Diálise Peritoneal
Diálise Peritoneal
Diálise Peritoneal
UM PASSO PARA A
AUTONOMIA DA PESSOA
FICHA TÉCNICA
Título
Guia Orientador de Boas Práticas: Diálise peritoneal – um passo para a autonomia da pessoa
Promotores
Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem Médico-Cirúrgica
Redactores Enfermeiros
Aies Ademar Gonçalves Moutinho
Carlos Manuel Lopes Torgal
Fernando Luís Freire Vilares
Marco Aurélio Carvalho Medeiros
Maria Arminda da Silva Tavares (Coordenadora)
(O grupo de Enfermeiros foi nomeado por NI BAST 2017/19 de 11.07.2017)
Revisão Científica
• Mesa do Colégio de Enfermagem Médico-Cirúrgica
Catarina Alexandra Rodrigues Faria Lobão (Presidente)
Sílvia Manuela Pação Alminhas (Secretário)
Nuno Cristóvão Alves Ferreira (Secretário)
• Peritos
Nuno Miguel de Almeida Loureiro
Carlos Alberto Oliveira Gonçalves
É essencial continuar a valorizar o trabalho que tem sido feito ao longo dos anos,
compartilhando-o com os restantes enfermeiros.
Este Manual foi desenvolvido por peritos na área a quem esta Mesa do Colégio
gostaria de deixar o seu mais sincero agradecimento.
GUIA ORIENTADOR
DE BOAS PRÁTICAS (GOBP)
1. O PROCESSO DE VIVÊNCIA DA
DOENÇA CRÓNICA EM PORTUGAL
O conceito de pessoa é definido como um ser social, agente intencional de
comportamentos baseados nos valores, nas crenças e nos desejos da natureza
individual, tornando cada indivíduo como um ser único, com dignidade própria e
direito a autodeterminar-se, (Ordem dos Enfermeiros, 2001).
c. Área Assistencial
As zonas habitualmente destinadas para atendimento, ensino e treino da
pessoa submetida a tratamento por DP são uma sala para realizar a consulta
de enfermagem e ensino, uma sala para treino e execução da técnica. Devem
ser garantidos todos os requisitos previstos na legislação em vigor para o
funcionamento e licenciamento das Unidades de Diálise Peritoneal e tendo
em consideração as recomendações dos manuais de boas práticas, (OM,
2017; Portaria nº 347/2013; APEDT, 2011; OE, 2001). Os Gabinetes para
consulta, ensino, treino e tratamento devem garantir adequadas condições de
privacidade, iluminação e climatização.
GUIA ORIENTADOR
DE BOAS PRÁTICAS (GOBP)
2. CUIDADOS À PESSOA EM
DIÁLISE PERITONEAL
As soluções de diálise devem permitir uma elevada clearance das toxinas, uma
eliminação suficiente da água corporal, homeostasia, serem biocompatíveis e de
fácil manuseamento, (Banasco et al 2006).
Diálise Híbrida
É uma técnica dialítica em que são aplicadas sucessivamente, quer com periodicidade
programada quer não, uma das modalidades de DP e uma das modalidades de HD.
Falência de ultrafiltração
A falência de ultrafiltração é caracterizada pela diminuição ou ausência de
ultrafiltração da membrana peritoneal. Como causas transitórias identificam-se
problemas mecânicos relacionados com o catéter, fugas de líquido peritoneal,
presença de hérnias e/ou a situação clínica da pessoa. As causas permanentes
de falência de ultrafiltração estão relacionadas com alterações estruturais da
membrana peritoneal.
Perfuração intestinal
Esta complicação mecânica pode ocorrer na colocação do catéter peritoneal, numa
fase precoce. Pode ocorrer numa fase tardia, devido à erosão intestinal.
