As Cores

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AS CORES

INTRODUÇÃO

“As cores são ações e paixões da luz. Na verdade, luz e cor se relacionam perfeitamente,
embora devamos pensá-las como pertencentes à natureza como um todo: ela é inteira e
revela-se ao sentido da visão”. (Johann Wolfgang von Goethe )
Tudo que existe na natureza, em nosso mundo, está diretamente ligado às cores constituintes
do astro que é a principal fonte de vida do planeta: o Sol.
Existe uma relação vital entre tudo que habita a Terra, animais, minerais e vegetais e a luz
solar. Mas não devemos nos esquecer que a luz branca do sol nada mais é do que a soma das
sete cores que formam o arco-íris: vermelho, laranja, amarelo, azul, violeta, verde e anil.
Vemos cores em tudo a nossa volta e é quase impossível imaginar um mundo preto e branco.
Mas só podemos perceber as cores na presença da luz. Cor é luz. Sem luz, nossos olhos não
podem ver as cores. A cor é o resultado do reflexo da luz que não é absorvida por um
pigmento. Assim podemos estudar as cores sob dois aspectos que estão diretamente
relacionados embora sejam aparentemente opostos: a COR-LUZ e a COR-PIGMENTO.
DISTINÇÃO DAS CORES
COR LUZ:
A cor é uma sensação provocada pela luz sobre o órgão da visão, isto é, sobre nossos olhos. A
cor-luz pode ser observada através dos raios luminosos. Cor-luz é a própria luz que pode se
decompor em muitas cores.A luz branca contem todas as cores.
Você já viu um arco-íris? O arco íris é um belo fenômeno da natureza. Ao incidir nas gotas de
água da chuva que passa, os raios da luz solar que atravessa sob as nuvens se decompõem
em várias cores. São radiações coloridas.

Arco-íris
COR PIGMENTO
O pigmento é o que dá cor a tudo o que é material. As folhas da plantas são verdes por terem
clorofila; a terra tem cores diferentes em cada região por apresentar composição mineral
diferente, e cada mineral tem um pigmento com sua cor própria: o óxido de ferro pode ser
amarelo ou vermelho; o de cobre é verde; o de manganês é marrom; o de cobalto é azul; etc...
Até a nossa pele tem pigmentos, como a melanina que dá a cor da pele de cada um de nós.
Desenhar, pintar, colorir são formas de expressão, de comunicação que é natural do ser
humano.
Com o tempo o homem percebeu que podia extrair os pigmentos da natureza e utilizá-los em
forma de tinta misturando com resina das árvores, com a clara e a gema de ovos e diferentes
tipos de óleo para conservar, transportar e fixar as cores.
Pintou sobre pedra, peles de animais e madeira e desenvolveu suportes próprios para a
pintura: preparou as paredes com massas especiais, os afrescos; modelou cerâmica e fez
azulejos decorados; fez mosaicos com vidros coloridos; telas com tecidos para pintar usando
pincéis. e continua gostando de pintar as paredes e muros das cidades com a mesma
necessidade de se expressar que os homens das cavernas. As técnicas de pintura se
desenvolveram, se industrializaram e a tecnologia criou os pigmentos sintéticos.
Cores "artificiais", feitas em laboratório, mas tão intensas e belas como as cores naturais que
tentam imitar. Muitas tintas industrializadas ainda são feitas com pigmentos naturais, mas já
existem pigmentos sintéticos de todas as cores. Os corantes também são pigmentos. Você já
percebeu quantos corantes consumimos em nossas refeições? É por que a cor dos alimentos
também é um atrativo para aguçar o paladar: a gente também come "com os olhos".
As crianças adoram brincar com as cores. Experimentando misturar as tintas logo descobrem
que podem formar novas cores. Esticam o plástico rosa e transparente do bombom e
descobrem que "tudo ficou rosa". Na verdade, ao olharmos através do plástico colorido e
transparente estamos misturando as cores do mesmo modo que fazemos com as tintas. Essa
mistura de pigmentos altera a quantidade de luz absorvida e refletida pelos objetos.
O pigmento branco não absorve, mas reflete todas as cores. Estamos falando da COR-LUZ
que é refletida pelos objetos quando iluminados pela luz branca, que é a soma de todas as
cores. Quando misturamos um pigmento preto a uma tinta branca, aos poucos vamos obtendo
diferentes tons de cinza.
Quanto mais pigmento preto, mais escuro é o tom de cinza que obtemos até chegar ao preto.
O que acontece é que o pigmento preto, ao contrário do branco, absorve todas as cores. Já
vimos antes que o preto é a ausência de luz. O pigmento preto "esconde" todas as cores e, por
isso, o preto que vemos é o "escuro", é a ausência de luz refletida.
