Pilhas e Baterias: Capacidade de Uma Bateria
Pilhas e Baterias: Capacidade de Uma Bateria
Pilhas e Baterias: Capacidade de Uma Bateria
A pilha primária é uma pilha na qual a reacção química acaba por destruir um
dos electrodos, normalmente o negativo. A pilha primária não pode ser
recarregada.
Baterias Alcalinas
As pilhas alcalinas são as usadas normalmente em lanternas, rádios, etc...
Baterias de Chumbo
Lítio
Níquel-cádmio (NiCd)
A bateria de níquel-cádmio (NiCd) foi inventada no Séc.XX.
Carregador NiCAD
Carregador NiCAD com LM317
Zinco Ar
Baterias de Gel
As baterias de gel substituem as baterias de chumbo permitindo uma vida útil
mais prolongada. Basicamente não têm evaporação electrolítica e suas
consequências, como acontece com as baterias ácidas. Existem baterias de
reduzidas dimensões especialmente concebidas para aplicações RFID.
Carga Baterias
TENSÃO CONSTANTE:
Também conhecido como carga em "flutuação", este método aplica uma tensão
constante nos pólos da bateria. A corrente de carga será determinada pelas
características eléctricas e químicas da bateria em carga. Isso não é
recomendável uma vez que se a bateria estiver com suas grelhas internas em
curto circuito a corrente circulante pelo sistema será elevadíssima. Esse método
tem um inconveniente que é o elevado tempo de carga, uma vez que quando
mais energia a bateria absorve, menor é a corrente de carga aplicada.
A bateria é carregada com uma corrente constante até que atinja a sua tensão
de flutuação (aprox:10% acima da tensão nominal ), ao que após, o carregador
passa a actuar no modo de tensão constante, evitando assim sobrecarga e
mesmo a auto-descarga.
Este tipo de carga aplica uma corrente controlada constante pela bateria por
um período determinado limitando o tempo de carga
A corrente é constante durante a carga até que a bateria atinja sua tensão de
carga (20% acima da sua tensão nominal ) então, o carregador comuta para a
tensão de flutuação mantendo a bateria neste estado indefinidamente.
Aplica-se uma corrente constante pela bateria de forma a que sua tensão vá
subindo (absorvendo energia) ate um ponto em que a subida de tensão
termina. Neste ponto, em que a tensão parou de subir, termina-se a carga sob
a condição de Delta V Zero. Em alguns tipos de bateria, após o ponto de delta
de tensão zero, a tensão começa a cair produzindo uma variação de tensão
para baixo, caracterizando o termino por Delta V Negativo.
TEMPERATURA MÁXIMA:
Qual a
capacidade
das pilhas
encontradas
no mercado?
O que é
mAh?
O que são
carregadores
e como
escolhê-los?
Quais
cuidados
devem ser
tomados em
relação às
pilhas
recarregáveis?
Quantas
vezes a pilha
recarregável
pode ser
recarregada?
Os três tipos mais comuns são: NiCd (níquel e cádmio), NiMH (Níquel metal hidreto) e
LiIon (lítio Ion).
O AA, é aquela pilha que se encontra normalmente em diskman, game-boy e relógio, hoje
em dia, esse tipo de pilha possuí uma capacidade máxima que varia entre 2300 e 2500
mAh. Já as pilhas AAA, encontradas normalmente em mp3 players, possuem uma
capacidade inferior que varia de 800 a 1000 mAh, por simples questão de tamanho, já que
são bem menores que as AA.
O que é mAh?
O mAh é a medida de capacidade de energia das pilhas e significa “miliámperes por hora”.
Assim, para saber a quantidade de tempo que uma pilha pode durar, é preciso apenas
verificar no produto o consumo de energia, indicado em mAh.
O que são carregadores e como escolhê-los?
Carregadores são dispositivos que, ligados na corrente elétrica, possibilitam o
reabastecimento de energia da pilha/bateria recarregável. Na hora da escolha é
importante optar pelos modelos que recarregam tanto os modelos NiCd quanto os NiMh e
que possuam um sistema de reconhecimento de carga, cortando a corrente elétrica
quando a bateria já está cheia. O que evitaria certos transtornos como superaquecimentos
e vazamentos de produtos químicos nocivos. Os mais comuns à venda são os que
carregam, 2, 4 e 8 pilhas ao mesmo tempo.
