Anuarioitajai 1949
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Anuarioitajai 1949
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TeLefone, 198
ITAJAl- S. CATARINA
Fotografias:
Clicheria :
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tivo à nossa ca
pa a veLha e his
tórica I grejaMa
triz de Itajaí,
símbolo do tra
dicionaL espírito
cristão da gente
itajaiense.
Trabalho do i
Lustrador Orlcn-
do Mattos, cLi
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cheria em côres
de João CecHia
no, técnico de
o>� da. e� «A Noite». Im
pressão feita por
Paulo WiUerich,
&'$ 30,00 da Impressora
Aurora Ltda.
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INTROITO
Os limites do Município de Itajaí fo Velho; por êste acima até à sua nascen
ram fixados por três determinações legais te; daí segue uma linha sêca até alcançar
do Segundo Império a lei" provincial n".
-
te, nunca foram alterados. Somente agora, Ariribá, até à sua nascente no morro do
a lei estadual n". 247, de 30 de Dezem Ariribá; continúa por êste morro até a
bro de 1948, que fixou o quadro da Divi sua ponta mais ocidental; daí continúa por
são Territorial, Administrativa e Judiciá uma linha sêca até à foz do rio Maria
ria do Estado para o quinquênio 1948/53, no rio do Meio; sobe por êste até à sua
estabeleceu os limites de todos os muni nascente; daí continúa pelo divisor das
cípios, ficando Itajaí a confinar com o águas entre os rios Camboriú e Itajaí
Oceano Atlântico. a Leste e com cinco mirim até alcançar, na serra de Camboriú,
municípios a saber: Massaranduba, Ara o divisor das águas dos rios Brilhante e
quarí, Camboriú, Brusque e Gaspar, es Limeira.
pecificados como segue: 4) •
Com o Município de Brusque
1) •
Com o Município de Massaranduba
Começa na serra de Camboriú, no
Começa no ponto mais alto do Mor ponto em que o divisor das águas dos
ro dos Cachorros, segue em direção ao rios Brilhante Limeira encontra o e divi
divisor de águas entre os ribeirões Paula sor das águas dos rios Itajaí-mirim e Carn
Ramos e Bonito; continúa pelo divisor de boriú; segue pelo primeiro até alcançar a
águas entre aquele ribeirão e o Braço nascente do rio Sorocaba; desce por êste
Sêco até o seu ponto mais alto do Morro até desembocar no rio Itajaí-mirírn; desce
Gildo Bompani, continuando pelo divisor por êste até à foz do ribeirão Negro; por
de águas entre os rios Braço do Norte e êste acima passando pelo centro da lagoa
Braço Comprido, entre aquele e o Braço do Weirauch, até à sua nascente no divi
Miguel, até encontrar o divisor de águas sor das águas dos rios Itajaí-açú e Itajaí
entre as bacias dos rios Itajaí e Itapocú. mirim, conhecido por serra do Itajaí.
2) •
Com o Município de Araquarí 5) •
Com o Município de Gaspar
Começa na nascente do Ribeirão Ja Começa ribeirão Ne
na nascente do
caré, no divisor das águas dos rios Ita gro, no divisor das águas dos rios Itajaí
pocú e Itajaí-açú, segue por êste divisor, açú e Itajaí-mirim, conhecido por serra
passando pelo Morro Itaperiú até alcan- do Itajaí; segue por êste divisor até al-
75 quilometros, dos
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de corre no
município de Itajaí. Antes de
Moreira & Fiorenzano
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afluentes na
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Luiz Alves
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de de pedra azul, guardando o corpo de pescas de baleia tempos remotos, e
em
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maior é, sem dúvida, a da de
cheias periódicas providencialmente reno cana
açú
vam e fertilizam. Essa camada de humus que está tomando incremento cada
car
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dos da Colômbia. ,
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Alameda Duque de ..
preferência ao culti
Caxias, 7 v de bananeiras,cujo
Endereço Telegráfico:
.FORÇAlUZ. Caixa Postal, 27 produto fàcilmente se
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BLUMENAU -
SANTA CATARINA ..
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vende por preço re
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lativamente vantajo
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nos
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muruclplos de Blumenau ::
estadual de Itajaí a
Gaspar Brusque
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Itajaí -
Rio do Sul -
Ibirama -
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I nd rua 1
Joinvile. Que êsses
-
Timbó -
preci o acrescentar,
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mamiferos: paca, veado, gambá, porco do arenito e pedra ferro. O granito somente
mato, capivara, gato selvagem, cotia, quatí, aparece no município de Camboriú e di
tamanduá, lontra, mono, bugio, mico, ta vide, assim, por uma exquisita formação
tú, irara, cão do mato e graxaim (êstes geológica, os dois municípios.
dois últimos, terríveis destruidores dos Há dois elementos minerais que ain
canaviais). Entre as aves, registram-se: da são de grande importância e consumo
tucano, periquito, papagaio, jacutinga, ja no nosso Município. Do leito do Itajaí-açú
cú-açú, jacupemba, aracuã, araponga, pa se extraem areia para construção e cas
vão, urú, inhambú, macuco, siriquá, tiri calho e saibro para cobrir as estradas de
va, rolas e as pragas dos arrozais: xaxá, rodagem. Abaixo da camada de humus
chupim, vira-bosta, coleira, etc. Entre as das terras baixas ou ribeirinhas encon
aves aquaticas fluviais contam-se: biguá, tra-se a argila plástica, sob o nome po
martim-cachá, frango d'água, socó, sara pular de barro, para a fabricação de ti
cura, saracurão, garça, gaivota, etc. Entre jolos e telhas. Há nada menos de doze
os quelônios, a tartaruga. olarias em todo o município, principal
Peixes:-Nos rios pescam-se: cará, mente nos distritos de Itajaí e llhota.
jundiá, cascudo, traira, robalo, piava, man Ultimamente, fundou-se uma cerâmica
dim, bagre, méro, carapéva, aparecendo á moderna em llhota, a INCERIT, que está
margem dos lagos alguns jacarés. No mar fabricando pela primeira vez, em nosso
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CASA NI o=--
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Caixa Postal, 20
ITAJAÍ -
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mister construir duas apreciáveis obras de deira, fécula e outros produtos para a
arte: a ponte sôbre o Itajaí-mirim no lu Argentina e outros países.
gar Boa Vista e a estação inicial no bair Aos poucos vai o no o porto dei
ro da Fazenda. xando de ser exclusivamente escoadouro
A Estrada de Ferro Santa Catarina do Vale do Itajaí para o ser também do
possue aliás, a sua história, digna de ser planalto serrana e até da zona do Rio do
contada e comentada. Em 1915 assinou-se Oeste, donde descem caminhões e com
contrato com uma companhia alemã, à boios de reboque, carregados especialmen
qual já se havia arrendado o trecho cons te de madeira.
truido por ela de Blumenau a Hamônia
e bateu-se solenemente a «estaca zero» Cidade
no bairro da Fazenda. Agora, decorridos
34 anos, ainda não se ouviu na cidade o Pari passu com o desenvolvimento
do pôrto, caminham as construções urba
apitar da locomotiva ...
gente que confia no regime estatal para venaria, requeridos e iniciados no último
realizar obras de vulto. quadriênio:
.
-
37
50
I 1.300.000 00
4.937.000,00
barra renovado com a mesma Companhia 1947 37 9 I 47 8.208.000.00
Cobrasil, até em melhores condições, pro 1948 32 7 -
39 1.683.000,00
va de que o primitivo contrato não era tão
Em 1945 -
valor apro
53 casas no de Itajaí, o maior dos estadistas catari
ximado de Cr$ 371.000,00; em 1946 134 -
nenses do brasileiro dos mais
seu tempo e
casas no valôr
aproximado de . ilustres. Este busto originou-se de uma
Cr$ 1.340.000,00; em 1947 114 casas no -
iniciativa do ex-deputado e ex-prefeito
valor aproximado de Cr$ 1.368.000,00 e em Marcos Konder que angariou os fundos
1948 89 casas no valor aproximado de
-
.
bém em Ilhota e Piçarras, articulado com
Como e ícíc 'públicos dignos de a rede telefônica do Estado. Telefone ma
nota possue cidade o Mercado Público,
a
nual. Ainda este ano funcionará uma cen
inaugurado em 1°. de Janeiro de 1917; o tral automatica para 860 aparelhos.
palacete da Prefeitura Municipal, inaugu
rado em 22 de Outubro de 1925, a Ban
Vida religiosa e associativa
ca de Peixe, iniciada
pelo Govêrno Mu
nicipal da Segunda República. Cinco templos religiosos, duas Casas
Federais) temos os Correios e Telé de orações, sendo dois católicos, uma i-
grafos, em prédio mo
derno, na rua Felipe
Schmidt, a séde da
Capitania do Pôrto, à
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rua Lauro Müller. Há
ainda o prédio do
Pôsto de Puericultu
ra, obra da Legião
Brasileira de Assis
Ç_ASA PESSOA
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tência, a Cadeia PÚ
blica, à rua Sete de
§ BRAULIA PESSOA �
Setembro e o Pôsto
de Saúde (em cons
§ Secos e Molhados -
Ferragens e Louças �
trução) ambos esta
duais e construidos
§ Praça Vida I Ramos, 25 �
República Nova.
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na
Ramos,
busto
Na praça Vidal
do
ergue-se
ministro
o
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Santa Catarina
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Lauro Müller, glória
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Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
ANO I ANuARIO DE ITAJAt PÁG. 17
nicípio, como citaremos abaixo, dão so Dores, em Braço Seco; capela de S. An
bejas provas do espirito religioso do nos tônio, em 1°. Braço do Norte; capela Sa
so povo. A maioria da população profes grada Família, em Braço Direito; capela
sa a religião católica. Passaremos a dar de N. Sra. da Saúde: em 2°. Braço do
a relação nominal das Norte; capela de Santa
igrejas e capelas do mu Luzia, em Braço Direi
nicípio: Templos católi to; capela de S. J oão,
cos subordinados à Pa em Braço Serafim. Pe
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caiXa Postal, 34
fane, 155 ORO'MTE MAIA End. Telegráfico:
"OROMAIA" 55
AGENCIAMENTO MARÍTIMO
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EMBARQUES ••
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Armazens e palias no porto de «BUCAREIH .
Joinvile 5�
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Agente da aerovia Transportes Aéreos Bandeirantes Lida.-TABA-S. Franc". do Sul i:
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lin Magalhães, rua Lauro Muller, 181; se exerce, por conta própria, quer na im
PY5-QF-(C) Rodolfo Krause, rua Blume portação dos gêneros de consumo neees
nau s/n; PP5-QM (C) Luiz Driessen So sáríos ao atacado e ao varejo, quer na
brinho, rua João Pessoa, 48; PY5-RD (C) exportação de gêneros da lavoura corno
Nereu Roberto de Souza Schiefler, rua sejam açúcar, farinha, arroz, madeiras, etc.
Lauro Muller, 105; PY5-RG (C) José Mar
indústrias e outros estabeleci"
As
çal Dutra, rua Pedro Ferreira, 15; PY5-RS mentos de manufatura do munícípío, com
(B) Eugênio Krause, rua Blumenau, s/n;. exceção de duas fábricas de tecidos, ma
PY5-SM (C) Adolfo de Oliveira Junior,
lharia, máquinas e ferramentas, cerveja,
rua Blumenau, s/n; PY5-SN (C) Eurico
gazoza, latoaria, ourivesaria, etc. são to
Krobel, rua Silva, ]05; PY5-SV ter João das de natureza agrícola, pecuária ou 'ex
Gazzieiro, rua João Pessoa, 37. trativa. Ora servem para transformar os
Foi pioneiro em Itajaí dessa diver
produtos da lavoura, quais sejam os en
são tão util e agradavel .o sr. Sady Ma
genhos de beneficiar arroz, fabricar açú
galhães, que tem instalada a sua PY5 á rua car, farinha e fécula, atafonas de milho,
Lauro Muller, 181. Sady pode vangloriar
etc., ora se aplicam
extração e pre
na
se de ter inaugurado a primeira estação paro das essencias florestais, taís ,como
de rádio-telefonia no Estado de Santa Ca
serrarias e fábricas de móveis, ou apro
tarina. veitam a riqueza do sub-solo como as
Aparelhos de rádio: Acham-se -
voura, usando instrumentos agrários mo dos pelo comércio da cidade. Ao termi
dernos e a adubação adequada às canas nar estas ligeiras apreciações sôbre a es
plantadas. Acha-se também em constru tatística que adiante especificaremos, con
ção uma vila operária munida de todos vém ainda notar que na cidade o gênero
os
requisitos de higiene, cujas casas são de botequim, bar e café é explorado por
alugadas por um preço que não vai além nada menos de 31 Estabelecimentos, o que
de 4 a 5% do capital empatado. nos parece um índice de decadência mo
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: mentícios, 1; Sabão, I;
::,:,,:,�!.A.:�":;':;,:;,:,;,,�:;,,:;,:;:..:v:;..:;: Selarias (oficina de
1920-14.600;
co Indústria eComércio de Santa Cata 1940-12.076. Diferença 2.524.
para menos:
O município está provido de uma 1940-6.853. Diferença para menos: 634. Ob
Mesa de Rendas Alfandegada e de cole servação: Deve-se atribuir a diminuição
torias estaduais na cidade e nos distritos. não só ao fato de se ter incorporado ao
existindo ainda uma Coletoria Federal em distrito de Ilhota faixas habita
algumas
Luiz Alves. Na cidade e no distrito de das do Alto Baú, como também ao êxodo
Penha, Ilhota e Luiz Alves também fun dos trabalhadoresem direção à zona da
cionam agências dos correios e telégrafos. Estrada de Ferro S. Paulo Rio Grande. -
vo
murucipio de Massaranbuba, a situa rios Luiz Alves e Itajaí-açú.
ção demográfica tornar-se-á mais negativa.
4°. distrito-Ilhota: -1940/6.019 habi .Distritos
tantes.
1°. distrito-Zona da c:idade: Este a -
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fluentes do rio Itajaí-açú e Itajaí-mirirn · .
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no rio Luiz
Alves, sobe por este último ..
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até a foz do rio do Peixe
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ou Novo. ·
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oleo de linhaça, oleo de
nozes,
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· .
Velho. · .
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;.: peixe e muitos outros artigos H
5) Entre os distritos de Luiz Alves · .
para pinturas.
e ilhota:
Começa na foz do rio do Peixe ��
rio �� Endere�o Telegráfico: TICORODI Telefone, 120
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uma linha seca ate
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L_ui� Alves e do -
ITAJAt-
our.o; continúo por este
divisor e pelo que fica entre os rios Baú Estado de Santa Catarina
e Máximo;
passando pelo morro do Baú , ·
·
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ca, mas em pequena escala, pois a única 2°. dlstrito-Penba:-Não se nota gran
fecularia existente no logar Salseiro pou de progresso lavoura de
nas culturas da
co trabalha por falta de matéria prima. Penha, devido à causa principal por mim
Na faixa de Salseiro, Espinheiros, Barra
apontada na monografia de 1927 (Con
de Luiz Alves, até os limites de Ilhota
gresso das Municipalidades): o mar. O
predomina a cultura da cana para a usi oceano continúa a ser o grande atrativo
na de Pedra de Amolar. das populações praieiras que colhem fà
Transposto oltajaí-açú, conti
rio cilmente produto da fauna ictiológica,
o
nuam na margem esquerda e à beira do na roça líquida e que êles não plantaram.
rio Luiz Al- Durante a úl
ves, as mes tima guerra
mas culturas mais se Incre
de cana
que mentou a in
descem para dústria extra
a estrada de tiva do pei
Luiz Alves, xe, Muitas
onde elas se empresas- de
prolongam, pesca de Ssn
extremadas W com em-
de plantações 4Jarca s-�
de arroz e propriadas fa-
mandioca, até Fffi a sua sa
os limites com fra em nossa
o distrito de cesta pisco
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FONE, 9-2069 ••
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PORTO ALEGRE
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BRASIL
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Máquinas de Impressão
Guarnições de Ferro
Cunhos sistema «Hoelzle»
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Chaves para cunhos ••
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Componedores ••
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Tipográficas e Litográficas �
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lefônica tem fechado o posto que ali man nhas coloniais, habitadas por colonos ale
tinha. Conforme já frizamos, Piçarras é mães são de terras melhores, tais quais
servida pela estrada de ligação entre Ita as de Ribeirão Miguel, Canoas e Braço
Serafim. Há anos viéram estabelecer-se
jaí, Joinvile e Curitiba, por onde transi
tam veículos de passageiros e carga dia nas linhas de Canoas e São Miguel la
e noite. Mas vradores de Biguaçú, que abandonaram
diga-se a verdade o bom
- -
tem sempre o seu lado mau: todas as ca as suas terras por encontrarem aqui solo
sas de Piçarras estão situadas á beira da mais fertil e melhores condições de vida.
estrada e assim sujeitas à poeira incômo Foram então denominados os biguanos.
da e anti-higiênica que os veiculos em Últimamente, com a abertura das es
movimento levantam e espalham. Para o tradas para a zona da ferrovia S. Paulo
futuro todos os moradores e proprietários Rio Grande, houve um êxodo de colonos,
de Piçarras terão de
cotizar-se para cal ===,.=.....=..... ..
çar
truindo
a
uma
estrada,
faixa
central capaz de e
cons
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Procure economizar
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PAPELARIA RANGEL
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trada geral até Ar
mação de Itapocoroi, f� 23 -
Rua Pedro Ferreira -
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Vias de comumcaçao
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marginais do Itajaí-açú que confron
tam com o primeiro distrito rural da Bar A cidade está ligada por estradas de
ra do Luiz Alves
para cima e também as rodagem com todos os seus distritos,com
da margem direita do maior afluente do a Capital e os
municípios visinhos, dos
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Linhos e Tropicais.
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Todas estas estradas são considera tava cem um rebocador chamado «Jahn»
das, para sua conservação, como estradas e diversas perúas de reboque. Eram do
estaduais. Macadamizadas ou cobertas com nos dessa empresa os srs. Henrique Grews
barro, saibro e areia, quando não com mühl, de Blumenau, e Luiz Altenburg, de
pedra britada. O Estado recebe, por sua Gaspar. Mais tarde a Companhia Fluvial
vez, para essa conservação, um auxilio do esta empresa e ficou sósinha
incorporou
Fundo Rodoviário Federal. As demais es em campo. Surgiu então a estrada de ro
tradas vicinais e de acesso às estradas es
dagem entre Itajaí e Blumenau, a princí
taduais estão ao cargo do Município. Quan
pio condições precárias, dando passa
em
do as verbas são escassas, os interessados,
gem apenas a fordegos antigos, mas essa
lavradores ou industriais auxiliam a con concorrência terrestre não fazia mossa à
serva com carroças, saibro, madeiras pa
navegação fluvial, porque conduzia ape
ra pontes, etc. É preciso considerar ainda nas passageiros, continuando a carga com
que o terreno acidentado do nosso vale, o rio, que era sempre a via de comuni
com ribeirões, vargens e morros, dificul
cação mais barata. Tanto assim que se
ta e encarece muito a nossa viação. formou outra empresa fluvial: Juvencio
Por via marítima, Itajaí dista 85 qui Tavares d'Amaral e Cap. Adolfo Germa
lômetros de Florianópolis, 104 de São no de Andrade, para a condução de carga.
Francisco e 68 de Blumenau.
