Atividade Pratica Genese Completa

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS -UFAM

Campus Vale do Rio Madeira - CVRM


Instituto de Agricultura Educação e Ambiente –IEAA
Curso- Agronomia

GENESE, MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DO SOLO


DOCENTE: Dr. José Carlos Martins Brandão - Responsável
DISCENTES: Murilo da Silva Maciel, Handerson José da Silva Melo, Luiz Eduardo Cruz Leite, Ana
Beatriz Prestes Radmann.

ATIVIDADE PRÁTICA PARA A DISCIPLINA GÊNESE,


MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DO SOLO

A classificação de solos no brasil vem se tornando matéria de interesse


principalmente pela necessidade decorrente de levantamentos pedológicos, os quais, por
natureza, constituem gênero de trabalho indutor de classificação dos solos. Nesse
sentido a classificação citada como classificação pedológica nacional abrange numa
evolução do antigo sistema americano, essa classificação que veio a se tornar
nacionalizada, tem sua base fundada, nos conceitos centrais do sistema americano tendo
o objetivo de complementar o amparo de exposições elucidativas de conceitos.

Dessa forma o processo foi começado e motivado pelas apropriações das


modificações relacionada às carências que iam se constituindo com levantamentos em
escalas médias e pequenas, que estavam sendo concorridas entre classes de hierarquias
mais elevadas.

O solo que classificamos é uma coleção de corpos naturais, constituídos por


partes sólidas, líquidas e gasosas, tridimensionais, dinâmicos, formados por materiais
minerais e orgânicos que ocupam a maior parte do manto superficial das extensões
continentais do nosso planeta, contêm matéria viva e podem ser vegetados na natureza
onde ocorrem e, eventualmente, terem sido modificados por interferências antrópicas.

Podemos encontrar o solo de várias formas e em vários locais e tudo pode ser
modificado e como ele foi formado de acordo com o local que se encontra ou
modificado pelo homem com o passar dos anos. Podemos encontra matéria mineral e
orgânicas que tem no solo diferentes, e temos o solo como um dos lugares com mais
diversas matérias orgânicas e minerais que são encontradas nele.

Quando examinados a partir da superfície, consistem em seções aproxima-


damente paralelas, organizadas em camadas e/ou horizontes que se distinguem do
material de origem inicial, como resultado de adições, perdas, translocações e
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transformações de energia e matéria, que ocorrem ao longo do tempo e sob a influência


dos fatores clima, organismos e relevo. Os horizontes refletem os processos de
formação do solo a partir do intemperismo do substrato rochoso ou de sedimentos de
natureza diversa.

Tem todo um sistema para organizar o solo em camas ou horizontes, que tem
resultado de vários fatores exemplo de adições a transformações que ocorrem por
diversos fatores que ocorrem no local

Nas condições de clima tropical úmido, prevalecentes no Brasil, a expressão da


atividade biológica e os processos pedogenéticos comumente ultrapassam pro-
fundidades maiores que 200 cm. a) O horizonte A exceder 150 cm de espessura. Neste
caso, o limite arbitrado é de 300 cm (situação eventualmente observada em Argissolos e
Latossolos); e b) O horizonte E estiver presente no sequum, cuja espessura somada à do
horizonte A for igual ou maior que 200 cm. Neste caso, aplicado exclusivamente para as
classes dos Espodossolos, o limite arbitrado é de 400 cm.

A região sul do Amazonas é caracterizada por apresentar ambientes naturais e


em uso agropecuário. As áreas com floresta ainda naturais ocupam a maior parte e na
tipologia vegetal de florestas da região, destaca-se a zona de transição de
campo/floresta. Na área que foi realizado o trabalho destacasse uma área de floresta
tropical aberta com relevo ondulado, a dada localidade tem as coordenadas 7°31’49” S,
63°03’19” W que se localiza a 3km da cidade de Humaitá-AM com chuvas de 2.250mm
a 2.700mm por ano, a margem direita da Br 230 Humaitá/Porto Velho.

Na localidade foi cavada uma trincheira de 0,70m x 0,70m para coleta e


classificação de dados, com o material coletado e as analises feita, o grupo observou de
acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) que o solo em
questão se trata de um cambissolo. Os Cambissolos são Grupamento de solos pouco
desenvolvidos com horizonte B incipiente.