Quais cuidados devem ser tomados em relação às pilhas
recarregáveis?
Para uma melhorar conservação das pilhas recarregáveis, é aconselhável os seguintes
procedimentos:
Caracterizar & Especificar Todos os tipos das baterias (pilha do Li-Íon, do Ni-Mh, a Ni-
certificado: CE
Nossa fábrica é um fornecedor global principal do poder portátil. Nossos produtos principais incluem
baterias recarregáveis tais como o Ni-MH & o Li-íon Ni-Cd, do polímero, o bloco do Li-íon e da bateria,
baterias preliminares tais como Li-FeS2, Li-MnO2, Li-SOCl2 e carregadores.
Nós estabelecemos 2 bases da produção em Guangzhou e em Zhuhai respectivamente. Cobrem uma
área de 250.000 medidores quadrados e sobre 4.000 empregados trabalhe lá. A saída diária é em torno
de 700.000pcs. O processo de produção está executando ISO9001: 2000 padrões para garantir a
qualidade e a estabilidade dos produtos. A grande potência pagou a grande atenção na diretriz
orientadora de ROHS e a bateria recicl e os produtos passaram o CE, UL, teste do GV.
baterias brandnew,
Baterias de íon de lítio: bateria do cilindro, bateria quadrada para o telefone móvel, uso comum.
Bloco da bateria de íon de lítio: a capacidade a mais grande para uma única pilha é 3.6v 150AH, blocos
pode ser usada para os auto carros, ebike, etools etc.
Pilhas e baterias
As pilhas e baterias são capazes de transforma energia química em energia elétrica, a partir de
reações que ocorrem entre seus componentes internos.
Histórico
A pilha foi inventada pelo italiano Alexandre Volta, durante um série de experimentos com
vários tipos de placas metálicas e soluções acidas. Uma das experiências consistia em
aproximar uma placa de zinco de outra de, cobre, separadas por uma tela impregnada de ácido
sulfúrico.
Volta observou que, nessas condições, circulava uma corrente elétrica muito fraca entre os
elementos da composição. Para intensificar a corrente, ele dispôs os elementos em pilhas, na
qual a parte superior era constituída por uma chapinha de cobre (o pólo ou eletrodo positivo) e
a parte inferior por um de zinco (o pólo ou eletrodo negativo) O conjunto tornou-se eficiente e
passou a ser chamado de pilha de Volta.
Construção e funcionamento
É possível construir uma pilha semelhante à de Volta. Para isso, teremos que ter em casa um
pequena vasilha de vidro, duas barras ou varetas, uma de cobre e uma de zinco, e um pouco
de ácido sulfúrico diluído em água (para obter o eletrólito). Colocando-se o eletrólito na vasilha
de vidro, e mergulhando nela as duas varetas de metal separadas, haverá uma diferença de
potencial entre o pólo positivo (ponta da vareta de cobre) e o pólo negativo (ponta da vareta de
zinco).
Classificação dos geradores quanto ao tipo
Todos os geradores eletroquímicos desenvolvidos com base na pilha de Volta são constituídos
essencialmente de dois eletrodos e um eletrólito, mesmo que sejam diferentes entre si por
muitas outras características. Dependendo do trabalho que desenvolvem e de suas
propriedades específicas, os geradores eletroquímicos podem ser classificados em dois
grupos:
o
o Geradores eletrolíticos primários, que não podem ser recarregados;
o
o Geradores eletrolíticos secundários . recarregáveis.
Os geradores eletrolíticos primários são aqueles que produzem um único processo de
descarga, pois suas reações químicas internas são irreversíveis. Dessa maneira, no
final de um determinado período de uso, o gerador se esgota, pois seus componentes
internos se degradam completamente.
Os geradores primários simples são chamados pilhas. Ao conjunto de duas ou mais pilhas (ou
células) e aos geradores do segundo grupo dá-se o nome de bateria. Os geradores
secundários incluem todos os modelos de equipamento que permitem cargas e descargas
repetidas. Isso acontece porque as transformações químicas que se verificam no interior dos
geradores podem ser revertidas se aplicar-se sobre seus terminais determinadas tensões e
correntes elétricas.
o
o Pilha de zinco-carbono
o
o Pilha alcalina
o
o Pilha de mercúrio
o
o Pilha de prata
o
o Pilha de lítio.