Melhorada, porém, a estrada de ro
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nas principais praças do Estado ii
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e embarcações obti
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fornecidas pelo Ca
OURO PILSEN · .
pitão de Corveta De
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legado da Capitania
Walfrido
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o A do Porto,
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Quintanilha dos San
Cervejaria Catarinense S/A. tos.
São êsses os da
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dos:
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2) Embarcações construidas :
-
ra com
capacidade até 70 toneladas. 15 toneladas em 1932; Brandino, com 255
5) Estaleiro do 17°. Distrito dos Por toneladas, em 1941; Triunfo, com 145 to
tos Rios e Canais, com oficina e duas neladas. 1942; Navita, com 328 toneladas,
carreiras, capacidade 40 toneladas uma e em 1943; Ramos II, com 608 toneladas,
10 toneladas outra. em 1944; Marília, com 387 toneladas; Ma
6) Estaleiro de Borini, Renaux SI A., ria, com 2H9 e Barão do Rio Branco, com
sem oficina e com carreira de
capacida 53 toneladas, em 1945; Otto com 198 to
de até 70 toneladas. neladas e Yara com 251, em 1946.
7) Estaleiro de Hildebrando da Sil Além destas embarcações muitas ou
va, com oficina e uma carreira com ca tras foram construidas, na sua maioria
pacidade até 170 toneladas. Dispõe ainda barcos de pesca, e que foram inscritos
de 7 picadeiros para construir pequenas em Capitanias, podendo-se citar os
outras
embarcações. seguintes: Urbano, Guaratuba, Elisa, He
8) Estaleiro da Cia, Comércio e In roe, Kay e Kent.
dústria Malburg, com duas carreiras de Informações mais detalhadas e pre
capacidade de 30 toneladas uma e 20 to cisas poderiam ser obtidas com os pro
neladas outra, com oficina. prietários de estaleiros. Atualmente em
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Entrega a domicílio · .
ITAJAl
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S. Catarina ..
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Ensino estatística em
primário:-A especialmente dos nossos bancos, onde o
1948 acusa os seguintes dados: Escolas i elemento feminino constitúe também um
soladas, 102, sendo 51 estaduais e 51 mu concorrente capaz. Outros moços mais
nicípais; escolas supletivas estaduais, 4; pobres para serem pilo
procuram o mar
grupos escolares estaduais, 4, grupo escolar tos ou maquinistas. Os mais capazes che
particular, 1; grupo escolar municipal, l ,
gam a atingir postos mais elevados de
Escolas secundárías:-Escola Nor capitães de longo curso ou de chefe de
mal, 1; Giná máquinas, fa
sios,2 (1 mas zendo honra
culino e 1 fe ao nome de
minino); Es sua terra na
Vitor Meireles. Mas o maior e mais de alguns poetas e escritores, devendo-se
CISIVO progresso tivemo-lo no ensino destacar entre estes, duas mulheres D. -
e cujo nome nós veneramos tanto, quer rural para serem mestres do interior, a
r�������������������§ II
§
� I Linhos para ternos de cavalheiros T
�
� Da fábrica diretamente ao consumidor
moveis no valor de Cr$ 354.392,40 e imo Mas nada se fez nesse sentido du
veis no valor de Cr. 1.240.101,90. A di rante govêrno descricionário, mesmo
o
dade, com a construção da Vila Operária, Fato é que a bela obra, criada por
estava surtindo os seus efeitos. Sobreveio,
nós, ruiu e hoje não podemos dizer mais,
então, a revolução de 30 e tudo ficou pa como 1927: non ducor dueo. Pelo con
em
ralizado, não só por causa da mudança trário, voltamos atraz e resuscitamos ou
dos prefeitos municipais, como também
tra vez um imposto antigo e anti-econó
pela falta de um órgão legislativo, capaz mico, vindo dos tempos coloniais o de
-
moniais provenientes de foros, taxas de Cr$ 67.488.70. Idem, para diversos fins:
ocupação e laudemios: Cr$ 6.638,60. Im Cr$ 53.402,00. Multas diversas: Cr$ 11.945,50
posto de renda arrecadado em 1948: . . Taxa para o INP: Cr$ 763.020,60. Diver
Cr$ 2.026,467,30. Imposto de selo e afins: sos recebimentos: Cr$ 239.317.60. Monte
••••••••••••••• ••••••••
••
•
•
XXIXIXIXIXXXXIIXjXXXIIXXXXXXXXIXIII'�
•
•
•
•
Palmito IDEAL
•
•
•
Camarão BABITONGA
•
•
•
•
•
Camarão tipo Americano M. G.
•
•
•
I�III§I{)I�II(V
A fundação histórica de Itajaí data mond verdadeiro
como o fundador de
do de 1820 e é considerado seu fun
ano Itajaí e aceitar o ano de 1820 como a da
dador António Menezes de Vasconcellos ta mais provavelmente exata da fundação.
Drumond, jovem diplomata que o minis Os pescadores hespanhois e portugueses
tro de D. João VI, Tomaz Antonio de Vi existentes na costa, principalmente para
la-Nova Portugal enviára em missão des- os lados de Penha, não tiveram intuitos
Itajaí -
Rua Dr. Hercilio Luz
���������������
r� COMÉRCIO E INDÚSTRIA
II §
§
Postal, 52 -
JOINVILE -
Rua Cruzeiro, 35
SANTA CATARINA -
BRASIL
FILIAIS:
8Q Florianópolis Blumenau
Rua Tiradentes, 9 Caixa Postal, 80 Rua 15 de
-
Caixa Postal, 4
Canoinhas
Porto União
Postal, 39 Rua"" de Setembro, sft: Cx.
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Rio de Janeiro
Rua da Quitanda, 163 Sala 102/3 -
São Paulo Q
Rua Senador
Feijó, 176 Sala 210 _
a
§ Fone 43-6740 Caixa Postal, 2294
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Q
End. Telegr.: «STEIN»
a
§ Secos e Molhados por
a.ta�ado Ferragens, Louças, Vidros em grande escala Má'
-
Moinho
quinas _
.
_
.
Q
a
de
§
e cereais
Fá6' d� c�fel
-
STEIN
Q
_
I rica e
Fabrica de conservas de palmito cama a as
-
e caramelos
I
Distrib�idoresr��, I������a ed fr�tas
Di�tribuidores gerais a
-
e
Representantes da Refinações de Milho Brasil Firestone S/A.
(3 1 S/A cneuma�lcos, -
Q
onceSS10narIOS .
«Dodge»
Q (3
aCtDOCllJO�CfDOCD)O�CfDOCD)O�CI/J'.:)CI/J'.:)OCl/J'.:)CI/J'.:)CI/J'.:)CI/J'.:)CI/J'.:)CIJ)OCIJ)OCIJ)Ocru::; �§
mara, desde
ra tornar o 1865, o coro
metro da vila ficava delimitado pela ex pecialmente, a cheia tomou proporções
trema das terras de d. Felicia Alexandri assustadoras, ponto de ocasionar o des
a
na Leão Coutinho, ao sul, e pelo ribei vio da corrente fluvial pela Estrada de
rão de Joaquim José da Silva, ao norte, Brusque, abrindo assim o rio caminho
e quarenta braças para o centro, conta para o mar por dentro da cidade e oca
das da beira-mar. Os primeiros vereado sionando estragos enormes.
res foram os srs. Joaquim Pereira Libe- subscrições organizadas no Esta
As
rato, eleito Claudino Francis
presidente, do e na Capital do Império, graças aos
co Pacheco, José da Silva Mafra, Fran esforços incansáveis e ao espírito de se
cisco Antônio de Souza, Manoel José Pe crifício do então presidente interino da
reira Máximo, Jacinto Zuzarte de Freitas Câmara, Guilherme Asseburg, secundado
e José Henrique Flôres, avô do autor pelo presidente provincial dr. João Ro
destas linhas.
drigues Chaves, renderam o suficiente
Mas o verdadeiro
organizador da para socorrer as vitimas e atenuar os e
Malburg (o velho), o
Consertos em geralSoldas elétricas e a oxigênio
-
Torradores -
exemplar servidor da
para Café -
Grades artisticas de ferro batido Tanques de todos-
causa pública, levou
os tipos e para qualquer fim Especializada em serviço de
-
se a efeito a cons
torno Fornos para fogões, etc.
-
trução do Hospital
Santa Beatriz, inau
gurado oficialmente
no dia 3 de Janeiro
de 1887, quando ad
ministrava a provín-
cia dr. Francisco
o
r quiria o município a
primeira Casa da Câ
mara.
Quando caiu a
monarquia achava-se
na presidência inte
rina da Câmara o sr.
Samuel Heusi, um
dos elemen
poucos
tos politicos e admi
nistrativos que a Re
pública havia de con
servar em posição de
,
regímen apareceram
no cenário politico
outras figuras, os re-
publicanos históricos
de que Itajaí possuia
uma luzida falange.
Destes o que logrou
maior evidência foi
o médico bahiano dr.
I Torrador de café
Pedro Ferreira e Sil
Pessoal habilitado para
qualquer trabalho do gênero va, chefe politico da
situação durante mais
1 R_D_a_T_ij_DC_aS_,_9_O_-_I_T_IJ_A�í_-_la_D_ta ca_ta_'_iD_a
__
--J
de vinte anos.
Os primeiros a-
o p r i m er r o Dezembro de
govêrno do 1�13 festejou
sr. dr. Hercí se um acon
largamento retificação
e a ur- da viação Orestes Guimarães. Isto se deu na ad
bana existente; em 1910, instalava-se a ministração do sr. Jorge Tzaschel, um dos
últimos remanescentes da velha guarda
iluminação elétrica. A concessão fôra da
da a Max Puetter, mas na realidade a de administradores.
ta anos, com uma regularidade fatal, as municipal. Em 1°. de Janeiro de 1917,
solam o Vale do Itajaí. Embora os efei- deu-se a inauguração do Mercado Públi-
tos desta catastrofe não se revestissem, co. Em 5 de Maio do mesmo ano apro
ao menos nós, da mesma gravidade
entre vou-se a lei nr. 72 do Conselho Munici
do fenômeno de 1880, ainda assim foram pal que tornou o ensino primário obri
bem consideráveis as perdas causadas à gatório para as crianças de 7 a 12 anos.
lavoura e ao comércio por êste flagelo. Em 1918 foi creada a Agência Fiscal de
����������iillMi��,iRRIi�
ITAJA1 -
S. CATARINA
Telefone, 219
-
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Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
ANO I ANUARIO DE ITAJAl pAG. 41
ral, as ondas politicas se amainaram e os meado Prefeito pelo sr. Interventor Fe
deral em Janeiro de
1939, exercendo o
26 de abril de 1947.
..
CORES FIRMES -
Janeiro de 1946.
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DE _
III ..
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Cigarros
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Conservas -
etc. · .
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Balcão frigorífíco
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Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
ANO I ANuARIO DE ITAJAl PÁG 43
ta arrecadada
prio está sen em 1945- Cr$
do construi 1.241.441,70.
do. A 12 de Atualmente,o
J ulh o cele município já
brou-se um possue uma
ções de Barra do Rio, Carvalho, Rio Con nicípio deve dispender com a educação
ceição e Ressacada e, do outro lado do popular. Quanto às obras públicas, des-
rio, Navegantes até Saco Grande. criminadas no orçamento sob a denomi
Em 1937 um novo período descricio nação de serviços industriais e serviços
narro criou o Estado Novo e anulou, as de utilidade pública numa percentagem
sim, a curta fase constitucional e, em de 40% já são de molde a satisfazer os
consequência, também o regime já im serviços de estradas, de mais a mais quan
plantado de tolerância popular. Em se do o Estado já tomou a si o serviço das
guida sobreveio a grande conflagração estradas intermunicipais e até a de Luiz
................•....................•....•.•.......••
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� Companhia Comércio
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•
•
e Indústria
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•
f� Agência de Vapores -
Despachos
f� REPRESENTAÇÕES
Importação -
Exportação
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BRASIL
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� Moore McCormack
Lines Inc.-New York-Navios quinzenais
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Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
ANO I ANuARIO DE ITAJAl pAG. 45
tá sendo feito e pago, em grande parte, que gozam deste melhoramento. Para su
pelo fundo de contribuição dos proprie prir esta falta, há várias redes partícula
tários. O calçamento já abrange 3.590 me res. No interior há necessidade de me
tros lineares, faltando terminar 100 me lhores estradas de acesso às vias públi
tros da rua João Pessoa e 1.430 metros cas estaduais e de construir edifícios es
infelizmente já não se acha mais entre os breve tornou-se a mão direita do execu
vivos. Ele deixou a existência terrena no tivo municipal e até seu substituto. Nesta
dia 23 de fevereiro de 1947, depois de qualidade ele entregou a Câmara Muni
uma vida cheia de serviços dedicados ao cipal aos revolucionários de 1930 e foi
País e, especialmente ao nosso Itajaí. De depois, a convite ainda do seu amigo e
aprendiz de mecânico.
quando ajudou a diretor-gerente da Usina de Açúcar Ade
montar o vapor «Blumenau», tornou-se laide, trabalhar na parte técnica deste es
maquinista e chegou ao fim da carreira tabelecimento industrial. Ali prestou ser
no posto de chefe de máquinas, tendo tra viços tão preciosos que, quando ele se
talhado nas obras das docas de Santos, aposentou, dois anos antes do seu faleci
no porto e nos
nosso serviços da nossa mento, a Usina Adelaide não teve dúvi
costa. Quando desembarcou definitivamen da em completar a aposentadoria oficial
te montou uma oficina e, depois, foi para com o necessário para perfazer o seu or
a roça dirigir fazenda de seu
uma com denado como diretor-industrial.
padre Dr. Bachmann à beira do Itajaí Mas, em qualquer setor da vida pú
mirim. Lá soube adaptar-se tão bem ao blica de Itajaí, Marcos Gustavo Heusi re
serviço da lavoura, aplicando os métodos velou-se sempre um espírito dedicado, o
mais modernos que deixou a propriedade peroso e inteligente. O seu nome deve,
valorizada. Voltando à cidade, o então portanto, ser inscrito nos anais itajaien
prefeito de Itajaí, que escreve estas li ses como o de um servidor máximo da
nhas, convidou-o para dirigir as obras sua e da nossa terra,
que ele amou como
públicas municipais e tão bem êle soube poucos.
ITAJAl, 1949.
�oc�cmoc�cmOC�cmOC00I�����������cmocmo
Representa�ões Vale-Itajaí» «
Ltda.
REPRESENTAÇÕES -
CONTA PRÓPRIA
�
Telegramas: ccREVALE» -
ITAJAí -
Santa Catarina BRASIL
�
-
�
� �
Rádios, Bicicletas, Refrigeradores «Norge», Máquinas de
� �
escrever «Olivett»], Máquinas de costura,
� Pneus «Dunlop», Material elétrico, Cofres «Bernardini»,
�
(3
a
�
r
Para dar aos nossos leitores uns breves tópicos sóbTe a Igren
Matriz de ltajaí, devo agradecer ao seminarista Evaldo
PauU que, de corpo e alma, se dedica ao estudo da
História Eclesiástica de Santa Catarina.
A fundação de Itajaí
deu em 1820
se ocupa-la comoCurado do Dis
«Capelão
por Antônio Menezes de Vasconcelos Dru trito de Itajaí». Esta circunscrição eclesi
mondo Até 1832 dependia na administra astica abrangia os moradores entre o rio
ção civil do município de São Francisco, Gravatá, ao norte, e ao sul, o rio Cam
quandb passou á jurisdição de Porto Belo. boriú.
Pela leí n. 464, promulgado em 4 de abril Portanto, neste ano a paróquia de
de 1859, lta- Itajaí come
é preciso
dispender-se-lh;
pela exposição que vos sera
presente da Irmandade do
SSmo. Sacramento, seu ora
go. Tanto para estas como
rara outras obras espero que
me habiliteis com mais avul
nho, 1-3-1851).
Já não restavam espe
ranças de que o templo ser
visse rara o culto SEm re
modelação. Uma vez por ter
ra, urgia reedificá-lo. Não
sabemos se a reconstrução
obedeceu à mesma planta an
terior, certo é que fei
mas o
so no orça no interior
mento algu são partes re
ma quantia». manescentes
(1-3-1857) Em das paredes
1859: «ainda laterais. Os
falta mui to vãos abertos
para a con pela destrui
clusão das no ção destas pa
vas matrizes redes tiveram
de Lajes, S. um acaba
Pedro e Ita mento em ar
nas medidas do batisteiro que se fez nes dos tetos da cidade um novo e grandioso
ta mesma ocasião. da fé
templo, testemunho e
religiosidade
Em 1898 foi comprado por toda a do nosso povo. Esta obra magnifica em
comunidade itajaiense e colocado na tor seu estilo, com flexando os
suas torres
a pompa de suas formas e com
re o
relogio que até os nossos dias vem céus, com
mostrando as horas aos que passam. Esse a majestade do seu conjunto, indica ao
... .,.. �4 ..
•.....................................•........ . =:; V-...
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S. A. AGÊNCIA MARITIMA E COMERCIAL
·
REPRESENTAÇOES
•
•
•
•
AGÊNCIAS -
DESPACHOS -
•
·
Telefones, 48 e 53 -
Telegramas: «SAMARCO»
-
Caixa Postal, 66
ITAJAí -
SANTA CATARINA -
BRASIL
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Os vapores .Astri- .Si Brodin .. da Brodin Line atracados
e ,
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nos trapiches da .Samarco», em Itajai
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REPRESENTADAS - •
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Angfartygs A. B. «Tirfing»
JOHNSON LINE
Rederi A. B. Fredrika
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•
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•
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N. Y. -
B. T. BABBITT, Inc. -
New York
•
•
•
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·
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MACK-INTERNATIONAL MOTOR TRUCK Co. -
N. Y.
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ARNO BAUER (PSD)
PREFEITO
ELEITOS PARA O
QUATRIÊNIO
1191411 '-1191�O)
Adolfo Antônio Cabral (PSD) Celeste Alchini (UDN) Carlos de Paula Seára (UDN)
Francisco Vegini (PSD) Genésio Miranda Lins (UDN) Gerhardt Byllaard (UDN)
Jaime Fernandes Vieira Manoel Bento Corrêa (UDN) Olindio R. Souza (PSD)
Dissidente Trabalhlsta
ADMINISTRAÇÃO
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Suplentes de Vereadores
Bancada do PSD:
João Ponciano -
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Bancada da U O N:
Renunciou.
José Bonifácio
Malburg (Dr.) -
Em exercício.
Wilfredo Eugênio Currlin
(Dr.) Em exercício. -
Osmar Gaya -
A posse
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EDIFlclO PROPRIO ••
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•• Possue variado sortimento de drogas, especialidades farmacêuticas
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e tudo ••
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Fardado de capitão, �
E ola nal I
rindo-se para o Rio em 1938, cursou
Engenharia, onde colou gráu em 1944. Ne t mesm ano pu
blica seu primeiro livro T mpo e Milagr Em 19 6 p r
.
l
Em 1947, Menino dt
Da 'id» e, em eguida, «Apoealíp e •
�*,�,....,.,n,�
r._�'"
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: Fábricas de
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Aguardente, Vinagre
•
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e Torrefação
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•
e Moagem de Café
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A
ACÚ •
U
Marca Registrada
ILHOTA -
Município de Itajaí -
Santa Catarina
emooro<YlX.:>CtI?OCYDOOCU/OCIDC)CUJOCUJOCUJOCUJOCIJX)OCQJOC/DOCUJOCUJOCUJ08
INDÚSTRIA CERÂMICA ITAJAí SIA. ��CI/lJ ,
OO:>a17OC)(I)OC/I}OQ?)()(Y/JO'CQX)CQX) CUJOCUJOCQX)CQX)cru:::,cru:::,CQXJClffJ
Escritório em Itajaí: -
Rua Felipe Schmidt 65
Telefone, 47
_ueu � 6 \ .. • • ... ••
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Melhor
Maior
Mais econOmico
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:. Telhas FRANCESAS e COLONIAIS :: .
