5271 08 CBMDF Edf Pav - Ensino Pe Cee Mes Med 02

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Memorial de Especificações (MES)

Rev. 02 (18/11/2009)

Pág. 1

Memorial de Projeto

Cliente: Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal


Unidade: Pavilhão de Ensino da ABM
Assunto: Reforma das Instalações

Código do Projeto: 5271-08


Nº da OS Cliente: 024-09

Fox Engenharia e Consultoria Ltda.


SIA Sul ● Quadra 4C ● Bloco D ● Loja 37 ● Brasília-DF ● CEP 71.200-045
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Memorial de Especificações (MES)
Rev. 02 (18/11/2009)

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Índice
A. Introdução.............................................................4 8.6. Teste de Carga D´Agua................................................35
1.Conceitos..............................................................................4 9.Revestimentos de Paredes...................................................36
1.1. Contratante...................................................................4 9.1. Argamassas.................................................................36
9.1.1. Tipo: Chapisco....................................................................................36
1.1. Contratada....................................................................4
9.1.2. Tipo: Emboço......................................................................................36
1.2. Fiscalização...................................................................4 9.2. Revestimentos Cerâmicos e Vítrios................................37
1.3. Critério de Similaridade..................................................4 9.2.2. Tipo: Cerâmica 20x20cm, Branca da Eliane...........................................39
1.4. Normas Gerais e Exigências............................................4 9.2.3. Tipo: Cerâmica 5x5cm, cor cinza, da Cecrisa.........................................39
A. Memorial Descritivo da Obra.................................8 10.Portas, Esquadrias e Vidros................................................39
1.Serviços Preliminares e Gerais................................................8 10.1. Portas e Esquadrias de Madeira...................................39
10.1.1. Tipo: Portas de Madeira Semi-Ocas Revestidas com Laminado de Madeira
1.1. Arquitetura.......................................................................8 ....................................................................................................................40
2.Instalações Elétricas..............................................................8 10.1.2. Tipo: Portas de Madeira Maciça Revestidas com Laminado de Madeira. .40
3.Instalações de Telecomunicações...........................................9 10.2. Portas e Esquadrias Metálicas.....................................41
4.Instalações de Ar Condicionado..............................................9 10.2.1. Tipo: Portas e esquadrias de Alumínio.................................................41
5.Instalações de Combate a Incêndio........................................9 10.1. Vidraçaria..................................................................45
10.1.2. Tipo: Vidro Temperado Incolor – espessura 10mm...............................46
A. Memorial de Especificações de Materiais e 10.1.3. Tipo: Vidro Comum Incolor – espessura 6mm......................................47
Equipamentos..........................................................10 10.1.4. Tipo: Vidro Comum Jateado – espessura 6mm....................................48
10.1.5. Tipo: Espelho cristal optimirror incolor espessura 6mm........................49
1.Serviços Preliminares e Gerais..............................................10
10.2. Ferragens..................................................................50
1.1. Taxas e Emolumentos...................................................10 10.2.1. Tipo: Mola Hidráulica Aérea................................................................50
1.2. Administração da Obra.................................................10 10.2.2. Tipo: Mola Hidráulica de Piso..............................................................51
1.2.1. Tipo: Engenheiro e Mestre de Obras.....................................................10 11.Pisos.................................................................................52
1.2.2. Tipo: Demais Funcionários Administrativos e Técnicos...........................10
11.1. Preparação de Superfície............................................52
1.3. Equipamentos e Ferramentaria.....................................11 11.1.1. Tipo: Preparação do Solo...................................................................52
1.3.1. Tipo: Uniforme....................................................................................11
1.3.2. Tipo: Equipamentos de Proteção Individual...........................................11 11.2. Pisos Cerâmicos.........................................................53
11.2.2. Tipo: Cerâmica 40x40cm, Cor Cinza, da CECRISA................................55
1.4. Outros.........................................................................13
1.4.1. Tipo: As Built......................................................................................13 11.3. Pisos em Concreto......................................................55
1.4.2. Tipo: Consumos..................................................................................13 11.3.1. Tipo: Cimentado Desempenado.........................................................55
11.3.2. Piso de Granitina...............................................................................55
2.Instalações do Canteiro de Obra...........................................14
11.4. Pisos Vinílicos.............................................................56
2.1. Abrigos Provisórios.......................................................14 11.4.1. Piso Vinílico em Manta......................................................................56
2.2. Dimensionamentos.......................................................14 12. Rodapés, Soleiras e Peitoris...............................................58
2.2.1. Tipo: Barracão de madeira para obra - padrão Standard........................14 12.1.1. Tipo: Soleira de granito cinza andorinha..............................................58
2.2.1. Tipo: Sanitário para Operários..............................................................15 12.1.2. Tipo: Rodapé de granitina cor preta....................................................58
2.2.1. Tipo: Instalações Provisórias................................................................15
13.Forros, Divisórias e Pisos Falsos..........................................59
2.1. Tapumes e Placas de Obra............................................16
2.1.1. Tipo: Tapume de obra..........................................................................16 13.1. Forros........................................................................59
2.1.2. Tipo: Placa de obra em Chapa Galvanizada...........................................17 13.1.1. Tipo: Forro de gesso acartonado, tipo FGE..........................................59
2.1.3. Tipo: Limpeza do Terreno.....................................................................17 13.1.2. Forro em Fibra Mineral.......................................................................61
2.1.4. Tipo: Gabarito e Marcação da Obra.......................................................18 13.2. Divisórias Removíveis.................................................61
3.Movimento de Terra.............................................................18 13.2.1. Divisória de Granito para Sanitários....................................................61
13.2.2. Divisória BP Plus – cor cinza cristal.....................................................62
3.1. Escavações..................................................................18
3.1.1. Tipo: Escavações Convencionais...........................................................18 13.2.3. Divisória tipo painel, painel/ vidro.............................62
3.2. Preparo do Terreno......................................................19 13.3. Pisos Elevados...........................................................62
3.2.1. Tipo: Nivelamento...............................................................................19 13.3.1. Tipo: Piso elevado em placas de aço com enchimento em concreto, com
revestimento em laminado melamínico cor cinza.............................................62
4.Infra-Estrutura....................................................................19
14.Carpintaria e Marcenaria....................................................66
5.Superestrutura....................................................................20
14.1. Armários e balcões.....................................................66
5.1. Estruturas em Concreto Armado...................................20 14.1.1. Tipo: Armário e balcões de MDF.........................................................66
5.1.1. Tipo: Concreto....................................................................................20
5.1.2. Tipo: Formas e Escoramentos..............................................................23 15.Serralheria........................................................................67
5.1.3. Tipo: Armação para Concreto Armado...................................................24 15.1. Grades, Grelhas e Gradis............................................67
5.1.4. Tipo: Aceite da Estrutura.....................................................................25 15.1.1. Tipo: Brise Vertical em Alumínio.........................................................67
6.Paredes e Painéis................................................................26 16.Pintura..............................................................................68
6.1. Paredes de Alvenaria de Tijolo Cerâmico.......................26 16.1.1. Tipo: Pintura PVA sobre Superfície Interna de Argamassa....................68
6.1.1. Tipo: Alvenaria 1/2 vez com Tijolo Cerâmico.........................................26 16.1.2. Tipo: Pintura Acrílica sobre Superfícies Internas e Externas de Argamassa
....................................................................................................................69
7.Cobertura............................................................................27 16.1.3. Tipo: Texturado Acrílico sobre Superfícies externas e Internas de
7.1. Telhas..........................................................................27 Argamassa....................................................................................................70
7.1.1. Tipo: Telha Fibrocimento......................................................................27 17.Instalações Elétricas .........................................................72
8.Impermeabilização..............................................................28 17.1. Projetos, Condições Gerais, Proteção e Normas............72
8.1. Cimento modificado.........................................................28 17.1.1. Comissionamento e Ensaios...............................................................72
8.1.1. Impermeabilização com Cimento Modificado com Polímeros VIAPLUS 1000 17.1.2. Normas de execução de Instalações Elétrica.......................................72
....................................................................................................................28 17.2. Sistema de Iluminação................................................72
8.1.3. Cimento modificado com polímeros e Fibras Sintéticas VIAPLUS 7000. ...29 17.2.1. Características Comuns......................................................................72
8.2. Proteção mecânica.......................................................30 17.2.2. Tipo: Luminária de Embutir – CCC01-E – 2xT8 16/32W........................73
8.2.1. Argamassa de Proteção Mecânica.........................................................30 17.2.3. Tipo: Luminária de Embutir – CAN01-E – 2xT8 16/32W........................73
8.3. Manta Asfáltica................................................................31 17.2.4. Tipo: Luminária de Sobrepor – CAN16-S232 – 2xT8 32W.....................74
8.3.1. Manta asfáltica TORODIN 4mm, aplicada a maçarico.............................31 17.2.5. Tipo: Bloco Autônomo de Embutir em forro – Fluxeon-FL2/9SE - 2x11W
....................................................................................................................74
8.4. Proteção mecânica.......................................................32 17.2.6. Tipo: Lâmpadas Fluorescentes Tubulares T8 de 32W............................75
8.4.1. Argamassa de Proteção Mecânica Primária ou de Transição....................33 17.2.7. Tipo: Lâmpadas Fluorescentes Tubulares T8 de 16W............................76
8.5. Preparo da superfície para impermeabilização................33 17.2.8. Tipo: Lâmpadas Fluorescentes Compactas de 11W..............................76
8.5.1. Tipo: Superfícies de alvenaria e concreto a serem regularizadas.............34 17.2.9. Reatores para Lâmpadas Fluorescentes Tubulares T8...........................77

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17.3. Caixas.......................................................................77 18.Instalações de Telecomunicações......................................119


17.3.1. Tipo: Caixas de Passagem e Derivação................................................77 18.1.1. Normas e Padrões para Instalações de Cabeamento Estruturado ......119
17.4. Condutores Elétricos...................................................78 18.2. Condutos.................................................................119
17.4.1. Tipo: Condutor Isolado – Isolação em PVC..........................................78 18.2.1. Eletrodutos de PVC Rígido................................................................119
17.4.2. Tipo: Cabos Singelos/Múltiplos com Isolação e Dupla Cobertura em PVC 18.2.2. Eletrodutos Flexíveis .......................................................................120
....................................................................................................................79 18.2.3. Eletrocalhas e Perfilados..................................................................120
17.4.1. Tipo: Terminais e Luvas de Emenda....................................................79 18.3. Condutores..............................................................121
17.4.2. Tipo: Identificadores e Acessórios para Cabos......................................80 18.3.1. Tipo: Cabos UTP de Categoria 5e .....................................................121
17.5. Tomadas e Plugues de Energia....................................81 18.3.2. Tipo: Cabos CTP APL........................................................................122
17.5.1. Tipo: Tomadas e Plugues de Energia até 20A.......................................81 18.3.3. Tipo: Patch Cords em cobre e Line Cords em Cobre...........................123
17.6. Condutos...................................................................82 18.3.4. Tipo: Abraçadeiras de Velcro.............................................................123
17.6.1. Eletrodutos de PVC Rígido..................................................................82 18.3.5. Tipo: Certificação do Cabeamento Estruturado..................................123
17.6.2. Eletrodutos Flexíveis .........................................................................82 18.4. Rack 19” .................................................................124
17.6.3. Eletrocalhas e Perfilados....................................................................83 18.5. Plugues e Caixas......................................................125
17.7. Quadros Elétricos........................................................83 18.5.1. Tipo: Tomada RJ-45.........................................................................125
17.7.1. Aplicação / Procedimentos..................................................................83 18.6. Fabricantes de Referência.........................................125
17.7.2. Especificações Construtivas.................................................................84 18.6.1. Caixa de Passagem Estampada/Conduletes.......................................125
17.7.3. Disjuntores de proteção e manobras....................................................84 18.6.2. Eletrocalhas, Leitos, Perfilados..........................................................125
17.7.4. Interruptor Diferencial Residencial (DR)...............................................85 18.6.3. Eletrodutos de PVC..........................................................................125
17.7.5. Dispositivo de Proteção contra Sobretensão (DPS)................................85 18.6.4. Tomadas e Interruptores / Espelhos..................................................126
17.7.6. Unidades de comando........................................................................87 18.6.5. Sistemas de Cabeamento Estruturado...............................................126
17.7.7. Acessórios..........................................................................................87 18.6.6. Racks..............................................................................................126
17.7.8. Inspeção e testes na fábrica...............................................................88
19. Instalações Especiais - Sistema de Segurança e Sonorização
17.8. Painéis Elétricos - TTA.................................................89
17.8.1. Aplicação / Procedimentos..................................................................89 ...........................................................................................127
17.8.2. Especificações Construtivas................................................................89 19.1. Condutos.................................................................127
17.8.3. Especificações Elétricas......................................................................90 19.1.1. Eletrodutos de PVC Rígido................................................................127
17.8.4. Características dos Componentes Elétricos...........................................92 19.2. Condutores..............................................................127
17.9. UPS – Unidade de Energia Ininterrupta........................95 19.2.1. Tipo: Arame em aço galvanizado BWG 12.........................................127
17.9.1. Aplicação..........................................................................................95 19.3. Fabricantes de Referência.........................................128
17.9.2. Características Técnicas Gerais..........................................................96 19.3.1. Caixa de Passagem Estampada/Conduletes.......................................128
17.9.3. Características Técnicas Específicas..................................................100 19.3.2. Eletrodutos de PVC..........................................................................128
17.10. Equalização do Aterramento....................................101 20.Instalações Hidráulicas.....................................................129
17.11. SPDA – Sistema de Proteção Contra Descargas 20.1. Disposições Gerais.......................................................129
Atmosféricas.....................................................................101 20.2. Esgotos e Águas Pluviais...........................................129
17.12. Transformadores.....................................................102 20.3. Água Fria.................................................................132
17.12.1. Transformador para Redes Aéreas de Distribuição............................102
17.12.2. Tipo: Cabo de cobre nu em Alumínio - CA........................................106 21.Equipamentos Sanitários e de Cozinha..............................134
17.13. Chave Fusível Unipolar............................................107 21.1. Louças e Metais.......................................................134
21.1.1. Tipo: Louças....................................................................................134
17.14. Pára-raios a Óxido de Zinco.....................................109 21.1.2. Tipo: Metais....................................................................................134
17.15. Isolador Tipo Pino Polimérico ..................................112 21.2. Acessórios................................................................135
17.16. Poste de Concreto Armado para Redes de Distribuição 22.Diversos..........................................................................136
.......................................................................................113 22.1.1. Tipo: Bancadas de Granito cinza andorinha.......................................136
17.17. Alça Preformada.....................................................115 22.1.2. Tipo: Chapins de Concreto................................................................136
22.1.3. Tipo: Friso de Alumínio.....................................................................136
17.18. Fabricantes de Referência........................................116 22.1.4. Tipo: Protetor de parede..................................................................137
17.18.1. Caixa de Passagem Estampada/Conduletes......................................117
17.18.2. Disjuntores de Baixa Tensão/Minidisjuntores/Dispositivos DR............117 23. Ar Condicionado.............................................................138
17.18.3. Eletrodutos de PVC.........................................................................117 24. Sistema de Combate à Incêndio......................................144
17.18.4. Fios e Cabos..................................................................................117 25.Comunicação Visual.........................................................154
17.18.5. Fita Isolante...................................................................................117 25.1.1. Sinalização interna e Totem externo..................................................154
17.18.6. Plugue e Tomada............................................................................117
17.18.7. Hastes de Aterramento...................................................................117 26.Limpeza Geral e Final.......................................................155
17.18.8. DPS...............................................................................................118 26.1.1. Tipo: Remoção de entulho................................................................155
26.1.2. Tipo: Limpeza Final..........................................................................155

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A. Introdução
1. Conceitos

1.1. Contratante
A. Entende-se por CONTRATANTE o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

1.1. Contratada
A. Entende-se por CONTRATADA a empresa executora dos serviços relativos a obra do objeto.

1.2. Fiscalização
A. Entende-se por Fiscalização o agente do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal responsável pela verificação
do cumprimento dos projetos, normas e especificações gerais dos serviços a serem executados.

1.3. Critério de Similaridade


A. Nas especificações técnicas de materiais/produtos deste Memorial, o que foi colocado em termos de
marca/fabricante, como referência, o foi devido a atender plenamente aos requisitos específicos do sistema
projetado e ao padrão de qualidade requerido.
B. Para os materiais/produtos a serem fornecidos para compor as instalações projetadas poderá ser possível admitir-se
o , desde que aprovado, por escrito no diário de obra, pelo autor do projeto e a FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE.
C. Poderá o CONTRATANTE solicitar da CONTRATADA laudos técnicos de ensaios/testes de laboratório credenciado
pelo INMETRO, que comprovem a integral equivalência de materiais/produtos a serem fornecidos, em relação aos
especificados neste Memorial, sem que com isso seja alterado o prazo estabelecido em contrato e sem ônus.

1.4. Normas Gerais e Exigências


A. A planilha orçamentária que acompanha esta especificação é básica, para efeito de estimativa. As LICITANTES
deverão fazer criterioso estudo dos itens indicados na planilha, devendo conferir qualquer quantitativo indicado nos
desenhos e demais documentos. A planilha orçamentária apresentada pela contratada é de sua inteira
responsabilidade.
B. As LICITANTES deverão realizar, caso solicitado pelo CONTRATANTE, levantamento no local, não se admitindo da
CONTRATADA, posteriormente, desconhecimento das atuais condições e das medidas necessárias à execução da
obra. Após a visita, as LICITANTES deverão comunicar discrepâncias que possam trazer embaraços ao perfeito
funcionamento dos trabalhos.
C. Os projetos apresentados pela CONTRATANTE deverão, caso necessário, sofrer correções e complementações para
se adaptarem às normas existentes no local, sempre com o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO para as
aprovações.
D. A CONTRATADA será responsável por todas as despesas e providências necessárias a aprovação da obra, tais como,
licenças, alvarás e habite-se.
E. Cabe às LICITANTES fazer, com a devida atenção, minucioso estudo, verificação e comparação de todos os projetos
fornecidos, detalhes, especificações e demais componentes integrantes da documentação técnica fornecida pelo

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CONTRATANTE para a execução da obra.


F. Após este estudo, a LICITANTE deverá comunicar, por escrito, quaisquer discrepâncias, dúvidas e/ou
irregularidades, transgressões às normas técnicas, regulamentos ou posturas de leis em vigor, de forma a serem
sanados os erros ou omissões que possam trazer embaraços ao perfeito desenvolvimento dos trabalhos. Dessa
forma, o CONTRATANTE não aceitará “a posteriori” que a CONTRATADA venha a considerar como serviços
extraordinários aqueles resultantes da interpretação dos projetos e normas em vigor. Após a assinatura do
CONTRATO ficará pressuposta a concordância tácita de todos aqueles documentos constantes do projeto, não
cabendo qualquer alegação posterior sobre divergências entre os mesmos.
G. Todas as medidas indicadas em projeto deverão ser conferidas no local. Havendo divergências entre as medidas, a
FISCALIZAÇÃO deverá ser imediatamente comunicada.
H. Nenhum pagamento adicional será efetuado em remuneração aos serviços que sobrevierem durante a execução das
obras e que sejam necessários para a perfeita execução dos projetos apresentados pela CONTRATANTE. Os custos
respectivos por todos os serviços necessários à perfeita execução dos projetos deverão estar incluídos nos preços
constantes da proposta da CONTRATADA.
I. A CONTRATADA deverá manter, na obra, conjunto completo e atualizado dos desenhos de todas as partes da obra,
bem como das instalações do canteiro. Esses desenhos estarão prontos para serem examinados a qualquer
momento pela CONTRATANTE e por toda e qualquer pessoa autorizada pelo mesmo.
J. A CONTRATADA deverá providenciar a atualização de todos os desenhos que sofram alterações em relação ao
projeto original e, ao final da obra, entregar a CONTRATANTE conjunto completo de plantas de “as built” em
formato DWG – em meio eletrônico (CD) para AUTOCAD 2000.
K. A execução das obras contratadas será planejada e controlada através do cronograma físico-financeiro, elaborado
pela CONTRATADA e submetido a CONTRATANTE, dentro do prazo previsto no Edital. Prazo de conclusão dos
serviços: 180 (Cento e oitenta) dias. A CONTRATADA deverá tomar todas as precauções e zelar permanentemente
para que suas operações não provoquem danos físicos ou materiais a terceiros, nem interfiram negativamente com
o tráfego nas vias públicas que utilizar ou que estejam localizadas nas proximidades da obra. A CONTRATADA se
responsabilizará por todos os danos causados às instalações existentes, aos móveis, a terceiros e aos bens públicos.
L. A CONTRATADA deverá recompor todos os elementos que forem danificados durante a execução da obra
(pavimentações, forros, instalações, etc.), usando materiais e acabamentos idênticos aos existentes no local. Os
detritos resultantes das operações de transporte ao longo de qualquer via pública deverão ser removidos
imediatamente pela CONTRATADA, sob suas expensas.
M. A CONTRATADA se obriga a retirar do canteiro de obras quaisquer materiais porventura impugnados pela
FISCALIZAÇÃO.
N. Todas as taxas, despesas, impostos, demais obrigações fiscais e providências necessárias à obtenção de licenças,
aprovações, franquias e alvarás necessárias aos serviços serão encargo da CONTRATADA, inclusive o pagamento de
emolumentos referentes à obra e à segurança pública, bem assim atender ao pagamento de seguro de pessoal,
despesas decorrentes das leis trabalhistas e impostos, de consumo de água, luz, força, que digam respeito às obras
e serviços contratados.
O. A CONTRATADA deverá providenciar, com a urgência possível:
● As Anotações de Responsabilidade Técnica junto ao CREA, nos termos da Lei 6496/77;
● O alvará de Construção, na forma das disposições em vigor;
● Toda a documentação necessária junto ao INSS, Delegacia Regional do Trabalho, concessionárias de serviços
públicos e demais órgãos pertinentes;
P. Os materiais a serem empregados, bem como as obras e os serviços a serem executados, deverão obedecer
rigorosamente:
● às normas e especificações constantes deste caderno e desenhos;
● às normas da ABNT;
● aos regulamentos das Empresas Concessionárias;
● às prescrições e recomendações dos fabricantes;

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● às normas internacionais consagradas, na falta das normas da ABNT;


● às normas do MARE publicadas no Diário Oficial da União de 31.07.97, denominadas Práticas de Projeto,
construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais.
Q. A CONTRATADA deverá abrir DIÁRIO DE OBRA para acompanhamento dos serviços assinado pelo engenheiro
responsável e todo e qualquer acontecimento deverá ser anotado no mesmo em 3 (três) vias. Deverão constar,
dentre outros:
● as condições meteorológicas prejudiciais ao andamento dos trabalhos;
● as consultas à FISCALIZAÇÃO;
● as datas de conclusão das etapas, caracterizadas de acordo com o cronograma aprovado;
● os acidentes ocorridos na execução da obra ou serviço;
● as respostas às interpelações da FISCALIZAÇÃO;
● a eventual escassez de material que resulte em dificuldade para execução da obra e/ou serviço;
● medições das etapas de obras e respectivos valores a serem faturados;
● outros fatos que, a juízo da CONTRATADA, devam ser objeto de registro.
R. A CONTRATADA deverá manter no escritório da obra, em ordem, cópias de todos os projetos, especificações, alvará
de construção e o presente Caderno de Especificações.
S. Correrá por conta exclusiva da CONTRATADA a responsabilidade por quaisquer acidentes no trabalho de execução
das obras, bem como as indenizações que possam vir a ser devidas a terceiros por fatos relacionados com a obra,
ainda que ocorridos fora do canteiro.
T. A CONTRATADA não poderá subempreitar o total das obras a ela adjudicado, salvo quanto à itens que, por sua
especialização, requeiram o emprego de firmas ou profissionais especialmente habilitados e, neste caso, mediante
prévia autorização da FISCALIZAÇÃO. A responsabilidade sobre esses serviços não será transmitida aos
subcontrados perante a CONTRATANTE. A CONTRATADA deverá sempre responder direta e exclusivamente pela fiel
observância das obrigações contratuais.
U. A obra só se dará por concluída após o término de todas as etapas especificadas, retirada dos entulhos, completa
limpeza de todas as áreas trabalhadas, teste de todos os equipamentos e pontos e entrega do HABITE-SE.
V. Antes do recebimento final da obra, as galerias, as coberturas, os arruamentos, as calçadas e demais áreas
ocupadas pela CONTRATADA, relacionadas com a obra, deverão ser limpas de todo o lixo, excesso de material,
estruturas temporárias e equipamentos. As tubulações, valetas e a drenagem deverão ser limpas de quaisquer
depósitos resultantes dos serviços da CONTRATADA e conservadas até que a inspeção final tenha sido feita.
W. Até que seja notificada pela CONTRATANTE sobre a aceitação final dos serviços, a CONTRATADA será responsável
pela conservação dos mesmos, e deverá tomar precauções para evitar prejuízos ou danos a quaisquer de suas
partes, provocados pela ação de elementos estranhos ou qualquer outra causa, quer surjam da execução dos
serviços, quer de sua não execução.
X. Ao dar por encerrado o seu trabalho, a CONTRATADA oficiará à FISCALIZAÇÃO solicitação de vistoria para entrega
da obra. Após a realização desta vistoria, a FISCALIZAÇÃO lavrará TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO onde
assinalará as falhas que porventura ainda tenham ficado pendentes de solução. Estas falhas deverão estar sanadas
quando da lavratura do TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO, nos termos do Código Civil Brasileiro. A
CONTRATADA corrigirá os vícios redibitórios à medida que se tornarem aparentes.
Y. A FISCALIZAÇÃO terá prazo de 5 (cinco) dias úteis, após a solicitação de vistoria para entrega da obra, para
elaborar o TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO.
Z. A lavratura do TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO não exime a CONTRATADA, em qualquer época, das
garantias concebidas e das responsabilidades assumidas em Contrato e por força das disposições legais em vigor
(Lei 3071 - Código Civil ), que definem um prazo de 05 anos como garantia da obra.
AA. Os serviços que poderão causar transtornos ao trabalho nas demais áreas do edifício só poderão ser executados
fora do horário comercial. A contratada deverá manter funcionários (engenheiro e mestre de obras) residentes, com
o cargo comprovado na carteira profissional e que faça parte do quadro de funcionários, durante todo o período da
obra.

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AB. Cópia da carteira de trabalho, comprovando a função, deverá ser entregue à Fiscalização num prazo máximo de 5
(cinco) dias após a assinatura do contrato.
AC. A Fiscalização poderá solicitar o afastamento ou substituição do funcionário, caso julgue necessário.
AD. Caso a ausência do funcionário durante visita da Fiscalização não seja julgada procedente, haverá glosa do valor
correspondente ao dia na fatura.
AE. Caso haja afastamento justificável do funcionário (férias, licença médica, etc.) a Contratada deverá providenciar
substituto.
AF. O engenheiro responsável deverá estar presente sempre que a Fiscalização solicitar.

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A. Memorial Descritivo da Obra


1. Serviços Preliminares e Gerais
1.1. Arquitetura
A. Reforma do Pavilhão de Ensino da Academia de Bombeiros Militar, englobando Demolições, Construção de novos
espaços, reforma dos existentes e revitalização de toda a área;
B. Deverão ser demolidos todos os pisos existentes, para a construção de novos conforme o projeto de arquitetura;
C. Deverão ser construídos novos anexos, conforme descrito nos projetos estruturais e de arquitetura;
D. Todas as salas destinadas a estudo e a biblioteca, receberão tratamento acústico com forro modular de fibra mineral
e acabamento em gesso acartonado;
E. As demais salas receberão tratamento com forro de gesso acartonado;
F. Todas as esquadrias da edificação serão substituídas por esquadrias de alumínio tipo de correr, com vidros lisos;
G. Todas as fachadas receberão tratamento para controle de luminosidade com termo-brises de alumínio móveis.

2. Instalações Elétricas
A. Será instalado um novo poste com transformador de 225kVA será instalado para alimentação do QGBT. Esse painel
faz a alimentação dos quadros de iluminação, tomadas e ar condicionado.
B. As instalações serão dividas em cada bloco do Prédio do Pavilhão de Ensino. Cada bloco terá seu quadro de
distribuição próprio.
C. Os eletrodutos serão de PVC rígido, na maior parte das instalações. Nas áreas onde é necessária a utilização de
dispositivos com mais flexibilidade, utiliza-se eletrodutos flexíveis com alma de aço.
D. As eletrocalhas devem ser lisas com tampa com divisor para transportar os circuitos de iluminação e tomadas.
E. Em todos os quadros elétricos, deverá ser prevista a instalação de DPS, dispositivos DR e disjuntores (conforme
projeto).
F. Em hipótese alguma será aceito eletroduto corrugado de PVC;
G. Fornecer e instalar luminárias, reatores, soquetes, lâmpadas, parafusos, tirantes e todo material necessário para sua
perfeita instalação. Na área de Auto atendimento e no circuito periférico as esquadrias da agência devem ser
instalados nas luminárias reatores dimerizáveis para o controle do nível de iluminação, conforme indicado em projeto.
H. Fornecimento e instalação de luminárias de emergência, incluindo suportes, baterias seladas, lâmpadas, parafusos,
tirantes e todo material necessário para sua perfeita instalação;
I. Prever recortes e adequações no forro para seu perfeito encaixe;
J. Prever rabichos em cabos PP de 3 vias com plugue macho/fêmea, conforme especificação, para interligação das
luminárias aos circuitos;
K. Fornecimento e instalação de interruptores completos, inclusive espelhos e todo serviço necessário para sua perfeita
instalação;
L. Nas instalações embutidas, os interruptores terão placa de material com superfície lisa confeccionada em
termoplástico, na cor branca; deverão ser modulares, permitindo modularidade e facilidade de instalação.

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M. TODOS os serviços necessários à execução dos itens descritos e/ou previstos em projeto, especificações e planilhas,
correrão por conta da CONTRATADA, incluindo furos em laje, fixação de eletrodutos, caixas, aberturas e recomposições
de paredes, pisos e forros, pinturas e demais itens necessários ao perfeito acabamento e funcionamento das
instalações.

3. Instalações de Telecomunicações
A. Instalar pacth panels, racks e equipam.entos ativos
B. Deverão ser instalada a infra-estruturas para as instalações lógicas, incluindo todos os acessórios necessários ao seu
perfeito funcionamento: tomadas, caixas de passagem, derivação, cruzamentos, tampas, curvas, dispositivos
adaptadores.
C. Em complemento a rede de eletrocalhas e dutos deverão ser lançadas redes de eletrodutos, incluindo todos os
acessórios necessários à sua perfeita instalação: luvas, curvas, buchas, arruelas, caixas de passagem, caixas de
derivação, dispositivos adaptadores.
D. Deverão ser fornecidos todos os “patch-cords” e “line-cords” necessários ao funcionamento dos equipamentos de
informática – dados/voz ;
E. Todos os pontos deverão ser identificados, tanto na tomada de dados/voz quanto no rack;
F. TODOS os serviços necessários à execução dos itens descritos e/ou previstos em projeto, especificações e planilhas,
correrão por conta da CONTRATADA, incluindo furos em laje, fixação de eletrodutos, caixas, aberturas e recomposições
de paredes, pisos e forros, pinturas e demais itens necessários ao perfeito acabamento e funcionamento das instalações.

4. Instalações de Ar Condicionado
A. O sistema de climatização será do tipo expansão direta com mini-split. Nesta etapa de obra, não serão fornecidos os
climatizadores, cabendo à Contratada a instalação da infra-estrutura necessária para o funcionamento do sistema.
B. Inclui na instalação da infra-estrutura os tubos de cobre isolados com borracha esponjosa, proteção mecânica da
rede frigorígena externa, dutos, ventiladores, difusores, suportes e bases de todos os equipamentos, mesmos dos
splits.

5. Instalações de Combate a Incêndio


A. O sistema de combate a incêndio será dotado de sinalização de emergência para a rota de fuga, extintores manuais
e hidrantes.
B. O sistema de combate a incêndio por hidrante será abastecido pelo hidrante de passeio, segundo orientações da
Contratada, não havendo bombas de pressurização ou reservatório de incêndio.

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A. Memorial de Especificações de Materiais


e Equipamentos
• Nota: Este caderno apresenta marcas de referência para os produtos que foram utilizados como
base nos projetos, caso haja necessidade de substituição de algum produto ou peça, amostras
deverão ser aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pelos Autores dos Projetos.

1. Serviços Preliminares e Gerais

1.1. Taxas e Emolumentos


A. A CONTRATADA será responsável por todas as taxas e despesas administrativas e legais referente à obra.

1.2. Administração da Obra

1.2.1. Tipo: Engenheiro e Mestre de Obras

1.2.1.1. Aplicação:
A. Mão de obra necessária para Administração da obra, formada por Engenheiro Civil e Mestre de Obras.

1.2.1.1. Características Técnicas / Especificação:


A. A contratada deverá manter funcionários (engenheiro e mestre de obras) residentes, com o cargo comprovado na
carteira profissional e que faça parte do quadro de funcionários da CONTRATADA, durante todo o período da obra.
B. Cópia da carteira de trabalho, comprovando a função, deverá ser entregue à FISCALIZAÇÃO num prazo máximo de
5 (cinco) dias após a assinatura do contrato.
C. A FISCALIZAÇÃO poderá solicitar o afastamento ou substituição do funcionário, caso julgue necessário.
D. Caso a ausência do funcionário durante visita da FISCALIZAÇÃO não seja julgada procedente, haverá glosa do valor
correspondente ao dia na fatura.
E. Caso haja afastamento justificável do funcionário (férias, licença médica, etc.) a Contratada deverá providenciar
substituto durante o período.
F. O engenheiro responsável deverá estar presente sempre que a FISCALIZAÇÃO solicitar.

1.2.1.1. Observações:
A. Não será justificativa de aditivo financeiro a prorrogação do prazo da obra em virtude do descumprimento do
cronograma da obra.

1.2.2. Tipo: Demais Funcionários Administrativos e Técnicos

1.2.2.1. Aplicação:
A. Mão de obra necessária para Administração da obra, além do engenheiro e mestre de obras supra citados. Inclui
também visitas pontuais de engenheiros especialistas para determinadas especificidades.

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1.2.2.1. Características Técnicas / Especificação:


A. O corpo administrativo será formado por equipe a ser dimensionada pela CONTRATADA, podendo possuir
almoxarifes, apontadores, estagiários, vigilantes e todo aquele profissional que julgar necessário.
B. Todos os funcionários da equipe deverão fazer parte do corpo funcional da CONTRATADA, comprovado por carteira
de trabalho.
C. A CONTRATADA deverá prever visitas periódicas de profissionais técnicos gabaritados e especialistas nas diversas
áreas da obras (estrutura, elétrica, lógica, etc.) de forma a dirimir dúvidas de execução bem como garantir a
qualidade da execução dos serviços.
D. A CONTRATANTE ou a FISCALIZAÇÃO também poderão solicitar tais visitas, sempre que julgarem necessárias.

1.2.2.1. Observações:
A. Não há.

1.3. Equipamentos e Ferramentaria

1.3.1. Tipo: Uniforme

1.3.1.1. Aplicação:
A. Todos os funcionários deverão utilizar uniforme composto por calça comprida, camisa com identificação da
CONTRATADA e calçado adequado.

1.3.1.1. Características Técnicas / Especificação:


A. Tais peças deverão ser sempre repostas de forma que sejam mantidas sua características de segurança, de proteção
e estética.

1.3.1.1. Observações:
A. Não há

1.3.2. Tipo: Equipamentos de Proteção Individual

1.3.2.1. Aplicação:
A. Todos os funcionários deverão utilizar os equipamentos de proteção individual adequados às atividades e conforme
às normas pertinentes.

1.3.2.1. Normas Específicas:


A. Norma Regulamentadora NR-6

1.3.2.1. Características Técnicas / Especificação:


A. Todos os equipamentos de proteção individual deverão possuir selo de garantia do Inmetro.
B. Serão de uso obrigatório, conforme disposto na Norma Regulamentadora NR-6, os seguintes equipamentos:

I. Capacete de Segurança
A. Para trabalhos em que haja risco de lesões decorrentes de queda ou projeção de objetos, impactos contra
estruturas e de outros acidentes que ponham em risco a cabeça do funcionário.

II. Protetores Faciais

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A. Para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de fragmentos e respingos de líquidos, bem como por
radiações nocivas.

III. Óculos de Segurança Contra Impactos


A. Para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos.

IV. Óculos de Segurança Contra Radiações


A. Para trabalhos que possam causar irritação nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações.

V. Óculos de Segurança Contra Respingos


A. Para trabalhos que possam causar irritações nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos.

VI. Luvas e Mangas de Proteção


A. Para trabalhos em que haja possibilidade do contato com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou
cortantes, equipamentos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas.
B. Conforme o caso, as luvas serão de couro, lona plastificada, de borracha ou de neoprene.

VII. Botas de Borracha ou de PVC


A. Para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias
tóxicas.

VIII.Calçados de Couro
A. Para trabalho em locais que apresentem riscos de lesão dos pés.

IX. Cinto de Segurança


A. Para trabalhos em que haja risco de queda

X. Protetores auriculares
A. Para trabalhos realizados em locais em que o nível do ruído seja superior ao estabelecido na NR-15, “Atividades e
Operações Insalubres”.

XI. Respiradores Contra Poeira


A. Para trabalhos que impliquem produção de poeira.

XII. Máscaras para jato de Areia


A. Para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jato de areia.

XIII.Respiradores e Máscaras de Filtro Químico


A. Para trabalhos que ofereçam riscos provenientes de ocorrência de poluentes atmosféricos em concentrações
prejudiciais à saúde.

XIV. Avental de Raspa


A. Para trabalhos de soldagem e corte a quente e de dobragem e armação de ferros.

1.3.2.1. Observações:
A. A CONTRATADA deverá manter mínimo capacetes, na cor branca, para atender as visitas da FISCALIZAÇÃO bem
como da CONTRATANTE.