• Base – Pedogênese pouco avançada evidenciada pelo desenvolvimento da


estrutura do solo, com alteração do material de origem expressa pela quase ausência da
estrutura da rocha ou da estratificação dos sedimentos, croma mais alto, matizes mais
vermelhos ou conteúdo de argila mais elevado que o dos horizontes subjacentes.
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• Critério – Desenvolvimento de horizonte B incipiente em sequência a horizonte


superficial de qualquer natureza, inclusive o horizonte A chernozêmico, quando o B
incipiente deverá apresentar argila de atividade baixa e/ou saturação por bases baixa.

Os horizontes existentes no solo foram classificados de acordo com SiBCS.


Classificados 3 horizontes (A, BA e BI), de acordo com as literaturas sugeridas e
literaturas voltadas a solos mesma região também reforçam que os dados coletados
estão corretos. Com essa classificação e a das literaturas pesquisadas concluímos que o
solo coletado se trata de um cambissolo Háplico Alitico Plíntico.

Figura 01: Cambissolo Háplico Alitico Plíntico

Conforme o anexo A (item g) observamos que se trata de um solo pouco


profundo (>50cm <=100cm), como uma drenagem moderada a água é removida do solo
um tanto lentamente, de modo que o perfil permaneça molhado por uma pequena,
porém significativa, parte do tempo. Os solos desta classe de drenagem comumente
apresentam uma camada de permeabilidade lenta no solo ou imediatamente abaixo dele.

Com os dados coletados e verificando no manual (SiBCS) podemos considerar


que a composição granulométrica é de terra fina (fração < 2 mm) tanto no horizonte A
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como nos horizontes B e BI, dispersão com NaOH ou, ocasionalmente, hexametafosfato
de sódio, agitação de alta rotação, sedimentação, argila determinada por densimetria no
sobrenadante, areia grossa e areia fina separadas por tamisação e silte calculado por
diferença.

Escala de decomposição de von Post (Stanek; Silc, 1977) – esse teste de campo
consiste em pressionar na mão uma amostra de solo molhada com alto teor de matéria
orgânica e observar a cor do líquido extraído (que tinge a pele e sai entre os dedos da
mão quando fechada), a natureza das fibras vegetais e a proporção do resíduo da
amostra original que fica retida na mão. Com o material obtido e as análises feitas o
grupo verificou que o estado de decomposição é moderadamente decomposto, quando
estrutura vegetal original pouco visível, reconhecível, mas não identificável; a amostra
espremida libera água turva de cor brunada e algum material de solo orgânico passa
entre os dedos; o resíduo restante é pouco lamacento.

O solo analisado o terreno que se encontra não possui afloramento de rochas ou


cascalheira no local.

Temos afloramento de rochas que são exposições de diferentes tipos de rochas,


brandas ou duras, nuas ou com reduzidas proporções de materiais detríticos não
classificáveis como solo não é o terreno.

E cascalheiras também não tem no local que se refere-se à condição em que mais
de 90% do volume total da massa do solo é constituído por material mineral com
diâmetro maior que 2 cm, ocorrendo desde a superfície.
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Figura 02: local de coleta dos dados.

O nosso solo ele tem como perfil Cambissolo Háplico como vamos apresentar.

Figura 03: representação dos horizontes do solo.


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O que são esses tipos de solos? São solos com fertilidade natural variável.
Apresentam como principais limitações para uso, o relevo com declives acentuados e a
pequena profundidade.

São solos fortemente, até imperfeitamente, drenados, rasos a profundos, de cor


bruna ou bruno-amarelada, e de alta a baixa saturação por bases e atividade química da
fração coloidal. O horizonte B incipiente (Bi) tem textura franco-arenosa ou mais
argilosa, e o solum, geralmente, apresenta teores uniformes de argila, podendo ocorrer
ligeiro decréscimo ou um pequeno incremento de argila do horizonte A para o Bi. A
estrutura do horizonte B pode ser em blocos, granular ou prismática, havendo casos,
também, de solos com ausência de agregados, com grãos simples ou maciços.

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