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TELHOES . .
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TIJOLOS ESPECIAIS para construções de cimento armado 55::::::::::::
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3 ••••
••••••••••••••••
TIJOLOS FURADOS de todos os tipos
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MARCA REGISTRADA • •••••••••••••••••
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53 (cINeERI» 55 .
• •••••••••••••
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••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
liberdade, nos céus da pátria, e dar novo grande à terra e à gente que ama
amor
mos seguros, fazendo o confronto entre ta Catarina precisava ter consigo mesma.
o «ôntem» e o «hoje», só pode sentir o Ao contrário: fizemo-lo ser, no aceso dos
que nós sentimos: a grande alegria dos debates, na calmaria das doutrinações, na
homens livres! seriedade dos pronunciamentos.
Todos enfim, representantes e re Fomos, na generalidade, homens de
presentados, podemos cantar a grande a partido, sem, contudo, esquecer nossos de
legria dos homens livres! veres de catarinenses bons.
E fácil não foi a tarefa, nem venci A Constituição Federal, a realidade
da, tampouco, sem choques e barreiras. catarinense e a tradição institucional do
Muito ao contrário. Basta, olhemos Estado, refletida no estatuto básico de
o passado, ainda tão nosso. 1935, foram as constantes guiadoras de
Aqui chegamos, novos, bem novos, nosso arrojado cruzeiro constituinte.
Grandes feridas traziam os todos, res quinze anos, só não o obedecemos, para
tos de combates que, na campanha, de os rumos do nosso barco, quando o con
corpo e alma, nos empenhamos. E foi di tinente, sempre à vista, das realidades so
ficil, muito difícil, fazer cessar todo o ar ciais, politicas e econômicas, mudara de
dor, trazer sereno o entendimento, aliviar contornos ou, se a tanto nos impunha,
o impeto que nos ficara da grande re ou proibia, o limite de nossas águas ter
frega, banida, durante quinze anos, pela ritoriais, firmado avaramente bom que -
vêzo, imitando
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� Tinturaria «GUARANI»
§
sos,
pos
já fôra, em
idos, nossa
meira Lei Se acaso
tem
Pri
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DE-
� fomos, fomos sóbrios
José dos Passos Nunes
§ copiadores.N este país,
cujo espirito vive ora
condicionado ao ges
RUA PEDRO FERREIRA, 21 -
TELEFONE, 56
� to de uma
imortal que, de
mas
cididamente, não se
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ITAJAI
§ dá nos trópicos; ora,
Estado de Santa Catarina e isso mais
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porâneamente e mais
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males, está longe de ser um inútil papel. pendia do resultado da contendo. e . . ...
mo pelo pão, pela roupa. e pela ?r.d�m, Como é bom lembrar que a nossa
que são a oferta dos regimes totalitários,
veio macia como as nuvens tênuas e cla
dos dias atuais.
ras , anunciadoras da bonança! Como é
E é bom lembrar que a nossa
como
bom lembrar, tambem, que a nossa nao
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§ -
]'E -
J grandeza,
sua
humanidade resgatada para a vida eterna dedicação, nossa certeza do dever cum
e do Deus Salvador, cujo sangue a ela se prido bradariam: se não foi possivel dar
comunica-pode, então, êsse idealismo mi a melhor, deu-se o que de melhor se pou
rar de frente a ferocidade das leis da na de fazer!
turezamaterial, a fraqueza e a perversi Saudando-a, é de se dizer: grandes
dade do homem, e a realidade do mal cousas, mercê de Deus, fês o povo, atra
no mundo, porque êle sabe que no ho vês de nós, seus legitimos representantes.
mem eacima do homem existe o que é A êle, pois, toda a honra, toda a glória
necessário para vencer a tudo isso». Esse e o merecimento tcdo!». (Palmas).
1870 realizou-se
EM durante o Concilio Ecumênico do Vaticano, presidido por S.S. PIO IX
o transcurso do qual se definiu o dogma da infalibilidade do Papa.
o primeiro soberano russo a usar título de «tzar» foi Ivan IV, cognominado
o «o
CASA WERNER
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DE-
VITOR CESCONETTO
Rua Bercilio Luz, 13 -
Caixa Postal, 58
ITAJAí -
Estado de Santa Catarina -
BRASIL
Rádios -
Refrigeradores -
Bicicletas e acessórios -
Material elétrico
Material de Rádio geral
em -
Ferragens
Máquinas de Costura -
Etc.
A-pesar-de pertencer à A
cademia de Letras, Lauro Müller
era um homem que escrevia
pouco. As suas incursões pelo
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enviou ao seu primo Pedro
Schrnítt, (pai do sr. Bonifacio
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Schmitt), nos seguintes termos: r� "- �� J. 'LI;:,. _cee• '.-: .,A ..
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«Rio, 28 de Maio de 1916.
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cebido por S. Exc. o Sr. Nuncio
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Disponha do
Primo e amigo
Lauro»
Fone, 108
Rua cambortü, 105
A indústria de 61eos
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vegetais em Itaial
o que tem sido a atividade da S/A. Indústria de Óleos Vegetais Criando -
uma
nova riqueza Plantando, dá e não plantando, também dá
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I TECELAGEM ITAJAI SI A. I
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FA- BRICA DE TECIDOS
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Caixa Postal, 25
ITAJAí -
SANTA CATARINA -
BRASIL
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I Brins
Riscados
Cortinas
Atoalhados
Guarnições para mesa
Mosq u itei ros
Xadrezes em ai 90 dá20 e ravon
CORES FIRMES
«Ora, precisamente êsse «i» é um por não ter terras para empregar
« ...
intruso que apareceu, pelo menos, ha uns na Agricultura hum suficiente numero
cem anos, com a fundação duma colônia de Escravos que tenha, sendo alias tão
na foz por Drumond 1820 e a subse
em necessarios para o suplimento de sua nu
quente criação da paróquia do «Santíssi merosa família me pedia pellos requeri
mo Sacramento de Itajahy» em 1833. An mentos despaxos correntes que me a
e
tes dessa época, quando vemos, o nome presentava lhe concedesse para Seu me
começava sempre com «t» só depois ge
e lhor estabelecimento, Cento e trinta e trez
neralizou-se o uso ou abuso de lhe ante braças de terras de frente com mil qui
porem um «i». Achamos, por exemplo, em nhentas de fundos que se achavam devo
1845 Itajahi e ainda TaJahi (Milliet St. lutas no logar denominado Canto da Praia
Adolphe, Dicc. Geogr. do Brasil). 1827, de ltajohs]»,
Itajahy (Menezes de Drumond no J ournal (Trecho de uma escritura de doação de
des Voyages); 1822, Tajay (Memórias Hist. sesmaria datada de 21-11-1806. Arquivo
da Diretoria de Terras de S. Catarina).
do Rio de Janeiro, IX, 268); 1817, Tajahy
*
e Thajai (Ayres Casal, Corografia Brasí * *
lica, I, 57, 188, 204); 1816, Tajahi (Paulo vocábulo pode, portanto, ter si
« ... 0
Miguel de Brito, Mem. Política sôbre S. do inicialmente formado por elementos
Catharina);1767, Tujuy (Carta do Vice-rei de pronunciação quasi análoga à atual,
ao Gov. de S. Paulo, citada por Lucas como, por exemplo, Ité ja y, e que em
- -
Boiteux, Notas para a História Cat., pa virtude das formas. peculiares à constru
gina 243)>>. ção de línguas tão diferentes da nossa,em
(Exerto de longo trabalho 'de J. A.
um
vez de serem consideradas de per si-do
Padberg-Drernpkol, in «Revista de Phi
lologia e de História». tomo 1 pgs. 427 que resultaria apenas uma frase sem sen
e segs.), tido: (excelente, que água!) formariam, no
seu conjunto harmônico a expressão bem violaceum Schott). O nome desta planta
significativa: «Que água excelente». passou para o nosso de conhecido taiá
(Do trabalho «Nos dominios da semântica» folhas igualmente sagitadas e grandes ri
de Arnaldo S. Thiago, estampado em zomas comestíveis, muito rico em maté
cA Noticia», de Joinvile de 12-5-48).
*
rias amiláceas, natural das Indias Orien
* *
tais e do arquipélago malaio, e introdu
« ... sitas neste Rio de
Itajahi Grande zida no Brasil pelos europeus. Foi cha
no lagar Chamado Estaleiro». E no
fecho: mada taiá porque é semelhante ao nosso
«Rio de Itajahy 2 de Abril de 1824». taiá natívo e casualmente pertence à mes
(De uma escritura de doação de terreno ma familia das aráceas.
onde se localiza a Igreja Matriz, trans
«O «i» ou «hy» significa água, rio».
crita no «Jornal do Povo» de 14-4-46).
* (Do extenso e bem documentado artigo
* *
«Itaja! significa rio dos taiás», do Padre
«Itajaí como localidade sempre foi Raulino Reitz, publicado no «Jornal do
Povo» de 25-4-48).
grafado «Itajaí», Antes de 1820, todas as *
cartas geográficas documentos
e
grafavam * *
Tajahy, ou mesmo
Tajahug ou
Tayabeuhy. célebre mapa Garaffa ofereci-
« ... no
Note o leitor que mesmo nas variantes, a do pelos Jesuitas do Paraguai ao R. P.
parte inicial do termo (<<Taiá») fica inva Vicenzo Caraffa, VII Geral da Companhia
riável. Vejamos alguns documento: de Jesus, supondo Rio Branco que o tra
«See. XVI-Nenhuma referência e balho tenha sido delineado entre os anos
xiste sôbre o nome «Tajaí», na de 1637 e 1641, encontra-se a
topono designação
rnástica da costa catarinense do século XVI. R. Taiabug; nos segundo e terceiro ma
«Sec, 17-Duma referência minucio do
sa da «Costa do Governo do Rio da Pra
pas Paraguai, de 1722 e 1732, respec
tivamente, persiste o elemento taia na
ta até o Brasil», feita
segundo as noticias forma Tayabuy, em ambos registrada; no
de Emanuel Figueredo
(português) e de Mapa do Paraguai por d' A nvile, datado de
Theodoro Reuter (holandês) que atribuo
ao Sec. XVII, transcrevo o
seguinte: «Do
Cabo Mandiu, segundo Figueredo, o Nor
deste para os que seguem a costa, en CIIIOCIlJOCIlJQCIlJQCIlJQCIlJQCIlJQClIXJClIXJCIIXJ§
contra-se uma bahia que os
portugueses
chamam Enseada das Garoupas e daí uma
DENTISTA §
�§ �
costa alta, até o rio
mam de
que os indios cha
Tajahug até o S. Francisco o Carlos Paulo Pfeilsticker
mesmo
navegante conta 27 leguas ». ...
1733, constante do tomo XL das Lettres Leste terras que anda requerendo o
com
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Código: RIBEIRO -
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ESTADO DE SANTA CATARINA -
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A menina J ANETE,
filhinha do casal Egidio Narciso -
Sra. Ester Rebélo Narciso
Humberto,
filhinho do casal Waldir Miranda Santos filhinho do casal Egidio Narciso _
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Sra. Walkiria Santos. Ester Rebêlo Narciso.
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Capital . .
, Cr$ 50.000.000,00
Fundos de Reserva. . . .
c-s 43.250.000,00
Depósitos em 31 de Julho de 1949 c-s 662.106.916,66
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Gonçalves Cachoeira do Sul- Cai Campo Bom (escr.) Candelaria Canela Carasinho
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Caxias do Sul Cerro Largo (escr.) Cruz Alta Dois Irmãos (es r) Doi
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Lageados (escr.)
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Vargas
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Gramado Gravatai-
Guaiba Guaporé Ijui Ivoti (escr.) Jaguari Julio de ('a tilhos Li-
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vrarnento Montenegro Nova Palmira ( ser.) Nova Petropolís (escr.) Nova Prata Novo
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Rio Grande Rio Pardo Rosario do Sul- Santa Cruz do Sul
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da Boa Vista (escr.) Santa Rosa (escr.) Santiago Santo Angelo São
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Gonzaga _
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Pedro do Sul Sapiranga (esc r.) Taquara
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polis -ITAJAI- Jaraguá do Sul- Joaçaba Joinvile Laguna Lajes Rio do Sul -
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•• São Bento do Sul- Videira. ••
:: No Paraná: -
Curitiba -
Ponta Grossa
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Rio Negro ::
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:: União da Vitória.
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Correspondentes nas principais praças do pais e do estrangeiro 55
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IMPRENSA EM ITAJAi
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leções fragmentárias. Porisso, qualquer geira, etc. Por êste semanário pode-se
tentativa de reconstituição da vida dês- afirmar havia
�ue, já àquela época em
ses periódicosestá sujeit� �êMs e Ita{@ u�@�cde intelectuais. Foi seu re
omissões. ° que iremos tentar é um li- dator por algum tempo inesquecível o
geiro comentário sôbre o material que mestre Luiz Tibúrcio de Freitas, a quem
cole- Marcos KonPw' � refere mais autoriza
c�nsegui�0o/:> pouço. mais fnlre t1�1� .
materiais: a
It�!i,�í (lp,s e�!=t�M� da
pObEeza intel��� -;-<lo T�mpera Compa�ia
daquela epoca nao encorajáVattt%±Bati'Vll '-6.'igJ�1 tJY «fõti6gfafo do Jose Garcia». Por
tão arrojada como a tiragem de um se- êsse jornalzinho fica-se sabendo que o
manário. carnaval � 1�9 teve em Itajaí um des-
A «O 1TAJA1��iu-��[email protected]ÉA», file de o.r@ c��\jgóricos! Donde se
aparecido em 1886. Dirigiam-no Eduardo conclue que estamos nos distanciando a
Miranda e Tranquilo da Silva. Era um passos largos do paganismo.,.
jornalzinho-jqem feito, c;.ew tres págin� 0, c T,ive,m�s taIl}�m(O jornalzí
de matéria" klL�a�GUm�aJtWOilil�ma) Bé' :fH:1I6><2.M.�rito EiUê Ma T1NELA», ;.�
anúncios. Dizia-se «neutro» mas é eví- aparecido em 1902 «humorístico e ilus
dente que não rezava pela cartilha ofi- trado», «escrito» pelo então joven Tomaz
c��O�n'e-�,..,edito�iais, @ s@�as Fontej, 1@ttLte8erdote e d�t@tdme
e
nem aenunclavam
tOpICOS a oposiçao que ral. "Sa1.ram apenas 4 números.
fazia ao governo, especialmente o do mu- Aparecido em 1903, temos «O ARAU
nicípio. _C! rt-; .'
�C1 _!O>}'
cjiri�o pelo professor João Maria
COlllmrro:::trreu �Ailte�D,Clteve via�oZl.MltrtJ9.0 Ett'anoa folha �é<2.1:"AéW�no for-
efêmera. mato, com quatro páginas, onde, como
Entre 1886 e os últimos anos do sé- nos outros jornais da época, se gastavam
�m
Em fsg9 aparece «O PROGRESSO, umas «Cronicas de Além úmulo», ao
de propriedade do polonês Alexandre que se diz, de autoria do Padre Peters
bém. Nessas crônicas o personagem prin trá-lo opinando sôbre problemas de âm
bito nacional, quer no terreno político,
cipal era um defunto que, nas suas horas
de folga, saia do purgatório e vinha a quer no administrativo. Não será teme
Itajaí, já se vê que para criticá-lo. E a ridade afirmar-se que, nunca mais, depois
quesilha do morto eram as obras da bar da segunda decada do século XX a nos
ra a que o padre, pela boca do falecido, sa imprensa atingiu o nivel informativo
chamava jocosamente de «caes da mar e cultural que era o traço dominante
melada» ... dos primeiros jornais que circularam em
dêsse jornal de
Num dos números Itajaí nos alvores do século.
para-se com o nascimento do «formoso Possivelmente, os nascentes enge
bambino» José Siqueira ,
E certamente .. nhos que tanto facilitaram a difusão do
não se tratava do maestro de igual nome ...
pensamento tenham influido nessa pro
De 1904 é «O NOVIDADES», fun nunciada decadência do periodismo nativo.
dado e dirigido por Tibúrcio de Freitas Com efeito, naquela época os jor
e que circulou, em
primeira fase, até 1918, nais tinham correspondentes em vários
reaparecendo, em segunda fase, em 1921, municípios do Estado e o seu noticiário
tendo diretor Izidoro Oliveira e co
como telegráfico era a unica fonte onde o ci
mo redatores Marccs, Adolfo e Vitor Kon tadino saciava a sua sêde de novidades,
der. Foi êste um jornal revolucionário muitas vezes acontecidas ha semanas ou
para os moldes da imprensa provinciana mesmo ha meses.
de então, especialmente na sua primeira De 1904 é «O PHAROL», o mais
fase. Tibúrcio de Freitas, que foi a figu longevo dos nossos jornais. Circulou até
ra maior do nosso
jornalismo, talvez até 1924 sob a responsabilidade de Joca Mi
hoje, soube dar-lhe um feitio de jornal randa e dessa data em deante, até a sua
grande. Os seus editoriais não se conten extinção, em 1937, tendo como responsá
tam em xafurdar
lodaçal político o mu vel Juventino Linhares. Foi, sob a orien
nicipal. Combativo, embora, Tibúrcio voa- tação de J oca Miranda, um jornal com-
l�::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::":::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
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SANTA CATARINA · .
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fa�ricação de
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Consêrto de móveis ·
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bativo e por muitos anos o único orien seis anos mais foi imitada!
seguintes nunca
tador da opinião pública de Itajaí. Juven 1917 traz para o cenário jornalístico
tino Linhares deu-lhe um feitio mais no itajaiense uma boa contribuição: «A LU
ticioso, ampliando a matéria telegráfica e TA», que obedecia a orientação de Gue
emoldurando-o com excelentes editoriais. des Júnior (Jau Guedes da Fonseca) e
«O PROGRESSO», «O NOVIDA Jaime Vieira. Mais literário que noticio
DES» e «(O PHAROL» foram o que se so, mais poético que literário, estampava
poderá chamar-para fazer uso do têrmo sonetos lamentosos de Augusto dos An
tão em voga-«os tres grandes= da im jos e versos patrióticos de Bilac.
prensa itajaiense. Ainda em 1917 Irineu Bornhausen
Em 1910 Juventino Linhares
lança edita um jornal crítico com a tiragem de
\<0 JUVENIL», que pouca duração.
teve cem exemplares chamado «O PARAFU
De 1911 é «O ABECEDÁRIO», pio SO». Circulou um único número.
neiro da imprensa escolar em Itajaí, di Em 1920, ano do centenário de Ita
rigido pelo professor João Maria Duarte. jaí, apareceram duas edições especiais
Pela ordem cronologica temos em dignas de nota: uma d'<O COMtRCIO»,
1912 «GAZETA DE ITAJAl», cujo pri jornal fundado em 1918, e outra d'«O
meiro númaro circulou em fevereiro dêsse PHAROL», esta impressa em cores e com
DESPACHANTE ADUANEIRO
§ reção de Dagoberto
Caixa Postal, 49
� Nogueira e gerência
de Raul Heusi da Sil
na interrupção nesta
IT AJAI -
Santa Catarina -
BRASIL
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última fase, acha-se
circulando atualmen-
te dirigido pelo Dr.