Podemos classificar as cores pigmento inversamente a cor-luz, pois é assim que nossos olhos
podem ver, perceber e misturar as tintas. Essa mistura de cor-pigmento é chamada de mistura
subtrativa, por ser oposta a mistura aditiva que acontece com a cor-luz. Na mistura subtrativa
(mistura de pigmentos, tintas, etc...) as cores primárias são o azul cian , o amarelo limão e o
vermelho magenta.
CLASSIFICAÇÃO DAS CORES
CORES PRIMÁRIAS GERADORAS
O que são cores primárias ?
São aquelas que não podem ser obtidas por mistura de outras cores. As cores primárias são
cores puras e elas são diferentes nas cores-luz e nas cores-pigmento.
Cores primárias na cor-luz

A cor-luz (também conhecida como cor energia) recebe esta denominação porque as cores
estão contidas na luz e por ela são refletidas.
A soma das três cores-luz primárias (vermelho-alaranjado, verde e azul forte) produz a luz
branca. Por isso elas também são chamadas de cores primárias aditivas.
A luz é emitida em ondas de várias freqüências diferentes, cada freqüência corresponde a uma
cor específica. Quando um feixe de luz branca atravessa um prisma, as freqüências são
separadas e podemos ver todas as cores num arco-íris. Este princípio é utilizado na eletrônica,
na física e na informática. É este o princípio que possibilita a você ver as cores em seu monitor.
O branco e o preto na cor-luz
Na luz branca estão presentes todas as cores, portanto, somando todas as cores produz-se o
branco, que é a luz pura. A ausência da luz é o preto.
Cores primárias na cor-pigmento
Quando utilizamos tintas, lápis-de-cor, canetas coloridas e outros materiais para tingir ou colorir
estamos utilizando cores-pigmento.
Os pigmentos cromáticos são classificados em três categorias: primários, secundários e
terciários.
As cores primárias da cor pigmento são: vermelho-magenta, amarelo-cádmio e azul forte. Nas
artes gráficas e na fotografia usa-se o azul-ciano. O azul-ultramar ou da prússia é usado pelos
artistas pintores que trabalham com tinta a óleo, acrílica, guache, aquarela .
Com essas cores básicas é possível criar uma infinidade de tonalidades e assim, reproduzir as
cores da natureza. Este também é o princípio utilizado em sua impressora (modo CMYK).
O branco e o preto na cor-pigmento
Os pigmentos são classificados em duas categorias: pigmentos acromáticos e pigmentos
cromáticos. O branco, o preto e os cinzas, produzidos pela mistura do preto e do branco, são
acromáticos porque não contêm cor. Todos os outros pigmentos são cromáticos.
CORES SECUNDÁRIAS
Obtemos as cores secundárias pela combinação das primárias, duas a duas, em proporções
iguais.
CORES TERCIÁRIAS
Podemos dizer que as cores terciárias são todas as outras cores, isto é, quando Uma cor não é
primária nem secundária, então é terciária.
Obtemos uma cor terciária quando misturamos duas primárias em proporções diferentes, isto
é, uma em maior quantidade que a outra; ou quando misturamos as três cores primárias, seja
em proporções iguais ou não. A cor MARROM, por exemplo, é uma cor terciária obtida da
mistura das três primárias. Em artes gráficas, o marron pode ser obtido com a mistura do
amarelo ou vermelho alaranjado com um pouco de preto.
HARMONIA DAS CORES
GRADAÇÃO DAS CORES
Gradação é a mistura gradativa entre as cores formando novas cores a partir das primárias, as
secundárias, o branco e o preto. Essa mistura gradativa é conhecida como “degradê”. A
mistura gradativa das cores forma novas cores pela variação de intensidade e tonalidade.
MATIZ
Matiz é a cor em sua máxima intensidade; é a própria cor. É também a variação de tonalidade
obtido pela mistura de duas cores em sua máxima intensidade, sem mistura de pigmentos
pretos ou brancos, formando novas cores. No círculo cromático e na estrela das cores
podemos ver todas as matizes entre as cores primárias e secundárias que sejam vizinhas
(cores análogas).É na mistura da matiz de uma cor primária com uma secundária que
aparecem as cores terciárias, mesmo que as duas cores não sejam vizinhas no círculo
cromático.
ISOCROMIA
Isocromia é a harmonia obtida em uma composição usando-se cores diferentes, mas que
implicam uma na outra. Por exemplo: uma pintura que tem o magenta como cor predominante
e o uso de uma de suas MATIZES.
CORES ANÁLOGAS
A mistura gradativa entre as cores do círculo cromático é um matiz gradativo, um “degradê”
que forma uma escala entre duas cores. Essa variação também é conhecida como matiz e,
quando é feita entre uma cor primária e uma secundária que sejam vizinhas no círculo
cromático, forma uma escala de cores análogas. Analogia significa semelhança. As cores
análogas são semelhantes em sua composição.