No grupo de geradores secundários destacam-se dois tipos que têm aplicações muito
diversas:
o
o Bateria de chumbo
o
o Bateria de niquel-cádmio.
Capacidade e durabilidade
Tanto a capacidade das pilhas como a das baterias é determinada com base no produto
(multiplicação) de dois parâmetros (dados): corrente de descarga e a duração da descargar. O
valor do produto é expresso por unidades de medida especiais o ampere-hora (Ah) e o
miliampere-hora (mAh). A carga acumulada por um pilha ou uma bateria pode ser expressa na
forma de densidade de energia, definida em watt-hora por quilo de peso ou em watt-hora por
centímetro cúbico (cm3) de volume.
Para escolher o tipo de pilha ou bateria para determinado aparelho, é preciso ter em mente o
nível mínimo de tensão que esse aparelho pode suporta. Esse nível mínimo é chamado nível-
limite de tensão, naturalmente, quanto mais alto for para determinado aparelho, mais curta será
a vida útil da pilha ou bateria usada para alimenta-lo.
Não é difícil definir com relativa precisão o nível-limite de tensão de pilhas de mecúrio ou prata.
Elas geralmente operam com cargas fracas em relação a outros tipos de pilha, mas essa carga
se mantém constante em cerca d 95% de sua vida útil, apresentando um queda brusca a partir
daí.
A temperatura também influi na duração das pilhas, pois as reações químicas internas
diminuem a baixas temperaturas.
As pilhas mais usadas atualmente são as de zinco-carbono, que apresentam, em geral, a forma
de um cilindro cujo volume determina a quantidade de energia que elas podem fornecer. Seu
pólo negativo é formado pelo involucro externo, enquanto o cilindro central de carbono, coberto
por um capuz metálico e isolado do envolucro, constitui o pólo positivo.
Essas pilhas podem Ter outro formato além do cilíndrico, como por exemplo, o de um
paralelepípedo, com os dois pólos numa das faces. Seus terminais, neste caso, também são de
formato diferente e colocados de modo que possam receber um sistema de ligação por
pressão.
Denominadas pilhas secas as pilhas atuais contêm, no centro do cilindro que constitui sua
cápsula, uma barra de carvão. Em torno dessa barra de carvão encontra-se uma área de
material absorvente, completamente impregnado pelo eletrólito, que é constituído por
amoníaco, bióxido de manganês, óxido de zinco, cloreto de zinco e água. Com um
revestimento externo de zinco, o conjunto é hermeticamente fechado na parte superior, onde
sobressai apenas o terminal positivo em contato com a barra de carvão. Nessa parte superior
do invólucro metálico externo encontra-se um revestimento isolante que separa os pólos
positivo e negativo.
Também nas paredes do invólucro há uma capa isolante, mas a base, que constitui o terminal
negativo, fica a descoberto. Essas pilhas fornecem um tensão de 1,5V; a energia e,
consequentemente , a intensidade da corrente a ser fornecida dependem do volume de
eletrólito contido na pilha e da área de seus eletrodos positivo e negativo. Tendo um baixo
custo no mercado, esse tipo de pilha pode ser usado em alta escala, embora só seja eficiente
em aplicações que requerem uma alimentação intermitente, já que ela apresenta uma queda
progressiva de tensão. Por outro lado, sua capacidade de regeneração durante os períodos de
descarga é elevada.
b) Pilhas alcalinas
As pilhas alcalinas são formadas por um anodo de zinco com superfície ampla e por um catodo
de óxido de manganês de densidade elevada. Elas se diferenciam das de zinco-carbo
especiamente pela composição do eletrólito, que é de hidróxido de potássio, e apresenta em
relação a estas quase o dobro da capacidade de energia, com uma duração sete vezes maior e
um impedância interna muito mais baixa. Por isso são altamente eficientes nas aplicações que
requerem longos períodos de alimentação com correntes elevadas.
A tensão nominal das pilhas alcalinas é de 1,5V e sua voltagem permanece constante durante
um período mais longo, garantindo uma operação mais estável do equipamento que alimenta.