�'------------------'--oJ
Wilfredo Currlin. E'
oposicionista extre,
como diretor-tesou
reiro Alfredo Fóes.
Era de grande for
JOÃO MATHIAS HEIL mato e bem noticioso.
Em 1936 inicia
LOJA E OFICINA DE CALÇADOS a
circulação «J ornaI
FAZENDAS E ARMARINHO do Povo», fundado e
Foí por muitos anos o único jornal Ciro foi um jornalista culto que poliu 8
da cidade. sua pena no contato com intelectuais eu
Precursor do estadonovismo em nos ropeus.
sa terra foi «Reação», fundado em 1937 Os irmãos Konder, especialmente
por Damasio Umbelino de Brito e Lydio Adolfo e Vitor, pela combatividade, e
Pereira de Souza. N o seu primeiro nú Marcos pela erudição dos seus escritos.
mero, único que possuimos, o referido se Mais esquecido pelo abandono com
manário se lança à tarefa de defender pleto que votou ao jornalismo, Juventino
o Sr. Carlos Renaux ao dedicar-se Linhares foi também uma grande pena
por inteiro a um lamentável dissídio oco que brilhou nos nossos semanários.
rido àquela época entre vários grupos de Jaime Vieira foi e é o nosso «jor
acionistas das indústrias fundadas pelo nalista-poeta», espécie de d'Anunzio que
Cônsul Renaux. Ao Sr. Getulio Vargas e mais satiriza com o verso que com a
às suas virtudes dedica «Reação» toda a prosa. Tornou-se um introvertido da im
sua primeira página. prensa: escreve e põe da gaveta.
De Josué Claudio de Souza pode-se
ITAJAI», órgão da emprêsa
«CINE
dizer que é grande demais para as possi
cinematográfica do mesmo nome apare
bilidades jornalísticas da cidade: foi fazer
ceu em 1938 e era um jornalzinho bem
feito inofensivo: só tratava de cinema
e ... imprensa em Manaus, onde dirige um
Em 1943 aparece o «BOLETIM DO diário «associado».
ROTARY CLUB DE ITAJAI», hoje no Lausimar Laus é o que se pode cha
mar de «nossa jornalista de nascimento».
seu sexto ano de publicação.
Redatoriado por funcionários da Di O que escreve publica nos jornais e re
vistas do Rio.
reção Geral do Banco Indústria e Comér
cio de Santa Catarina S. A., circulou de Dos que estão na ativa e na terra
1946 a 1948 «O INCOANO», jornal ban não falaremos. E' sempre desagradável o
cário. elogio de corpo presente.
Escolares são «O PROGRESSO» do
Colegio São José, «NOTICIAS ESCOLA
RES» do Grupo Escolar «Vitor Meireles»
e «O GINASIANO», dos alunos do Giná
sio Itajaí.
Incluindo nesta crônica a imprensa
IRMÃOS CABRAL
falada não podemos deixar sem registro
a fundação em 1944 da «Z Y K 9», Rá - ARMAZEM DE SECOS E MOLHADOS
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UMA GARANTIA PARA O FUTURO. •
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um mestre do cional, sendo
classissismo i de se desta
taliano, a te car as seguin
la encanta pe tes opiniões
la harmonia de dois re
priedade do «Madalena».
banqueiro Dr. De Osvaldo
Rodolfo Re Teixeirai- «Se
naux Bauer, alguem copi
« Madal ena» ou esta tela,
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na que Guido
dência do seu Rení».
proprietário Contem
em Cabeçu porâneo e ri
das, onde tem val do gran
sido aprecia
«MADALENA» -
Guido Reni de Caravágio,
da por culto- estilo «o seu
res das artes e recebido os maiores elo consiste na graça e na delicadeza, um de
gios dos entendidos em pintura classica. senho elegante e correto, um colorido do
O seu autor, nascido em Bolonha em 1575, ce e brilhante, a suavidade na expressão,
SV(IIA\IIS
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Linha regular de navios entre ITAJAt e Portos dos Estados Unidos da America do Norte
3 Navios mensais -
Passageiros e cargas
POSSUINDO AS 3 SEGUINTES LINHAS:
portos da Costa Atlantlca dos Estados Unidos da América
American Republics Line-�oa���t��ra
para Costa do Pacífico dos Estados Unidos da América do Nor
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Pacl'ft'C Republl'CS LI'De_Navios
te, via Canal do Panamá portos das Caraibas. e
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MORMACFIR MORMACF{;FL - - -
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MORMACHAWK MORMA( KITE
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MORMACISLE
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MORMACMOOR MORMAC'OAK-
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MORMACSEA MORMACTAR
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MORMACSWAN MORMACTEAL
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MORMACTERN MORMACTIDE -
MORMACWAWE MORMACWREN -
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ITAJAÍ é PORTO
§CilK)CilK)CilK)CilK)CilK)�CIIJO�CilK)CIlJOCIIJO�CIlJO�CilK)� CIlJOCIlJOCIlJOCIlJOCIlJOCilK)CIlJOCIlJOCilK)CIlJOCilK)CilK)
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Durante o ano passado foram exporta
Entraram no ano passado, no porto de Itajaí
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CCilK)C/lJC) § o exterior: 129.556.078 quilos, no
556 navios, sendo 59 de longo curso,
toneladas..
§CilK)C/JX)CilK)CilK)CilK)�CilK)C/lJC)C/lJC)C/lJC)C/lJC)�CilK)C/lJC)�
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mal Encarre
Catarinense.
gado do Serviço de Recen
seamento Estadual (1918).Di
retor da Instrução Pública
(1919 a 1926). Secretário da
Fazenda (1926 a 1929). Juiz
Federal substituto (1929 a 1934). Juiz do Tribunal Regional Elei
toral e Procurador do mesmo Tribunal (1932 a 1934). Procurador
Geral do Estado (1934 a 1937). Desembargador do Tribunal
de Justiça de Santa Catarina (1937 a 1946). Professor da Fa
culdade de Direito de Santa Catarina, de que foi um dos
fundadores. Diretor da mesma Faculdade (1933 a 1935 e 1942
a 1945). Fundou em 1910, em Florianópolis, «A Época», se
manário de orientação católica. Representante do Estado de
Santa Catarina na Conferência Interestadual de Ensino Pri
mário (1921) e no Congresso de Ensino Secundário (1922), no
Rio de Janeiro; do Tribunal de Apelação no Congresso Ju
ridico Nacional (1943), e do Instituto Histórico e Geográfico
de Santa Catarina no X Congresso Brasileiro de Geografia
(1944). Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfi
co de Santa Catarina e correspondente dos Institutos
do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais. Membro da Aca
demia Catarinense de Letras e sócio correspondente da A
cademia Carioca de Letras. Membro correspondente da Aca
demia Brasileira de Filologia, do Rio de Janeiro, e da So
ciedade de Estudos Filológicos, de São Paulo. Presidente do
Primeiro Congresso de História Catarinense (1948). Publica
ções: uma série de livros de ensino elementar, iniciada em
1920, quando Diretor de Instrução, e sempre mantida sem
qualquer vantagem econômica: CaTtilha Popu.laT; Pr ímeiro,
Segundo, TeTceiro e QuaTto Liuro de Leit.ura; A Nova OTtO
grafia (1931), ampliada no Prontuário OTtogTáfico e PTO ódico
(1932); O EmpTéstimo AmeTicano (estudo matemático 1933); O
Conselheiro José Mascarenhas Pacheco Pereíru Coelho de Me
lo (biografia 1938); Lccerda Coutinho (biografia e critica li
terária 1943); Estudinhos AntToponimicos (la. série,
1944; 2a.
série, 1949); Projeto de Consolidação da Legislação de TerTas
do Estado de Santa CataTina (1947), e Dipressões
AntToponí
micas (em publicação). Tem publicado em
jornais e revistas
assinados e também como editoriais, versando
artigos prin
cipalmente assuntos históricos, geográficos econômicos
' e fi-
lológicos.
O trabalho que estampamos na
. página seguinte é um
discurso de paraninfo, proferido no
Colégio «São José» des- '
ta cidade, em 13 de dezembro de 1938.
E' sempre com júbilo o mais inten nais, reduzido era o programa, não indo mui
so que revejo o meu Itajaí, «a ditosa Pá to além de ler, escrever e contar. Nesse
tria minha amada»; e é com júbilo não tempo, as escolas
públicas eram procuradas
menos vivo que, por vêzes, verifico ser, quase exclusivamente pelas crianças pobres;
nos meios escolores, tido ainda como um pOl' isso, eu fui aluno de escolas particula
dos que nêle se acham enquadrados. Nes res e aqui, com saudade e veneração, re
tas declarações, fica patente o meu reco cordo o nome das minhas bondosas pro
nhecimento aos jovens que quiserem ter fessoras Da. Teresa de Souza Rochadel e
me por seu poraninfo numa solenidade Da. Júlia Miranda de Souza, esta ainda vi
escolar realizada em minha terra natal. va e por todos respeitada. Freqüentei, a
Cumpre-me pois, manifestar-lhes, de pú seguir, escolas alemãs, porque nelas, além
blico, êsse reconhecimento, entremeando-o da língua respectiva, se ensinavam outras
de palavras de conselho, de animação e disci plinas, ministradas também em alemão.
de bons augúrios. Pelo que as minhas lembranças de
E, para as proferir de coração total menino permitem hoje interpretar, eram
mente aberto e para melhormente me essas escolas organizadas por iniciativa
ajustar aos verdores da sua idade, nada pessoal dos professores, sem outro intuito
será mais próprio do que volver ao pas que o de exercer atividade remunerada,
sado, voltar ao meu tempo de menino de ensinando êles em alemão, porque era a
escola, narrar as circunstâncias em que língua que conheciam, como ensinariam
recebi o ensino primário, para depois. em português, se o nosso idioma lhes fô
em largas passadas, tornar aos tempos ra familiar. Assim é que uma das minha
atuais e ao momento presente. professoras fazia grande empenho em qu
Há quarenta e cinco anos, minhas os alunos aprendessem inglês. Não devo.
boas amiguinhas e meus bons amiguinhos, pois, em homenagem à justiça, misturar
quando eu estava em plena necessidade as escolas que conheci e freqüentei em
de instrução elementar, era aqui um dos menino, escolas de existência precária,
sérios problemas o da escola. Havia esco com as escolas estrangeiras montadas e
las públicas e escolas particulares. Havia mantidas dentro de plano preestabelecido
também escola alemã. Nas escolas nacio- e com determinada finalidade.
dez
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•• para onze anos, tive
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a compreensão de
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ITAJAl S. CATARINA ::
•• que me convinha; e,
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dia, resolutamen
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•• •• um
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te e com a autoridade
que não queria mais andar em escola ale [aí a exemplar educadora, cujo de nome
mã. Eu queria conhecer primeiramente, e ve ser lembrado entre os que aqui estão
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ra exposição gramatical, já nas exigên Hoje, pode-se afirmar que todos aqui,
cias que punha na estilística. E, após êsse seja qual fôr a sua situação econômica,
fraternal amigo do nosso torturado Cruz podem fazer bom curso primário, acres
e Souza, veio
para cá o esforçado Pro cido ainda do que completastes e que do
fessor João Maria Duarte, cujo colégio, primário é aperfeiçoamento e ampliação.
semelhantemente aos que tivera na Ca Para êsse aprendizado, abre-se uma
pital do Estado e na Laguna, se distin escola particular excelente como esta, em
guiu pelo bom aproveitamento dos alu que me honro de presidir à vossa forma
nos, em programa já mais complexo do tura, e abre-se também a escola oficial,
que os das escolas de ler, escrever e con não menos primorosa, que a todos acolhe,
tar, pois que continha história e geogra sem outra contribuição-e somente para
fia, já avançava na aritmética até pro remediados-que a sàbiamente estabele
porções e operações dela derivadas e já cida na Carta Constitucional e fundada
dava extensas noções gramaticais, que a no dever de solidariedade dos menos pa
ra com os mais necessitados.
brangiam análise léxica e lógica e desen
volviam especialmente os verbos, que e E, nas demais escolas, tem presente
ram estudados e repetidos em todos os mente o aluno a conciência de continuar
seus acidentes formais. dentro da sua pátria, brasileiro completo,
E por êsse tempo, isto é, no alvore só brasileiro e cada vez mais brasileiro,
cer do século XX, numa coisa estávamos
entendendo a todos e de todos sendo en
nhecimento de outras linguas. Mas tam se, como creio, bem aproveitastes o en
bem ninguém contestará a primazia sino, é esta a altura escolar em que de
e a indispensabilidade do conhecimento veis estar.
corrente da língua nacional, pois, sem ês
Assim, o que, no meu tempo, repre
se conhecimento, que não é suplementar
sentava esfôrço individual, merecedor de
mas fundamental, que não é acessório
aprêço, e felicidade, que a poucos se de
mas principal, ninguém se sentirá com parava, hoje, dadas as facilidades do en
patriota dos seus concidadãos, nem bra sino, é tarefa de comum execução, é na
sileiro no Brasil.
tural dever de que ninguém pode excu
E a idade natural para o aprendiza
cusar-se.
do do vernáculo é a da infância e da
Hoje, o saber adquirido é, em gran
puerícia. Daí a necessidade de as resguar de parte, mais dádiva social do que es
dar de influências que, à sombra da nos
sa liberalidade, iam dificultando êsse fôrço pessoal, Daí, o não merecerem per
dão os que não aproveitam as oportunida
aprendizado e ainda, com linguas estran des que se lhes abrem para aprender, e a
geiras, infiltrando e arraigando o espírito maior obrigação que têm os que aprende
de outras pátrias.
ram de fazer es demais participantes do
Foram necessárias medidas severas,
seu saber.
mas impostas pela mesma realidade que
mostrou ser desnatural educar sem reli E certo estou, minhas afilha gentis
gião e que, por isso, declaradamente admi das e meus venturosos afilhados, de que
tiu o respectivo ensino no horário das es fareis bom uso do vosso saber e de que con
colas públicas. tinuareis a aumentá-lo. E sei também que,
Vêdes, assim, meus queridos ami ou no magistério, para cujo acesso é o
guinhos, que a vida colegial vos vem cor vesso curso um degráu, ou em outra
rendo com mais suavidade do que se de qualquer carreira. a que os conhecimen
senvolvera para mim e para os meus con tos aqui adquiridos e as qualidades mo
temporâneos, e que a muitos de vós, se rais aqui temperadas em ambiente cris
iguais fôssem as condições daqueles e tão, vos derem ingresso, honrareis a ins
dêstes tempos, não se teria oferecido oca trução que se ministra em Santa Catari
sião para aprenderdes o que hoje sabeis na, honrareis Esta casa
amiga e as suas
ou, ao menos, para o aprenderdes na ver dignas e piedosas rnantenedoras, sendo
de idade que desfrutais. No meu tempo, sempre a ufania do vosso paraninfo, que
foi maravilha o conseguir eu matrícula para vós ex ora a Deus vida feliz e útil à
no terceiro ano ginasial; no entanto, hoje, sociedade .
PROPRIETÁRIO DO · .
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CiRANDE HOTEL e HOSP. COMERCIAL ..
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ES, p o r que,
presenternen
te Itajaí, além
de sofrer uma
ABDON FOES, fundador e presidente
crise de di- de honra
versões, con-
Sra. LÉA SCHMITT LE.4.L, que, quando Sra. ZULMA PEREIRA SAAD, que, quando
solteira, foi Rainha do «Bloco» em 1939 solteira, foi Rainha do «Bloco» em 1941
Os seus bailes de
quais são eleitas cam_I-
a nota elegante da dOC.,
TONI -
98 -
RUA TIJUCAS -
98
ITAJAí
Estado de Santa Catarina
'II
CONSTRUÇÕES EM GERAL
Empreita -
Administra
CASAS POPULARES-
truindo seguintes e
os
A ITAJAI
Companhia de Mi
A
cursou a Escola
mais arrojados e dificeis
dos Engenheiros
problemas de engenharia
divide-se em diversos de
Civis do Impe
partamentos, tais como:
rador Nicolau I,
em sua cidade
Serviços de Caes e Por
natal. Serviu na
tos, Serviços Comerciais,
la. Guerra Mun
Mineração, etc.
E' seu presidente o
dial no 11°. Re
competente engenheiro Dr.
gimento dos Hu Antônio Leite da Silva
zardos Imperiais
de Iznen, termi
Garcia, tendo como vice
nando a campa
presidente o Dr. Virgilio
de Oliveira Castilho, co
nha como 1°. Ca-
mo diretores os
enge
I pitão de Cava-
laria. Foi qua
nheiros Arnaldo Ferreira
Leite, Romeu de Sá Frei
I tro vezes ferido re e Sr. Oity Lage, sendo
em combate, ten-
chefe da Secção de Obras
do sido condeco- Dr. Constantino d'lvanenko o Sr. Alcino Nogueira da
rado com a Or-
Fonseca.
dem de Guerra de São Vladimir, Santa Ana, 40., 30.
Alem desses técnicos,
e 2°. graus e São Starusiau. de 30. e 2°. graus.
superintendentes de
viço já construiu três cais acostaveis
que !ão o d
obras nos vários E tado
São Borja, (Rio Grande do Sul), o de Sao Roque,
da União, onde a mesma
(Bahia) e o de ltajai, neste Estado. mantem contratos.
Em 19 de Agosto de 1940, por derreto do Go
De longa data que
vêrno Federal, foi declarado cidadão brasileiro, por
Santa Catarina vem se be
naturalização. neficiando com o traba
Graças à sua competencia profissional e à pres lhos da Cobra iI.
teza e solicitude com que tem desempenhado a suas
Laguna, cuja barra
funções nesta cidade, deve Itajai ao Dr. Ivanenko tornou- e tristemente cé
inestemaveis serviços e um porção ponderavel do seu
lebre pela ua impratica
progresso portuário,
bilidade, pelo perigos que
oferecia à navegação foi
da Cobrasil que fez do seu porto o es outros corpos carregados pela correnteza,
coadouro da bacia corbonifera do Sul do em pleno oceano.
Com obras
complementares e
essas
Itajaí.
CIroCIroClroClroClroClJJOCIroClroClroClDOCIDOCIDOCIJX)CIDOCIDOCXYbOCIroClJX)CI/)XfIX)CI/)XfIX)
Cl/)OC��OCmoClDOCIJX)CIJX)CIJX)CIJX)CIDOCIDO
C/lX)CIJX)Cf/JOCf/JOCf/JOCf/JOCI/JOCQKJCI/JOCI/JOCI/JOCI/JOCQKJCIllOCI/JOCIllOCIllOCIllOCIllOCI/JOCI/JOCI/JO
CUlOCYDOCUlOCIllOCIllOCUlOCIllOCIllOCIllOCIllOCf/JO
._----
II
traiçoeiros bancos de areia que constituiam da «Brodin Líne», da «Torm Lines», da «Dod
dos
SOCIAIS CUJOCUJOCUJOCUJOCUJOCUJO
CUJOCUJOCUJOCUJO
CfDOCfDOCUJOCUJOCUJOCUJOCUJOCUJOCUJO
CUJOCUJOCUJOCUJOCUJO
'I'
g.enfuJJUta ?J!aJda 'J4ne f)(,unu,
Benh(J}Jiia
?1laJúa � J!.eudt, que �l
«?1tUJ, $J� daJ, ��»
em 19"'6.