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1.3.2.2. Tipo: Proteção Coletiva

1.3.2.3. Aplicação:
A. As proteções coletivas deverão estar devidamente instaladas conforme às normas pertinentes.

1.3.2.4. Características Técnicas / Especificação:

I. Bandejas salva-vidas
A. Bandejas salva-vidas de madeira deverão ser instaladas no perímetro da edificação a cada três pavimentos, de
forma a atender às normas de segurança.
B. Deverá possuir largura mínima de 2,50m.

II. Telamento
A. Telas de polietileno deverão ser instaladas no perímetro da edificação, em todos os pavimentos com altura de queda
igual ou superior a 2m.
B. A tela deverá ter altura mínima de 1,20m.

1.4. Outros

1.4.1. Tipo: As Built

1.4.1.1. Aplicação:
A. Elaboração de revisão dos projetos seguindo as modificações necessárias ocorridas posteriormente.

1.4.1.1. Características Técnicas / Especificação:


A. As pranchas deverão seguir tamanhos normatizados e seu carimbo deverá seguir modelo padrão a ser fornecido
pela FISCALIZAÇÃO.
B. Todos os desenhos/projetos deverão ser elaborados em software CAD e seus arquivos deverão ser no formato .dwg
para Auto CAD 2000 ou outra versão solicitada pela FISCALIZAÇÃO.
C. Deverão ser entregues à FISCALIZAÇÃO 1 (uma) cópia impressa de cada prancha em papel sulfite, gramatura 90,
plotadas em preto, bem como CD contendo os arquivos magnéticos.

1.4.1.1. Observações:
A. O material deverá ser fornecido antes do Recebimento Provisório da obra.

1.4.2. Tipo: Consumos

1.4.2.1. Aplicação:
A. Todos os consumos tais como materiais de escritório, telefone, água, energia e demais consumos relativos
à obra.

1.4.2.1. Características Técnicas / Especificação:


A. -

1.4.2.1. Observações:

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A. A CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO mensalmente comprovantes de quitação dos


débitos junto às concessionárias para que possa haver sua remuneração nas medições.

2. Instalações do Canteiro de Obra

2.1. Abrigos Provisórios


A. Os abrigos deverão ser dimensionados adequadamente para satisfazer todas as necessidades da obra, bem como
atender às exigências legais.
B. A CONTRATADA será responsável pelo estudo de distribuição e compartimentação dentro do canteiro, que deverá
ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
C. É de responsabilidade da CONTRATADA o cumprimento das exigências legais referentes ao assunto.
D. Deverá ser previsto ambiente apropriado para FISCALIZAÇÃO, que acordo com as orientações específicas.

2.2. Dimensionamentos
A. Alojamento básico: 2,47m² por cama ou beliche + circulação 1,00m = 3,4 m²/operário alojado
B. Alojamento – assistente técnico / encarregado: 6,00 m²/pessoa + circulação
C. Alojamento engenheiros: 12 m² / engenheiro + circul. + banheiro = 18 m² / engenheiro
D. Guarita: mínimo de 2m²
E. Refeitório: 1,00m²/usuário+circulação (2 turnos adotar 0,6m²/usuário) - acrescentar pessoal indireto
F. Ambulatório: acima de 50 operários (mínimo 30 m² segundo DER)
G. Escritório: média 10 m²/pessoa com mesa
H. Sanitário coletivo: Sanitário (1 m²) / 1 mictório / 1 lavatório / 1 chuveiro para cada 20 operários
I. Vestiários: 1,50m² por trabalhador (dividir por 2 turnos e descontar área dos sanitários)
J. Almoxarifado: conforme necessidade da obra
K. Oficina mecânica: conforme necessidade da obra
L. Pátio de armação e carpintaria: comprimento mínimo 11,00m (comprimento do vergalhão)
M. Depósito de explosivos: depende do porte da obra (Alvenaria / parede dupla)

2.2.1. Tipo: Barracão de madeira para obra - padrão Standard

2.2.1.1. Aplicação:
A. Barracão para atender a toda demanda da CONTRATADA, inclusive prevendo ambiente (sala) exclusivo para a
FISCALIZAÇÃO.
B. Deverá ser previsto neste item todos o equipamentos de escritório (computadores, calculadoras, relógio de ponto,
etc.) bem como o mobiliário necessário.

2.2.1.1. Características Técnicas / Especificação:


A. Barracão em madeira apropriado para escritório provisório, almoxarifado ou depósito.
B. Fundações: Blocos de cimento assentes com argamassa de cimento e areia.
C. Contra piso e piso: contra piso em concreto magro e argamassa de piso alisado a colher e queimado com pó de
cimento.

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D. Paredes externas: Painéis estruturais em madeira tipo pinus, com 1,22m de largura por 2,50m de altura e revestidos
com chapas planas e lisas de madeira (parede dupla).
E. Divisórias internas: Painéis em madeira com 1,22m de largura por 2,50m de altura e revestidos com chapas
Duratex.
F. Estrutura da cobertura: Tesouras em madeira de lei, com conectores de garra metálicos.
G. Telhamento: Telhas de fibrocimento ou metálicas.
H. Forro: Chapas de Duratex, lâminas de pinus ou em lâminas de PVC.
I. Portas: Lisas Duradoor.
J. Janelas: De madeira ou PVC, tipo guilhotina medindo 1,00m x 1,00m. Para sanitários, utilizar dimensões de 0,50m x
0,50m.
K. Vidros: Lisos ou fantasias, com 3mm. Para sanitários, utilizar vidro canelado ou leitoso.
L. Fechaduras: Externas de cilindro e internas do tipo comum.
M. Instalações hidráulicas: Completas internamente.
N. Instalações elétricas: Internamente aberta sobre o forro e conduzida em canaletas sistema "X" da Pial nas paredes.
O. Pintura: As paredes externas deverão ser pintadas com duas demãos de tinta texturizada, as paredes internas e o
forro com tinta a óleo na cor gelo.

2.2.1.1. Observações:
A. Deverá ser previsto ambiente exclusivo para a FISCALIZAÇÃO com área mínima de 10m², mesa, 3 cadeiras e
estante, além de sanitário exclusivo e todas as instalações necessárias.
B. A barracão aqui especificado poderá ser substituído por módulos do tipo container.

2.2.1. Tipo: Sanitário para Operários

2.2.1.1. Aplicação:
A. Sanitários que deverão atender toda a demanda da obra, sendo proibida a utilização dos cômodos no interior da
obra ou das edificações existentes.

2.2.1.1. Características Técnicas / Especificação:


A. Paredes, forro e acabamentos deverão seguir, quando possível, as mesmas características apresentadas para o
barracão.
B. O piso deverá ser, preferencialmente, em cimentado simples desempenado, acabamento liso, de forma a ser obter
uma superfície antiderrapante. O box para chuveiro deverá possuir desnível com cerca de 5cm.
C. Cada chuveiro poderá atender ao máximo de 15 (quinze) funcionários. O mesmo critério deverá ser utilizado para
dimensionar a quantidade de vasos sanitários, mictórios e lavatórios.
D. Deverá haver divisão em paredes de alvenaria (altura mínima = 1,80m) entre os chuveiros, assim como entre os
vasos sanitários.
E. As tubulações hidráulicas (água e esgoto) deverão ser aparentes e em tubos de PVC rígido.
F. Deverá ser previsto pelo menos uma conjunto sanitário independente para o sexo feminino.

2.2.1.1. Observações:
A. A barracão aqui especificado poderá ser substituído por módulos do tipo container.

2.2.1. Tipo: Instalações Provisórias

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2.2.1.1. Aplicação:
A. Execução das instalações elétricas, de telefonia, água potável, esgoto, etc, para o perfeito funcionamento do
canteiro de obras.

2.2.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Deverão ser seguidas todas as normas e obrigatoriedades municipais e estaduais, inclusive as aprovações
necessárias pelos órgãos competentes.

2.2.1.3. Instalações Provisórias de Água


A. Os reservatórios deverão ser em fibra de vidro ou PVC, tendo a sua capacidade dimensionada de forma a atender
todos os pontos do canteiro de obras.
B. As tubulações serão do tipo roscável para instalações prediais de água fria, em PVC rígido.
C. A utilização de água de curso ou de poço só poderá ser permitida desde que a CONTRATADA apresente laudo de
laboratório especializado comprovando a sua potabilidade.

2.2.1.4. Instalações Provisórias de Esgotos Sanitários


A. Quando o logradouro não possuir coletor público, a CONTRATADA instalará fossa séptica e sumidouro de acordo
com as prescrições mínimas estabelecidas pela NB-41/81 (NBR 7229).

2.2.1.5. Instalações Provisórias de Energia Elétrica


A. Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camada termoplástica e
devidamente dimensionados para atender à demanda.
B. Os condutores aéreos serão fixados em postes de madeira com isoladores.
C. As emendas em fios e cabos deverão ser executadas com conectores apropriados.
D. As descidas de condutores (prumadas) deverão ser protegidas por eletrodutos.
E. Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos.
F. Cada máquina e/ou equipamento deverá receber proteção individual, de acordo com sua potência, através de
disjuntor termomagnético localizado próximo ao local de utilização.

2.2.1.6. Observações:
A. As instalações das edificações existentes não poderão ser utilizadas para obra, que deverá possuir rede
independente.

2.1. Tapumes e Placas de Obra

2.1.1. Tipo: Tapume de obra

2.1.1.1. Aplicação:
A. Para todo o entorno da obra de forma a garantir que toda a área sob intervenção esteja devidamente resguardada e
protegida.

2.1.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Altura do tapume será de 2,20m, acabada. Em caso do terreno inclinado o tapume deverá seguir a inclinação do
terreno na parte inferior e na parte superior deverá ser alinhado e nivelado. A altura de 2.20m deverá ser respeitada
e seguida pelo nível mais alto do terreno.
B. Deverá ter afastamento de 5cm do piso, para a passagem de águas.

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C. Os montantes principais – peças inteiras e maciças com 75x75mm de seção transversal, espaçado de 1,60m, serão
em Peroba-Rosa ou madeira equivalente, solidamente fixado no solo, com fixação mínima de 60cm.
D. A vedação será em tela de PVC na cor laranja, a fixação será por meio de pregos, a executora do tapume deverá
atentar para que ao fixar o tapume, não haja rompimento dos fios de PVC.
E. A união das lâminas de uma mesma camada será sobreposta, com dimensão de sobreposição mínima de 5cm.
F. Portões, alçapões e portas, para descarga de materiais e acesso de operários, respectivamente, terão as mesmas
características do tapume, com esquadrias de Peroba-Rosa, devidamente contraventadas, ferragens robustas, de
ferro, com trancas de segurança.
G. A construção do tapume, de acordo com as especificações acima, será executada em todo o perímetro do terreno,
exceto quando já houver muros limítrofes.
H. Fica a cargo da CONTRATADA a revisão e manutenção do tapume, para que permaneça com suas características
iniciais, até o termino da Obra.

2.1.1.3. Observações:
A. A CONTRATADA deverá apresentar croquis do canteiro de obras, com a indicação dos locais de instalação do
tapume e dos barracões para aprovação da FISCALIZAÇÃO.

2.1.2. Tipo: Placa de obra em Chapa Galvanizada

2.1.2.1. Aplicação:
A. Instalação de placa para identificação da obra.

2.1.2.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Executar placa de obra, nas dimensões mínimas de 300x200cm.
B. Deverão constar os seguintes dados: descrição da obra, nome da CONTRATADA, de acordo com o seu registro no
Conselho Regional; nome do Autor e Co-Autores do projeto ou projetos, de acordo com o seu registro no Conselho
Regional; nome dos Responsáveis Técnicos pela execução da obra, instalações e serviços, de acordo com o seu
registro no Conselho Regional; atividades específicas pelas quais os profissionais são responsáveis; Título, número
da Carteira Profissional e região do registro dos profissionais.
C. A placa deverá esta instalada, no máximo, 5 (cinco) dias após o início das obras.
D. Será em chapa galvanizada nº 24, estruturadas em cantoneiras de ferro e pintura em esmalte sintético, de base
alquídica ou aplicação de Vinil em Recorte Eletrônico. Cantoneiras de ferro, de abas iguais, de 25,40 mm (1”) x 3,17
mm (1/8”), no requadro do perímetro e, também, internamente em travessas dispostas em cruz.

2.1.2.3. Observações:
A. Antes de sua execução, a CONTRATADA deverá entrar em contato com a CONTRATANTE para verificar a
necessidade de se seguir algum modelo padrão para a placa.

2.1.3. Tipo: Limpeza do Terreno

2.1.3.1. Aplicação:
A. Limpeza total do terreno sob intervenção

2.1.3.2. Características Técnicas / Especificação:


A. A limpeza do terreno compreenderá os serviços de capina, limpa-roçado, destocamento e remoção, o que permitirá
que a área fique livre de raízes e tocos de árvores.
B. Não será permitida a queima de material no canteiro de obras.

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2.1.3.3. Observações:
A. -

2.1.4. Tipo: Gabarito e Marcação da Obra

2.1.4.1. Aplicação:
A. Gabarito necessário para a marcação perfeita da obra.

2.1.4.2. Características Técnicas / Especificação:


A. A locação deverá ser executada com instrumento que garanta sua precisão.
B. A CONTRATADA deverá aferir dimensões alinhamentos, ângulos e quaisquer outras indicações constantes no
projeto.
C. Havendo discrepância entre o levantamento elaborado pela CONTRATANTE e a aferição da CONTRATADA, a mesma
deverá comunicar a ocorrência por escrito para a FISCALIZAÇÃO.
D. A CONTRATADA deverá manter em perfeitas condições a referência de Nível (RN) durante todo o período da obra,
para futuras aferições.

2.1.4.3. Observações:
A. A ocorrência de erro na locação da obra implicará, para a CONTRATADA, a obrigação de proceder às modificações,
demolições e reposições que se tornarem necessárias, por sua conta e risco.

3. Movimento de Terra

3.1. Escavações

3.1.1. Tipo: Escavações Convencionais

3.1.1.1. Aplicação:
A. Todas as escavações necessárias para a execução das fundações.

3.1.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Deverão ser executadas de acordo com as indicações constantes nos projetos de fundações e demais projetos da
obra, natureza do terreno encontrado e volume de material a ser deslocado.
B. O deslocamento do material removido deverá ser executado por empresa autorizada e seguir às normas municipais,
estaduais e federais sobre o assunto.
C. As escavações deverão estar devidamente escoradas e esgotadas, se for o caso, de forma a permitir a execução, a
céu aberto, dos elementos estruturais e impermeabilizações.
D. Deverão ser protegidas contra a ação de água superficial ou profunda, através de drenagem, esgotamento ou
rebaixamento do lençol freático.
E. Deverão ser executadas de acordo com as indicações constantes nos projetos de fundações e demais projetos da
obra, natureza do terreno encontrado e volume de material a ser deslocado.
F. O deslocamento do material removido deverá ser executado por empresa autorizada e seguir às normas municipais,
estaduais e federais sobre o assunto.
G. As escavações deverão estar devidamente escoradas e esgotadas, se for o caso, de forma a permitir a execução, a

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céu aberto, dos elementos estruturais e impermeabilizações.


H. Deverão ser protegidas contra a ação de água superficial ou profunda, através de drenagem, esgotamento ou
rebaixamento do lençol freático.

3.1.1.3. Observações:
A. -

3.2. Preparo do Terreno

3.2.1. Tipo: Nivelamento

3.2.1.1. Aplicação:
A. Nivelamento do terreno de forma a atender os níveis indicados nos projetos bem como a perfeita integração com o
entorno.

3.2.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. A CONTRATADA deverá executar todo o movimento de terra necessário para o nivelamento do terreno, seguindo as
cotas fixadas no projeto de arquitetura.
B. Áreas externas, quando não perfeitamente indicadas em planta, deverão ser regularizadas de forma a garantir fácil
acesso e escoamento das águas.

3.2.1.3. Observações:
A. -

4. Infra-Estrutura
A. Deverão ser seguidas todas as orientações e especificações apresentas no item Superestrutura, principalmente no
que diz respeito às normas aplicáveis, concreto, armadura e formas.
B. A fundação deve alcançar esta camada resistente do solo (impenetrável à sondagem a percussão - SPT).
C. A armação deverá ser seguida de acordo com o projeto estrutural.
D. Será utilizado somente aço CA-50 e CA-60
E. Deverão ser utilizados espaçadores na armação, para que estas tenham o recobrimento adequado depois da
concretagem.
F. As fundações não poderão ser concretadas caso os furos estejam com água, deve-se primeiramente esgotar a água
dos furos.
G. O concreto da fundação deverá ter resistência igual ou superior a 20 MPa.
H. Toda concretagem deverá ser bem vibrada, com vibrador de imersão do tipo agulha, adequado para a concretagem.
I. O vibrador não deverá entrar em contato com a armação.

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5. Superestrutura
Deverão ser obedecidos todos os itens pertinentes das normas que se seguem:
● NBR 6118 - projeto e execução de obras de concreto armado.
● NBR 8953 - concreto para fins estruturais - classificação por grupos de resistência.
● NBR 12654 - controle tecnológico de materiais componentes do concreto.
● NBR 12655 - preparo, controle e recebimento de concreto.
● NBR 7212 - execução de concreto dosado em central.
● NBR 7480 - barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado.
● NBR 1259 - projeto e execução de argamassa armada.
● NBR 6120 - cargas para cálculo de estruturas de edificações.
● NBR 6123 - forças devidas ao vento em edificações.
● NBR 5738 - moldagem e cura de corpos-de-prova de concreto cilíndricos ou prismáticos - método de ensaio.
● NBR 5739 - ensaio de compressão de corpos-de-prova de concreto cilíndricos.
● NBR 7223 - concreto - determinação da consistência pelo abatimento de cone método de ensaio.
● NBR 11768 - aditivos para concreto de cimento portland especificações.
● NBR 12317 - verificação de desempenho de aditivo para concreto – procedimento.
● NBR 8800 - projeto e execução de estruturas de aço de edifícios.
● NBR 6122:96 - projeto e execução de fundações - procedimento
● NBR 6484:84 - execução de sondagens de simples reconhecimento dos solos - método de ensino.
● NBR 6118:2003 - projeto e execução de obras de concreto armado - procedimento.
● NBR 9062:85 - projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado - procedimento.
● NBR 12131:91 - estacas - prova de carga estática - método de ensaio.
● NBR 13208:94 - estacas - ensaio de carregamento dinâmico - método de ensaio.
● NBR 8681:84 - ações e segurança nas estruturas - procedimento .

5.1. Estruturas em Concreto Armado

5.1.1. Tipo: Concreto

5.1.1.1. Aplicação:
A. Para execução de toda a estrutura em concreto prevista em projeto.

5.1.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Não havendo indicação em contrário o cimento a empregar será o Portland comum (CP320), devendo satisfazer às
prescrições da ABNT. Caberá à FISCALIZAÇÃO aprovar o cimento a ser empregado, podendo exigir a apresentação
de certificados de qualidade, quando julgar necessário.
B. O cimento deverá ser entregue no local da obra em sua embalagem original e deverá ser armazenado em local seco
e abrigado, por prazo e forma de empilhamento que não comprometam sua qualidade. Será permitido o uso de

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cimento a granel, desde que, em cada silo, seja depositado cimento de uma única procedência O cimento só poderá
ficar armazenado por período tal que não venha comprometer sua qualidade, segundo recomendações do fabricante
ou resultado de testes que a FISCALIZAÇÃO venha a exigir.

I. Agregados
A. Os agregados para a confecção de concreto ou argamassa deverão ser materiais sãos, resistentes e inertes de
acordo com as definições a seguir, devendo ser armazenados separadamente, isolados do terreno natural por
assoalho de madeira ou camada de concreto.

I.I. Agregados Miúdos


A. Constituído de areia natural quartzosa com diâmetro máximo de 4,8 mm; deverá ser limpo e não apresentar
substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica, etc.
B. Somente com autorização da CONTRATANTE poderão ser empregadas areias artificiais, provenientes de rocha sadia.
I.II. Agregados Graúdos
A. Constituído de pedra britada, de diâmetro superior a 4,8 mm e inferior a 75 mm, isento de partículas aderentes e
não podendo apresentar substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica, etc. Será constituído da
mistura de partículas de diversos diâmetros, em proporções convenientes, de acordo com os traços indicados.
B. Deverão ser respeitadas, no estabelecimento das dosagens dos concretos as dimensões dos agregados, conforme
item 8123 - DIMENSÃO MÁXIMA DOS AGREGADOS previsto na NBR 6118 PROJETO E EXECUÇÃO DE OBRAS DE
CONCRETO ARMADO - PROCEDIMENTO, ou seja, a dimensão máxima do agregado, considerado em sua totalidade,
deverá ser menor que 1/4 da menor distância entre as faces das formas e 1/3 da espessura das lajes, além de
satisfazer ao prescrito no item 6.3.2.2 da mesma norma técnica.

II. Água
A. A água não poderá conter impurezas em quantidades tais que causem variação de tempo de pega do cimento
Portland, superior a 25%, nem redução nas tensões admissíveis da argamassa, superior a 5%, comparada com os
resultados obtidos com uso de água destilada. Deverá, ainda, satisfazer, o que determina o item 8.1.3 - ÁGUA da
NBR 6118.

III. Aditivos
A. O uso de aditivos, dispersantes, arejadores, aceleradores, de pega, etc, deverá ser submetido à aprovação da
FISCALIZAÇÃO que poderá solicitar testes visando a verificação da quantidade de aditivos contidos no concreto,
obrigando-se a CONTRATADA a observar os limites previstos em norma.

IV. Laudos de Resistência de Concreto


A. A CONTRATADA deverá encaminhar, em tempo hábil, todos os traços de concreto a serem utilizados na obra para
aprovação pela FISCALIZAÇÃO, acompanhados de laudos técnicos de laboratórios reconhecidos na praça,
comprovando as resistências descritas anteriormente e em cumprimento ao estabelecido nos itens anteriores, além
dos dispositivos previstos nas normas vigentes.

V. Dosagem
A. O concreto consistirá da mistura de cimento Portland, agregados e água O concreto para fins estruturais deverá ser
dosado racionalmente, a partir da tensão de ruptura estabelecida no projeto, do tipo de controle de concreto e das
características físicas dos materiais componentes.
B. A CONTRATADA não poderá alterar essa dosagem sem autorização formal da FISCALIZAÇÃO devendo adotar as
medidas necessárias à sua manutenção.
C. Serão consideradas também, na dosagem dos concretos, condições peculiares como impermeabilização, resistência
ao desgaste, ação de águas agressivas, aspectos das superfícies, condições de colocação, dimensões das peças e
densidade de armação na peça, observando-se o prescrito no item ADITIVOS.
D. O concreto para fins que não o estrutural e que não se destine a um emprego que requeira características especiais,

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poderá ser dosado empiricamente devendo, nesse caso, satisfazer às exigências da FISCALIZAÇÃO.
A. Em hipótese alguma a quantidade total de água de amassamento será superior à prevista na dosagem, havendo
sempre um valor fixo para fator água/cimento, compatível com a agressividade do meio ambiente do local da obra

VI. Preparo
A. O concreto estrutural deverá ser recebido pronto (usinado).
B. O preparo do concreto não estrutural no local da obra deverá ser feito em central do tipo e capacidade
aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
C. A operação de medida dos materiais componentes do traço deverá ser realizada “em peso”, em instalações
gravimétricas, automáticas ou de comando manual, prévias e corretamente aferidas.
D. Deverá ser dada atenção especial à medição da água de amassamento, devendo ser previsto dispositivo capaz de
garantir a medição do volume de água com um erro inferior a 3% do fixado na dosagem.
E. Todos os dispositivos destinados à medição para preparo do concreto estarão sujeitos à aprovação pela
FISCALIZAÇÃO.
F. Quando a mistura for feita em central de concreto situada fora do local da obra o equipamento e os métodos usados
deverão estar de acordo com os requisitos deste item.

VII. Transporte
A. Quando a mistura for preparada fora do local da obra, o concreto deverá ser transportado para o canteiro em
caminhões apropriados, dotados de betoneiras O fornecimento do concreto deverá ser regulado de modo a que a
concretagem seja feita continuamente, Os intervalos entre as entregas deverão ser tais que não permitam o
endurecimento parcial do concreto já colocado e, em caso algum, deverão exceder de 30 minutos.
B. O intervalo entre a colocação de água no tambor e a descarga final do concreto da betoneira não deverá exceder a
trinta minutos. Durante este intervalo, o concreto não poderá ficar em repouso

VIII.Lançamento
A. O lançamento do concreto só poderá ser iniciado mediante autorização da FISCALIZAÇÃO, depois de liberados os
serviços de escoramento, forma, armação e limpeza das peças a serem concretadas.
B. Não será permitido o lançamento do concreto de uma altura superior a 2m, nem o acúmulo de grande quantidade
em um ponto qualquer e seu posterior deslocamento ao longo das formas.
C. Nas operações de lançamento do concreto deverão ser utilizados dispositivos que impeçam a segregação do
mesmo.

IX. Adensamento do Concreto


A. O concreto deverá ser adensado mecanicamente, por meio de vibradores de tipo e tamanho adequados às
dimensões das peças estruturais a concretar.
B. Para a concretagem de elementos estruturais serão empregados, preferencialmente, vibradores de imersão, com
diâmetro de agulha vibratória adequado às dimensões das peças, ao espaçamento e à densidade de ferros da
armação, a fim de permitir sua ação em toda a massa a ser vibrada, sem provocar, por penetração forçada, o
afastamento das barras de suas posições corretas.
C. A consistência do concreto deverá satisfazer às condições de adensamento com vibração e a trabalhabilidade
exigida pelas peças a serem moldadas.

X. Cura e Proteção
A. Para que atinja sua resistência total, o concreto deverá ser curado e protegido eficientemente contra o sol, o vento
e a chuva. A cura deverá se prolongar por um período mínimo de sete dias após o lançamento, caso não existam
indicações em contrário, sendo desejável a utilização de lâmina d’água.
B. A água para a cura deverá ser da mesma qualidade da usada para a mistura do concreto.

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XI. Juntas de Concretagem


A. Quando o lançamento do concreto for interrompido e assim formar-se uma junta de concretagem, deverão ser
tomadas precauções necessárias para garantir, ao reiniciar-se o lançamento, a suficiente ligação entre o concreto já
endurecido e do novo trecho. Todavia, tais juntas deverão ser evitadas, procurando-se programar concretagens
contínuas, de trechos completos de um pavimento.
B. Em casos extremos, quando for imperiosa a paralisação de uma concretagem, devem ser tomadas precauções,
conforme estabelece o item 1323 JUNTAS DE CONCRETAGEM, da NBR 6118.

XII. Retificação e Limpeza das Peças em Concreto


A. As pequenas cavidades, falhas ou fissuras porventura resultantes nas superfícies serão corrigidas, a critério da
FISCALIZAÇÃO, com argamassa de cimento e areia no traço que lhe confira estanqueidade e resistência, bem como
terão coloração semelhante à do concreto circundante.
B. As rebarbas e saliências maiores, caso ocorram, serão eliminadas ou reduzidas por processo aprovado pela
FISCALIZAÇÃO.
C. A execução dos serviços de reparo e correção ficará na dependência de prévia inspeção e orientação da
FISCALIZAÇÃO.

XIII. Controle de Resistência do Concreto


A. Durante toda a fase de execução da estrutura será efetuado pela CONTRATADA um controle estatístico e sistemático
da resistência do concreto. Para a execução desse controle deverão ser retiradas as amostra durante o lançamento
do concreto de modo que o conjunto de corpos de prova possa representar, da melhor maneira possível, a estrutura
que está sendo executada.
B. A CONTRATADA organizará com antecedência um programa para coleta dos corpos de prova, tornando-o uma rotina
da produção. Esse programa deverá ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO e será, no mínimo, o exigido pela NBR 6118
no seu item 15 CONTROLE DA RESISTÊNCIA DO CONCRETO.
C. As operações de moldagem e a cura dos corpos de prova deverão ser executadas de acordo com Método Brasileiro
MB-2 e NBR 5738 - MOLDAGEM E CURA DE CORPOS-DE-PROVA DE CONCRETO CILÍNDRICOS OU PRISMÁTICOS -
MÉTODO DE ENSAIO e NBR 5739 - ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS DE PROVA DE CONCRETO CILÍNDRICOS.

5.1.2. Tipo: Formas e Escoramentos

5.1.2.1. Aplicação:
A. Em atendimento ao projeto de estrutura

5.1.2.2. Características Técnicas / Especificação:


A. As formas e os escoramentos deverão obedecer rigorosamente às indicações do projeto estrutural e possuir rigidez
suficiente para não se deformarem quando submetidas às cargas previstas.

5.1.2.3. Formas
A. As formas poderão ser metálicas ou de chapas de madeira compensada plastificada com espessura mínima de 18
mm, conforme a responsabilidade estrutural e / ou acabamento das peças a concretar, ou ainda tendo em vista a
previsão de reutilização do material. De qualquer maneira, não poderão apresentar deformações, defeitos,
irregularidades ou pontos frágeis que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças a serem
moldadas.
B. As formas deverão ser projetadas de modo a suportar o efeito da vibração de adensamento e da carga do concreto
e de modo que o concreto acabado não seja danificado quando da sua remoção. As formas deverão ter as
dimensões do projeto, estar de acordo com alinhamento e cotas e apresentar uma superfície lisa e uniforme.
C. As dimensões, o nivelamento e a verticalidade das formas deverão ser verificadas cuidadosamente antes da
colocação das ferragens mediante o emprego de aparelhos óticos ou a raio laser.

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D. Em pilares nos quais o fundo é de difícil limpeza, deverão ser abertas janelas provisórias para facilitar esta
operação.
E. As juntas das formas deverão ser obrigatoriamente vedadas, para evitar perda de argamassa do concreto ou da
água.
F. Antes da concretagem, as formas deverão ser abundantemente molhadas.

5.1.2.4. Escoramento
A. O escoramento das estruturas em execução deverá ser constituído de torres de cargas ou escoras metálicas,
providas de elementos de perfeita regulagem de nivelamento e estabelecimento das contra-flechas determinadas
pelo projeto estrutural.

5.1.2.5. Retirada das Formas e Escoramento


A. As formas só poderão ser retiradas quando os resultados dos corpos de prova do concreto em questão
comprovarem resistência suficiente para suportar, com segurança, as cargas a que será submetido nessa idade, em
condições tais que não ocorram fissuração ou deformação lenta excessiva Deverão ser respeitados os prazos
previstos no item 142 - RETIRADA DAS FORMAS E DO ESCORAMENTO da NBR 6118.
B. A retirada das formas e do escoramento deverá ser efetuada sem choques e obedecer a um programa elaborado de
acordo com o tipo da estrutura e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

5.1.2.6. Observações:
A. -

5.1.3. Tipo: Armação para Concreto Armado

5.1.3.1. Aplicação:
A. Em atendimento ao projeto de estrutura

5.1.3.2. Características Técnicas / Especificação:


A. As armações deverão estar isentas de qualquer material nocivo, antes e depois de colocadas nas formas. Deverão
ser colocadas como indicado no projeto e, durante a operação de concretagem, mantidas na posição correta,
observados ainda os valores especificados para cobrimento, mediante o emprego de espaçadores plásticos
adequados para centralização de armadura tipo JERVELPLAST ou equivalente.

I. Aço para Armadura


A. O aço para as estruturas de concreto armado será tipo CA 50A, conforme indicado no projeto e deverá atender às
prescrições da NBR 7480 - BARRAS E FIOS DE AÇO DESTINADOS A ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO.

II. Emendas
A. As emendas das barras serão por trespasse, obedecendo as determinações do item 6352 - EMENDAS POR
TRESPASSE da NBR 6118.
B. A continuidade das armações poderá ainda ser obtida pela utilização de emendas mecânicas de topo com luvas
prensadas tipo MAC - SISTEMA BRASILEIRO DE PROTENSÃO LTDA ou equivalente, obedecendo às NORMAS
BRASILEIRAS NBR 6118, NBR 7480, NBR 8548 e NBR 1310. Caberá à CONTRATADA apresentar resultados de
ensaios que comprovem a eficiência dos materiais e técnica de utilização dos mesmos.

III. Corte e Dobramento


A. O corte e o dobramento das barras devem ser executados a frio, de acordo com as prescrições da NBR 6118
PROJETO E EXECUÇÃO DE OBRAS DE CONCRETO - PROCEDIMENTO, no item 634 - DOBRAMENTO E FIXAÇÃO DAS
BARRAS.

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IV. Amarração
A. Os ferros colocados nas formas deverão ser amarrados entre si por meio de arame recozido n.º 18.

V. Colocação
A. As armações deverão ser colocadas nas formas nas posições indicadas no projeto, sobre espaçadores plásticos
(item 231) ou sobre peças especiais (“caranguejo“), quando for o caso, de modo a garantir os afastamentos
necessários das formas e exato posicionamento.
B. Liberação dos Lotes de Barras e Fios de Aço
C. A CONTRATADA, em conjunto com a FISCALIZAÇÃO, deverá inspecionar cada partida de aço destinada à obra,
colhendo amostras para ensaios, conforme item 62 - AMOSTRAGEM, da NBR 7480 - BARRAS E FIOS DE AÇO
DESTINADOS A ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO. De acordo com os resultados dos ensaios, a
FISCALIZAÇÃO liberará ou não a utilização do aço na obra. O ônus decorrente dos ensaios e do material recusado
será da CONTRATADA.

5.1.3.3. Observações:
A. -

5.1.4. Tipo: Aceite da Estrutura

5.1.4.1. Aplicação:
A. A aceitação das estruturas será automática, desde que satisfeitas as condições do projeto e execução,
considerando-se aceita aquela que apresente valor estimado da resistência característica do concreto, obtida pelo
seu controle estatístico sistemático, igual ou superior ao valor da resistência característica do concreto à compressão
determinada em projeto.

5.1.4.2. Características Técnicas / Especificação:

I. Decisão a Adotar Quando Não Ocorrer a Aceitação Automática


A. Quando não se verificarem as condições estabelecida no item 2.1.1, a decisão a ser tomada deverá se basear numa
das seguintes verificações, ou na combinação das mesmas, com os ônus decorrentes imputados à CONTRATADA:
B. REVISÃO DO PROJETO
C. ENSAIOS ESPECIAIS DO CONCRETO
D. ENSAIOS DA ESTRUTURA
E. Essas verificações estão previstas nos itens 162, 1621,1622 e 1623 da NBR 6118 - PROJETO E EXECUÇÃO DE
OBRAS DE CONCRETO ARMADO.

II. Ensaios Especiais do Concreto


A. Poderão ser executados ensaios de corpos de prova extraídos da estrutura, em número nunca inferior a 6 (SEIS),
marcando-se essa extração em locais distribuídos da estrutura, para que constituam amostra representativa de todo
o lote em exame.
B. Com as devidas precauções quanto à interpretação dos resultados e como medida auxiliar de verificação da
homogeneidade do concreto da estrutura poderão ainda serem efetuados ensaios não destrutivos de dureza
superficial (esclerometria) ou de medida de velocidade de propagação de ultra-som, de acordo com as normas
pertinentes para esses ensaios, métodos aprovados e por laboratório idôneos, tudo a ser aprovado pela
FISCALIZAÇÃO.
C. Os resultados assim obtidos servirão para auxiliar nas conclusões decorrente da revisão do projeto.

III. Ensaios da Estrutura

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A. Não havendo possibilidade de dirimir dúvidas sobre uma ou mais partes da estrutura por simples investigação
analítica ou se houver necessidade de confirmar os resultados obtidos por meio desta e dos ensaios especiais do
concreto, a decisão a ser tomada sobre a aceitação da estrutura poderá basear-se nos resultados obtidos com o
ensaio da estrutura (prova de carga), realizado segundo método estabelecido pela CONTRATADA e aprovado pela
FISCALIZAÇÃO, obedecidas as prescrições fixadas no item 1623 - ENSAIOS DA ESTRUTURA DA NBR 6118 -
PROJETO E EXECUÇÃO DE OBRAS DE CONCRETO ARMADO.

IV. Decisão Final


A. Concluindo-se que as condições das Normas Brasileiras estão satisfeitas, após as análises devidas, a estrutura em
verificação poderá ser aceita caso contrário, uma das decisões abaixo poderá ser adotada pela FISCALIZAÇÃO, com
os ônus decorrentes imputados à CONTRATADA :
B. A ESTRUTURA SERÁ REFORÇADA, NO TODO OU NAS PARTES CONDENADAS.
C. TRECHOS CONDENADOS DA ESTRUTURA OU SEU TODO SERÃO DEMOLIDOS E REFEITOS

5.1.4.3. Observações:
A.

6. Paredes e Painéis

6.1. Paredes de Alvenaria de Tijolo Cerâmico

6.1.1. Tipo: Alvenaria 1/2 vez com Tijolo Cerâmico

6.1.1.1. Aplicação:
A. Nas paredes internas e demais com indicação no projeto de arquitetura, 15cm de espessura final.

6.1.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Executar conforme NBR 8545.
B. Deverão seguir as dimensões e alinhamentos constantes nos projetos de arquitetura.
C. As espessuras indicadas no projeto de arquitetura referem-se a parede acabada, com seu revestimento. É admitida
variação máxima de 2cm.
D. As peças cerâmicas deverão ser abundantemente molhadas antes de sua colocação.
E. As fiadas serão perfeitamente de nível, alinhadas e aprumadas.
F. Os blocos deverão ser assentados de forma que os furos não estejam no sentido da espessura da parede.
G. Para o assentamento dos blocos, deverá ser utilizada argamassa pré-fabricada apropriada.
H. As juntas deverão ter, no máximo, 10mm de espessura.
I. Executar pilaretes de concreto a cada 5 metros de comprimento por pano de alvenaria.
J. Executar cintas de amarração a cada 3 metros de altura por pano de alvenaria.
K. Prever execução de verga e contraverga de concreto, altura 10cm, para aberturas (portas, janelas, etc.) com
armadura (3 barras de Ø 8mm) ultrapassando 60cm para cada lado. Vergas maiores que 240cm serão calculadas
como vigas.
L. Para situações específicas a CONTRATADA deverá dimensionar os pilaretes, vergas e contravergas.
M. O travamento das paredes em vigas ou lajes de concreto será executado após sete dias da execução dos painéis

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.Este travamento deverá ser feito com tijolos maciços, dispostos obliquamente, com altura de 150mm. Outras
formas de travamento poderão ser executadas, desde que aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
N. Prever chapisco com argamassa traço 1:3 para aderência a superfícies de concreto.
O. Na ligação com pilares, prever a utilização de barras de aço com diâmetro de 5 a 10mm, distanciadas cerca de 60cm
e engastadas no pilar e na alvenaria.
P. Prever execução de juntas de movimento (largura=10mm) nas paredes compridas longitudinalmente a uma
distância equivalente a uma vez e meia a sua altura.
Q. As tubulações elétricas e hidráulicas devem estar embutidas nas paredes, deixando cobrimento mínimo de 1,5cm,
não considerando o revestimento.
R. Para fixação de rodapés, prateleiras, batentes e esquadrias, recortar os blocos onde se encaixarão os chumbadores.
Para esta situação, deverão ser utilizados blocos cerâmicos maciços.
S. Alvenarias sobre baldrames só poderão ser executadas 24 horas após sua impermeabilização. Deverão ser tomados
todos os cuidados com tal impermeabilização de forma a evitar o surgimento de umidade ascendente.
I. Aperto
T. A alvenaria será interrompida abaixo das vigas/ lajes. Esse espaço será preenchido após 7 dias, de modo a garantir
o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura.
U. O preenchimento do espaço poderá ser executado pelo seguinte processo construtivo: tijolos maciços dispostos
obliquamente, com altura de 150 mm.
V. O travamento será executado após terem sido levantadas as paredes do andar imediatamente superior.
W. O assentamento será executado com argamassa pré fabricada.