São particularmente usadas para alimentação de jogos eletrônicos, filmadoras, gravadores e
toca fitas, além de equipamentos de iluminação de emergência. Em relação as pilhas zinco-
carbono, seu custo é mais elevado.
c) Pilhas de Mercúrio
São formadas por um catodo à base de óxido de mercúrio por um anodo de zinco e por um
eletrólito à base e hidróxido de potássio. Essas pilhas podem ser encontradas em dois formatos
diferentes: cilíndricas ou em forma de botão, sendo estas as mais utilizadas.
Sua característica mais importante é a alta densidade de energia que pode fornecer, que é
várias mais elevada a dos tipos descritos anteriormente. A variação de tensão em função da
descarga é praticamente nula; ela se mantém constante no valor de 1,35V ao longo de toda
sua vida útil; sua impedância interna é baixa e constante, não apresentando, portanto, nenhum
fenômeno de recarga. Além disso oferece excelente rendimento e estabilidade nas operações
em altas temperaturas.
d) Pilhas de prata
e) Pilhas de lítio
São recentes no mercado e apresentam maior densidade de energia, maior vida útil e maior
tensão nominal. Seus componentes não incluem a água, o que permite um rendimento em
baixas temperaturas muito superior ao das outras baterias, ao ponto de se dispor de 50% de
sua capacidade em temperaturas da ordem de -55ºC. A composição de um pilha de lítio
depende do tipo fabricação, que varia no material utilizado como catodo. A densidade de
energia das pilhas de lítio chega a 266Wh/Kg, contra 133 das pilhas de pratat e 55 zinco-
carbono. É importante observa que as pilhas de lítio apresentam uma auto descarga quase
imperceptível, o que permite armazena-las por períodos três vezes mais longos em relação às
de mercúrio e até cinco vezes mais longos em relação às de zinco-carbono, sem que
apresentem uma perda significativa de eficiência.
No processo inverso, ou seja, carga, a bateria recebe tensão de um gerador externo que
provoca a passagem de corrente no seu interior, mas no sentido contrario ao da descarga. Em
conseqüência disso, o sulfato de chumbo se combina com a água liberando sobre os eletrodos
o chumbo e o óxido de chumbo originais e devolvendo à solução de eletrólito o ácido sulfúrico
anteriormente consumido. Se a operação de carga se estender além do tempo necessário à
eliminação dos sulfatos dos eletrodos, vai-se produzir uma sobrecarga da bateria e, a partir
desse momento, a corrente interna fará decompor a água em seus componentes (oxigênio e
hidrogênio).
Entre os vários tipos de baterias secundárias, as de chumbo são as mais econômicas. Elas
podem realizar cerca de 200 ciclos de carga/descarga completos, atingindo até 500/600 ciclos
com descarga de 60%. Quando descarregadas tendem a acumular sulfato, reduzindo seu
periodo de vida, mas em condições convenientes estocagem chegam a durar seis meses a oito
anos.
É no campo automobilístico que são mais empregadas, em geral modelo de seis células
ligados em série, com uma tensão nominal de 12V.
Baterias de níquel-cádmio
O segundo grupo de baterias secundárias é formado pelas baterias de níquel - cádmio. Estas
também apresentam o mesmo processo de carga e descarga que observamos nas de chumbo,
mas com diferenças significativas quanto ao funcionamento.
Uma bateria elementar de níquel-cádmio é formada por dois eletrodos separados por um
isolante, enrolados um sobre o outro e imersos num eletrolito. O eletrodo positivo ou anodo é
constituído de níquel e tem sobre a superfície externa um composto mais ativo, à base de
hidróxido de níquel. O eletrolito é constituído por uma solução de hidróxido de potássio.
Quando entre os dois eletrodos se interpõe uma resistência de descarga, uma diferença de
potencial é produzida; uma corrente começa a circular, dando início ao processo de descarga
da bateria.
As baterias de níquel cádmio custam quase o triplo das de chumbo, mas oferecem vantagens.
Podem ser conservadas em estoque tanto carregadas quanto recarregadas, sem que sua
durabilidade seja afetada. Alguns modelos podem realizar 30 000 ciclos de cargas e descargas.
Em geral, essas baterias são indicadas quando há necessidade de um modelo leve e portátil,
de longa duração e que dispense manutenções periódicas.
Introdução
Uma pilha convencional é descartada quando sua carga acaba ou fica em nível insuficiente
de energia (fraca). Com uma pilha recarregável, basta utilizar um aparelho adequado para
que sua carga de energia seja restabelecida. Com isso, a pilha pode ser utilizada novamente.