MONOCROMIA
Uma pintura que emprega vários tons de uma mesma cor recebe o nome de monocromia: a
arte feita com uma única cor, com variação de tonalidades. É a harmonia obtida através da
adição gradativa de branco ou preto a uma única cor primária, secundária ou terciária.
MONO + CROMIA = UMA COR
Observe como se faz uma escala monocromática a partir de uma cor escolhida (primária ou
secundária ):

ESCALA MONOCROMÁTICA é a gradação de valor e intensidade de uma mesma cor.


Misturadas com o preto tornam-se mais escuras (ESCALA DE VALOR) e com o branco ficam
mais claras ( ESCALA DE INTENSIDADE ). As coisas, na realidade, nunca são de uma só
matiz ou tonalidade de cor. Existe grande variedade de matizes e tons dentro de uma mesma
cor.
As cores recebem influência da luz, da intensidade, dos reflexos e também da nossa própria
retina.
POLICROMIA
É a arte feita com várias cores. É o emprego de várias cores no mesmo trabalho.
POLI + CROMIA = MUITAS CORES

Em artes gráficas, a policromia é obtida através da combinação das três cores primárias
(amarelo; cian; magenta) mais o preto para realçar os contrastes. As ilustrações aparecem com
cores bonitas. Tonalidades e matizes dão uma agradável sensação a quem olha. Mas, para
imprimir, as cores foram separadas. Não resta dúvida de que, para se obter um resultado
harmônico da combinação de cores, é necessário um certo critério, bom-senso e um mínimo de
conhecimento do uso dos materiais de pintura mas a experiência pessoal é ainda mais decisiva
e é o que alimenta a revolução constante da arte.
As técnicas de pintura se desenvolveram, se industrializaram e a tecnologia criou os pigmentos
sintéticos. Cores “artificiais”, feitas em laboratório, mas tão intensas e belas como as cores
naturais que tentam imitar. Muitas tintas industrializadas ainda são feitas com pigmentos
naturais, mas já existem pigmentos sintéticos de todas as cores. Os corantes também são
pigmentos. Você já percebeu quantos corantes consumimos em nossas refeições? É por que a
cor dos alimentos também é um atrativo para aguçar o paladar: a gente também come “com os
olhos”.
CORES QUENTES
As cores quentes tendem para o amarelo, e suas matizes com os alaranjados e avermelhados.
As cores quentes estimulam a circulação do observador, causando um ligeiro aumento na
temperatura do corpo. o amarelo é uma cor alegre, é a cor do verão; o vermelho é o sangue, é
vida.
CORES FRIAS
As cores frias tendem para o azul, e as matizes entre o verde, azul e violeta. Ao contrário das
cores quentes, diminuem a circulação do observador, causando uma ligeira queda na
temperatura do corpo. O azul é a calma, a harmonia, a paz, mas também a tristeza e
melancolia.
CORES COMPLEMENTARES
“A cor do complemento de onda dominante que o matiz absorve é a sua complementar”. É a
cor “negativa”” de qualquer cor, como os negativos de fotografia. É a que forma o verdadeiro
contraste. Quando uma cor é colocada lado a lado com sua complementar, elas se intensificam
pelo contraste simultâneo. No círculo cromático a cor complementar é a que está
“diametralmente oposta”, isto é, traçando um diâmetro é a que está do lado oposto. Quando
você quiser chamar a atenção, use uma roupa que tenha estampa com cores complementares.
Do mesmo modo, como o positivo e o negativo, o branco e o preto também são
complementares. Os opostos se completam.
PRÁTICA
ILUSÃO AMBÍGUAS
Concentre-se a visão na cor azuls por cerca de 30 segundos. Depois olhe para uma parede, de
preferencia de cor clara (branca). O que aconteceu ? foi legal?
Se você não tiver resultado tente novamente.
TABELA DE CORES (RGB)

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AS CORES NA SAÚDE HUMANA
A CROMOTERAPIA
É a ciência que se utiliza das diferentes CORES contidas no ESPECTRO VISÍVEL e que são
decompostas da LUZ BRANCA, para buscar o equilíbrio do SER HUMANO.
Somos LUZ que vibra na mais baixa intensidade, criando as condições exatas para que surja o
corpo físico. A aplicação das CORES altera ou mantém as vibrações que nos proporcionam
saúde, pela capacidade de regeneração que a energia luminosa possui e a ação vibracional
que as CORES nos proporcionam.
LARANJA
O raio LARANJA é chamado de “raio da sabedoria” por ser resultado da mistura do
VERMELHO com o AMARELO, ou seja, uma energia intermediária de grande brilho pela
potência dos raios que lhe dão origem. Do AMARELO traz sinais da energia intelectual com
muita luminosidade, unido-se á excitabilidade do VERMELHO. É a cor do plano mental.