6.1.1.3. Observações:

A.

7. Cobertura

7.1. Telhas

7.1.1. Tipo: Telha Fibrocimento

7.1.1.1. Aplicação:
A. Nos locais indicados em projeto.

7.1.1.2. Características Técnicas / Especificação:

A. Especificação - telhas de fibro-cimento ondulada 6mm da Eternit ou similar.

B. Os rufos, cumeeiras e demais acessórios seguirão os modelos recomendados pelo fabricante.

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8. Impermeabilização
8.1. Cimento modificado

8.1.1. Impermeabilização com Cimento Modificado com Polímeros VIAPLUS 1000

8.1.1.1. Materiais
A. VIAPLUS 1000 é um revestimento impermeabilizante, semi-flexível, bi-componente (A+B), à base de cimentos
especiais, aditivos minerais e polímeros. Atende as exigências da NBR-11905/92.
B. Produto fornecido em dois componentes:
C. Componente A (resina): Polímeros acrílicos emulsionados.
D. Componente B (pó cinza): Cimentos especiais aditivos impermeabilizantes, plastificantes e agregados minerais.
E. VIAFIX é uma emulsão adesiva a base de resinas sintéticas, para aderência da argamassa de regularização ao
substrato.
F. MONOPOL POLIURETANO é um selante mono componente formulado a partir de resinas elastoméricas a base de
poliuretano com alto poder de elasticidade.
G. PÓ 2 - Cimento de pega ultra-rápido, com início de pega em 7 segundos e endurecimento em até 90 segundos,
isento de cloretos.

8.1.2. Preparação da superfície


A. A superfície deverá ser previamente lavada, isenta de pó, areia, resíduos de óleo, graxa, desmoldante, etc.
B. Recomenda-se a lavagem da estrutura com escova de aço e água ou jato d’água de alta pressão.
C. Ninhos e falhas de concretagem deverão ser escareadas, e tratadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3,
utilizando água de amassamento composta de 1 volume de emulsão adesiva VIAFIX e 2 volumes de água;
D. As tubulações deverão estar limpas e chumbadas convenientemente. Ao redor destas, executar canaleta em forma
de “U” para posterior preenchimento com mástique MONOPOL POLIURETANO.
E. Quando houver ocorrência de jorros de água com influência do lençol freático, executar tamponamento com
utilização de cimento de pega ultra-rápida Pó 2, após prévio preparo do local.

8.1.2.1. Preparo do material


A. Adicionar aos poucos o componente B (pó cinza) ao componente A (resina) e misturar mecanicamente por 3
minutos ou manualmente por 5 minutos, dissolvendo os possíveis grumos que possam vir a formar;
B. Uma vez misturados os componentes A + B, o tempo de utilização deste não deverá ultrapassar o período de 40
minutos;
C. O material já vem na proporção correta para aplicação, caso necessário misturar em partes, observar sempre a
mesma proporção dos componentes na mistura.

8.1.2.2. Forma de aplicação

I. Pintura (traço em volume)


A. 1 parte do componente A (resina) para 2,5 partes do componente B (pó cinza)
B. Aplicar com trincha, vassoura de pêlo ou escova.

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8.1.2.3. Aplicação
A. A superfície a ser impermeabilizada com VIAPLUS 1000, deverá estar previamente umedecida e não encharcada;
B. Aplicar sobre a superfície de concreto, 3 demãos em sentido cruzado do VIAPLUS 1000, até atingir o consumo
especificado, com intervalos de 2 a 6 horas entre demãos.
C. Dependendo da temperatura ambiente, se a demão anterior estiver seca, molhar o local antes da nova aplicação.
D. Após a última demão do VIAPLUS 1000, espalhar areia seca sobre a superfície do mesmo.
E. Em regiões críticas como ao redor de ralos, calafetar com mástique MONOPOL POLIURETANO, após a secagem
completa do VIAPLUS 1000.
F. Nas juntas de concretagem e meias-canas, reforçar o VIAPLUS 1000 com incorporação de uma tela de poliéster
MANTEX, logo após a primeira demão.
G. Em áreas abertas ou sob incidência solar, promover a hidratação do VIAPLUS 1000 por no mínimo 72 horas.

8.1.2.4. Observação:
A. Misturar constantemente o produto da embalagem durante a aplicação.
B. Não aplicar o VIAPLUS 1000 sobre a massa de regularização que contenha cal ou hidrófugo. Caso seja necessária
a utilização destes, substituir por VIACAL.
C. A impermeabilização deve atender o disposto na norma NBR-9575/2003-Impermeabilização – Seleção e projeto.

8.1.3. Cimento modificado com polímeros e Fibras Sintéticas VIAPLUS 7000.

8.1.4. Materiais
A. VIAPLUS 7000 é um impermeabilizante à base de resinas termoplásticas e cimentos com aditivos e incorporação
de fibras sintéticas (polipropileno). Essa composição resulta em uma membrana de polímero modificado com
cimento de excelentes características de resistência, flexibilidade e impermeabilidade.
B. Produto fornecido em dois componentes:
C. Componente A (resina) - Resina e aditivos.
D. Componente B (pó cinza) - Cimentos especiais contendo aditivos impermeabilizantes e plastificantes e incorporação
de fibras sintéticas (polipropileno).
E. VIAFIX é uma emulsão adesiva a base de resinas sintéticas, para aderência da argamassa de regularização ao
substrato.
F. MONOPOL POLIURETANO é um selante mono componente formulado a partir de resinas elastoméricas a base de
poliuretano com alto poder de elasticidade.

8.1.5. Teste de carga d’agua


A. Antes da preparação da superfície, executar teste de carga d’água por no mínimo 72 horas, para acomodação da
estrutura e verificar eventuais aparecimentos de fissuras que venham a ocorrer quando da carga total e possibilitar
a preparação adequada para a superfície a ser impermeabilizada.

8.1.6. Preparação da superfície


A. A superfície deverá apresentar-se limpa, sem partes soltas ou desagregadas, nata de cimento, óleos, desmoldantes,
etc.
B. Recomenda-se a lavagem da estrutura com escova de aço e água ou jato d’água de alta pressão.
C. As falhas de concretagem deverão ser escareadas, e tratadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3,
utilizando água de amassamento composta de 1 volume de emulsão adesiva VIAFIX e 2 volumes de água;

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D. Eventuais juntas de dilatação e ao redor de tubulações, deverão ser calafetadas com mástique MONOPOL
POLIURETANO com previa aplicação do primer.
E. Sugerimos a existência de mísula estrutural na junção de piso e paredes.

8.1.7. Preparo do material


A. Adicionar o componente B (pó cinza) aos poucos ao componente A (resina), misturando mecanicamente por 3
minutos ou manualmente por 5 minutos, obtendo uma pasta homogênea e sem grumos.
B. Uma vez misturados os componentes A+B, o tempo de utilização desta mistura não deve ultrapassar o período de 1
hora, na temperatura de 25ºC. Passando este período não recomendamos sua utilização.
C. Misturar constantemente o produto da embalagem durante a aplicação.

8.1.8. Aplicação
A. Aplicar com trincha ou vassoura de pêlo a 1ª “demão” de VIAPLUS 7000, aguardando a secagem pelo período
mínimo de 4 horas.
B. Aplicar sobre a superfície de concreto, 3 demãos em sentido cruzado do VIAPLUS 7000, com intervalos de 4 a 8
horas entre demãos. Dependendo da temperatura ambiente, se a demão anterior estiver seca, molhar o local antes
da nova aplicação.
C. Em regiões críticas como ao redor de ralos, calafetar com mástique MONOPOL POLIURETANO após a secagem
completa do VIAPLUS 7000.
D. Nas juntas de concretagem e meias-canas, reforçar o VIAPLUS 7000 com incorporação de uma tela de poliéster
(MANTEX) logo após a primeira demão.
E. Em áreas abertas ou sob incidência solar, promover a hidratação do VIAPLUS 7000 por no mínimo 72 horas.
F. Espalhar areia peneirada e seca antes da secagem da última demão do VIAPLUS 7000, principalmente nas áreas
verticais para receber a proteção mecânica.
G. Aguardar a cura do produto por no mínimo 7 dias antes de encher o local impermeabilizado.

8.1.9. Observação:
A. Após a aplicação da última demão do VIAPLUS 1.000 não exceder 3 horas para a aplicação da 1º demão do Viaplus
7000
B. Produto formulado para reservatório e tanque de água potável. Casa haja alteração na composição da água,
consultar o departamento técnico da Viapol.
C. Aguardar no mínimo 7 dias antes de enchê-lo, conforme condições de temperatura ambiente, umidade relativa e
ventilação.
D. Antes da proteção mecânica, fazer o teste de estanqueidade, enchendo os locais impermeabilizados com água,
mantendo o nível por no mínimo 72 horas.
E. A impermeabilização deve atender o disposto na norma NBR-9575/2003-Impermeabilização – Seleção e projeto.

8.2. Proteção mecânica

8.2.1. Argamassa de Proteção Mecânica

8.2.1.1. Aplicação
A. Sobre a impermeabilização, executar chapisco de cimento e areia, traço 1:3, seguido da execução de uma
argamassa de cimento e areia média, traço 1:4, utilizando água de amassamento composta de 1 volume de
emulsão adesiva VIAFIX e 2 volumes de água.

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8.2.1.2. Consumo
B. Cimento Modificado com Polímero VIAPLUS 1000 - 3,0 kg/m2. Recomenda-se aplicar as demãos necessárias para
atingir o consumo.
C. Emulsão Adesiva VIAFIX: 0,30 l/m2.
D. Mástique MONOPOL POLIURETANO (para juntas de 2x1 cm): 0,30 m/linear.

8.2.1.3. Estocagem
A. Cimento Modificado com Polímero VIAPLUS 1000 - Armazenar por até 9 meses, a partir da data de fabricação, em
local seco, ventilado e nas embalagens originais e intactas.
B. Emulsão Adesiva VIAFIX - Armazenar por 12 meses a partir da data de fabricação, em local seco e ventilado e nas
embalagens originais e intactas.
C. Mástique MONOPOL POLIURETANO - Armazenar por 12 meses a partir da data de fabricação, em local seco e
ventilado e nas embalagens originais e intactas.
D. PÓ 2 – Armazenar por 03 meses a partir da data de fabricação, em local seco e ventilado e nas embalagens
originais e intactas.

8.3. Manta Asfáltica

8.3.1. Manta asfáltica TORODIN 4mm, aplicada a maçarico.

8.3.1.1. Material
A. TORODIN é uma manta asfáltica impermeabilizante a partir da modificação física do asfalto com polímeros
(plastoméricos PL / elastoméricos EL), estruturada com não-tecido de filamentos contínuos de poliéster previamente
estabilizado. Ensaios e especificações segundo NBR 9952/07-Tipo III-B.
B. Acabamento superficial:
C. PP: Polietileno/Polietileno - em ambas as faces para colagem com maçarico
D. AP: Areia/Polietileno - Polietileno na face de colagem para aplicação com maçarico
E. ECOPRIMER é um primer composto por emulsão asfáltica isenta de solvente, para aderência da manta asfáltica ao
substrato.
F. ADEFLEX é um primer composto de solução asfáltica com solvente orgânico para aderência da manta asfáltica ao
substrato.
G. VIAFIX é uma emulsão adesiva a base de resinas sintéticas, para aderência da argamassa de regularização ao
substrato.

8.3.1.2. Preparação da superfície


A. A superfície deverá ser previamente lavada, isenta de pó, areia, resíduos de óleo, graxa, desmoldante, etc.
B. Sobre a superfície horizontal úmida, executar regularização com caimento mínimo de 1% em direção aos pontos
de escoamento de água, preparada com argamassa de cimento e areia média, traço 1:3, utilizando água de
amassamento composta de 1 volume de emulsão adesiva VIAFIX e 2 volumes de água para maior aderência ao
substrato. Essa argamassa deverá ter acabamento desempenado, com espessura mínima de 2cm.
C. Na região dos ralos, deverá ser criado um rebaixo de 1cm de profundidade, com área de 40x40 cm com bordas
chanfradas para que haja nivelamento de toda a impermeabilização, após a colocação dos reforços previstos neste
local.

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D. Promover a hidratação da argamassa para evitar fissuras de retração e destacamento.


E. Fazer testes de caimento, identificando e corrigindo possíveis empoçamentos.
F. Todos os cantos e arestas deverão ser arredondados com raio aproximado de 5cm a 8cm.
G. Juntas de dilatação deverão ser consideradas como divisores de água de forma a evitar o acúmulo de água. As
juntas deverão estar limpas e desobstruídas, permitindo sua normal movimentação.
H. Nas áreas verticais em alvenaria, executar chapisco de cimento e areia grossa, traço 1:3, seguido da execução de
uma argamassa desempenada, de cimento e areia média, traço 1:4, utilizando água de amassamento composta de
1 volume de emulsão adesiva VIAFIX e 2 volumes de água.
I. Nos vãos de entrada das edificações (portas, esquadrias, etc.) a regularização deverá avançar no mínimo 60cm para
o seu interior, por baixo de batentes, contra-marcos, etc., respeitando o caimento para as áreas externas; exceto
para áreas internas com pisos em madeira ou degradáveis por ação de umidade. Recomenda-se que as áreas
externas tenham cota no mínimo 6cm menor que as cotas internas, tanto no nível da impermeabilização como no
nível do piso acabado.
J. Deverá ser previsto o arremate da impermeabilização nos paramentos verticais de acordo com os detalhes inseridos
no projeto de impermeabilização.
K. Os ralos e demais peças emergentes deverão estar adequadamente fixados de forma a executar os arremates,
conforme os detalhes do projeto.

8.3.1.3. Aplicação do material


A. Aplicar sobre a regularização uma demão de primer ADEFLEX ou ECOPRIMER com rolo ou trincha e aguardar a
secagem por no mínimo 6 horas;
B. Alinhar a manta asfáltica TORODIN 4mm em função do requadramento da área, procurando iniciar a colagem no
sentido dos ralos para as cotas mais elevadas;
C. Com auxílio da chama do maçarico de gás GLP, proceder a aderência total da manta TORODIN 4mm. Nas
emendas das mantas deverá haver sobreposição de 10 cm que receberão biselamento para proporcionar perfeita
vedação.
D. Executar as mantas na posição horizontal, subindo 10cm na posição vertical.
E. Alinhar e aderir à manta na vertical, descendo e sobrepondo em 10cm na manta aderida na horizontal, conforme
detalhe de projeto.
F. A impermeabilização deverá subir na vertical 0,30m acima do piso acabado.
G. Após a aplicação da manta asfáltica, fazer o teste de estanqueidade, enchendo os locais impermeabilizados com
água, mantendo o nível por no mínimo 72 horas.

8.3.1.4. Observações
A. Não há necessidade de retirar o filme de polietileno para aplicação da manta asfáltica TORODIN, pois o mesmo é
extinguível à chama do maçarico.
B. Recomenda-se para áreas verticais, acabamento da manta asfáltica em areia. Este procedimento é necessário para
que haja uma boa ancoragem do chapisco e da argamassa de proteção mecânica na manta asfáltica.
C. Caso a opção de acabamento na vertical seja da manta asfáltica seja PP: polietileno/polietileno, após a conclusão da
impermeabilização, deve-se incidir a chama do maçarico a uma distância de 1 metro para que o filme de polietileno
retraia-se. Este procedimento é necessário, uma vez que o polietileno se solta causando o descolamento da
proteção mecânica e do acabamento.
D. Executar reforços em pontos críticos, tais como ralos, tubos emergentes, juntas de dilatação, etc.
E. A impermeabilização deve atender o disposto na norma NBR-9575/2003-Impermeabilização – Seleção e projeto.

8.4. Proteção mecânica

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8.4.1. Argamassa de Proteção Mecânica Primária ou de Transição

8.4.1.1. Horizontal
A. Sobre a impermeabilização, executar uma argamassa de proteção mecânica de cimento e areia média, traço 1:4,
desempenada com espessura mínima de 4,0cm, aditivado com emulsão adesiva VIAFIX na água de amassamento
e juntas perimetrais com 2 cm de largura.
B. Executar em seguida o piso previsto, dimensionado e estudado de acordo com o projeto.

8.4.1.2. Vertical
A. Sobre a impermeabilização, executar chapisco de cimento e areia, traço 1:3, seguido da execução de uma
argamassa de cimento e areia média, traço 1:4, utilizando água de amassamento composta de 1 volume de
emulsão adesiva VIAFIX e 2 volumes de água.
B. Estruturar a argamassa de proteção mecânica com tela plástica que deverá virar sobre o deck, no mínimo 60 cm.
Quando não houver deck de concreto, virar na borda da piscina descendo cerca de 60 cm pelo lado externo da
parede.
C. E recomendável duplo reforço de tela na borda da piscina, onde os esforços de tracionamento são maiores.
D. Executar em seguida o revestimento previsto, que deverá ser dimensionado e estudado de acordo com o projeto.
E. Recomenda-se o uso do cimento tipo CP IV – pozolânico para o assentamento dos azulejos para evitar eflorescência
de carbonato de cálcio.

8.4.1.3. Consumo
A. Cimento Modificado com Polímeros VIAPLUS 1000– 2,0 kg/m2.
B. Membrana de Polímero Modificado com Cimento VIAPLUS 7000 - 4,5 kg/m2.
C. Emulsão Adesiva VIAFIX: 0,30 l/m2
D. Mástique MONOPOL POLIURETANO (para juntas de 2x1 cm): 0,30 m/linear.

8.4.1.4. Estocagem
A. Cimento Modificado com Polímeros VIAPLUS 1000 - Armazenar por até 9 meses, a partir da data de fabricação,
em local seco, ventilado e nas embalagens originais e intactas.
B. Membrana de polímero modificado com cimento VIAPLUS 7000 - Armazenar por até 9 meses a partir da data de
fabricação, em local seco, ventilado e nas embalagens originais e intactas.
C. Emulsão Adesiva VIAFIX - Armazenar por 12 meses a partir da data de fabricação, em local seco e ventilado e nas
embalagens originais e intactas.
D. Mástique MONOPOL POLIURETANO - Armazenar por 12 meses a partir da data de fabricação, em local seco e
ventilado e nas embalagens originais e intactas.

8.5. Preparo da superfície para impermeabilização


A. Um dos principais elementos para o sucesso da impermeabilização é a qualidade da construção e a preparação da
estrutura ou substrato para receber a impermeabilização.
B. O sistema impermeável deve possuir características adequadas, de forma a suportar as solicitações impostas. No
entanto, muitas vezes verificamos erros construtivos que danificam ou prejudicam seu bom desempenho, tais como:
● Inadequado recobrimento das armaduras.
● Ralos, tubulações, etc. indevidamente chumbados.
● Juntas de concretagem mal executadas.

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● Concreto segregado com ninhos, bicheiras, etc.


● Regularização da laje executada com traço inadequado, sem cura, sob substrato sujo, destacado, com fissuras,
etc.
● Utilização de materiais inadequados para construção de jardineiras, espelhos d’água, etc. (tijolos furados).
● Execução de enchimentos com entulho, antes da execução da impermeabilização.
● Não respeitar a natureza das dilatações térmicas distintas entre os diversos materiais de construção.
● Presença de elementos contaminantes como óleos, graxas, desmoldantes e agentes de cura inadequados ao
sistema impermeabilizante.

8.5.1. Tipo: Superfícies de alvenaria e concreto a serem regularizadas

8.5.1.1. Aplicação:
A. Lajes em geral, rodapés, alvenarias, etc.

8.5.1.2. Características Técnicas / Especificação:

I. Condições gerais para o início dos serviços


A. Alvenarias concluídas.
B. Tubulações de instalações rigidamente fixadas.
C. Reparos estruturais executados conforme item 1.
D. Esperas para postes, gradis, e demais elementos fixados na estrutura, executados.
E. Chumbadores para antenas, pára-raios, ganchos de espera para balancins de manutenção, etc., rigidamente fixados.
F. Bases de alçapões, domus, etc. prontas.
G. Área desimpedida, limpa e interditada para início dos trabalhos.

II. Metodologia Executiva

II.I. Execução de argamassa de regularização horizontal


A. o Marcar as cotas de níveis de escoamento de água, locação de ralos, juntas estruturais e todos os pontos
necessários para elaborar o diagrama de escoamento, observando os caimentos de no mínimo 1%, ou conforme
especificado em projeto.
B. Reservatórios não necessitam caimentos.

II.II. Taliscamento
A. o Após a elaboração do diagrama de escoamento de água, confeccionar taliscas de argamassa, com o objetivo de
gabaritar a execução das mestras.

II.III. Argamassa
A. Executar mestras com espaçamento máximo de 2,0 m e regularização com argamassa de cimento e areia traço 1: 3
ou 1:4, com espessura mínima de 2,0 cm.
B. Sarrafear e desempenar esta argamassa com auxílio de desempenadeira de madeira, promovendo um acabamento
C. aveludado sem queimar.
D. Arredondar cantos vivos e arestas todas as vezes que o sistema impermeabilizante exigir.

II.IV. Execução de argamassa de regularização vertical

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A. Em alvenaria: Sarrafear e desempenar a argamassa de regularização, com espessura máxima de 1,5 cm,
promovendo um acabamento desempenado.
B. Em concreto: Executar apenas correções onde for necessário seguindo os procedimentos descritos no item.

8.6. Teste de Carga D´Agua


A. Antes da preparação da superfície, executar teste de carga d'água por no mínimo 72 horas, de modo a propiciar o
aparecimento de eventuais vazamentos que venham a ocorrer na estrutura quando da carga total e possibilitar a
preparação adequada para a superfície a ser impermeabilizada.

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9. Revestimentos de Paredes

9.1. Argamassas

9.1.1. Tipo: Chapisco

9.1.1.1. Aplicação:
A. Em todas as paredes de alvenaria.

9.1.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Deverá ser aplicado, caso não haja indicação contrária, em todas as superfícies das alvenarias de blocos cerâmicos.
B. A alvenaria, antes de receber o revestimento, deve estar seca, as juntas completamente curadas, deixando
transcorrer o tempo suficiente para sua acomodação (assentamento).
C. Para aplicação as paredes devem ser preparadas: limpar a alvenaria com vassoura, cortar eventuais saliências da
argamassa das juntas e umedecer adequadamente a superfície.
D. Deverá ser executado com argamassa industrializada.
E. Todas as argamassas deverão ser preparadas em equipamento de mistura – misturador por bartelada ou contínuo.
F. Poderá ainda ser aceito (com o aval da FISCALIZAÇÃO) chapisco com a seguinte composição: argamassa de
cimento e areia média, traço 1:3, espessura 5mm.

9.1.1.3. Observações:
A. -

9.1.2. Tipo: Emboço

9.1.2.1. Aplicação:
A. Deverá ser aplicado, caso não haja indicação contrária, em todas as superfícies que receberam chapisco, em blocos
de concreto ou em outras indicadas em projeto.

9.1.2.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Os serviços só poderão ser iniciados após completa pega de argamassa das alvenarias e chapiscos e após todas as
tubulações serem embutidas nos panos.
B. Será constituído de argamassa 1:2:9 de cimento, cal hidratada e areia média úmida (3%), espessura máxima de
20mm.
C. Todas as argamassas deverão ser preparadas em equipamento de mistura – misturador por bartelada ou contínuo.
D. Utilizar guias de sarrafeamento espaçada com o mínimo de 2 metros.
E. As arestas devem ser chanfradas ou protegidas por cantoneiras.
F. A superfície deverá ser abundantemente molhada e não deverá ser desempenada para facilitar a aderência do
reboco.
G. Deverá ser previsto aditivo impermeabilizante para aplicação em áreas externas ou com contato com umidade.
H. Para o caso de fachadas que receberão pintura, deverá ser executado frio no revestimento, na região de
encunhamento da alvenaria. Para evitar a infiltração de água deverá ser aplicada uma membrana à base de cimento
e aditivo que proporcionará flexibilidade e impermeabilização à junta.

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I. Para reforço da argamassa de revestimento, deve-se utilizar tela de aço galvanizado com malha de pelo menos
25mm.

9.1.2.3. Observações:
A. -

9.2. Revestimentos Cerâmicos e Vítrios


A. Deverão ser seguidas as normas técnicas referentes ao assunto, em especial:
● NBR 13755 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de
argamassa colante – Procedimento;
● NBR 13816 – Placas cerâmicas para revestimento – Terminologia;
● NBR 13817 – Placas cerâmicas para revestimento – Classificação; e
● NBR 13818 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios
B. Deverão ser seguidos modelos e marcas dos produtos discriminados no projeto de arquitetura. Caso tais produtos
tenham saído de linha ou haja dificuldade para seu fornecimento a CONTRATADA deverá formalizar a necessidade
de alteração da especificação perante a FISCALIZAÇÃO que, após análise da solicitação, irá providenciar nova
especificação.
C. Deverá ser efetuado o tamponamento dos orifícios existentes na superfície da alvenaria, especialmente os
decorrentes da colocação de tijolos ou lajotas com os furos no sentido da espessura da parede, o que constitui erro
de execução. Este tamponamento será executado com argamassa apropriada, empregando-se na sua composição
areia média.
D. Concluída a operação de tamponamento, o ladrilheiro procederá à verificação do desempeno das superfícies,
deixando “guias” para que se obtenha, após a conclusão do revestimento de azulejos ou de ladrilhos, superfície
perfeitamente desempenada.
E. Em seguida, a superfície dos tijolos deverá ser molhada, o que será efetuado com jato de mangueira, sendo julgado
insuficiente o umedecimento produzido por água contida em pequenos recipientes.

I. Características das Peças Cerâmicas


A. A caixa do produto deverá conter informações relativas ao tamanho, tonalidade e lote das peças.
B. A expansão por umidade deverá estar entre 20 e 25%, comprovada através de laudo técnico, emitido por
laboratório independente e idôneo, a ser apresentado à FISCALIZAÇÃO.
C. O percentual de absorção de água deverá estar entre 6 e 10%.
D. Peças consideradas antiderrapantes deverá possuir grau 0,75 de aderência.
E. Antes da aplicação do produto, deverá ser feito teste de umidade para garantir que não haverá alteração do
acabamento das peças em virtude do excesso de umidade.

II. Colocação
A. A superfície deverá estar limpa, regularizada e aprumada.
B. Com a superfície ainda úmida, procede-se à execução do chapisco e, posteriormente, do emboço, conforme
disposto em itens específicos.
C. Depois de curado o emboço, cerca de dez dias, deverá ser iniciada a colocação dos azulejos ou dos ladrilhos.
D. O assentamento será procedido a seco, com emprego de argamassa de alta adesividade.
E. Para locais externos, que recebam insolação ou em grandes panos cerâmicos (superiores a 30m²) deverá ser
utilizada argamassa industrial do tipo AC2 ou AC3.
F. Para assentamentos com junta seca, utilizar argamassa industrial do tipo AC3.

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G. Deverá ser construído gabarito para a correta dosagem de argamassa e água.


H. Deverá ser adicionada água à argamassa de alta adesividade até obter-se consistência pastosa, ou seja, uma parte
de água para três a quatro partes de argamassa.
I. Em seguida, deixar a argamassa preparada “descansar” por um período de 15 minutos, após o que deverá ser
executado novo amassamento.
J. O emprego da argamassa deverá ocorrer, no máximo, até duas horas após o seu preparo, sendo vedada nova
adição de água ou de outros produtos.
K. A argamassa será estendida com o lado liso de uma desempenadeira de aço, numa camada uniforme de 3 a 4
milímetros.
L. Com o lado denteado da mesma desempenadeira de aço, formam-se cordões que possibilitarão o nivelamento dos
azulejos ou ladrilhos.
M. Com esses cordões ainda frescos, deverá ser executado o assentamento, batendo-se um a um como no processo
tradicional. A espessura final da camada entre os azulejos ou ladrilhos e o emboço será de 1 a 2 milímetros.
N. As peças deverão ser assentadas de baixo para cima, pressionando com a mão ou batando levemente com martelo
de borracha.
O. Para peças com dimensão igual ou superior a 30cm deverá ser aplicada dupla colagem, com aplicação de argamassa
também na peça cerâmica.
P. Quando necessário o corte e o furo dos azulejos ou ladrilhos só poderão ser feitos com equipamento próprio para
essa finalidade, não se admitindo o processo manual.
Q. Em áreas externas ou em locais com insolação considerável, após o assentamento deverá ser colocada sobre o
painel cerâmico recém aplicado uma camada de papelão ao papel tipo Kraft umedecido visando retardar a secagem.
R. Para conjunto de peças unidos por ponto-cola, cada peça deverá batida (com martelo de borracha) individualmente,
de forma que todas consigam esmagar os dentes da argamassa.

III. Juntas
A. Juntas de dilatação deverão ser previstas para cada 32 m² de painéis contínuos e no encontro de materiais não
solidários tais como:
● em volta de pilares;
● entre pilares e paredes;
● entre paredes e vigas.
A. As juntas deverão possuir 5mm de espessura e, preferencialmente, deverão estar localizadas em pontos
imperceptíveis, tais como sob rodapés e tabicas de forro.
B. Antes do rejuntamento, verá ser retirado o excesso de argamassa colante e fazer uma verificação, por meio de
instrumento não contundente, se não existem peças assentadas apresentando som cavo.
C. Quando não especificado de forma diversa, as juntas serão corridas e rigorosamente de nível e prumo. A espessura
das juntas será de:
● Azulejos:
○ De 15 x 15 cm: 3,0 mm;
○ De 15 x 20 cm: 3,0 mm.
● Ladrilhos
○ De 7,5 x 15 cm: 2,0 mm;
○ D+0 mm;
○ De 15 x 20 cm: 3,0 mm;
○ De 20 x 20 cm: 3,0 mm;

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○ De 20 x 30 cm: 3 a 5 mm;
○ De 30 x 30 cm: 5 a 6 mm;
○ De 30 x 40 cm: 6 a 8 mm.
A. Ainda quando não especificado de forma diversa, as arestas e os cantos não serão guarnecidos com peças de
arremate.
B. Decorridos sete dias do assentamento deverá ser executado o rejuntamento.
C. De preferência o rejuntamento será executado com argamassa pré-fabricada.
D. As juntas serão, inicialmente, escovadas e umedecidas, após o que receberão a argamassa de rejuntamento.
E. Após a aplicação e secagem do rejuntamento deverá ser aplicado selador apropriado para rejuntes.

9.2.2. Tipo: Cerâmica 20x20cm, Branca da Eliane

9.2.2.1. Aplicação:
A. Nas paredes indicadas no projeto de arquitetura.

9.2.2.1. Características Técnicas / Especificação:


A. Especificação – cerâmica 20x20cm Tipo A , PEI IV,White Plan Matte, rejunte branco
B. Será admitida marca e/ou modelo equivalente, desde que aprovado pela fiscalização e pelo Autor dos projetos.

9.2.2.1. Observações:
A. Prever instalação de perfis de alumínio apropriados para quinas e cantos e frisos.

9.2.3. Tipo: Cerâmica 5x5cm, cor cinza, da Cecrisa

9.2.3.1. Aplicação:
A. Nas paredes indicadas no projeto de arquitetura.

9.2.3.1. Características Técnicas / Especificação:


A. Especificação – Cerâmica 5x5 Linha Mares, Cor Egeu, da Cecrisa.
B. Será admitida marca e/ou modelo equivalente, desde que aprovado pela fiscalização e pelo Autor dos projetos.

9.2.3.1. Observações:
Prever instalação de perfis de alumínio apropriados para quinas e cantos.

10.Portas, Esquadrias e Vidros

10.1. Portas e Esquadrias de Madeira


A. Só serão admitidas na obra peças bem aparelhadas, rigorosamente planas e lixadas, com arestas vivas (caso não
seja especificado diferente), apresentando superfícies completamente lisas.
B. Serão recusadas todas as peças que apresentarem sinais de empenamento, descolamento e rachadura, lascas,
desuniformidade da madeira quanto à qualidade e espessura, e outros defeitos.
C. As folhas deverão movimentar-se perfeitamente, sem folgas demasiadas.

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D. As sambladuras (junções com entalhe) serão do tipo mechas e encaixe, com emprego de cunha de dilatação para
garantia de maior rigidez da união.

10.1.1. Tipo: Portas de Madeira Semi-Ocas Revestidas com Laminado de Madeira

10.1.1.1. Aplicação:
A. Nas portas de madeira indicadas no projeto de arquitetura.

10.1.1.2. Características Técnicas / Especificação:

I. Núcleo
B. O núcleo das portas deverá ser de lâminas, compensadas, de cedro aromático ou madeira equivalente, capeado
com duas folhas, uma em cada face, da mesma madeira.
C. Outra alternativa para o miolo é a utilização de estrado constituído por peças de madeira (verticais e horizontais)
garantindo a estabilidade do conjunto pelo seccionamento destas peças e seus respectivos encaixes.

II. Enquadramento
D. O enquadramento do núcleo será constituído por peças – montante ou pinásio vertical e travessa ou pinásio
horizontal – de cedro aromático.
E. Os montantes ou pináculos verticais deverão ter largura suficiente para que a fechadura fique completamente
embutida na peça, assim como os parafusos das dobradiças.

III. Capeamento
F. O adesivo deverá estar perfeitamente homogeneizado.
G. Para preparo da superfície o adesivo deverá ser aplicado sobre o compensado, com igual parte de água, de forma a
fechar todos os poros e melhorar a ancoragem da chapa.
H. Após a aplicação da demão de preparo deverá ser aplicada a primeira demão para a colagem da chapa. A aplicação
será feita com espátula dentada para se obter espalhamento uniforme.
I. Após 4 horas deverá ser aplicada a segunda demão do adesivo sobre o compensado e uma única demão sobre o
verso do laminado melamínico.
J. Após 30 minutos de secagem (ou até que não ofereça aderência ao toque manual) deverá ser aplicado o laminado
de uma extremidade a outra, no sentido longitudinal, aplicando-se pressão manual. Um martelo de borracha deverá
ser utilizado partindo do centro para as bordas.
K. O excesso de cola deverá ser removido com diluente.
L. O laminado deverá ter a cor e padrão conforme indicação no projeto de arquitetura.

10.1.1.3. Observações:
A. Deverão ser seguidas as dimensões previstas no projeto de arquitetura.

10.1.2. Tipo: Portas de Madeira Maciça Revestidas com Laminado de Madeira

10.1.2.1. Aplicação:
A. Para os locais indicados no projeto de arquitetura.

10.1.2.2. Características Técnicas / Especificação:


A. As portas serão de madeira semi-ocas, secas em estufa e com espessura de 35mm.

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B. O laminado deverá ter a cor e padrão conforme indicação no projeto de arquitetura.


C. Serão do tipo pivotante.

I. Núcleo
A. O núcleo das portas deverá ser de enchimento maciço de sarrafos, capeado com duas folhas, uma em cada face, da
mesma madeira.

10.1.2.3. Observações:
A. Deverão ser seguidas as dimensões previstas no projeto de arquitetura.

10.2. Portas e Esquadrias Metálicas

10.2.1. Tipo: Portas e esquadrias de Alumínio

10.2.1.1. Aplicação:
A. Para as fachadas, passarela e demais locais, conforme indicado no projeto de arquitetura.

10.2.1.2. Características Técnicas / Especificação:

I. Normas
A. NB - 7202 - Desempenhos de janelas de alumínio em edificações de uso residencial e comercial.
B. NB - 226 - Projeto e execução de envidraçamento na construção civil.
C. NB - 6485 - Janelas, Fachadas - cortina e portas externas em edificações -penetração de ar.
D. NB - 6486 - Penetração de água em janelas, fachadas-cortina e portas externas em edificações.
E. NB - 6487 - Janelas, fachada-cortina e portas externas em edificações - resistência à carga de vento.
F. NBR-12610 - Determinação da espessura da camada pelo método de corrente parasita (Eddy Current).
G. NBR-5425 - Guia para inspeção por amostragem no controle e certificação de qualidade.
H. NBR-14718 - Guarda-corpos para edificação.
I. NBR-11706 - Vidros na construção civil.
J. AAMA-92 - Escovas - American Architectural Manufacturers Association.