É importante frisar que uma pilha (ou bateria) convencional não pode ser recarregada.
Embora haja aparelhos para isso, a composição química desse tipo de pilha não é preparada
para recargas. Como conseqüência, pode acontecer vazamentos (e intoxicações oriundas),
mal-funcionamento do dispositivo e até explosões!
As pilhas recarregáveis são capazes de receber recarga, porém não de maneira infinita. A
validade padrão dessas pilhas depende de seu tipo e do seu bom uso.
O mercado oferece, basicamente, dois tipos de pilhas recarregáveis: NiCd e MiMH. Saiba
mais a seguir:
Também chamadas de Níquel Cádmio, esse é o tipo de pilha recarregável que surgiu
primeiro. Normalmente as pilhas NiCd são mais baratas, porém têm menor tempo de vida
útil, além de terem menor capacidade de carga.
As pilhas NiCd estão cada vez mais em desuso, pois além do efeito memória, de terem
menor capacidade e menor tempo de vida útil, esse tipo de bateria é muito poluente, já que
o cádmio é um elemento químico altamente tóxico e prejudicial ao meio
ambiente.
A capacidade de energia das pilhas é medida em miliampéres por hora, cuja sigla é mAh.
Assim, é necessário conhecer o consumo de cada aparelho para medir o tempo de duração
de uso da pilha no dispositivo.
Como exemplo, imagine que você tenha um MP3-Player que utiliza uma pilha do tipo AAA e
consome 200 mA. Se a pilha tiver capacidade de 1000 mAh, sua duração será de:
É claro que esse cálculo não é preciso, já que outros fatores e características do aparelho
podem aumentar o consumo.
Carregadores
Como o nome indica, carregadores são aparelhos responsáveis por recarregar as pilhas. O
procedimento para isso freqüentemente é simples: basta colocar um ou dois pares de pilhas
recarregáveis no dispositivo e encaixá-lo em uma tomada da rede elétrica.
Esse modo de trabalho nos faz pensar que o carregamento da pilha é feito transferindo-se
energia da rede para a pilha, tal como se tira água de uma torneira para encher uma
garrafa. Na verdade, não é tão simples assim.
O processo de recarga de pilhas consiste em passar uma corrente elétrica por elas de forma
que a energia seja "capturada" e armazenada. Quanto maior a corrente (carregadores mais
rápidos), menor é o tempo de recarga. No entanto, a maior "velocidade de trabalho" faz com
que a geração de calor aumente, motivo pelo qual deve-se escolher um carregador capaz de
identificar quando a pilha está totalmente carregada para cortar a corrente. O super-
aquecimento pode fazer a pilha vazar e, na pior das hipóteses, explodir.
No mercado, são mais comuns os aparelhos que fazem uma recarga mais lenta. As
vantagens desse tipo estão no preço e na diminuição drástica do risco de super-aquecimento
das pilhas. Além disso, as pilhas acabam tendo vida útil maior.
Na escolha de um carregador, prefira os modelos que trabalham tanto com NiCd como com
NiMH. Dê preferência aos aparelhos que cortam a corrente (na verdade, mantém uma
corrente baixa para manter a energia na pilha) quando sua carga estiver completa.
Pilhas falsas
Com o uso crescente de pilhas recarregáveis, a indústria pirata não se limitou a falsificar
pilhas convencionais. Dependendo do lugar, é muito mais fácil achar baterias falsas do que
verdadeiras. O motivo de tamanha distribuição é a oferta por um preço bem mais em conta.
As pilhas falsificadas - sejam elas convencionais ou recarregáveis - podem trazer
transtornos. Esse tipo de pilha deve ser evitado, entre outros, pelos seguintes motivos:
Por isso, é recomendável comprar pilhas em lojas ou sites renomados. Na dúvida, você pode
entrar em contato com um fabricante ou distribuidor oficial para saber quais
estabelecimentos ou sites vendem o produto. Pode ser um pouco mais caro adquirir o
original, mas ao menos você não estará comprando "gato por lebre".
Finalizando
As pilhas recarregáveis são muito úteis e alguns pequenos cuidados ajudam a aproveitá-las
mais. Evite expô-las ao calor e manipule-as em um lugar seguro para evitar que elas caiam
no chão. Se uma pilha apresentar vazamento ou sinal de ferrugem é melhor descartá-la
(faça isso usando um coletor apropriado).
