suas testadas devidamente
construídas, sob pena de execução direta pela Administração e, sem prejuízo de
sanções, cobrança do custo respectivo ao proprietário;

XXXVII - Tombar e proteger bens, documentos, obras e locais de valor histórico ou


artístico e as paisagens naturais, bem como cultivar a tradição de festas populares;

XXXVIII - Dispor sobre áreas verdes e reservas ecológicas do Município;

XXXIX criar e manter estabelecimentos para o ensino nos variados graus;

XXXIX - criar e manter estabelecimentos de ensino, nos limites de sua competência;


(Redação dada pela Emenda 04/2016)

XL - Amparar a maternidade, a infância, os idosos, os deficientes e os adultos,


coordenando e orientando os serviços sociais do âmbito do Município;

XLI - Proteger a juventude contra a exploração e fatores que possam conduzi-la ao


abandono físico, moral e intelectual, promovendo os meios de assistência em todos os
níveis, aos menores abandonados;

XLII - Promover medidas necessárias para restringir a mortalidade infantil e para


higiene social que impeçam a propagação de doenças transmissíveis;

XLIII - Fixar os locais de estacionamento público de táxis e demais veículos;

XLIV - Estabelecer servidões administrativas necessárias à realização de seus serviços,


inclusive a dos seus concessionários;

XLV - Adquirir bens, inclusive por meio de desapropriação;

XLVI - Assegurar a expedição de certidões, quando requeridas às repartições


municipais, para defesa de direitos e esclarecimentos de situações;
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§1°- As competências previstas neste artigo não esgotam o exercício privativo de outras,
na forma da lei, desde que atendam ao peculiar interesse do Município de Mossoró e ao
bem - estar da sua população e não conflitem, com a competência federal estadual.

§ As normas de edificação, de loteamento e arruamento a que—se refere o inciso


: (Revogado pela Emenda


I Zonas verd ees; (Revogado pela Emenda 04/2016)

II Vias de tráfego de passagem de canaliza0es—públicas, de esgotes—e—Ele águas


pluviais; (Revogado pela Emenda 04/2016)

III Passagem de canalizações públicas de esgotos e de águas pluviais nos fundos dos
a legislação.
(Revogado pela Emenda 04/2016)

§ 3° - A lei que dispuser sobre a guarda municipal, estabelecerá sua organização e


competência.

§4° - A política de desenvolvimento urbano, com o objetivo de ordenar as funções


sociais da cidade e garantir o bem estar de seus habitantes, deve ser consubstanciada em
Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, nos termos do art. 182, §1°, da
Constituição Federal.

SEÇÃO II

Da Competência Comum

Art.15. É de competência comum do Município de Mossoró, da União e do Estado do


Rio Grande do Norte, na forma prevista em lei complementar federal:

I - Zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e


conservar o patrimônio público;
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II - Cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas com


deficiência;

III - Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico e cultural, os


monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

IV - Impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros


bens de valor histórico, artístico ou cultural;

V - Proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;

VI - Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

VII - Preservar as florestas, a fauna e a flora;

VIII - Fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;

IX - Promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições


habitacionais e de saneamento básico;

X - Combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a


integração social dos setores desfavoráveis;

XI - Registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e


exploração de recursos hídricos e minerais no território do Município de Mossoró;

XII - Estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito;

XIII - Estabelecer política de educação para controle e combate à obesidade; (Redação


dada pela Emenda 04/2016)

XIV - Criar e manter serviço de proteção ao incêndio. (Redação dada pela Emenda
04/2016)

CAPÍTULO IV

Das Vedações
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Art. 16 — Além de outros casos previstos nesta Lei Orgânica, ao Município de Mossoró
é vedado:

I - Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhe o


funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou
aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

II - Recusar fé aos documentos públicos;

III Criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si:

III - Criar distinções arbitrárias entre brasileiros ou preferências entre si; (Redação dada
pela Emenda 04/2016)

IV Subvencionar ou auxiliar de qualquer forma, com recursos públicos, quer pela


imprensa, rádio, televisão, serviço de alto falante, cartazes, anúncios ou-eutfe-rneio de

- ; $:.:.^3. ;; ;

IV - Subvencionar ou auxiliar de qualquer forma, com recursos públicos, quer pela


imprensa, rádio, televisão, internet, serviço de alto-falante, cartazes, anúncios ou outro
meio de comunicação, propaganda político-partidária ou a que se destinar às campanhas
ou objetivos estranhos a administração e ao interesse público; (Redaç ão dada pela
Emenda 04/2016)

V Denominar nomes de pessoas vivas a vias e logradouros públicos.

V - Denominar nomes de pessoas vivas a vias e logradouros ou bens públicos. (Redação


dada pela Emenda 04/2016)

CAPÍTULO V

Da Administração Pública

SEÇÃO I
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Disposições Gerais

Art.17. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos poderes


do Município de Mossoró, obedece aos princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e também ao seguinte:

I Os cargos, empresas c funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham

I - Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros, assim como
aos estrangeiros, que preencham os requisitos estabelecidos em lei; (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

II - A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em


concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo
em comissão declarada em lei de livre nomeação exoneração;

III - O prazo de validade de concurso público é de até dois anos, prorrogável uma vez,
por igual período;

IV - Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado


em concurso público de provas ou de provas e títulos deve ser convocado, com
prioridade sobre novos concursados, para assumir o cargo ou emprego, na carreira;

V - Os cargos em comissão e as funções de confiança devem ser exercidos,


preferencialmente, por servidores ocupantes de cargo de carreira técnica ou profissional,
nos casos e condições previstas em lei;

VI - É garantido ao servidor público o direito a livre associação sindical;

VII - O direito de greve será exercido, nos termos e nos limites definidos em Lei
Complementar Federal;

VIII - A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas com

deficiência e defi 'rá os c ► éri e sua admissão;
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.~ IX - A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a


necessidade temporária de excepcional interesse público;

X - A revisão geral da remuneração dos servidores públicos far-se-á sempre na mesma


data;

XI A lei fixará o limite máximo entre a maior e a menor remuneração dos servidores

em espécie, pelo Prefeito;

XI - A lei fixará o limite máximo entre a maior e a menor remuneração dos servidores
públicos, observados, como limite máximo, os valores percebidos corno subsídio, em
espécie, pelo Prefeito; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

XII - Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos
pagos pelo Poder Executivo;

XIII - É vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos, para efeito de


remuneração de pessoal do serviço público, ressalvado o disposto no inciso anterior e
no §1°, do art. 19 desta Lei Orgânica;

XIV - Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados
nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou
idêntico fundamento;

XV - Os vencimentos dos servidores públicos são irredutíveis e a remuneração


observará o que dispõem os incisos XI e XII deste artigo, bem corno os arts. 150, II,
153, III, §2°, I, da Constituição Federal;

XVI - É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver


compatibilidade de horários:

a) A de dois cargos de professor;

b) A de um cargo de professor e outro de técnico ou científ co;


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c) A de dois privativos de médico.

c) De dois privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas.


(Redação dada pela Emenda 04/2016)

XVII - A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias,


empresas públicas, sociedade de economia mista e fundações mantidas pelo Poder
Público;

XVIII - A administração fazendária e seus servidores ficais terão, dentro de suas áreas
de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na
forma da lei;

XIX Somente por lei especifica poderão ser criadas empresa pública, sociedade de

XIX - Somente por lei especifica poderão ser criadas as autarquias e autorizadas a
instituição de empresa pública, sociedade de economia mista, ou fundação pública,
cabendo Lei Complementar neste último caso definir suas áreas de atuação; (Redação
dada pela Emenda 04/2016)

XX - Depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das


entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer desta
em empresas privadas;

XXI - Ressalvados os casos específicos na legislação, as obras, os serviços, compras e


alienações serão contratadas mediante processo de licitação pública que assegure
igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusula que estabeleça obrigações
e pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, exigindo-se
a qualificação técnica e econômica indispensável à garantia do cumprimento das
obrigações;
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XXII - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou de servidores públicos;

XXIII - A não observância do disposto nos incisos II e III desse artigo implicará a
nulidade do ato e punição da autoridade responsável, nos termos da lei.

efãe-elisciplinadas em

§ 4° Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos


políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens c o ressarcimento
erário, na forma e graduação prevista em lei, sem prejuízo da ação pena' cabível.

§ 5° Os prazos de prescrição para ilícitos praticades-per-qualquer agente servidor ou


não, que causem prejuízo ao erário, ressalvadas as respectivas ações-de
são estabelecidos em lei federal;

§ 6° As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de


de, causarem
• • •

eultséa,

§ 1°- As reclamações relativas à prestação de serviços públicos serão disciplinadas em


lei; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 2° - Os atos de improbidade administrativa importarão em suspensão dos direitos


políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, na forma e graduação prevista em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
(Redação dada pela E r111111 a 04/ 016)
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§3° - A lei federal estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por
qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízo ao erário, ressalvadas as
respectivas ações de ressarcimento; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 4° - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de


serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem
a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

SEÇÃO II

Dos Servidores Públicos

Art. 18. O Município instituirá regime jurídico único e planos de carreira para

Art. 18. O Município instituirá regime jurídico único e planos de cargo, carreira e
remuneração para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das
fundações públicas. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 1° A lei assegurará, aos servidores da administfação direta, au


emelhaflas-Ele-Fnesine
tagens

§ 1° - A lei assegurará, aos servidores da administração direta, autárquica e fundacional,


isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo
Poder ou entre servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, ressalvadas as vantagens
de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho. (Redação dada
pela Emenda 04/2016)

§ 2°- Aplica-se a esses servidores o disposto no art. 7°, IV, VI, VII, VIII, IX, XII, XIII.
XV, XVI, XVII. XVIII. X, XX, XXII, XXIII e XXX da Constituição Federal.
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Art.19. O servidor será aposentado:

I - Por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de


acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável,
especificadas em lei, e proporcionais aos demais casos;

II - Compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao


tempo de serviço;

III Voluntariamente:

III - Voluntariamente, desde que cumprido o tempo mínimo de 10 (dez) anos de serviço
público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria: (Redação dada
pela Emenda 04/2016)

a) Aos trinta e cinco anos de contribuição, se homem e aos trinta, se mulher, com
proventos integrais;

b) Aos trinta anos de contribuição, se homem, aos vinte e cinco anos, se mulher,
com proventos proporcionais há esse tempo;

c) Aos trinta anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor, e


vinte e cinco, se professora, com proventos integrais,

d) Aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço;

§1°- A lei poderá estabelecer exceções ao disposto no inciso III "a" e "c", no caso de
exercício de atividade, consideradas penosas, insalubres ou perigosas.

§2° A lei disporá sobre a aponsentadoria em cargos ou empregos públicos;

§2°- Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de


livre nomeação e exoneração, bem como de outro cargo temporário de emprego público
aplica-se o Re time Gera • a Previdência Social. (Redação dada pela Emenda 04/2016)
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§3° O tempo de serviço público federal, estadual e/ou municipal será computado
.C*

§3° - O tempo de contribuição federal, estadual e/ou municipal será computado


integralmente para efeitos de aposentadoria e o tempo de serviço para tempo de
disponibilidade. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§4° - Aplica-se ao servidor público o disposto no § 2 do art. 202 da Constituição


Federal.

Art. 20. A estabilidade do servidor público municipal, nomeado em virtude de concurso


público, dar-se-á nos termos do que determina a Constituição Federal.

§1° O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial

ampla-defesa,

Parágrafo único - O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença


judicial transitada em julgado, mediante processo administrativo em que lhe seja
assegurada ampla defesa ou procedimento de avaliação periódica de desempenho.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 21. O plano de cargos e carreiras do servidor público municipal será elaborado de
• •• • G "

e-de-processo funcional e acesso à escalão


super-ier,,

Art. 21. O plano de cargos e carreiras do servidor público municipal será elaborado de
forma assegurar aos servidores municipais remuneração compatível com o mercado de
trabalho para a função respectiva, oportunidade de progressão e ascensão funcional de
acordo com a respectiva carreira. (Redação dada pela Emenda 04/2016)
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1° O Município proporcionará aos servidores oportunidade de crescimento

Feeielagem,
§ 1° - O Município proporcionará aos servidores oportunidade de crescimento
profissional através de programas de formação de mão-de-obra, aperfeiçoamento e
reciclagem, em caráter permanente. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 2° Os programas mencionados no § 1° terão caráter permanente. (Revogado pela


Emenda à Lei Orgânica 04/2016)

Art. 22. Ao servidor público municipal em exercício do mandato eletivo, aplicam-se as


disposições do art. 38 da Constituição Federal.

Art. 23. São direitos do servidor público, entre outros:

rios e a redução da jornada, mediante

e) Jornada de seis horas para o trabalho realizado em tu

O Repouso sefflanal-refflunerale;
"me, em-e-kl-quente-per
cente-a-de-normal •
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i) Licença á gestante sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de resto e


vinte-dias;

quais contribuem, a ser regulamentada por lei;

k) Direito a reunião em locais de trabalho, desde que não exista comprometimento

-dária;
I) Liberdade de filiaçãe-pel+tice-part-i •

efetivo exercício;

n) Proteção de remuneração na forma da lei, constituindo crime sua retenção


delesa

res-eu-peri
na-ferrna-fla-lei,

I - Décimo terceiro salário com base na remuneração integral; (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

II - Remuneração do trabalho noturno superior ao diurno; (Redação dada pela Emenda


04/2016)

III - Remuneração-família para os seus dependentes; (Redação dada pela Emenda


04/2016)

IV - Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais facultado a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo
ou convenção coleti . trabalho; (Redação dada pela Emenda 04/2016)
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V - Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de


revezamento, salvo negociação coletiva; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

VI - Repouso semanal remunerado; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

VII - Remuneração de serviços extraordinários superior, no mínimo, em cinquenta por


cento a do normal; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

VIII - Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais, da
remuneração normal; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

IX - Licença à gestante sem prejuízo do emprego e da remuneração, com duração de


cento e oitenta dias; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

X - Participação do servidor público na gerência de fundos e entidades para os quais


contribuem, a ser regulamentada por lei; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

XI - Direito a reunião em locais de trabalho, desde que não exista comprometimento de


atividades funcionais regulares; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

XII - Liberdade de filiação político-partidária; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

XIII - Licença especial de três meses, após a implementação de cada cinco anos de
efetivo exercício; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

XIV - Proteção de remuneração na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

XV - Licença-paternidade, nos termos fixados em lei; (Redação dada pela Emenda


04/20 16)

XVI - Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na


forma da lei. (Redação dada pela Emenda 04/2016)
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Parágrafo Único — Lei específica disporá sobre jornadas diferenciadas por categoria,
observando o estabelecido na Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda
04/2016)

Art. 24. O servidor público do Município, quando investido na função de direção


máxima de entidade representativa de classe ou conselheiro de entidade de fiscalização
do exercício das profissões liberais, não poderá ser impedido de exercer suas funções
nessa entidade, nem sofrerá prejuízos em suas remunerações e demais vantagens na sua
instituição de origem.

Art. 25. As empresas, fundações, autarquias e sociedade de economia mista, que

es escolhidos em votação direta e secreta.

Art. 25. As empresas, fundações, autarquias e sociedade de economia mista, que


integram a organização municipal, terão conselho representativo constituído por
servidores das respectivas entidades e por esses escolhidos em votação direta e
aberta/secreta.

Art. 26. Será assegurada a participação dos servidores na elaboração e instituição do seu
regime jurídico, plano de cargos e remuneração e no Estatuto do Magistério Municipal.

Art. 27. A lei assegurará aos servidores da administração pública direta, das autarquias
fundações e empresas de economia mistas, controlada acionariamente pelo Município, o
vale transporte obedecendo ao disposto na legislação federal.

TÍTULO III

Da Organização Dos Poderes

CAPÍTULO I

Do Poder Legislativo
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SEÇÃO I

Da Câmara Municipal

Art. 28. O poder Legislativo de Mossoró é exercido pela Câmara Municipal.

Parágrafo Único - Cada legislatura tem a duração de quatro anos, correspondendo cada
ano a uma sessão legislativa.

Art. 29. A Câmara Municipal de Mossoró compõe-se de vereadores eleitos pelo sistema
proporcional, como representantes do povo, com mandato de quatro anos.

§1°-São condições de elegibilidade para o exercício do mandato de vereador, na forma


da lei federal:

I - A nacionalidade brasileira;

II - O pleno exercício dos direitos políticos,

III - O alistamento eleitoral

IV - O domicílio eleitoral na circunscrição.

V - A filiação partidária;

VI - A idade mínima de dezoito anos;

VII - Ser alfabetizado.

§ 2° — Devem ser observados como critérios de elegibilidade os constantes na Lei


Complementar Federal. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 3° - O número de vereadores será fixado pela Justiça Eleitoral, tendo em vista o


disposto no art. 29, IV da Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

e á anual-e-ealin-afi-arnefite na sede do
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Art. 30. A Câmara Municipal de Mossoró, reunir-se-á anual e ordinariamente na sede do


Município de 15 de fevereiro a 30 de junho e 1 de agosto a 15 de dezembro. (Redação
dada pela Emenda 04/2016)

§1° - As reuniões inaugurais de cada sessão legislativa, marcadas para as datas que lhes
correspondem, previstas no parágrafo anterior, serão transferidas para o primeiro dia útil
subsequente quando coincidirem com sábados, domingos e feriados.

§ 2° A convocação da Câmara é feita no período e nos termos estabelecidos no "caput"


deste artigo correspondente à sessão legislativa ordinária.

§ 3° A convocação extraordinária da Câmara far-se-á:

I- pelo Prefeito, quando este a entender necessária;

II - pelo Presidente da Câmara para o compromisso e a posse do Prefeito e do Vice-


Prefeito;

III - pelo Presidente da Câmara ou a requerimento da maioria dos membros desta, em


casos de urgência ou interesse público relevante;

IV - pela Comissão Representativa da Câmara, conforme previsto no art. 38, V desta


Lei Orgânica;

§ 4° Na sessão legislativa extraordinária, a Câmara Municipal de Mossoró somente


deliberará sobre a matéria para a qual for convocada.

Art.31. As deliberações da Câmara serão tomadas por maioria de votos, presente a


maioria de seus membros, salvo disposição em contrário prevista na Constituição
Federal, nesta Lei Orgânica e no Regimento Interno.

Art. 32. A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a deliberação sobre o
projeto de lei orçamentá
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Art. 33. As sessões da Câmara realizar se ão cm recinto destinado ao seu


funcionamento, observado o disposto no art. 38, XII, desta Lei Orgânica.

Art. 33. As sessões da Câmara realizar-se-ão em recinto destinado ao seu


funcionamento, observado o disposto no art. 38, XII, desta Lei Orgânica. (Redação dada
pela Emenda 04/2016)

§ 1° - O horário das sessões ordinárias e extraordinárias da Câmara Municipal é o


estabelecido em seu Regimento Interno.