O LARANJA, por sua natureza quente, dissolve formações dentro e fora do organismo, quer na
parte óssea como em cartilagens e outros tecidos, nas glândulas e órgãos em geral. É dilatador
de órgãos e de energias, liberador das funções mentais e corporais, estimulando a
compreensão. Como alentador, combate a sensação de inércia e ameniza as repressões.
Induz a transmutação de energias no corpo.
Em relação ao VERMELHO, o raio LARANJA é uma cor mais doce e, portanto, com
possibilidade de usos mais acentuados, principalmente onde o VERMELHO tem contra-
indicação. Como o raio VERMELHO, o LARANJA pode ser usado na falta de vitalidade e para
acelerar a pulsação sem alterar a pressão sangüínea.
VERMELHO
É uma cor PRIMÁRIA, isto é, uma cor que se encontra pura na natureza. É considerada a mais
positiva, a mais criativa e a mais vital. Por ser quente e pela riqueza dos seus raios caloríficos é
chamado de o “pai” da vitalidade.
Fornece um raio que dá energia, saúde, vitalidade, reativação mental e física. É imediatamente
absorvido pelo órgão que apresenta casos anêmicos ou possui um baixo funcionamento,
proporcionando a sua imediata revitalização. Tem inúmeros usos para poucas exceções.
Atua sempre como energia em expansão, provocando estímulos. Ao expandir-se, ativa o que
estava comprimido pelo frio. O calor do VERMELHO é importante para todas as coisas vivas,
pois sem ele o frio paralisaria tudo e, sem o calor seria impossível qualquer movimento ou
atividade.
AMARELO
O AMARELO, assim como o DOURADO, simboliza o Sol e significa o poder divino, a
iluminação e a imortalidade. Os raios AMARELOS despertam, inspiram e estimulam a
mentalidade superior. É o condutor das correntes magnéticas positivas. Propicia o
autocontrole, produz efeitos alcalinos (sem eletricidade) que fortalecem os nervos e não é
adstringente (não aperta).
Depois da cor BRANCA, a AMARELA é a que mais energia fornece, tornando-se a mais alegre
das cores na CROMOTERAPIA. É uma cor morna por estar posicionada junto ao espectro
solar, entre os efeitos das cores quentes e o inicio das cores frias. Sendo uma mistura dos
raios VERMELHO e VERDE, o AMARELO tem a metade da força estimulante do VERMELHO
e metade da capacidade recuperativa do VERDE, por isso tende tanto a estimular as funções
quanto a restaurar as células destruídas.
Cor nobre, indica a atividade mental no aspecto físico e energia espiritual na área do Espirito.
Em sendo a cor do intelecto, é mais da percepção do que da razão. Ativa nossos sentimentos
mais nobres, traduzindo e despertando uma intensa alegria.
VERDE
É o denominador comum de toda a natureza. É o traço de união entre o homem e a natureza, a
cor do equilíbrio entre a natureza física e o espírito imortal e a ativação das nossas
potencialidades espirituais. Em nossa vidas, é um agente neutralizador das vibrações
inorgânicas (energias) do nosso corpo e que equilibra nosso Sistema Nervoso, transmitindo-
nos a consciência da harmonia.
É a cor mais importante na natureza em sentido do equilibro próprio. É uma cor que alivia e
acalma tanto física quanto mentalmente e que menos fatiga a vista. O VERDE é uma mistura
de AMARELO com AZUL, combinando a sabedoria (AMARELO) com a verdade (AZUL) e,
mais ainda, mente e espírito. Situa-se entre o calor e o movimento do AMARELO e, por isto,
sugere tão poderosamente o repouso.
A cor VERDE, dentro do Espectro Visível de Cores, é a cor que se apresenta aos nossos olhos
com o maior número de tons. Todos os tons de VERDE são energizadores e equilibradores das
energias do corpo FÍSICO.
AZUL
O AZUL é a cor brilhante do céu, é da sabedoria e reflexão, calmante, pacífica e relaxante. É
uma cor mental e altamente espiritualizante e, as pessoas nascidas neste raio são
mentalmente sensíveis e fazem ligações mentais e espirituais com facilidade. O raio AZUL: se
relaciona com todos os aspectos da verdade; estimula a ciência e a invenção; leva ao
conhecimento intuitivo; induz ás coisas do Espírito, á lealdade e á confiança.