Escolhendo bem e cuidando de suas pilhas, seu MP3-Player, sua câmera digital, demais
aparelhos e o seu bolso agradecem.
Introdução
As baterias estão em todos os lugares, carros,
computadores, laptops , MP3 players e telefones celulares.
Uma bateria é essencialmente uma lata cheia de químicos
que produz elétrons. As reações químicas que produzem
elétrons são chamadas de reações eletroquímicas. Neste
artigo, aprenderemos tudo sobre baterias, desde o conceito
básico de funcionamento, a Pilhas e baterias
verdadeira química que
acontece dentro delas e o
que o futuro reserva para as baterias e as possíveis
fontes de energia que poderiam substituí-las.
Se você examinar qualquer bateria, notará que ela tem 2
terminais. Um terminal está marcado (+), ou
positivo, enquanto o outro terminal está marcado (-), ou
negativo. Em uma bateria
tipo AA, C ou D (baterias
normais de lanternas), as pontas das baterias são os
terminais. Em uma bateria grande de carro, existem 2
terminais de chumbo.
Elétrons se agrupam no terminal negativo da bateria. Se você
conectar um fio entre os terminais positivo e negativo, os
elétrons fluirão do terminal negativo para o terminal positivo o
mais rápido que eles puderem (descarregar a bateria muito
rápido pode ser perigoso, especialmente com baterias
grandes, então não o faça). Normalmente, você conecta algum
tipo de carga para a bateria usando um fio. Esta carga pode
ser algo como uma lâmpada, um motor ou um circuito
eletrônico, como um rádio.
Dentro da bateria, uma reação química produz os elétrons. A velocidade da produção de
elétrons por esta reação química (a resistência interna da bateria), controla quantos
elétrons podem fluir entre os terminais. Os elétrons fluem da bateria para dentro do fio e
passam do terminal negativo para o terminal positivo para que a reação química aconteça.
Esta é a razão pela qual a bateria pode ficar em uma prateleira por um ano e ainda estar
cheia de energia. Uma vez conectado o fio, a reação começa.
A primeira bateria foi criada por Alessandro Volta em 1800. Para criar essa bateria, ele
fez uma pilha de camadas alternadas de zinco, papel mata-borrão ensopado em água
salgada e prata, desse jeito:
Este arranjo ficou conhecido como uma pilha voltaica. As camadas de cima e de baixo da
pilha precisam ser de metais diferentes, como mostrado. Se você conectar um fio em cima
e um embaixo da pilha, poderá medir a voltagem e a corrente geradas. A pilha pode ser
sobreposta quantas vezes for preciso para obter a voltagem desejada.
No século 19, antes da invenção do gerador elétrico (o gerador não foi inventado e
aperfeiçoado até 1870), a Célula de Daniell, que é conhecida por outros 3 nomes: "célula
de Crowfoot" por causa do formato típico do zinco, "célula de gravidade" por que a
gravidade mantém os 2 sulfatos separados e "célula molhada", oposta à "célula seca"
moderna, porque usa líquidos para os eletrólitos, era extremamente comum para o
funcionamento dos telegráfos e das campainhas das portas. A célula de Daniell consiste
de placas de cobre e zinco e sulfatos de cobre e zinco.
Para fazer a célula de Daniell, a placa de cobre é colocada no fundo de uma jarra de vidro.
A solução de sulfato de cobre é colocada sobre a placa até a metade da jarra. Uma placa
de zinco é então pendurada na jarra - como mostrado - e uma solução de sulfato de zinco
é colocada cuidadosamente na jarra. O sulfato de cobre é mais denso que o sulfato de
zinco, então o sulfato de zinco "flutua" sobre o sulfato de cobre. Obviamente, este arranjo
não funciona bem em uma lanterna, mas funciona bem para aplicações fixas. Se você
tiver acesso a sulfato de zinco e sulfato de cobre, pode tentar fazer a sua própria célula de
Daniell.