Hérnias
As hérnias surgem entre 12 a 37%, (Balda, S., Power, A., Papalois, V., & Brown,
E., 2013), das pessoas em DP e estão relacionadas com o aumento da IPP. A
sua localização poderá ser na linha média, inguinal, umbilical, epigástrica e peri-
catéter. As acções de enfermagem visam ensinar a pessoa a optimizar o trânsito
intestinal regular e cuidados inerentes à correçção cirúrgica, caso seja necessário.
Hemoperitoneu
O hemoperitoneu é caracterizado pela presença de sangue no efluente peritoneal.
É importante despistar causas como o ciclo menstrual nas senhoras, ruptura de
quisto e/ou peritonite. Recomenda-se o uso de meios auxiliares de diagnóstico em
situações de hemoperitoneu grave.
Dor
A dor na diálise peritoneal poderá está relacionada com a infusão de líquido frio,
posição do catéter e infusão de ar por não preenchimento das linhas. Na drenagem
a dor pode ocorrer devido à posição do catéter peritoneal. Nestas situações de dor
na drenagem, recomendam-se os regimes terapêuticos Tidal (apenas disponível
em Dialise Peritoneal Automatizada).
Dor Lombar
A dor lombar está caracterizada pela presença do volume de líquido intraperitoneal
na cavidade peritoneal. É importante que seja monitorizada a pressão intra-
abdominal e que os regimes terapêuticos sejam adaptados à situação clínica da
pessoa.
Peritonites
A peritonite é uma complicação infecciosa da técnica de DP. É uma complicação
comum, está relacionada com a maior causa de falência de técnica de DP e
transição para HD. Recentemente a ISPD realizou uma revisão das orientações para
a prevenção da peritonite, (Li et al, 2016). Os autores referem que é fundamental que
cada unidade de DP analise o seu próprio padrão de infecção, os microrganismos
e as suas sensibilidades e que adaptem os protocolos às causas identificadas.
Relacionado com a taxa de peritonite, recomendam que todos os programas de DP
devem monitorizar a incidência de peritonite no ano corrente.
GUIA ORIENTADOR
DE BOAS PRÁTICAS (GOBP)
3. EDUCAÇÃO DA PESSOA E
FAMÍLIA/CUIDADOR EM DIÁLISE
PERITONEAL
A DP é uma técnica dialítica com características próprias, como sejam o local de
realização do tratamento e o nível de responsabilidade exigido à pessoa e família/
cuidador. Desta forma, enquanto a HD é uma técnica habitualmente efectuada em
clínicas ou hospitais, a DP é realizada, em cerca de 90% dos casos, pelas próprias
pessoas com DRC em suas casas, (Hall et al, 2004).
De acordo com o estabelecido pela ISPD, o ensino pode ser dirigido à pessoa com
DRC, a um cuidador ou a ambos, devendo o enfermeiro avaliar, sem prejuízo das
preferências da pessoa com DRC, quem está mais bem capacitado para o efeito,
(Bernardini et al., 2006).
Do ponto de vista dos resultados, têm sido reportadas taxas de peritonite idênticas
nas situações em que o ensino é feito à pessoa com DRC ou a um cuidador (familiar
ou não) ( Li et al., 2007; Verger et al., 2007; Yang, Xu, Zhuo, & Dong, 2012).
Desta forma, poder-se-á dizer que a aprendizagem principia mesmo antes do início
do programa formal de ensino. Este terá como finalidade capacitar a pessoa e
família/cuidador no sentido de conseguir gerir todos os aspectos relacionados com
o seu tratamento.
Importa, então, questionar qual o melhor momento para iniciar o referido programa
formal de ensino.
A ordem pela qual o enfermeiro aborda cada tópico poderá variar de acordo com
as necessidades individuais de cada pessoa e família/cuidador. No entanto, o
princípio de transitar do mais simples para o mais complexo, bem como do de
menor para o de maior responsabilidade, deverá ser aplicado, (Figueiredo, et al
2016).
Para a realização dos procedimentos de DP, o espaço deverá estar limpo e fechado.
Eventuais aparelhos de ar condicionado ou ventoinhas deverão estar desligados e
a presença de animais de estimação deverá ser impedida, (Piraino et al., 2011).