CDKJCDKJCDKJCDKJCDKJCDKJCDKJCDKJCDKJCDKJCDKJCDKJCDJOCU)QC:(DO
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CY/X)(yffJ
I�IE§IIIDIÊ�(IIA\§ IDIE IIIA\JJA\lí
Ct/JOCt/JOCY/X)(yffJCII/OOC(//OCt/JOCt/JOCUJOCt/JOCt/JOOC//IOCIJlOCt/JOCUJOaro
aroaro
Ct/JOCt/JOCt/JOCt/JOCt/JOCt/JOCt/JOaro
no balneário de Cabeçudas.
I I
DA NATUREZA».
Vale ainda hoje a queixa do Patri nossas selvas que tendem desaparecer,
a
arca da Independência: «quasi nada temos e para tornar as plantas amigas mais co
feito a favor da natureza». Em todos os nhecidas ao homem foi em tempo fun
recantos de nossa terra, preciosas matas dado o Herbário «Barbosa Rodrigues» que
vão sucumbindo, vitimas do fogo e do se está aparelhando sempre melhor para
machado, da ignorância e do egoismo. suas finalidades patrióticas.
Não é somente a árvore, em cujo Bons passos já tem dado. Constam
favor Plinio diz «ser o maior presente dos suas coleções de 4 a 5 mil números de
deuses», que desaparece nas derrubadas, plantas estudadas por 39 especialista bo
mas com ela, milhares de outros não me tânicos nacionais e estrangeiros de três
nos admiráveis espécimes vegetais de u Continentes. A nova sede com sua biblio
tilidade próxima e remota como também teca especializada e laboratório serão em
animais indígenas que habitam lugares breve um orgulho para nossa cidade.
bem circunscritos de nossas matas. A flóra do município de Itajaí está
Do reino vegetal dependem o ani sendo estudada com todo o carinho. Di
mal e ohomem. Si o protegermos ele versas excursões botânicas, de resultados
nos dará vida e força com seus alimen positivos já foram levadas a efeito no
tos, agilidade com seus frutos e alegria litoral e «hinterland» dêsse município pri
com suas flôres. vilegiado.
Os filhos do sertão são dum físico É digna de nota a excursão rea
muito mais avantajado aos da cidade por lizada, em principios de 1948, no cume
que eles vivem mais diretamente das plan do Morro do Baú. Em companhia do Pe.
tas, respiram o ar oxigenado por suas fo Afonso Reitz, Vigário de Luiz Alves, fo
lhas e sentem mais de perto todos os e mos galgando a escarpa rochosa daquele
feitos dos seus benefícios. soberbo bloco conglomerático. Cada gota
No intuito de deixar aos nossos pós de suor correspondia a um interessante
teros a documentação das riquezas de achado. O Dr. Lyman B. Smith, do Uni
ted States National Museum de Washing
flora revendo o material do Herbário plantas, mas bem valeu o esforço porque
«Barbosa Rodrigues» poderá reconstruir havia bons espécimes e espécies que eram
o ambiente primitivo de uma selva local. raras ou até inexistentes em nosso her
Um caminho de grandes realizações bário». N. A .
Itajaí dispendeu na compra de 4 covados de pano verde e 7 cadeiras de cerne de maiato, estilo
Luiz XV a importância de Cr$ 79,20, mas a Diretoria Ge.·al da Fazenda em Desterro pretendeu im
pugnar a compra pelo seu exagerado preço. Repelindo a afronta, Liberato oficiou energicamente ao
Presidente da Provincia e ainda para maior reforço do seu argumento mandou para a capital uma
amostra de pano que se destinava a cobrir a mesa da Câmara e duas cadeiras para serem exami
nadas. O Presidente aprovou a compra ...
••••••••••••••• •••••••
�lllgIIXIII"IIXI'II"'XIXII"'III"1
PEDRO BERNARDES
TORREFAÇÃO E MOAGEM DO CAFÉ
((INOIO,.
FÁBRICA DE MASSAS AlIMENTIClAS -
MOINHOS DE FUBÁ
Fone, 33
ITAJAt -
SANTA CATARINA
�.,11111""",111111111111111111111, • ............. � .
••
•
•
•
{ Parto 1378
Estreito 36
•
•
•
•
ACME FLORIANOPOUS -
s. C.
•
•
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•
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•
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J[ •
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•
•
•
•
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•
•
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ESCRITÓRIO ITAJAí:
•
EM •
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•
•
Caixa Postal, 100 Telefone, 208 •
•
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DEPÓSITOS EM: •
•
•
•
IMBITUBA -
ESTREITO -
ITAJAI -
IBIRAMA •
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•
RIO DO SUL •
•
•
•
•
111111111111.,1,.,11 ••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••• •
Representações -
Navegação
Capital registrado: Cr$ 5.000.000,00
IT AJAí -
ESTADO DE SANTA CATARINA
AUTO-CONSTRUçAo
Linha: ITAJAÍ- RIO
[
J DISTRIBUIDORES DE:
Jeeps -
Automóveis «RENAULT» -
Tratores
«CASE» 01eos «SUNOCO»
Máquinas
-
-
agrícolas -
Artigos elétro-médicos -
Rádios
Motores Raios X Máquinas de estradas
-
-
DESPACHOS -
IMPORT�.DORES -
EXPORTADORES
:I ESTALEIRO NAVAL -
MADEIRAS
1 Representações -
Seguros -
Expedições
1 I
Telegramas: «NAVITA))
Filial em BLUMENAU
I
=" l
J =================�
'�!�!����������!'�!!'e!�'���!'�!'e!'Ii,,�
Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
D. JUDITE DUARTE DE OLIVEIRA
ARNALDO BRANDÃO
-00-
esperavam e recebiam com satisfação, le assustado, mas sempre saia calmo e trans
vando sabidinha a minha lição. formado. Ela era tão mansa, tão dócil que,
Era inocente e quando me aconse
ingênuo. A maldade \
"
·
-.... .. ===============,-:�.�.:-:�-:"::)
""
..
""'
..
lhava, as vezes che
. .
• •
do achava alegria e mente é funcionário da Contadoria Geral de Trans ra, mas encobria com
portes, no Rio de Janeiro.
prazer. O trabalho que estampamos, repassado de carinho e amizade as
emoção e saudade, é uma página evocativa do seu
O grupo era tão faltas e as travessu-
tempo de escola, no qual Arnaldo Brandão retrata
multo bem a vida dessa educadora exemplar que foi ras da meninada en
bonito, as professo
ras tão bôas e
.:.:.:.;..:,;.:�
diabrada.
.
;:.��
Ela bem que nos
çados! ... conhecia e sabia to
Chegava sempre bem cedo. O pátio das as nossas manhas; tambem fora a
inundado de luz, parecia maior e nas ár professora dos nossos pais. As vezes, en
vores, o orvalho ainda brilhava, aos pri quanto ralhava, seus olhos sorriam à
meiros contatos com os raios do sol ...
lembrança de um fato idêntico, passado
O edifício branco, silencioso e sono há alguns anos a traz.
lento, esperava tranquilo a hora de ini Com o tempo, cresci e comecei a
ciar as aulas para se reanimar. observar as coisas. Deixei de temer as
e maior se tornava a batalha e as vezes tio e a que levava ao galpão. Sempre gor
de tão concorrida, tornava-se necessária da e decidida, iludia a todos e até eu
a fundação de um partido suplementar. mesmo pensava que D. Judite seria eter
Corriamos desenfreadamente e quando a na e ensinaria mais uma
geração. Mas os
sineta soava com o seu toque decisivo e anos foram passando e ela principiou a
lestada molhada que alagava as ruas e dias talvez que não estejam longe, escre
encharcava as roupas da gente, faltava ago verão com suas letras, trêmulas e capri
ra com continuidade e por fim desapareceu. chadas o nome que ela merecidamente,
Como os grandes vultos, ela tambem legará aalgum estebelecimento escolar
da cidade e nós, os antigos, que a co
se refugiou para morrer.
nhecemos, olharemos comovidos e reco
Um domingo de junho, quando o
nhecidos o nome de uma das professoras
sol enchia os lares de calor e de luz, en
que mais lecionou em todo o Itajaí.
controu D. Judite morta, levou-a um trai
Quando voucemitério, procuro
ao
sébio
Cru: Souza, _tilho de escravos,Provincial
e e o maior
de Florianópolis. Tomado de entu
d? alem�o �rttz Mu.ller �� A.teneu
»iuacuuuie do Fritz Müller lhe
st.asmo pela grande e
uueiiqência aluno, o certa vez
-
AGÊNCIA MARíTIMA -
DESPACHOS EMBARQUES
IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO
· .
· .
· .
MATRIZ: CURITIBA -
PARANÃ
· .
· .
· .
· .
FILIAIS:
..
RIO DE JANEIRO · .
Postal, 1868
-
Fone 43-8426
..
ANTONINA PARANAGUÁ
Caixa Poetai, 20
ITAJA( · .
«VALENTE» ..
· .
· .
· .
· .
. .
:;;;::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::;.fi
· .
-,
GINÁSIO IT AJAI
o Ginásio ltajaí foi creado pela Re queria. Se uma tentativa falhava, punha
solução n. 15, de 18-6-1936, quando prefei em pratica outra.
o sr. lrineu Bornhausen e neste mesmo Até que se recorreu a uma socieda
ano foi iniciada a construção do seu edi de anônima como único meio de levantar
fício, que deveria obedecer à planta cujo fundos que pudessem fazer face às des
clichê estampamos na página seguinte. As pesas de instalação da nossa escola secun
paredes foram levantadas até à altura do dária. E em começos de 1948 instalava-se
madeiramento. Com a saída do sr. lrineu sem grandes solenidades, mas com pro
Bornhausen da Prefeitura, as obras foram pósitos firmes de continuidade, o nosso
E assim o programa foi exgotado. No turais; Dr. José Medeiros Vieira, Latim,
fim de 1948 os exames mostraram o a Literatura Geografia;
e PachecoJúlio
proveitamento da primeira turma com Monteiro, História da Civilização; Luiz de
uma boa média de promoções. Iniciou-se Almeida, Inglês; Maria Seára Alegria,
o ano de 1949 com três séries, funcio Canto Orfeônico; Nereu Corrêa de Sou
nando com uma matricula de 128 alunos. za, Português; Padre Vendelino Hobold,
Além do curso ginasial propriamente di Religião; Senhoritas Acindina Siemann
to, funcionam ainda anexos ao estabeleci e Zelandia Romano, professoras auxilia
mento um curso de admissão com cerca res do curso de dactilografia.
de 20 alunos, um curso de dactilografia, Professores dos cursos de balconis
com 40 alunos e uma escola do SENAC ta do SENAC: Dr. José Medeiros
Vieira,
com dois cursos de balconista e um de diretor dos cursos e professor de psicolo
dactilografia também do SENAC. gia; Dr. Abilio Ramos, educação moral e
E interessante notar
interêsse des
o civica; Dr. Felix Malburg, matemática; Dr.
pertado peles CU1'SOS do SENAC recente Francisco Rangel, técnica de venda; Julio
mente creados: 75 alunos frequentam as
Monteiro, noções gerais de comércio; Ne
suas aulas de balconista e 20 o curso de reu Correa de Sousa,
português.
dactilografia. A parte administrativa da sociedade
A direção técnica do Ginásio Está a anônima Está assim constituida: Diretor
cargo do pro Gerente, Ge
fessor dr. J 0-
nésio Miran
sé Medeiros da Lins; Di
Vieira,de len- •
retor Tesou
-
go tirocínio
Érico
.
reiro,
na parte edu
cacional. Sob
Scheeffer; co
diretores co
sua orienta
merciais: Ar
ção foram
no B a u er,
criadas vari
Carlos de P.
as associaçõ
es extra-clas
Seára, Nestor
Schiefler e
ses tais como:
Raul Seára.
«Clube Gina-
siano», «Or- C���_�_"";_....:.l
Oportuno
...___----�-----.::..-- _ __J é salientar, ao
ganização das
encerr ar m os
Decurias>, e uma «Secção da Liga Ca Estas valiosa contribuição do Ban
notas, a
tólica Jesus, Maria, José». O «Clube Gi co Indústria e Comércio de Santa Cata
nasiano», por sua vez edita um mensário rina S/A. que, sempre
intitulado «O Ginasiano» e pronto
a auxiliar
dirige um «cas iniciativas que visam o engrandecimento
sininho», da nossa terra,
Com essas inovações o ambiente es prontamente doou a im
portância destinada aos acabamentos de
colar do Ginásio tem-se tornado o
mais
agradavel possivel. �mergência do edifício a-fim-de possibi
Iitar a imediata instalação do
O corpo docente do educandário novo es
es ta belecimento.
tá constituido pelos seguintes profes
seres: Dr. Abilio
Constituindo a creação de
Giná um
Ramos, História da Civili maior
zação; Alfredo Correia da Silva, Traba
�io
e
a
aspiração do povo de Itajaí
lhos Manuais; compreensivel o apoio e a boa vontade
Antonio de Souza
Cu de todos para com o novo
nha Júnior., Geografia e educandário.
Matematica e
xercendo também as funções de sub-di Cabe aqui também uma referência
retor-secretário e tesoureiro;
Ary Masca especial ao Ginásio Feminino, mantido
renhas Passos, Desenho; Tte. Baltar pe
M. las bondosas
Pereira Marques, Irmãzinhas da Imaculada
Educação Física; Dr. Conceição que grande serviço vem pres
Felix Malburg, Matematica; Dr. Fran tando à
cisco Rangel, Francês; Da. Hilda Melo educação das nossas jovens, com
de Faria, Português e História da Civi pletan�o-se
serve a
um
_ao outro visto que um
lização; Da. Jenny Liberato, Ciencias NSl- populaçao escolar feminina e ou-
tro à masculina.
.
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TEATRO DO • • •
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aroaroaroaro�CtlJOCtlJOCtlJOaro()C(fX)CtlJOCtlJOaroaro
cecear:
aroCtlJOCtlJOCtlJOCtlJOCtlJOCtlJOaro
a rua
Quinze de Novembro.
•
I I
_--
Daí as muitas omissões contidas nos esboços biográficos que se seguem. Recolhendo ês
ses dados-na sua quasi totalidade-de simples informações verbais, sem outra fonte
de consulta mais precisa, pedimos excusas pelas faltas e omissões porventura cometidas.
Alberto Werner -
Rua -
tal. Começou
a vida como Alfredo Trompowsky -
Rua -
Al
condutor de fredo Trompowsky nasceu na antiga
von
---_
Adolfo Germano
-
Praça _
e de
1939. Veio dona Maria Vieira Pereira. Nasceu no
criança para distrito de Penha (Itajaí) em 1905 e fale
o Brasil,dedi ceu em 1942. Fez estudos primários em
cando-se à vi Itajaí, seguindo, depois, pa�a.
Curi�i ba,
da do mar. onde foi empregado do comercio. AInda
Com 22 anos
joven, empre
de idade obti
gou-se na Com
nha a carta
panhia de Na
de capitão de
vegação Costei
lo n go cur ra para praticar
so da Mari-
nha Mercante pilotagem. N es
Brasileira, apés ter exercido ta
todes os postos intermediarios Durante 32 Companhia,
anos lutou, afrontando as dificuldades da chegou a ime
diato. Passando
profissão que abraçara e que, na sua épo
se
ca, não contava com os recursos de para o
Lloyd
hoje. Brasileiro, foi
Comandou navios para a
Europa,
América imediato do na
do Norte, portos do Prata e nacionais.
Foi vio « Mandú
»,
proprietario de um navio a vela de
grande tonelagem, que fazia a linha Ita posto que ocu
Bruno Malburg
Jardim Nasceu
-
-
filho do imigrante e
Pedro de Andrade prcíessor alemão Ni
Müller, filho de Lauro colau
Müller, nasceu nesta cidade. E' for
M�lburg. Com 10 anos, foi estudar
na
mado em direito e em
medicina e se de Alemanha, fazendo o curso ginasial
dica a es as profissões na em lena. Voltou
rara o Brasil aos 21 anos,
Capital da Re mas, em virtude de acidente sofrido
publica. Exerceu, por algum tempo, quan
car- do
estudante, logo que regressou à Patria,
Rua -
Nova deno
Casa fundada
minação da terminal da rua Blumenau,
por seu pai
e ainda
entre aque vai para
esquina a «passagem
hoje
existente (Ca
da Barra do Rio» e a curva que leva à
ponte sôbre o Itajaí-mirim. O patrono
sa Malburg), Curt Hering nasceu em Blumenau em
na época che 1881 e era filho de Herrnann Friedrich
fiada por um
Hering dona Minna Hering, naturais da
e
irmão de Bru-
Saxonia. Desde 15 anos de idade começou
no Nicolau
-
aajudar o seu
Malburg Jor. progenitor,
Com a mor trabalhan::l.o
te do irmão,
na fábrica
passou a di dêste, instala
rigir a firma, da no bairro
cargo que de Bom Re
exercia.quan- tiro, em Blu
do veio a falecer. menau. Im
Foi,
por muitos anos, provedor das po ssi bi lit ado
sociedades «São Vicente de Paula» e «Ir de aprimorar
os seus co
mandade do Santíssimo Sacratamento».
nhecimentos
nas escolas
Carlos Seára -
O seu está
ligado ainda a dois
nome ral em 1919, sendo filho de Alfredo Mar
grandes empreendimentos: a Emprêsa Fôr quetti e d. Maria Marquetti, Estes de tra
ça e Luz Santa Catarina e o Banco Agrí dicional fa-
cola Comercial de Blurnenau S. A., ês
e milia itajai
te surgido em 1928, de uma fusão da ense. Come
Caixa Agrícola e mais tarde incorporado çou a sua VI-
Rua _
a
campanha
da Itália na se
Eugênio Luiz Müller nasceu em Itajaí em -
,
1856 e fale
gunda guerra,
falecendo em combate em 1944.
ceu no Rio
Janeiro em
1936. Ainda
muito moço,
Felipe Rua Schmidt
Militar e -
-
de Santa
seu
Catarina e ênio de 1894-
reprEsentante na Câmara
Federal. 1898. De 1902
Aba�donand�
dencia no RIO,
a vida
pública, fixou resí a 1911 foi se
onc�_ passou a
desemre nador pelo
nh�r-se como tabehao. Era coronel da seu Estado.
antiga Guarda Nacional.
Novamente
eleito sena-
.
Duque de Caxias -
Avenida _
Bio
dor em 1911,
gra la muito divulgada. exerceu Esse
1914, inter-
.
Expedicionário Marquetti Rua
-
rompendo-o nesse ano para assumir a
Félix Marquetti do Estado,
nasceu no Distrito Fede- governa�oria
dato rara cujo man
fOI re-eleito rara O quatriênio
velho litígio de limites com o Estado do Florianópolis 1938. Veio moço para o
em
Paraná. De 1919 a 1928, voltou ao Sena Brasil, tendo recebido grau de engenheiro
do. Morreu em 1930 no posto de general geógrafo pela
do Exército. Faculdade Li
vre de Enge
nharia do Rio
Fiuza Lima -
Rua e Bairro -
Juve de Janeiro. Foi
nal Fiuza Lima nasceu em U ruguaiana, funcionário do
Rio Grande do Sul, em 1887. Moço, veio Ministério das
para Laguna, onde se casou, dedicando-se Obras Públicas.
ao comércio. Posteriormente transferiu-se Serviu por lon
para o Estreito (Florianópolis), exercendo gos anos na Co
alí, o comércio de exportação de couros missão de Me
para o estrangeiro. Como os negocios não lhoramentos dos
lhe corressem bem, fixou residência em Portos e Rios de
onde Santa Catarina.