É um raio frio. Sua luz é adstringente, tranqüilizante e elétrica, com propriedades sedativas e
soporíficas. Dentro do aspecto adstringente, com força de contração (encolhimento), reduz a
pressão sangüínea, bem como a freqüência das pinçadas oculares e subseqüentemente,
qualquer irritação ocular; através da sua luz, tem um efeito tranqüilizante sobre o Sistema
Nervoso; e, sua qualidade soporífera torna esta cor como indutora ao sono (produz sono e faz
dormir). Além de calmante, é uma cor que tonifica e intensifica qualquer processo de melhora
no corpo FÍSICO.
ÏNDIGO
É o raio da espiritualidade, da devoção, intuição e dedicação. Este raio governa nossos
sentidos, encarregando-se de ampliar nossa compreensão, promovendo a mais profunda visão
e sentimento das verdadeiras realidades da vida.
É usado como anestésico para evitar a dor, induzindo a anestesia local e ás vezes total. Sua
ação anestésica leva a uma certa ou total insensibilidade, devido não à inconsciência, mas
antes, a uma elevação da CONSCIÊNCIA.
VIOLETA
É freqüentemente chamado “raio do poder” por coordenar a Mente Superior. É a cor da
CONSCIÊNCIA CÓSMICA, a cor que indica mente livre de preconceitos, capaz de considerar a
vida e o Universo sem dogmatismos, observando o passado e o futuro com exatidão, com uma
CONSCIÊNCIA de que a vida é eterna e está sempre em evolução. É o purificador ideal e o
purificador de idéias, um estimulante para a natureza intuitiva (espiritual).
É uma cor secundária, de caráter fria, ácida, e cor a que tem o raio com o maior poder
eletroquímico. É resultante da verdadeira mistura de VERMELHO e AZUL, uma cor de
movimento excitante com outra estática e tranquilizadora. O VIOLETA, ao contrário do
AMARELO com quem se complementa, é o mais escuro dos raios excluindo-se naturalmente o
PRETO. No espectro radiante situa-se no extremo oposto do VERMELHO.
ROSA
Cor “do amor puro”, da emoção suave que cria a sensação de calma, dentro de uma vibração
de alta sintonia e paz. Cor da doação por excelência, de todo bom sentimento de amor e
benéfico por natureza, pois emitimos o raio ROSA quando pensamos naqueles que amamos,
desde que o façamos com amor. É semelhante ao adoçar.
É a cor da união entre dois seres que se unem e se amam. A cor do ato sexual procriador, com
amor e responsabilidade da criação. As pessoas que entendem a vida e tem noções de amor e
responsabilidade concebem filhos no raio ROSA.
Por excelência, é utilizada para acalmar qualquer processo desequilibrador de energias e como
preparadora do local que irá receber as outras cores energéticas necessárias. Os tons de
ROSA são imensamente variados e é transformadora de energias pesadas em energias leves,
doces e ternas.
Em suma, o ROSA entra em todo e qualquer órgão FíSICO com o poder de transformá-lo
positivamente, independente da vontade do paciente ou do aplicador. Portanto, é a única cor
que transforma o SER HUMANO.
AS CORES NAS CULTURAS
Desde que os primeiros homens começaram a usar as cores como forma de magia para atrair,
através de seus poderes, a tão preciosa caça, as cores passaram a ter um papel cada vez
mais fundamental e simbólico em todas as culturas do mundo.
Dos babilônios aos egípcios as cores eram parte fundamental da cultura e religião, definindo e
expressando toda a força mística destas. Era também através da magia das cores que a classe
dominante controlava a política e dominava o povo. Ambos os povos usavam e abusavam do
fascínio e das emoções que o uso indiscriminado das cores exercia sobre os indivíduos. Seus
palácios, templos e monumentos eram pintados com cores vivas e contrastantes que
bombardeavam os sentidos, de maneira a intimidar todos os que deles se aproximavam. O
povo em geral usava vestimentas de cores neutras, como branco, bege ou cinza e as cores
vibrantes eram reservadas à elite fazendo com que esta pudesse usar o poder que elas
exerciam sobre os sentidos, de maneira intimidante, para garantir seu domínio.
Já na Índia e na China o poder das cores é usado há milhares de anos como forma de energia
que influencia todos os aspectos da vida. Os centros energéticos do corpo, conhecidos como
Chakras pelos budistas e hindus são regidos pelas cores, de maneira que seu uso deve ser
estudado e todo cuidado deve ser tomado para que o equilíbrio entre o material e o astral se
mantenha inalterado fazendo com que a saúde, a sorte e a sanidade sejam sempre
preservadas.
As culturas orientais acreditam que as cores, além de controlar os aspectos físicos e espirituais
do ser humano, exercem uma imensa influência sobre as situações do cotidiano. Por isso é
importante que toda e qualquer vestimenta seja examinada de um ponto de vista ideal para a
situação que deva ser controlada. Situações específicas requerem cores específicas. Religião,
guerra, política, cada qual com sua combinação correta para obter-se uma solução desejada.