§ 2° Poderão ser realizadas sessões solenes fora de-recinto da Câmara.

§ 2° - Poderão ser realizadas sessões fora do recinto da Câmara, previstas no seu


Regimento Interno. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 34 - As sessões serão públicas salvo deliberação em contrário, de dois terços (2/3)
dos vereadores, adotada em razão de motivo relevante.

Art.35. Na Câmara Municipal de Mossoró são 2 (dois) os processos de votação:

I — simbólico;

II — nominal por chamada ou por processo eletrônico;

Parágrafo único — O Regimento Interno da Câmara Municipal determinará o


procedimento a ser utilizado nos processos de votação previstos nos incisos acima, bem
como as matérias atinentes aos mesmos.

SECÃO II

Das Atribuições da Câmara Municipal

Art. 36. Cabe a Câmara Municipal, com a sanção—Ele—Pfefeite-,--Elispor sobre todas as


matérias de co

Art. 36. Cabe a Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, dispor sobre todas as
.. icípio de Mossoró, observando as disposições contidas
matérias de competê. iaii,

-■,,,,,t-gráig......ir
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nos artigos 57 e 58 desta Lei, especialmente sobre: (Redação dada pela Emenda
04/2016)

I - tributos municipais, arrecadação e dispêndio de suas rendas;

II - isenção e anistia em matéria tributária bem como remissão de dívidas;

III — plano plurianual, lei de diretrizes orçamentárias, orçamento anual e autorização


para abertura de créditos suplementares e especiais;

IV - operações de créditos, auxílios e subvenções;

V convocação, permissão e autorização de serviços públicos;

V — concessão, permissão e autorização de serviços públicos; (Redação dada pela


Emenda 04/2016)

VI - concessão administrativa do uso dos bens municipais;

VII - alienação de bens públicos;

VIII - aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem encargo;

IX - organização administrativa municipal, criação, transformação e extinção de cargos,


empregos e funções públicas, bem como a fixação dos respectivos vencimentos;

X - criação e estruturação de secretarias municipais e demais órgãos da administração


pública, bem assim a definição das respectivas atribuições;

XI - aprovação do Plano Diretor e demais Planos e Programas de Governo Municipal;

XII autorização para a assinatura dc convênios dc qualquer natureza com outros


das; (Revogado pela Emenda à Lei
Orgânica 04/2016)

XIII - delimitação do perímetro urbano;

XIV - transferênci rá da sede do governo municipal;


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XV autorização para mudança de denominação de próprios de vias e logradouros


134134iees

XV - autorização para mudança de denominação de nomes próprios de vias e


logradouros públicos; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

XVI - normas urbanísticas, particularmente as relativas a zoneamento e loteamento.

Art. 37. É da competência exclusiva da Câmara Municipal:

I - eleger os membros de sua Mesa Diretora;

II elaborar o Regimento Intenso;

II - elaborar o Regimento Interno; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

III - organizar os serviços administrativos internos e prover os cargos respectivos;

IV - propor a criação ou a extinção dos cargos dos serviços administrativos internos e a


fixação dos respectivos vencimentos;

V - Conceder licença ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos Vereadores;

VI - autorizar o Prefeito a ausentar-se do Município, quando a ausência exceda a quinze


dias;

VII - exercer a fiscalização contábil, financeira e orçamentária do Município, mediante


controle externo e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo;

VIII - tomar e julgar as contas do Prefeito, deliberando sobre o parecer do Tribunal de


Contas do Estado, no prazo máximo de sessenta dias do seu recebimento observados os
seguintes preceitos:

a) o parecer do tribunal somente deixará de prevalecer por decisão de dois terços (2/3)
dos membros da Câmara;

g) é vedado o julgamento ficto;


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c) no decurso do prazo previsto neste inciso as contas do Prefeito ficarão à disposição


de qualquer contribuinte do Município de Mossoró para exame e apreciação, o qual
poderá questionar-lhe a legitimidade, nos termos da lei;

d) rejeitadas as contas e publicado o resultado do julgamento através de Decreto


Legislativo no Diário Oficial do Município ou veículo de publicidade equivalente, serão
elas imediatamente remetidas ao Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público e
Procuradoria Regional Eleitoral para os fins de direito.

IX — decretar a perda do mandato do Prefeito, de Vice-Prefeito e dos Vereadores, nos


casos indicados na Constituição Federal, nesta Lei Orgânica, na legislação municipal,
estadual e federal, aplicável;

X - autorizar a realização de empréstimo ou de crédito interno ou externo de qualquer


natureza, de interesse do Município de Mossoró;

XI - proceder à tomada de contas do Prefeito através de Comissão especial, quando não


apresentadas à Câmara, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

er outro instrumento celebrado pelo Município


com a União, Estado, pessoa jurídica de di
o se tratar de matéria assistencial,
(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)

XIII - estabelecer e mudar temporariamente o local de suas reuniões;

XIV - convocar o Prefeito, secretários do Município ou autoridade equivalente para


prestar esclarecimentos aprazando dia e hora para o comparecimento, importando a
ausência sem justificação adequada em crime de responsabilidade, punível na forma da
legislação federal;
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XV — encaminhar pedidos escritos de informação a secretário do Município ou


autoridade equivalente, para atendimento no prazo de trinta dias, podendo representar os
interessados por desvios e prestação de informações falsas;

XVI - ouvir secretários do Município ou autoridades equivalentes, quando, por sua


iniciativa e mediante entendimentos prévios como a Mesa, comparecerem à Câmara
Municipal para expor assunto de relevância da Secretaria ou do órgão da administração
de que forem titulares;

XVII - deliberar sobre o atendimento e a suspensão de suas reuniões

XVIII- criar comissão parlamentar de inquérito para apurar fato determinado e por
prazo certo, mediante requerimento de um terço de seus membros;

XIX conced aferi menagem a p essoas


fecenheeklaffiente, tenham prestado relevantes serviços ao Município ou neles tenham
- pesta-Ele-eleis
terços (2/3) dos membros da Câmara;

XIX - conceder título de cidadão honorário ou conferir homenagem a pessoas que,


reconhecidamente, tenham prestado relevantes serviços ao Município ou neles tenham
destacado pela atuação exemplar na vida pública e particular, mediante aprovação da
maioria dos membros da Câmara; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

XX - solicitar a intervenção do Estado no Município; observado o disposto no art. 35 da


Constituição Federal, por decisão de dois terços (2/3) dos membros da Câmara;

XXI - julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores, nos casos previstos em lei;

XXII - fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluídos os da Administração


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XXIII Fixar o subsídio dos Vereadores mediante projeto de lei de iniciativa privada
até 60 (sessenta) dias antes da data das eleições para a nova legislatura, obedecendo ao
seguinte regime jurídico;

XXIII - Fixar o subsídio dos Vereadores mediante projeto de lei de iniciativa privativa
até 60 (sessenta) dias antes da data das eleições para a nova legislatura, obedecendo ao
respectivo regime jurídico; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

ca,
e os arts.
150, 11.153, III 153, § 2°, 1, da Constituição Federal, em cada legislatura para a
subsequente, a remuneração do Prefeito, do Vice Prefeito e secretários municipais-eu

XXXIV - Fixar, observado o que dispõe o art. 17, XI desta Lei Orgânica, e os arts. 150,
II, 153, III e 153, § 2°, I, da Constituição Federal, em cada legislatura para a
subsequente, a remuneração do Prefeito, do Vice-Prefeito e secretários municipais ou
autoridades equivalentes; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Parágrafo único - A apreciação e votação do parecer do Tribunal e Contas pela Câmara


Municipal serão precedidas da devida notificação do responsável pelas contas, para a
apresentação de manifestação escrita na forma e prazo estabelecidos pelo Regimento
Interno. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

entação partidária ou

; g

Art.38. Ao término de cada sessão legislativa a Câmara elegerá, dentre os seus


membros, uma Comissão Representativa, cuja composição reproduzirá, a
proporcionalidade da repre ta o partidária ou dos blocos parlamentares na Casa, que
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funcionará nos interregnos das sessões legislativas ordinárias, com as seguintes


atribuições: (Redação dada pela Emenda 04/2016)

I - reunir-se ordinariamente uma Vez por semana e, extraordinariamente, sempre que


convocada pelo presidente;

II- zelar pelas prerrogativas do Poder Legislativo;

III -zelar pela observância da Lei Orgânica e dos direitos e garantias individuais;

IV- autorizar o Prefeito a se ausentar do Município por mais de quinze dias observado o
disposto no inciso VI do art. 37;

V- convocar extraordinariamente a Câmara em caso de urgência ou interesse público


relevante.

§ 1°- A Comissão Representativa é constituída por número ímpar de Vereadores

§ 2° - A comissão Representativa deve apresentar relatório dos trabalhos por ela


realizados quando do reinicio do período de funcionamento ordinário da Câmara.

SEÇÃO III

Dos Vereadores

Art. 39. Os Vereadores são invioláveis, no exercício do mandato e na circunscrição do


Município, por suas opiniões, palavras e votos.

- - :

çável, nem processados criminalmente, sem


ição Federal.
z

erão remetidos, dentro de


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seus membros, resolva sobre a prisão e autorize, ou não, a formação de culpa.


(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 01/2012)

§ 3° Os Vereadores serão submetidos a julgamento perante o Tribunal de Justiça.


(Revegade-pela Emenda à Lei Orgânica 01/2012)

§4° Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou


prestadas em razão do exercício do mandato nem sobre as pessoas que lhes confiaram
ou deles receberam informações.

Art. 40. É vedado ao Vereador:

I - desde a expedição do diploma:

a) firmar ou manter contrato com o Município, com suas autarquias, fundações,


empresas públicas, sociedades de economia mista ou com suas empresas
concessionárias de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas
uniformes;

b) aceitar cargo, emprego ou função, no âmbito da Administração Pública Direta ou


Indireta municipal, salvo mediante aprovação em concurso público e observado o
disposto no art. 22 desta Lei Orgânica.

II- desde a posse:

a) ocupar cargo, função ou emprego, na Administração Pública Direta ou Indireta do


Município, de que seja exonerável ad-nutun, salvo o cargo de secretário do Município
ou equivalente;

b) exercer outro cargo eletivo federal, estadual ou municipal;

c) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de


contrato com pessoa jurídica de direito público do unicípio de Mossoró, ou nele
exercer função remunerada;
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d) patrocinar causa junto ao Município de Mossoró em que seja interessada qualquer


das entidades a que se refere alínea "a' do inciso I deste artigo.

Art. 41. Perderá o mandato o Vereador:

I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;

II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar ou


atentatório às instituições vigentes;

III que utilizar se do mandato para prática de atos de corrupção ou de improbidade


administratiw; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)

IV que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa anual, à terça parte das
da, licença ou missão

IV - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões
ordinárias da Câmara Municipal, salvo doença comprovada, licença ou missão
autorizada pela edilidade; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

V - que fixar domicilio eleitoral em outro Município;

VI - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

VII - quando o decretar a Justiça Eleitoral nos casos previstos na Constituição Federal;

VIII - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado; (Redação


dada pela Emenda 04/2016)

IX que deixar de tomar posse no prazo estabelecido em lei, sem motivo justificado.
(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)
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; • aa

Mossoró, considerar se á incompatível com o decoro parlamentar o abuso das


; ção de vantagem--11eitas-eu imorais.

§1°-- Além de outros casos definidos no Regimento Interno da Câmara Municipal de


Mossoró, considerar-se-á incompatível com o decoro parlamentar o abuso das
prerrogativas asseguradas ao Vereador ou a percepção de vantagens ilícitas ou imorais.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 2° Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será declarada pela Câmara
por voto secreto e maioria absoluta, mediante convocação da Mesa ou de qualquer
; ; C

ZC

§ 2°- Nos casos dos incisos I, II e VIII, a perda do mandato será declarada pela maioria
absoluta, mediante convocação da Mesa ou de qualquer Partido Político, com
representação na Câmara Municipal da Mossoró, assegurado o amplo direito de defesa.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 3° - Nos casos previstos nos incisos IV, V e VII, a perda será declarada pela Mesa da
Casa, de oficio ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido
político representado na Câmara Municipal, assegurada ampla defesa; (Redação dada
pela Emenda 04/2016)

§ 4° A renúncia de vereador submetido a processo que vise ou possa levar à perda do


mandato, nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais
de que tratam os § 2° e § 3°. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 42. O Vereador poderá licenciar-se:

I - por motivo de doença;


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II para tratar, sem remuneração de interesse particular desde que o afastamento não
e
Orgânica 01/2012)

III p ara desempenhar missões temporárias de caráter cultural ou de interesse do


enda à Lci Orgânica 01/2012)

§ 1 °- Não perderá o mandato, considerando-se automaticamente licenciado, o Vereador


investido no cargo de secretário do Município ou em cargo equivalente ou assemelhado
da Administração Pública Direta ou Indireta do Município, conforme previsto no art.
40, inciso II, alínea "a", desta Lei Orgânica;

§ 2° Ao Vereador licenciado, nos termos do inciso I, a Câmafa-Munieipal-Eleterminará


o pagamento, no valor que estabelecer e na forma que especificar, de auxílio doença.
§3 ° O auxílio de que trata o parágrafo anterior—poderá ser fixado—no curso da
- - . ção do Vereador.
(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)

§ 4°- A licença pata tratar de interesse particular não será inferior a 30 (trinta) dias e o
Vereador não poderá reassumir o exercício do mandato antes do término da licença.

§5° - Independentemente de requerimento, considerar-se-á como licença o não


comparecimento às reuniões da Câmara, o Vereador privado, temporariamente, de sua
liberdade, em virtude de processo criminal em curso.

§6°- Na hipótese do §1° o Vereador poderá optar pela remuneração do mandato.

Art. 43. Dar-se-á a convocação do Suplente de Vereador nos casos de vaga ou de


licença.

§1°- O suplente convocado deverá tomar posse no prazo de 15 (quinze) dias, contados
da data da convocação, salvo justo motivo aceito pel. Câmara, quando o prazo será
prorrogado por igual período.
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• -

§ 2°- Ocorrendo vaga e não havendo suplente, o Presidente da Câmara comunicará o


fato, dentro de 48 horas, à Justiça Eleitoral. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 3° - Enquanto a vaga a que se refere o parágrafo anterior não for preenchida, calcular-
se-á o quórum em função dos Vereadores remanescentes.

SEÇÃO IV

Da Instalação e Funcionamento da Câmara

Art. 44. A Câmara reunir se á e eiro, no-primeire-ane

Art. 44. A Câmara reunir-se-á em sessão solene, no dia 1° de Janeiro, no primeiro ano
da legislatura, para a posse de seus membros. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 1°- A posse ocorrerá em sessão solene, sob a Presidência do Vereador mais idoso
dentre os presentes, caso esta condição seja comum a mais de um Vereador, presidirá o
mais votado dentre eles.

3 I: - - .

e quinze dias do início d " • "" • "

sob pena de perda do mandato, salvo motivo justo, aceito pela maiorie—abseluta—des
membres-da-Câmara,

§2°- O Vereador que não tomar posse na sessão prevista no parágrafo anterior deverá
fazê-lo dentro do prazo de quinze dias do início do funcionamento ordinário da Câmara,
sob pena de impossibilitar a sua posse cassação, salvo motivo justo, aceito pela maioria
absoluta dos membros da Câmara. (Redação , da p a Emenda 04/2016)
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§3°- Imediatamente após a posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a Presidência do


escolhido com base no §1° deste artigo, e havendo maioria absoluta dos membros da
Câmara, elegerão os componentes da Mesa, que serão automaticamente empossados.

§4° - Inexistindo número legal, o Vereador indicado para Presidente, com base no §1°
deste artigo, permanecerá na presidência e convocará sessões diárias, até que seja eleita

a Mesa.

§ 5° A eleição da Mesa da Câmara, para o segundo biênio, far-se-á na última sessão o


Período Legislativo sendo empossados os eleitos a 01 de janeiro do ano seguinte.

§ 6° - A reunião marcada para a data estabelecida uso parágrafo anterior será transferida
para o 1° dia útil subsequente quando recair em sábado, ou domingo.

§ 7° Excepcionalmente, a eleição para o segundo biênio poderá ser realizada fora do


'dente da Câmara
. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)

Art.45. O mandato da Mesa Diretora da Câmara será de 2 (dois) anos, não sendo
permitida a reeleição na mesma legislatura. No caso de eleição em legislatura
subsequente, inexistirá incompatibilidade para quem desejar se candidatar em qualquer
cargo.

Art. 46. A Mesa da Câmara se compõe do Presidente, do Primeiro Vice-Presidente, do


Segundo Vice-Presidente, do Primeiro Secretário, do Segundo Secretário, do Terceiro
Secretário e do Quarto Secretário, os quais se substituirão nessa ordem.

§ 1° - Na constituição da Mesa é assegurada, tanto quanto possível, representação


proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da Casa.

§ 2° - Na ausência dos membros da Mesa, o Vereador mais idoso, e em caso de empate,


o mais votado dentre eles, assumirá a Presidênc

1
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§ 3° - Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído da mesma, pelo voto de dois
terços (2/3) dos membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no
desempenho de suas atribuições regimentais, elegendo-se outro Vereador para a
complementação do mandato.

Art. 47. A Câmara terá comissões permanentes e especiais, constituídas e com


atribuições previstas nesta Lei e no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua
criação. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§1°- Às comissões permanentes em razão da matéria de sua competência, cabem:

I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do Regimento Interno, a


competência do Plenário, salvo se houver recurso de um terço (1/3) dos membros da
Casa;

II — realizar audiências públicas com caridades da sociedade civil;

III - convocar os secretários municipais ou Diretores equivalentes, para prestarem


informações sobre assuntos inerentes ás suas atribuições;

IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra


atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;

V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

VI - exercer, no âmbito de sua competência, a fiscalização dos atos do Executivo e da


Administração Indireta.

§ 2° - As comissões especiais, criadas por deliberação do Plenário, serão destinadas ao


estudo de assuntos específicos.

§ 3° - Na formação das comissões assegurar-se-á, tanto quanto possível, a representação



proporcional dos Partidos ou dos blocos tares que participem da Câmara.
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1° As comissões paria
; " cnto Interno da
Casa, serão criadas pela Câmara Municipal, mediante requerimento de-um-ter-ç-e-de-seus

pensa-NI-idade

§ 4°- As comissões parlamentares de inquérito que terão poderes previstos no


Regimento Interno da Casa, serão criadas pela Câmara Municipal, mediante
requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por
prazo certo, independentemente de deliberação posterior, sendo suas conclusões, se for
o caso, encaminhado ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil
ou criminal dos infratores. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 48. A Maioria, a Minoria, as Representações Partidárias, mesmo com apenas um


membro, e os blocos parlamentares terão Líder e Vice-Líder, quando for o caso.