II. Alumínio
A. Todo alumínio será extrudado na liga 6063 e tempera T5. Não deverão apresentar variações dimensionais,
empenamentos nem devendo apresentar ranhuras e rebarbas em conformidade com a norma da ABNT NBR 8116 e
9243. Durante o processo de fabricação e instalação os perfis deverão ser manipulados com cuidado evitando
arranhar ou causar mossas.
B. O armazenamento dos perfis deve ser realizado em local seco, coberto e ventilado, evitando o contato direto com o
solo. As pilhas devem ser dispostas verticalmente. Em qualquer operação de transporte os perfis em hipótese
alguma devem ser arrastados.
C. Havendo necessidade de acabamento em chapa de alumínio deverá ser executado na liga 1200 H-14.
D. Os contramarcos serão em perfis de alumínio sendo sua fixação com chumbadores de alumínio ou chapa de aço
galvanizado com uma camada de zinco de no mínimo de 70 mícron ou 500 gr/m2. Atentar que as esquadrias com
largura superior a 1.500 mm fazer chumbamento com pino 3x40 (finca pino vermelho extra-forte calibre 22 - longo)
E. Na instalação deverá ser seguidos rigorosamente o nível e prumo, e desta maneira a garantia do perfeito esquadro,

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para tanto utilizar gabaritos de tubo industrial de aço com pintura de acabamento em esmalte sintético, fornecido
pela contratante. Caberá a empresa fornecedora a garantia dos seguintes aspectos:
● Prumo desvio máximo de 2 mm.
● Retidão desvio máximo de 1 mm.
● Nível sem tolerância.
● Torção máximo de 5º.
● Arrancamento 40 kgf/chumbador.
● Esquadro desvio máximo de 2 mm, medida na diagonal.
● Alinhamento afastamento máximo de 2 mm.
F. A posição de assentamento do contramarco na parede será de acordo com os projetos de esquadrias e de
arquitetura. A argamassa para o chumbamento será com cimento e areia no traço 1:3, devendo ser preenchido todo
o perímetro-canal do contramarco.
G. A distribuição dos chumbadores será em função das dimensões das peças sendo:
● Até 600 mm utilizar 2 chumbadores.
● Maior que 600 mm e menor que 1.200mm utilizar 3 chumbadores.
● Maior que 1.200 mm e menor que 2.200mm utilizar 4 chumbadores.
● Acima de 1.200 mm considerar 1 chumbador a cada 600 mm no máximo.
H. É importante e necessário que todos cantos/encontros a 45º e 90º sejam vedados com selante de silicone.

III. Acabamento
A. O acabamento dos perfis de marcos e folhas será anodizado. A camada anódica é da classe A13, que compreende o
intervalo de 11 a 15 mícra.
B. Para maior certeza da camada de pintura, será exigido o certificado com a garantia, e a contratante poderá enviar
amostras para testes da pintura em laboratórios independentes para posterior aceitação, sendo que os custos dos
testes correrão por conta da contratada.
C. Com o objetivo de evitar a corrosão eletrolítica, as superfícies de contato entre o alumínio e o aço galvanizado, caso
aconteçam, deverão ser protegidas com fita/filme isolante scotch rap ou manta de borracha em EPDM em toda
extensão onde existir o contato.
D. Havendo necessidade de refilar perfis, este serviço deverá ser anterior ao serviço de acabamento.

IV. Componentes
A. Algumas características básicas devem ser seguidas para que atenda aos resultados de melhor desempenho: serem
práticos, não criar dificuldades ao usuário, serem estanques ao ar e água, não vibrarem e manter sua estabilidade
estrutural.
B. Um aspecto de fundamental importância é a segurança de funcionamento nas operações de manobras e de
sustentação das esquadrias.
C. Todos componentes aparentes serão na cor preta com acabamento brilhante.

V. Parafusos
A. Os parafusos deverão ter bitolas adequadas a cada uso. Os parafusos deverão ser em material bem protegido
contra agressão do meio ambiente e ter compatibilidade com o alumínio para evitar a corrosão eletrolítica.
B. Utilizar Parafusos de aço inoxidável AISI-304 austenítico, não magnético. Todos os parafusos aparentes serão, na
cor natural, com fenda philips.
C. Todos os parafusos/chumbadores de ancoragens, porcas e arruelas deverão ser em aço inoxidável AISI-304
austenítico, não magnético. Antes da aplicação os parafusos deverão ser banhados em silicone de cura neutra antes

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de serem rosqueados.

VI. Guarnição de Borracha


A. Serão fabricadas com base nos desenhos que garantam desempenho adequado a cada situação exigida para seu
uso. As dimensões dos perfis de borracha deverão ser cuidadosamente definidas para garantir perfeita vedação às
esquadrias.
B. Todas as juntas com compressão e para colocação dos vidros serão vedadas com guarnição de borracha EPDM,
Etileno, propileno e dieno, com teor máximo de cinzas de 7%. Recomenda-se que os perfis sejam vulcanizados por
forno de micro-ondas que confere ao produto uma qualidade diferenciada quanto à estabilidade da forma.
C. As guarnições deverão apresentar as seguintes características físicas:
● Dureza (NBR 7.462): shore “A” entre 60 a 70.
● Deformação permanente à compressão (resistência ao calor NBR 6.565 entre 22 a 70º C): 20 %.
● Alongamento na ruptura (NBR 7.462): mínimo de 250 %.
● Ruptura à tração: 60 Kgf / cm2.
● Tolerância: seguem os padrões estabelecidos pela AFEAL, transcritos da norma DIN 7.715.
● Resistência ao ozônio (NBR 8.360 com 70 h com 40º C) 50 PPCM. Não deve apresentar fendilhamento.
● Resistência ao calor (70 h com 70º C)
● Variação na dureza: máxima (+) 10 %;
● Variação na tensão de ruptura: máximo (-) 35 %;
● Variação do alongamento: máximo (-) 50 %;

VII. Critérios na escolha das guarnições de borracha


A. Adquira produtos que tenham o nome do fabricante gravado ao longo da guarnição.
B. Tenha cuidado com o óleo. O excesso de oleosidade nas guarnições é sinal de muita carga, portanto de baixa
qualidade.
C. Confira o tamanho, quanto à seção, das guarnições, pois certos fabricantes diminuem a seção para reduzir o custo.
D. Desconfie de preços baixos. As guarnições podem ser feitas com refugo das fábricas de pneus, portanto de baixa
qualidade quanto e com isso trincarão facilmente.
E. Atentar de que uma guarnição de má qualidade poderá encolher, deixando os cantos sem vedação e causando a
trinca espontânea dos vidros.

VIII.Recomendações básicas para a instalação que devem ser seguidas


A. A guarnição deve ser lubrificada com uma solução composta por 50 % de água e 50 % de álcool isopropílico. Ou
ainda água com detergente neutro.
B. As guarnições devem ser instaladas em toda a extensão do perfil sem ser esticada.
C. É necessário deixar uma sobra no comprimento da guarnição em torno de 15 cm para cada lado quando instaladas
em perfis colunas.
D. Antes de cortar a guarnição deixe descansar sobre o perfil de alumínio. Caso esteja esticada, ela retornará a sua
condição normal.
E. As guarnições para ser instalada em vidros também devem ser cortadas pouco maior que o tamanho do vidro.
F. Comece a instalação no centro, da largura superior, e posteriormente nos cantos da folhas.
G. Quando a instalação da guarnição for de pressão devem ser cortadas pelo menos 2 % a maior que o perfil de
alumínio e também não deve ser esticada.
H. O corte da guarnição deve ser a 45 graus.

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I. Os cantos, encontros, devem ser vulcanizados.


J. Nunca use silicone em guarnições de EPDM, pois são materiais incompatíveis, não aderentes entre si. Além disso, o
silicone absorve o óleo que migra para a superfície da guarnição que fica com aspecto amarelado.
K. Não utilizar cola instantâneo, que cristaliza, desprende torna o canto rígido e rasgadiço.

IX. Produtos não recomendados em contato com o EPDM.


A. Vaselina, combustível em geral, solventes, óleo minerla, ácido diluído, lubrificantes sintéticos, benzeno, clorofórmio,
ácido sulfúrico, tricloroetileno, tetrabromometano, monoclorobenzeno, etil pentaclorobenzeno, etil benzeno,
fluorbenzeno, ácido hidrofloridrico, nafta, ácido nítrico, thinner, tolueno e gás natural.
B. Para maior garantia da especificação, serão exigidos os certificados com a garantia e a contratante poderá enviar
amostras para testes em laboratórios independentes para posterior aceitação, sendo que os custos destes testes
correrão por conta da contratada.

X. Manutenção
A. O sistema de encaixe frontal “à pressão” é o mais indicado, pois facilita a manutenção e substituição das
guarnições.
B. Os produtos adequados para a limpeza de guarnições são glicerinas pura ou diluída em água, solução de água com
sabão neutro, álcool isopropílico com ou emulsão de silicone.
C. A recomendação para estocagem das guarnições é em local limpo, arejado, protegido do sol, da chuva, da poeira e
dos materiais como cimento, cal e gesso. Não devem ser empilhadas em número elevado, pois o peso danifica o
formato da guarnição.

XI. Escovas
A. Serão utilizadas, onde necessário, nas vedações das folhas móveis escovas de polipropileno com base e altura em
função dos encaixes e distâncias dos perfis tipo poly bond com densidade 4P na cor preta. Serão dimensionadas
para compressão mínima de 20 %.

XII. Selantes
A. No encontro entre o contramarco e o revestimento da fachada na largura inferior e nas alturas, com dez
centímetros, será executado um sulco e posteriormente aplicado selante de silicone de cura neutra que tem a
função de vedação e selagem entre os dois materiais. Verificar no projeto das esquadrias.
B. Todos os encontros dos perfis de contramarcos, marcos e folhas e também nas fachadas, serão vedados com
silicone de cura acética na cor preta.
C. Na instalação do marco no contramarco será utilizado selante de silicone de cura acética ou mastique à base de
resina acrílico sendo o cordão aplicado sobre o contramarco em todo o perímetro fazendo desta maneira um
esmagamento do selante.
D. A aplicação de selante de silicone em locais que exijam por necessidade ou limitações para controle de consumo
deverá utilizar cordões de polietileno expandido. A utilização de isopor para ocupação de grandes vazios será
permitida, desde que as vinculações / contatos entre silicone sejam utilizadas o polietileno.
E. Na limpeza das superfícies de alumínio que receberão selante de silicone deverão ser removidas as sujeiras,
incrustações e graxas utilizando-se panos de algodão ou gaze, nunca estopa, limpos embebidos de xilol ou toluol.
F. Na limpeza das superfícies dos vidros que receberão selante de silicone deverão ser removidas as sujeiras,
incrustações e graxas utilizando-se panos de algodão ou gaze, nunca estopa, limpos embebidos de álcool
isopropílico.
G. Todos os furos de parafusos ou rebites de alumínio, que estejam expostos, deverão ser vedados com silicone. Todo
o excesso deverá ser retirado após a cura que permita o corte do material.
H. Para o sistema de adesão dos vidros nos guardas-corpo com vidro colado, será empregado o silicone estrutural
bicomponente de cura rápida ou monocomponente de cura lenta. Avaliar a escolha em função da necessidade do
cronograma de obra, decisão a ser tomada em conjunto com a construtora.

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I. A aplicação do silicone estrutural deve ser feita, preferencialmente, com auxílio de ar comprimido de modo a
permitir uma aplicação de forma continua com preenchimento de todo espaço sem que haja presença de bolhas.
J. As dimensões dos cordões de silicone deverão sem dimensionados, pela empresa fornecedora do silicone, com base
nos cálculos dos esforços a que estarão submetidos.
K. A aplicação e o tipo do silicone devem ser levados em conta os substratos / materiais a ser empregado.
● Alumínio e concreto: silicone de cura neutra.
● Alumínio e vidro: silicone de cura neutra.
● Alumínio e alumínio: silicone de cura acética.
● Materiais porosos como concreto, alvenaria e granito não utilizar silicone de cura acética.
● Vidros Laminados não utilizar silicone de cura acética.
L. Os selantes que estejam armazenados por mais de cinco meses não deverão ser utilizados.

XIII.Fechos
A. Para as janelas de correr serão utilizados fechos tipo concha com trava, não automática, com estrutura de alumínio
sem chave. Fixar com altura de 1.400 mm em relação ao nível do piso acabado. Fabricação Udinese, Fermax, Fise.

XIV. Fechaduras
A. Portas de abrir serão com maçaneta em alumínio MAC 270.

XV. Outros
A. -

10.2.1.3. Observações:

10.1. Vidraçaria

I. Manipulação
A. As chapas de vidro serão manipuladas de maneira que não entrem em contato com materiais duros, capazes de
acarretar defeitos em suas superfícies e bordos.
B. A movimentação horizontal e vertical do vidro na obra será estudada adequadamente, de comum acordo com o
fornecedor e o construtor.

II. Armazenamento
A. As chapas de vidro serão armazenadas em pilhas, apoiadas em material que não lhes danifique os bordos, com uma
inclinação em torno de 6% em relação a vertical.
B. O Armazenamento será feito em local adequado, ao abrigo da umidade e de contatos que possam danificar ou
deteriorar as superfícies de vidro.
C. As condições do local serão tais que evitem infiltração de poeira entre as chapas
D. Visando uma melhor preservação das chapas de vidro, o prazo máximo de armazenamento será estabelecido de
comum acordo entre o fornecedor e o construtor.

III. Remoção de Manchas

III.I. Manchas de Irização:

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A. Apresentam-se como manchas colorodas como óleo sobre água e são decorrência de alterações da superfície do
vidro pelo ataque químico da água.
B. Aprofundidade do ataque é variável , dependendo do tempo de exposição, podendo a remoção das manchas ser
efetuadas por polimento superficial.
C. Quando a irização não for muito acentuada, a superfície do vidro poderá ser lavada com solução aquosa de 5% a
10% de fluoreto de amônia ( produro perigoso de ser manuseado)

III.II. Manchas Cinza


A. Apresentam-se de forma irregular, em pequenos pontos, e são decorrência de depósitos de ácido silícico ( sílica
solubilizada)
B. A remoção dessas manchas será efetuada com uma solução de ácido fluorídrico de 2%a 4% de concentração.
Registre-se que esse tipo de limpeza pode atacar as peças metálicas da serralheria, o que exige procedimentos
especiais de segurança.

10.1.2. Tipo: Vidro Temperado Incolor – espessura 10mm

10.1.2.1. Aplicação:
A. Nos locais indicados no projeto de arquitetura.

10.1.2.2. Características Técnicas / Especificação:

I. Normas
A. NBR 7199 – “Projetos, Execução e Aplicações – Vidro na Construção Civil”
B. NBR 7210 – “Vidros na construção civil”
C. NBR 9492 – “Vidros de Segurança – Determinação da isibilidade após Ruptura e Segurança contra estilhaços”.
D. NBR 9493 – “Vidros de segurança – Determinação da resistência ao impacto com Phanton”.

I. Condições Gerais
A. Vidros Planos, temperados, lisos, transparentes, incolores, superfícies perfeitamente polidas e bordas aparadas.
B. Espessura: 10mm

II. Corte e Perfurações


A. Todos os cortes e perfurações de chapas de vidro serão necessariamente realizados na fabrica.
B. Em conseqüência do que precede, serão cuidadosamente estudadas as dimensões das chapas e suas eventuais
perfurações, cujos detalhes serão, em tempo útil, remetidos ao fornecedor.
C. Todas as arestas das bordas das chapas de vidro temperado serão afeiçoadas de acordo com a aplicação prevista.
D. As perfurações terão diâmetro mínimo igual à espessura das chapas e máximo igual a 1/3 da largura.
E. A distância entre a borda do furo e a borda do vidro ou de outro furo não poderá ser inferior ao triplo da espessura
da chapa.
F. A distância da borda do furo vizinho da aresta da chapa não poderá ser inferior a seis vezes a espessura da chapa,
respeitando-se a primeira condição.

III. Assentamento
A. Tendo em vista a impossibilidade de cortes ou perfurações das chapas no canteiro, deverão ser minuciosamente

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estudados e detalhados os dispositivos de assentamento de vidros temperados, cuidando-se, ainda, de verificar a


indeformabilidade e resistência dos elementos de sustentação do conjunto.
B. No assentamento com grampos ou prendedores, será vedado o contato direto entre elementos metálicos e o vidro,
intercalando-se, onde necessário, cartão apropriado que possa ser apertado sem risco de escoamento.
C. Quando assentes em caixilhos, para evitar quebras provocadas por diferenças muito grandes de temperaturas entre
os centros e as bordas das chapas, adotar gaxetas ou baguetes de fixação com altura pequena.
D. As chapas não ficarão em contato direto com nenhum elemento de sustentação, sendo, para tal fim, colocadas
gaxetas de EPDM ou neopreno, na hipótese de assentamento em caixilhos.
E. Toda a serralheira será inoxidável ou cuidadosamente protegida contra oxidação, a fim de evitar pontos de ferrugem
que provocariam a quebra do vidro.
F. As placas não repousarão sobre toda a extensão de sua borda, mas somente em dois calços cujo afastamento será
proporcional ao comprimento da chapa, devendo tais calços ficar a cerca de 1/3 das extremidades.
G. Assegurar folga da ordem de 3 a 5mm entre o vidro e a esquadria

10.1.2.3. Observações:
A. Inclui painéis fixos, portas e suas ferragens.
B. As molas de piso estão em item a parte.

10.1.3. Tipo: Vidro Comum Incolor – espessura 6mm

10.1.3.1. Aplicação:
A. Nas esquadrias de alumínio indicadas no projeto de arquitetura.

10.1.3.2. Características Técnicas / Especificação:

I. Normas
A. NBR 7199 – “Projetos, Execução e Aplicações – Vidro na Construção Civil”
B. NBR 7210 – “Vidros na construção civil”
C. NBR 9492 – “Vidros de Segurança – Determinação da isibilidade após Ruptura e Segurança contra estilhaços”.
D. NBR 9493 – “Vidros de segurança – Determinação da resistência ao impacto com Phanton”.

I. Condições Gerais
A. Vidros Planos, lisos, transparentes, incolores, superfícies perfeitamente polidas.
B. Espessura: 6mm

II. Corte e Perfurações


A. Todos os cortes e perfurações de chapas de vidro serão necessariamente realizados na obra.
B. Em conseqüência do que precede, serão cuidadosamente estudadas as dimensões das chapas e suas eventuais
perfurações, cujos detalhes serão, em tempo útil, remetidos ao fornecedor.
C. Todas as arestas das bordas das chapas de vidro temperado serão afeiçoadas de acordo com a aplicação prevista.
D. As perfurações terão diâmetro mínimo igual à espessura das chapas e máximo igual a 1/3 da largura.
E. A distância entre a borda do furo e a borda do vidro ou de outro furo não poderá ser inferior ao triplo da espessura
da chapa.

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F. A distância da borda do furo vizinho da aresta da chapa não poderá ser inferior a seis vezes a espessura da chapa,
respeitando-se a primeira condição.

III. Assentamento
A. No assentamento com grampos ou prendedores, será vedado o contato direto entre elementos metálicos e o vidro,
intercalando-se, onde necessário, cartão apropriado que possa ser apertado sem risco de escoamento.
B. Quando assentes em caixilhos, para evitar quebras provocadas por diferenças muito grandes de temperaturas entre
os centros e as bordas das chapas, adotar gaxetas ou baguetes de fixação com altura pequena.
C. As chapas não ficarão em contato direto com nenhum elemento de sustentação, sendo, para tal fim, colocadas
gaxetas de EPDM ou neopreno, na hipótese de assentamento em caixilhos.
D. Toda a serralheira será inoxidável ou cuidadosamente protegida contra oxidação, a fim de evitar pontos de ferrugem
que provocariam a quebra do vidro.
E. As placas não repousarão sobre toda a extensão de sua borda, mas somente em dois calços cujo afastamento será
proporcional ao comprimento da chapa, devendo tais calços ficar a cerca de 1/3 das extremidades.
F. Assegurar folga da ordem de 3 a 5mm entre o vidro e a esquadria

10.1.3.3. Observações:
A. Inclui painéis fixos, portas e suas ferragens.
B. As molas de piso estão em item a parte.

10.1.4. Tipo: Vidro Comum Jateado – espessura 6mm

10.1.4.1. Aplicação:
A. Nas esquadrias de alumínio basculantes indicadas no projeto de arquitetura.

10.1.4.2. Características Técnicas / Especificação:

I. Normas
A. NBR 7199 – “Projetos, Execução e Aplicações – Vidro na Construção Civil”
B. NBR 7210 – “Vidros na construção civil”
C. NBR 9492 – “Vidros de Segurança – Determinação da isibilidade após Ruptura e Segurança contra estilhaços”.
D. NBR 9493 – “Vidros de segurança – Determinação da resistência ao impacto com Phanton”.

I. Condições Gerais
A. Vidros Planos, lisos, jateados, incolores.
B. Espessura: 6mm

II. Corte e Perfurações


A. Todos os cortes e perfurações de chapas de vidro serão necessariamente realizados na obra.
B. Em conseqüência do que precede, serão cuidadosamente estudadas as dimensões das chapas e suas eventuais
perfurações, cujos detalhes serão, em tempo útil, remetidos ao fornecedor.
C. Todas as arestas das bordas das chapas de vidro temperado serão afeiçoadas de acordo com a aplicação prevista.
D. As perfurações terão diâmetro mínimo igual à espessura das chapas e máximo igual a 1/3 da largura.
E. A distância entre a borda do furo e a borda do vidro ou de outro furo não poderá ser inferior ao triplo da espessura
da chapa.

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F. A distância da borda do furo vizinho da aresta da chapa não poderá ser inferior a seis vezes a espessura da chapa,
respeitando-se a primeira condição.

III. Assentamento
A. No assentamento com grampos ou prendedores, será vedado o contato direto entre elementos metálicos e o vidro,
intercalando-se, onde necessário, cartão apropriado que possa ser apertado sem risco de escoamento.
B. Quando assentes em caixilhos, para evitar quebras provocadas por diferenças muito grandes de temperaturas entre
os centros e as bordas das chapas, adotar gaxetas ou baguetes de fixação com altura pequena.
C. As chapas não ficarão em contato direto com nenhum elemento de sustentação, sendo, para tal fim, colocadas
gaxetas de EPDM ou neopreno, na hipótese de assentamento em caixilhos.
D. Toda a serralheira será inoxidável ou cuidadosamente protegida contra oxidação, a fim de evitar pontos de ferrugem
que provocariam a quebra do vidro.
E. As placas não repousarão sobre toda a extensão de sua borda, mas somente em dois calços cujo afastamento será
proporcional ao comprimento da chapa, devendo tais calços ficar a cerca de 1/3 das extremidades.
F. Assegurar folga da ordem de 3 a 5mm entre o vidro e a esquadria

10.1.4.3. Observações:
A. Inclui painéis fixos e suas ferragens.
B.

10.1.5. Tipo: Espelho cristal optimirror incolor espessura 6mm

10.1.5.1. Aplicação:
A. Para todos os sanitários, conforme indicado no projeto de arquitetura.

10.1.5.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Tecnologia Copper-Free com resistência a umidade, oxidação, formação de manchas e corrosão das bordas.
B. Camada protetora adicional – filme de resina curada por exposição a luz ultra-violeta(proteção contra riscos durante
o manuseio)
C. Cor da tinta no verso do espelho: verde

I. Método de instalação
A. Materiais para aplicação:
● fita dupla face,
● silicone de cura neutra – base alcoxi
● luvas de segurança
● mangotes de segurança
● óculos de segurança
● trena
● pano limpo e macio
● tesoura
● álcool isopropílico
B. Vistoria na parede:

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● Verificar se há irregularidades ou passagem de tubulação de água na parede


● Retirar elementos mecânicos como pregos ou parafusos
● Para uma instalação de qualidade, não pode haver irregularidades ou qualquer tipo de infiltração ou umidade
na parede.
● Fazer a medição da parede para a marcação do local de instalação
● Medir a peça
● Verificar o estado de conservação como riscos, lascas, trincas e etc. Caso haja alguma irregularidade, não faça
a instalação.
● Após a verificação, limpe a parte posterior ( costado) do espelho com um pano limpo e macio embebido em
álcool. Coloque sempre o álcool no pano e nunca diretamente sobre a superfície a ser limpa. Passe um pano
seco após a limpeza.
● Utilize equipamentos de segurança
● Vire o espelho e faça outra vistoria. Verifique se não há nada na mesa que possa danificar a pintura.
● Apóie novamente a peça e distribua pedaços de fita adesiva sobre o costado. Consulte o fabricante sobre as
especificações de quantidade e área a ser coberta.
● Aplique o silicone em filetes, no sentido das fitas. A altura desses filetes deve ser levemente superior à altura
da fita adesiva.
● Nunca aplique o silicone em formato de pingos, pois o acúmulo de material em uma memsa área dificulta a
secagem do silicone e pode causar manchas no espelho.
● A aplicação das fitas dupla face e do silicone deve sempre ser verticais para permitir a ventilação atrás do
espelho e evitar possível condensação de umidade, o que pode causar manchas à peça.
● Entre dois espelhos deve existir um espaço de, no mínimo, 1mm.

10.2. Ferragens
A. Observação: as ferragens para as divisórias estão especificadas no item Divisórias.
A. -

10.2.1. Tipo: Mola Hidráulica Aérea

10.2.1.1. Aplicação:
A. Para instalação em todas as portas de madeira.

10.2.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Mola hidráulica aérea com sistema de desaceleração progressiva da velocidade de abertura. Composta por duas
molas, uma comandando a velocidade de fechamento da porta de 180º até 20º e outra comandando o fechamento
final de 20º até 0º.
B. Tamanho 2, modelo VT-200PR, da Dorma cor prata, equivalente ou similar.
C. Sistema de pinhão e cremalheira.
D. Braço de parada permitindo manter a porta aberta em qualquer ângulo entre 0ºe 180º.

10.2.1.3. Observações:
A. -

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10.2.2. Tipo: Mola Hidráulica de Piso

10.2.2.1. Aplicação:
A. Para as portas de vidro temperado do térreo.

10.2.2.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Modelo de referência: BTS 75 V, da Dorma
B. Deverá ser de uso universal (para portas de batente ou vai-e-vem), ter eixos intercambiáveis, duas válvulas de
regulagem de velocidade e potência progressiva regulável.
C. Deverá ter resistência a corrosão conforme Norma Européia EN1154, em grau máximo.
D. O espelho será ajustável.
E. Para dimunir o riso de quebra da porta, terá válvula interna de segurança e Backcheck (amortecimento mecânico de
abertura da porta).
F. O fechamento será feito através da utilização de parafuso de ajuste.

10.2.2.3. Observações:
A. -

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11.Pisos

11.1. Preparação de Superfície

11.1.1. Tipo: Preparação do Solo

11.1.1.1. Aplicação:
A. Para aplicação do piso, no nível térreo.

11.1.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Antes do início dos serviços, a CONTRATADA deverá submeter à FISCALIZAÇÃO, o plano de lançamento e método
de compactação. Deverão ser informados o número de camadas, o material a ser utilizado, o tipo de controle, o tipo
de equipamento, etc.
B. O lançamento deverá ser executado em camadas com cerca de 30cm de espessura.
C. Após sua compactação a camada deverá estar com, no máximo 20cm de altura.
D. A umidade do solo deverá estar próxima do nível ótimo, por método manual, admitindo-se variação de, no máximo,
3%.
E. As camadas serão homogêneas, no que se refere ao tipo de material e umidade.
F. O material apresentará Índice de Suporte Califórnia (CBR) na ordem de 30%.
G. Deverá atingir grau de compactação na ordem de 95%, no mínimo (NBR 7182).
H. Deverão ser executados os seguintes ensaios:
● Granulometria por peneiramento: NBR 7181;
● Limite de liquidez: NBR 6459;
● Limite de plasticidade: NBR 7180;
● Compactação: NBR 7182;
● Índice de Suporte Califórnia (CBR): método DNER-DPTM-49-64
● Densidade “in situ”: método DNER-DPTM-92-64
A. Ao final da terraplanagem, eventuais diferenças de nível devem ser preenchidas com concreto pobre ou com mistura
adensada de cimento-areia no traço 1:20.
B. O aterro em volta das fundações deverá ser feito com concreto magro ou com mistura de cimento-areia no traço
1:30.
C. O transporte para preparo do terreno, escavação e aterro será de responsabilidade da CONTRATADA.

11.1.1.3. Observações:
A. -

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11.2. Pisos Cerâmicos


A. Deverão ser seguidas as normas técnicas referentes ao assunto, em especial:
● NBR 13755 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de
argamassa colante – Procedimento;
● NBR 13816 – Placas cerâmicas para revestimento – Terminologia;
● NBR 13817 – Placas cerâmicas para revestimento – Classificação;
● NBR 13818 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios
A. Deverão ser seguidos modelos e marcas dos produtos discriminados no projeto de arquitetura ou nestas
especificações. Caso tais produtos tenham saído de linha ou haja dificuldade para seu fornecimento a CONTRATADA
deverá formalizar a necessidade de alteração da especificação perante a FISCALIZAÇÃO que, após análise da
solicitação, irá providenciar nova especificação.

I. Características das Peças Cerâmicas


A. A caixa do produto deverá conter informações relativas ao tamanho, tonalidade e lote das peças.
B. Peças consideradas antiderrapantes deverá possuir grau 0,75 de aderência.
C. Antes da aplicação do produto, deverá ser feito teste de umidade para garantir que não haverá alteração do
acabamento das peças em virtude do excesso de umidade.

II. Aplicação de Placas Cerâmicas em Lajes


A. Eliminar todos os resíduos que possam prejudicar a aderência da argamassa de regularização tais como restos de
madeira presos ao concreto, partículas soltas, etc.
B. Caso a laje seja antiga ou muito lisa, deverá ser apicoada.
C. Umedecer e aplicar camada de pasta de cimento imediatamente antes de aplicar a argamassa de regularização.

III. Camada de Regularização


A. Utilizar argamassa no traço 1:3.
B. Redobrar atenção aos efeitos da retração, que poderão soltar a argamassa da laje.
C. Não adicionar hidrófugo.
D. Deverá ter espessura máxima de 25mm. Caso seja necessária maior espessura, aplicar em camadas sucessivas.
E. A superfície final deverá ter acabamento áspero com aplicação de desempenadeira de madeira.
F. Deverá ser dado caimento superficial para os ralos, entre 1,5 a 2,5%.

IV. Argamassa de Assentamento


A. Entre a primeira camada de regularização e a argamassa de assentamento poderá haver as camadas relativas à
impermeabilização, tais como camada de proteção, manta de impermeabilização, camada de proteção térmica, etc.
Porém, para estes itens, verificar texto específico para Impermeabilização.
B. O assentamento será procedido a seco, com emprego de argamassa de alta adesividade.
C. O acabamento será áspero. As emendas deverão ser executadas umedecendo a superfície e aplicando cimento
Portland comum formando pasta.
D. Deverá ser construído gabarito para a correta dosagem de argamassa e água.
E. Na preparação deverá haver preocupação em se produzir a quantidade necessária de tal modo que o assentamento
estará concluído antes do início de pega do cimento.
F. Deverá ser adicionada água à argamassa de alta adesividade até obter-se consistência pastosa, ou seja, uma parte

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de água para três a quatro partes de argamassa.


G. Em seguida, deixar a argamassa preparada “descansar” por um período de 15 minutos, após o que deverá ser
executado novo amassamento.
H. O emprego da argamassa deverá ocorrer, no máximo, até duas horas após o seu preparo, sendo vedada nova
adição de água ou de outros produtos.
I. Aplicar a argamassa em faixas de 60cm de largura com comprimento suficiente para que o assentamento esteja
concluído antes do início da pega.
J. Para locais externos, que recebam insolação ou em grandes panos cerâmicos (superiores a 30m²) deverá ser
utilizada argamassa industrial do tipo AC2 ou AC3.
K. Para assentamentos com junta seca, utilizar argamassa industrial do tipo AC3.
L. A argamassa será estendida com o lado liso de uma desempenadeira de aço, numa camada uniforme de 3 a 4
milímetros.
M. Com o lado denteado da mesma desempenadeira de aço, formam-se cordões que possibilitarão o nivelamento dos
azulejos ou ladrilhos.
N. Com esses cordões ainda frescos, deverá ser executado o assentamento, batendo-se um a um como no processo
tradicional.
O. Para peças com dimensão igual ou superior a 30cm deverá ser aplicada dupla colagem, com aplicação de argamassa
também na peça cerâmica.
P. Quando necessário o corte e o furo dos azulejos ou ladrilhos só poderão ser feitos com equipamento próprio para
essa finalidade, não se admitindo o processo manual.
Q. Em áreas externas ou em locais com insolação considerável, após o assentamento deverá ser colocada sobre o
painel cerâmico recém aplicado uma camada de papelão ao papel tipo Kraft umedecido visando retardar a secagem.

V. Assentamento da Placa
A. Dependendo da absorção das peças cerâmicas recomenda-se a aplicação ou imersão de toda peça em hidrofugante
antes do assentamento.
B. Para perfeito alinhamento, em qualquer sentido, utilizar linha ou cordel. Para nivelamento e controle de caimentos
usar régua e nível.
C. Restos de argamassa durante o assentamento ou rejuntamento deverão ser retirados antes que endureçam.

VI. Juntas
A. Devem ser projetadas antes do início do assentamento
B. Juntas de dilatação deverão ser previstas para cada 32 m² de painéis contínuos e no encontro de materiais não
solidários tais como:
● em volta de pilares;
● entre pilares e paredes;
● entre paredes e vigas.
A. As juntas deverão possuir 5mm de espessura e, preferencialmente, deverão estar localizadas em pontos
imperceptíveis, tais como sob rodapés.
B. Antes do rejuntamento, verá ser retirado o excesso de argamassa colante e fazer uma verificação, por meio de
instrumento não contundente, se não existem peças assentadas apresentando som cavo.
C. Quando não especificado de forma diversa, as juntas serão corridas e rigorosamente de nível e prumo. A espessura
das juntas será de:
● Azulejos:
○ De 15 x 15 cm: 3,0 mm;

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○ De 15 x 20 cm: 3,0 mm.


● Ladrilhos
○ De 7,5 x 15 cm: 2,0 mm;
○ De 15 x 15 cm: 3,0 mm;
○ De 15 x 20 cm: 3,0 mm;
○ De 20 x 20 cm: 3,0 mm;
○ De 20 x 30 cm: 3 a 5 mm;
○ De 30 x 30 cm: 5 a 6 mm;
○ De 30 x 40 cm: 6 a 8 mm.
A. Decorridos sete dias do assentamento deverá ser executado o rejuntamento.
B. De preferência o rejuntamento será executado com argamassa pré-fabricada.
C. As juntas serão, inicialmente, escovadas e umedecidas, após o que receberão a argamassa de rejuntamento.
D. Após a aplicação e secagem do rejuntamento deverá ser aplicado selador apropriado para rejuntes.

11.2.2. Tipo: Cerâmica 40x40cm, Cor Cinza, da CECRISA

11.2.2.1. Aplicação:
A. Nos locais indicados no projeto de arquitetura.

11.2.2.1. Características Técnicas / Especificação:


A. Especificação – cerâmica 40x40cm, PEI V, mod.: Hércules WH, linha Hércules, da CECRISA.
B. Será admitida marca e/ou modelo equivalente, desde que aprovado pela fiscalização e pelo Autor dos projetos.

11.2.2.1. Observações:
A. -

11.3. Pisos em Concreto

11.3.1. Tipo: Cimentado Desempenado


A. Fornecimento e aplicação de cimentando conforme projeto de arquitetura.
B. Cimentado liso, desempenado.
C. Prever aplicação sobre camada de contra piso.
D. Executar juntas de dilatação de 2.00 x 2.00 metro no cimentado.
E. Mão de obra e material necessários para a aplicação do piso.

11.3.2. Piso de Granitina


A. A cor predominante deverá ser cinza ou preta e o acabamento polido.
B. A pavimentação em lençóis de granitina será executada por empresa especializada, que fornecerá os oficiais, as
máquina e ferramentas bem a granilha de mármore e as juntas plásticas.
C. A granitina deverá ser resistente a abrasão, impermeável, não absorvente e resistente à ação de óleos e a maioria
dos componentes orgânicos.

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D. A conservação deverá ser feita com água e sabão seguida de cera.


E. A granitina ao ser fundida sobre a base de concreto deverá obedecer às seguintes prescrições quando às
superfícies que irão receber esse revestimento:
F. Limpeza de poeira e de quaisquer detritos
G. Molhadura para reduzir a absorção de água da argamassa do contrapiso;
H. execução de camada de argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume, na espessura adequada às
irregularidades do piso a revestir e necessárias para a formação de caimentos para ralos, dando-lhe sempre
acabamento áspero.
I. Nos locais onde foram aplicado aditivo impermeabilizante na massa do contrapiso, deverá ser aplicada, sobre a
superfície, uma camada de chapisco com argamassa de cimento e areia no traço 1:4, misturada com aditivo
adesivo.
J. Capeamento (fundição) na espessura de 12 a 15mm de argamassa de cimento branco ou comum, mármore
triturado(granilha) na granulometria especificada e areia no traço 1:2:5, em volume, adicionada ou não de corante,
comprimida com rolo de 30 Kg a 50 Kg, excedendo a argamassa de 1MM a 2MM do nível definitivo.
K. As juntas serão em perfis extrudados de PVC, com espessura não inferior a 1mm e altura de até 2,5cm, e terão de
ser assentadas de maneira alinhada e nivelada sobre a base , formando painéis com dimensões convenientes, nunca
menores que 1 m, porém limitando-se à ´área de 1,6m²
L. O revestimento precisa ser submetido à cura durante o período de 6 dias, no mínimo; será proibido a passagem
sobre o piso , mesmo apoiada sobre tábuas, nas 24 h seguintes à sua fundição.
M. O primeiro polimento deverá ser feito à máquina com emprego de água e abrasivos de granulação nº 40, 80 e 160
aplicado progressivamente.
N. Após o primeiro polímero, as superfícies serão estucadas com mistura de cimento branco e corante na tonalidade
idêntica do capeamento.
O. O polímero do piso junto dos rodapés será realizado a seco, com máquina elétrica portátil;
P. O polímero final será feito à máquina, com emprego de água e abrasivo de grãos mais finos ( nº 220 e 3 f);
Q. O polímero dos rodapés, ressaltos e peitoris deverá ser executado com máquina portátil e/m ou manualmente;
R. Imediatamente após o polimento, é preciso aplicar uma camada protetora de cera branca comum.