Experiências
Se você quiser aprender sobre as reações eletroquímicas usadas para criar baterias, é
fácil fazer experiências em casa para tentar combinações diferentes. Para fazer estes
experimentos corretamente, precisa comprar um voltímetro (US$ 10 a US$ 20) em uma
loja de material eletrônico ou de construção. Esteja certo de que o voltímetro pode ler
baixas voltagens (cerca de 1 volt) e baixas correntes (cerca de 5 a 10 miliampêres). Desta
maneira, você será capaz de ver exatamente o que a sua bateria está fazendo.
Você pode criar a sua própria pilha voltaica usando moedas e papel toalha. Misture sal
com água (a maior quantidade de sal que a água suportar) e ensope o papel toalha nesta
salmoura. Faça então uma pilha alternando moedas de cobre e de níquel. Veja que tipo de
voltagem e corrente esta pilha produz. Tente um número de camadas diferentes e veja
qual o efeito que isto tem na voltagem. Depois, tente alternar moedas de cobre e de prata
e veja o que acontece. Tente também moedas de prata e de níquel. Outros metais que
você pode tentar incluem o papel alumínio e o aço. Cada combinação metálica deverá
produzir uma pequena diferença na voltagem.
Um outro experimento simples que você pode tentar envolve um pote, ácido diluído, fio e
pregos. Encha o pote com suco de limão ou vinagre (ácidos diluídos) e coloque um prego
e um pedaço de fio de cobre dentro dele sem que um encoste no outro. Tente pregos
revestidos de zinco (galvanizados) e pregos de ferro comuns. Meça a voltagem e a
corrente conectando o seu voltímetro aos pedaços de metal. Substitua o suco de limão por
água salgada e tente também com moedas e metais diferentes para ver o efeito na
voltagem e na corrente.
Provavelmente a bateria mais simples que você pode criar é chamada de bateria zinco-
carbono. Entendendo a reação química que acontece dentro da bateria, você pode
entender como as baterias funcionam.
Imagine que você tenha um pote de ácido sulfúrico (H2SO4). Enfie uma varinha de zinco
dentro do pote e o ácido imediatamente começa a corroer o zinco. Você verá as bolhas de
gás hidrogênio formando-se no zinco e a varinha e o ácido começarão a esquentar. O que
está acontecendo é:
as moléculas de ácido estão se quebrando em 3 íons: 2 H+ íons e 1 SO4- íon.
os átomos de zinco na superfície da varinha de zinco perdem 2 elétrons (2e-)
para se tornar Zn++ íons.
o Zn++ íons combinados com o SO4-- íon para criar ZnSO4, o qual dissolve o
ácido.
os elétrons dos átomos de zinco combinam com os íons de hidrogênio no ácido
para criar moléculas de H2 (gás de hidrogênio). Nós vemos o gás de hidrogênio
como as bolhas se formando na varinha de zinco.
Nada acontece com uma varinha de carbono quando colocada no ácido. Mas se você
conectar um fio entre a varinha de zinco e a varinha de carbono, 2 coisas mudarão:
os elétrons fluirão através do fio e se combinarão com o hidrogênio na varinha
de carbono, então o gás de hidrogênio começa a borbulhar na varinha de
carbono;
existe menos calor. Você pode fornecer energia para uma lâmpada ou carga
similar, usando os elétrons que fluem através do fio e pode medir a voltagem e a
corrente no fio. Alguma energia do calor é transformada em movimento de
elétrons.
A PILHA PRIMÁRIA é uma pilha na qual a reação química acaba por destruir um
dos eletrodos, normalmente o negativo. A pilha primária não pode ser recarregada.
CÉLULAS LIGADAS EM SÉRIE provêem maior voltagem do que uma única célula,
sem aumento na corrente.
CÉLULAS LIGADAS EM PARALELO provêem corrente mais alta do que uma única
célula, sem aumento na voltagem.
Um novo tipo de
bateria começou a ser comercializado esta semana no Japão. O formato
é o mesmo de qualquer pilha comum, só que ela tem um diferencial no
mínimo inédito. Ela se recarrega com xixi. Isso mesmo, ou pipi, se
alguém preferir. Com uma abertura na parte de cima, ou no chamado
pólo positivo, as pilhas que levam a marca NoPoPo permitem que seja
introduzida urina no seu interior que por sua vez causa uma reação
química no carbono e magnésio do qual ela é composta. Se questiona
apenas a sua blindagem e a possibilidade de vazamento, fatores
negativos que poderiam vir a danificar os aparelhos. É ver para crer.
FONTE