Art. 19. Além de outras atribuições previstas na Regimento Interno, os Líderes

Art. 49. Além de outras atribuições previstas no Regimento Interno, os Líderes


indicarão os representantes partidários nas comissões, conforme art. 47, §3° desta Lei.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

Parágrafo Único - Ausente ou impedido o Líder, suas atribuições serão exercidas pelo
Vice-Líder.

Art. 50. A Câmara Municipal, observado o disposto nesta Lei Orgânica, compete
elaborar seu regimento Interno, dispondo sobre sua organização política e provimento
de cargos de seus serviços e especialmente sobre:

I - sua instalação e funcionamento;


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II- posse de seus membros;

III - eleição da Mesa, sua composição e suas atribuições.

IV - periodicidade das reuniões;

V - Comissões;

VI - sessões;

VII - deliberações;

VIII - todo e qualquer assunto de sua administração interna.

Art. 51. À Mesa, dentre outras atribuições, compete:

I - tomar todas as medidas necessárias à regularidade dos trabalhos legislativos;

II - propor projetos que criem ou extingam cargos nos serviços da Câmara e fixem os
respectivos vencimentos;

III - apresentar projetos de lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou


especiais, através do aproveitamento total ou parcial das consignações orçamentárias da

Câmara;

IV - promulgar a Lei Orgânica e suas emendas;

V - representar, junto ao Executivo, sobre necessidades de economia interna;

VI - contratar, na forma da lei, por tempo determinado, para atender a necessidade


temporária de excepcional interesse público.

Art. 52. Compete ao Presidente da Câmara:

I - exercer, em substituição a chefia do Executivo Municipal nos casos previstos em lei.

II - representar a Câmara em juízo e fora dele:

III - dirigir, executar e disciplinar os t • 1 egislativos e administrativos da Câmara;

47-011///
:j
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IV - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;

V - promulgar as resoluções e os decretos legislativos;

VI - promulgar as leis com sanção tácita ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo plenário,
desde que não aceita esta decisão, em tempo hábil pelo chefe do Executivo Municipal;

VII - fazer publicar os atos da Mesa, as resoluções, decretos legislativos e as leis que
vier a promulgar;

VIII - apresentar ao Plenário até o dia 20 de cada mês, o balancete relativo aos recursos
recebidos e às despesas realizadas no mês anterior;

IX - requisitar o duodécimo destinado às despesas da Câmara;

X - autorizar as despesas da Câmara;

XI - representar, por decisão da Câmara, sobre a inconstitucionalidade de lei ou ato


municipal;

XII - solicitar, por decisão de dois terços (2/3) da Câmara, a intervenção no Município
nos casos admitidos pela Constituição

Federal e pela Constituição Estadual;

XIII - prestar informações requeridas por certidões para esclarecimentos de situações;

XIV - encaminhar, para parecer prévio, a prestação de contas do Município ao Tribunal


de Contas do Estado do Rio Grande do Norte ou órgão a que for atribuída tal
competência;

e c funcionamento-da
Câmara;

XV - requisitar força policial quando necessárias à preservação da regularidade e


funcionamento da Câmara; (Redação dada pela Emenda 04/2016)
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XVI - empossar o Prefeito e o Vice-Prefeito após a investidura dos mesmos nos


respectivos cargos perante o Plenário;

XVII empossar os Vereadores que, por motivo justificado, não tomaram posse com os
demais;

XVII - empossar os Vereadores que, por motivo justificado, não tomaram posse com os
demais, nos termos desta Lei; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

to de Vereadores, nos
o do Plenário, expedir Decreto Legislativo

XVIII - declarar extintos os mandatos do Prefeito, do Vice-Prefeito e de Vereadores,


nos casos previstos em Lei, em face de deliberação do Plenário, expedindo Decreto
Legislativo de cassação dos respectivos mandatos. (Redação dada pela Emenda
04/2016)

SEÇÃO V

Do Processo Legislativo

Art. 53. O processo legislativo municipal compreende a elaboração de:

I - emendas à Lei Orgânica Municipal;

II - leis complementares;

III - leis ordinárias;

IV - leis delegadas;

V - medidas provisórias;

VI - decretos legislativos; e

VII - resoluções.
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Art.54. A Lei Orgânica Municipal poderá ser emendada mediante proposta:

I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Municipal;

II - do Prefeito Municipal;

III - de iniciativa popular;

§1°- A proposta será votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e
aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal.

§ 2° A emenda à Lei Orgânica Municipal será promulgada pela Mesa da Câmara com o
respectivo número de ordem.

§ 3° - A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de estado de sítio ou de


intervenção no Município.

Art.55. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer Vereador,

forma de moção articulada, subscrita, no mínimo, por cinco por cento do total do

Art.55. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer Vereador,


Comissão Permanente da Câmara ao Prefeito e aos cidadãos, na forma e nos casos
previstos nesta Lei Orgânica. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Parágrafo único: A iniciativa popular poderá ser exercida pela apresentação à Câmara
Municipal de proposição legislativa subscrita por no mínimo cinco por cento do
eleitorado municipal. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 56. As leis complementares somente serão aprovadas se obtiverem maioria


absoluta dos votos dos membros da Câmara Municipal, ob ervados os demais termos de
,

votação das leis ordinárias.


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Parágrafo Único - Serão leis complementares dentre outras previstas nesta Lei
Orgânica:

I - Código Tributário do Município;

II - Código de Obras;

III - Código de Posturas;

IV - Lei instituidora do regime jurídico único dos servidores municipais,

V- Código urbanístico;

VI - Código de zoneamento;

VII - Lei Orgânica instituidora da guarda municipal;

VIII - Lei de criação de cargos, funções ou empregos públicos;

IX - Lei que institua o Plano Diretor do Município;

X - Código de parcelamento do solo.

Art. 57. São de iniciativa exclusiva do Prefeito as leis que disponham sobre:

os, funções ou empregos públicos na


Adininistr-ação Direta e Autárquica ou aumento de sua remunefaçãe;

I - criação, transformação ou extinção de cargos, funções ou empregos públicos na


Administração Direta e Autárquica e sua remuneração; (Redação dada pela Emenda
04/2016)

II - servidores públicos do Poder Executivo, da Administração Indireta e autárquicas,


seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadorias;

III - criação, estruturação e atribuições das Secretarias, Departamentos ou Diretorias


equivalentes e órgãos de Administração P 'blica;
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IV - matéria orçamentária, e a que autorize a abertura de créditos ou conceda auxílios e


subvenções;

Parágrafo Único - Não será admitido aumento da despesa prevista nos projetos de
iniciativa exclusiva do Prefeito Municipal, ressalvado o disposto no inciso IV, primeira
parte, deste artigo.

Art. 58. É da competência exclusiva da Mesa da Câmara a iniciativa das leis das que
dispenhani-sebre

Art. 58. É da competência exclusiva da Mesa da Câmara a iniciativa das proposições


legislativa que disponham sobre: (Redação dada pela Emenda 04/2016)

I autorização para abertura de créditos suplementares ou especiais, através do


Frhafa;

I - autorização para abertura de créditos suplementares ou especiais, através do


aproveitamento total ou parcial das consignações orçamentárias da Câmara; (Redação
dada pela Emenda 04/2016)

II - organização dos serviços administrativos da Câmara, criação, transformação ou


extinção de seus cargos, empregos e funções e fixação da respectiva remuneração.

ara-não-seFãe

- . .

Parágrafo único - Nos projetos de competência exclusiva da Mesa da Câmara não serão
admitidas emendas que aumentem a despesa prevista, ressaltando o disposto na parte
final do inciso II deste artigo, se assinada pela metade dos Vereadores. (Redação dada
pela Emenda 04/2016)

Art. 59. O Prefeito poderá solicitar urg apreciação de Projetos de sua


iniciativa.
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§ 1°- Solicitada a urgência, a Câmara deverá se manifestar em até trinta dias sobre a
proposição, contados da data em, que for feita a solicitação.

§ 2° - Esgotado o prazo previsto no parágrafo anterior sem deliberação pela Câmara,


será a proposição incluída na Ordem do Dia, sobrestando-se ás demais proposições, para
que se ultime a votação, exceto Medida Provisória, Vetos e Leis Orçamentárias.

§3° O prazo do § 1° não corre no período de recesso da Câmar-em se aplica aos

§3° - O prazo do § 1° não corre no período de recesso da Câmara, nem se aplica aos
projetos de códigos. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art.60. Aprovado o projeto de lei será este enviado ao Prefeito no prazo de dez dias
úteis que, aquiescendo, o sancionará.

§ 1° O Prefeito, considerando o projeto, no todo ou em parte, inconstitueienal—eu

§ 1° - O Prefeito, considerando o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou


contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias
úteis, contados da data do recebimento, comunicando dentro do prazo de 48 (quarenta e
oito) horas ao Presidente da Câmara Municipal os motivos do veto. (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

§ 2°- Decorrido o prazo do parágrafo anterior, o silêncio do Prefeito importará sanção.

§ 3°- O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso
ou de alínea.

§ 4° A apreciação do veto, pelo plenário da Câmara, será feita dentro de quinze dias
cussãe-e-vetaç-ão, com pa
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ele, considerando se rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores em


escrutínio secreto.

§ 4° - A apreciação do veto, pelo plenário da Câmara, será feita dentro de trinta dias
úteis a contar do seu recebimento, em uma só discussão e votação, com parecer escrito
ou sem ele, considerando-se rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 5°- Rejeitado o veto, será o projeto enviado ao Prefeito em quarenta e oito horas para
promulgação.

§ 6°- Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4°, o veto será colocado na
Ordem do Dia da sessão imediata, sobrestados as demais proposições, até a sua votação
final, ressalvadas as matérias de que trata o art. 59 dessa Lei Orgânica.

§ 7° - A não promulgação da lei no prazo de quarenta e oito horas pelo Prefeito nos
casos dos §§ 2° e 5°, autoriza o Presidente da Câmara a fazê-lo em igual prazo e, no
caso deste, não promulgá-la, caberá ao Vice-Presidente obrigatoriamente fazê-lo.

Art. 61. As leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito, que deverá solicitar a
delegação à Câmara Municipal.

§ 1° - Os atos de competência privativa da Câmara, a matéria reservada à lei


complementar, os planos plurianuais e orçamentos não serão objeto de delegação.

§ 2° - A delegação ao Prefeito será efetuada sob a forma de decreto legislativo, que


especificará o seu conteúdo e os termos de seu exercício.

§ 3° - O decreto legislativo poderá determinar a apreciação do projeto pela Câmara, que


fará em votação única, vedada a apresentação de emenda.

Art. 62. O Prefeito Municipal em caso de calamidade pública, poderá adotar a medida

provisória, com força de lei, para a abertura to extraordinário, devendo submetê-
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lo de imediato à Câmara Municipal, que estando em recesso, será convocada


extraordinariamente para se reunir no prazo de cinco dias.

de a edição, se não for


convertida em lei no prazo de trinta dias, a partir de sua publicação, devendo-a-C—lasses
ela decorrentes.

Parágrafo único - A medida provisória perderá a eficácia desde a edição, se não for
convertida em lei no prazo de trinta dias, a partir de sua publicação, devendo a Câmara
Municipal disciplinar as relações jurídicas dela decorrentes. (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

Art. 63. Os projetos de resolução disporão sobre matérias de interesse interno da


Câmara e os projetos e decreto legislativo sobre os demais casos de sua competência
privativa.

Parágrafo Único - Nos casos de projeto de resolução e de projeto de decreto legislativo,


considerar-se-á concluída a deliberação com a votação final a elaboração da norma
jurídica, que será promulgada pelo Presidente da Câmara.

Art. 64. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá ser objeto de
novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos
membros da Câmara.

SEÇÃO VI

Da Fiscalização Contábil, Financeira e

Orçamentária

Art. 65. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do


Município de Mossoró, será exercida pela Câmara Municipal, mediante controle
externo, e pelos sistemas de ontrole terno do Executivo, instituídos em lei.
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§ 1°- O controle externo da Câmara será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas
do Estado ou órgão estadual a que for atribuída essa competência, e compreenderá a
apreciação das Contas do Prefeito e da Mesa da Câmara, o acompanhamento das
atividades financeiras e orçamentárias bem como o julgamento das contas dos
administradores e demais responsáveis por bens e valores públicos.

§2° As contas do Prefeito e da Câmara Municipal, prestadas anualmente, serão julgadas


pela Câmara, dentro de sessenta dias após o recebimento do parecer prévio do Tribunal
de Contas ou órgão estadual a que for atribuída essa competência, vedado o julgamento
ficto, ou seja, o parecer deverá ser necessariamente deliberado pelo Poder Legislativo,
único com atribuição e competência para julgar aludidas contas.

§ 3°- Somente por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal deixará de
prevalecer o parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado ou órgão estadual
incumbido dessa missão.

§ 4°- As contas do Município ficarão, no decurso do prazo previsto no §2° deste artigo,
à disposição de qualquer contribuinte para exame e apreciação, o qual poderá
questionar- lhes a legalidade, nos termos da lei.

§5°-As contas relativas à aplicação dos recursos transferidos pela União e Estado serão
prestadas na forma da legislação federal e estadual em vigor, podendo o Município
suplementá-las sem prejuízo de sua inclusão na prestação anual de contas.

Art. 66. O Executivo manterá sistema de controle interno, a fim de: (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

I - criar condições indispensáveis para assegurar eficácia ao controle externo e


regularidade à realização da receita e despesa;

II - acompanhar as ex cuçõ de • ,•'gramas de trabalho e do orçamento;

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III- avaliar os resultados alcançados pelos administradores;

IV - verificar a execução dos contratos.

CAPÍTULO II

Do Poder Executivo

SEÇÃO i

Do Prefeito e do Vice-Prefeito

Art. 67. O Poder Executivo Municipal é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos
Secretários Municipais ou Diretores com atribuições equivalentes ou assemelhadas.

Parágrafo Único - Aplicar-se a elegibilidade para Prefeito e Vice-Prefeito o disposto no


§ 1° do art. 29 desta Lei Orgânica, no que couber, e a idade mínima de vinte e um anos.

I mente
com a
ciso I e II da Constituição Federal.

Art. 68. A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizar-se-á simultaneamente com a


de Vereadores, nos termos estabelecido no art. 29, inciso I e II da Constituição Federal.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

Parágrafo Único - A eleição do Prefeito importará a do Vice-Prefeito com ele


registrado.

Art. 69. No ato da posse e no término do mandato, o Prefeito e o Vice-Prefeito farão


declaração pública de seus bens, as quais serão transcritas em livro próprio, resumidas
em atas e divulgadas para o conhecimento público.

s ubsequente à eleição, em sessão da Câmara Mu


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Município, promover o bem geral dos munícipes e exereer—eafge—sob a inspiração da


democracia, de legitimidade e da legalidade.

Art.70. Ressalvados os pleitos suplementares, o Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão


posse no dia 1 °de janeiro do ano subsequente à eleição, em sessão da Câmara Municipal
prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Lei Orgânica, observar as
leis da União do Estado e do Município, promover o bem geral dos munícipes e exercer
cargo sob a inspiração da democracia, da legitimidade e da legalidade. (Redação dada
pela Emenda 04/2016)

Parágrafo Único - Decorridos dez dias da data fixada para a posse, se o Prefeito e/ou o
Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior, não tiverem assumido os cargos, estes serão
declarados vagos.

Art. 71. Substituirá o Prefeito, no caso de impedimento o suceder-lhe-á, no caso de


vaga, o Vice-Prefeito.

§ 1°- O Vice-Prefeito não poderá recusar-se a substituir o Prefeito, sob pena de extinção
do mandato.

§ 2° - O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei,
auxiliará o Prefeito sempre que por ele for convocado para missões especiais.

Art. 72. Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice- Prefeito, ou vacância do cargo


assumirá a administração municipal o Presidente da Câmara.

Parágrafo Único - A recusa do Presidente da Câmara, por qualquer motivo, a assumir o


cargo do Prefeito, importará, automaticamente, em renúncia à sua função de dirigente
do Legislativo, ensejando, assim, a eleição de outro membro para ocupar, como
Presidente da Câmara, a chefia do Poder Executivo.

Art. 73. Verificando-se a vacância do cargo de Prefeito e xisti o Vice- Prefeito,


observar-se-á o seguinte:

''''11.11111PÁraie
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noventa
e-mandato, dar se-a-eleiçae-new
eus-anterieres.

I - Ocorrendo a vacância nos dois primeiros anos de mandato, dar-se-á eleição até
noventa dias após a sua abertura, cabendo aos eleitos completar o período de seus
anteriores. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

II Ocorrendo a vacância no último ano d

II - Ocorrendo a vacância nos dois últimos anos de mandato, assumirá o Presidente da


Câmara, que completará o período. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art.74. O mandato de Prefeito é estipulado nos termos do que determina a Constituição


Federal, tendo início em 1° de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição.

Art. 75. O Prefeito e o Vice-Prefeito, quando no exercício dos respectivos cargos, não
poderão, sem licença da Câmara Municipal, ausentar-se do Município por período
superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo ou de mandato.

Parágrafo Único - O Prefeito regularmente licenciado terá direito a receber a


remuneração, quando:

I - Impossibilidade de exercer o cargo, por motivo de doença devidamente comprovada;

II - Em gozo de férias;

III - A serviço ou em missão de representação do Município.

Art. 76. O Prefeito gozará férias anuais de trinta dias, sem prejuízo da remuneração,
ficando a seu critério a época para usufruir do descanso.