Itajaí,
continuou o Foi encarregado
mesmo ramo das obras do
de atividades, pôrto de Itajaí
até que as di como seu aUXI
mitiram ne
gociar em ba
ses comer Frei Apolônio Weil
Rua Anti - -
Petrópolis.
Logo depois
Frederico Selva Rua Denomi
- - de formado,
nação recente da rua que conduz a Ca ingressou no corpo docente do Colégio
beçudas. Frederico Selva nasceu na cída- Diocesano de Lajes, cuja direção assumiu
Avenida -
Bio
grafia muito divulgada. construção do
imponente
edifício do pa
lácio do go
. .
Gonzaga -
Largo do -
dição oral e,
canal. saneador em cujas margens corre a
Avenida Hercílio Luz. Eleito novamente
mais tarde, o govêrno do
o fi cia liza da p�:a .
Estado para o qua
t:lenlo 1922 26, não
por ato do completou êsse pe
ríodo, tendo falecido em 1924.
Desta úl
poder públi tima passagem
co pelo govêrno, deixou a
municipal.
O
Largo fi P?nte que tem o seu nome, ligando a ca
cava situado pítal ao continente. Espírito autoritário,
Imputam-lhe os seus
sé adversários uma
em terras de rie de violências
Antônio Lo desmandos, não obstan
e
te, todos reconhecerem os méritos da sua
pes Gonzaga, obra, grandiosa para a época.
que nasceu
em
Itajaí em
O referido
18?9 .. patrono iniciou-se no co
João Gaya Rua
mercio João Gaya, fi
1.2
-
lho de conhecida
m�desta oficina de funileiro, família portuguesa vin
ainda hoje da da Vila Nova de
existente e pertencente a
descendentes ceu em
Gaya (Portugal): nas
seus. Exerceu também o comércio de com-
Navegantes (Itajaí) em 1862. Co
meçou a vida como marinheiro num bar-
Nasceu
mais tradicional cube de Itajaí, Com me Jorge Tzaschel
Hamburgo (Alemanha)
em
Brasil, a bordo do veleiro «Vitória» .Aqui cos Konder mandou chamá-lo à Prefeitu
chegado, frequentou por alguns meses a ra-é o proprio José Cândido quem con
escola, entrando, logo depois, para o co- ta, imitando muito bem o timbre de voz
dou-se para
suas propriedades. Assim, malbaratou to
onde dos os seus haveres e
vive humilde hoje
ltajaí,
foi caixeiro mente e sozinho num
rancho a alguns
da casa de metros da rua que tem o seu nome. Em
Nicolau Mal bora preto, nunca foi escravo.
burg, durante
dezesseis a
nos. Saindo José Quirino
José Pedro -
Rua -
«Lauro Se
da Câmara de Vereadores. veriano Müller. Político n. em Itajaí
ceu a presidência
em 1863 e m.
em 1926.
João Pessoa -
Avenida -
Dados Dedicando-se
biográficos muito divulgados. muito moço à
carreira mili
tar, assentou
José Cândido -
praca no e
Cândido em Tijucas em 1860 mais ou xército em ....
N. da Redação:-Onde na Enciclopédia se
lê «n. na então província de Santa
Catarina», modificou-se para «n. em
Itajaí» .
Rua
Nova denominação do antigo «Beco do
Foto tirada em 1913, na Universidade de Harward, pela qual Agrião». O
Lauro Müller foi agraciado com o titulo de doutor seu patrono
em leis.
nasceu em
Itajaí em ....
Rua -
José Pereira
dro Ferreira e Silva nasceu em 1860 em dos Santos Neto nasceu em
Cachoeira, na Bahia, e morreu
Itajaí em 1892
1911.
em
Itajaí e faleceu na mesma cidade
em 1936. Foi
em Fez estudos
preliminares em na sua
adolescência, aprendiz de mecâni
sua cidade natal e secundários e
superio co, profissão que abandonou para seguir a
res em
Salvador, em cuja universidade se carreira
formou em medicina marítima, embarcando com 17
em 1886. Pouco de- anos como carvoeiro de navio que fazia
pois de
for o
perc urso
f/ mado, veio Itajaí Rio de -
nou-se
logo Unidos. De
popularíssi sembarcou
mo
especial em 1930.
mente no seio Cont a -
se
das c lasses desta ultima
pobr s. Foi data, as suas
êsse
prestígio atividades em
popular. alia pról dos es
do ao seu ar
tivadores de
dor pela cau
sa
Itajaí, cuja so-
republica- ciedade fundou. Reconstituiu
na
que o co
e deu Estru
locaram tura aos
torvelinho da
no
política levan
quadros da E tiva e fundou. a
do-o à câmara estadual Caixa Beneficente dos Estivadores. cuja
e, logo depois, à finalidade era pos sibilitar aos seus asso-
Rua -
O
de «rua Sil nome
gráficos que
Samuel Heusi -
Rua -
Nasceu em c on segu imos
Braga, neta
1850,indo tra do mesmo, e
nas imediações da atual «Sarnarco», onde nização das terras marginais do Itajaí.
adquiriu vasta área de terras. Foi verea� Aquí esteve, fundou povoados, construiu
dor municipal de 1881 a 1884. Doou a um barco e o despachou com um carre
Prefeitura a faixa onde foi a berta a par gamento ao Rio de Janeiro. Foi ainda de
te inicial da rua Silva. É bisavô do Sr. Itajaí que êle mandou a madeira para a
Domingos Braga. obra do museu do Campo de Sant'Ana,
e mandou de
presente, porque fora cor
tada e serrada à sua custa» (obra citada).
Umbelino Damásio de Brito Embora muito controverso, é quasi certo
Rua -
Nome recente da rua das «7 ca que Itajaí foi fundado em 1820, muito
sas». Nasceu embora, já data, existisse aquí um
nessa
o homenagea pequeno estabelecimento agrícola, pro
do em 1867
vàvelmente, onde hoje fica o bairro de
em São José,
Fazenda, a que os historiadores da época
neste Esta- denominavam de «Fazenda dos Arzões».
do, onde fre Mas não padece duvida de
que o povoa
quentou a es mento mais ou menos sistemático e du
cola pública. radouro foi obra de Drumond.
Regressan
Com 14 anos do o joven colonizador
para o Rio defi
foi residir em nitivamente em
Curitiban os,
1821, lá se en
exercendo, i volveu nas lu
nicialmente, a tas da indepen
capatazia de dência fundou e
uma fazenda. um jornal «O
Aos 20 anos Tamoio», «onde
era escrivão a
pena vi
sua
da coletoria brante de pan
estadual da fletário verbera
referida cidade. Casou em
primeiras núpcias va
piedade
sem
aos 25 anos, viuvando
pouco depois. Com o procedimento
29 anos contraiu segundas núpcias em Ita inqu alificá vel
jaí. Neste município, foi condutor de dos traidores da
tropas
e negociante em Limoeiro. Foi verea independência»
dor municipal e, durante muitos anos, (ibid). Orga
inspetor de quarteirão. A rua que tem o nIZOU e
ampa
seu foi aberta
nome em terras que lhe rou o movimen-
pertenciam. Faleceu em
Itajaí em 1927. to libertário de
Pernambuco, Bahia e ou
tras províncias do Norte. Preclamada a
projetada
desterrado, juntamente com os irmãos
Homenagem retardada a An
-
Vidal Ramos -
Praça -
deputado es
tadual, for
mou entre os
Nota:-Há no balneário de Cabeçu
constituintes
das as ruas Marechal Deodoro, Marechal
de 1891.Exer
Floriano, Benjamin Constant e Quintino
ceu a více-go Bocaiuva. todos os seus pa
Por serem
vernadoria do
tronos figuras nacionalmente conhecidas,
Estado de S.
omitimos os seus dados biográficos.
Catarina de
1902 a 1906. Deixamos de incluir neste «roteiro»
Foi eleito go as ruas «Blumenau» e «Brusque», cujos
vernador do nomes, ao que nos parece, não se referem
Estado nem ao Dr. Hermann Blumenau, nem ao
para
Dr. Araujo Brusque, sim às cidades de
o quatriênio
Blumenau e Brusque, localizadas que es
1910/1914. A
sua tão no início das estradas que levam a
passagem
executi estas duas cidades visinhas.
pelo
vo estadual O dizer da rua
mesmo se poderá
deu-lhe ensejo de executar uma grande Florianópolis,que não é uma homena
reforma do ensino primário, tarefa para a gem «Marechal
ao de Ferro», mas a a
qual encontrou eficiente e fiel executor breviatura da denominação popular de
no inesquecível professor Orestes Gui- «rua que vai para Florianópolis».
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aluna do Ginásio=José Boniiáeio»
� aluna do Ginásio «São José»,
de Paranaguá, e filha do desta cidade, e filha
casal Dr. Américo Gõrresen-Sra. A\ do casal Dr. Constantino d' lva
nenko-Sra. Pêdra d'lvanenko
Aglacy Gbrresen.
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A\
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Constituiu acontecimento de
grande relêvo social o enlace matri
menial da gentil senhorita Lucí Car
men Leal Bauer, filha do Prefeito
Municipal de Itajaí, Sr. Arno Bauer
e de sua excelentissima esposa dona
II
Pelo paterno,
noiva, prece
braço a
dida pelos «porta-alianças»,
Nereu Ramos Neto e Beatriz Ramos
Miranda, se airige para
o altar.
Leal Senhora e Sr
e Francisco
Moura e Senhora e no religioso,
o Sr. Arno Bauer e Senhora e Dr.
OS NOIVOS
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Na foto, da esquerda para a direita: Srs. Irineu Bor -
Uma parteda mesa:-Vêm-se os Senhores Francisco Moura Bd" dê,.ue udau 44 � que
e Senhora Aurea leal Moura, e Dr. Murilo Ramos e
Senhora Ligia Bauer Ramos. illutttun uta4 fJá9úuU.
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Sta.. &.!IJ/Mi, � :B.aue.t.
LAUSIMAR LAUS
No sótão da memória
Estão guardados
Todos os dias de outrora,
Numa tranquila alegria.
Retratos amarelados:
«Barra do Rio_ depois «Machados»
... ...
-
Reze a minha cabeça, tio Silvério,
«Jornal do Brasil», «O Jornal»,
Só para ouvir essa voz-doçura,
«Correio da Manhã», «O Cru
Essa cadência africana,
zeiro», «Vida Juvenil», «Vida
Esse tom de mistério
Infantil», e outras revistas. Pu
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Assim era o jardim
antigo: arvores altas,
uma ponte sôbre um
A passagem do Sn r.
Getúlio Vargas por
Itajaí em 1940
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B.1ul. JleLena
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Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
ANO I ANUARIO DE ITAJAl pAG. 144
Navegasão 4
Fluvial e Maritima «Itasú» '
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Emprêsa de Navegação -
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Rua S. Francisco, 39
Fone, 215
Caixa Postal, 8
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Estado de S. Catarina
Navio "OTTO,.
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SECÇÃO MARITIMA
NAVIOS
«OTTO» e «TRIUNFO»
Linha lTAJAi -
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SECCÃO FLUVIAL •
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(Lanchas a motor)
Otilia e Jasmim
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Olinda Odilia
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e Waldiria
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De que ela não, facilitar o contacto
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EXCLUSIVISTAS DE:
Vestidos uEFECt"
Perfumes Lentbéric
Confecções
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Camisas e Pijamas
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Casacos e Capas
(CDRAGUTIN"
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Meias (CACO" para
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Vendedores de:
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Chapéus
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COMPANHIA DE SEGUROS
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SÉDE: ===
BELO HORIZONTE -
Estado de Minas Gerais
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Cr$ 18.903.967,80
Cr$ 68.018.454,40
Presidente
-
Vice-Presidente
CIRETORIA: Dr. CARLOS COIMBRA DA LUZ -
Diretor-Secretário
EDUARDO ANDRADE -
Superintendente Geral
ACIDENTES PESSOAIS
SUCURSAIS: -
BELO HORIZONTE (Metropolitana), JUIZ DE FÓRA, ITAJUBA,
-
AGt::NCIAS GERAIS: -
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USINA DE AÇÚCAR FUNDADA EM 1922
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ITAJAÍ -
SANTA CATARINA
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Diretor-Presi 'ente: -
MARCOS KONDER
Diretor-Superintendente: -
IRINEU BORNHAUSEN
IHREI0RIA:
Diretor-Gerente: -
VITAL FRANÇA
Dlretor-Industrial: -
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cujos catorze anos de existência é uma ciativas a que o «INCO» tem empresta
sequência ininterrupta de bons serviços do o apoio. Ginásios, hospitais, igre
seu
tigiado todas as iniciativas de caráter pro tas de «INCO» fechadas ao seu amparo.
gressista, mesmo que estas se afastem do Por toda a terra catarinense e já
terreno puramente comercial ou industrial. agora tambem em outros Estados, as fi
Estabelecimentos de ensino, cultu- liais do Banco Industria e Comércio de
Santa Catarina são verdadeiros centros Banco, possam ser ruinosos ao cliente me
tentar para a
finalidade do di
nheiro cedido,
vigiar o seu des
tino, evita ndo
os negócios
que,
Antônio Ramos embora garan Irineu Bornhausen
Diretor tidos pa r a o Diretor
exige prudencia do banqueiro. Porque não mites das cidadas em que operavam.
basta a bôa vontade. É necessário o co Mais angustiosa era ainda essa falta
nhecimento de causa. Equilibrio no opi na zona do Oeste catarínense onde as
um cstabe um banco de
cimento âmbito esta
b a nc ário dual, em J935.
estadual Homens práti
que pudes cc s que eram,
se atender não se perde
aos recla ram em
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mos do longados estu
nosso pro dos atuariais
Otto Renaux
gre so
e das nossas pos
Diretor
conômico sibilidades que
e financei êles conheciam a fundo. Foram da idéia
Bonifácio Schmitt
Diretor ro. O que à execução e dentro de poucos meses fun
existia, ex- cionava em Itajaí a casa matriz do INCO.
luido o Banco Agrícola e Comercial de De como se expandiu o novo esta
Blumenau, mais tarde incorporado pelo belecimento bastará apenas dizer-se que
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mais belo edifício do genêro no Estado, vários prédios escolares, uma nova canaliza
ção de água para a cidade, instalou luz elétrica em Luiz Alves e Ilhota, Navegantes
e Cabeçudas, fez a ponte sobre o Itajaí-mirim, etc. Foi em várias legislaturas
deputado estadual, tendo sido lider da maioria e da minoria em períodos diversos.
MARCOS KONDER
Pede-me Silveira Júnior alguns as Diga-se a verdade, sem querer ofen
pectos do Itajaí por ocasião do Centená der os brios da nossa terrinha, o Itajaí
rio da Descoberta-1900. daquele tempo não era sinão um porto
Impossível se me torna relembrar atrazado-o atrazo de uma época, em que
fatos e épocas exatas, uma vez que, pou o principal negocio girava em torno da
co antes do Centenário, eu havia deixado madeira-a história se repete,-mas ma
a escola primária e complementar de Blu deira serrada, em ta boa do ou pranchões
menau e ensaiava-me na vida comercial, ou pernas de serra que se alteavam em
para a qual não sentia vocação alguma. grades enormes para secar e para distin
A morte prematura de meu pai deixára guir a lei, do refugo bom e da qualidade,
me privado a exportavel
de entrar pa- do refugo or
ra um
giná- dinário. As
sio oficial pa- pilhas come
Apelar para a minha memória seria, se regavam do despacho da manteiga, banha
e carne de porco de Blumenau, e da man
gundo o poeta alemão Fr. Haug, ressuci
tar almas frias, quando só mente a recor dioca, açúcar mascavo e polvilho, de Brus
dação sugere sentimentos vivos. Daí o di que Gaspar. Mas, o principal negócio
e
Bauer Junior era pai de Arno Bauer. Obras do Porto, que aqui existem desde
José dos Reis, ou capitão Reis, era um os primordios da Primeira República,
antigo comandante de navios à vela, por um cais dito de saneamento, mas que
tuguês de nascimento, desembarcado em merecia a critica do nosso Padre João
Itajaí e casado com uma Olinger de Brus Baptista Peters, vigário da paróquia, mais
que. Êle criou uma grande descendência, amante da filosofia do que dos ritos teo
entre a qual D. Maria Garção, Madame lógicos redator de único jornal da época
e
Pirajá, Madame Carlos Souza, Artur, Jú -«PROGRESSO» O cais era intitu -
lio, Osvaldo, José e Adolfo Reis. Guilher lado por ele em letra de fôrma: cais de
me
Asseburg foi também um dos maio marmelada.
res exportadores de
Itajaí e tivera como A velha matriz era muito menor do
sacio o sr. Germano Willerding, avô de
que hoje, porque somente mais tarde se
Evaldo Willerding. lhe adicionaram as duas naves laterais.
Está visto que, não havendo ainda Para o lado da praia existia um largo
ruas traçadas
longo do rio, não era
ao mal arborizado que escondia um kiosque,
divertimento algum flanar por aquelas arrendado pela Câmara ao velho Manéca
paragens. À beira do Itajaí se amontoa Lopes, que ali vendia roscas e doces e es
vam pilhas de
madeira, pois quasi todo o pecialmente um paratí ou uma laranginha
taboado vinha em balsas pelo rio, afim muito apreciados. Laranginha era uma
de ser puxado, taboa
por taboa, escolhi aguardente misturada com essências de
das estas com um golpe de enxó na
pon laranja que os barcos traziam do Rio. A
ta e transportadas
depois para as grades. freguezia do Maneca Lopes era composta
Mais tarde começou-se a construir
pelas quasi só de marinheiros e desocupados,
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
pois os graúdos da
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vam a sua cerveja ou
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o seu vinho do porto
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a sua pinga naante
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PROMOTOR PÚBLICO·
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sala ou buffets dos
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PRACA VIDAL RAMOS Nr. 26
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SANTA CATARINA ::
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..•...••...••.••.•.•.•..•....•..•..•..••..•. :: mais a mais quando
êle não era nada pêco em falar. Dizem que ralmente, porque iluminação a querozene
merecia o título de maior cacete da época. todos possuiam, em candeias de folha os
Quem lhe caisse nas garras estava frito. mais pobres, em lampeões vistosos os
Segundo contavam, ele aproveitou um do mais rlCOS.
mingo ou feriado para fazer uma visita Não ha nada como a luz elétrica
ao seu compadre Geraldo Pereira Gonçal para nivelar as classes; todas têm a sua
ves, sogro do sr. José Espindola, e entrou lampada para o «tac» do acender e apagar,
de manhã pelo café e só saiu às 10 ho isto quando a luz e fôrça do Juvencio,
ras da noite, quando o dono da casa já que afinal não é dele, não nos prega uma
estava cochilando. Até quando Geraldo peça, deixando-nos no escuro.