De acordo com a ISPD, a visita domiciliária deve fazer parte dos cuidados à pessoa
e família/cuidador em DP, apesar de não estar definida a sua periodicidade,
(Bernardini et al., 2006).
Após o início da DP, importa garantir que todos os procedimentos são continuamente
realizados conforme foram ensinados e que a pessoa e família/cuidador permanece
apta a gerir os aspectos relacionados com o tratamento.
A este nível, um estudo concluiu que, após 33 meses em tratamento, 47% das
pessoas em DP necessitavam de reensino. Essa necessidade foi identificada
através de um questionário e pela observação de incorrecções na realização de
procedimentos, (Russo et al., 2006). Outro estudo concluiu que 6 meses após
o início do tratamento, cerca de metade das pessoas em DP ou não lavavam
as mãos, ou não verificavam a data de validade das bolsas de diálise, ou não
inspeccionavam a existência de fugas no equipamento. Cerca de 10% não usavam
máscara, (Dong & Chen, 2010).
GUIA ORIENTADOR
DE BOAS PRÁTICAS (GOBP)
4. DOTAÇÕES SEGURAS DE
ENFERMAGEM NA PRESTAÇÃO DE
CUIDADOS ESPECIALIZADOS
A noção de competência caracteriza-se por ser um conceito amplo, sendo por
vezes utilizado para designar conhecimentos, aptidões, capacidades, atitudes,
tarefas ou saber-fazer. Aparece assim, na maioria das vezes, associada a verbos
como agir, mobilizar, aprender, comunicar, comprometer, responsabilizar, educar
e apresentar visão estratégica. Assenta no modelo dos saberes: saber-fazer, saber-
ser e saber-saber, (Dutra, Fleury & Ruas, 2008).
Este programa de formação deve incluir duas componentes: uma teórica e outra
prática, conforme conteúdos incluídos no Apêndice A.
GUIA ORIENTADOR
DE BOAS PRÁTICAS (GOBP)
5. INDICADORES DE QUALIDADE
SENSÍVEIS AOS CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
A excelência do exercício profissional dos enfermeiros é considerada como um
dos factores que contribui para a qualidade em saúde. A informação resultante dos
cuidados de enfermagem e a sua correcta gestão permitem avaliar os ganhos em
saúde para a população, (Ferreira e Amendoeira, 2015).
No geral, existem três formas principais que os indicadores podem ser usados para
avaliar os resultados sensíveis aos cuidados de enfermagem:
I – Estrutura
Sem prejuízo da produção de outros, definimos os tipos de indicadores nesta
componente da forma de seguida descrita.
II – Processo
Os indicadores ora apresentados não pretendem ser tão pouco exclusivos, pelo
que podem e devem ser produzidos outros de forma a completar o conhecimento.
III – Resultados
Consideram-se os seguintes indicadores de resultado, sensíveis aos cuidados de
enfermagem.
R4 – Taxa de Peritonites
Definição: Consiste na relação entre o número total de peritonites documentadas
em pessoas com catéter peritoneal inseridas num programa de DP e o universo
de pessoas com catéter peritoneal inseridas num programa de DP, que quando
multiplicado por 100 devolva um valor em percentagem, no mesmo período
temporal.
GUIA ORIENTADOR
DE BOAS PRÁTICAS (GOBP)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este Guia Orientador de Boas Práticas pretende registar as linhas fundamentais
do exercício prático da enfermagem no âmbito da diálise peritoneal. Por si só será
sempre um produto inacabado embora seja fruto do que existe publicado até ao
momento da sua publicação, é pela sua condição temporal um documento sujeito
a actualizações.
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GUIA ORIENTADOR
DE BOAS PRÁTICAS (GOBP)
PROGRAMA DE FORMAÇÃO PARA ENFERMEIROS DE NEFROLOGIA SOBRE A
TÉCNICA DE DIÁLISE PERITONEAL (DP).