Art. 77. A remuneração do Prefeito será estipulada na forma do inciso XXIII do art. 37
dessa Lei Orgânica.
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Das Atribuições do Prefeito

Art.78. Compete ao Prefeito, entre outras atribuições:

I - Iniciar o processo legislativo, na forma e casos previstos nesta Lei Orgânica;

II - Exercer a direção Superior da Administração Municipal;

III - Representar o Município em juízo e fora dele;

IV Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara e expedir os

IV - Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara e expedir os


Regulamentos para sua fiel execução; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

V - Vetar, no todo ou em parte, os projetos de lei aprovados pela Câmara;

VI - Editar medidas provisórias na forma desta lei orgânica;

VII Nomear e exonerar os secretários municipais e os diretores dos órgãos da

VII - Nomear e exonerar os secretários municipais e os diretores dos órgãos da


Administração Pública Direta e Indireta; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

VIII - Decretar, nos termos da lei a desapropriação por necessidade ou utilidade pública,
ou por interesse Social;

IX - Expedir decretos, portarias e outros atos administrativos;

X - Permitir ou autorizar o uso de bens municipais, por terceiros;

XI - Prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à situação funcional


dos servidores;
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XII Enviar à Câmara, até trinta de setembro, os projetos de lei relativos ae-P-1-ane
; ► I
'cípio e das suas

• ;

XII - Enviar à Câmara Municipal: (Redação dada pela Emenda 04/2016)

a) Até 30 de agosto, antes do encerramento do primeiro exercício de cada novo mandato


executivo, o projeto de lei relativo ao Plano Plurianual (PPA) e devolvido para sanção
até o fim da sessão legislativa; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

b) Até 15 de abril o projeto relativo à Lei de Diretrizes Orçamentárias e devolvido para


sanção até o final do primeiro período da sessão legislativa; (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

c) Até e até 30 de agosto o projeto de lei orçamentária Anual e devolvido para sanção
até o final da sessão legislativa; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

XXIII Encaminhar a câmara, até 1° de março, a prestação de contas, bem come-es

XXIII - Encaminhar a câmara, até 1° de março, a prestação de contas, bem como os


balanços do exercício findo; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

XIV - Encaminhar aos órgãos competentes os planos de aplicação e as prestações de


contas exigidas em lei;

XV - Fazer publicar os atos oficiais;

XVI - Informar à Câmara Municipal dentro do prazo de 30 (trinta) dias sobre os a


celebração de convênio, acordo ou qualquer outro instrumento celebrado pelo
Município com a União, Estado, pessoa jurídica de direito público interno, de direito
privado, instituições estrangeiras ou multinacionais, quando se tratar de matéria
assistencial, educacional, cultural ou técnica. edação ada pela Emenda 04/2016)

.1•
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Parágrafo único - O Prefeito poderá enviar mensagem à Câmara para propor


modificação aos projetos de que trata as alíneas "a", "h" e "c" do Inciso XII deste artigo
enquanto não iniciada a votação na Comissão Permanente de Orçamento e Finanças da
Câmara da parte cuja alteração é proposta. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 79. O Prefeito poderá delegar, por decreto, a seus auxiliares, as funções
administrativas previstas no inciso XI, XVII c XXVI do Art. 78.

Art. 79. O Prefeito poderá delegar, por decreto, a seus auxiliares, as funções
administrativas previstas no inciso XI e do Art. 78. (Redação dada pela Emenda
04/2016)

SEÇÃO III

Da Perda e Extinção do Mandato

Art. 80. É vedado ao Prefeito assumir outro cargo ou função na Administração Pública
direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o
disposto no Art. 22 desta Lei Orgânica.

" 4 e

em p privada.

§ 1° - Ao Prefeito e ao Vice-Prefeito é vedado desempenhar cargo ou função, a qualquer


título, em empresa privada. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 2° - A infringência ao disposto neste artigo e em seu § 1°, implicará perda do mandato.

Art. 81. As incompatibilidades declaradas no art. 40, seus incisos e letras desta Lei
Orgânica, estendem-se, no que forem aplicáveis, ao Prefeito e aos Secretários
Municipais ou autoridades equivalentes.

Art. 82. São crimes de responsabilidade do Prefeito os previstos em lei federal.

2 e, ov
Art. 83. São infraçõespolític /
as do Prefeito as previstas em lei federal.
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Parágrafo Único - O Prefeito será julgado, pela prática de infrações político


administrativas, perante a Câmara.

Art. 84. Será declarado vago, pela Câmara Municipal, o cargo de Prefeito quando:

I - Ocorrer falecimento, renúncia até condenação por crime funcional ou eleitoral;

II Deixar de tomar posse, por motivo justo aceite pela Câmara, dentro de dez dias;

II - Deixar de tomar posse, salvo por motivo justo aceito pela Câmara, dentro de dez
dias; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

III - Infringir as normas dos artigos 40 e 75 desta Lei Orgânica;

IV - Perder ou tiver suspensos os direitos políticos.

SEÇÃO IV

Dos Auxiliares Diretos do Prefeito

Art. 85. O Prefeito Municipal, por intermédio de ato administrativo, estabelecerá as


atribuições dos seus auxiliares diretos, definindo-lhes competências, deveres e
responsabilidades.

Art. 86. São auxiliares diretos do Prefeito.

I - Os secretários municipais;

II - Os Diretores de órgãos da Administração Pública Direta e indireta.

§1° Os cargos são de livre nomeação e demissão do Prefeito

§1°- Os cargos são de livre nomeação e exoneração do Prefeito. (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

2° Os auxiliares diretos somente *edade do Poder Público
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2°- Os auxiliares diretos somente poderão usar veículo de propriedade do Poder Público
Municipal, devidamente identificado, quando exclusivamente em serviço. (Redação
dada pela Emenda 04/2016)

Art. 87. A lei municipal estabelecerá as atribuições dos auxiliares diretos do Prefeito,
definindo-lhes competência, deveres e responsabilidades.

Art. 88. São condições essenciais para a investidura no cargo de secretário, Diretor ou
assemelhado:

I Ser brasileiro;

I - Ser brasileiro, nato ou naturalizado; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

II Estar no exercício dos direitos públicos;

II - Estar no exercício dos direitos públicos políticos; (Redação dada pela Emenda
04/2016)

III - Ser maior de vinte e um anos.

Art. 89. Além das atribuições fixadas em lei, compete aos secretários, Diretores ou
assemelhados:

I - Subscrever atos e regulamentos referentes aos seus órgãos;

II Expedir instruções para a boa execução das leis, decretos e regulamentações;

II - Expedir instruções para a boa execução das leis, decretos e regulamentações, nos
limites de sua competência; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

III - Apresentar ao Prefeito relatório anual dos serviços requisitados por suas Secretarias
ou Órgãos;

IV - Comparecer à Câmara Municipal, svnpre que convocados pela mesma, para


prestação de esclarecimentos ciais.
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PODER LEGISLATIVO Palácio Rodolfo Fernandes
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§ 1°- Os decretos, atos e regulamentos referentes aos serviços autônomos ou autárquicos


serão referenciados pelo Secretário da Administração.

§ 2°- A infringência ao inciso IV deste artigo, sem justificação, importa em crime de


responsabilidade, nos termos da lei federal.

Art. 90. Os secretários ou diretores são solidariamente responsáveis com o Prefeito


pelos atos que assinarem, ordenarem ou praticarem.

Art. 91. Lei Municipal, de iniciativa do Prefeito, poderá criar Administração de Bairros
e Subprefeituras nos Distritos.

§ 1° - Aos Administradores de bairros ou subprefeitos, corno delegados do Poder


Executivo, compete.

I - Cumprir e fazer cumprir as leis, resoluções, regulamentos e mediante instruções


expedidas pelo Prefeito, os atos da Câmara por ele aprovados;

II - Atender as reclamações das partes e encaminhá-las ao Prefeito, quando se tratar de


matéria estranha às suas atribuições ou quando for o caso;

III - Indicar ao Prefeito as providências necessárias ao Bairro ou Distrito;

IV - Fiscalizar os serviços que lhes são afetos;

V - Prestar contas ao Prefeito mensalmente ou quando lhes forem solicitadas.

Art. 92. O subprefeito, em caso de licença ou impedimento, será substituído por pessoa
de livre escolha do Prefeito.

Art. 93. Os auxiliares diretos do Prefeito apresentarão declaração de bens no ato da


posse e no término do exercício do cargo, que constará dos arquivos da Prefeitura.

SEÇÃO V

Da P icipação e Consulta Popular

4*-
41111=11111.<
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Art. 94. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e
secreto, com valor igual para todos, e nos termos da lei, mediante:

I - Plebiscito;

II - Referendo;

III - Iniciativa popular.

Art. 95. O Prefeito Municipal poderá realizar consultas populares para decidir sobre
assuntos de interesse específico do Município, de bairro ou de distrito, cujas medidas
devem ser tornadas diretamente pela administração municipal.

§ 1° A consulta popular poderá ser realizada sempre que a maioria absoluta dos


bairro ou no distrito, com a identificação do título eleitoral apresen
nesse sentido.

§ 1 °- A consulta popular poderá ser realizada sempre que a maioria absoluta dos
membros da Câmara ou pelo menos cinco por cento do eleitorado do Município, com a
identificação do título eleitoral apresentarem proposições nesse sentido. (Redação dada
pela Emenda 04/2016)

§2° - A votação será organizada pelo Poder Executivo no prazo de dois meses após a
apresentação da proposição, adotando-se cédula oficial, que conterá as palavras SIM e

NÃO, indicando respectivamente, aprovação ou rejeição da proposição.

I - A proposição será considerada aprovada se o resultado lhe tiver sido favorável pelo
voto da maioria dos eleitores que comparecerem às urnas, em manifestação a que se
tenham apresentado pelo menos cinquenta por cento da totalidade dos eleitores
envolvidos;

II - Serão realizadas, no máxiy , duas consultas por ano;


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III - Vedada a realização de consulta popular nos quatro meses que antecedem as
eleições para qualquer nível de governo.

Art. 96. O Prefeito Municipal proclamará o resultado da consulta popular, que será
considerado como decisão sobre a questão proposta, devendo o governo municipal,

adotar as providências legais para a sua execução.

: • - o acessíveis ao
Z 3;

do interesse coletivo e do meio ambiente.

Art. 97. Todos os órgãos e instituições dos poderes do Município são acessíveis ao
cidadão, por petição ou representação, em defesa de direito ou em salvaguarda cívica do
interesse coletivo e do meio ambiente. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 1° - A autoridade municipal a qual for dirigida a petição ou representação, deverá


oficializar o seu ingresso, assegurando- lhe tramitação rápida, dando-lhe fundamento
legal ao exarar a decisão.

§ 2° - O interessado deverá ser informado da solução aprovada, por correspondência


oficial, no prazo de sessenta dias a contar do protocolo, sendo-lhe fornecida certidão, se
a requerer.

§ 3° - É facultado a todos o acesso gratuito ao conhecimento do que constar a seu


respeito nos registros em banco de dados do Município, públicos, ou privados, bem
como do fim a que se destinam essas informações, podendo exigir, a qualquer tempo,
sua retificação e atualização.

§4° - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor,
salvo comprovada m fé, isento 4 : custas judiciais e do ônus da sucumbência.
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5° Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato de classe é parte


e Contas do
Estado, exigir lhe completa apuração e devida aplicação das sanções legais aos
responsáveis, ficando a autoridade que receber a denúncia ou requerimento, de

§ 5°- Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato de classe é parte


legitima para denunciar irregularidades ou abusos, perante a autoridade competente.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 6° - A denúncia deverá ser instruída com documentos que revelem indícios suficientes
a apuração dos fatos.

§ 7° - Assiste ao cidadão legitimidade para postular perante os órgãos públicos


municipais, a apuração de responsabilidade, em caso de danos ao meio ambiente,
conforme o disposto em lei.

CAPÍTULO III

Da Estrutura Administrativa

.:

que-a-eempõem.

Art.98. A Administração Municipal é constituída dos órgãos integrados na estrutura


administrativa da Prefeitura e de entidades dotadas de personalidade jurídicas própria
que a compõem. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 1°- Os órgãos da administração direta que compõem a estrutura administrativa da


Prefeitura se organizam e se coordenam atendendo aos princípios técnicos
recomendáveis ao bom dese -nho de suas atribuições.
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§ 2° As entidades dotadas de personalidade jurídica própria que compõem a


Administração Indireta do município se classificam em:

I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por Lei, com personalidade jurídica,


patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da administração pública,
que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizadas;

II - Empresa pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,


com patrimônio e capital exclusivo do Município, criada por lei para exploração de
atividades econômicas que o governo municipal seja levado a exercer, por força de
contingência ou conveniência administrativa, podendo revestir-se de qualquer das
formas admitidas em direito;

III - Sociedade de economia mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de


direito privado, criada por lei, para exploração de atividades econômicas, sob a forma de
sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, ao
Município ou entidade da Administração Indireta;

IV - Fundação pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,


sem fins lucrativos, criada em virtude da autorização legislativa, para o
desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgão.

§3° - A entidade de que trata o inciso IV do § 2° deste artigo adquire personalidade


jurídica com a inscrição de escritura pública de sua constituição ao registro civil de
Pessoas Jurídicas, não se lhe aplicando as demais disposições do Código Civil
concernentes às fundações.

CAPÍTULO IV

Dos Atos Municipais

SEÇÃO I
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Da Publicidade dos Atos Municipais

Art. 99. A publicação das leis e atos municipais far—se á em órgão da imprensa local ou
regional ou por afixação na sede da Prefeitura o. pal conforme o
caso.

Art. 99. A publicação das leis e atos municipais far-se-á por meio de veículo oficial de
imprensa, nos meios eletrônicos e físicos. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 1° A escolha do órgão de imprensa para a divulgação das leis c atos administrativos


• n conta não-só-as-c-endiç-ões-Ele preço,
. (Revogado pela
Emenda à Lei Orgânica 04/2016)

§ 2°- Nenhum ato produzirá efeito antes de sua publicação.

§ 3°- A publicação dos atos não normativos pela imprensa poderá ser resumida.

Art. 100. O Prefeito fará publicar:

I - Diariamente, por edital, o movimento de caixa do dia anterior;

II - Mensalmente, o balancete resumido da receita e da despesa;

III - Mensalmente, os montantes de cada um dos tributos arrecadados e recursos


recebidos;

IV - Anualmente, até 15 de março, pelo órgão oficial do Estado, as contas da


administração, constituídas do balanço financeiro, do balanço patrimonial, do balanço
orçamentário e demonstração das variações patrimoniais, sua forma sintética.

Parágrafo único - A infringência aos incisos deste artigo, sem justificação, importa em
crime de responsabilidade, nos termos da lei federal. (Redação dada pela Emenda

SEÇÃO II
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Dos Atos Administrativos

Art. 101. Os atos administrativos de competência do Prefeito devem ser expedidos com
obediência às seguintes normas:

I - decreto, numerado em ordem cronológica, nos seguintes casos:

a) regulamentação de leis;

b) instituição, modificação ou extinção de atribuições não constantes de lei;

c) regulamentação interna dos órgãos que forem criados na administração municipal;

d) abertura de créditos especiais e suplementares, até o limite autorizado por lei, assim
como de créditos extraordinários;

e) declaração de utilidade pública ou necessidade social, para luta de desapropriação ou


de servidão administrativa;

f) aprovação de regulamento ou de regimento das entidades que compõem a


administração municipal;

g) Permissão para exploração de serviços públicos e uso dos bens municipais;

h) Medidas exercidas do Plano Diretor do Município;

i) Normas de efeitos externos, não privativos de lei;

j) Fixação e alteração de preços dos serviços prestados pelo Município.

II - portarias, nos seguintes casos:

a) Provimento e vacância dos cargos públicos e demais atos de efeitos individuais;

b) lotação e relotação nos quadros de pessoal;

d) Abertura de sindicância e processos administrativos, aplicação de penalidades e


demais atos individuais de efeitos internos;

e) Instituir e destituir grupos de trabalhos;


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e) Outros casos determinados em lei ou decreto.

III - contrato, nos seguintes casos:

a) Admissão de servidores para serviços de caráter temporário, nos termos do art. 17°,
IX, Lei Orgânica;

b) Execução de obras e serviços municipais, nos termos da Lei.

§ 1°- Os atos constantes dos itens II e III deste artigo poderão ser delegados.

§ 2° - Os casos não previstos neste artigo obedecerão à forma de atos, instruções ou


avisos da autoridade responsável.

SEÇÃO III

Das Proibições

Art. 102. O Prefeito, o Vice-Prefeito, os Vereadores e os servidores municipais, bem


como as pessoas ligadas a qualquer deles por patrimônio ou parentesco, afim ou
consanguíneo, até o segundo grau, ou por adoção, não poderão contratar com o
Município, subsistindo a proibição até seis meses depois de findas as respectivas
funções.

Parágrafo Único Não se incluem nesta proibição os contratos cujas cláusulas e


condições sejam uniformes para todos os interessados.

Art. 103. A pessoa jurídica em débito com o sistema de seguridade social, como
estabelecido em lei federal, não poderá contratar como Poder Público Municipal nem
dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

SEÇÃO IV

Das Certidões

Art. 101. A Prefeitura e a Câmara são obrigadas a fornecer a qualquer interessado, no


ões, desde que
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ou servidor que negar ou retardar a sua expedição. No mesmo prazo deverão atender as
utro não for fixado pelo juiz.

Art. 104. A Prefeitura e a Câmara são obrigadas a fornecer a qualquer interessado, no

prazo máximo de quinze dias, certidões dos atos, contratos e decisões, desde que
requeridas para fim de direito determinado, sob pena de responsabilidade da autoridade
ou servidor que negar ou retardar a sua expedição. (Redação dada pela Emenda
04/2016)

Parágrafo Único - As certidões relativas ao Poder Executivo serão fornecidas pelo


Secretário da Administração da Prefeitura, exceto as declaratórias de efetivo exercício
do Prefeito, que serão fornecidas pelo Presidente da Câmara.

CAPÍTULO V

Dos Bens Municipais

Art. 105. Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a


competência da Câmara quanto àqueles utilizados em seus serviços

Art. 106. Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com a identificação
respectiva, numerando-se os móveis segundo o que for estabelecido em regulamento, os
quais ficarão sob a responsabilidade do chefe da Secretaria ou Diretoria a que forem
distribuídos.

Parágrafo único: Compete ao órgão responsável dar publicidade da descrição detalhada


e a localização do bem móvel adquirido. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 107. Os bens patrimoniais do Município deverão ser classificados:

I - Pela sua natureza;

II - Em relação a cada serviço;


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com os bens existentes, e, na prestação de contas de cada exercício, será incluído o


inventário de todos os II quando móveis, dependerá apenas de concorrência pública,
dispensada esta nos casos de doação, qu ate para fins

Parágrafo Único - Deverá ser feita anualmente a conferência da escrituração patrimonial


com os bens existentes e, na prestação de contas de cada exercício, será incluído o
inventário de todos os bens, quando móveis, dependerá apenas de concorrência pública,
dispensada esta nos casos de doação, que será permitida exclusivamente para fins
assistenciais ou quando houver interesse público relevante, justificada pelo Executivo.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 108. A alienação de bens municipais, subordinada à existência de interesse público


devidamente justificado, será sempre precedida de avaliação e obedecerá às seguintes
normas:

C - - *slativa c concorrência pública,

I - Quando imóveis, dependerá de autorização legislativa e concorrência pública,


dispensada esta nos casos de doação e permuta; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

II - Quando móveis, dependerá apenas de concorrência pública, dispensada esta nos


casos de doação, que será permitida exclusivamente para fins assistenciais ou quando
houver interesse público relevante, justificada pelo Executivo.