Gonçalves tinha de ausentar-se para fazer Mas, luz a querosene ou a vela ain
um serviço, que até o rei não pode man da passava, quando se estava em casa,
dar executar por outros, o cacete-mór mas como haviamos de caminhar pelas
acompanhava o compadre até à porta e ruas nas noites escuras, sem luar? Muito
FOTO TIRADA EM 1910 :-l-Eduardo Dia ... de Miranda; 2-Samuel Heusi; 3-Pedro Bauer;
4-Lauro Muller; 5-Marcos Konder; 6-Dr. Tiago da Fonseca; 7-Cesar Silveira;
a-Bento Garcia; 9-Cel. Eugenio Muller; lO-Olímpio Falconiere da Cunha;
ll-Felix Busso Asseburg; 12- 1; 13-Donato Gonçalves da
Luz e 14-José Eugenio Muller.
guma. Hoje que o nossa terra está api o problema estava resolvido. Este serviço
nhada de
cafés, é caso de se perguntar era ainda arrendado em concorrência pú
como podiam os do nosso tempo viver blica e as vezes aos preferidos, e estes,
sem cafés, sem essas salas ladrilhadas, em como diziam as más linguas, eram sem
que tantos ocupados e desocupados reu pre amigos da situação. Como veem, a
nem-se em torno da mesa com chicaras maledicencia contra o govêrno já naque
e açucareiros, para tratar de assuntos tão le tempo era assunto de conversas poli
sérios, como por exemplo: traçar planos tiqueiras, nas esquinas ou na praça da
estrategicos durante a guerra, armar com igreja, já que havia a falta de cafés para
bates eleitorais e discutir teses políticas, focalisar estas questões de interêsse mu
falar mal do proximo ou da proxima, dar nicipal. Mas, a luz do «profeta», assim
palpites sobre o jogo do bicho, etc. Mas, chamado, acendia-se à boca da noite quan
o máximo atrazo, além da falta de cafés, do já reinava a escuridão, pois tratava-se
era a carência de luz, luz elétrica na tu- de economisar combustível e apagava-se
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CONSIGNAÇÓES -
REPRESENT AÇÓES -
CONTA PRÓPRIA ..
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Caixa Postal, 19 -
Telefone, 171
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ITAJAí -
SANTA CATARINA
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Moinho da Luz ..
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Gasolina, Kerozene
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e óleo lubrificante .,
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e moido ..
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Conservas de frutas
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e peixes
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Condoroil Tintas S. A.
Tintas .YPIRANGA. para todos os fins
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Werner Garni
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ladrílhos
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Henrique Lage
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Cerâmica
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Azulejos
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e peças sanitárias
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de madrugada, mal raiava o sol, si de ruo Luiz Muller, habitava uma fazenda e
noite algum noctivago beberrão ou ini resistia heroicamente às «intermitentes» e
migo dos arrendatários da luz, não ti onde, mais adiante, existia a fábrica de
vesse quebrado um dos lampeões que o cerveja de alta fermentação de Otto Ho
pobre homem era obrigado a repôr, ou sang, irmão do meu condiscipulo no Co
algum temporal não tivesse causado igual légio de Blumenau. Pelo lado da Barra
do Rio, percorria-se primeiro a rua Pe
estrago. A favor do homem da «escadi
dro Ferreira, e depois entrava-se na
nha», assim chamado porque subia com
uma escada portatil nos rua Silva que às vezes se intran
tornava
postes para a
cender e apagar os lampeões, havia uma sitável, devido a um ribeirão que enchia
clausula: ele não era obrigado a fornecer e baixava com as marés do rio. Os mo
luz sinão durante 15 dias, na outra me radores dalí já se haviam habituado ao
tade do mês êle descançava e entregava fenomeno, construindo casas sobre esta
o serviço à Lua. E dali por diante esta cas com escadas de acesso, parecendo as
mava poças de lama que sómente botas uma «Furiosa», na qual êle tocava, com
solidas podiam atravessar? O melhor era muito entusiasmo, a sua requinta. Onde
então a gente ficar em casa no seu quar a ruaSilva encontrava a saida da rua
to de solteiro e lêr à luz de uma vela Sete de Setembro, o rumo para a Barra
um livro de sua biblioteca e, por fim, en do Rio tomava pelo rio acima, exatamen
gulír o tédio e dormir. te como hoje, e depois de atravessar o
O perimetro urbano também não ribeirão da Caetana, uma preta muito co
era muito extenso. Para o lado de Brus
nhecida de todos, e meio mandingueira
que, êle terminava na rua dos Atiradores, que ali morava e exibia uma santa que
na qual existia o divertimento mais an chorava. Atravessando o pontilhão, chega-
tigo e mais preferido daquele tempo. Para va-se baixada de areia solta que
a uma
o lado da Fazenda êle ia ter por um lado ia ter ao Largo Gonzaga. Na baixada mo
ao Cortume Schneider, uma das indús rava também um maritimo português, de
trias mais antigas do município, e ao Hos nome Nicolau Diniz Marquez ou Nicolau
pital Santa Beatriz e, por outro lado o da Baixada. Era um velho curioso, com
morro da Fazenda, onde o irmão mais uma barba à passa-piolho e que contava
velho de Laura Muller, o Coronel Eugê- histórias de episódios maritimos,e tratava
todo mundo, com afa
bilidade.Do largo Gon
� ITAJAÍ
Telefone Nr. 16
-
SANTA CATARINA �
rar um
pouco as suas
CUJOCUJOCUJOCUJOCUJOCUJOCllJ::JCIJK)CllJ::JCllJ::JCllJ::JCfJ)8cru::Jcru::JCllJ'CCIIJ::J
§
bebidas, do contrá
rio, não havia outro remédio do que ab Na rua Hercilio Luz, ao lado
esquer
sorver, qual purgante, uma garrafa de ga do de quem sóbe, situava-se ncs
zcsa de bolinha ou uma
predios,
garrafa de cer atualmente pertencentes a Julio Willer
veja marca barbante. Assim era intitula ding, o Hotel Scheefer,
da a cerveja de alta dirigido por Frau
fermentação que se fa Scheeffer e pelo filho mais velho Paulo
bricava em Itajai em duas
cervejarias, Scheeffer, pai do sr. Erico Scheeffer. Ali
a de Fernando Treder e a de Otto Ho se
hospedava o mundo oficial e celebra
sang já citada. Para tomá-la, tinha de se
recorrer aos hoteis,
vam-se os
banquetes da terra. O terceiro
que possuiam um bu hotel era o do Comércio chamado, sito
fet e uma ante-sala, na
entrada, para os na antiga rua do Comércio, hoje
amigos de Felipe
Gambrinus, tomarem a sua be Schmidt, onde se localiza atual
bida preferida e jogarem um caneco. Na hoje o
Grande Hotel. Era a
rua Lauro hospedaria do pes
Muller, no prédio do atual Ho soal mais pobre, uma
tel Itajaí, funcionava o Hotel espécie de Hotel
Brasil, de Garcia da época.
propriedade do sr. Alexius Reiser, mais Era proprietário deste hotel o Sr.
tarde sogro do Sr. Bruno
Malburg, su Gabriel Heil, um alemão muito bemquis
cessor da firma Nicolau
Malburg Júnior. to, pai do nosso Ricardo Heil.
A senhora Reiser era uma
parteira das Para o pessoal de Luiz Alves e suas
damas da melhor sociedade.
carroças havia ainda na rua Hercílio Luz,
em frente ao atual
Hotel Garcia, a pen
são do casal Tadeu,
pais dos Tadeus.
Para divertimen
tos e bailes sómente
a festa anual dos A
Fone, IS6
reinava etiqueta nem
ITAJAI -
uma dama ganhava um premio, exclama num barco a véla e iam para Santos ou
va Gabriel Heil: viva a nossa senhora Rio, afim de arranjar emprego, ou en
sr. Santangelo, com uma loja de fer maquinistas. O unico vapor de passageiros
ragens, onde havia de tudo por pre que passava em Itajaí era um Lloyd da
ços bem salgados, e o mestre Müller linha de Laguna, Florianópolis, ltajaí, S.
Sr. Guilherme Francisco.Pa.
Müller, p e ranaguá, San
dreiro e cons tos e Rio. Os
trutor da ci cargueiros
dade e avô começavam
do nosso a também a a-
nem sempre
tempo a «gazolina» eram os chicotes de soiteira. eram consig-
E deviam ter grande saida ...
Sentindo e vivendo tudo isto, em na vida social das grandes cidades, e as
uma cidade sem luz, sem cafés, sem di sim misturavam-se com a mocida-
nossa
como
mond de
ao
sos
Carlos Dru
Andrade,
descrever, em ver
futuristas, uma
� Dr. Osmar de Souza Nunes
ADVOGADO
� dias êles permane
ciam aquí, e seu fito
principal
rar, desembarcar e
era namo
ITAJAl
� pernambucano Edu
ardo Pessoa Lins fi
vam uma passagem CQ)OCQJOCQJOCQJOCQJOCQJOCQJOCQJOCQJO� cou em Itajaí, preso
elas confirma
aos encantos de uma moça de antiga fa ções do ensino público, e
to de longo curso.
gios de Blumenau. Percebeu o moço ime
Não sei se QS fatos que narro são diatamente que, para ganhar a sua sub
cronologicamente exatos, pode ser que se sistência, só havia um meio: abrir um co
dé sem antes ou depois, o que pouco im légio. Em uma casa à rua Lauro Müller,
porta, pois já disse o poeta: «a memória pertencente ao capitão desembarcado da
evoca almas frias». Quero apenas cons Marinha Mercante sr. Maneca Pereira, so
tatar que para nós duzia de uma meia gro do sr. Bonifácio Schmitt, êle encon
moços, que aspiravam os uma vida mais trou logo uma sala vasta e alí abriu a
interessante e mais inteligente, o destino sua escola: de manhã para as crianças
ainda não chegára, maiores que já tivessem absorvido as pri-
No entanto, quando menos esperá meiras letras, e, de noite, um curso para
vamos, êle chegou. adultos. Nesse noturno
curso depressa
Desembarcou do vapor da carreira nos inscrevemos, pois estavamos anciosos
de Laguna um moçojoven e moreno, car por aprender mais alguma cousa. Formá
regando uma pequena maleta, que de mos logo uma turma composta de meu
monstrava poucos haveres e abrigou-se irmão Arno, de Antonio Tavares d'Ama
num hotel da cidade. Chamava-se Luiz ral que trabalhava no armazem de secos
Tiburcio de Freitas. Logo informou-se do e molhados, sito à rua Pedro Ferreira,
hoteleiro e de outras pessoas, das condi- dos seus tios, irmãos João e José Pinto
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TORREFAÇÃO E MOACiEM DO
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F ÁSRICA: Rua
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Tijucas s/no · .
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ESCRITÓRIO: -
Rua Hercílio Luz, 100 -
Telet. 135
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Itajaí -
Santa Catarina ·
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Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
ANO I ANUARIO DE ITAJAl PÁG. 167
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Juvêncio Amaral também aparecia, quan
Artigos de Natal -
Artigos de Pás-
do não estivesse em viagem de compras
no interior e especialmente no Rio Pe
coa -
Balas, Biscoitos, etc.
no correio e conhecera, através de ami dor triunfante. Sua cabeça, grande, or
nada de uma cabeleira de cabelos pretos
gos, o nosso poeta maximo Cruz e Sou
e corredios de caboclo, seus olhos escu
za, de quem se tornára um discipulo di
leto. Assistira á tragedia do poeta, lutan ros de árabe, seu pescoço taurino, seu to
do para viver num meio hostil ao negro, rax desenvolvido e largo, enfim a figura
mais alta do que baixa, denunciava o ho
apesar da Abolição, e o vira morrendo na
última miséria, vitima da peste banca, a mem forte do adusto Ceará.
tuberculose. Morto o seu grande mestre, Cearense que, como trabalhador, não
êle pedira demissão do seu emprego para
podendo resi tir à sêca agre te, emigra
conhecer o torrão natal de Cruz e Sou-
para o Acre, afim de extrair a borracha,
do homem de letras que procura centros
maiores para triunfar pelo talento. Mas a
figura de Tiburcio, física ou intelectual,
não era facil de ser compreendida. As mu
lheres que amavam os peraltas e pelintras
da época, viam nele um individuo exóti
Material elétrico em geral co e estranho; talvez fizessem
Ferragens - -
Acessórios galhofa se
pari bldcletas Apetrechos para pescaria
- -
8CUJOClJ)QClJ)QClJ)QClJ)QClJ)QClJ)QClJ)QClJ)QCII/OO§
de um professor exquisito e meio malu
co. Sómente os seus
discipulo o compre-
Cia. Comercial
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Elisiário Pereira Ltda.
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� � � ••••.
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Telegramas: "Elisiárion
Caila Postal, 46 -
Telefone, 163 •
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ITAJAl -
SANTA CATARINA -
BRASIL •
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Atacadistas e Varejistas
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Gêneros alimentícios de
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estrangeIras Cristais nacionais e tchecos.
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Moreira -
10) Adolfo -
Konder 11)
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Dr. Alfredo Trompowsky 12) Juvêncio Amaral
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13) Eurico Fontes 14) Hei - -
tor Liberato 15) Marcos Konder· 16) Samuel Heusi Júnior· 17) Dr. Afonso Homem
-
de Carvalho 18) Manoel Gaya Neto· 19) Capitão Euclides de Castro 20) Marcos -
admiradores para a vida e para a morte. amizade e nas letras de Eça, Oliveira Mar
A primeira lição de portugês que êle tins, Guerra Junqueiro e o poeta que era
deu, nos deixou a principio estarrecidos. um santo: Antéro de QuentaL Fóra desse
«Si quereis aprender a lingua portugue circulo, conhecemos uma grande escrito
sa, nada mais facil: lede um bom livro». ra, Maria Amalia Vaz de Carvalho e o
E nos entregou nas mãos algumas obras, seu marido
português brasileiro Gon-
de quem? de Eça de Queiroz. Sim, desse çalves Crespo, e os outros poetas suaves,
Eça que depois de mais de quarenta anos, como Cesário Verde e Antonio Nobre, e
está sendo apregoado entre a mocidade um notável orador sacro: Antônio Can
de hoje como um grande romancista e dido. Mais um grande entre os grandes,
mestre da escola realista! o mestre da sátira
portuguesa Fialho de
E com o Eça aprendemos não só a Almeida. Está visto que, no começo das
manejar um português moderno, livre do nossas lições, haviamos também sofrido o
velho Camões, das análises lógica e gra Entre autores antigos recordáva
os
Gerard de Nerval, Barbey d'Anrévilly, os seu Tarass Buiba, o nihilista Ivan Tourge
poetas Téofile Gautier e Alfred de Mus nev, o grande Dostoievsky com o seu
set, e aquele que Tiburcio mais aprecia «Crime e Castigo», o profeta Leon Tols
va, pelo estilo impecável, Gustave Flau toi, autor da
«Guerra e Paz». Os ingle
bert, o romancista da «Madarne Bovary», ses, sem falar no imortal Shakespeare, os
da «Salambô» e da «Tentação de Santo romancistas Walter Scott e Charles Dir
Antão». kens, os dois Thomazes e historiadores
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Rua Hercilio Luz, 53 Depósito:-
LAURO SILVA
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S. CATARINA
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VENDAS POR ATACADO -
BEBIDAS EM GERAL -
XARQUE -
ARTIGOS SANITÁRIOS -
CANOS GAL.VANIZADOS -
CANOS
DE CHUMBO E CONEXÕES -
MIUDEZAS EM GERAL
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ta, o rei da ironia, que eu já conhecia a Pansa. O notável tribuno Emilio Castellar,
través dos livros da pequena biblioteca o historiador Perez Galdós e outros no
de meu pai, Henrique Heine. Mas, este não mes pouco familiares ao nosso meio. E
era sómente satírico, fazia também ver da América apenas um nome, e dos maio
sos, como os do »Intermezzo» que o ele res, nos impressionava-Edgar Allan Poe.
varam à categoria do maior lírico da lin
Aprendemos a recitar «O Corvo» do poe
gua alemã ou talvez de todos os poetas ta trágico e dos contos tétricos e fantás
do mundo civilizado. O «Interrnezzo» foi ticos.
traduzido por Gonçalves Crespo, marido
Voltemos ao que já haviamos come
da escritora portuguesa Maria Amalia Vaz
çado: à literatura brasileira. Conhecidos
de Carvalho.
os mestres da lingua, entre os quais o
No domínio das letras italianas na grande A ntônio Vieira e os escritores e
turalmente ressaltava Dante Alighieri, o poetas do romantismo e do parnasianis
mestre antigo e imortal da Divina Co mo, José de Alencar, Fagundes Varella,
média; os mais modernos chama varn-se Castro Alves, etc., ficámos presos em .'II;1a
Leopardi, o Mansoni dos «Noivos» os poe chado de Assis, que o próprio Eça intitu
tas Carducci e o extravagante e um tan lava o maior escritor da literatura bra
to cabotino e dramatico, Gabriel d' A nnun- sileira.
zio. E
poesia adorávamos os poetas
na
Da Espanha admirávamos sempre a sublimes do nosso tempo, Olavo Bilac,
obra imortal de «Don Quixote da la Man Raimundo Corrêa, Alberto de Oliveira,
cha» de Cervantes, por ser, segundo dou Alvares de Azevedo e o nosso vate bar
trinava o nosso mestre, debaixo da capa
riga-verde Luiz Delfino. Mas, por fim,
de sua sátira à cavalaria andante, uma tributávamos as nossas homenagens ao
síntese do Ideal a cargo de D. Quixote, e mestre do nosso mestre Cruz e Souza. -
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telegráfico «TRICOT»
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Telefone, 1199 �
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Rua Hermann Hering, 1200
Secl'a-o Nerro'CI·O.
Rua 15 de Novembro, 759
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Telegrama: «TRICOFIL» Telefone: 9-6442
Rua Cavôca, 402 (Alto Belém)
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tteietone, 1947 Telegr.: -Ricsil. --
Paraná
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Recife ...
Bernhard Elfler & (la.
