Lâmpadas

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LÂMPADAS

Uma das finalidades dada à energia elétrica que chega às residências é a de garantir a
iluminação, por meio de sua conversão em energia luminosa. Esta é transmitida por meio de
lâmpadas, as quais, de acordo com Creder (2014). Podem ser divididas em incandescentes,
descargas e de estado sólido (LED).

LÂMPADAS INCANDESCENTES

As lâmpadas incandescentes são usadas em locais em que se deseja a luz dirigida,


portátil e com flexibilidade de escolha de diversos ângulos de abertura de facho luminoso
(CREDER, 2014). Elas funcionam pela passagem de corrente por um fio metálico (feito de
tungstênio, com ponto de fusão a 3 400 ºC), até que este aqueça a ponto de alcançar a
incandescência. A Figura X apresenta o esquema de uma lâmpada incandescente.

Figura 1 - Componentes da lâmpada incandescente.

Observa-se que a lâmpada incandescente é constituída de 7 partes. O bulbo transparente


tem como função envolver os gases dentro da lâmpada e proteger os componentes internos. O
filamento de tungstênio é responsável pela incandescência, sendo sustentado pela Cana e pela
haste central, e recebendo a passagem de corrente elétrica pelos eletrodos internos. O tubo de
exaustão é utilizado para retirar o ar de dentro da lâmpada e para preenchê-la com gases
inertes (nitrogênio e argônio).

LÂMPADAS FLUORESCENTES

Estas são lâmpadas que, por seu ótimo desempenho, são mais indicadas para iluminação
de interiores, como escritórios, lojas, indústrias, tendo espectros luminosos indicados para
cada aplicação (CREDER, 2014). A Figura X mostra o interior de uma lâmpada fluorescente.
Observa-se que estas são constituídas por um bulbo cilindro, cujas extremidades são ligadas a
eletrodos metálicos pelos quais circula a corrente elétrica. O tubo é revestido com materiais
fluorescentes (cristais de fósforo), e em seu interior há mercúrio ou argônio em baixa pressão,
que promovem a luminescência.

Figura 2 – Funcionamento de uma lâmpada fluorescente.

O princípio de funcionamento envolve a utilização de um starter e de um reator. O


starter é uma cave temporizadora que abre a cada 1 ou 2 segundos, devido ao contato e
afastamento de duas astes metálicas com propriedades de dilatação diferentes (Uma fica fixa e
a outra se dilata e contrai de acordo com o aquecimento gerado pela descarga elétrica) . De
acordo com Creder (2014), os filamentos da lâmpada são aquecidos e se inicia a descarga
entre os contatos do starter. Esta descarga aquece os elementos bimetálicos, e assim os
contatos se fecham; pouco depois de fechados os contatos, cessa a descarga, o que provoca
rápido esfriamento. Assim, o elemento bimetálico faz os contatos se abrirem novamente, e
esta abertura interrompe a corrente no reator que assim produz uma “sobretensão” entre as
extremidades do reator. Esta “sobretensão” faz romper um arco elétrico entre os filamentos, e
o circuito se fecha através do interior da lâmpada, e não mais pelo starter. Os elétrons,
deslocando-se de um filamento a outro, esbarram em seu trajeto com os átomos do vapor
de mercúrio (Figura X). Estes choques provocam liberação de energia luminosa não visível
(frequências muito elevadas), tipo radiação ultravioleta. Esta radiação se transmite em todas
as direções e, em contato com a pintura fluorescente do tubo, produz radiação luminosa
visível.

Figura 3 – corrente pela lâmpada.

Outro elemento importante é o reator, cuja função é limitaro valor da corrente elétrica, o
qual tenderia a ser muito alto se não houvesse um elemento de resistência. O reator apresenta
uma pequena perda de energia.

As lâmpadas fluorescentes mais comumente usadas nas residências são as compactas


(Figura X). Segundo Creder (2014), elas apresentam durabilidade cerca de 10 vezes maior do
que as lâmpadas incandescentes, e são 80% mais econômicas.
Figura 4 – exemplo de lâmpada fluorescente.

Ass

Lâmpada de luz mista

Combinam a alta eficiência das lâmpadas a vapor de mercúrio com as favoráveis propri
edades de cor das fontes de luz com filamento de tungstênio.
Embora sua eficiência seja inferior à da lâmpada fluorescente, é porém superior à da incandes
cente. Em geral, é usadaquando se deseja melhorar o rendimento da iluminação incandescente
, pois não necessita de nenhum equipamento auxiliar: basta coloca-
la no lugar da incandescente; porém é preciso que a tensão da rede seja de 220 volts. Sua vida 
média é igual à da lâmpada incandescente. São utilizadas na iluminação
de interiores e exteriores, como indústrias, galpões, ruas, postos de gasolina, iluminação
externa, etc.

Lâmpada de Vapor de Sódio


Essas lâmpadas são adequadas para aplicação em ambientes internos e externos. O tubo
de descarga é de óxido de alumínio encapsulado por um bulbo de vidro, recoberto
internamente por uma camada de pó difusor (CREDER, 2014).
A descarga em alta pressão de sódio possibilita a obtenção de uma alta eficiência luminosa e u
ma boa aparência de corbrancodourada. Essa lâmpada possui vida longa, baixa depreciação d
o fluxo luminoso e operação estável.
A geometria e as características elétricas dessa lâmpada possibilitam sua utilização nos mesm
os sistemas ópticos designados para lâmpadas a vapor de mercúrio.
São as lâmpadas que apresentam a melhor eficiência luminosa; por isso, para o mesmo nível d
e iluminamento,
podemos economizar mais energia do que em qualquer outro tipo de lâmpada(CREDER,
2014). Estas lâmpadas apresentam o aspecto de luz brancodourada,
devido às radiações de banda quente. Porém, permitem a
visualização de todas as cores, porque reproduzem todo o espectro. São utilizadas na iluminaç
ão de ruas, áreas externas, indústrias cobertas etc.
Lâmpadas multivapor metálico
As lâmpadas a multivapor metálico de alta pressão são adequadas para a aplicação em á
reas internas e externas. Operam
segundo os mesmos princípios de todas as lâmpadas de descarga, sendo a radiação proporcion
ada por iodeto de índio, tálio e sódio em adição ao mercúrio (CREDER, 2014). Essas 
lâmpadas  possuem  alta  eficiência,  alto  índice  de  reprodução  de  cor,  baixa  depreciação, 
vida  longa  e  alta confiabilidade.
A lâmpada a multivapor metálico possui uma distribuição espectral especialmente projetada p
ara a obtenção de um excelente sinal às câmaras de televisionamento em cores.

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