Art. 109. O Poder Executivo Municipal mediante autorização do Poder Legislativo,


aprovado por dois terços (2/3) dos seus membros, poderá vender qualquer imóvel
pertencente ao patrimônio público municipal.
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e-artige-dewrãe-ser
• -.• - . nheeidaffiente
Pehresna-ferfna-d-a-ki,
§ 1° - Os recursos oriundos da venda de imóveis mencionados neste artigo deverão ser
investidos em construção de moradias destinadas às pessoas pobres, na forma da Lei, à
aquisição de outros bens públicos cuja destinação atenda à sua função social, bem como
à manutenção destes. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 2° - O adquirente, mediante acordo com o Executivo, poderá pagar o móvel adquirido


construindo as moradias previstas no parágrafo anterior.

§ 3 ° O comprador adquirindo imóvel do Município por força desta Lei, terá-praze-Ele


um ano para iniciar a construção e dois para concluí 1-a,
§ 3 ° - O comprador, adquirindo imóvel do Município por força desta Lei, terá prazo de
um ano para iniciar a construção e dois para concluí-la, a contar da transmissão do bem.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ V As moradias de que trata esta lei -terão—no—mínimo uma área dc cem metros
quadfades-(4-00m1). (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)

Art. 110. O Município, preferentemente à venda ou doação de seus bens imóveis,


outorgará concessão de direito real de uso, mediante prévia autorização legislativa e
concorrência pública.

§ 1° - A concorrência poderá ser dispensada por lei quando o uso se destinar a


concessionária de serviço público, a entidades assistenciais ou quando houver relevante
interesse público devidamente justificado.

§ 2°- A venda aos proprietários de imóveis lindeiros de áreas urbanas remanescentes e


inaproveitáveis para edificações, resultante de obras públicas, dependerá apenas de
prévia avaliação e autorização legislativa, cl . itação.
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§ 3° - As áreas resultantes de modificações de alinhamentos serão alienadas nas mesmas


condições previstas no parágrafo anterior.

Art. 111. O Poder Executivo poderá regularizar a situação dos terrenos que tenham sido
C '3

Art. 111. O Poder Executivo poderá regularizar a situação dos terrenos que tenham sido
invadidos, loteando-os a preços acessíveis, na forma da Lei. (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

Art. 112. Os terrenos de propriedade do Município que forem doados a entidades


filantrópicas, religiosas ou de representação profissional, terão área livre nunca inferior
a trinta por cento (30%) da construção.

Parágrafo único Os donatários de terrenos de—rwepriedade do Município ficam


p

§ 1° - Os donatários de terrenos de propriedade do Município ficam impedidos de


aquisição de outros terrenos da municipalidade pelo prazo de cinco anos. (Redação
dada pela Emenda 04/2016)

§ 2° - Deixando de ser cumprida sua função social a que foi inicialmente estabelecida, o
bem doado será revertido ao patrimônio do município. (Redação dada pela Emenda
04/2016)

Art. 113. A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia
avaliação e autorização legislativa.

o de uso de qualquer fração dos


ti-nades-á-venda
de jornais e revistas.
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Art. 114. É proibida a doação, venda ou concessão de uso de qualquer fração dos
parques, praças, jardins ou largos públicos, salvo se previsto no projeto urbanístico.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 115. O uso de bens municipais por terceiros só poderá ser feito mediante concessão
ou permissão a título precário e por tempo determinado, conforme exigência do
interesse público.

§ 1° - A concessão de uso dos bens públicos de uso especial e dominicais dependerá de


lei e concorrência e será feita mediante contrato, sob pena de nulidade de ato, ressalvada
a hipótese do § 1° do art. 110° desta Lei Orgânica.

§ 2° - A concessão administrativa de bens públicos do uso comum somente poderá ser


outorgada para finalidades escolares, de assistência social ou turística, mediante
autorização legislativa.

§ 3° - A permissão de uso, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita, a
titulo precário por ato unilateral do Prefeito, por meio de decreto.

Art. 116. A utilização e administração dos bens públicos de uso especial, como
mercados, matadouros, terminais rodoviários, recintos de espetáculos e campos de
esporte, serão feitas na forma da Lei e regulamentos respectivos.

CAPÍTULO VI

Das Obras e Serviços Municipais

Art. 117. É responsabilidade do Município, mediante licitação e de conformidade com


os interesses e necessidades da população, prestar serviços públicos, diretamente ou sob
regime de concessão ou permissão, bem como realizar obras públicas, podendo
contratá-las em particular por meio de processo licitatório.

Art. 118. Nenhuma obra pública, salvo os casos de extrema t


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Art. 118. Nenhuma obra pública será realizada sem que conste no mínimo: (Redação
dada pela Emenda 04/2016)

I - O respectivo Projeto;

II - O orçamento do seu custo;

III - A Indicação dos recursos financeiros para o atendimento das respectivas despesas;

IV - A viabilidade do empreendimento, sua conveniência e oportunidade para o


interesse público.

Art. 119. A concessão ou a permissão de serviço público somente será efetivada com
autorização da Câmara Municipal e mediante contrato, precedido de licitação.

§1° - Serão nulas de pleno direito as concessões e permissões, bem como qualquer
autorização para a exploração de serviço público, feitas em desacordo com o
estabelecido neste artigo.

§ 2° - Os serviços concedidos ou permitidos ficarão sempre sujeitos à regulamentação e


à fiscalização da administração municipal, cabendo ao Prefeito Municipal aprovar as
tarifas respectivas.

Art. 120. Os usuários estarão representados nas entidades prestadoras de serviços


públicos nas formas que dispuser a legislação municipal, assegurando-se sua
participação em decisões relativas a:

I - Planos e programas de expansão dos serviços;

II - Revisão da base de cálculo dos custos operacionais;

III - Política tarifária;

IV - Nível de atendimento da população em termos de quantidade e qualidade;

V - Mecanismos para atendimento de pedidos e reclamações do usuários, inclusive


para apuração de danos causados a terceiros.
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Parágrafo Único - Em se tratando de empresas concessionárias ou permissionárias de


serviços públicos, a obrigatoriedade mencionada neste artigo poderá constar do contrato
de concessão ou permissão.

Art. 121. As entidades prestadoras de serviços públicos são obrigadas, no mínimo uma
vez por ano, a dar ampla divulgação de suas atividades, informando em especial sobre
planos de expansão, aplicação de recursos financeiros e realização de programas de
trabalho.

Art. 122. Nos contratos de concessão ou permissão de serviços públicos, serão


estabelecidos, dentre outros:

I - Os direitos dos usuários, inclusive as hipóteses de gratuidade;

II - As regras para a remuneração do capital e para garantir o equilíbrio econômico e


financeiro de contrato;

III - As normas que possam comprovar eficiência no atendimento do interesse público,


bem como permitir a fiscalização pelo Município, de modo a manter o serviço contínuo
adequado e acessível;

IV - As regras para orientar a revisão periódica das bases de cálculo dos custos
operacionais e de remuneração de capital, ainda que estipuladas em contrato anterior;

V - A remuneração dos serviços prestados aos usuários diretos, assim como a


possibilidade de cobertura dos custos por cobrança a outros agentes beneficiados pela
existência dos serviços;

IV - As condições de prorrogação, caducidade, rescisão e reversão da concessão ou


permissão;

Parágrafo Úni • - e—de—serviços—públicos, o Município

o augmentcr abusive-de-lueres-.
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Parágrafo Único - Na concessão ou na permissão de serviços públicos, o Município


reprimirá qualquer forma de abuso do poder econômico, principalmente as que visem à
dominação do mercado, à exploração monopolista e aumento abusivo de lucros.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 123. O Município poderá revogar a concessão ou a permissão dos serviços que
forem executados em desconformidade com o contrato ou até pertinente, bem como
e.:. - m manifestamente insatisfatórios para o atendirnento—des
usuários.

Art. 123. O Município poderá revogar a concessão ou a permissão dos serviços que
forem executados em desconformidade com o contrato ou ato pertinente, bem como
daqueles que se revelarem manifestamente insatisfatórios para o atendimento dos
usuários. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

s-deNAerãe-ser
-do Estado, mediante

Art. 124. As licitações para a concessão ou a permissão de serviços públicos deverão ser
procedidas de ampla publicidade, com a devida publicação em veículo oficial de
imprensa, bem como em jornais de ampla circulação no estado, mediante edital ou
comunicado resumido. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 125. As tarifas dos serviços públicos prestados diretamente pelo Município ou por
órgão de sua administração descentralizada serão fixadas pelo Prefeito Municipal,
cabendo à Câmara Municipal definir os serviços que serão remunerados pelo custo,
acima do custo e abaixo do custo, tendo em vista seu interesse econômico e social.

Parágrafo Único - Na formação do custo dos serviços de natureza industrial, computar-


se-ão, além das despesas oper. •ionais e administrativas, as reservas para depreciação e
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Z..7
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reposição dos equipamentos e instalações, bem como previsão para expansão de


serviços.

Art. 126. O Município poderá consorciar-se com outros municípios para a realização de
obras ou prestação de serviços públicos do interesse comum.

Parágrafo Único - O Município deverá propiciar meios para criação, nos consórcios, de
órgãos consultivos constituídos por cidadãos não pertencentes ao serviço público
municipal.

Art. 127. Ao Município é facultado convemar com a União ou com o Estado a prestação
de serviços públicos de sua competência para a execução de serviços em padrões
adequados ou quando houver interesse mútuo para a celebração do convênio.

Parágrafo Único - Na celebração de convênios de que trata este artigo, deverá o


Município:

I - Propor os planos de expansão dos serviços públicos;

II - Propor critérios para fixação de tarifas;

III - Realizar avaliação periódica da prestação dos serviços.

Art. 128. A criação pelo Município de entidade de administração indireta para execução
de obras ou prestação de serviços públicos só será permitida caso a entidade possa
assegurar sua autossustentação financeira.

Art. 129. Os órgãos colegiados das entidades de administração indireta do Município


terão a participação obrigatória de um representante de seus servidores, eleito por estes
mediante voto direto e secreto, conforme regulamentação a ser expedida por ato do
Prefeito Municipal.
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Da Tributação Municipal da Receita e Despesa

e Do Orçamento

Da Tributação Municipal e do Orçamento (Redação dada pela Emenda 04/2016)

CAPÍTULO I

Dos Tributos Municipais

Art. 130. Compete ao Município instituir os seguintes tributos:

I - Imposto sobre:

a) Propriedade predial e territorial urbana;

b) Transmissão Inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso de bens imóveis, por
natureza ou acessão física e de direitos reais sobre imóveis, exceto de garantia,
bem como cessão de direito à sua aquisição;

os e gasosos, exceto de óleo diesel;


(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 01/2012)

d) Serviço de qualquer natureza, definidos em lei complementar.

II - Taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização efetiva ou


potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou
postos à sua disposição;

III - Contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

§ 1° - O imposto previsto no inciso I poderá ser progressivo, nos termos da lei, de forma
a assegurar o cumprimento da função social da propriedade.

§ 2° O imposto previsto no inciso II não incide sobre a transmissão de bens ou direitos


ca em realização de capital, nem sobre a
• corporação, cisão ou extinção de
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pessoa jurídica, salvo se, nestes casos, a atividad IP .1

- - "

mercantil.

§ 2° - O imposto previsto no inciso I, alínea "b", não incide sobre a transmissão de bens
ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem
sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou
extinção de pessoa jurídica, salvo se, nestes casos, a atividade preponderante do
adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou
arrendamento mercantil. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 131. Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado, à administração municipal,
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os
direitos individuais e nos termos da lei o patrimônio, os rendimentos e as atividades
econômicas do contribuinte.

Parágrafo Único - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

Art. 131 - A. Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo


lançado pelo Município, sem prévia notificação. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§1°- Da notificação do lançamento do crédito tributário, o contribuinte poderá ser


cientificado pessoalmente, por via postal, por correspondência eletrônica ou por meio de
publicação de edital em veículo oficial de imprensa. (Redação dada pela Emenda
04/2016)

§ 2°- Da notificação do lançamento do crédito tributário caberá reclamações e recursos,


na forma disciplinada em lei, à Secretaria da Fazenda Municipal, competindo aos órgãos
de julgamento decidir em nível de primeira e segunda instâncias administrativas.
(Redação dada pela Emenda 04/201.)
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Art. 132. O Município criará, na forma da lei, colegiado constituído paritariamente por
servidores designados pelo Prefeito Municipal e contribuintes indicados por entidades
representativas de categorias econômicas e profissionais, com atribuições para decidir,
em grau de recurso, as reclamações sobre lançamentos e demais questões tributárias.

Parágrafo Único Enquante-não-fer-eflulo órgão previsto neste artigo, os recursos serão


(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)

Art. 133. O Prefeito Municipal promoverá, periodicamente, a atualização da base de


C e-não-ultfapasse o valor-da-crerão-menetáFia
C 4'

Art. 133. O Prefeito Municipal promoverá, anualmente, a atualização da base de cálculo


dos tributos municipais de acordo com os índices oficiais de atualização. (Redação dada
pela Emenda 04/2016)

§ 1° - A base de cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano- IPTU, será atualizado


anualmente, antes do término do exercício, para vigorar no seguinte, podendo ser criada
comissão da qual participarão além dos servidores do Município, representantes dos
contribuintes na forma prevista em Decreto do Prefeito Municipal.

§2° A atualização de base de cálculo do imposto municipal sobre serviços de qualquer


ices oficiais de
erá ser realizada mensalmente.

§2° - A atualização de base de cálculo do imposto municipal sobre serviços de qualquer


natureza, cobrado de autônomos e sociedade civil, obedecerá aos índices oficiais de
atualização e deverá ser realizada anualmente. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 3° A atualização de base de cálculo das taxas d der de

mensalmente.
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§ 3° - A atualização de base de cálculo das taxas decorrentes do exercício do poder de


polícia municipal obedecerá aos índices de atualização e deverá ser realizada
anualmente. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 4° A atualizaçã

§ 4° - A atualização da base de cálculo das taxas de serviços será realizada de acordo


com o disciplinado em Lei Complementar. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

: e-atualizaçãe
menetáriapederá ser realizada mensalmente; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica
04/2016)

II Quando a variação for superior àqueles índices a atualização monetária;--pederá-ser


o o percentual restante pai-ser atualizado por

(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)

Art. 134. A concessão de isenção ou anistia-ele tributos municipais dependerá de



autorização legislativa, aprovada por maioria de d • o Z

Câm ara Muni cipal

Art. 134. Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de


crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só
poderá ser concedido mediante lei específica municipal, que regule exclusivamente as
matérias tratadas neste capítulo ou correspondente a qualquer tributo, aprovada por 2/3
(dois terços) da Câmara Municipal. (Redação dada pela Emenda 04/2016)
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Art. 135. A remissão de créditos tributários somente poderá ocorrer nos casos de
calamidade pública ou notória pobreza do contribuinte, devendo a lei que a autorize ser
aprovada por maioria de dois terços (2/3) dos membros da Câmara Municipal.

Art. 136. A concessão de isenção, anistia ou moratória, não gera direi-te-adquirido e será
fevegada-de-e wr-a-es-restuisites
para-sua-e-encessãe,

Art. 136. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que
especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se
aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da


entidade tributante, em função de condições a ela peculiares. (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

Art. 137. É de responsabilidade do órgão competente da Prefeitura Municipal a


inscrição em dívida ativa de créditos provenientes de impostos, taxas, contribuições de
rrentcs de infrações à legisleçãe-tfibutária,
com o prazo d

Art. 137. É de responsabilidade do órgão competente da Prefeitura Municipal a


inscrição em dívida ativa de créditos provenientes de tributos de competência municipal
e multas decorrentes de infrações à legislação tributária, com o prazo de pagamento
fixado pela legislação ou por decisão proferida em processo com regular tramitação.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 138. Ocorrendo a decadência do direito de constituir crédito tributário ou a


prescrição da ação de cobrá-lo, abrir-se-á inquérito administrativo para apurar as
responsabilidades, na forma da lei, contra o se or que praticar referidos atos.
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Parágrafo Único - A autoridade municipal, qualquer que seja seu cargo, emprego ou
função e independente do vínculo que possuir com o Município responderá civil,
criminal e administrativamente pela prescrição ou decadência ocorridas sob sua
responsabilidade, cumprindo-lhe indenizar o Município do valor dos créditos prescritos
ou não lançados, em tempo hábil.

CAPÍTULO II

Dos Preços Públicos

Art. 139. Para se obter o ressarcimento da prestação de natureza comercial ou industrial


ou de sua atuação na organização e exploração de atividades econômicas, o Município
poderá cobrar preços públicos.

Parágrafo Único - Os preços devidos pela utilização de bens e serviços municipais


deverão ser fixados de modo a cobrir os custos dos respectivos serviços e serão
reajustados quando se tomarem deficitários.

Art. 139-A. A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização de bens, serviços e
atividades municipais, será feita pelo Prefeito mediante edição de decreto. (Redação
dada pela Emenda 04/2016)

Parágrafo Único - As tarifas dos serviços públicos deverão cobrir os seus custos, sendo
reajustáveis quando se tornarem deficientes ou excedentes. (Redação dada pela Emenda
04/2016)

CAPÍTULO III

Das Finanças Públicas

SEÇÃO i

eceita e Da Despesa
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Art. 110. A receita municipal constituir se á da arrecadação dos tributos municipais, da


participação em impostos do Estado sobre operações relativas à circulação de
mercadorias c sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
de-comunicação.

Art. 140. A receita municipal constituir-se-á de todos os recursos instituídos ou


arrecadados pela Administração Pública com a finalidade de atender as necessidades da
sociedade, recursos estes com fontes e fatos geradores próprios que são incorporados
definitivamente ao patrimônio do Município, observada a legislação vigente. (Redação
dada pela Emenda 04/2016)

Art. 112. A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização de-bens-serviços-e
e edição de-decreto. (Revogado
pela Emenda 04/2016)

Parágrafo Único As tarifas dos serviços públicos deverão cobrir os seus custos, sendo
reajustáveis quando se tornarem deficientes ou excedentes. (Revogado pela Emenda
04/2016)

Art. 143. Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado
pela Prefeitura, sem prévia notificação.

§1° - Considera-se notificação a entrega do aviso de lançamento no domicílio fiscal do


contribuinte, nos termos da lei complementar prevista na art.146 da Constituição
Federal.

§ 2° - Do lançamento do tributo cabe recursos ao Prefeito, assegurado para sua


interposição o prazo de quinze dias, contados da notificação.

Art. 144. A despesa pública atenderá aos princípios estabelecidos na Constituição


Federal e às normas de direito financeiro.
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Art.145. Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso disponível
e crédito votado pela Câmara Municipal, salvo a que correr por conta de crédito
extraordinário.

Art. 146. Nenhuma lei que crie ou aumente despesa será executada sem que dela conste
a indicação do recurso para atendimento do correspondente encargo.