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Curitiba
Rua 13 de Maio, 418
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Caixa Postal, 238 -
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Rua Duque de Caxias, 340 (1°. andar) Telefone. 672 Telegr.: «Codipa» -
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Postal, 22
Rua Itabaianinha, 299 Caixa Postal, 29 --
Telegr.: «Luce»
Telefone, 1-3-4 Te!egr.: «Btrnstiel. -
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Rua Tiburcio
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J. Carvalho
Valeriano, 172 --
Telefone, 545
Santa Catarina
Rua General Osório
Telegr.: «L uce«
611 --
Caixa
Florianópolis
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Caixa Postal, 7 Telegr «Rodrabe» --
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Max Beckmann
Caixa PostaL. 9 --
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Minas Cierals -
Belo Horizonte •.•
J. Souto & (Ia.
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Santa Catarina
Rua Marechal
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Deodoro, 5 --
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homens, senhoras
senhoras
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de serviço de malha de
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com
Camisas para foot-ball
algodão para homens e rapazes
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Camisas de malha
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Camisas e calções para remadores, ginásticos, etc. Camisas e Pulover
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e cuecas de algodão e lã para homens e rapazes -
Calças de malha de :
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homens, senhoras
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res, afim de podermos depois pelo auto Souza, recitar versos e cantar melodias
didatismo tomar conhecimento melhor dos nacionais ou portuguesas, e, às vezes, a
artistas das letras. Assim nasceu a mi companhavamos as serenatas, muito co
nha biblioteca. muns naquela época, e nas quais tomava
Ninguém julgue, porém, que a nos parte tambem um conhecido nosso-Al
sa convivência com Tiburcio de Freitas varo Cigarreiro-Alvaro Rodrigues da
consistia simplesmente em aprender por Costa-que tocava um instrumento tal
vez desaparecido hoje-O Machete-. Ele
tuguês, francês e literatura. Não! Como
moços, êle sabia que necessitávamos de era de origem portuguesa e fabricava ci
tos que não custavam muito dinheiro, tempo, fabricas de fora não faziam ci
as
porque nós todos, inclusive o autor des garros, mas apenas forneciam papel, pa
tas notas, não dispunham os de recursos lha e fumo para os cigarreiros da pro
para grandes gastos. vincia. Alvaro era tambem dado ás letras
Nas noites de luar, por exemplo, Ti e afeiçoado à arte dramatica que exerceu
burcio nos convidava a um passeio pela em tempos passados, nas funções de pon
admirar «o clarão branco, lânguido, livido xando o seu cavanhaque e uma pera vis
subindo do« montes», como dizia Cruz e tosa. Ele era avô da senhora do dr. Juca
Schmitt. Tiburcio ainda inventava excur Castro Alves: Escravo, enche essa taça!
sões ao domingos e feriados pelos mor quero espancar nuvem desgraça que
a da
ros das redondezas, além nos ares lentamente passa e meu ge
especialmente da Cai
xa
d'Agua, para contemplar embevecido e nio quebranta! Outras vezes, principal
comovido as águas cantantes dos ribei mente noites ventosas e frias de um
nas
rões. E com o mutismo de um panteista, terral cortante, íamos visitar o botequim
êle adorava aquela linfa cristalina e, de Carlos Frederico Seára Junior, sito na
quando falava, era para exclamar a sua esquina, em que hoje funciona a firma
admiração de cearense, por aquele liquido G. Miranda. Anexa êle tinha uma fábrica
que êles não tinham no nordeste e cuja de gazosa de bolinhas que se fechavam e
abundância nós não sabíamos apreciar ... abriam com uma bolinha metida no ini
Outras vezes, íamos fazer umas pandegas cio do gargalo, daí o nome de gazosa de
(naquele tempo ainda não se havia inven bolinha, mas nós não queríamos água ga
tado o termo farra), para comer uma ba zeificada, desejávamos era engurgitar vi
calhoada, na venda de Domingos Marque- nho no Porto nr. 4, uma marca que mi
i, um dispenseiro desembarcado e que nha importava diretamente. E alí to
casa
armára a sua tasca numa casinha, situada mámos, como dizia Antonio Amaral, uma
perto do atual prédio Malburg à direita tarrascada de amargas recordações. Cada
da rua Pedro Ferreira. Ali numa saleta um deitava o verbo, encara pitado num
dcs fundos, entravamos no bacalhau, pre meio alqueire, de boca para baixo, e ain
parado pelo Marquesi e fornecido pelo da lembro que eu intitulei de reve
me
Antonio Amaral, e bebíamos cerveja mar rendíssimos os ouvintes que eram apenas
ca Barbante, fria e
quasi gelada, que o quatro, os três da nossa roda e o Carlos
vendeiro ha via colocado no fundo de um Seára. O botequim mandávamos fechar
poço, que existia atraz da saleta. E quan para ninguem nos aborrecer: Reverendís
do a bebida loirejava nos copos grossos simos: falava em mim então o subcon
da taverna, Tiburcio começava a recitar ciente, como se diz hoje, lembrando que
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Artigos de cordoaria
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artigos. · .
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Além dos namoros e bailes havia
o MESTRE DA TESOURA
também as palestras e os «cavacos» (na
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quele tempo ainda não se conhecia o ba
te-papo) com algumas figuras interessan
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tes da cidade, mais para colher impres
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·
·
sões da fauna humana e aprender a co
· ·
•
·
CASEMIRAS. TROPICAIS E LINHOS
•
· nhecer os homens. Um dos nossos pre
• •
•
o maior farmacêutico de cidade. Emilio
•
•
da Cruz Coutinho, chamado vulgarmente
•
• " III TERNOS
•
• Emilio Botica, era português e tinha sua
botica numa casa velha da rua Lauro
tl
·
•
·
•
UNIFORMES IIIII
Muller que foi demolida para dar logar
ao prédio da Farmácia Sta. Terezinha.
•
•
Mais tarde, Emilio edificou um prédio pa
•
ra a sua farmácia na
esquina da rua 15
·
•
• Rua Lauro Müller nr. 22 ·
• •
· ·
• •
• •
'Velho interessante e simpático, ostentan
·
• ITAJAl -
S. CATARINA ·
·
•
•
•
•
• do um gorro de borla na cabeça, e in-
•
•
teiramente barbado
•
•
•
•
•
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disse-nos que so
-
• •
grêmio, con
ti cavamos com ele por causa das nossas tando aquiescência do nosso gran
com a
idéias republicanas e êle respondia: bela « de amigo que compreendia a nossa si
coisa vocês fizeram exportando o velho tuação, e, si não fazia o mesmo, era
Imperador como uma saca de café». Não porque o amor fôra hostil e cruel ao
seu
acreditava nos remédios que vendia e di grande espírito. Continuavamos entre
zia que tudo não passava de droga. Era tanto, ligados, embora não tão intima
dono de oito esquinas da cidade, si não mente, a Tiburcio de Freitas, cujos tri
me engano, e eu já
prevendo em mim os unfos em Itajaí nós acompanhamos com
ideais georgistas, fazia minhas restrições viva satisfação: a abertura de um
á acumulação de terrenos urbanos
grande
para colégio e depois a fundação de um jor
não serem edificados. nal semanal e moderno-«O Novidades»
rue respondia
de pronto: «Tolo é que teve fama em todo o Estado e fóra
quem põe bens ao luar». Enfim, o Emílio dele.
Botica fez epoca e deixou uma
grande E nós não desfalecemos na venera
descendencia na família Coutinho que to
ção ao grande mestre e
amigo, pois não
dos conhecem.
podiamos esquecer que Tiburcio de Frei
Mas, a convivência intima entre o tas fôra o nosso inesquecível
guia espiri
antigo mestre e seus discipulos, a ligação tual na Vida e nos fizera
compreender
mais estreita entre estas três verdades
o
amigo e seus com fundamentais:-
panheiros, devia terminar
um dia. O tra «Nem só de vive
balho de subsistência nos chamava e o pão o homem, disse
o
Apóstolo».
brigava a cuidar mais da vida material A arte é tudo, todo o resto é
«
do que de literatura. Antonio
Amaral mu nada,
dára-se para Florianópolis sentenciou Eça de Queiroz».
para colocar
se no comércio da «O caráter é a metade do talento,
Capital. Eu mesmo, na a
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•
• •
•
-
O mais central de Itajaí -
Telefone, 183
mica de que era diretor em Recife, o jor enviavam coleções completas, como o Sr.
nalista pernambucano Angelo Cibela gos Marcos Konder, seu Presidente de Honra,
tou da terra de Lauro Muller e aqui se a quem o Centro deve a maior contri
demorou por mais de duas semanas. Ora buição entre os seus doadores. Hoje essa
dor de palavra fluente e colorida, dono biblioteca conta com 1.750 volumes, en
de uma cultura geral admirável, não lhe contrando-se ali algumas obras preciosas,
como todos os volumes editados até agora
foi difícil, com tão peregrinas qualidades,
das obras completas de Rui Barbosa, as
cativar, de pronto, a simpatia dos itajai
enses. Realizou aqui várias conferências coleções de Machado de Assis, José de
sôbre a vida do nordeste, e, ao cabo de Alencar, Humberto de Campos, Coelho
dias de permanência Neto, Eça de Queiroz, etc. Para o enri
alguns em Itajai,
viu-se rodeado de um grupo de jovens quecimento da biblioteca, grande tem
sido a contribuição do Instituto Nacional
em cujo espírito havia lançado o fermen
do Livro e do Instituto Brasil Estados -
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INDÚSTRIA E COMÉRCIO
IMPORTADORES E EXPORTADORES
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CORREIA , etc.
ARROZ CAFt
Fabricação de pás -
Oficina mecânica -
Olaria, etc,
Rua Blumenau, 42 --
End. telesr.: «Ramos»
IT AJAí -
SANTA CATARINA
Dirigido desde a fundação pelo Dr. Ivo Stein Ferreira, um dos mais cultos e
estudiosos médicos de Santa Catarina, com curso de Saúde Pública pela Faculdade
de Medicina de São Paulo, além de várias outros de extensão universitária, como o
de radiologia, de psiquiatria. etc., s. s. tem prestado os mais relevantes serviços à
população desta cidade. Filho que é desse grande apóstolo da medicina que foi Pe
dro Ferreira, o Dr. Ivo, quer como médico chefe do 2°. Distrito Sanitário, quer como
Diretor do Hospital Santa Beatriz ou na sua clinica particular, sempre encontra uma
maneira de não cobrar a consulta, de prestar os
seus serviçcs gratuitamente.
Quem o conhece melhor, sabe da justeza des
ta afirmativa. Tradição de familia, talvez. Assim era
o seu ilustre pai, assim é o filho.
A frente do segundo distrito sanitário tem sido
incansavel vida de sanitarista. Alheio às con
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São Francisco do Sul
Caixa Postal, 43
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Filial: -
ITAJAí -
Rua Lauro Müller nr. 72
Telegramas: MARITIMA
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Caixa Postal, 79
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Telefone, 209 ..
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Senhorita
Wanda M. Pereira
filha do casal Sr. José
Máximo Pereira Sra. Aracy-
Muller Pereira.
Senhorita
Maria Julia Miranda,
eleita -Miss Bloco dos XX
1949-.
Senhorita
Leocadia Marthendal,
funcionária da Direção
Geral do -INCQ •.
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BélJ.qia e B,aue(J.,
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ARTIGOS FINOS -
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Não
poderíamos deixar de incluir no deram menos na escola
que observando
nosso «Anuário» algumas palavras a res as revisões, os acréscimos e cortes dos ar
peito da Impressora Aurora Limita�a, sem tigos e compunham.
notas que
favor o melhor estabelecrmento
maior e A qualquer desses dois profissionais
gráfico desta cidade. se poderá entregar um original sem reler,
E para que se conclua do que pode porque eles nunca chegaram ao automa
a iniciativa privada tismo que faz do tipografo comum um
quando orientada pro
gressivamente e entregue a quem possa simples «copiador» de textos para a le
dirigi-la com proficiência, contaremos co tra de imprensa.
mo começou esta E como empregados, ambos exerce
emprêsa:
Paulo Willerich e Julio Silva Perei- ram a profissão por mais de 25 anos.
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vitoriosa Impressora Aurora Limitada. Talvez por êsse motivo que na «Im
Era um grande arrojo para dois mo pressora» todos os serviços de maior res
ços que não dispunham de nada mais que ponsa bilidade são executados pelos pro
um sincero desejo de vencer, aliado a so prietários que ao envéz de se estabelece
lidos conhecimentos da profissão que a rem para «descansar», como tão comu
braçaram. mente acontece, pelo contrário, nunca a-
COMPANY OF BRA IL
.
Uma das mais populares instituições velho conterrâneo e competente maestro
de Itajaí é, sem dúvida, a «Sociedade Mu -como sub-regente.
sical Guarani». São atuais dirigentes os Senhores
Fundada em 8 de Maio de 1942, ela Orlando Campi, como regente, e Calixto
vem prestando à nossa terra inestimáveis Pedrini, tambem nosso conterrâneo e a
serviços, quer difundindo a arte musical praciado musicista, como sub-regente.
entre a nossa mocidade que acorre, sem A «Sociedade Musical Guarani», a
pre com visivel proveito, às aulas manti pesar das dificuldades de ordem financei
das por essa associação, quer abrilhantan ra inerentes à sua manutenção, vem a
do as nossas festas cívicas ou religiosas, tendendo galhardamente à finalidade para
dentro da sua finalidade de engrandecer
que foi fundada e, bem assim, correspon
a nossa terra. dendo à expectativa de todos aqueles que,
Deve-se a existência dessa organi com o seu eficiente auxilio, propugnam
zação à persistência constante de abne pelo progresso e continuidade da nossa
gados cidadãos, como Lito Seára, Abdon banda musical, dentre estes a Prefeitura
Fóes, Adernar Garcia, Manoel Gaia, Se Municipal de quem a referida entidade
bastião Vieira, seus fundadores, e mais recebe, desde a sua fundação, determina
uma pleiade de entusiastas mantenedores da subvenção mensal.
da nossa «Guarani», como Paulo Bauer, Formulando estas linhas a respeito de
Genésio Lins e outros. tão util e simpática instituição, consigna
Foram primeiros dirigentes da Ban mos aqui o nosso sincero aplauso a todos
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S. Catarina
Spinola da L B. A.
Bittencourt, médico
puericultor de reco-
nhecidos méritos, com curso especializado no Departamento Nacional da Criança, cons
titue essa instituição uma obra de benemerência que se recomenda pelos serviços que
vem prestando à comunidade
itajaiense. Independente da a
limentação que distribue gra
tuitamente infantes pobres
aos
di tinção o êle recorrem, quer na sua repartição, quer na sua clínica parti
que a
nos encontrou
lá, onde, desin
teressadamente, prestámos, du
rante toda a gestão Beatriz Ra
mo , o mais desvalioso auxilio.
E, durante os poucos me- Prédio do Posto de Puericultura de Itajaí
fiança. N i n
-
guem, portanto,
mais à vontade
do que nos, pa
ra dizer porque
solicitamo ao
Conselho auto
riza ão para dar
Concorrentes do Cone urso d e mos ao Po to
robustez infantil de
Outubro de 1948 de Puericultura
programa que esta delineára, aquela em podem e não devem ser esquecidos pelos
prestou apôio econsideração. catarinenses».
Tocou o coração dos catarinenses
verificar que Dona Antonieta Gallotti, se Ao encerrarmos estas notas deseja
fez legionária de verdade. É que à sua mos agradecer gentileza da Sra. Orlan
a
formação espiritual e moral de Mãe Bra dina Brito, competente e dedicada admi
sileira, não poderia ser estranho o pro nistradora do Posto, que gentilmente nos
grama de Assistência à Maternidade e à forneceu os apontamentos aqui publi
Infância. cados.
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a-pesar-de ser uma das instituições cujo ca caridade, ou talvez mais acertadamen
funcionamento mais urgência requer, pa te, da nossa maneira pouco racional de
ra abrigar uma centena de desvalidos que praticá-la.
perambulam pela cidade, até hoje não pou verdade itajaiense dá
Porque na o
de concluir a sua séde. esmolas auxilios a
e quantos lhe peçam,
Os seus dirigentes entendem e com mas com isso não soluciona nem o pro
justas razões que para obra de tão ele blema da mendicância nem o da velhice
vadas finalidades sociais não devem an
desamparada. Sómente o Asilo poderá so
dar pedindo e implorando auxílio, porque lucionar parcialmente êsses males da nos
êste deve ser levado pelo proprio povo sa comuna.
com a simples espontaneidade de quem Esse asilo que é do es
o produto
cumpre uma obrigação, minorando o so
forço indescontinuado de meia duzia de
frimento dos seus irmãos mais desampa
pessoas de boa vontade.
rados.
E essa ajuda tem chegado, é verda
João por exemplo, ha treze
Cesario,
anos que vem lutando por essa obra co
de, mas com extrema morosidade, de for
ma que a construção do seu imponente e
mo seu provedor. Nem a pobreza das
ofertas, nem a distância da obra evitaram
amplo edifício, localizado na Vila Fiuza fosse diária
que João Cesario Pereira
Lima, vem se arrastando ha mais de dois
mente à construção que já se prolonga
lustros preterida por obras SOCIaIS que,
embora tambem úteis, não podem ser por uma dezena de anos.
Como êle a senhora Rosinha
Souza,
postas em pé de igualdade com as al
truisticas finalidades do Asilo que virá dar quer pela imprensa quer pela palavra fa
um lar aos nossos pobres e invalidos.
lada e pela ação, tem batalhado pela con
Felizmente tudo indica que a cons clusão da séde do «Jovem Velhinho».
trução da sua séde terminará em 1950, José Corbeta, Adernar Garcia e La
graças em parte à valiosa contribuição de ercio Malburg, todos êles da Diretoria do
Cr$ 100.000,00 feita recentemente pelo Asilo, são nomes a quem a sociedade ita
Govêrno Federal e à anuidade de Cr$ jaiense muito deve pelo que vêm reali
30.000,00 tambem destinada pela União zando em favor de uma obra que, sobre
paro identico fim. vir resolver um dos mais angustiosos pro
Serão 150 pobres que poderão ser blemas municipais nos redimirá de uma
abrigados no Asilo D. Bosco, reduzindo, dívida de honra qual seja a de amparar
sinão eliminando, a mendicância ambu aqueles a quem a sorte foi adversa, e que
lante que diariamente passeia as suas e na luta pela vida cairam antes da última
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Rua Pedro Ferreira, 31
(Ao lado do Tabelião Brito)
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SANTA CATARINA
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Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
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muita cortezia, recebem-se colegas
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em competições esportivas e pales
tras amistosas.
Vista parcial do Celégio Organizam-se concursos nos
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São numerosas sessões litero-mu-
icais organizadas, seja para receber vi
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MÉDICO -
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grandes realizações. Fazer com
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Operações -
Olhos
em toda a
Ouvidos -
Nariz -
Organizando-se a Cruzada
Eucarís
tica Infantil, na cidade, coube a três alu
nas da Escola Normal «São José», o cui
panhando-as a passeios, promovendo fes meçou no ano 622 e assinala a fuga de Maomé
tas ... de Meca para Medina.
va completa luci
dez, uma excelen
te memoria, anda
sem auxilio e a sua
A Papelaria e livraria § §
IJorna do Povo» § §
congratula-8e com o públIco iiajaiense pelo lançamento do ·!1nuá�:o § §
de Jta)aí. e oferece 08 artzg08 de seu roamo a peeços eo sodvers.
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Artigos de Escritório Material Escolar
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Variada exposiçilo de artigos para presentes § §
Rua Pedro Ferreira nr. 27 -
ITAJAÍ -
Santa Catarina
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Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
ANO I ANUÁRIO DE ITAJAt pAG. 213
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Itajaí.-
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edições por
§ ADVOGADO
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alguns meses. E' recebido com desa
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IT''AI
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o Sr. CeI. Marcos Konder. Arnaldo -
«Grande Hotel». -
Falece Antonio Z. de
Rebelo dá um recital de piano em Itajaí. ator teatral.
Noronha, autor e
-
corrido no campo do Marcilio e sem mo a Prefeitura pedem uma Agência do Ban
co do Brasil para esta cidade. E' exi -
Profissional dos Empregados do Comércio bida no Cine Itajaí uma pelicula sôbre
de Itajaí. aspectos da nossa cidade. O jornal -
102 ani
Junho
Instala-se à rua Silva uma
versário a Sra. Luiza dos Santos, nascida
Agência do 1. A. P. 1. Falece no Hos -
nha e mata um menor, à rua Hercilio XX» a senhorita Julia Maria de Miranda.
Luz. O estivador Manoel Costa, tra
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REPRESENTAÇÕES :
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Cordoaria Oticilia
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Fio para costurar saco Cabresto de algodão Redes para tenls,
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Cordel de algodão
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Rades cação Redes de malha
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Redes feiticeira
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Brasil informa à Câmara Municipal que Ribeiro realiza no «Bloco dos XX» um
não in talará a agência pedida para esta recital de canto, acompanhada ao piano
cidade.-
nhão cau a a morte do operario Idalvino recebido pela população D. Joaquim Do
Lourenço Alexandre, da «Cobrasil s. -
o sr. manoel
Henrique de Assis, antigo
em nos o porto o navio
hidrografico «Ju Tabelião naquele Distrito. Falece em -
ruerna». -
�a Câmara Estadual o depu Curitiba o Sr. Eurico da Silva Fontes, in
tado Heitor Liberato pede uma Coletoria dustrial em Gaspar.--O «Jornal do Povo»
Federal para ilhota. Causa profundo dá uma edição especial de aniversário.
DESPACHOS -
SEGUROS
MINAS BRASIL
EXPORTADORES DE MADEIRAS l�
Grandes armazens para carga em trânsito à rua Blumenau �1
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