Na tradição hebréia, nos mistérios da Cabala, as cores também exercem poderosa influência
demonstrando assim que, basicamente, todas as culturas e povos do mundo, de uma maneira
ou outra, tiveram oportunidade de observar e comprovar a força das cores e a veracidade
sobre sua capacidade de influenciar os acontecimentos.
Na cultura ocidental foi a religião que fez uso das cores de maneira a simbolizar diferentes
aspectos espirituais, reforçar sua autoridade, intimidar seus seguidores, mantendo uma aura de
mistério e respeito. Diferentes cores são usadas para simbolizar diferentes posições
hierárquicas dentro das diversas religiões. Padres, pastores, bispos, cônegos ou papas, cada
qual usa de uma específica cor, de maneira que possam ser identificados instintivamente por
aqueles com quem se relacionam, criando assim uma situação em que são vistos em uma
posição psicologicamente destacada.
A ciência moderna com seu desdém a respeito de tudo o que considera irrelevante,
classificando como crendices populares, foi incapaz de relegar a essa categoria a influência
exercida pelas cores em todos os aspectos de nossas vidas. Com todos os esforços feitos para
destruir mitos e crenças, a eficácia do uso das cores como ferramenta de controle do meio
ambiente vai se confirmando em todos os aspectos avaliados. Da psicologia ao urbanismo e
passando por todos os aspectos esotéricos possíveis, o uso das cores é a forma mais eficaz e
agradável de controle sobre nossa vida.
Mito e realidade: duas coisas que sempre foram consideradas diametralmente opostas entre si.
Mas o que exatamente é mito? Segundo as enciclopédias mito é tradição que, sob forma de
alegoria, deixa entrever um fato natural histórico ou filosófico.
O objetivo do mito, como ciência, é explicar o mundo e tornar seu significado inteligível. Seu
propósito científico é oferecer ao homem uma maneira de influenciar o universo, de se certificar
da possessão material e espiritual do mesmo. Em um universo cheio de incertezas e mistérios
o mito intervém para introduzir o elemento humano.
As nuvens no céu; a luz do sol; um mar tempestuoso; todos esses fatores incompreensíveis
perdem seu poder aterrorizante tão logo são relacionados com a sensibilidade, intenções e
motivações que cada indivíduo experimenta diariamente.
Mito e as verdades científicas constantemente contestadas, são diferentes aproximações da
verdade, do enigma dos enigmas, o qual, após tantas realizações e descobertas, ainda
permanece firmemente indecifrável. De certa maneira a concepção da existência do átomo no
início do século XX era um mito que não só comprovou-se ser verdadeiro como também foi
ultrapassado.
Contudo, com a ajuda do mito resolvemos milhares de problemas diários e atingimos equilíbrio
moral e mesmo sabedoria.
A intensa ligação entre nossos sentidos e as emoções que as cores evocam intensificou-se de
tal maneira que, hoje, fazem parte de nossa inteligência emocional e estão gravadas em nossa
memória genética.
O negro nos dá uma sensação de apreensão por estar ligado à escuridão da noite quando
nossos ancestrais mais primitivos se viam a mercê dos predadores. Apesar de milhares de
anos terem se passado, e do homem ter alcançado as estrelas, tais sensações de pavor e
impotência; de incerteza e desespero, provocados pela insegurança de uma vida desprovida
das certezas que o conhecimento traz. Fez com que o homem jamais conseguisse superar o
trauma de sua infância neolítica.
Do mesmo modo, porém com um efeito não tão sinistro, o azul claro nos dá a sensação de
liberdade de um céu claro e limpo e das paisagens abertas onde o perigo poderia ser
previamente detectado e mantido a distância, proporcionando ao homem moderno uma
sensação de poder e bem estar.
O amarelo e o vermelho evocam o calor do sol e a proteção do fogo respectivamente, nos
dando uma sensação de conforto, segurança e relaxamento proporcionados pelas lembranças
de um abrigo seguro contra as intempéries e os inimigos que rondavam a noite sem, no
entanto, criar coragem para enfrentar o poder destrutivo da mais nova e poderosa arma do
homem, o uso do fogo.
O uso dado às cores, conforme os hábitos das diversas culturas mundiais durante o decorrer
dos séculos, tinha o objetivo de obter resultados dirigidos diante de situações específicas como
ferramenta de manipulação psicológica que, segundo a sabedoria popular, tem provado ser
muito mais acurada do que se imaginava.
Branco
Pitágoras, o filósofo grego, acreditava que a cor branca continha, além de todas as outras
cores, todos os sons. Esta crença reflete-se na propriedade da cor branca de representar a
divindade, sinceridade e transformação nos simbolismo do som dos sinos e gongos.
Muitos dos antigos templos e das atuais igrejas são brancas.