Art. 147. As disponibilidades de caixa do Município, de suas autarquias e fundações e


das empresas por ele controladas serão depositadas em instituições financeiras oficiais,
salvo os casos previstos em lei.

SEÇÃO II

Do Orçamento

Art.148. A elaboração e a execução do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes


Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual obedecerão às regras estabelecidas na
Constituição Federal, na Constituição do Estado, nas normas de Direito Financeiro e
Orçamentário.

Parágrafo Único - O Poder Executivo publicará até trinta dias após o encerramento de
cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

Art.149. Os projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, Lei De Diretrizes


Orçamentárias e ao Orçamento Anual, bem como os créditos adicionais serão
apreciados pela Comissão Permanente de Orçamento e Finanças da Câmara, a qual
caberá:

I - Examinar e emitir parecer sobre os projetos e as contas apresentadas anualmente pelo


Prefeito Municipal;

II - Examinar e emitir parecer sobre os planos programas de investimentos e exercer o


acompanhamento e fiscalização orçamentária, sem ejuízo de atuação das demais
Comissões da Câmara;
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III - As emendas serão apresentadas na Comissão, que sobre elas emitirá parecer, e
apreciadas na forma regimental.

§ 2° - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o


modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

I - Sejam compatíveis com o plano plurianual e Lei de Diretrizes Orçamentárias;


(Redação dada pela Emenda 04/2016)

II - Indiquem os recursos necessário, admitidos apenas os provenientes de anulação de


despesa, excluída as que incidam sobre:

a) Dotações para pessoal e seus encargos;

b) Serviço de dívida; ou

c) Sejam relacionados com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos


do texto do projeto de lei.

§ 3° - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei


orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados,
conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica
autorização legislativa.

Art. 150 A lei orçamentária compreenderá:

Art. 150. A Lei Orçamentária Anual compreenderá: (Redação dada pela Emenda
04/2016)

I O orçamento fiscal referente aos poderes do Município, seus fundos, órgãos—e


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I - O orçamento fiscal referente aos Poderes do Município, seus fundos, órgãos e


entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

II - O orçamento de investimento das empresas em que o Município, direta ou


indiretamente detenha a maioria do capital social com direito a voto;

III - O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela


vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações
instituídos e mantidos pelo Poder Público. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 151. O Prefeito enviará à Câmara, no prazo consignado na lei complementar


federal, a proposta de orçamento anual do Município para o exercício seguinte.

§ 1° O não cumprimento do disposto no 'capta' des

(Revogado pela Emenda 01/2012)

§ 2° - O Prefeito poderá enviar mensagem à Câmara, para propor a modificação do


projeto de lei orçamentária, enquanto não iniciada a votação da pane que deseja alterar.

Art. 152. A Câmara não enviando, no prazo consignado na Lei Complementar Federal,
o projeto de lei orçamentária à sanção, será promulgada como lei, pelo Prefeito, o
projeto originário do Executivo.

Art. 153. Rejeitado pela Câmara o projeto de lei orçamentária anual, prevalecerá, para o
ano seguinte o orçamento do exercício em curso, aplicando-lhe a atualização dos
valores.

Art. 154. Aplicam-se ao projeto de lei orçamentária, no que não contrariarem o disposto
nesse Capitulo, as regras do processo gislati

1
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Art. 155. O orçamento será uno, incorporando-se, obrigatoriamente, na receita, todos os


tributos, rendas e suprimentos de fundos, e incluindo-se, discriminadamente, na
despesa, as dotações necessárias ao custo de todos os serviços municipais.
C
Art. 156. O .o o da receita, nem a
:

Art. 156. O orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão da receita, nem a
fixação da despesa anteriormente autorizada. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

II Contratação de Operações de créditos, ainda que por antecipação de receita nos


termos da lei.

Parágrafo Único - Não se incluem nesta proibição: (Redação dada pela Emenda
04/2016)

I - Autorização para abertura de créditos suplementares; (Redação dada pela Emenda


04/2016)

II - Contratação de Operações de créditos, ainda que por antecipação de receita nos


termos da lei. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 157. São vedados:

I - Início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

II - A realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os


créditos orçamentários ou adicionais;

III A realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de


capital. ressalvadas as autorizadas m
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III - A realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de


capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com
finalidade precisa, aprovadas pela Câmara por maioria absoluta; (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

IV A vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou d . : .

repartição do produto de arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 a 159
da Constituição Federal;

IV - A vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a


repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a
destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e
desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária,
como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2°, 212 e 37, XXII da
Constituição Federal, a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação
de receita, previstas no art. 165, § 8°, bem como o disposto no § 4° do art. 167 da
Constituição Federal vigente. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

V- A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e


sem indicação dos recursos correspondentes;

VI - A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria


de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização
legislativa;

VII- A concessão ou utilização de créditos ilimitados;

VIII- A utilização sem autorização legislativa especifica, de recursos do orçamento


fiscal para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos;

IX A instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa;


-
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X- Transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por


antecipação de receita, pelo Governo Federal e Estaduais e suas instituições financeiras,
para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista do Município;
(Redação dada pela Emenda 04/2016)
XI - A utilização dos recursos provenientes das contribuições previdenciárias, para a
realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime próprio de
previdência social. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 1° - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá


ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual ou sem lei que autorize a inclusão,
sob pena de crime de responsabilidade.

§ 2° - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em


que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
meses daquele exercício, caso em que reabertos nos limites de seus saldos, serão
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

Art. 158. Os recursos correspondentes a dotações orçamentárias, compreendidos os


créditos suplementares e especiais, destinados à Câmara Municipal, ser-lhes-ão
entregues até o dia vinte de cada mês.

Art. 159. A d

Art. 159. A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os
limites estabelecidos em Lei Complementar Federal. (Redação dada pela Emenda
04/2016)

Parágrafo Único - A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a


criação de cargos ou alteração de estrutura de carteiras, bem como a admissão de
pessoal, a qualquer título pelo Órg e entidades da Administração direta ou indireta,

r,
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só poderão ser feitas se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às
projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes e previsão na Lei de
Diretrizes Orçamentárias.

TÍTULO V

Da Ordem Econômica e Social

CAPITULO I

Da Política de Saúde

Art. 160. A saúde é direito de todos os Munícipes e dever do Poder Público, „rada

ções e serviços para sua promoção,


proteção P ç-
Art. 160. A saúde é direito de todos os Munícipes e dever do Poder Público, assegurada
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 161. Para atingir os objetivos estabelecidos no artigo anterior, o Município


promoverá por todos os meios ao seu alcance:

I - condições dignas de trabalho, saneamento, moradia, alimentação, educação,


transporte e lazer;

c, independentemente, de-pagamentoaos

b) colocar suas funcionárias, quande-n . : .


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II - Solução para as causas de insalubridade, independentemente, do pagamento aos seus


servidores do adicional previsto em lei; (Redação dada pela Emenda 04/2016)
III respeito ao meio ambiente e controle da poluição ambiental;

III - colocar suas funcionárias servidoras, quando notificadas de gravidez, em local não
insalubre garantindo-lhes exames médicos periódicos; (Redação dada pela Emenda
04/2016)

IV acesso universal e igualitário de todos os habitantes do Muni '13' ações e


• discriminação.

IV - respeito ao meio ambiente e controle da poluição ambiental; (Redação dada pela


Emenda 04/2016)

V - acesso universal e igualitário de todos os habitantes do Município às ações e


serviços de promoção, proteção e recuperação de saúde, sem qualquer discriminação.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

blica devendo sua execução ser feita


res, através de serviços
de terceiros.

Art. 162. As ações de saúde são de relevância pública devendo sua execução ser feita
preferencialmente através de serviços públicos e, de modo complementar, através de
serviços de terceiros. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Parágrafo Único - É vedado ao Município cobrar do usuário pela prestação de serviços


de assistência de saúde mantidos pelo Poder Público ou contratados com terceiro.

Art. 163 - São atribuições do Município, no âmbito do sistema único de saúde:

I planejar, programar e organizar a rede regionalizada e hierarquizada do SUS, em


articulação co

f
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I - planejar, programar e organizar a rede regionalizada e hierarquizada do SUS, em


articulação com a sua direção estadual e federal; (Redação dada pela Emenda 04/2016)
II - gerir, executar, controlar e avaliar as ações referentes às condições e aos ambientes
de trabalho;
II Executar serviços de:

b) vigilância sanitária;
c)
III - planejar, gerir, executar e monitorar as ações de serviços de saúde do Município,
especialmente referentes à: (Redação dada pela Emenda 04/2016)
a) vigilância epidemiológica; (Redação dada pela Emenda 04/2016)
b) vigilância sanitária; (Redação dada pela Emenda 04/2016)
c) vigilância nutricional. (Redação dada pela Emenda 04/2016)
IV - planejar e executar a política do saneamento básico em articulação com o Estado e
a União;
V - fiscalizar agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde
humana e atuar, junto aos órgãos estaduais e federais competentes, para controla-las;
VI - executar a política de insumos e equipamentos para saúde;
VII - formar consórcios intermunicipais de saúde;
VIII - gerir laboratórios públicos de saúde;
IX avaliar e controlar a execução de convênios e contratos, celebrades-pele-N4u.n . "p* ,

IX - avaliar e controlar a execução de convênios e contratos, celebrados pelo Município,


com entidades privadas prestadoras de serviços de saúde e com Instituições de Ensino
Públicas e Privadas com cursos na área de Ciências da Saúde; (Redação dada pela
Emenda 04/2016)
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X - construir postos de combate às moléstias específicas, contagiosas e


infectocontagiosas;
XI formação de consciência sanitária individual nas primeiras idades, através da
ensine-primário;
XI - formação de consciência sanitária individual nas primeiras idades, através da
Educação Infantil e Ensino Fundamental; (Redação dada pela Emenda 04/2016)
XII combate ao dc tóxicos e entorpecentes;
XII - combate, prevenção do uso de tóxicos e entorpecentes, bem como o tratamento de
dependentes. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art.164 As ações e os serviços de saúde r nlizad


. C I e no âmbite—de

" . Z

II organização de distritos sanitários com alocação de recursos técnicos c práticos de


saúde-adequa

IV participação cm nível dc decisão de ei CZ

el-ho Municipal de

Art.164. As ações e os serviços de saúde realizados no Município devem observar os


princípios e diretrizes estabelecidos para o Sistema Único de Saúde, organizado de
acordo com os princípios e diretrizes estab ecidj, em Lei Federal: (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

e
7
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I - comando único exercido pela Secretaria Municipal de Saúde ou equivalente,


assegurada a participação popular; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

II - integridade na prestação das ações de saúde;

III - organização de distritos sanitários com alocação de infraestrutura, equipamentos e


pessoal, recursos técnicos e práticos de saúde adequados à realidade epidemiológica
local; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

IV - participação em nível de decisão de entidades representativas dos usuários, dos


trabalhadores de saúde e dos representantes governamentais, na formulação, gestão e
controle da política municipal e das ações de saúde através do Conselho Municipal de
caráter deliberativo e paritário. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Parágrafo Único - Os limites dos distritos sanitários referidos no inciso III constarão do
Plano Diretor de Saúde e serão fiados segundo os seguintes critérios:

I - área geográfica de abrangência;

II - descrição da clientela;

III - resolutividade de serviços à disposição da população.

Ar(35-0-Munic-ípio criará, através de lei, o Conselho Municipal dc Saúde, com as


seguintes-atribuições:

Art. 165. Lei Municipal disporá sobre o Conselho Municipal de Saúde, para exercer o
controle social das ações da política e dos serviços de saúde. (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

I. formular a política municipal de saúde; (Revogado pela Emenda 04/2016)

; (Revogado
pela Emenda 04/2016)
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III. fiscalizar a instalação e o funcionamento-cie-neves-serviços públiees-eu-privaeles


e,-(Revogado pela
Emenda 04/2016)

Parágrafo Único Participação do Conselho Municipal de Saúdeum—nlédieer-deis


enfermeiros e dois assistentes sociais, além das entidades previstas no inciso IV do art.
165 dessa Lei Orgânica. (Revogado pela Emenda 04/2016)

Art. 166. As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema


Único de Saúde mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as
entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

Art. 167. O Sistema Único de Saúde no âmbito do Município será financiado com
recursos do Orçamento do Município, do Estado, da União e da Seguridade Social, além
de outras fontes.

§1°- Os recursos destinados às ações e aos serviços de saúde no Município constituirão


o Fundo Municipal de Saúde, conforme dispuser a lei.

§2° O montante das despesas de saúde; não deverá ser inferior a dez por cento da
. (Revogado)

§ 3°- É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios e subvenções às


instituições privadas com fins lucrativos.

CAPÍTULO II

Da Política Educacional, Cultural e Esportiva

SEÇÃO I (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Da Política Educacional (Redação dada pela Emenda 04/2016)


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Fone: (84) 3316-2600 / Fax: (84) 3316-4517 - CNPJ: 08.208.597/0001-76

Art. 168. A educação, direito de todos e dever do Estado e da Família, é promovida e


incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Parágrafo Único Será criado através de lei complementar o Conselho Municipal de


Educação e Cultura, com a finalidade de deliberar, assessorar e fiscalizar toda política

Parágrafo Único - Lei Municipal disporá sobre o Conselho Municipal de Educação, para
exercer o controle social das ações da Política Municipal de Educação. (Redação dada
pela Emenda 04/2016)
• • .

I igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

IV gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VI planos de carreira para o magistério público, ce

VII ingresso, exclusivamente, por concurso público de provas e titulo, observados, no


que couber, os arts. 26, § 6° e 110 da Constituição Federal;

. e . *das-pele-Mut • 'p . ;

ima da lei; (Revogado Pela Emenda à


Lei Orgânica 04/2016)
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XI garantia de padrão de qualidade; (Revogado Pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)

XII adequação do ensino à realidade municipal. (Revogado Pela Emenda à Lei


Orgânica 04/2016)

Art. 169. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (Redação dada
pela Emenda 04/2016)

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; (Redação dada pela


Emenda 04/2016)

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;


(Redação dada pela Emenda 04/2016)

III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições


públicas e privadas de ensino; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; (Redação dada pela


Emenda 04/2016)

V - valorização dos profissionais da educação, garantidos, na forma da lei, planos de


carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das
redes públicas; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; (Redação dada pela


Emenda 04/2016)

VII - garantia de padrão de qualidade de acordo com as diretrizes estabelecidas nos


termos da Legislação vigente; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar


pública, nos termos de lei federal; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

IX — Garantia de oferta de Educação em tempo integral. (Redação dada pela Emenda


04/2016)
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Art. 170. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

Art. 171. São fixados conteúdos mínimos e Ensine-Fti ** . • •

os valores culturais, cívicos e artístiees r naeienais-e


regionais.

Art. 171. São fixados conteúdos mínimos para a Educação Infantil e Ensino
Fundamental, de modo a assegurar formação básica comum e respeito aos valores
culturais, cívicos e artísticos, nacionais e regionais. (Redação dada pela Emenda
04/2016)

§ 1° O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários

§ 1°- O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários


normais das escolas públicas de Ensino Fundamental. (Redação dada pela Emenda
04/20 16)

§ 2° As escolas públicas de primeiro e segundo graus, incluem entre as disciplinas


oferecidas, o estudo da cultura Norte Riograndense, envolvendo as noções básicas da
-

§ 2° - As escolas públicas de Educação Infantil e Ensino Fundamental, incluem entre as


disciplinas oferecidas, o estudo da cultura Norte Riograndense, envolvendo as noções
básicas da literatura, das artes plásticas e do folclore do Município. (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

Art. 172. O Município organizará em regime de colaboração com o Estado e a União,


seu sistema de ensino visando à garantia d
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I ensino fundamental obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiverem

I — educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de


idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram
acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Revogado
pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)

III atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, na rede


regular de ensino; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

IV atendimento em creche e pré escolar às crianças de zero a seis-anos de idade;

IV - atendimento em creche e pré-escolar às crianças de zero a cinco anos de idade;


(Redação dada pela Emenda 04/2016)

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística,


considerando-se o ritmo de aprendizagem e as potencialidades individuais;

VI - oferta e ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

VII - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas


suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à
saúde.

§ 1° O Município atuará prioritariamente na pré escolar, adequando o calendário


e ^"

flexível;
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§ 1°- O Município atuará prioritariamente na educação infantil e ensino fundamental,


adequando o calendário escolar às peculiaridades climáticas e às condições sociais e
econômicas de forma flexível; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 2° Compete ao Poder Público Municipal recensear os ed-uc-andes do ensino


fundamental.

§ 2°- Compete ao Poder Público Municipal recensear os educandos do ensino


fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela
frequência à escola. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§3° O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Públi

§3° O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público Municipal, ou sua
oferta irregular, importam responsabilidade da autoridade competente, nos termos da lei
específica. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§4° O Município assegurará à criança de zero a seis anos a edueaçãe-pré-eseelar


desenvolvimento bio
social, psico afetivo e intelectual.

§4° - O Município assegurará à criança de zero a cinco anos a educação pré-escolar


obrigatória, pública e gratuita, com o objetivo de promover o seu desenvolvimento
biossocial, psico-afetivo e intelectual. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 173. O Município aplicará, anualmente, no mínimo, vinte e cinco por cento da
receita resultante de impostos e das transferências recebidas do Estado e da União na
manutenção e no desenvolvime• • do ensino. (Redação dada pela Emenda 04/2016)
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Parágrafo único: Compete ao município na oferta da educação infantil e ensino


fundamental, o mínimo de 30% (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art.174. A lei estabelecerá os planos estadual e municipal de educação, de duração


o aos seus diversos
cr Público-que-conduzam-a:

Art.174. A lei estabelecerá o plano municipal de educação, de duração decenal, visando


a articulação e ao desenvolvimento do ensino aos seus diversos níveis, etapas e
modalidades à integração das ações do Poder Público que conduzam a:

I - erradicação do analfabetismo,

II - universalização do atendimento escolar;

III - melhoria da qualidade do ensino;

IV - formação para o trabalho;

V - promoção humanística, científica e tecnológica do Município.

to científicocultural a

Art. 175. O Município promoverá e incentivará o desenvolvimento científico cultural a


pesquisa e a formação continuada aos profissionais da educação. (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

§ 1 °- A pesquisa sobre temas regionais receberá tratamento prioritário da administração


municipal, tendo como vista os bens públicos e o progresso da ciência e da técnica.