11.4. Pisos Vinílicos

11.4.1. Piso Vinílico em Manta

11.4.1.1. Aplicação:
A. Nos locais indicados no projeto de arquitetura.

11.4.1.1. Características Técnicas / Especificação:


A. Piso vinílico em manta com tratamento acústico;
B. Espessura total 2,5mm;
C. Classe: 34 – Tráfego comercial intenso;
D. Largura do rolo: 2,00m;
E. Comprimento do rolo: ≤32m;
F. Resistência a Marcas: 0,08mm (valor habitual);
G. Resistência a Luz: Método 3, mínimo 6, regularmente 8, conforme ISO 105-B02;
H. Flexibilidade: Ø 40mm;

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I. Resistência Química: Resistente a ácidos diluídos, óleos, gorduras, e a solventes convencionais. Não resiste à
exposição prolongada aos acális.
J. Propriedades bacteriostáticas: sim;
K. Resistência a cigarros: sim;
L. Resistência a escorregamento: R9
M. Redução do impacto sonoro: ≤5 db;
N. Marca de referência: Forbo, linha linoleoum global 3, mod.: Walton UNI, ou equivalente;
O. Cores: 180 Plaster (cinza claro), 123 Black;

11.4.1.1. Observações:
A. Utilizar adesivos apropriados para aplicação, conforme orientações do fabricante.

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12. Rodapés, Soleiras e Peitoris

12.1.1. Tipo: Soleira de granito cinza andorinha

12.1.1.1. Aplicação:
A. Nas portas indicados no projeto de arquitetura.

12.1.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Deverão ser seguidas as dimensões, formas e padrões definidos no projeto de arquitetura.
B. O serviço deverá ser executado por mão de obra especializada.
C. Peças rachadas, emendadas, com retoques visíveis de massa ou com veios que comprometam seu aspecto e
estabilidade não poderão ser assentadas.
D. Deverá ser obtida uma superfície desempenada e bem nivelada.
E. Deverão apresentar forma, cor e textura regular nas partes aparentes, faces planas e arestas perfeitamente retas,
com juntas secas.
F. Deverão ser serradas e acabadas sempre na mesma direção.
G. A CONTRATADA executará todos os rebaixos, recortes, furos e demais intervenções necessárias nas peças para seu
perfeito assentamento.
H. A espessura das juntas não poderá ser inferior a 1,5mm.
I. Prever assentamento através de argamassa colante industrializada, tipo 2.
J. Amostras deverão ser previamente submetidas à aprovação da Fiscalização.
K. A CONTRATADA deverá fornecer à Fiscalização os dados da jazida das peças fornecidas.

12.1.1.1. Observações:
A. -

12.1.2. Tipo: Rodapé de granitina cor preta

12.1.2.1. Aplicação:
A. Nos locais indicados no projeto de arquitetura.

12.1.2.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Deverão ser seguidas as dimensões, formas e padrões definidos no projeto de arquitetura.
B. O serviço deverá ser executado por mão de obra especializada.
C. Deverá ser obtida uma superfície desempenada e bem nivelada.
D. Deverão apresentar forma, cor e textura regular nas partes aparentes, faces planas e arestas perfeitamente retas.
E. A espessura final do rodapé deverá ser de 2cm.

12.1.2.1. Observações:
A. -

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13.Forros, Divisórias e Pisos Falsos

13.1. Forros

13.1.1. Tipo: Forro de gesso acartonado, tipo FGE

13.1.1.1. Aplicação:
A. Forro dos vestiários, conforme indicado em projeto.

13.1.1.2. Características Técnicas / Especificação:

I. Normas
A. NBR 14715:2001 - Chapas de gesso acartonado - Requisitos
B. NBR 14716:2001 - Chapas de gesso acartonado - Verificação das características geométricas
C. NBR 14717:2001 - Chapas de gesso acartonado - Determinação das características físicas
A. Descrição: Forros monolíticos para uso interno em vedações horizontais não-estruturais para áreas secas ou úmidas,
constituídos por uma estrutura de aço galvanizado, formada por perfis e tirantes rígidos reguláveis, e painéis de
forro de gesso, produzidos por processo industrializado contínuo a partir de gipsita natural e cartão duplex.

II. Placas de Gesso


A. Dependendo do uso, poderão ser utilizadas as seguintes placas:
● Placas Placo Standard (ST): áreas secas
● Placas Placo Resistentes à Umidade (RU): ambientes sujeitos à ação da umidade, por tempo limitado (de forma
intermitente)
● Placas Placo Resistentes ao Fogo (RF): exigências especiais de resistência ao fogo

III. Estrutura e Acessórios


A. Execução de estrutura metálica, utilizando pino com rosca, tirante, borboleta, união e canaleta 70/20, conforme
orientação do fabricante.

III.I. Composição:
A. Perfil de aço galvanizado F530 (canaletas longitudinais), com espessura de 0,50mm
B. Perfis de aço galvanizado (montantes M), com espessura de 0,50mm e larguras de 48mm, 70mm e 90mm
C. Perfil de aço galvanizado (cantoneira CR2), com espessura de 0,50mm e larguras de 25mm e 30mm
D. Perfil de aço galvanizado (tabica metálica CR3), com espessura de 0,50mm denominado tabica metálica CR 3.
E. União em aço galvanizado para fixação dos perfis longitudinais F530, entre si
F. Presilha com regulagem em aço galvanizado para fixação dos perfis nos pendurais de sustentação do forro
G. Suspensão MD ou MS com regulagem em aço galvanizado para fixação dos montantes M48, M70 e M90 nos
pendurais de sustentação do forro
H. Pendurais em arame de aço galvanizado N° 10
I. Parafusos autoperfurantes e atarrachantes com acabamento fosfatizado ou zincado, para fixação das placas e
fixação perfil/perfil

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III.II. Componentes de acabamento e fixação:


A. Fita de papel micro perfurada, empregada nas juntas entre placas
B. Fita de papel com reforço metálico, para acabamento e proteção das placas nos cantos salientes
C. Massa especial para rejuntamento de pega rápida em pó, para preparar e de pega normal, pronta para uso
D. Massa especial para calafetação e colagem de placa.

IV. Dados Técnicos


Característica de Desempenho do Norma de Referência
Resultado Esperado
Produto para Avaliação
espessura ± 0,5mm
largura +0 / - 4 mm
Características geométricas NBR 14716/01
comprim. +0 / - 5 mm
esquadro <2,5 mm/m
Densidade superficial de massa NBR 14717/01 máximo 2%
espessura 9,5 mm:
mín 400 N (longit.) / 160 (transv.)
Resistência mínima à ruptura na espessura 12,5 mm:
NBR 14717/01
flexão min 550 N (longit.) / 210 (transv.)
espessura 15,0 mm:
mín 650 N (longit.) / 250 (transv.)

Dureza superficial NBR 14717/01 diâmetro máximo 20 mm

Absorção de água para chapa RU NBR 14717/01 máximo 5%


Absorção superfície de água para
NBR 14717/01 Máximo 160 g/m²
chapa RU

V. Instalação
A. Modelo de referência: sistema Placo
B. Marcar o nível do forro nas paredes de contorno do ambiente a ser forrado.
C. No encontro do forro com a parede seguir o projeto de detalhamento (tabica de 3x3cm em gesso).
D. Marcar o espaçamento dos tirantes qualquer que seja o suporte, de modo a ter num sentido, no máximo, 0,60m
(espaço entre Perfis F 530) e no outro sentido, no máximo 1,20m (espaço entre pontos de fixação no mesmo perfil).
E. Aplicar os Perfis Metálicos F 530 através da união da Presilha F 530 com regulador. A continuidade entre perfis
deverá assegurada pela União F 530.
F. As placas deverão ser colocadas perpendicularmente aos perfis, com juntas de topo desencontradas.
G. Começar o parafusamento pelo canto da placa que se encontra encostada na alvenaria ou nas placas já instaladas,
para se evitar comprimir as placas no momento da parafusagem final.
H. Parafusar de 0,30 em 0,30m no máximo e a 1cm da borda das placas.

13.1.1.3. Observações:
A. As chapas deverão ser aparafusadas na canaleta 70/20 a cada 60cm.
B. Deverá ser aplicada nas juntas entre as chapas fita kraft e gesso, formando uma superfície uniforme.
C. A fixação dos dutos de ar condicionado e de rede hidráulica e elétrica será sempre independente da fixação do
forro.
D. Deverão ser previstas juntas de dilatação periféricas (tabicas) e no contorno de pilares e paredes conforme detalhes
do projeto de arquitetura.

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13.1.2. Forro em Fibra Mineral

13.1.2.1. Características Técnicas / Especificação:


A. O forro mineral a ser utilizado será modular, do tipo suspenso, formado por placas de fibra mineral;
B. As placas de forro deverão atender aos seguintes requisitos ou características:

• Espessura de 19 mm;

• Acabamento aplicado em fábrica, em tinta vinílica à base de látex;

• Dimensões compatíveis com a modulação da estrutura de sustentação e apoio de 625 x 1250mm;

• Refletância da luz de 88%;

• Peso de 4,6 kg/m²;

• Borda rebaixada para perfil metálico aparente; os painéis são removíveis – VT-S15F;

• NRC (coeficiente de absorção sonora) 0,70;

• CAC (coeficiente de isolamento acústico) – 38 dB;

• Combustibilidade: Classe II-A, conforme norma NBR 9442;

• Reflexão luminosa RL 88%;


C. As placas em fibra mineral serão apoiadas em perfis, conforme alturas e posições indicadas no projeto
arquitetônico;
D. A fixação das luminárias deverá ser feita de acordo com o projeto luminotécnico. Inclui-se neste item a execução de
todos os recortes para o embutimento das luminárias e difusores do ar condicionado;
E. Marca de referência: AMF – Modelo: THERMATEX Acoustic, com tratamento das bordas HDE com resistência a
impactos.

13.2. Divisórias Removíveis

13.2.1. Divisória de Granito para Sanitários

13.2.1.1. Aplicação:
A. Para sanitários, conforme indicado no projeto de arquitetura.

13.2.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Deverão ser seguidas as dimensões, formas e padrões definidos no projeto de arquitetura tendo espessura mínima
de 30mm.
B. O serviço deverá ser executado por mão de obra especializada.
C. Peças rachadas, emendadas, com retoques visíveis de massa ou com veios que comprometam seu aspecto e
estabilidade não poderão ser assentadas.
D. Deverão apresentar forma, cor e textura regular nas partes aparentes, faces planas e arestas perfeitamente retas,
com juntas secas.
E. Deverão ser serradas e acabadas sempre na mesma direção.
F. A CONTRATADA executará todos os rebaixos, recortes, furos e demais intervenções necessárias nas peças para seu

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perfeito assentamento.
G. A espessura das juntas não poderá ser superior a 1,5mm.
H. Amostras deverão ser previamente submetidas à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
I. A CONTRATADA deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO os dados da jazida das peças fornecidas.

13.2.1.3. Observações:
A. Prever todas as furações e recostes necessários para a instalação das portas.

13.2.2. Divisória BP Plus – cor cinza cristal

13.2.3. Divisória tipo painel, painel/ vidro

13.2.3.1. Aplicação:
A. Para locais indicados no projeto de arquitetura.

13.2.3.2. Características Técnicas / Especificação:


B. Divisória de altura 2,60 m, espessura 35mm, painéis dupla face, modulação eixo a eixo de 1220mm, requadro em
chapa isolante de fibra de madeira.
C. Revestimentos em chapa de madeira prensada com 3mm de espessura com acabamento em laminado melamínico
de baixa pressão prensado a quente na chapa, cor Cinza.
D. A estrutura será em perfil metálico cinza, com montantes/travessas e rodapés duplos.
E. As portas deverão possuir as mesmas características dos painéis, exceto no requadro que é constituído por quadro
de madeira maciça submetido a tratamento antifungos e termitas na serraria.
F. Espessura final: 35mm.
G. Deverão ser utilizados amortecedores plásticos para todos os batentes.

13.2.3.3. Observações:
A. Prever todas as furações e recostes necessários para a instalação das divisórias.

13.3. Pisos Elevados

13.3.1. Tipo: Piso elevado em placas de aço com enchimento em concreto, com
revestimento em laminado melamínico cor cinza.

13.3.1.1. Aplicação:
A. Nos locais indicados no projeto de arquitetura.

13.3.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. O procedimento para a instalação do piso elevado deverá seguir a seguinte seqüência:
● As áreas que receberão piso elevado deverão ter um projeto de paginação, onde será indicado o ponto de
partida da montagem do piso elevado.
● A equipe de montagem, que se apresentará sempre uniformizada, deverá se dirigir ao local da obra para fazer
um levantamento planialtimétrico a laser, onde deverá ser verificada a possível existência de desníveis na laje,
para correção antecipada de diferenças nas alturas dos pedestais.

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B. Os produtos que compõem o conjunto do piso elevado deverão ser entregues da seguinte forma:
● As placas deverão ser empilhadas em palets com base em madeira, com 30 peças cada sendo todo o conjunto
amarrado com fita de arquear com 16mm de largura. Caso haja qualquer inconveniente referente a esta
quantidade de placas devido ao peso do conjunto em função de limitação de capacidade das gruas ou
elevadores disponíveis, a empresa fabricante deverá fornecer o produto embalado em palets menores.
● Placas revestidas com granito ou porcelanato serão empilhadas em palets com base de madeira, com 16 peças
cada, separadas uma a uma por folhas de isopor e cantoneiras de papelão nas quinas para proteção do
revestimento, sendo o conjunto amarrado com fita de arquear.
● Os pedestais e parafusos deverão ser embalados em caixas de papelão reforçadas lacradas e devidamente
identificadas.
● As longarinas, quando utilizadas, deverão ser fornecidas embaladas em caixas de papelão reforçadas, lacradas
e devidamente identificadas.
● Quando houver placa de piso elevado revestida com laminado a mesma deverá ser fornecida com proteção
individual de filme plástico, sendo também empilhadaa em palets com base de madeira conforme item anterior.
● A marcação da partida do piso elevado deverá ser feita por eixos e respeitar o projeto.
C. No procedimento de montagem na etapa de locação dos pedestais os mesmos deverão ser distribuídos a cada 2,5m
a 3,0m (dependendo do comprimento da barra de nivelamento) em ambas as direções e deverá ser utilizado
nivelador a laser para ajuste dos mesmos. A barra de nivelamento, deverá conter marcas a cada 60cm utilizadas
para a locação dos pedestais.
D. Deverá ser utilizada linha esticada de forma a garantir o alinhamento e esquadro da montagem.
E. A colagem dos pedestais deve ocorrer por etapas de tal forma a garantir o ajuste das placas quando o adesivo
utilizado não estiver com o processo de cura concluído.
F. As placas deverão ser encaixadas e travadas nas cruzetas dos pedestais seguindo uma seqüência linear de tal forma
a garantir perfeita amarração do sistema de piso elevado.
G. Quando houver necessidade de recortes nas placas para fechamento do piso, as faces recortadas deverão receber
proteção com verniz de tal forma a evitar a exposição do aço à ação da corrosão.
H. A placa de piso elevado deverá ter medida de até 600mm x 600mm sendo composta por um sanduíche formado por
duas chapas de aço carbono, sendo a superior de alta dureza com 0,7mm de espessura e a inferior tipo UsiF com
0,9mm de espessura, unidas por processo de solda multi-ponto de 600 KVA; tratamento anti-oxidante (fosfatização
à base de ácido fosfórico) por imersão e pintura à base Epóxi à pó (espessura mínima da camada de pintura: 50
micras). Enchimento com uma mistura de cimento leve tipo CP II E 32, com baixo teor de escória , plastificante e
espuma expandida , resultando em argamassa compacta, leve e flexível.
I. A face inferior da placa deverá possuir 60 repuxos desalinhados com altura variável de 22,10 mm a 22,35 mm,
conformados à frio que combinem resistência estrutural e dissipação acústica eficaz.
J. Os quatros cantos inferiores da placa deverão possuir repuxos conformados a frio para apoio e encaixe positivo nos
pedestais sem obrigatoriedade de uso de parafusos de fixação e travamento. Nestes repuxos deverão estar
localizados furos conformados a frio para encaixe de parafusos auto-travantes, quando necessário, sem atravessar a
alma da placa evitando contato com o enchimento.
K. As placas deverão ser totalmente intercambiáveis.
L. A CONTRATADA deverá comprovar (através de laudos autenticados de testes realizados por laboratórios idôneos)
que atende as Normas da ABNT e às recomendações mínimas da CISCA - Ceilings & Interior Systems Construction
Association (Associação de construtores de sistemas de forros e interiores), organização reconhecida
internacionalmente e/ou nacionamento.

I. Tolerâncias técnicas da placa (comprovadas em laboratório idôneo):


A. Dimensões de caráter quadrado (diferença entre as medidas das diagonais de um vértice ao outro) - Tolerância
máxima de 0,38mm
B. Planicidade - Tolerância máxima de 0,7mm

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C. Espessura da chapa de aço - Tolerância máxima 0,09 mm (chapa superior)


D. Espessura da chapa de aço – Tolerância máxima 0,09mm (chapa inferior)
E. Espessura da placa – 30 mm
F. Deflexão máxima da placa (carga distribuída) – 1,5 mm
G. Deflexão máxima da placa (carga concentrada)- 3,6 mm
H. Deformação máxima da placa (carga distribuída) – 0,25 mm
I. Deformação máxima da placa (carga concentrada) - 1 mm
J. Resistência à carga máxima distribuída –1220 kg/m2
K. Resistência à carga máxima de segurança - 1498 kg
L. Resistência à carga máxima concentrada no centro da placa – 454 kg
M. Resistência à carga rolante (10 passes) – 363 kg
N. Resistência à carga rolante (10000 passes) – 272 kg

II. Pedestais
A. Base: Deverá ser composta de chapa com dimensão aproximada de 102mm x 102mm x 2mm em aço carbono
laminado à frio, com nervuras para maior resistência à torções, espora de aterramento e quatro furos nos cantos
para fixação com cola ou parafusos no piso, soldadas à um tubo quadrado em aço carbono com dimensões de 7/8“
x 7/8“ (22,10mm x 22,10mm) e espessura de 1,5 mm soldado à chapa de apoio por solda de projeção (100 KVA).
B. Cruzeta: Deverá ser confeccionada em chapa de aço carbono laminado à frio com espessura de 2 mm e dimensão
de 95 mm x 95 mm com reforço na parte inferior em aço carbono laminado com espessura de 2mm, soldada por
solda de projeção (100 KVA). Este reforço deverá ter um furo para passagem do fuso de tal forma a manter a
perpendicularidade do mesmo. A parte superior da cruzeta deverá ser conformada em abas com forma de ganchos
para encaixe e travamento das placas sem uso de parafusos. Deverá possibilitar a regulagem de altura milimétrica
(vertical) , através de um fuso em vergalhão de aço carbono maciço com rosca laminada de ¾”, com prensagem
auto-travante, e uma porca em aço carbono sextavada maciça de 27mm de rosca interna ¾”, com abas auto-
travante no sentido axial.
C. Resistência à carga axial no pedestal com altura de até 30cm: 45.000 N
D. Cruzeta para rampa: Deverá ser confeccionada em chapa de aço carbono laminado à frio com espessura de 3/16” e
dimensão de 75,30mm x 76,30mm soldada por solda de projeção de 100KVA a um suporte de aço com dimensões
de 28,00mm x 25,00mm e espessura de 1/8”. A chapa superior da cruzeta deverá conter quatro furos de ¼”
rosqueados para fixação dos parafusos que fixarão as placas de piso elevado, e quatro furos rosqueados de 3/16”
para fixação de longarinas. O suporte deverá ter um pino central também em aço com diâmetro igual a 8,0mm e
comprimento de 28,0mm, que deverá atravessar um fuso em vergalhão de aço carbono maciço, permitindo a
regulagem da angulação da chapa superior. Este parafuso deverá conter, uma prensagem auto-travante na
extremidade, uma rosca laminada de ¾” que deverá possibilitar a regulagem de altura milimétrica (vertical) por
meio de uma porca em aço carbono sextavada maciça de 27mm, de rosca interna ¾”, com abas auto-travante no
sentido axial.
E. Cruzeta de reforço/apoio: Deverá ser utilizada como reforço, apoio da placa em cantos ou reforço em placas
recortadas, onde a esfera da cruzeta deverá se encaixar no dômus da placa. Deve ser composta por ½ esfera em
ferro fundido com diâmetro de 58cm e altura de 29cm. A base da esfera deverá receber rosca embutida onde
deverá ser rosqueado um fuso em vergalhão de aço carbono maciço com rosca laminada de ¾”. O fuso deverá
receber, uma porca em aço carbono sextavada maciça de 27mm, de rosca interna ¾”, com abas auto-travante no
sentido axial de tal forma a permitir regulagem de altura milimétrica (vertical) e, prensagem auto-travante na
extremidade.
F. Os pedestais deverão receber proteção de zincagem eletrolítica (zinco eletrolítico branco) com espessura mínima de
5 micras.
G. Amortecedor de Cruzeta: O produto deverá ser projetado para ser encaixado sobre a cruzeta do pedestal com
função de eliminar, após a montagem do piso elevado, qualquer visualização da cruzeta (zincada) pela micro fresta
do encontro entre as quatro placas de piso elevado e também de eliminar totalmente o contato da superfície da

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mesma com as abas do perímetro da placa. Deverá ser produzido através de EVA natural na cor preta injetado à
quente, com desenho em forma de cruz com cantos internos arredondados e comprimento nominal de 88 mm x 88
mm, largura nominal de 14 mm e espessura de 1mm. H. Sua face superior deverá ser lisa sendo a face inferior com
quatro pontos sobressalentes para encaixe e fixação na cruzeta.
H. O produto deverá apresentar as seguintes características:
● Tensão à ruptura – 10 Mpa
● Alongamento na ruptura – 830%
● Dureza – 25 +/- Share D

III. Longarina
A. Deverá ser utilizada para travamento do conjunto de piso elevado apenas em pisos com altura acabada a partir de
40cm ou na montagem de rampas.
B. Deverão ser confeccionadas em tubo de aço carbono laminado a frio de 31,75mm x 15,88mm x 1,19mm com
zincagem eletrolítica, com comprimento nominal de 600mm ou 1200mm.
C. A face superior deverá ser revestida por tinta tipo batida de pedra de tal forma à evitar atrito direto da borda
metálica da placa com a face da longarina.
D. O sistema de fixação deverá ser por meio de parafusos específicos auto-travantes com cabeça philips, à cruzeta do
pedestal por meio de 2 furos, um em cada extremidade da longarina (longarina de 600 mm) ou por meio de 4 furos,
um em cada extremidade e dois no meio da longarina (longarina de 1200 mm).

IV. Diversos
A. O fabricante deverá garantir uma revisão da instalação do piso elevado 30 dias após a entrega da obra.
B. O piso deverá ter garantia de 10 anos para defeitos de fabricação e desnivelamentos e rangidos.

13.3.1.3. Observações:
A. Neste item estão inclusos todos os furos, recortes, fechamentos verticais, rampas, degraus e demais acessórios
necessários para a perfeita montagem do piso.

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14.Carpintaria e Marcenaria
A. Peças com sinais de empenamento, descolamento, rachaduras, lascas, desigualdade de madeira e outros defeitos
serão recusadas.
B. A espessura e dimensão das peças deverão seguir o especificado no projeto de arquitetura.

14.1. Armários e balcões

14.1.1. Tipo: Armário e balcões de MDF

14.1.1.1. Aplicação:
A. Nas copas e demais locais indicados no projeto de arquitetura.

14.1.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Armários com chapa de fibra de madeira tipo MDF (Medium Density Fiberboard - Fibra de Média Densidade)
e=21mm
B. Revestimento em laminado melamínico cor branco Ref. L190 da Fórmica
C. Dobradiças em chapa cromada.
D. Peças com sinais de empenamento, descolamento, rachaduras, lascas, desigualdade de madeira e outros defeitos
serão recusadas.
E. A espessura e dimensão das peças deverão seguir o especificado no projeto de arquitetura.

Propriedades Unidades Valores obtidos com o MDF


Espessuras mm 3–6 9 -18 20 – 25 30 – 35
(tolerâncias) +/- 0.2 +/- 0.2 +/- 0.2 +/- 0.2
Tolerância dimensional Mm/m +/- 2mm/m máximo em comprimento e largura
Esquadro Mm/m +/- 1.5mm/m
Densidade Kg/m³ 800 750 670 650
Inchamento(24h) % 30 15 10 8
Flexão estática Kgf/cm² 234 220 190 180
Tração Perpendicular Kgf/cm² 6,6 5,8 5,6 5,1
Tração superficial Kgf/cm² 12,2
Arranque de parafuso
- face Kg NE 100 100 100
- topo Kg NE 80 75 70
Módulo de elasticidade Kgf/cm² 27600 23500 21500 20000
Dimensões m 2,75x 1,83
Retiliniedade Mm/m Máximo 1,5

14.1.1.3. Observações:
A. -

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15.Serralheria
A. Os Trabalho de serralheria deverão utilizar mão de obra especializada, seguindo os projetos de arquitetura.
B. A CONTRATA, caso julgue necessário, deverá elaborar desenhos detalhados para a execução das peças metálicas,
que deverão ser aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
C. O material a ser empregado deverá ser novo, limpo e perfeitamente desempenado, sem nenhum defeito de
fabricação.
D. Amostras dos perfis deverão ser apresentados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
E. Os quadros serão perfeitamente esquadriados, terão todos os ângulos ou linhas de emenda soldados bem
esmerilhados ou limados, de modo a desaparecerem as rebarbas e saliências de solda.
F. Todos os furos dos rebites ou dos parafusos serão escariados, e as asperezas, limadas. Os furos serão executados
com broca ou máquina de furar.
G. Os perfis e as chapas empregadas na confecção dos perfilados serão submetidos a tratamento preliminar
antioxidante, o qual será função do sistema de pintura e obedecerá, no que se refere ao preparo da superfície, ao
disposto na norma Sueca SIS 5900.

15.1. Grades, Grelhas e Gradis

15.1.1. Tipo: Brise Vertical em Alumínio

15.1.1.1. Aplicação:
A. Para instalação nas janelas indicadas em projeto.

15.1.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Brise horizontal tipo asa de avião em alumínio, aletas com recheio de poliuretano expandido;
B. Estruturação com perfis de alumínio extrudado e suportes telescópicos;
C. Aletas em duas lâminas de alumínio com medida de 335mm, curvadas tipo asa de avião;
D. Cor prata metálica;
E. Fabricante/ Marca: Ousilong/ Remaster, ou equivalentes;
F. Utilizar perfis para fixação conforme orientação do fabricante.

15.1.1.3. Observações:
A. -

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16.Pintura

16.1.1. Tipo: Pintura PVA sobre Superfície Interna de Argamassa

16.1.1.1. Aplicação:
A. Para forro de gesso acartonado ou laje.

16.1.1.1. Características Técnicas / Especificação:


A. A superfície da argamassa deve estar firme (coesa), limpa, seca, sem poeira, gordura, sabão ou mofo.
B. Partes soltas ou mal aderidas serão eliminadas, raspando-se ou escovando-se a superfície.
C. Profundas imperfeições da superfície serão corrigidas com a própria argamassa empregada no reboco.
D. Imperfeições rasas da superfície serão corrigidas com massa de PVA, modelo de referência “Suvinil Massa Corrida”,
ref.: 6350, da “Glasurit”.
E. Com “lixa para massa”, ref.: 230 U, grão 100, da 3M do Brasil Ltda., eliminar qualquer espécie de brilho.

I. Tratamento da Superfície
A. Logo após o preparo da superfície, aplicar uma demão de selador, modelo de referência “Suvinil Selador
Acrílico”, ref.: 5700, da “Glasurit”, com as seguintes características:
● Cor: branca;
● Diluição: até 10% (dez por cento), em volume;
● Diluente: água;
● Aplicação: trincha – ref.: 186 ou 529 – de Pincéis Tigre S.A., rolo – ref.: 1320 ou 1328 – idem, idem ou pistola
convencional.
A. Quatro horas após, aplicar uma demão de “Suvinil Massa Corrida”, ref.: 6350, da “Glasurit”, com as seguintes
características:
● Cor: branca;
● Diluição: se necessário, adicionar um pouco de água;
● Diluente: água;
● Aplicação: desempenadeira de aço ou espátula, em camadas finas;
● Rendimento: 8 a 12 m²/galão, por demão.
A. Três horas após, efetuar lixamento com “lixa para massa” modelo de referência 230 U, grão 100, da 3M do Brasil
Ltda., e remover o pó.
B. Aplicar de uma segunda demão de “Suvinil Massa Corrida” e, três horas após, novo lixamento, agora com “lixa para
massa” modelo de referência 230 U, grão 150, da 3M do Brasil Ltda., e remover novamente o pó.

II. Acabamento
A. Para acabamento deverá ser aplicada uma demão de látex, modelo de referência “Suvinil Latex”, ref.:
2250, da “Glasurit”, com as seguintes características:
● Cor: a critério do projeto de arquitetura;
● Diluição: até 20% (vinte por cento), em volume;
● Diluente: água;
● Aplicação: trincha modelo de referênicia 186 ou 529 – de Pincéis Tigre S.A., rolo – ref.: 1320 ou 1328 – idem,
idem ou pistola convencional;

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● Rendimento: 45 a 55 m²/galão, por demão.


● Aspecto: acetinado caso não haja indicação contrária no projeto de arquitetura.
A. Quadro horas após, aplicar uma segunda demão, idêntica a primeira.

III. Aplicação
A. A CONTRATADA aplicará a pintura, rigorosamente de acordo com o acima especificado, em todas as superfícies
indicadas, no Projeto de Arquitetura, para receber emulsão de acetato de polivinílo.
B. Antes do início de qualquer trabalho de pintura a CONTRATADA deverá preparar amostra de cores e acabamentos
com as dimensões mínimas de 0,50x1,00m para aprovação da FISCALIZAÇÃO.

16.1.1.2. Observações:
A. -

16.1.2. Tipo: Pintura Acrílica sobre Superfícies Internas e Externas de Argamassa

16.1.2.1. Aplicação:
A. Para e todas as paredes indicadas no projeto de arquitetura.

16.1.2.2. Características Técnicas / Especificação:

I. Preparo da Superfície
A. A superfície da argamassa deve estar firme (coesa), limpa, seca, sem poeira, gordura, sabão ou mofo.
B. Partes soltas ou mal aderidas serão eliminadas, raspando-se ou escovando-se a superfície.
C. Profundas imperfeições da superfície serão corrigidas com a própria argamassa empregada no reboco.
D. Imperfeições rasas da superfície serão corrigidas com massa acrílica modelo de referência “Massa Acrílica
Metalatex”, da “Sherwin-Williams”.
E. Com “lixa para massa”, modelo de referência 230 U, grão 100, da 3M do Brasil Ltda., eliminar qualquer espécie de
brilho.

II. Tratamento da Superfície


A. Logo após o preparo da superfície, aplicar uma demão de selador modelo de referência “Selador Acrílico Pigmentado
Metalatex”, da “Sherwin-Williams”, com as seguintes características:
● Cor: branca;
● Diluição: até 10% (dez por cento) de água – para trincha ou rolo – e até 25% (vinte e cinco por cento) de água
para pistola convencional;
● Diluente: água;
● Aplicação: trincha – ref.: 186 ou 529 – de Pincéis Tigre S.A., rolo – ref.: 1320 ou 1328 – idem, idem ou pistola
convencional;
● Rendimento: 25 a 35 m²/galão, por demão.
A. Quatro horas após, aplicar uma demão de massa modelo de referência “Massa Acrílica Metalatex”, da “Sherwin-
Williams”, com as seguintes características:
● Cor: branca;
● Diluição: se necessário, adicionar um pouco de água;
● Diluente: água;
● Aplicação: desempenadeira de aço ou espátula, em camadas finas;

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● Rendimento: 8 a 12 m²/galão, por demão.


A. Seis horas após, lixamento com “lixa para massa”, ref.: 230 U, grão 100, da 3M do Brasil Ltda., e remoção do pó.
B. Aplicação de uma segunda demão de “Massa Acrílica Metalatex” e, seis horas após, novo lixamento.

III. Acabamento
A. Aplicação de uma demão de tinta de emulsão acrílica “Metalatex Spazio Acabamento Acetinado”, com as seguintes
características:
● Cor: conforme projeto de arquitetura;
● Diluição: até 10% (vinte por cento), em volume;
● Diluente: água;
● Aplicação: trincha modelo de referência 186 ou 529 – de Pincéis Tigre S.A., rolo – ref.: 1320 ou 1328 – idem,
idem ou pistola convencional;
● Aspecto: acetinado caso não haja indicação contrária no projeto de arquitetura.
A. Duas horas após, aplicar uma segunda demão, idêntica a primeira.

IV. Aplicação
A. A CONTRATADA aplicará a pintura, rigorosamente de acordo com o acima especificado, em todas as superfícies de
argamassa – externas ou internas - indicadas, no Projeto de Arquitetura, para receber emulsão acrílica.
B. Antes do início de qualquer trabalho de pintura a CONTRATADA deverá preparar amostra de cores e acabamentos
com as dimensões mínimas de 0,50x1,00m para aprovação da FISCALIZAÇÃO.

16.1.2.3. Observações:
A. -

16.1.3. Tipo: Texturado Acrílico sobre Superfícies externas e Internas de


Argamassa

16.1.3.1. Aplicação:
A. Nas paredes indicadas no projeto de arquitetura

16.1.3.2. Características Técnicas / Especificação:

I. Preparo da Superfície
A. A superfície da argamassa deve estar firme (coesa), limpa, seca, sem poeira, gordura, sabão ou mofo.
B. Partes soltas ou mal aderidas serão eliminadas, raspando-se ou escovando-se a superfície.
C. Profundas imperfeições da superfície serão corrigidas com a própria argamassa empregada no reboco.
D. Imperfeições rasas da superfície serão corrigidas com massa de PVA, modelo de referência “Suvinil Massa Acrílica”,
ref.: 6370, da “Glasurit”.
E. Com “lixa para massa”, modelo de referência 230 U, grão 100, da 3M do Brasil Ltda., eliminar qualquer espécie de
brilho.

II. Tratamento da Superfície


A. Logo após o preparo da superfície, aplicar uma demão de selador modelo de referência “Suvinil Selador Acrílico”,
ref.: 5700, da “Glasurit”, com as seguintes características:
● Cor: branca;

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● Diluição: até 10% (dez por cento), em volume;


● Diluente: água;
● Aplicação: trincha – ref.: 186 ou 529 – de Pincéis Tigre S.A., rolo – ref.: 1320 ou 1328 – idem, idem ou pistola
convencional;
● Rendimento: 15 a 20 m²/galão, por demão.
B. Nas hipóteses de superfícies porosas – reboco fraco, gesso, fibro – cimento, paredes caiadas e pinturas calcinadas –
a aplicação do selador será precedida por uma demão de fundo preparador, modelo de referência “Suvinil Fundo
Preparador de Paredes”, ref.: 2560, da “Glasurit”, com as seguintes características:
● Cor: incolor;
● Diluição: 2 partes de “Fundo Preparador” e 1 parte de diluente;
● Diluente: diluente modelo de referência “Suvinil Diluente 6870;
● Aplicação: trincha modelo de referência.: 186 ou 529 – de Pincéis Tigre S.A., rolo – ref.: 1320 ou 1328 – idem,
idem ou pistola convencional;
● Secagem: aguardar 2 a 3 horas para aplicação do selador acrílico.

III. Acabamento
A. Quatro horas após a conclusão do “Tratamento da Superfície”, aplicar uma demão de textura modelo de referência
“Terracor”, de Tintas da Terra Indústria e Comércio Ltda., com as seguintes características:
● Cor: conforme projeto de arquitetura;
● Aplicação: desempenadeira de aço;
● Rendimento: 34 m² por barrica (50 kg).
B. Vinte e quatro horas após, aplicar uma segunda demão de “Terracor” idêntica à primeira.

IV. Aplicação
A. A CONTRATADA aplicará a textura, rigorosamente de acordo com o acima especificado, em todas as superfícies –
externas e/ou internas – de argamassa indicadas, no Projeto de Arquitetura, para receber texturado acrílico.
B. Antes do início de qualquer trabalho de pintura a CONTRATADA deverá preparar amostra de cores e acabamentos
com as dimensões mínimas de 0,50x1,00m para aprovação da FISCALIZAÇÃO.

16.1.3.3. Observações:
A. -

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17.Instalações Elétricas

17.1. Projetos, Condições Gerais, Proteção e Normas

17.1.1. Comissionamento e Ensaios


A. Os custos referentes a testes e ensaios a serem realizados, tanto em campo como em fábrica, deverão ser
acompanhados pela fiscalização da CONTRATANTE e seus custos deverão estar inclusos na proposta de
fornecimento e instalação dos equipamentos.