As tradições nipônicas consideram o branco a cor do luto.
Preto
Na Idade Média o negro era associado à Saturno, o porco, ao Domingo e ao nº 8.
Em Madagascar uma pedra negra é colocada em cada um dos quatro pontos cardeais, sobre o
túmulo, para representar a força da morte.
Já para os antigos egípcios a negra lama do Nilo representava um renascer e os gatos pretos
eram considerados duplamente sagrados diferindo das crenças ocidentais da Idade Média, nas
quais os gatos e lebres pretos eram considerados familiares, isto é, mensageiros do demônio.
Na Roma antiga sacrificavam-se bois pretos para satisfazerem os deuses das profundezas.
Nas Ilhas Britânicas existem histórias de um cão negro, parte fada parte fantasma que, se
visto, acaba com o bom humor do infeliz que estiver olhando na sua direção.
Vermelho
O Vermelho é uma cor mágica em muitas culturas, representa o sangue, a essência da vida.
Ervas eram amarradas com uma fita vermelha e esta era, por sua vez, amarrada em volta da
cabeça para aliviar a dor da enxaqueca.
Os chapéus dos gnomos a capa das fadas e o chapéu dos magos são, muitas vezes descritos
como vermelhos. E muitos fantasmas tem sido vistos enrolados em flanela vermelha.
A cor vermelha é bastante desagradável para os maus espíritos, por essa razão, na China, os
rabichos dos sábios eram trançados com uma fita vermelha para afastar os maus espíritos e as
mães faziam o mesmo com o cabelo das crianças ou as costuravam dentro do bolso pela
mesma razão.
No Japão, crianças com catapora são mantidas em um quarto totalmente vermelho, vestidas
com roupas vermelhas para apressar o processo de cura.
Os ingleses usavam lenços vermelhos no pescoço para afastar os espíritos que causavam o
resfriado e as runas dos povos nórdicos eram marcadas em vermelho.
Amarelo
Os corpos dos aborígines australianos são pintados com ocre amarelo nas cerimônias
funerárias.
Na China os magos escrevem seus feitiços em papel amarelo para aumentar sua potência.
Na Idade Média tanto Judas como o Diabo eram representados vestidos de amarelo.
Laranja
As laranjeiras fornecem uma generosa colheita ano após ano e, tanto nas culturas ocidentais
como orientais, suas flores são usadas pelas noivas como um símbolo de fertilidade.
Púrpura/ Magenta e Violeta
Púrpura/ Magenta e Violeta são, na verdade, representações de uma mesma cor, que variam
na intensidade de luz. É um tom especialmente sagrado para as culturas romanas e egípcias
nas figuras de Júpiter e Osíris. Associa-se às dimensões sagradas, justiça, diligência, nobreza
de espírito, pensamento religioso, idade avançada e inspiração.
Na igreja católica o Púrpura/Magenta é usado pelos sacerdotes para transmitir santidade e
humildade.
Na China o violeta simboliza a morte e é a cor das viúvas.
Rosa
O Rosa é outra cor ligada à deusa romana e grega do amor e da beleza, Vênus e representa
os aspectos mais suaves do amor e bondade.
Dourado
O Dourado é o poder do sol e suas deidades como o deus egípcio Ra e o deus grego Apolo.
Na Idade Média os curandeiros prescreviam água ou licores com folhas de ouro para a cura de
problemas nos olhos e como tratamento das doenças graves.
Azul
O Deus dos Judeus ordenou aos israelitas que usassem um barrado azul em suas roupas.
É a cor das roupas de Odin, deus supremo dos povos Nórdicos.
O deus hindu, Vishnu era azul.
É a cor das roupas de Nossa Senhora.
Azul era a cor sagrada dos Druidas; no dia 18 de Agosto, durante a celebração do Eisteddfod
no velho país de Gales, druidas desejando obter o título de Bardos vestiam-se de verde para a
cerimônia; aquele que ganhasse o título recebia permissão para fazer a leitura de um livro de
runas, era abençoado com uma espada e ganhava uma fita Azul. Daí por diante o novo bardo
se unia ao grupo tão honrado em Gales.
Na Escócia as pessoas usam roupas azuis para restaurar a circulação.
No norte da Europa, por volta de 1600, um pano azul era usado no pescoço para evitar
doenças.
Culturas asiáticas acreditam que vestir ou carregar algo azul afasta o mau olhado.
Nas culturas orientais o azul é conhecido como o envelope áurico que contém e sustém a vida.
Verde
Na Irlanda o verde é associado às fadas e acredita-se que pode dar azar devido a esta ligação.
Entretanto se você soprar gentilmente a lanugem do cardo ou do dente-de-leão para ajudar as
fadas no seu caminho, você pode usar esta cor com impunidade.