§ 2° O Município estimulará as empresas que investirem em pesq-u-isar-feFrnação-e


aperfeiçoamento de professores e técnicos, bem como as que investirem no
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§ 2°- O Município estimulará as empresas que investirem em pesquisa, formação e


aperfeiçoamento de professores e técnicos, bem como as que investirem no
desenvolvimento artístico e cultural da Região. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 176. Será criado por lei, o Centro de Tradições Mossorocnse CTM, objetivando a
o, através do apoio as
mais-diver-sidaEles-pepulares-,(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)

§ 1° O Centro de Tradições Mossoroenses ficará subordinada à S


esentante da

Rio Grande do Norte e em


representante da Câmara dos Ver adores. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica
04/2016)

§ 2° O mandato da diretoria será de dois anos, com, direito a uma única renondição
per-igual-període,-(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)
• • •
Art. 177. A expansão da rede municipal de ensino, p

Art. 177. A expansão da rede municipal de educação, para o ensino médio e superior,
está condicionada a comprovação do pleno atendimento das necessidades do ensino pré-
escolar e fundamental. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

: • .

Parágrafo Único - O Município deverá incluir ao currículo escolar temas transversais,


nos termos de lei específi . (Redação dada pela Emenda 04/2016)

AO II (Redação dada pela Emenda 04/2016)


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Da Política Cultural (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 178. O Município garantirá a tod


às fontes da cultura nacional, apoiará e incentivará a valorização e a difusão das

Art. 178. O Município garantirá a todos pleno exercício dos direitos culturais e o acesso
às fontes de cultura, apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações
culturais. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Parágrafo Único - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta


significação para os diferentes segmentos étnicos Municipal, Estadual e Nacional.

Art. 179. Constituem patrimônio cultural do Município os bens de natureza material e


imaterial contados, individualmente ou em conjunto, portadores de—referêneia—à
identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade

Art. 179. Constituem patrimônio cultural do Município os bens de natureza material e


imaterial tomados, individualmente ou em conjunto, portadores de referência à
identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade
mossoroense, nos quais se incluem: (Redação dada pela Emenda 04/2016)

I - as formas de expressão;

II - os modos de criar, fazer e viver;

III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;

IV - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico,


arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

V - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às


manifestações artístico-culturais; (Redação dada pel menda 04/2016)
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§ 1 ° O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o


patrimônio cultural do Município, por meio d

§ 1 °- O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o


patrimônio cultural do Município, por meio de inventário, registro, vigilância,
tombamento, desapropriação e de outras formas de cautelamento e preservação.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 2°- Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação


governamental e as providências para franquear sua consulta a quanto delas necessitem.

§ 3°- A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores


culturais.

§ 4°- Os danos e ameaças ao patrimônio são punidos, na forma da lei.

§ 5°- O poder Público assegurará os meios e as condições para o funcionamento


eficiente da Biblioteca Pública Municipal, documentação e arquivos, como órgãos
executores da política de incentivo à leitura, à preservação do patrimônio bibliográfico,
documental e o intercâmbio com as instituições congêneres.

§ 6°- Ficam isentos do pagamento do imposto predial e territorial urbano os imóveis


tombados pelo Município com razão de suas características históricas, artísticas,
culturais e paisagísticas.

SEÇÃO III (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Da Política Esportiva (Redação dada pela Emenda 04/2016)



Art. 180. É d -
s desportivas formais-e-nae-f ,

como direito de-teeleselseer-NÁades:

Art. 180. É dever do Município fomentar práticas desportivas formais e não formais,
como direito de cada um, observado • (Redaç'ã•ada pela Emenda 04/2016)
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I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua


organização e funcionamento.

II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto


educacional e, casos específicos, para o desporto de alto rendimento;

III - O tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não profissional;

IV - a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional.

§ 1° O Poder Público incentivará o lazer como forma de promoção social.


-

e Z • Z

• e-e-nes-paftic-ulares.

§2°-O Município estimulará, por todos os meios, a prática esportiva. (Redação dada
pela Emenda 04/2016)

§ 3° O Município instituirá plano bienal para o desporto e lazer, e o executará


eenferrne-lei.

§ 3°- O Município instituirá plano municipal de esporte e lazer, e o executará conforme


lei específica. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art.181. O Município não custeará entidades desportivas profissionais.

Art. 182. O Município deverá estabelecer e implantar políticas de educação para a


segurança do trânsito, em articulação com o Estade. (Revogado pela Emenda à Lei
Orgânica 04/2016)

CAPÍTULO III

Da Política de Assistência Social

Art. 183. A ação dos Municípios, no campo da assistência social, buscará a participação
eseiwelveF-e
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I. A integração do indivíduo ao mercado de trabalho e ao meio sec-i-al;


II. O amparo criança abandonada e assistência ao idoso, visando assegurar suas

III. Integra

ento a ser criado por


1e
VI. Criação do Conselho Municipal de defesa da criança, da mulher e do idoso, na
forma da lei. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)
Art. 183. A política da assistência social do Município de Mossoró será prestada a quem
dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por
objetivos: (Redação dada pela Emenda 04/2016)

I - a proteção integral à família, à maternidade, à criança, ao adolescente, ao idoso e à


pessoa com deficiência; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

II- a proteção crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social;


(Redação dada pela Emenda 04/2016)

III - a promoção da integração do mercado de trabalho; (Redação dada pela Emenda


04/2016)

IV - a reabilitação e habilitação da pessoa com deficiência, promovendo-lhe a melhoria


da qualidade de vida e a integração na vida comunitária; (Redação dada pela Emenda
04/2016)

V — a oferta do Serviço de Proteção; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

VI efesa da criança, da mulher e do idoso, na


fel:ma-Ela-lei, (Revogado pela Emenda à L • Orgânica 04/2016)
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Parágrafo único — Caberá ao Município de Mossoró, apresentar para revalidar ou não o


plano municipal de assistência social por ocasião da conferência municipal, contendo
banco de dados consistentes, acessíveis e públicos, com referência ao usuário da zona
urbana e rural, bem como os avanços obtidos com a política de assistência. (Redação
dada pela Emenda 04/2016)

Art. 183 —A. O Município estabelecerá plano de ações na área da assistência social
observada as seguintes diretrizes: (Redação dada pela Emenda 04/2016)

I - As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos


do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195 da CF, além de outras fontes, II
— tomar conhecimento de todos os programas, projetos e serviços na área de assistência
social, desenvolvidos no âmbito do Município independente de ser ente público ou não.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 183 — B. O Município poderá firmar convênios com entidades do 3° setor,


devidamente cadastradas no Conselho Municipal de Assistência Social para a execução
do SUAS, sob pena de nulidade. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 183 — C. O Município, na formulação e na aplicação de suas políticas sociais,


visará oportunizar a família condições para a realização de suas relevantes funções
sociais. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 183 — D. É dever da família, da sociedade e do Poder Público assegurar à criança e


ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e
à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Redação dada
pela Emenda 04/2016)

Art. 183 — E. O Município, em conjunto com a sociedade, criará e manterá Programas


socioedecativos e de a ia jurídica destinados ao atendimento de criança e
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adolescente privados das condições necessárias ao seu pleno desenvolvimento e


incentivará os programas de iniciativa das comunidades, mediante apoio técnico e
financeiro, vinculado ao orçamento, de forma a garantir-se o completo atendimento dos
direitos constantes desta Lei Orgânica. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 183 — F. O Município promoverá condições que assegurem amparo à pessoa idosa,
no que respeite à sua dignidade e ao seu bem-estar. (Redação dada pela Emenda
04/2016)

§ 1° - O amparo ao idoso será, quando possível, exercido no próprio lar. (Redação dada
pela Emenda 04/2016)

§ 2° - Para assegurar a integração do idoso na comunidade e na família, serão criados


centros diurnos de lazer e de amparo à velhice. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 183 — G. O Município, isoladamente ou em cooperação, criará e manterá: (Redação


dada pela Emenda 04/2016)

II — Unidades de escuta e ou de serviços especializados a mulher, a criança e o idoso


vítimas de violência no âmbito da família ou fora dele; (Redação dada pela Emenda
04/2016)

IV - Centros de orientação jurídica à mulher formados por equipes multidisciplinares;


(Redação dada pela Emenda 04/2016)

V - Centros de apoio e acolhimento à menina de rua que a considerem em suas


especificidades. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 183 — H. O município poderá firmar convênios/ parcerias com organizações não
governamentais devidamente cadastradas no conselho municipal de assistência social
para execução do sistema único da assistência social, sob pena de nulidade. (Redação
dada pela Emenda 04/2016)

0‘i7 CAPÍTULO IV
,
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Da Política Econômica
e IA.

- - -

Art. 184. O Município promoverá o seu desenvolvimento econômico, agindo de modo


que as atividades econômicas realizadas em seu território contribuam para elevar o nível
de vida e o bem - estar da população local, bem como para valorizar o trabalho humano
e o desenvolvimento de novas tecnologias de produção. (Redação dada pela Emenda
04/2016)

Parágrafo Único Para consecução do objetivo mencionado neste artigo, o Município


. - . • C de.

Parágrafo único - Para consecução do objetivo mencionado neste artigo, o Município


atuará de forma exclusiva ou em parceria com a União, com o Estado, outros
Municípios ou Parcerias Público Privada. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Aft1-851-pFemeção-de-cl mice-e-Munic íp

Art. 185. Na promoção do desenvolvimento econômico o Município agirá, sem prejuízo


de outras iniciativas, observados os seguintes objetivos: (Redação dada pela Emenda
04/2016)

I - Fomentar a livre iniciativa;

II - Privilegiar a geração de emprego;

III - Utilizar tecnologia de uso intensivo de mão-de-obra;

IV - Fomentar a livre concorrê. i . Redação dada pela Emenda 04/2016)

41
ZA011 AR1 rZ'
411~- r
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PODER LEGISLATIVO Palácio Rodolfo Fernandes
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V Proteger o meio ambiente;

V - Promover o desenvolvimento sustentável; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

VI - Proteger os direitos dos usuários dos serviços públicos e dos consumidores;

VII Dar tratamento diferenciado à pequena produção artesanal ou mercantil, ás


uição para a
democratização de oportunidade econômicas, inclusive para os grupos sedai
carentes;

VII - Dar tratamento favorecido às micro e pequenas empresas e microempreendedores


individuais; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

VIII - Estimular o associativismo, o cooperativismo, as demais instituições de economia


solidária, bem como as Parcerias Público Privadas; (Redação dada pela Emenda
04/2016)

IX Eliminar entraves burocráticos que possam limitar o exercício da atividade


econômica;

IX - Flexibilizar entraves burocráticos que possam limitar o exercício da atividade


econômica; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

X Desenvolver ç - erde Filede a que


- - -

X - Desenvolver ações junto à outras esferas de Governo, de modo a que sejam, entre
outros, efetivados: (Redação dada pela Emenda 04/2016)

a) Assistência técnica;

b) Crédito especializado ou subsidiado;

c) Estímulos fiscais e finan


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d) Serviços de suporte informativo ou de mercado.

XI - Distribuir os benefícios e encargos do processo de desenvolvimento do Município,


inibindo a especulação imobiliária, os vazios urbanos e a excessiva concentração
urbana. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 186. É de responsabilidade do Município, no campo de sua competência, a


realização de investimentos para formar e manter a infraestrutura básica capaz de atrair,
apoiar ou incentivar o desenvolvimento de atividades produtivas, seja diretamente ou
mediante delegação ao setor privado para esse fim.

Parágrafo Único - A atuação do Município dar-se-á, inclusive, no meio rural, para a


fixação de contingentes populacionais possibilitando-lhes acesso aos meios de produção
e geração de renda e estabelecendo a necessária infraestrutura destinada a viabilizar esse
propósito.

Art. 187. A atuação do Município, na zona rural, terá como principais objetivos:

I - Oferecer meios para assegurar ao pequeno produtor e trabalhador rural condição de


trabalho e de mercado para os produtos, a rentabilidade dos empreendimentos e a
melhoria do padrão de vida da família rural;

• ebr-etud

II - Promover o escoamento e a comercialização da produção, sobretudo nas centrais de


abastecimento alimentar; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

III Garantir a utilização racional dos recursos naturais.

III - Garantir a utilização sustentável dos recursos naturais. (Redação dada pela Emenda
04/2016)

IV - Incentivar a ampliação e conservação de rede de estradas, eletrificação e rede de


água potável. (Redação dada pela Emenda 04/2016)
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Art. 188. Como principais instrumentos para o fomente-da-predu0e-n-a-zena--Ftwal T-e


Município utilizar a assistência técnica, a extensão rural, o armazenamento, o

fiscais.

Art. 188. Como principais instrumentos para o fomento da produção na zona rural, o
Município poderá utilizar a assistência técnica, a extensão rural, o armazenamento, o
transporte, o associativismo e a divulgação das oportunidades de crédito e de incentivos
fiscais. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 189. O Município poderá consorciar se com outras municipalidades com vistas ao
Z ; ; "e

~O.
Art. 189. O Município poderá promover parcerias com outros Municípios com vistas ao
desenvolvimento de atividades econômicas de interesse comum, bem como integrar-se
em pesquisas de desenvolvimento regional a cargo de outras esferas de governo.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 190. O Município desenvolverá esforços para proteger o consumidor através de:

I - Orientação e gratuidade de assistência jurídica independente da situação social e


econômica do reclamante;

II - Criação de órgãos para defesa do consumidor;

III - Atuação coordenada com a União e o Estado.

Art. 191. O Município dispensará tratamento jurídico diferenciado à micreempres-a-de

Art. 191 - Poder Executivo criará e disponibilizará no prazo de 1 (um) ano, sistema de
informações sócio conôm . (Redação dada pela Emenda 04/2016)

/4/
- 5,4"emeri°'
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Art. 192. O Município poderá estabelecer legislaçã


difereneiadep

Art. 192. O Município poderá estabelecer legislação tributária, visando ao tratamento


favorecido para pequena e média empresa, os microempreendedores individuais,
associações e cooperativas e demais instituições da economia solidária, conforme a lei.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 193. O Município, em caráter precário e por prazo limitado definido em ato do
Prefeito, permitirá às microempresas se estabelecerem na residência de seus titulares,
desde que não prejudiquem as normas ambientais, da segurança, do silêncio, do trânsito
e da saúde pública.

Art. 194. Fica assegurada às empresas de pcquen (1 :

eliminação, através de ato do Prefeito, de procedimentos administrativos em seu

exigência relativas às licitações.

Art. 194. Fica assegurada às micro e pequenas empresas e os microempreendedores


individuais ou entidades de economia solidária a simplificação ou a eliminação, através
de ato do Prefeito, de procedimentos administrativos em seu relacionamento com a
Administração Municipal, direta ou indireta. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 195. Os portadores de deficiência física, assim como as pessoas idosas, terão
. , .
P•

Art. 195. As pessoas com deficiência, assim como as pessoas idosas, terão prioridade
para exercer o comércio eventual ou ambulante no Município. (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

CAPÍTULO V

p a Política Urbana e de Transporte


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SEÇÃO I (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Da Política Urbana (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 196. A política urbana, a ser formulada no âmbito do processo de planejamento


municipal, terá por objetivo o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e o
bem-estar dos seus habitantes, em consonância com as políticas sociais e econômicas do
Município.

§ 1° As funções sociais da cidade dependem do acesso de todos os cidadãos aos bens e


aos serviços urbanos, assegurando- lhes condições de vida e moradia compatíveis com o
estágio de desenvolvimento do Município.

§ 2° A propriedade urbana cumpre sua função social que atende às exigências


. C " o diretor.

§ 2°- A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências
fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

§ 3° As desapropriações de imóveis urbanos sendo feitas com prévia e justa

§ 3°- As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização
em dinheiro. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 4° - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei especifica para área incluída
no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não
edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,
sob pena, sucessivamente, de:

I - Parcelamento ou edificação compulsóri


II - Imposto sobre a propried e territorial urbana progressivo no tempo;
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III - Desapropriação com pagamento mediante título da dívida pública de emissão


previamente aprovado pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em
parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros
legais.
§5 A partir da promulgação desta lei, os proprietários dos espaços vazios, não utilizados
ou subutilizados, localizados dentro do perímetro urbano, poderão ser notificados pela
prefeitura, conforme conveniência e necessidade, a apresentarem o projeto de utilização
no prazo de um ano. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 197. O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é o instrumento básico da
política urbana a ser executada pelo Município. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 1° - O plano diretor fixará os critérios que assegurem a função social da propriedade;


cujo uso e ocupação devem respeitar a legislação urbanística, a proteção do patrimônio
ambiental, natural, construído e o interesse da coletividade.

§ 2° O plano diretor deverá ser elaborado com a participaSe—das entidades


. : .

§ 2° - O plano diretor deverá ser revisado com a participação das entidades


representativas da comunidade diretamente interessada, mediante realização de
audiência pública. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 3° O plano diretor definirá as áreas especiais de interesse social, urbanístico ou


ambiental, para as quais será exigido aproveitamento adequado nos termos previstos na
Constituição Federal.
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§ 4° No Plano Diretor deverão ser reservados locais para o funcionamento de feiras


livres de pequenos produtores e artesãos, que gozem de isenções de impostos
municipais na comercialização de seus produtos.

§ 5° O plano diretor impedirá a construção c/ou ampliação de depósitos e refinarias de


sal em áreas residenciais. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)

(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)


§ 70 As obras públicas municipais devem ser entregues à população, no máximo, três
(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)
§ 80 Os proprietários dos terrenos baldios, que se encontrem localizades-ne-per-ímetr-e
I/ • e seis
Revogado pela Emenda à Lei Orgânica
04/2016)

§ 9° - As obras públicas serão adaptadas conforme normas de acessibilidade vigente.


(Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 10 - O plano diretor do município deverá conter:

I - A delimitação de áreas destinadas à implantação de atividades com potencial


poluidor hídrico e atmosférico, que atendam aos padrões de controle de qualidade
sanitária;
II - A delimitação de áreas destinadas à habitação popular, que atenderão aos seguintes
critérios:

a) contiguidade às áreas de rede de abastecimento de água e energia elétrica, no caso de


conjuntos habitacionais;

b) localização acima da de cheias;


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c) declividade inferior a trinta por cento, salvo se existirem no perímetro urbano áreas
que atendam a esse requisito, quando será admitida uma declividade de até cinquenta
por cento, desde que se obedeçam aos padrões de projetos, a serem definidos em lei
municipal.