17.1.2. Normas de execução de Instalações Elétrica


A. As instalações serão executadas respeitando-se as normas da ABNT para cada caso, onde houver omissão da ABNT,
serão consideradas as normas internacionais aplicáveis. De maneira geral será obedecida a NBR 5410/2004. Para
tanto deverão ser empregados profissionais devidamente habilitados e ferramental adequado a cada tipo de serviço.
As normas de construção dos materiais e equipamentos serão as da ABNT, IEC ou ANSI/NEMA.
B. Deverão ser observadas e seguidas todas as prescrições da norma regulamentadora NR10 do Ministério do Trabalho.
C. Além das vistorias e testes exigidos pela fiscalização, a instalação, como um todo, deverá ser submetida às
seguintes verificações:
○ Verificação das características elétricas;
○ Testes de funcionamento;
○ Conformidade dos materiais e equipamentos empregados;
○ Acabamento civil em geral;
○ Verificação visual da montagem;
○ Qualidade da mão-de-obra aplicada (e fiscalização);

17.2. Sistema de Iluminação

17.2.1. Características Comuns


A. As luminárias e lâmpadas deverão atender aos modelos e fabricantes especificados abaixo, sendo admitida
fabricação equivalente ou melhor, desde que as características de equivalência sejam comprovadas através de
ensaios, apresentação da curva fotométrica da luminária e que a qualidade e acabamento construtivo sejam os
mesmos. Todo material técnico e laudos que comprovem a equivalência deverão ser encaminhados ao
CONTRATANTE que, após sua análise, poderá aceitar ou rejeitar o produto.
B. Todas as peças devem ser construídas em aço SAE 1010/1020 #24 e serem apropriadas para instalação no forro
especificado para o ambiente. Não serão aceitas adaptações ou modificações do produto original para sua instalação
no forro.
C. A pintura das luminárias deverá ser feita após desengorduramento das chapas, à base de epóxi com no mínimo
duas demãos de base e duas de acabamento.
D. Quando houver aletas, estas devem ser obrigatoriamente de alumínio anodizado brilhante.
E. Quando for especificada calha refletora de alumínio anodizado, esta deve ser brilhante.
F. Os reatores para lâmpadas fluorescentes deverão ser do tipo eletrônico, partida instantânea, com alto fator de
potência e THDi (taxa de distorção harmônica total de corrente) menor que 12%.
G. Todas as luminárias foram calculadas para fornecer índice de iluminação (iluminância) previsto na NBR 5413 –

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Iluminância de Interiores – portanto, a CONTRATADA deverá seguir as prescrições da referida norma. A fiscalização
do cliente irá conferir os índices do sistema no recebimento da obra, e após 500 horas de uso do sistema.
H. Todas as luminárias instaladas embutidas no forro serão ligadas por meio de conexão composta de prolongador e
plugue monobloco macho fêmea, com exceção da alimentação por barramento blindado de iluminação o qual será
por prolongador específico do fabricante do barramento, para alimentação individual de cada luminária com as
seguintes características:
● Prolongador Monobloco de 10A/250V:
○ Corpo da tomada fêmea confeccionado em material termoplástico na cor branca, com saída axial, equipada
com prensa cabo interno para cabos com diâmetro externo até 8 mm, composto por três contatos (fêmea)
de latão maciço cilíndricos com diâmetro 4mm (2P+T) dispostos em linha, com corrente nominal de 10 A e
tensão nominal de 250 V. O pino fase, neutro e terra deverão estar identificados.
● Plugue Monobloco de 10A/250V:
○ Corpo do plugue confeccionado em material termoplástico na cor branca, com saída axial, equipada com
prensa cabo interno para cabos com diâmetro externo até 8 mm, composto por três contatos de latão
maciço cilíndricos com diâmetro 4mm (2P+T) dispostos em linha, com corrente nominal de 10 A e tensão
nominal de 250 V. O pino fase, neutro e terra deverão estar identificados.

17.2.2. Tipo: Luminária de Embutir – CCC01-E – 2xT8 16/32W

17.2.2.1. Aplicação:
A. Luminárias de embutir em forro.

17.2.2.2. Normas Específicas:


A. Não se aplica.

17.2.2.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Luminária de embutir, com corpo em chapa de aço fosfatizada e pintada eletrosticamente, refletor facetado em
alumínio anodizado de alta pureza e refletância e aletas planas em chapa pintada. Utiliza duas lâmpadas de 16W ou
32W.
B. Deverão ser previstos recortes e adequações no forro para o perfeito encaixe da luminária.
C. Deverão ser previstos bordas e acessórios para fixação no forro.
D. Modelo de referência: modelo CCC01-E da Lumicenter.

17.2.2.4. Observações:
A. O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios para a
instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, suportes, suporte
“pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, entre outros acessórios
necessários a sua perfeita instalação.

17.2.2.5. Sistema de Medição:


A. Por unidade instalada.

17.2.3. Tipo: Luminária de Embutir – CAN01-E – 2xT8 16/32W

17.2.3.1. Aplicação:
A. Luminárias de embutir.

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17.2.3.2. Normas Específicas:


A. Não se aplica.

17.2.3.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Luminária de embutir, com corpo em chapa de aço fosfatizada e pintada eletrosticamente, refletor facetado em
alumínio anodizado de alta pureza e refletância. Utiliza duas lâmpadas de 16W ou 32W.
B. Modelo de referência: modelo CAN01-E da Lumicenter.

17.2.3.4. Observações:
A. O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios para a
instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, suportes, suporte
“pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, entre outros acessórios
necessários a sua perfeita instalação.

17.2.3.5. Sistema de Medição:


A. Por unidade instalada.

17.2.4. Tipo: Luminária de Sobrepor – CAN16-S232 – 2xT8 32W

17.2.4.1. Aplicação:
A. Luminárias de sobrepor.

17.2.4.2. Normas Específicas:


A. Não se aplica.

17.2.4.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Luminária de sobrepor, com corpo em chapa de aço fosfatizada e pintada eletrosticamente, refletor facetado em
alumínio anodizado de alta pureza e refletância e aletas planas em chapa pintada. Utiliza duas lâmpadas de 32W.
B. Modelo de referência: modelo CAN16-S232 da Lumicenter.

17.2.4.4. Observações:
A. O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios para a
instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, suportes, suporte
“pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, entre outros acessórios
necessários a sua perfeita instalação.

17.2.4.5. Sistema de Medição:


A. Por unidade instalada.

17.2.5. Tipo: Bloco Autônomo de Embutir em forro – Fluxeon-FL2/9SE - 2x11W

17.2.5.1. Aplicação:
A. Luminárias de embutir em forro.

17.2.5.2. Normas Específicas:


A. Não se aplica.

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17.2.5.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Luminária construída em base e chassi refletor em ferro, com pintura eletrostática em epóxi na cor branca, tampas
laterais em plástico branco, difusor prismático com inscrição em silk-screen. Deverá possuir, conforme indicação de
projeto, as sinalizações de seta, saída de emergência, indicações, entre outros. As baterias que fornecerão energia
para a luminária na falta de tensão em seus pólos de alimentação deverão ser seladas de níquel cádmio, livre de
manutenção, com autonomia superior a 1 hora, tempo de recarga inferior a 24 horas (após descarga máxima).
B. Tensão de entrada do sistema: 220V.
C. Freqüência: 60Hz.
D. Deverá ser previsto recortes e adequações no forro para seu perfeito encaixe.
E. Deverá ser previstas bordas e acessórios para fixação em forro especiais.
F. Modelo de referência: modelo Fluxeon FL2/9SE da Aureon.

17.2.5.4. Observações:
A. O fornecimento das luminárias deverá ser completo, ou seja, deverá contemplar todos os acessórios para a
instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de partida, elementos de fixação (tirantes, suportes, suporte
“pé de galinha”, entre outros), caixa octogonal completa com tampa e prensa-cabos, entre outros acessórios
necessários a sua perfeita instalação.

17.2.5.5. Sistema de Medição:


A. Por unidade instalada.

17.2.6. Tipo: Lâmpadas Fluorescentes Tubulares T8 de 32W

17.2.6.1. Aplicação:
A. Instalação em luminárias para lâmpadas fluorescentes tubulares T8 de 32W.

17.2.6.2. Normas Específicas:


A. Não se aplica.

17.2.6.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Temperatura de cor: 4000 graus Kelvin.
B. Fluxo luminoso de 2.700 lúmens.
C. Diâmetro do bulbo: 26 mm.
D. Comprimento do Bulbo: 1200mm.
E. Vida Útil Mínima: 7500 horas.
F. Índice de reprodução de cores (IRC) mínimo de 85%.
G. Potência: 32W.
H. Tensão: 220V.

17.2.6.4. Observações:
A. Não se aplica.

17.2.6.5. Sistema de Medição:


A. Por unidade instalada.

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17.2.7. Tipo: Lâmpadas Fluorescentes Tubulares T8 de 16W

17.2.7.1. Aplicação:
A. Instalação em luminárias para lâmpadas fluorescentes tubulares T8 de 16W.

17.2.7.2. Normas Específicas:


A. Não se aplica.

17.2.7.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Temperatura de cor: 4000 graus Kelvin.
B. Fluxo luminoso de 1200 lúmens.
C. Diâmetro do bulbo: 26 mm.
D. Comprimento do Bulbo: 590mm.
E. Vida Útil Mínima: 7500 horas.
F. Índice de reprodução de cores (IRC) mínimo de 85%.
G. Potência: 16W.
H. Tensão: 220V.

17.2.7.4. Observações:
A. Não se aplica.

17.2.7.5. Sistema de Medição:


A. Por unidade instalada.

17.2.8. Tipo: Lâmpadas Fluorescentes Compactas de 11W

17.2.8.1. Aplicação:
A. Instalação em blocos autônomos para lâmpadas fluorescentes tubulares 11W.

17.2.8.2. Normas Específicas:


A. Não se aplica.

17.2.8.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Temperatura de cor: 4000 graus Kelvin.
B. Fluxo luminoso de 1.200 lúmens.
C. Diâmetro do bulbo: 16 mm.
D. Comprimento do Bulbo: 549 mm.
E. Vida Útil Mínima: 18.000 horas.
F. Índice de reprodução de cores (IRC) mínimo de 80%.
G. Potência: 11W.
H. Tensão: 220V.

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17.2.8.4. Observações:
A. Não necessita reator.

17.2.8.5. Sistema de Medição:


A. Por unidade instalada.

17.2.9. Reatores para Lâmpadas Fluorescentes Tubulares T8

17.2.9.1. Aplicação:
A. Instalação para acionamento de lâmpadas fluorescentes tubulares T8.

17.2.9.2. Normas Específicas:


A. Deverá possuir certificação compulsória do Inmetro, com selo indicativo no equipamento.
B. NBR 14417 - Reatores eletrônicos alimentados em corrente alternada para lâmpadas fluorescentes tubulares -
Prescrições gerais e de segurança.
C. NBR 14418 - Reatores eletrônicos alimentados em corrente alternada para lâmpadas fluorescentes tubulares -
Prescrições de desempenho.
D. IEC 61000 – Electromagnetic Compatibility.

17.2.9.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Fator de potência maior ou igual a 0,95.
B. A taxa de distorção harmônica deverá ser inferior a 12%.
C. O fator de fluxo luminoso deverá ser maior que 100%.
D. Vida útil maior que 150.000 horas.
E. A partida deverá ser instantânea, em até 0,5 seg.
F. Tensão de alimentação: 220 V.

17.2.9.4. Sistema de Medição:


A. Por unidade instalada.

17.3. Caixas

17.3.1. Tipo: Caixas de Passagem e Derivação

17.3.1.1. Aplicação:
A. Nos circuitos de instalações elétricas.

17.3.1.2. Normas Específicas:


A. NBR 6235 - Caixas de derivações de instalações elétricas prediais – Especificação;
B. NBR 5431 - Caixas de derivação para uso em instalações elétricas domésticas e análogas – Dimensões;
C. Normas complementares exigidas.

17.3.1.3. Características Técnicas / Especificação:

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A. Para instalações embutidas em paredes e teto, serão empregadas caixas estampadas em chapa de aço com
espessura mínima de 1,2 mm e revestimento protetor à base de tinta metálica. Para pontos de luz no teto serão
octogonal 4x4", nas paredes serão 4x2" ou 4x4 "para interruptores e tomadas , 4x4" para telefone e 4x2" para
acionadores de alarmes. Para os casos acima poderão ser utilizadas caixas de passagem confecciondas em PVC
auto-extinguível.
B. Para instalações embutidas no piso (tomadas, telefone,alarme) , serão de alumínio fundido com tampa de latão
polido de altura regulável e junta de vedação em borracha. As entradas devem ter rosca cônica conforme NBR 6414.
C. Para instalações aparentes, de maneira geral serão empregados conduletes de alumínio fundido, com tampa em
alumínio estampado e junta em borracha. Quando as entradas não forem rosqueadas, deverão ter junta de vedação
em borracha (prensa cabo). Em ambos os casos a vedação deve oferecer grau de proteção IP 54.
D. Para instalações de alimentadores em áreas abrigadas, em montagem embutida ou aparente, podem ser
empregadas caixas de chapa de aço dobradas, com tampa aparafusada. Nestes casos a espessura mínima da chapa
deve ser de 1,2 mm.
E. Para instalações ao tempo ou em locais muito úmidos, deverão ser empregadas caixas de alumínio fundido com
tampa com junta de borracha, de forma a oferecer grau de proteção IP 54.

17.3.1.4. Observações:
A. Para instalações embutidas no piso, as caixas de passagem devem ter dimensão de profundidade externa inferior à
do contrapiso.

17.3.1.5. Sistema de Medição:


A. Por unidade instalada.

17.4. Condutores Elétricos

17.4.1. Tipo: Condutor Isolado – Isolação em PVC

17.4.1.1. Aplicação:
A. Serão utilizados na distribuição de circuitos terminais, desde que especificados em projeto, em ambientes onde a
distribuição dos circuitos seja feita por meio de condutos fechados (eletrodutos). método de instalação nº 7
referência B1 da NBR 5410/2004.

17.4.1.2. Normas Específicas:


A. NBR NM 247-2 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais ate 450/750 V (partes 1, 2,
3).

17.4.1.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Terão condutores em cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 2, com isolação em PVC, sem chumbo e livre
de halogênios, com características de não propagação e auto-extinção de fogo, tensão de isolamento 750V. Deverá
operar para as seguintes temperaturas máximas: 70º C em serviço contínuo, 100º C para sobrecarga e 160º C para
curto circuito.
B. A bitola mínima para cabos será de 2,5 mm² para luz e força e 1,5 mm² para comandos e sinalização. Em nenhuma
hipótese será permitido o emprego de condutores rígidos (fio), devendo ser empregados obrigatoriamente cabos
com encordoamento concêntrico.
C. As dimensões são indicadas em projeto.

17.4.1.4. Observações:
A. Serão utilizados apenas para alimentação de circuitos em baixa tensão.

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17.4.1.5. Sistema de Medição:


A. Por metro instalado.

17.4.2. Tipo: Cabos Singelos/Múltiplos com Isolação e Dupla Cobertura em PVC

17.4.2.1. Aplicação:
A. Serão utilizados na distribuição de circuitos alimentadores e de circuitos terminais, desde que especificados em
projeto, em ambientes nos quais a distribuição dos circuitos seja feita por meio de condutos abertos (leitos,
eletrocalhas, esteiras) ou em espaço de construção, métodos de instalação nº's 12,13,14,16,21, entre outros da
NBR 5410/2004, ou em condutos enterrados (eletrodutos). método de instalação nº 61 da NBR 5410/2004. Devem
ser respeitadas todas as normas técnicas que exigem a utilização de cabos livres de halogênios e com baixa emissão
de fumaça e gases tóxicos, ou seja, estes condutores não poderão ser aplicados em condutos abertos nos
ambientes e instalações em que há a exigência normativa compulsória de utilização de cabos livres de halogêncios e
com baixa emissão de fumaça.

17.4.2.2. Normas Específicas:


A. 7288 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para
tensões de 1 kV a 6 kV.

17.4.2.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Cabo isolado constituído por condutor de cobre com classe de encordoamento 5 (flexível), isolação de PVC flexível
sem chumbo antichama, enchimento de PVC flexível sem chumbo, cobertura de PVC flexível sem chumbo
antichama, tensão de isolamento 0,6/1,0 kV, seção nominal variável conforme indicado em projeto e diagramas
unifilares, de acordo com a NBR 7288.
B. Para todos os casos acima devem ser atendidas todas as exigências das normas complementares para cada caso
específico.
C. Para cabos singelos, a isolação terá obrigatoriamente cor azul claro para o neutro, verde para condutor de proteção
(TERRA) e outras cores para fase (preto, por exemplo).
D. Nos casos em que a cobertura do condutor não permita sua identificação por cores (inexistência no mercado), para
os casos específicos de neutro e terra, a identificação dos mesmos deverá ser executada por meio de instalação de
anilhas específicas e apropriadas que garantam a identificação destas funções nos seus respectivos circuitos,
conforme prescrito na NBR 5410.
E. A bitola mínima para cabos será de 2,5 mm² para luz e força e 1,5 mm² para comandos e sinalização. Em nenhuma
hipótese será permitido o emprego de condutores rígidos (fio), devendo ser empregados obrigatoriamente cabos
com encordoamento concêntrico.
F. As dimensões são indicadas em projeto.

17.4.2.4. Observações:
A. Serão utilizados apenas para alimentação de circuitos em baixa tensão.

17.4.2.5. Sistema de Medição:


A. Por metro instalado.

17.4.1. Tipo: Terminais e Luvas de Emenda

17.4.1.1. Aplicação:
A. As aplicações de cada produto no item “Características Técnicas / Especificação” abaixo.

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17.4.1.2. Normas Específicas:


A. As normas específicas estão descritas no item “Características Técnicas / Especificação” abaixo.

17.4.1.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Os terminais de conexão para condutores elétricos (cabos flexíveis), de bitolas entre 1,0 mm² e 16 mm², serão
constituídos de um pino tubular, tipo ilhós, de cobre de alta condutividade, estanhado e isolado com luvas de
polipropileno. Serão instalados, por meio de ferramenta mecânica apropriada (alicate) do tipo compressão. Para
casos específicos, em que o terminal do equipamento não permita a utilização de terminal tipo tubular, poderá ser
empregado terminal tubular com um furo para o contato principal. Aplicação: alimentadores e circuitos terminais
derivados de dispositivos de manobra e proteção cujos terminais, inferior e superior sejam adequados a sua
utilização.
B. Para condutores (cabos flexíveis) com bitolas entre 16 e 630 mm², os terminais de conexão serão confeccionados
em cobre estanhado para obter maior resistência à corrosão e deverão possuir um furo na base de conexão para
bitolas até 240 mm². Para bitolas entre 240 e 630 mm², deverão possuir dois furos na base. Deverão possuir janela
vigia no barril de conexão ao cabo, que permita verificar a completa inserção do cabo. Serão instalados por meio de
ferramenta mecânica ou hidráulica apropriada (alicate) do tipo compressão. Aplicação: alimentadores e conexões
elétricas derivadas diretamente de barramentos. Eventualmente, poderão ser utilizados em equipamentos de
manobra e proteção, cujos terminais inferior e superior permitam sua instalação.
C. Para derivações e emendas de condutores de bitola até 6,0mm², deverão ser utilizadas conectores tipo IDC,
construídos em contatos de latão estanhado em forma de "U" que, protegidos por uma capa isolante em PVC,
permitem que, em uma única operação, a remoção da capa isolante dos condutores sem utilização de alicates
especiais, emendando e isolando a conexão. Deverão possuir tensão nominal para 750 V, temperatura de 105 ºC e
atender as normas UL 486C, CSA 22.2, IEC 998-2 e IEC 998-4. Aplicação: emendas de topo, de retas e derivações
de alimentadores e circuitos terminais de iluminação, tomadas de uso geral ou circuitos específicos.
D. Para emendas de condutores (cabos flexíveis) com bitolas entre 10 e 630 mm², deverá ser utilizada luva de emenda
a compressão fabricada em cobre estanhado para obter maior resistência à corrosão. Deverão possuir janela vigia
no barril de conexão dos cabos, que permita verificar a completa inserção dos condutores. Serão instalados, por
meio de ferramenta mecânica ou hidráulica apropriada (alicate) do tipo compressão.
E. Deverão ser isoladas por meio da aplicação de camadas de fita isolante, anti chama, para cabos com isolação até
750 V, que restabeleça e forneça uma capa protetora isolante e altamente resistente a abrasão. A fita isolante
deverá atender aos requisitos da NBR 5037 e UL 510.
F. Para cabos com isolação em EPR 0,6/1 kV, ou que possuem temperatura de regime de 130ºC, deverão ser utilizadas
fitas à base de borracha etileno propileno (EPR), que restabeleça as características de isolação, resistência e
vedação contra umidade dos cabos. A fita deverá atender aos requisitos da norma NBR 10669 e ASTM D-4388.
Aplicação: emendas e derivações de alimentadores e circuitos terminais de iluminação, tomadas de uso geral e
circuitos específicos.

17.4.1.4. Observações:
A. Não se aplica.

17.4.1.5. Sistema de Medição:


A. Pelo conjunto instalado.

17.4.2. Tipo: Identificadores e Acessórios para Cabos

17.4.2.1. Aplicação:
A. Identificação de alimentadores e circuitos terminais de iluminação, de tomadas de uso geral e específico, bem como
fixação de cabos de energia.

17.4.2.2. Normas Específicas:

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A. Não se aplica.

17.4.2.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Os condutores deverão ser identificados por meio de marcadores, confeccionados em PVC flexível, auto-extinguível,
para temperatura de trabalho de -20ºC a +70ºC, com marcação estampada em baixo relevo, impresso em preto no
amarelo, com disponibilidade de sistemas de identificação por meio de números (0 a 9), letras (A a Z) e sinais
elétricos, com diâmetro externo para aplicação direta em condutores com bitola até 10 mm².
B. Para condutores com bitola superior a 10 mm², a identificação será feita por meio de acessórios de identificação
constituído de porta marcador, confeccionado em nylon 6.6, auto-extinguível, temperatura de trabalho de -20ºC a
+70ºC, com formato retangular, dimensões mínimas de 9x64,5 mm, com capacidade mínima para até 7
marcadores, fechado nas duas extremidades a fixado ao cabo por meio de abraçadeiras de nylon em suas
extremidades.
C. As abraçadeiras para amarração de cabos,deverão ser confeccionadas em nylon 6.6, auto-extinguível, com
temperatura de trabalho de -40ºC a +85ºC, com dimensões mínimas de 4,9 mm (espessura) e 1,3 mm (largura) e
tensão mínima de 22,7 Kgf. O diâmetro de amarração deverá ser adequado a cada conjunto de cabos a ser
amarrado.
D. Os fixadores para cabos elétricos e de comunicação deverão, ser fabricados em nylon 6.6, auto-extinguível,
temperatura de trabalho -40ºC a +85ºC, com diâmetro de fixação variável de 12,7 mm a 38,1 mm e raio de
regulagem de 13,8 mm a 30,3 mm.

17.4.2.4. Observações:
A. Não se aplica.

17.4.2.5. Sistema de Medição:


A. Por conjunto instalado.

17.5. Tomadas e Plugues de Energia

17.5.1. Tipo: Tomadas e Plugues de Energia até 20A

17.5.1.1. Aplicação:
A. Pontos de tomadas terminais de corrente nominal inferior a 20A.

17.5.1.2. Normas Específicas:


A. NBR 14136 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alternada –
Padronização.

17.5.1.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Tanto as tomadas quanto os plugues e os acoplamentos empregados deverão ser construídos conforme
especificações da NBR 14136 e atender às exigências das normas complementares relacionadas.
B. Quando instalados ao tempo deverão ter proteção contra respingos, correspondentes ao grau de proteção IP 23.
C. Nas instalações embutidas, as tomadas serão montadas em caixas de chapa estampada, ou de PVC, e terão placa
de material termoplástico na cor branca (Veja linha do espelho de acabamento no item interruptores).
D. Nas instalações aparentes e sob o piso elevado serão montadas em caixas de alumínio fundido (condulete), de
dimensões apropriadas.
E. Nas instalações embutidas no piso, serão montadas em caixas de alumínio fundido 4x4", com tampa de latão de
altura regulável, com abertura tipo rosca e anel de vedação de borracha. Em todos os casos deverá ser utilizado o

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aro de alumínio para que a tampa da caixa fique no mesmo nível do revestimento do piso. Não serão aceitas
instalações de tampa acima do nível do revestimento do piso acabado.

17.5.1.4. Observações:
A. Não se aplica.

17.5.1.5. Sistema de Medição:


A. Por unidade instalada.

17.6. Condutos
A. O fornecimento dos eletrodutos deverá contemplar todos os acessórios para a instalação tais como luvas, curvas,
conector tipo box, entre outros, acessórios de fixação e sustentação dos eletrodutos fixados em piso, parede e laje.

17.6.1. Eletrodutos de PVC Rígido

17.6.1.1. Aplicação:
A. Proteção mecânica e elétrica dos cabos.
B. Encaminhamento de circuitos/instalação em embutidos em espaços não acessíveis ou enterrados.

17.6.1.2. Normas Específicas:


A. NBR-6150 - Eletrodutos de PVC rígido.
B. NBR-6233 - Verificação da estanqueidade à pressão interna de eletrodutos de PVC rígido e respectiva junta.
C. MB-963 - Eletroduto de PVC rígido - verificação da rigidez dielétrica.

17.6.1.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Serão rígidos, de cloreto de polivinil não plastificado (PVC), auto-extinguível, rosqueáveis, conforme NBR 6150.B. Os
eletrodutos obedecerão ao tamanho nominal em polegadas e terão paredes com espessura da “Classe A“. Para
desvios de trajetória só será permitido o uso de curvas, ficando terminantemente proibido submeter o eletroduto a
aquecimento. Os eletrodutos devem ser fornecidos com uma luva roscada em uma das extremidades. As
extremidades dos eletrodutos, quando não roscadas diretamente em caixas ou conexões com rosca fêmea própria
ou limitadores tipo batente devem ter obrigatoriamente buchas e arruela fundido, ou zamack.

17.6.1.4. Sistema de Medição:


A. Por metro instalado.

17.6.2. Eletrodutos Flexíveis

17.6.2.1. Aplicação:
A. Proteção mecânica e elétrica dos cabos.
B. Utilizado na alimentação de máquinas com risco de vibração, circuitos terminais que requeiram mobilidade pequena.
Instalações aparentes ou em espaços de construção acessíveis com o entrepiso.

17.6.2.2. Normas Específicas:


A. Não se aplica

17.6.2.3. Características Técnicas / Especificação:

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A. Serão metálicos, de aço zincado, de construção espiralada, recobertas por camada de PVC auto-extinguível, tipo
Sealtubo. Obedecerão ao tamanho nominal em polegada conforme projeto e terão diâmetro mínimo de 3/4”.

17.6.2.4. Observações:
A. Não se aplica.

17.6.2.5. Sistema de Medição:


A. Por metro instalado.

17.6.3. Eletrocalhas e Perfilados

17.6.3.1. Aplicação:
A. Distribuição principal dos cabos, distribuição de circuitos terminais de tomadas.

17.6.3.2. Normas Específicas:


A. Não se aplica.

17.6.3.3. Características Técnicas / Especificação:


A. As eletrocalhas/perfilados e acessórios serão confeccionados em chapa de aço SAE 1008/1010, tratadas por
processo de pré zincagem a fogo de acordo com a Norma NBR 7008, com camada de revestimento de zinco de 18
micra, com espessura mínima de chapa de acordo com as dimensões abaixo relacionadas:
○ Eletrocalhas com largura de 50 a 100mm – chapa #20
○ Eletrocalhas com largura de 150 a 300 mm – chapa #18
○ Eletrocalhas com largura acima de 300 mm – chapa #16
○ Perfilado 38x38mm – chapa #18
B. Tanto as eletrocalhas, quanto os seus acessórios, deverão ser lisas ou perfuradas, fixadas por meio de pressão e por
talas acopladas a eletrocalha, que facilitam a sua instalação. Para terminações, emendas, derivações, curvas
horizontais ou verticais e acessórios de conexão deverão ser empregadas peças pré-fabricadas com as mesmas
características construtivas da eletrocalha. As eletrocalhas deverão possuir resistência mecânica a carga distribuída
mínima de 19 kgf/m para cada vão de 2 m. A conexão entre os trechos retos e conexões das eletrocalhas deverão
ser executados por mata juntas, com perfil do tipo “H”, visando nivelar e melhorar o acabamento entre a conexões e
eliminar eventuais pontos de rebarba que possam comprometer a isolação dos condutores. O perfilado metálico
de aço deverá possuir as dimensões mínimas de 38mm de largura e 38mm de altura interna e deverá ser fornecido
em barras de 3000mm de acordo com a norma NBR 5590. Para terminações, emendas, derivações, curvas
horizontais ou verticais e acessórios de conexão deverão ser empregadas peças pré-fabricadas com as mesmas
características construtivas do perfilado.
C. Os perfis utilizados na construção dos perfilados deverão ser livres de rebarbas nos furos e arestas cortantes, no
intuito de garantir a integridade da isolação dos condutores e proteção ao instalador / usuário. Os perfilados
deverão possuir resistência mecânica a carga distribuída mínima de 19kgf/m.

17.6.3.4. Sistema de Medição:


A. Por metro instalado.

17.7. Quadros Elétricos

17.7.1. Aplicação / Procedimentos


A. Deverão sempre atender as especificações contidas em plantas. Esta especificação fixa os requisitos mínimos para o

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fornecimento, fabricação e ensaios para quadros de força, iluminação, ar condicionado, tomadas e comando de
baixa tensão conforme definição caso a caso em projeto.
B. Antes da confecção dos painéis, o leiaute da composição interna deverá ser apresentado à fiscalização do
contratante para aprovação prévia.

17.7.2. Especificações Construtivas

17.7.2.1. Normas de referência


A. Os quadros deverão ser fabricados, testados e ensaiados de acordo com as normas da ABNT aplicáveis em
particular a NBR-60439-3. Todos os equipamentos instalados no interior dos quadros deverão obedecer às normas
da ABNT aplicáveis. Dúvidas e omissões deverão ser resolvidas em conjunto pela fiscalização e a área de engenharia
do CONTRATANTE.

17.7.2.2. Características construtivas e mecânicas


A. O quadro deverá ser confeccionado em chapa de aço carbono, selecionadas, absolutamente livre de empenos,
enrugamentos, aspereza e sinais de corrosão com espessura mínima 14MSG, executado em peça única, sem
soldagem na parte traseira.
B. A porta do quadro deverá ser executada em chapa de mesma bitola definida para a caixa. As dobradiças serão
internas. A porta deverá ainda possuir juntas de vedação, de forma a garantir nível de proteção IP-23/42 e fecho
tipo lingüeta acionado por chave tipo fenda ou triangular.
C. O quadro deverá possuir placa de montagem tipo removível, executada em chapa de aço com espessura mínima
12MSG.
D. O quadro deverá ainda possuir dispositivos que permitam sua fixação à parede ou; base soleira para apoio e fixação
no piso e porta desenhos.
E. Na parte inferior e superior, deverão ser previstos flanges removíveis para permitir que sejam feitas conexões de
eletrodutos, leitos ou eletrocalhas. A porta deverá ser provida de aberturas para ventilação, dimensionadas de
maneira a garantir os níveis de temperatura indicados na NBR 60439-1 ou na parte 3 da mesma norma se aplicada
ao painel.

17.7.2.3. Tratamento e pintura


A. Todas as partes metálicas, caixa, porta, placa de montagem, deverão receber tratamento anticorrosivo. Este
tratamento deverá ser constituído, no mínimo, de limpeza, desengraxamento e aplicação de duas demãos de
acabamento em tinta epóxi.
B. As cores de acabamento serão:
C. parte interna e externa - cinza claro Munsel 6,5 espectro liso
D. placa de montagem – laranja
E. Todas as peças de pequeno porte, como parafusos, porcas, arruelas, deverão ser zincadas ou bicromatizadas, não
sendo aceito o uso de parafusos auto atarrachantes.

17.7.3. Disjuntores de proteção e manobras


A. Deverão ser construídos em caixa moldada em resina termoplástica injetada, compostos por câmera de extinção de
arco, bobina de disparo magnético, elemento bimetálico, terminal superior e inferior com bornes apropriados para
conexão de cabos ou terminais, contato fixo e móvel confeccionados em prata tungstênio e mecanismo de disparo
independente, que permite a abertura do disjuntor, mesmo com a alavanca travada na posição ligado.
B. Deverão atender as normas NBR IEC 60898 / NBR IEC60947-2 / IEC 898 e IEC 947-2.
C. Os disjuntores que compõem os painéis de distribuição deverão possuir as características relacionadas abaixo. Para
detalhes específicos, referentes a capacidade de ruptura e eventuais ajustes de seletividade, deve-se verificar as
indicações constantes nos diagramas unifilares que compõem o projeto.

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• Número de pólos: conforme indicado em projeto.

• Corrente Nominal: conforme indicado em projeto

• Freqüência: 50/60 Hz

• Tensão Máxima de Emprego: 400 VCA

• Curvas de Disparo: conforme indicado em projeto

• Manobras Elétricas: 10.000 operações

• Manobras Mecânicas: 20.000 operações

• Grau de proteção: IP 21

• Fixação: Trilho DIN 35 mm

• Temperatura Ambiente: -25º C a + 55 º C

• Terminais: conforme indicado em projeto.

17.7.4. Interruptor Diferencial Residencial (DR)


A. Os dispositivos DR que compõem os painéis de distribuição deverão possuir as características relacionadas abaixo.
Para detalhes específicos, referentes a capacidade de ruptura e eventuais ajustes de seletividade deverá ser
verificado as indicações constantes nos diagramas unifilares que compõe o projeto.
B. Deverão atender as normas NBR IEC 1008 e BS EM 61008.
C. Número de pólos: conforme indicado em projeto.
D. Corrente Nominal: conforme indicado em projeto
E. Sensibilidade: 30 mA
F. Freqüência: 50/60 Hz
G. Tensão Máxima de Emprego: 400 VCA
H. Curvas de Disparo: conforme indicado em projeto
I. Manobras Elétricas: 10.000 operações
J. Manobras Mecânicas: 20.000 operações
K. Grau de proteção: IP 21
L. Fixação: Trilho DIN 35 mm
M. Temperatura Ambiente: -25º C a + 55 º C
N. Terminais: conforme indicado em projeto.
O. Deverão ser fornecidos com contato auxiliar para sinalização e alarme.
P. Quando instalados em painéis com dispositivos de proteção contra sobretensões a jusante do DR, estes deverão ser
do tipo S.

17.7.5. Dispositivo de Proteção contra Sobretensão (DPS)


A. Deverão ser construídos conforme as normas ANSI/IEEE C62,41-1991 e C62.41-1987.
B. Os dispositivos de proteção contra sobretensões serão construídos por varistores de óxido de metálico de baixa
energia, com capacidade para até 10 kA e deverão ser instalados a jusante do dispositivo de seccionamento /

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proteção geral e a montante do dispositivo DR.


C. Deverão possuir as características abaixo, quando instalados em sistemas elétricos com característica de
aterramento TN(S) e localizados na zona de proteção C (quadro de distribuição terminal):
1.Tensão Nominal Máxima de Operação Uc : 275V para painéis 380/220V, 175V para painéis 208/120V, 50/60 Hz ;
2.Tensão Nominal Un: 220V fase-terra para painéis 380/220V e 120V fase-terra para painéis 208/120V, 50/60 Hz ;
3.Extinção da Corrente residual de Surto com Uc : 100 Aeff ;
4.Capacidade dos Surtos Unipolar:
◦( 8/20 microseg) : 15 kA ;
◦( 8/20 microseg) : 40 kA ;
5. Níveis de Sobretensão : <= 1,5 kV ;
6.Tempo de Resposta; <= 25 ns ;
7.Fusíveis Máximos: 125 A gL / gG ;
8.Temperatura ambiente : - 25 º C até + 75º C ;
9.Grau de Proteção : IP 20
10.Fixação : sobre trilho DIN 35x7,5 mm;
D. Deverão possuir as características abaixo, quando instalados em sistemas elétricos com característica de
aterramento TN(S) e localizados na zona de proteção B (quadro de distribuição geral – painéis na subestação, sala
de QTAs ou sala de no-breaks):

1.Tensão Nominal Máxima de Operação Uc : 275V para painéis 380/220V, 175V para painéis 208/120V, 50/60 Hz ;

2.Tensão Nominal Un: 220V fase terra para painéis 380/220V e 120V fase terra para painéis 208/120V, 50/60 Hz ;

3.Extinção da Corrente residual de Surto com Uc : 4 KAeff ;

4.Capacidade dos Surtos Unipolar (10/350 microseg) : 75 kA ;

5.Energia Específica : 0,9 MJ/Ohm ;

6.Níveis de Sobretensão : <= 4,5 kV ;

7.Tempo de Resposta; <= 100 ns ;

8.Fusíveis Máximos: 250 A gL / gG ;

9.Temperatura ambiente : - 40 º C até + 80º C ;

10.Grau de Proteção : IP 20

11.Fixação : sobre trilho DIN


E. Para o esquema de aterramento citado deverão ser instalados dispositivos contra sobretensão entre cada fase e
neutro e entre neutro e condutor de proteção (PE).
F. Os dispositivos DPS deverão atender as seguintes características técnicas:
G. Capacidade de Energia: 2500 Joules
H. Tempo de resposta dos componentes: 1 nano seg.
I. Vida Útil, com 120 Vac aplicados:

1.3 kA, 8/20 micro seg > 3000 operações

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2.10 kA, 8/20 micro seg > 100 operações


J. Temperatura Operacional: -40º até + 65º C
K. O dispositivo deverá possuir sinalização local luminosa, através de LED's, que indique seu estado de operação.

17.7.6. Unidades de comando


A. As unidades de comando deverão ser apropriadas para operação em 500VCA ou 250VCC deverão ser para serviço
pesado, vida mecânica 100.000 manobras, grau de proteção mínima conforme IP-54.
B. As botoeiras deverão ser do tipo "contatos momentâneos". Deverão ser operadas externamente sem necessidade de
abertura da porta do painel. Chaves de controle e de comando deverão ser adequadas para instalação em painéis.
Contatos de botoeiras e chaves de controle deverão ser prateados.
C. Botões e chaves deverão obedecer ao seguinte código de cores:

1.Partida ou Liga........................................................Verde

2.Parada ou Desliga....................................................Vermelho

3.Teste......................................................................Amarela

4.Rearme...................................................................Preta

5.Chave seletora........................................................Preta

6.Desligamento de emergência.........Vermelha (tipo cogumelo)

17.7.6.1. Lâmpadas
A. As lâmpadas dos sinalizadores serão padronizadas do tipo incandescente, soquete baioneta - BA9S, com
comprimento máximo de 28mm. A troca das lâmpadas deverá ser efetuada pela parte frontal sem necessidade de
se abrir a porta do painel. Deverá ser fornecido um extrator de lâmpada caso este seja necessário para sua troca.
B. As lâmpadas deverão obedecer o seguinte código de cores:

1.Ligado.....................................................................Vermelha

2.Desligado................................................................Verde

3.Sinalização..............................................................Branca

4.Alarme.................................................................... Amarela

17.7.7. Acessórios
A. Para cada quadro deverão ser fornecidos os seguintes acessórios:

◦ Porta desenhos na parte interna da porta, composto pela tabela de carga do painel e diagrama unifilar.
Devem ser fornecidos quantos porta desenhos forem necessários para identificação do diagrama unifilar
do painel e a tabela de cargas, identificando o que foi previsto em projeto.

◦ Kit de parafusos, porcas e arruelas necessários para fixação do painel conforme identificado em projeto.