No antigo país de Gales, Verde era a cor usada pelos druidas durante a cerimônia do
Eisteddfod.
O Verde é muito usado nos hospitais com base na crença de que esta cor ajuda o processo de
recuperação da saúde.
Marrom
Nas culturas orientais acredita-se que o Marrom incorpore toda a força natural do elemento
terra. A força vital do nosso planeta.
As culturas orientais acreditam que as estações, a natureza e até os pontos cardeais exercem
direta influência sobre nossa vida, fazendo com que se tenha sorte, dinheiro e até uma vida
amorosa bem sucedida.
Em todos os setores, se levarmos em consideração as cores dos elementos e suas conotações
temporais, podemos jogar com tons e nuances de maneira a conseguir uma gama maior de
opções, sem obstante perder sua eficácia.
As cores representam aspectos da natureza e trazem para nossa vida as mágicas qualidades
básicas dos elementos que representam.
A mágica foi a primeira expressão espiritual do homem e vem fazendo parte de nossa
sociedade por milênios. Mudando de forma e denominação em relação direta com as
mudanças políticas e sociais de um povo, passou a ter diversos nomes e formas de expressão
como, fé, preceitos, conhecimento, sabedoria, mito, religião, etc, porém continua basicamente
o que sempre foi, pura magia.
A definição oficial de magia, segundo os dicionários é: a arte de produzir, por meio de certos
atos e palavras, efeitos contrários às leis naturais; fascinação; encanto; instituição baseada na
crença da força sobrenatural, regulada pela tradição e constituída de práticas, ritos cerimônias
em que se faz apelo às forças ocultas e se procura alcançar o domínio do homem sobre a
natureza.
E assim tem sido por muito tempo, desde as primeiras manifestações do poder das cores nas
paredes das cavernas, aos mais insignificantes objetos, passando por casas, carros e tecidos,
pois todos também tem como objetivo manipular as emoções do público consumidor com seus
estilos e design, usando as cores para garantir uma posição de destaque em seu meio.
AS CORES DE SEGURANÇA
Vermelho
Tem a função de distinguir e indicar os equipamentos de proteção e combate a incêndios.
Laranja
Identifica faces externas de polias e engrenagens, peças móveis e perigosas de equipamentos
e máquinas, etc.
Verde folha
Identifica chuveiros de segurança, macas, caixas com equipamentos de socorro de urgência,
etc. Caracteriza segurança.
Azul França
Indica cuidado no uso de fontes de energia ou comandos de partida (elevadores, caldeiras,
caixas de controles elétricos, fornos, etc.).
Presente também em avisos que contra-indiquem o uso e a movimentação de equipamentos
fora de uso.
Amarelo
Presentes em avisos de advertência, equipamentos suspensos que ofereçam perigo, para-
choques de veículos pesados etc. Indica “atenção”.
Preto
Identifica os coletores de resíduos que estejam em ambientes onde o uso do branco não for
aconselhável.
Branco
Assinala corredores de circulação, áreas próximas a equipamentos de socorro e urgência, de
armazenagem e combate a incêndios e indica a localização dos coletores de resíduos e
bebedouros.
AS CORES PARA CANALIZAÇÃO
Vermelho
Água e equipamentos de combate à incêndio.
Laranja
Para produtos químicos não gasosos em geral.
Amarelo
Para gases não liquefeitos.
Verde Colonial
Para água.
Marrom
Para materiais fragmentados não identificáveis pelas demais cores.
Azul França
Para ar comprimido.
Branco
Para vapor.
Preto
Para inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (EX. piche, asfalto, alcatrão, etc.)
Cinza Escuro
Para eletrodutos.
Alumínio
Para gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (EX óleo diesel,
gasolina, querosene, etc.)
Branco
Para vácuo.
AS CORES DE SEGURANÇA PELA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
TEMOS

Bibliografia
Da Cor a Cor Inexistente, Israel Pedrosa Editora Universidade de Brasília, Brasília - DF – 1982
O mundo das cores, Soares, Paulo T. Editora Moderna, 1991.
CORES DA WEB/PERCEPÇÃO/EFEITOS: http://www.colorindo.hpg.ig.com.br/
TUDO SOBRE CORES/TINTAS/ARTES/CURSOS/CULTURA: www.mundocor.com.br
TEORIA DAS CORES/GERAL: http://www.geocities.com/strani_felicita/teoria.htm
http://www.eletronica.com/arte/cor/cor_mono.htm

CORES NA INFORMÁTICA: www.inf.puc-rio.br/~bacellar


CORES DE SEGURANÇA: www.globotintas.com.br/final/dicas.htm
256 CORES: www.geocities.com/Vienna/Studio/5216/webcores.htm
LUCIANO LOPES FELIPPE
Fonte: educar.sc.usp.br
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/cores/cores.php

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