III - A identificação das áreas urbanas para o atendimento ao disposto no art. 182 §4°da
Constituição Federal;
IV - O estabelecimento de parâmetros máximos para parcelamento do solo e para
edificação, que assegurem o adequado aproveitamento do solo;
V As diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais consignande—pfieridades—da

cia, menores
eaFentes-e4deses;
V - As diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais consignando prioridades da
administração pública, metas e indicação de recursos necessários para os programas de
duração continuada, em benefício de pessoas com deficiência, menores carentes e
idosos; (Redação dada pela Emenda 04/2016)
VI - A eliminação das barreiras arquitetõnicas em logradouros públicos, bem como aos
veículos de transporte coletivo.
§ 11 - A prefeitura poderá permitir a concessão de outorga onerosa do direito de
construir, bem como a exploração do potencial construtivo. (Redação dada pela Emenda
04/2016)

Art. 198. Para assegurar as funções sociais da cidade, o Poder Executivo deverá utilizar
e controle urbanístico tentes e à

Art. 198. Para assegurar as funções sociais da cidade, o Poder Executivo deverá utilizar
os instrumentos jurídicos tributár . s s, financeiros e de controle urbanístico e ambiental
existentes e à dispo nicípio. (Redação dada pela Emenda 04/2016)
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PODER LEGISLATIVO Palácio Rodolfo Fernandes
.
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Art.199. O Município promoverá, em consonância com sua política urbana e respeitadas


as disposições do plano diretor, programas de habitação popular destinados a melhorar
as condições de moradia da população carente do Município.

§ 1 °-A ação do Município deverá orientar-se para:

I - Ampliar o acesso a lotes mínimos dotados de infraestrutura básica e servidos por


transporte coletivo;
II - Estimular e assistir tecnicamente projetos comunitários e associativos de construção
de habitação e serviços;
III - Urbanizar, regularizar e titular as áreas ocupadas por população de baixa renda,
passíveis de urbanização;
IV - Priorizar serviços e obras na periferia da cidade onde residem as populações mais
carentes;
V - Investir, prioritariamente, nos pontos turísticos, parques, praças e áreas de lazer da
cidade.

§ 2° Na pro Fta 'cípio deverá


ais e federais competentes e, quande-eeuber;

§ 2°- Na promoção de seus programas de habitação popular, o Município deverá


articular-se com os órgãos estaduais, regionais e federais competentes e entidades
representativas, quando couber, estimular a iniciativa privada e contribuir para aumentar
a oferta de moradias adequadas e compatíveis com a capacidade econômica da
população. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 3° O Poder Público Municipal somente liberará o habite se para conjuntos


estrutura concluída.
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§ 3° - O Poder Público Municipal liberará o habite-se para construções, quando estas


possuírem toda sua infraestrutura concluída. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 4° - No caso dos empreendimentos multifamiliares, o Poder Público Municipal está


autorizado a liberar habite-se parcial quando as áreas de utilização comuns estiverem
concluídas. (Redação dada pela Emenda 04/2016)
e! • -
em scu plano diretor, deverá promova programas de saneamento—básico destinados

População.
Art. 200. O Município, em consonância com a sua política urbana e ambiental segundo
o disposto em seu plano diretor, deverá promover programas de saneamento ambiental
destinados melhorar as condições sanitárias e ambientais das áreas urbanas e os níveis
de saúde da população. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Parágrafo Único - A ação do Município deverá orientar-se para:

I - Ampliar progressivamente a responsabilidade local pela prestação de serviços de


saneamento básico;

II - Executar programas de saneamento em áreas pobres atendendo à população de baixa


renda, com soluções adequadas e de baixo custo para o abastecimento de água e esgoto
sanitário;

III - Executar programas de educação sanitária e melhorar o nível da participação das


comunidades na solução de seus problemas de saneamento;

IV - Levar à prática, pelas autoridades competentes, tarifas sociais para os serviços de


água.

IV - Implementar tarifas sociais p ra os de água. (Redação dada pela Emenda


04/2016)
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Art. 201. O Município deverá manter articulação permanente com os demais


Municípios da região e com o Estado visando à racionalização da utilização dos
recursos hídricos e das bacias hidrográficas, respeitadas as diretrizes estabelecidas pela
União.

SEÇÃO II (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Da Política Municipal de Transporte (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 202. O Município na prestação de serviços de transporte público, fará obedecer aos
seguintes princípios básicos:

Segurança e conforto dos passageiros, garantindo, em especial, acesso p essoas


mente permitindo a circulação

I - Segurança e conforto dos passageiros, garantindo, em especial, acesso às pessoas de


deficiências físicas e senhoras gestantes, somente permitindo a circulação de novos
ônibus que se encontrem adaptados para esta finalidade; (Redação dada pela Emenda
04/2016)

II Tarifa social, assegurada a gratuidade aos maiores de sessenta e cinco anos e

II - Tarifa Social, assegurada a gratuidade aos maiores de sessenta anos, desde que
reconhecidamente pobres, na forma da lei, e assegurado o desconto de cinquenta por
cento aos estudantes em geral, com gratuidade total aos estudantes da rede pública de
ensino ou bolsistas da rede privada, desde que reconhecidamente pobres, na forma da
lei; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

III - Proteção ambiental contra poluição atmosférica e sonora, inclusive tornando


obrigatório o uso do sistema aéreo ento dos coletivos;
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IV - Integração entre sistemas e meios de transporte e racionalização das vias públicas


por onde trafegam os transportes coletivos;

V - Prioridade a pedestres e usuários dos serviços;

VI - Participação das entidades representativas da comunidade e dos usuários no


planejamento e na fiscalização dos serviços.

Parágrafo Único — Lei específica disporá acerca da isenção de que trata o Inciso II deste
artigo. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 203. O Município, em consonância com sua política urbana e ambiental seguindo o
disposto ao seu plano diretor, deverá promover planos e programas setoriais destinados
a melhorar as condições do transporte público, da circulação de veículos e da segurança
do trânsito.

- . .

§ 1°- Lei Municipal disporá sobre o Conselho Municipal de Trânsito e Transporte.


(Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 2° O plano de transporte coletivos urbano SC: is possíveis de


atendimente-ao-usuário.

§ 2°- O Plano Municipal de Mobilidade Urbana considerará todos os locais possíveis de


atendimento ao usuário. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 3° O serviço dc táxi terá seu reajuste tarifário p CS erte-;


urbanos

§ 3°- O serviço de táxi e mototaxi terá seu reajuste tarifário por ocasião do reajuste dos
transportes, urbanos. (Redação dada pela Emenda 04/ 016)
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Art. 203-A. O Município deverá estabelecer e implantar políticas de educação para a


segurança do trânsito, em articulação com o Estado. (Redação dada pela Emenda
04/2016

CAPÍTULO VI

Da Política do Meio Ambiente

e , • 1.4.
; : $ .

Art. 204. O Município deverá atuar no sentido de assegurar o direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade
de vida, impondo a todos o dever de defende-lo e preserva-lo para as presentes e futuras
gerações. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Parágrafo Único - Para assegurar efetividade a esse direito, o Município deverá


articular-se com órgãos estaduais, regionais e federais competentes e ainda, quando for
o caso, com outros Municípios, objetivando a solução de problemas comuns relativos à
proteção ambiental.

atividades, públicas ou privadas, causadoras efetivas ou potenciais de alterações

Art. 205. O Município deverá atuar mediante planejamento, controle e fiscalização das
atividades, públicas ou privadas, causadoras efetivas ou potenciais de alterações
significativas no meio ambiente. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§1° - O Município estabelecerá plano plurianual de saneamento com a aprovação da


Câmara Municipal determinando as diretrizes e os programas, atendidas as
particularidades da e .cia idr tráfica da cidade e os respectivos recursos hídricos.

21r M'
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§ 2° O Município impedirá pelos meies—necessários a devastaç-ão predatória da


. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)

§ 3° A Lei disciplinará a emissão de sons e ruíd

emissoras.

§ 3°- O município fiscalizará a emissão de sons e ruídos, produzidos por qualquer meios
e espécies, considerando sempre, os locais e horários, e a natureza das atividades
emissoras, aplicando a legislação pertinente. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 206. O Município ao promover a ordenação de seu território, definirá zoneamento e


diretrizes gerais de ocupação que assegurem a proteção dos recintos naturais, em
consonância com o disposto na legislação estadual pertinente.

Art. 207. A política urbana do Município e o seu plano diretor de¥en€1e-eeMr-ihuir-para-a

Art. 207. A política urbana do Município e o seu plano diretor deve contribuir para a
proteção do meio ambiente, através da adoção de diretrizes adequadas de uso e
ocupação do solo urbano. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Parágrafo Único - Na construção de escolas e creches serão destinados trinta por cento
da área total do terreno para formação e preservação de área verde, inclusive, garantindo
locais adequados para a construção de áreas de lazer e esporte.

Art. 208. Nas licenças de parcelamento, loteamento e localização-e-Municipie--e*igirá-o


• NI ãe-e-Ele-Estatsle

Art. 208. Nas licenças de parcelamento, loteamento e localização o Município exigirá o


cumprimento da legislação de proteção ambiental emanada da União, do Estado e do
Município. (Reda0". dadj, pela • enda 04/2016)

Neemerl; ; <,/,(■
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Art. 209. As empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos deverão


atender rigorosamente aos dispositivos de proteção ambiental em vigor, sob pena de não
ser renovada a concessão ou permissão pelo Município.

Art. 210. O Município assegurará a participação das entidades representativas da


comunidade no planejamento e na fiscalização da proteção ambiental, garantindo o
amplo acesso dos interessados as informações sobre as fontes de poluição e degradação
ambiental ao seu dispor.

§ 1° A lei criará o órgão municipal de controle da poluição e preservação do meio


ambiente.

§ 1°- A lei manterá o órgão municipal de controle da poluição e preservação do meio


ambiente. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 2° Os detritos sólidos portadores de agentes patogênicos e os de


estabelecimentos

icionados e
e:

§ 2° - Os detritos sólidos portadores de agentes patogênicos e os de estabelecimentos


hospitalares e congêneres, animais mortos, assim como resíduos perigosos deverão ser
adequadamente acondicionados e conduzidos em transportes especiais para a devida
destinação adequada, sob a responsabilidade do seu gerador. (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

§3- O município se responsabilizará pela coleta, transporte e destinação final dos


resíduos domiciliares. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 4 - O município implementará e manterá o plano municipal de resíduos sólidos.


(Redação dada pela Emenda 04/201
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CAPÍTULO VII

Da Política de Turismo

Art. 211. O Município criará o Conselho Municipal de Turismo a ser regulamentado em


Lei.

Art. 211. A política de turismo do Município de Mossoró promoverá o conhecimento e


fruição das riquezas culturais e naturais do local, sendo pautada pelo respeito e
preservação da identidade cultural local, sua diversidade, bem como do equilíbrio
ambiental, sendo prioritárias as ações que fomentem grupos tradicionais e companhias
artísticas locais. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

representantes dos Poderes Executivos e Legislativo e da classe empresarial;

§ 1° A realização de grandes eventos festivos deverá obedecer aos princípios


mencionados no caput. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

(Revogado pela Emenda à


Lei Orgânica 04/2016)

Art. 212. O guia turístico da cidade sé—será—editafslo mediante prévia autorização do

Art. 212. O Município criará o Conselho Municipal de Turismo a ser regulamentado em


Lei. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 1° - Da composição do Conselho a que se refere este artigo participarão, sempre,


representantes dos Poderes Executivo e Legislativo e da sociedade civil; (Redação dada
pela Emenda 04/2016)
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Câmara Municipal de Mossoró
PODER LEGISLATIVO Palácio Rodolfo Fernandes
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§ 2° A Presidência do Conselho será de indicação exclusiva do Prefeito e terá mandato


de dois anos, com direito à indicação por mais um período. (Redação dada pela Emenda
04/2016)

CAPÍTULO VIII

Política de Segurança, de Defesa Civil e do Consumidor

Art. 213. A lei conferirá a órgãos da sociedade civil atribuições consultivas na


• • •

Art. 213 Caberá à Secretaria de Segurança Pública: (Redação dada pela Emenda
04/20 16)

I - Exercer, no âmbito do município de Mossoró, monitoramento preventivo e


comunitário de atos que possam configurar desvio da ordem, do sossego e da paz
pública, promovendo mediação de conflitos e o respeito aos direitos fundamentais dos
cidadãos; (Redação dada pela Emenda 04/2016)

II - Atuar, de forma articulada com os órgãos municipais de políticas sociais, visando a


ações interdisciplinares de segurança e defesa civil do Município. (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

Art. 213. A lei conferirá a órgãos da sociedade civil atribuições consultivas na

Art. 213 - A. A lei conferirá a órgãos da sociedade civil atribuições consultivas na


colaboração da política de segurança do Município, com especificações regionais.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 1° - O município criará o Conselho Municipal de Segurança Pública, com participação


da Sociedade Civil e da População, nos termo da 1 complementar. (Redação dada
pela Emenda 04/2016)
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Palácio Rodolfo Fernandes
Rua Idalino de Oliveira, S/N / Centro - CEP: 59600-135 - Mossoró / Rio Grande do Norte
Fone: (84) 3316-2600 / Fax: (84) 3316-4517 - CNPJ: 08.208.597/0001-76

§2° - O município elaborará como suporte ao Conselho Municipal de Segurança


Pública, um Plano Municipal de Segurança Pública. (Redação dada pela Emenda
04/2016)

§3° — O Plano Municipal de Segurança Pública possui caráter diagnóstico e


participativo, com prazo de cinco anos renovados a cada quinquênio. (Redação dada
pela Emenda 04/2016)

Art. 214. O Município dará apoio permanente a todas as iniciativas da Comissão de


Defesa Civil.

Art. 215. O Município poderá constituir guarda municipal, força auxiliar destinada à
proteção de seus bens, serviços e instalações, nos termos de lei complementar.

§ 1° - A Lei complementar de criação da guarda municipal disporá sobre acesso,


direitos, deveres, vantagens e regime de trabalho, com base na hierarquia e disciplina.

§ 2° - A investidura nos cargos de guarda municipal far-se-á mediante concurso público


de provas ou de provas e títulos.

CAPITULO IX

Da Política Agrária, Agrícola e de Abastecimento

. .
Agricultura.

Art. 216. O Município poderá criar na forma da lei a Secretaria Municipal de


Agricultura. cujas competências e atribuições serão especificadas na forma da lei.
(Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 217. Na politica agrária, agrícola e de abastecimento, o Município executará


isolado ou conjuntamente com o Esta es levando se em conta,
especificamente:
Câmara Municipal de Mossoró
Palácio Rodolfo Fernandes
Rua Idalino de Oliveira, S/N / Centro - CEP: 59600-135 - Mossoró / Rio Grande do Norte
Fone: (84) 3316-2600 / Fax: (84) 3316-4517 - CNPJ: 08.208.597/0001-76

I A comercialização agrícola e abastecimento;


II O incentivo à pesquisa e à tecnologia;
III A assistência técnica e extensão rural
IV O cooperativismo;
V A eletrificação rural e irrigação.

§ 1° As ações a serviços de fomento ao pequeno produtor são de natureza pública,


• ção e controle, devendo sua execução ser feita

§ 2° O Município instituirá programas de apoio ao pequeno produtor rural com

seu-sindicato,

Art. 217 — A política agrícola e de abastecimento do município será orientada pelo


incentivo à agricultura familiar, à produção agroecológica e eficiente, ao
cooperativismo, à pesquisa científica, à promoção da extensão rural e do equilíbrio
socioambiental no campo, bem como pelo combate à pobreza rural e às práticas
produtivas predatórias da terra, do meio ambiente e do trabalho. (Redação dada pela
Emenda 04/2016)

§ 1° - O Município poderá desenvolver ações específicas de apoio ao pequeno produtor


agrícola, com vistas a promover seu avanço socioeconômicos e estimular uma produção
racional, eficiente e ecologicamente sustentável. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

§ 2° - A.O Município deverá elaborar, anualmente, com ampla participação popular, o


Plano Municipal de Agricultura, em que constem planejamentos e ações prioritárias que

to:
devam ser promovidas no setor agrícola e os resultados que, a partir delas, deverão ser
obtidos. (Redação dada pela Emenda 04/2016)
Câmara Municipal de Mossoró
Palácio Rodolfo Fernandes
Rua Idalino de Oliveira, S/N / Centro - CEP: 59600-135 - Mossoró / Rio Grande do Norte
Fone: (84) 3316-2600 / Fax: (84) 3316-4517 - CNPJ: 08.208.597/0001-76

Art. 218. A lei disciplinará a utilização de agrotóxicos no território do Município,


vedada a concessão de qualquer beneficio fiscal ou incentivo a produtos potencialmente
causadores de poluição ou degradação de meio ambiente.

Dos Atos das Disposições Finais e Transitórias

Art. 1° As normas constantes nesta lei terão o prazo de um ano para a sua
regulamentação.

Parágrafo Único - Transcorrido o prazo previsto neste artigo sem que haja a devida
regulamentação, qualquer cidadão poderá provocar o Poder Judiciário para o seu
cumprimento.

Art. 2° Será distribuído, gratuitamente, pela Prefeitura Municipal dois uniformes aos

mecânicos, etc.

Art. 2° Lei Municipal disporá acerca da concessão do Equipamentos de Proteção


Individual para os servidores públicos. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Art. 3° Aos garis e trabalhadores de usina de asfalto, eletricistas, são forneeidosalém


de uniformes, luvas, botas e outros equipamentos adequados às funções-que-exereem.
(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica 04/2016)

Art. 4° O Município deverá instalar geradores de energia nos seus serviços essenciais.

Parágrafo Único - Os serviços essenciais de que trata este artigo abrangem as áreas de
saúde e sistemas de comunicação.

Art. 5° Mediante autorização do Poder Legislativo, aprovado por dois terços (2/3) dos
seus membros, o Poder Executivo poderá celebrar convênios com empresas privadas,
para uso por prazo determinado, de terrenos, e outros próprios de patrimônio público,
pagando com construção de obras de interesse soc . 1
Câmara Municipal de Mossoró
PODER LEGISLATIVO
Palácio Rodolfo Fernandes
tapo Rua Idalino de Oliveira, S/N / Centro - CEP: 59600-135 - Mossoró / Rio Grande do Norte
Fone: (84) 3316-2600 / Fax: (84) 3316-4517 - CNPJ: 08.208.597/0001-76

Art. 6° Esta Lei Orgânica, aprovada pela Câmara Municipal, será por ela promulgada e

Art.6° A revisão da Lei Orgânica será realizada após 10 (dez) anos, contados a partir da
data de sua promulgação.

Art. 7°. Esta Lei Orgânica, aprovada pela Câmara Municipal, será por ela promulgada e
entrará em vigor na data de sua publicação. (Redação dada pela Emenda 04/2016)

Sala das Sessões "João Niceras de Morais"


Palácio Rodolfo Fernandes, em Mossoró, 28 de dezembro de 2016.

Alexsa celos Valentim Sebastião Nacízio Silva


-Presidente 2° Vice-Presidente

Genilson A s de Souza José Heronildes Alves da Silva


1° Secr tário 2° Secretário

Jerônimo Vingt-Un Rosado Maia Neto icera IN ogu rá e


3° Secretário 4° Secretário

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