◦ Isoladores para fixação da barra de neutro no painel

◦ Placa de fenolite cor laranja para proteção dos contatos vivos do painel

◦ Trilhos DIN 35mm para fixação dos componentes conforme indicado em projeto

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◦ Canaleta de PVC com dimensionamento conforme indicado em projeto

◦ Placas de identificação dos circuitos por área a que eles se destinam, conforme indicado na tabela de carga
do projeto

◦ Placa em acrílico instalada na parte interna do painel para acomodação do diagrama unifilar do painel.

17.7.8. Inspeção e testes na fábrica


A. O equipamento objeto desta especificação deverá ser submetido às inspeções e testes pelo fabricante ou fornecedor
e ter seus resultados anexados à documentação fornecida.
B. As inspeções e testes a serem realizadas no fornecedor ou fabricante, deverão ser feitas em presença do inspetor
do comprador.
C. O CONTRATANTE poderá a seu exclusivo critério dispensar o testemunho DA CONTRATADA Na realização de alguns
dos testes previamente combinados, o que não libera o fornecedor da realização destes testes e apresentação dos
relatórios correspondentes.
D. A aprovação do inspetor credenciado pelo comprador, não isenta o fornecedor das responsabilidades e garantias
definidas nesta especificação.
E. Todos os testes relacionados a seguir deverão ter seus custos explicitados na proposta, caso envolvam custos
adicionais.
F. As Inspeções de verificação geral de dimensões serão realizadas de acordo com os desenhos fornecidos pelo
fabricante e aprovados pelo CONTRATANTE.
G. A Inspeção visual inclui as seguintes verificações:

1.Estado geral dos quadros.

2.Condições gerais de pintura.

3.Facilidade de manutenção.

4.Rigidez mecânica das fixações.

5.Quantidade e características dos componentes nos desenhos aprovados.


A. Os testes mecânicos consistem na verificação de bom funcionamento das portas, dos interlockes mecânicos das
maçanetas, da extração e inserção de gavetas extraíeis quando for o caso, etc.
B. Os testes de operação elétrica e controle de fiação serão verificados a exatidão da fiação e operação elétrica na
seguinte seqüencial:

1.Testes dielétricos incluindo:

•Verificação com Megger do isolamento dos barramentos, fiação de comando, proteção e medição.

•Ensaio de tensão aplicada conforme normas ABNT.

•Testes de polaridade de TCs e instrumentos.

•Testes de continuidade da fiação e verificação da fiação e bornes.

•Testes de verificação de funcionamento elétrico e mecânico dos componentes

•Testes de automatismos e de funcionamento dos instrumentos.

•Testes e verificação de aterramento da estrutura de TCs e carcaças de instrumentos.

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17.8. Painéis Elétricos - TTA

17.8.1. Aplicação / Procedimentos


A. Deverão sempre atender as especificações contidas em plantas. Esta especificação fixa os requisitos mínimos para o
fornecimento, fabricação e ensaios para quadros de força, iluminação, ar condicionado, tomadas e comando de
baixa tensão conforme definição caso a caso em projeto.
B. Antes da confecção dos painéis, o leiaute da composição interna deverá ser apresentado à fiscalização do CBMDF
para aprovação prévia.

17.8.2. Especificações Construtivas

17.8.2.1. Normas de referência


A. NBR IEC 60439-1 – Conjunto de manobras e controle de baixa tensão – Parte 1: conjuntos com ensaios de tipo
totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testado (PTTA).
B. Os quadros deverão ser fabricados, testados e ensaiados de acordo com as normas da ABNT aplicáveis em
particular a NBR-60439-1. Todos os equipamentos instalados no interior dos quadros deverão obedecer às normas
da ABNT aplicáveis. Dúvidas e omissões deverão ser resolvidas em conjunto pela fiscalização e a área de engenharia
do CONTRATANTE.

17.8.2.2. Características construtivas e mecânicas


A. Um conjunto com partes montadas fora da fábrica do fornecedor pode ser considerado um TTA desde que a
montagem tenha sido feita de acordo com instruções do fabricante de modo que são satisfeitas as condições de
ensaio de acordo com esta norma incluindo a realização dos ensaios de rotina.
B. Cada unidade funcional em um painel deve ser removível e provido de meios de isolação dos (barramentos) a
montante e de desconexão do (circuito) a jusante. A unidade completa pode dessa forma ser removida para
manutenção, sem necessidade de um desligamento geral.
C. Os equipamentos de manobra e proteção devem ser instalados em chassis próximo à parte traseira da estrutura. Os
dispositivos indicadores e de controle (medidores, lâmpadas, botões de comando, etc.) estão montados na face
frontal do painel.
D. Fornecer terminal olhal de içamento.
A. O painel traseiro, as bases, os painéis laterais e as portas devem ser montadas na estrutura do painel para garantir
o grau de proteção adequado.
B. O quadro deverá ser confeccionado em chapa de aço carbono, selecionadas, absolutamente livre de empenos,
enrugamentos, aspereza e sinais de corrosão com espessura mínima 14MSG, executado em peça única, sem
soldagem na parte traseira.
C. O quadro deverá ainda possuir dispositivos que permitam sua fixação à base soleira para apoio e fixação no piso e
porta desenhos.

17.8.2.3. Placa de identificação


A. Devem ter as seguintes informações:

• nome ou marca do fabricante;

• designação do tipo ou número de identificação, para informações posteriores;

• corrente nominal;

• tensão nominal de operação;

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• tensão de isolação nominal;

• tensões dos circuitos auxiliares;

• limites de operação;

• corrente nominal de cada circuito;

• corrente suportável de curto-circuito;

• grau de proteção;

• medidas de proeção ás pessoas;

• condições de operação para usos internos, externos ou especial se forem diferentes das condições usuais de
operação (grau de poluição);

• tipos de aterramento do sistema para o qual o conjunto foi projetado;

• dimensões (altura, largura e profundidade);

• peso;

• forma de separação interna;

• tipos de conexões elétricas das unidades funcionais;

17.8.2.4. Ensaios
A. Ensaios de tipo:

• limites de elevação de temperatura;

• propriedades dielétricas;

• suportabilidade aos esforços de curto-circuito;

• continuidade do circuito de proteção;

• distância de islação e de escoamento;

• operação mecânica;

• grau de proteção;
B. Ensaios de rotina:

• inspeção do conjunto incluindo a fiação e, se necessário, teste de operação elétrica;

• ensaios dielétricos;

• verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica do circuito de proteção;


C. O fato de um conjunto ter satisfeito todos os ensaios não exime a responsabilidade do instalador de verificá-lo após
o transporte e a instalação.

17.8.3. Especificações Elétricas

17.8.3.1. Barramentos

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A. Os barramentos deverão ser confeccionados em cobre eletrolítico chato 99,9% conforme NBR 60439-1/DIN 43671.
Deverão ser dimensionados de acordo com as correntes nominais indicadas nos diagramas. Na falta de diagramas,
de acordo com a corrente nominal dos componentes/equipamentos a que forem alimentar.
B. As derivações dos barramentos, quando houver, deverão possuir capacidade de corrente suficiente para atender a
demanda prevista para todos os equipamentos por ela alimentados e as previsões de aumentos futuros.
C. As ligações para as unidades de chaveamento deverão ser executadas preferencialmente por barras de cobre ou
cabos flexíveis, quando instaladas na porta do quadro.
D. Os barramentos e as conexões não devem ultrapassar os limites de temperatura estabelecidos na norma NBR-
60439-1 ou na parte 3 da mesma norma. Essa norma também se aplica ao painel, quando os barramentos são
percorridos pelas correntes nominais.
E. As barras deverão ser prateadas nas pontas de junções e conexões. Parafusos, porcas e arruelas utilizados para as
conexões elétricas deverão ser de aço bicromatizado.
F. Os barramentos deverão ser fixados por isoladores em epóxi, exceto o barramento de terra, espaçados
adequadamente para resistir sem deformação aos esforços eletrodinâmicos e térmicos das correntes de curto a que
serão sujeitos.
G. O quadro deverá possuir os seguintes barramentos montados nas cores:

• Neutro isolado Azul Claro

• Terra Verde

• Neutro aterrado (Pen) Verde com veia amarela


H. Os barramentos terão espaços para fixação de parafusos conforme o numero de circuitos admissíveis no painel.
Toda parte metálica não condutora da estrutura do quadro, como portas, chassis de equipamentos, entre outros,
deverão ser conectados à barra de terra.

17.8.3.2. Fiação Auxiliar


A. A fiação para comando, medição e proteção deverá ser executada em cabo de cobre flexível, com isolação
termoplástica, antichama, classe de tensão 600V.
B. A bitola mínima dos condutores sem emendas deverá obedecer aos seguintes requisitos:
C. circuitos de tensão #1,5 mm².
D. circuitos de correntes #2,5mm².
E. Toda conexão entre componentes e bornes terminais deverá ser feita utilizando-se terminais à compressão pré-
isolados "tipo não soldados" adequados ao tipo de conexão.
F. Em particular, os terminais de fios dos circuitos secundários de transformadores de corrente deverão ser do tipo
olhal "não soldados".
G. Conexões de fios a bornes terminais deverão ser feitas utilizando terminais tipo agulha.
H. Conexões de fios a relés e demais componentes, desde que não envolvam circuitos secundários de transformadores
de corrente, deverão utilizar terminais tipo forquilha "tipo não soldados".
I. Toda fiação de comando interna deverá ser alojada em canaletas de PVC com recorte aberto e com tampas. Em
caso de instalação na porta do painel deverá ser utilizada espiral de PVC para alojamento dos cabos.
J. É expressamente vedada a execução de emendas de cabos no interior do painel. Toda fiação destinada à
alimentação de resistências de aquecimento do painel, deverá possuir isolação de silicone com capa de “fibra de
vidro”.
K. Nas ligações a equipamentos instalados em portas, deverá ser tomado cuidado especial na execução dos chicotes
dos condutores, para que seja possível a movimentação da articulação sem causar tensão aos condutores.

17.8.3.3. Identificação

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A. Todos os componentes, chaves, disjuntores, relés, bornes terminais, etc., deverão ser identificados com marcas
indeléveis. As etiquetas externas (montadas na porta) deverão ser de acrílico na cor preta com letras gravadas em
branco texto, conforme indicado nos diagramas.
B. A isolação deverá ser de cor diferente por fase, de acordo com as normas ABNT.
C. As cores da fiação interna deverão ser:

• Circuito de força Preto

• Circuito de controle CA Cinza

• Circuito de Controle CC Azul (-) e Vermelho (+)

• Circuito de interlock, energizado por outra fonte Amarelo

• Circuito Neutro Azul Claro

• Circuito Aterrado Verde/ Amarelo


D. Os barramentos horizontais e verticais deverão ser identificados por cores em toda sua extensão de acordo com a
seqüência de cores abaixo:

• Fase R - Azul Escuro

• Fase S - Branco

• Fase T - Violeta (Roxo)

• Terra Verde
E. A identificação da fiação auxiliar deverá ser feita por meio de anilhas apropriadas, colocadas em ambas as
extremidades do condutor. A identificação indicada nas anilhas deverá coincidir com a identificação do terminal do
componente ou com a identificação do borne ao qual o condutor está conectado.
F. Todos os painéis devem dispor de porta documentos colados na porta pelo lado interno onde deve ser deixada uma
cópia do diagrama e tabela de cargas do respectivo painel em sua última revisão, contendo a instalação que foi
entregue ao cliente. Deverá ser identificado também no painel os dados do nome do fabricante ou marca, tipo ou
número de identificação, ano de fabricação, tensão nominal, corrente nominal, freqüência nominal, capacidade de
curto-circuito, grau de proteção, massa.

17.8.4. Características dos Componentes Elétricos

17.8.4.1. Disjuntores de proteção e manobras


A. Deverão ser construídos em caixa moldada em resina termoplástica injetada, composto por câmera de extinção de
arco, bobina de disparo magnético, elemento bimetálico, terminal superior e inferior com bornes apropriados para
conexão de cabos ou terminais, contato fixo e móvel confeccionados em prata tungstênio e mecanismo de disparo
independente, que permite a abertura do disjuntor , mesmo com a alavanca travada na posição ligado.
B. Deverão atender as normas NBR IEC 60898 / NBR IEC60947-2 / IEC 898 e IEC 947-2.
C. Os disjuntores que compõem os painéis de distribuição deverão possuir as características relacionadas abaixo. Para
detalhes específicos, referentes a capacidade de ruptura e eventuais ajustes de seletividade deverá ser verificado as
indicações constantes nos diagramas unifilares que compõem o projeto.
○ Número de pólos: conforme diagrama unifilar, indicado em projeto.
○ Corrente Nominal: conforme diagrama unifilar, indicado em projeto
○ Freqüência: 50/60 Hz
○ Tensão Máxima de Emprego: 400 VCA
○ Curvas de Disparo: conforme diagrama unifilar, indicado em projeto
○ Manobras Elétricas: 10.000 operações

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○ Manobras Mecânicas: 20.000 operações


○ Grau de proteção: IP 21
○ Fixação: Trilho DIN 35 mm
○ Temperatura Ambiente: -25º C a + 55 º C
○ Terminais: conforme indicado em projeto.
D. Alguns disjuntores especificados possuem disparados termomagnéticos, outros possuem disparadores eletrônicos e
outros disparadores eletrônicos/lógicos. Em caso de uso de fabricante similar, os disparadores dos disjuntores a
serem fornecidos deverão possuir as mesmas características aos especificados.
E. Os disparadores lógicos/eletrônicos deverão possuir capacidade de comunicação com o sistema de supervisão e
controle predial através de protocolo modbus RTU fornecendo as grandezas elétricas as quais o disparador
eletrônico lógico especificado podem medir.

17.8.4.2. Dispositivo de Proteção contra Sobretensão (DPS).


A. Deverão ser construídos conforme as normas ANSI/IEEE C62,41-1991 e C62.41-1987.
B. Os dispositivos de proteção contra sobretensões serão construídos por varistores de óxido de metálico de baixa
energia, com capacidade para até 10 kA e deverão ser instalados a jusante do dispositivo de seccionamento /
proteção geral e a montante do dispositivo DR.
C. Deverão possuir as características abaixo, quando instalados em sistemas elétricos com característica de
aterramento TN(S) e localizados na zona de proteção C :
○ Tensão Nominal Máxima de Operação Uc : 275V para painéis 380/220V, 175V para painéis 208/120V, 50/60
Hz ;
○ Tensão Nominal Un: 220V fase terra para painéis 380/220V e 120V fase terra para painéis 208/120V, 50/60
Hz ;
○ Extinção da Corrente residual de Surto com Uc : 100 Aeff ;
○ Capacidade dos Surtos Unipolar
■ ( 8/20 microseg) : 15 kA ;
■ ( 8/20 microseg) : 40 kA ;
○ Níveis de Sobretensão : <= 1,5 kV ;
○ Tempo de Resposta; <= 25 ns ;
○ Fusíveis Máximos: 125 A gL / gG ;
○ Temperatura ambiente : - 25 º C até + 75º C ;
○ Grau de Proteção : IP 20
○ Fixação : sobre trilho DIN 35x7,5 mm;
D. Para o esquema de aterramento citado deverão ser instalados dispositivos contra sobretensão entre cada fase e
neutro e entre neutro e condutor de proteção (PE).
E. Os dispositivos DPS deverão atender as seguintes características técnicas:
F. Capacidade de Energia: 2500 Joules
G. Tempo de resposta dos componentes: 1 nano seg.
H. Vida Útil, com 120 Vac aplicados:
○ 3 kA, 8/20 micro seg > 3000 operações
○ 10 kA, 8/20 micro seg> 100 operações
I. Temperatura Operacional: -40º até + 65º C
J. O dispositivo deverá possuir sinalização local luminosa, através de LED's, que indique seu estado de operação.

17.8.4.3. Unidades de comando


A. As unidades de comando deverão ser apropriadas para operação em 500VCA ou 250VCC deverão ser para serviço
pesado, vida mecânica 100.000 manobras, grau de proteção mínima conforme IP-54.

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B. As botoeiras deverão ser do tipo "contatos momentâneos". Deverão ser operadas externamente sem necessidade de
abertura da porta do painel. Chaves de controle e de comando deverão ser adequadas para instalação em painéis.
Contatos de botoeiras e chaves de controle deverão ser prateados.
C. Botões e chaves deverão obedecer ao seguinte código de cores:
○ Partida ou Liga........................................................Verde
○ Parada ou Desliga....................................................Vermelho
○ Teste......................................................................Amarela
○ Rearme...................................................................Preta
○ Chave seletora........................................................Preta
○ Desligamento de emergência.........Vermelha (tipo cogumelo)

17.8.4.4. Lâmpadas

A. As lâmpadas dos sinalizadores serão padronizadas do tipo incandescente, soquete baioneta - BA9S, com
comprimento máximo de 28mm. A troca das lâmpadas deverá ser efetuada pela parte frontal sem necessidade de
se abrir a porta do painel. Deverá ser fornecido um extrator de lâmpada caso este seja necessário para sua troca.
B. As lâmpadas deverão obedecer o seguinte código de cores:
○ Ligado.....................................................................Vermelha
○ Desligado.................................................................Verde
○ Sinalização...............................................................Branca
○ Alarme.................................................................... Amarela

17.8.4.5. Fusíveis para comando

A. Deverão ser do tipo diazed até a corrente nominal de 50A. Acima deste valor deverão ser do tipo NH. As bases e
tampas e anéis de proteção dos fusíveis diazed, deverão ser de porcelana. As bases NH deverão ser montadas
justapostas com separadores de fenolite, ou com espaçamentos mínimos conforme indicado pelo fabricante.

17.8.4.6. Bornes Terminais

A. A fiação destinada a conexões externas ao painel, deverá ser levada a bornes terminais.
B. Os bornes deverão ser de um só tipo para todo o fornecimento, de fixação unificada para força e comando.
C. Os bornes de força deverão ser sobredimensionados para receber cabos de até 2 bitolas acima da bitola da
capacidade de carga.
D. Os bornes deverão ser de material isolante não quebradiço (de nylon ou poliamida).

17.8.4.7. Base Plug-in


A. Deverá ter fixação para trilho DIN 35mm.
B. Deverá ter dimensões para instalação de disjuntores padrão Europeu conforme as normas NBR IEC 60898 / NBR
IEC60947-2 / IEC 898 e IEC 947-2.
C. Deverá ter fabricação em resina termoplástica injetada.

17.8.4.8. Acessórios
A. Para cada quadro deverão ser fornecidos os seguintes acessórios:
B. Um porta desenhos na parte interna da porta.
C. Uma chave para parafusos de ajuste para fusíveis diazed.

17.8.4.9. Inspeção e testes na fábrica

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A. O equipamento objeto desta especificação deverá ser submetido às inspeções e testes pelo fabricante ou fornecedor
e ter seus resultados anexados à documentação fornecida.
B. Os painéis deverão possuir garantia de fabricação mínima de 12 meses a partir do seu início de funcionamento.
C. As inspeções e testes a serem realizadas no fornecedor ou fabricante, deverão ser feitas em presença do inspetor
do comprador.
D. O CONTRATANTE poderá a seu exclusivo critério dispensar o testemunho DA CONTRATADA Na realização de alguns
dos testes previamente combinados, o que não libera o fornecedor da realização destes testes e apresentação dos
relatórios correspondentes.
E. A aprovação do inspetor credenciado pelo comprador, não isenta o fornecedor das responsabilidades e garantias
definidas nesta especificação.
F. Todos os testes relacionados a seguir deverão ter seus custos explicitados na proposta, caso envolvam custos
adicionais.
G. As Inspeções de verificação geral de dimensões serão realizadas de acordo com os desenhos fornecidos pelo
fabricante e aprovados pelo CONTRATANTE.
H. A Inspeção visual inclui as seguintes verificações:
○ Estado geral dos quadros.
○ Condições gerais de pintura.
○ Facilidade de manutenção.
○ Rigidez mecânica das fixações.
○ Quantidade e características dos componentes nos desenhos aprovados.
I. Os testes mecânicos consistem na verificação de bom funcionamento das portas, dos interlockes mecânicos das
maçanetas, da extração e inserção de gavetas extraíeis quando for o caso, etc.
J. Os testes de operação elétrica e controle de fiação serão verificados a exatidão da fiação e operação elétrica na
seguinte seqüencial:
○ Testes dielétricos incluindo:
■ Verificação com Megger do isolamento dos barramentos, fiação de comando, proteção e medição.
■ Ensaio de tensão aplicada conforme normas ABNT.
■ Testes de polaridade de TCs e instrumentos.
■ Testes de continuidade da fiação e verificação da fiação e bornes.
■ Testes de verificação de funcionamento elétrico e mecânico dos componentes

17.9. UPS – Unidade de Energia Ininterrupta.

17.9.1. Aplicação
A. Este descritivo relata as características do Sistema Ininterrupto de Energia (UPS) para cargas essenciais, como
servidores e racks.
B. Este item descreve as especificações dos UPS.

17.9.1.1. Normas Aplicáveis


A. Cada UPS bem como todos os equipamentos e acessórios associados deverão ser fabricados de acordo com as

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seguintes normas:
○ CSA 22.2, nº 107.1
○ IEEE 587, Categoria B (ANSI C62.41)
○ National Electrical Code (NFPA 70)
○ NEMA PE-1
○ OSHA
○ UL Standard 1778
○ UL Standard 891
○ UL Standard 489
● CSA C22.2 No 107.1(Canadian Standards Association) – Commercial and Industrial Power Supplies. Product
safety requirements for Canada.
● NEMA PE-1 – (National Electrical Manufacturers Association) – Uninterruptible Power Systems standard.
● IEC 62040-1-1 (International Electrotechnical Commission) – Uninterruptible power systems (UPS) – Part 1-1:
General and safety requirements for UPS used in operator access areas.
● IEC 62040-1-2 (International Electrotechnical Commission) – Uninterruptible power systems (UPS) – Part 1-2:
General and safety requirements for UPS used in restricted access locations.
● IEC 62040-3 (International Electrotechnical Commission) – Uninterruptible power systems (UPS) – Part 3:
Method of specifying the performance and test requirements.
● IEEE 587 (ANSI C62.41) Category A & B (International Electrical and Electronics Engineers) – Recommended
practices on surge voltages in low voltage power circuits.
● FCC Rules and Regulations 47, Part 15, Class A (Federal Communications Commission) – Radio Frequency
Devices.
● MIL-HDBK-217E (Military Handbook) – Reliability prediction of electronics equipment
B. Deverá ser apresentado atestado de conformidade com a ISO9001 para projeto e fabricação de sistema de proteção
de energia para computadores e outras cargas críticas.

17.9.2. Características Técnicas Gerais


A. Cada UPS deverá operar como um sistema DUPLA CONVERSÃO nos seguintes modos:
○ NORMAL: A carga crítica fica continuamente alimentada pelo inversor do UPS. O retificador transforma a
energia AC da rede em DC para alimentar o inversor e carregar simultaneamente as baterias.
○ EMERGÊNCIA: Quando a energia AC da rede falha, a carga crítica continua sendo alimentada pelo inversor
que, sem nenhum chaveamento, obtém energia das baterias. Não haverá interrupção de energia para a
carga crítica quando houver falha ou retorno da energia AC da rede.
○ RECARGA: Uma vez restaurado a energia AC da rede, o retificador passa a alimentar o inversor e
simultaneamente carrega as baterias. Isto é uma função automática e não causa nenhuma interrupção
para a carga crítica.
○ BYPASS: Se o UPS for desligado ou estiver em sobrecarga, em caso de pausa para manutenção ou reparo,
a chave reversora deverá transferir a carga para a fonte de bypass.
B. Com tecnologia de base PWM, em alta frequência, igual ou superior a 20kHz on-line;
C. Não utilizar processo de estabilização por núcleo saturado;
D. Poderá ser utilizado qualquer modelo que seja equivalente técnico, ou seja, que comprovadamente atenda as
especificações desse memorial.

17.9.2.1. Baterias
A. Tipo: Estacionária, selada, regulada por válvula;

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B. Autonomia mínima a plena carga: 15 minutos para o no-break de 10kVA;


C. Tipo de montagem: em gabinete semelhante ao do No-break;
D. Não são aceitas baterias automotivas ou estacionárias não envelopadas.
E. Garantia de 3 anos após a ativação (para as baterias).
F. Tempo de recarga: menor que 10 horas para 90%.
G. Possuir recarga automática para todo o conjunto de baterias, mesmo com o no-break desligado;
H. O no-break deve ser energizado sem energia elétrica na rede: o equipamento deverá ter partida manual em
qualquer condição, ou seja, sem bateria ou sem rede elétrica. Deverá ter ainda partida automática após a exaustão
das baterias se a rede elétrica voltar;
I. Deverão ser fornecidos cabos e conexões entre baterias e UPS (o dimensionamento destes condutores correrá por
conta do fabricante por se tratar de dimensionamento particular de cada fornecimento, modelo e fabricante). O
dimensionamento destes deverá ser efetuado por profissional habilitado no CREA e registrado nos documentos da
obra junto ao CONTRATANTE e sua FISCALIZAÇÃO.

17.9.2.2. Condições Ambientais


A. Nível de ruído: <55 dB, medidos a 1 metro do UPS.
B. Umidade relativa: de 0 a 95%, não condensada.
C. Temperatura ambiente para operação:
○ De 0 a + 40 graus centígrados, para o UPS;
D. O equipamento deverá ser provido de supressores contra interferência eletromagnética (EMI) ou interferência por
rádio freqüência (RFI) conforme EN-50091-2.

17.9.2.3. Materiais
A. Todos os materiais empregados deverão ser novos, proveniente diretamente do fabricante. A lógica de controle e os
fusíveis deverão ser isolados fisicamente dos componentes de potência para proteção contra o calor e maior
segurança dos operadores e pessoal de manutenção. Todos os componentes deverão ser acessíveis pela parte
frontal do equipamento, sem a necessidade de remoção de subconjuntos para acessa-los.

17.9.2.4. Fiação
A. Práticas de fiação, materiais e codificação estão de acordo com a ABNT, National Electrical Code, OSHA e padrões
locais aplicáveis. Todas conexões elétricas deverão ser apertadas com torquímetro e possuir um indicador visual de
aperto.
B. Deverão ser feitas aberturas nos gabinetes para facilitar a entrada de cabos. As aberturas deverão ser feitas tanto
na parte superior quanto inferior do gabinete, de modo a facilitar a instalação.

17.9.2.5. Construção e Montagem


A. Os gabinetes do no-break e de baterias possuem rodízio para facilidade de locomoção e instalação.
B. A conexão elétrica é feita por bornes e prensa cabos que evitam a desconexão acidental.

17.9.2.6. Refrigeração
A. A ventilação é feita com supervisão microprocessada de temperatura.

17.9.2.7. Proteção do Sistema


A. Deve possuir proteção de entrada através de disjuntor. A proteções da bateria e inversor devem ser através de
disjuntor ou fusível.
B. Deve possuir sensoreamento eletrônico para atuar em:

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• Sobre e subtensões na entrada e saída ;

• Falta de fase na entrada;

• Tensão mínima de bateria;

• Limitação de descarga de baterias;

• limitação de corrente de recarga de baterias;

• carga de equalização automática;

• by-pass automático;
C. O UPS deverá estar protegido contra mudanças bruscas de carga e/ou curtos-circuitos na saída. Fusíveis limitadores
de corrente de ação rápida protegem internamente os componentes, evitando-se a queima em seqüência ou
cascata. Uma falha no sistema irá desarmar seus disjuntores, evitando-se danos adicionais.

17.9.2.8. Display e Controles

01 – Painel de Controle do UPS


A. O UPS deve vir com um painel que permita a completa monitoração e controle. O display deve ser de cristal líquido
com buffer para medição em tempo real de tensões e correntes de entrada, saída, status da bateria, potências de
entrada e saída.
B. Todas as informações devem estar em português.

02 – Sistema de Monitorização
A. Um microprocessador deve controlar o display e funções da memória do sistema de monitoração. Todos os
parâmetros de tensão e corrente devem ser monitorados através de medidas RMS com precisão de ±1%. Os
seguintes parâmetros devem ser mostrados no display:
○ Tensão de entrada normal: para tensão de entrada entre -15% a +10% da tensão nominal
○ Corrente de entrada
○ Fator de potência de entrada
○ Tensão da bateria
○ Tensão de saída
○ Corrente de Carga/Descarga da bateria
○ Bateria carregada
○ Bateria baixa (indicação de fim de carga com antecedência mínima de 5 mim)
○ Freqüência de saída
○ Tensão de Saída (para tensões entre +/- 2%)
○ Corrente da carga
○ Corrente de saída
○ Potência em kW e kVA
○ Potência de saída em kW e kVA
○ Fator de potência de saída
○ Freqüência de saída
○ Operação via by-pass

03 – Indicadores da Bateria
A. Um indicador de Status de bateria deverá mostrar as condições de alarme CC, ponto de desligamento, tensão atual
da bateria e tempo restante de bateria durante a descarga.

04 - Alarmes

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A. Os seguintes alarmes devem ser mostrados, juntamente com a ativação de um alarme sonoro:
○ Verificar Baterias
○ Curto-circuito na saída
○ Sobrecarga acima de 10%
○ Sobrecarga até 10%
○ sobretensão de bateria
○ Subfrequencia de entrada
○ Sobrefrequencia de entrada
○ Sobretensão de saída
○ Subtensão de saída
○ Subtensão de bateria
○ Autonomia inferior a 5 minutos
○ Sobretensão de entrada
○ Rede ausente
○ Sobretemperatura
○ Subtemperatura
○ Defeito no inversor
○ Futuras expansões
B. Deve possuir tecla de silenciador de alarme sonoro.

05 – Histórico de Falhas
A. Esta tela deve possuir todas as informações da tela de status, de modo a permitir, em caso de falhas, a obtenção de
quadros antes das falhas, auxiliando o trabalho de diagnóstico dos técnicos de manutenção.

06 – Histórico de Eventos
A. Devem ser registrados no mínimo 300 eventos com data, hora e ocorrência.

07 – Monitoração de Ciclagem de Baterais


A. Deve mostrar os últimos eventos que envolvam a descarga da bateria.

08 – Capacidade de Monitoração Remota


A. O sistema deverá dispor de uma saída serial RS232.

09 – Baterias (Característica)
A. As baterias a serem utilizadas deverão ser do tipo estacionárias, seladas, reguladas por válvula e isentas de
manutenção. As baterias devem ser projetadas para regime de alimentação em stand-by. A autonomia das baterias
deve ser suficiente para suportar o inversor totalmente carregado com fator de potência 0,8 por 10 minutos. O
proponente deve informar todos os dados técnicos da bateria ofertada e fornecer os cálculos do número de células
necessárias e suas capacidades, os quais devem atender aos requisitos de carga e carregamento o UPS.

10 – Gabinete de Montagem
A. As baterias devem ser montadas e abrigadas em gabinete de aparência a do UPS.

11 - Garantia
A. Garantia integral de 2 anos após a ativação (para a UPS).
B. A garantia do Sistema UPS deverá englobar todas as falhas de peças e mão de obra de fabricação por um período
mínimo de 24 meses após a ativação do sistema.
C. Deve possuir porta-manuais interno ao gabinete;
D. O fornecedor deve ter atestado de fornecimento de equipamento de mesmo porte em território nacional.
E. O gabinete deve possuir tratamento prévio da chapa e pintura epóxi a seco RAL 9001.

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F. O projeto apresenta leiaute de disposição dos UPSs em ambiente (sala de no-breaks) projetado. A CONTRATADA
deverá fornecer equipamentos e acessórios destes compatíveis com as dimensões projetadas para perfeito
acondicionamento destes. Qualquer alteração na disposição deverá ser apresentada à FISCALIZAÇÃO do
CONTRATANTE para prévia aprovação.

12 – By-Pass
A. Cada UPS deverá possuir chaves que permitem transferir a carga para a rede para casos de manutenção dos UPS.
B. O by-pass automático deve atuar através de chave estática e transferir automaticamente a rede para a saída sem
interrupção, em caso de sobrecarga, sobretemperatura ou falha no funcionamento do no-break;
C. A transferência rede/no-break deverá ser automática, com tempo de transferência inferior a 4ms, assumindo 100%
da carga;

13 – Hardware e Software
A. Deve possuir hardware (incluindo cabo 5m) a ser instalado em microcomputador da CAIXA com software de rede
Windows NT, permitindo:

• Registro dos ultimos 100 eventos;

• Shut-down do sistema / servidor alimentado;

• Monitoração remota através de protocolo SNMP

17.9.3. Características Técnicas Específicas

17.9.3.1. Características de Entrada do UPS de 10kVA


A. Tensão de entrada: 380 VCA (3F+N+T);
B. Variação da tensão de entrada: -15% a +10%, sem descarga das baterias.
C. Variação da freqüência: 60 Hz ± 5%.
D. Fator de potência: mínimo 0,92.

17.9.3.2. Características de Saída do UPS de 10kVA


A. Potência de Saída : 10kVA
B. Tensão de saída: 380 VCA (3F+N)
C. Tolerância máxima de tensão de saída: +/- 2%
D. Regulação estática máxima de tensão de saída: +/- 2% estabilizada
E. Regulação dinâmica máxima da tensão de saída para degrau de carga de 100% : 5%
F. Freqüência: 60 Hz, ± 0,5%.
G. Distorção harmônica total máxima (DHT): 5%
H. Forma de onda: senoidal, fator de crista 3 : 1 ;
I. Tempo máximo de transição rede/bateria: nulo
J. Rendimento: acima de 80% a plena carga
K. Limite de sobrecarga minima: 150% da plena carga por 30s e 125% da plena carga por 10mim.

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17.10. Equalização do Aterramento


A. As conexões devem incluir, porém sem estarem limitadas a todas as emendas cabo a cabo, em forma de T, em X,
hastes de aterramento, cabo para aço e ferro fundido e ainda terminais de cabo.
B. Devem ser seguidas todas as instruções relativas aos procedimentos adequados para realização dos métodos e
processos de solda definidos pelos respectivos fabricantes.
C. Todos os materiais utilizados (moldes, metal de solda em pó, ferramentas, acessórios, etc.), devem ser de um único
fabricante a fim de se evitar misturas e incompatibilidade de materiais que possam comprometer a qualidade da
solda.
D. Deverão ser executadas as conexões da malha de aterramento, tubulações metálicas de gás e hidráulicas, e demais
sistemas previstos pela NBR 5410 e NBR 5419 e do sistema de equipotencialização dos demais sistemas de
aterramento existentes.
E. Para equalização do aterramento, deverão ser utilizadas cordoalhas de cobre nu.

17.11. SPDA – Sistema de Proteção Contra Descargas


Atmosféricas

17.11.1.1. Objetivo
A. Definir os parâmetros técnicos ideais a serem mantidos no Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas –
SPDA.

17.11.1.2. Normas Técnicas


A. Para o projeto, fabricação, montagem e ensaios dos equipamentos e seus acessórios principais, bem como em toda
a terminologia adotada, serão seguidas as prescrições das publicações da ABNT - Associação Brasileira de Normas
Técnicas – NBR 5419.
B. Os materiais serão novos de classe, qualidade e grau adequados. Estarão de acordo com as últimas revisões dos
padrões da ABNT.
C. A Contratada fornecerá e instalará todos os cartazes de advertência e de segurança exigidos por lei e regulamentos,
ou solicitados pelo contratante. A instalação completa deverá estar em perfeita conformidade com os códigos e
padrões do CBM-DF.

17.11.1.3. Extensão e Limites do Fornecimento


A. Os serviços abaixo relacionados serão de responsabilidade da Contratada:
○ Todos e quaisquer serviços de alvenaria, concreto, demolição e recuperação de pisos e paredes de
qualquer natureza, pintura de paredes.
B. Serviços inclusos:
○ Fornecimento e instalação de cordoalhas de cobre nu, haste captora, parafusos e buchas e todo material
necessário para sua perfeita instalação.
○ Fornecimento de laudo de resistividade do solo e da resistência de aterramento de todo o sistema SPDA e
incluindo também o sistema de aterramento a ser criado para a edificação.
C. Observações:
○ Toda conexão entre cordoalhas, hastes, hastes captoras, entre outros deverá ser executada com solda
exotérmica desde que não previsto de outra forma em projeto.
○ Os postes de iluminação tipo pétala devem ser fornecidos com o prolongador e captor tipo franklin.

17.11.1.4. Cordoalha de Cobre Nu

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A. Para as instalações de SPDA deverão ser utilizados condutores elétricos em cobre sem isolação (cordoalha de cobre
nu) com características em conformidade com a NBR 5419 e demais normas pertinentes
B. O diâmetro dos condutores é definido em projeto.

17.11.1.5. Demais equipamentos


A. Demais equipamentos a serem utilizados, tais como: conectores, barras de interligação, barras de equalização, entre
outros estão definidos, especificados e detalhados em projeto.
B. Como referência, foram utilizados modelos da Termotécnica no sistema de SPDA, podendo ser utilizado fabricante
com materiais equivalentes aos especificados.

17.12. Transformadores

17.12.1. Transformador para Redes Aéreas de Distribuição

17.12.1.1. Aplicação:
A. Utilizado na rede aérea de distribuição, na tensões primárias de 13,8kV com enrolamentos de cobre, imersos em
óleo mineral isolante, com resfriamento natural, sem conservador de óleo, para instalação em poste.

17.12.1.2. Normas Específicas:


A. NBR 5034 – Buchas para tensões alternadas superiores a 1kV – Especificação.
B. NBR 5356 – Transformador de potência – Especificação.
C. NBR 5380 – Transformador de potência – Métodos de ensaio.
D. NBR – 5416 – Aplicação de cargas em transformadores de potência – Procedimento.
E. NBR 5435 – Buchas para transformadores sem conservador de óleo, tensão nominal 15kV e 25,8kV – 160A –
Padronização.
F. NBR 5440 – Transformadores para redes aéreas de distribuição – Padronização.

17.12.1.3. Características Técnicas / Especificação:

I. Características Técnicas:
A. O transformador deverá ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo com as prescrições da norma ABNT NBR
5356 e demais normas pertinentes.
B. Potência Nominal: 225 kVA.
C. Tensão Primária: 13800 V.
D. Derivações: 11,4/12,6/13,2/13,8/14,4 kV.
E. Ligação do enrolamento primário: Delta.
F. Nível de isolamento do enrolamento primário: 34,5 kV.
G. Nível de impulso do enrolamento primário: 95 kV.
H. Tensão Secundária: 380/220V.
I. Ligação do enrolamento secundário: Estrela com neutro.
J. Nível de isolamento do enrolamento secundário: 600V.
K. Isolado a Óleo.
L. Tipo ONAN – Óleo Natural Ar Natural

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M. Número de fases: 3 (trifásico / trifásico).


N. Freqüência: 60Hz.
O. Temperatura do meio ambiente: 35ºC a 40ºC.
P. A massa total unitária do transformador para poste não pode ultrapassar 1.500kg.

II. Características Construtivas:


A. O transformador deverá ser de construção robusta, levando em consideração as exigências de instalação em
serviço, e suportar uma inclinação ≥15º em relação ao plano horizontal.
B. Deverá, ainda, suportar, sem sofrer danos, os efeitos térmicos e dinâmicos resultantes de sobrecargas provocadas
por curto-circuito nos terminais, em qualquer um dos seus enrolamentos, com tensão e freqüência nominais
mantidas nos terminais do outro enrolamento, de acordo com a norma NBR 5356.
C. As ferragens devem ser zincadas por imersão a quente conforme NBR 6323.
D. O transformador deve dispor de meios (alças, olhais, ganchos, etc.) para seu levantamento completamente
montado, inclusive com óleo; deve também, dispor de meios para o levantamento de sua parte ativa.

III. Núcleo:
A. O núcleo utilizado deverá ser do tipo convencional envolvido, que consiste em chapas de aço silício de grão
orientado, laminadas a frio com corte de baixas perdas e isoladas com material inorgânico.
B. A rigidez mecânica deverá ser obtida com emprego de cintas de aço segmentadas.
C. Deverão ser previstos amplos canais de ventilação entre o núcleo e o enrolamento de baixa tensão (BT) e entre os
enrolamentos de baixa tensão (BT) e alta tensão (AT).

IV. Enrolamentos de Alta Tensão (AT):


A. Os enrolamentos de alta tensão deverão ser construídos em cobre.
B. O enrolamento deverá ser isento de descargas parciais até o dobro da tensão nominal. O fabricante deverá garantir
esta isenção, mediante apresentação do relatório de ensaios de descargas parciais, sem custos adicionais,
garantindo que o valor das mesmas é ZERO.

V. Enrolamentos de Baixa Tensão (BT):


A. Os enrolamentos de baixa tensão deverão fabricados em cobre.
B. Deverão ser previstas camadas protetoras externas e moldagem em resina nas cabeceiras das bobinas de modo a
assegurar isolação contra umidade.

VI. Classe térmica dos materiais isolantes:


A. Enrolamento de alta tensão: F(155°).
B. Enrolamento de baixa tensão: F(155°).

VII. Elevação de Temperaturas nos Enrolamentos (Temperatura Ambiente 40º C):


A. Enrolamento de AT: 105º C.
B. Enrolamento de BT: 105º C.

VIII.Classes Ambiente / Clima / Fogo:


A. A resina utilizada na fabricação das bobinas AT e BT deverá atender às classes E2/C2/F1, conforme norma VDE
0532.

IX. Painéis de Comutação das Derivações:

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A. A variação das derivações primárias deverá ser feita por painel, encapsulado no próprio corpo da bobina, a fim de
evitar fios de ligações expostos, deixando acessíveis apenas os pontos de comutação.
B. A conexão entre os pontos de ligação deverá ser feita por meio de barra rígida.

X. Sobrecarga:
A. Os transformadores deverão ser projetados para suportar sobrecargas, a sobrecarga e duração deverão estar
indicadas na documentação do equipamento, a sobrecarga mínima deverá ser de 10%.

XI. Acessórios:
A. Base com rodas bidirecionais.
B. Suporte para fixação e estrutura de apoio para fixação em poste.
C. Dispositivo para fixação de pára-raios
D. Dois pontos de aterramento instalados na ferragem do núcleo.
E. Olhais para tração do transformador.
F. Olhais para içamento do transformador.
G. Placa de identificação em alumínio.
H. Circuito de proteção térmica para desligamento (o relé deverá estar incluso).
I. TC para proteção de fuga a terra.
J. Termostato com dois níveis (de alarme e desligamento).
K. Indicador Externo de nível de óleo.
L. Válvula de drenagem do óleo.
M. Dispositivo para retirada de amostra do óleo.

XII. Ensaios de Rotina:


A. Deverão ser executados, de acordo com a norma NBR 5356, os seguintes ensaios:
● Resistência elétrica dos enrolamentos.
● Resistência de isolamento.
● Relação de tensões.
● Deslocamento angular.
● Tensão aplicada.
● Tensão induzida.
● Descargas parciais.
● Perdas em vazio e em carga.
● Corrente de excitação.
● Impedância percentual.
● Estanqueidade
● Verificação do funcionamento dos acessórios.

XIII.Ensaios de Tipo:
A. Impulso de alta tensão.
B. Fator de potência do isolamento.

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C. Elevação de temperatura.
D. Resistência das partes mecãnicas dos suportes do transformador.
E. Ensaio do óleo isolante.
F. Verificação do esquema de pintura.
G. Curto circuito.
H. Nível de ruído.

XIV. Grau de Proteção:


A. Para uso externo (ao tempo), sujeito a todo o tipo de intempéries. O grau de proteção deverá ser o mínimo para
este tipo de instalação (IP 54).

XV. Embalagem:
A. A embalagem deverá ser de inteira responsabilidade do fornecedor, própria para transporte rodoviário, adequada
para evitar danos durante o transporte e/ou manuseio do equipamento.

XVI. Identificação
A. Dever ser provido de placa de identificação à prova de tempo, em posição visível, com as seguintes informações:
● A palavra “Transformador”;
● Nome do fabricante e local de fabricação;
● Número de série de fabricação;
● Ano de fabricação;
● Designação de data da norma brasileira (especificação);
● Tipo (segundo a classificação do fabricante);
● Número de fases;
● Potência Nominal, em kVA;
● Diagrama de ligações, contendo todas as tensões nominais e de derivação;
● Diagrama fasorial (para transformadores polifásicos);
● Impedância de curto-circuito, em porcentagem;
● Tipo de óleo e volume necessário, em litros;
● Massa total aproximada, em quilogramas;

XVII.Documentação Técnica:
A. Junto com a proposta deverá ser fornecida a seguinte documentação técnica:
● Protocolos de ensaios de tipo realizados em unidades similares, a saber:
○ Elevação de Temperatura;
○ Impulso Atmosférico;
○ Descargas Parciais;
○ Nível de ruído ;
○ Croqui dimensional;
○ Esquema do circuito de proteção térmica
○ Esquema de pintura;

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○ Atestados de fornecimento emitidos pelos contratantes de equipamentos de potência igual ou superior ao


exigido nesta especificação.
B. Após 15 dias do aceite da Ordem de Compra, o fornecedor deverá fornecer para aprovação os seguintes desenhos:
● Dimensional;
● Placa de identificação e diagramática;
● Esquema do Circuito de proteção.
C. Estes desenhos serão devolvidos com comentários e/ou aprovados em 15 dias pelo corpo técnico do CONTRATANTE
e após 10 dias o fornecedor deverá reenviar para nova aprovação ou em caráter certificado.
D. Após a liberação do transformador pelo corpo técnico da CONTRATANTE, o fornecedor deverá enviar:
● Protocolos de ensaios
● Manual de Operação e Manutenção
● Certificado de Garantia.

XVIII.Garantia:
A. O período de garantia deverá ser de 18 meses a partir da data de inicio de operação.

XIX. Homologação:
A. O transformador a ser adquirido deverá ser de fornecedor homologado pela Concessionária de energia local. Antes
da compra do equipamento, deverá ser providenciado parecer desta concessionária dando aceite no equipamento a
ser adquirido.
B. Correrá por conta da CONTRATADA o atendimento aos requisitos da concessionária, pois o mesmo será instalado
em subestação abrigada que estará sujeita a aprovação da concessionária de energia local.
C. Deverão ser fornecidos todos os laudos técnicos requisitados pela concessionária de energia local.

17.12.1.4. Observações:
A. O transformador deverá ser fornecido completo com todos os acessórios e materiais, bem como os não
expressamente especificados, mas necessários ao perfeito funcionamento.
B. O transformador deve ter na parte exterior do tanque um dispositivo de material não ferroso ou inoxidável que
permita fácil ligação a terra.

17.12.1.5. Sistema de Medição:


A. Por unidade instalada.

17.12.2. Tipo: Cabo de cobre nu em Alumínio - CA

17.12.2.1. Aplicação:
A. Utilizados em redes aéreas de distribuição de energia.

17.12.2.2. Normas Específicas:


A. NBR 7271 – Cabos de alumínio para instalações aéreas com ou sem cobertura protetora – Especificação.
B. ASTM-B-231 – Standard specification for concentric – lay – standed aluminum 1350 conductors (AAC).

17.12.2.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Deverão obedecer às prescrições da NBR 7271. Terão condutores em cobre nu, têmpera dura H19, encordoamento
classe 2.

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B. Para todos os casos acima devem ser atendidas todas as exigências das normas complementares para cada caso
específico.
C. A bitola dos cabos será de 2 AWG para linha aéreas.
D. As dimensões são indicadas em projeto.

17.12.2.4. Observações:
A. Serão utilizados apenas para linhas aéreas de transmissão de energia.

17.12.2.5. Sistema de Medição:


A. Por metro instalado.

17.13. Chave Fusível Unipolar

17.13.1.1. Aplicação:
A. Proteção da linha de energia.

17.13.1.2. Normas Específicas:


A. NBR 8124 – Chave fusível de distribuição – Classe 2
B. NBR 5359 – Elo fusível de distribuição – Especificação
C. NBR 5049 – Isoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas e subestações – Métodos e ensaios
D. NBR 7282 – Dispositivo fusíveis tipo expulsão - Especificação

17.13.1.3. Características Técnicas / Especificação:


A. As chaves fusíveis devem ser fornecidas com todos os acessórios necessários ao seu perfeito funcionamento.
Juntamente com a chave fusível religadora trifásica deve ser fornecido o travessão de fixação do conjunto.
B. Os porta-fusíveis devem ser intercambiáveis com as bases de mesmas características nominais de todos os
fabricantes de referência.
C. As chaves fusíveis devem ser apropriadas para a montagem inclinada, indicar sua operação por deslocamento do
porta-fusível para a posição circuito aberto e permitir a instalação e remoção dele utilizando-se vara de manobra.
D. A base da chave fusível deve ser provida de ferragem própria que permita sua instalação no suporte da cruzeta.
E. Todas as partes metálicas das chaves devem ser superfícies lisa, sem saliências ou irregularidades, e formato tal
que elime áreas ou pontos de alta intensidades de campo elétrico.
F. Todos os parafusos devem ter rosca métrica conforme NBR 9527.
G. A base da chave deve ser provida de dois ganchos incorporados ao terminal superior da base, para permitir a
fixação da ferramenta de abertura em carga.
H. Todas as chaves devem apresentar um gancho próprio, incorporado na parte superior do contato fixo, de material
não ferroso, para fixação de ferramenta de abertura em carga, podendo servir como guia mecânico da lâmina;
I. O gancho deve suportar uma tração mecânica de 200 daN aplicada no plano do gancho na direção perpendicular
à base da chave, sem apresentar deformações permanentes no gancho;
J. Os isoladores devem ser do tipo suporte, de porcelana vitrificada com superfície isenta de bolhas, inclusões ou
outras imperfeições, de alta resistência dielétrica e mecânica, na cor marrom ou cinza-claro Munsell 5BG 7/1,
conforme a norma ASTM-D-1535 e devem atender a NBR 5032 (EB-9);
K. As lâminas devem ser de cobre eletrolítico, fixadas rigidamente um em relação a outra e devem resistir a esforços
eletromecânicos;

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L. A chave deve possuir um dispositivo limitador de percurso de lâmina, que na posição aberta não deve ultrapassar
um ângulo de 90º ou 165º com base, de modo que possa optar por qualquer destes, quando da instalação;
M. A chave deve possuir um dispositivo de segurança que assegure um travamento mecânico da lâmina na posição
fechada, não devendo abrir acidentalmente sob corrente de falta ou vibração;
N. Os contatos devem ser de cobre ou material de características superiores, de modo a assegurar uma alta pressão
e perfeita continuidade elétrica. As molas de pressão dos contatos devem ser de liga de cobre ou aço inoxidável
austenítico tipo 316 ou qualidade superior;
O. Os pinos de fixação e eixos, em contato com partes zincadas, de bronze ou de cobre, devem ser de uma liga de
material não ferroso ou aço inoxidável;

I. Condições normais de serviço:

• temperatura ambiente de no máximo 40ºC e média, num período de 24 horas, não superior a 35ºC;

• exposição direta aos raios solares e ás intempéries;

• umidade relativa do ar de até 100%;

II. Identificação:
P. A identificação deve ser feita através de placa de aço inoxidável, em alumínio anodizado ou latão niquelado,
fixada de modo permanente, fora do suporte da cruzeta ou através de gravações no próprio corpo do isolador.
Deve constar:

• nome ou marca comercial do fabricante;

• tipo e número de catálogo;

• mês e ano de fabricação;

• tensão nominal em kV;

• corrente nominal em A;

• tensão nominal de impulso atmosférico fase-terra em kV;

• corrente nominal em A

• capacidade de interrupção assimétrica em kA;

III. Garantia:
A. O período de garantia deverá ser de 18 meses a contar da data de entrada em operação.

IV. Valores Nominais:


A. Dispositivo fusível:

• Tensão nominal: 13,8 kV

• Corrente nominal: 08k

• Frequência nominal: 60 Hz
B. Base:

• Tensão nominal: 13,8 kV

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• Corrente nominal: 300A


C. Porta-fusível:

• Tensão nominal: 13,8 kV

V. Relação de Ensaios
A. Inspeção geral;
B. Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (conforme as recomendações da NBR 5389 e NBR 6936);
C. Tensão suportável à freqüência industrial a seco (conforme as recomendações da NBR 5389);
D. Tensão suportável à freqüência industrial sob chuva;
E. Impacto no suporte de fixação da chave;
F. Elevação de temperatura;
G. Medição da resistência ôhmica dos contatos;
H. Capacidade de interrupção;
I. Análise química de liga de cobre;
J. Choques térmicos;
K. Resistência mecânica do isolador;
L. Operação mecânica;
M. Zincagem;
N. Absorção de água pelo tubo da porta-fusível;
O. Porosidade do isolador;
P. Poluição artificial;
Q. Verificação da rigidez dielétrica transversal do revestimento externo do tubo da porta-fusível;
R. Tensão suportável longitudinal do revestimento externo do tubo da porta-fusível;
S. Resistência mecânica do gancho e do olhal;
T. Verificação da espessura do prateamento;
U. Resistência à torção dos parafusos dos conectores;
V. Radio interferência;
W. Corrente suportável de curta duração;
X. Estanhagem dos terminais e conectores;

VI. Homologação:
A. A chave fusível a ser adquirida deverá ser de fornecedor homologado pela Concessionária de energia local. Antes da
compra do equipamento, deverá ser providenciado parecer desta concessionária dando aceite no equipamento a ser
adquirido.
B. Correrá por conta da CONTRATADA o atendimento aos requisitos da concessionária, pois o mesmo será instalado e
estará sujeita a aprovação da concessionária de energia local.
C. Deverão ser fornecidos todos os laudos técnicos requisitados pela concessionária de energia local.

17.14. Pára-raios a Óxido de Zinco

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17.14.1.1. Aplicação:
A. Dispositivo destinado a proteger o sistema elétrico contra sobretensões transitórias elevadas, e a limitar a duração e
a intensidade da corrente subseqüente.

17.14.1.2. Normas Específicas:


A. NBR 5309 – Pára-raios de resistores não lineares para sistemas de potência – Método e Ensaio.
B. NBR 5424 – Guia de aplicação de pára-raios de resistor não linear em sistemas de potência – Procedimentos.
C. NBR 6937 – Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Dispositivo de medição – Procedimento.

17.14.1.3. Características Técnicas / Especificação:

I. Condições normais de operação


A. Os pára-raios devem ser adequados para as seguintes condições normais de serviço:

• Temperatura média, num período de 24 horas, não superior a 35ºC;

• Temperatura ambiente: de 0 a 40ºC;

• Umidade relativa do ar de até 100%;

• Pressão do vento não superior a 700 Pa;

• Freqüência entre 58Hz e 62Hz;

• Exposição direta ao sol, à chuva e à poeira;


B. Todos os pára-raios devem ser projetados de forma a garantir total resistência à penetração de umidade em seu
interior.

II. Pára-raios tipo distribuição


A. Deverão ser para montagem vertical, em cruzeta de madeira ou diretamente sobre suportes metálicos instalados
nos tanques dos transformadores, uso externo.
B. Os conectores e terminais deverão ser confeccionados em aço inox e adequados para cabos de seção até 35mm²,
alumínio ou cobre.
C. O suporte de fixação deve ser de material polimérico, isolante e construído de maneira tal que suporte as
solicitações mecânicas decorrentes da utilização do mesmo em redes de distruibuição, devendo para tanto
suportar um esforço de, no mínimo, três vezes o peso do pára-raio completo. O conjunto braço e parafuso de
fixação deve ainda suportar um torque de 3 daNm, sem deformação permanente.
D. O desligador automático pode ser parte integrante do pára-raios ou ser a ele acoplado, neste último caso deve ser
identificado com o nome ou a marca comercial do fabricante.
E. Caso o pára-raios apresente defeito o desligador deve atuar desconectando o mesmo do sistema e permitindo a
visualização do equipamento defeituoso.
F. Os desligadores devem coordenar com a curva tempo x corrente dos elos fusíveis 10K
G. Os pára-raios devem ser identificados por intermédio de placa de alumínio anodizado ou aço inox ou ainda por
gravação feita diretamente no corpo do mesmo, com os dizeres em português com, no mínimo, as seguintes
informações:

• a palavra “Pára-raios”;

• tipo de resistor não linear (ZnO) e sem centelhador;

• tensão nominal, em kV;

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• máxima tensão de operação contínua (MCOV) em kV;

• corrente de descarga nominal, em kA;

• nome do fabricante e modelo;

• mês e ano de fabricação;

III. Condições especificas


A. Tensões nominais: 12 / 30 / 120 / 198 kV;
B. Freqüência nominal: 60Hz;
C. As correntes de descarga nominais, com forma de onda 8/20 μs : 10 kA
D. Níveis de proteção nominal:
E. Suportabilidade do pára-raios a altas correntes de impulso de curta duração: 100 kA para 4/10 μs
F. Capacidade de descarga de corrente de longa duração: 150 A durante 2000 μs
G. A tensão de radio interferência, quando medida a 1,05 vezes a tensão de operação contínua do pára-raios e a
1000 kHz, referida a 300 Ώ, não deve exceder 250 μV. A tensão de ionização interna, medida da mesma maneira,
não deve ser superior a 100 μV.
H. O nível máximo de descarga parciais quando medido a 1,05 vezes a tensão de operação continua do pára-raios,
deve ser menor ou igual a 10pC.
I. O invólucro deve ser de material polimérico ou silicone, próprio para uso ao tempo, sujeito às intempéries e raios
ultravioleta, resistente ao trilhamento elétrico.
J. As partes ferrosas, exceto as em aço inoxidável, devem ser zincadas por imersão a quente conforme NBR 6323.
K. Os terminais e conectores em liga de cobre devem ser estanhados de maneira a permitir tanto o uso de cabos de
cobre quanto de alumínio.

IV. Relação de Ensaios


A. Medição da tensão de referência;
B. Descargas parciais;
C. Características de tensão de freqüência industrial x tempo;
D. Tensão residual;
E. Corrente suportável de baixa intensidade e longa duração;
F. Corrente suportável de alta intensidade e curta duração;
G. Ciclo de operação;
H. Comportamento sob condições de falha;
I. Tensão de radio interferência e de ionização interna;
J. Estanqueidade;
K. Ensaio do desligador automático;
L. Ensaio mecânico de terminais, desligador e suporte de fixação;
M. Ensaios dielétricos no invólucro;
N. Ensaios dielétricos no suporte de fixação;
O. Zincagem;
P. Estanhagem;

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Q. Ensaios de qualificação do material polimérico;

V. Garantia:
A. O período de garantia deverá ser de 2 anos.

VI. Homologação:
A. O pára-raios a ser adquirida deverá ser de fornecedor homologado pela Concessionária de energia local. Antes da
compra do equipamento, deverá ser providenciado parecer desta concessionária dando aceite no equipamento a ser
adquirido.
B. Correrá por conta da CONTRATADA o atendimento aos requisitos da concessionária, pois o mesmo será instalado e
estará sujeita a aprovação da concessionária de energia local.
C. Deverão ser fornecidos todos os laudos técnicos requisitados pela concessionária de energia local.

17.15. Isolador Tipo Pino Polimérico

17.15.1.1. Aplicação:
A. É recomendado para aplicações em redes compactas com cabos nus ou cobertos, em regiões salinas ou poluídas e
aéreas sujeitas a vandalismo.

17.15.1.2. Normas Específicas:


A. NBR 5049 – Isoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas e subestação de alta tensão – Método de ensaio.
B. NBR 5032 – Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1 000 V - Isoladores de porcelana ou vidro para
sistemas de corrente alternada.
C. NBR 5472 – Isoladores e buchas eletrotécnica – Terminologia.

17.15.1.3. Características Técnicas / Especificação:

I. Condições normais de operação:


A. Os isoladores devem ser adequados para as seguintes condições normais de serviço:

• Temperatura média, num período de 24 horas, não superior a 35ºC;

• Temperatura ambiente: de 0 a 40ºC;

• Umidade relativa do ar de até 100%;

• Pressão do vento não superior a 700 Pa;

• Exposição direta ao sol, à chuva e à poeira;


A. A superfície externa do isolador deve ser completamente lisa, isenta de rebarbas, impurezas, porosidades, bolhas
e incrustações que possam vir a comprometer o desempenho do material.
B. O isolador deve ser provido de um material, no interior do orifício para instalações do pino roscado, de constante
e rigidez dielétrica compatíveis com as do material do isolador, de modo a preencher o espaço compreendido
entre a cabeça do pino e o corpo do isolador, visando impedir a formação de descargas parciais e,
conseqüentemente, a erosão do material.

II. Garantia:

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A. O fornecedor deve proporcionar garantia minima de 24 meses após a data de inicio de utilização.

III. Condições especificas:


A. Tensão máxima de operação: 15 / kV
B. Tensão suportável nominal à freqüência industrial sob chuva: 34 kV
C. Tensão suportável de impulso atmosférico onda positiva/ negativa: 110 kV
D. Tensão de perfuração sob impulso íngreme (mínimo): 231 kV
E. Radio interferência a 500 kHz (impedância 300Ώ):

• Tensão aplicada no ensaio: 30 kV

• TRI máxima: 10 µV

F. Carga mecânica mínima de flexão:

• Nominal: 600 / 750 daN

• Sem ruptura: 1200 / 1500 daN


G. Distância de escoamento mínima: 280 / 450 mm
H. A parte roscada do orifício do isolador deve ser própria para instalação de pino padrão 25 mm para 13,8 kV e 35
mm para 34,5 kV, conforme NBR 5032.

IV. Relação de ensaios


A. Resistência do composto ao trilhamento elétrico;
B. Ensaios físicos do composto;
C. Ensaios mecânicos do composto, antes e após envelhecimento em estufa a ar;
D. Ensaios mecânicos do composto, antes e após envelhecimento em câmara de UV;
E. Verificação dimensional;
F. Tensão suportável nominal industrial sob chuva;
G. Tensão suportável de impulso atmosférico a seco;
H. Perfuração sob impulso no ar;
I. Resistência mecânica à flexão;
J. Compatibilidade dielétrica;
K. Radio interferência;

V. Homologação:
A. O isolador ser adquirida deverá ser de fornecedor homologado pela Concessionária de energia local. Antes da
compra do equipamento, deverá ser providenciado parecer desta concessionária dando aceite no equipamento a ser
adquirido.
B. Correrá por conta da CONTRATADA o atendimento aos requisitos da concessionária, pois o mesmo será instalado e
estará sujeita a aprovação da concessionária de energia local.
C. Deverão ser fornecidos todos os laudos técnicos requisitados pela concessionária de energia local.

17.16. Poste de Concreto Armado para Redes de Distribuição

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17.16.1.1. Aplicação:
A. Utilizado em redes de distribuição aéreas primárias ou secundárias, adquiridos por particulares ou por empreiteiros,
para instalação na área de concessão da concessionária.

17.16.1.2. Normas Específicas:


A. NBR 5433 – Redes de distribuição aérea rural de energia elétrica – Padronização.
B. NBR 5434 – Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica – Padronização.
C. NBR 5738 – Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova
D. NBR 5739 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos
E. NBR 6124 – Projeto de estrutura de concreto – Procedimento.
F. NBR 8451 – Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica – Especificação.
G. NBR 8452 – Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica – Padronização.

17.16.1.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Formato do poste: seção circular
B. Comprimento nominal: 11 m (+/- 0,05)
C. Resistência nominal: 600 daN
D. Os postes devem ser isentos de trincas, rugosidades ou quaisquer defeitos prejudiciais. São permitidas pequenas
fissuras capilares, não orientadas segundo o comprimento do poste e inerentes ao próprio material. A armadura
não deve ficar exposta. Não é permitido qualquer tipo de arremate ( pintura, nata, argamassa, etc), com exceção
aos considerados na identificação. A marca deixada pela junta da forma deve ser uniforme e lisa.
E. Os furos destinados a fixação de equipamento e passagem de cabos devem ser cilíndricos ou ligeiramente tronco-
cônico,permitindo-se o arremate na sua saída para garantir a obtenção de uma superfície tal que não dificulte a
colocação do equipamento ou cabo.
F. Os furos devem ter eixo perpendicular ao eixo longitudinal do poste e ser totalmente desobstruídos e não deixar
exposta nenhuma parte da armadura..
G. O teor de absorção de água do concreto do poste não pode exceder um dos seguintes valores: 6% para a média
das amostras e 7,5% para o corpo-de-prova.
H. A carga de ruptura à compressão do concreto não deve ser inferior a 25 MPa;

I. Identificação:
A. A identificação deve ser feita através de placa metálica e deve conter a resistência nominal do poste, o
comprimento nominal e data de fabricação.

II. Garantia:
A. Os postes devem ter vida média mínima de 35 anos a partir da data de fabricação.

III. Relação de ensaios:


A. Inspeção geral;
B. Verificação do controle de qualidade;
C. Elasticidade;
D. Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais;
E. Resistência à ruptura;
F. Cobrimento e afastamento da armadura;

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G. Absorção de água;

IV. Homologação:
A. O poste a ser adquirida deverá ser de fornecedor homologado pela Concessionária de energia local. Antes da
compra do equipamento, deverá ser providenciado parecer desta concessionária dando aceite no equipamento a ser
adquirido.
B. Correrá por conta da CONTRATADA o atendimento aos requisitos da concessionária, pois o mesmo será instalado e
estará sujeita a aprovação da concessionária de energia local.
C. Deverão ser fornecidos todos os laudos técnicos requisitados pela concessionária de energia local.

17.17. Alça Preformada

17.17.1.1. Aplicação:
A. São próprias para a execução de pontos finais no primário, junto ao isolador de disco, ou no secundário diretamente
no isolador roldana.

17.17.1.2. Normas Específicas:


A. NBR 5996 – Zinco primário – Especificação.
B. NBR 6323 – Aço ou ferro fundido revestimento de zinco por imersão a quente – Especificação.
C. NBR 6547 – Ferragens de linhas aéreas – Terminologia.

17.17.1.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Bitola do cabo: 2 AWG e 25mm²
B. Tipo: CA / CAA
C. Comprimento: 455 (+/- 25) mm
D. Os materiais preformados devem ser fabricados a partir de fios de aço carbono ABNT 1045 a 1070, revestidos de
alumínio, segundo ASTM A 428 e B 341 em relação à espessura, peso e aderência da camada de alumínio, ou aço
zincado a fogo ou eletroliticamente, com zincagem classe B, conforme ASTM A 90 e A 475 uniformemente
agrupados e preformados em hélice.
E. Após a sua formação, o material deve receber, na sua parte interna, um pó abrasivo a base de óxido de alumínio,
para melhorar a resistência ao escorregamento sobre o cabo. Este material deve ser isento de agentes químicos que
possam causar reações químicas com aço, com o revestimento ou com o condutor aplicado.

I. Garantia:
A. O fornecedor deve dar garantia de 18 meses após a data de ínicio de utilização.

II. Identificação:
A. Cada peça deve ser identificada de modo legível e indelével com, no mínimo:

• Nome e/ou marca do fabricante;

• Tipo ou modelo de referência do preformado;

• Tipo e seção ou diâmetro do cabo a que se aplica;

• Identificação do cabo aplicável e ponto de início de aplicação;

• Nome do produto;

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• Identificação de cores conforme concessionária;

III. Material:
A. Alça: fios de aço carbono ABNT 1045 a 1070, laminado e trefilado;
B. Elemento abrasivo: óxido de alumínio de alto teor de pureza;

IV. Acabamento:
A. As alças deverão apresentar superfície lisa, contínua, uniforme e isenta de qualquer imperfeição. As extremidades
devem receber acabamento do tipo lixado.
B. Quanto ao aspecto visual, as partes zincadas devem estar isentas de áreas não revestidas e irregularidades tais
como: inclusões de fluxo, borras ou outros defeitos.
C. As alças preformadas devem ser uniformemente entrelaçadas no mesmo sentido do encordoamento do cabo,
horário.
D. A proteção superficial poderá ser por intermédio de revestimento de alumínio, conforme ASTM B 341,
galvanização a fogo ou eletrolítica.

V. Resistência Mecânica:
A. A alça corretamente instalada em sapatilhas (A-25), ou em manilha sapatilhas (F-22) ou em isolador roldana (I-
03), com cabo CA e CAA, não deve permitir o escorregamento e ruptura.

VI. Relação de Ensaios:


A. Inspeção geral;
B. Ensaio mecânicos;
C. Carga cíclica;
D. Vibração;
E. Revestimento de zinco;
F. Revestimento de alumínio;
G. Tensão suportável a freqüência industrial a seco e sob chuva;
H. Corrosão por exposição a névoa salina ou ao dióxido de enxofre;
I. Ensaio para determinação da composição química;
J. Radio interferência para materiais preformados;

VII. Homologação:
A. A alça a ser adquirida deverá ser de fornecedor homologado pela Concessionária de energia local. Antes da compra
do equipamento, deverá ser providenciado parecer desta concessionária dando aceite no equipamento a ser
adquirido.
B. Correrá por conta da CONTRATADA o atendimento aos requisitos da concessionária, pois o mesmo será instalado e
estará sujeita a aprovação da concessionária de energia local.
C. Deverão ser fornecidos todos os laudos técnicos requisitados pela concessionária de energia local.

17.18. Fabricantes de Referência


A. Os fabricantes informados neste item devem ser utilizados como referência podendo ser aceitos outros fabricantes
desde que atendam aos requisitos desta especificação e sejam similares/equivalentes.

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17.18.1. Caixa de Passagem Estampada/Conduletes


A. Paschoal Thomeu
B. Wetzel
C. Daisa.

17.18.2. Disjuntores de Baixa Tensão/Minidisjuntores/Dispositivos DR


A. Schneider
B. Siemens
C. ABB
D. Eaton

17.18.3. Eletrodutos de PVC


A. Paschoal Thomeu
B. Dutoplast
C. Tigre
D. Wetzel

17.18.4. Fios e Cabos


A. Pirelli
B. Ficap
C. Reiplás
D. Conduspar

17.18.5. Fita Isolante


A. Pirelli
B. 3M - ( Especificação 33+ )
C. White Martins

17.18.6. Plugue e Tomada


A. Pial Legrand
B. Steck
C. Schneider

17.18.7. Hastes de Aterramento


A. Termotécnica
B. Érico
C. Magnet
D. Eltec

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17.18.8. DPS
A. Schneider
B. Siemens
C. MTM

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18.Instalações de Telecomunicações

18.1.1. Normas e Padrões para Instalações de Cabeamento Estruturado


A. Todos os materiais a serem utilizados na instalação deverão obedecer às seguintes normas:
B. A Norma NBR 14565/2000 da ABNT - Procedimento Básico para Elaboração de Projetos de Cabeamento de
Telecomunicações para Rede Interna Estruturada
C. TIA/EIA-568-B.1 - General Requirements, TIA/EIA-568-B.2 - Balanced Twisted Pair Cabling Components, TIA/EIA-
568-B.2-1 - Balanced Twisted Pair Cabling Components - Addendum 1 - Transmission Performance Specifications for
4-pair 100 Ohms category 6 cabling
D. TIA/EIA-568-B.3 - Optical Fiber Cabling Components Standard
E. TIA/EIA-569-A - Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways and Spaces
F. TIA/EIA-606 - The Administration Standard for the Telecommunications Infrastructure of Commercial Buildings
G. TIA/EIA-607 - Commercial Building Grounding and Bonding Requirements for Telecommunications
H. Prática 235-510-600 da Telebrás – Projetos de Redes Telefônicas em Edifícios.
I. Normas e práticas pertinentes da Telebrás
J. Normas da concessionária de telefonia local (Telefônica, como também de outras concessionárias das quais o
CONTRATANTE seja cliente).
• Administração do Sistema de Cabeamento Estruturado
A. Deverá ser realizada de acordo com a Norma TIA/EIA-606 e NBR 14565 da ABNT.
B. A Norma exige identificadores para todos os elementos da infra-estrutura, quais sejam: caminhos (eletrocalhas e
eletrodutos), cabos principais e secundários, emendas, tomadas de telecomunicações, espaços (ATs, Sala de
Equipamentos, etc.), sistema de aterramento, entre outros.
C. Deverão também ser definidos Registros que detalhem os relacionamentos entre os componentes da infra-estrutura,
conforme determinado pela Norma TIA/EIA-606.

18.2. Condutos
A. O fornecimento dos eletrodutos deverá contemplar todos os acessórios para a instalação tais como luvas, curvas,
conector tipo box, entre outros, acessórios de fixação e sustentação dos eletrodutos fixados em piso, parede e laje.
B. O fornecimento das eletrocalhas, perfilados e calhas deverá contemplar todos os acessórios para a instalação tais
como mata juntas, tala de emenda, entre outros, acessórios de fixação e sustentação das eletrocalhas ou perfilados,
sejam sustentados sobre o piso por suportes em perfilados 38x38mm, sejam sustentados em parede ou em laje ou
sustentados em qualquer outro tipo de estrutura.

18.2.1. Eletrodutos de PVC Rígido

18.2.1.1. Aplicação:
A. Proteção mecânica e elétrica dos cabos.
B. Encaminhamento de circuitos/instalação em embutidos em espaços não acessíveis ou enterrados.

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18.2.1.2. Normas Específicas:


A. NBR-6150 - Eletrodutos de PVC rígido.
B. NBR-6233 - Verificação da estanqueidade à pressão interna de eletrodutos de PVC rígido e respectiva junta.
C. MB-963 - Eletroduto de PVC rígido - verificação da rigidez dielétrica.

18.2.1.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Serão rígidos, de cloreto de polivinil não plastificado (PVC), auto-extinguível, rosqueáveis, conforme NBR 6150.B. Os
eletrodutos obedecerão ao tamanho nominal em polegadas e terão paredes com espessura da “Classe A“. Para
desvios de trajetória só será permitido o uso de curvas, ficando terminantemente proibido submeter o eletroduto a
aquecimento. Os eletrodutos devem ser fornecidos com uma luva roscada em uma das extremidades. As
extremidades dos eletrodutos, quando não roscadas diretamente em caixas ou conexões com rosca fêmea própria
ou limitadores tipo batente devem ter obrigatoriamente buchas e arruela fundido, ou zamack.

18.2.1.4. Observações:
A. A bitola miníma para eletrodutos é de 1”

18.2.1.5. Sistema de Medição:


A. Por metro instalado.

18.2.2. Eletrodutos Flexíveis

18.2.2.1. Aplicação:
A. Proteção mecânica e elétrica dos cabos.
B. Utilizado na alimentação de máquinas com risco de vibração, circuitos terminais que requeiram mobilidade pequena.
Instalações aparentes ou em espaços de construção acessíveis com o entrepiso.

18.2.2.2. Normas Específicas:


A. Não se aplica

18.2.2.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Serão metálicos, de aço zincado, de construção espiralada, recobertas por camada de PVC auto-extinguível, tipo
Sealtubo. Obedecerão ao tamanho nominal em polegada conforme projeto e terão diâmetro mínimo de 1”.

18.2.2.4. Observações:
A. Não se aplica.

18.2.2.5. Sistema de Medição:


A. Por metro instalado.

18.2.3. Eletrocalhas e Perfilados

18.2.3.1. Aplicação:
A. Utilizada para grandes quantidades de cabos.

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18.2.3.2. Normas Específicas:


A. NBR IEC 1537 – Sistemas de eletrocalhas e de escadas para acomodação de cabos

18.2.3.3. Características Técnicas / Especificação:


A. As eletrocalhas/perfilados e acessórios serão confeccionados em chapa de aço SAE 1008/1010, tratadas por
processo de pré zincagem a fogo de acordo com a Norma NBR 7008, com camada de revestimento de zinco de 18
micra, com espessura mínima de chapa de acordo com as dimensões abaixo relacionadas:
○ Eletrocalhas com largura de 50 a 100mm – chapa #20
○ Eletrocalhas com largura de 150 a 300 mm – chapa #18
○ Eletrocalhas com largura acima de 300 mm – chapa #16
○ Perfilado 38x38mm – chapa #18
B. Tanto as eletrocalhas, quanto os seus acessórios, deverão ser lisas ou perfuradas, fixadas por meio de pressão e por
talas acopladas a eletrocalha, que facilitam a sua instalação. Para terminações, emendas, derivações, curvas
horizontais ou verticais e acessórios de conexão deverão ser empregadas peças pré-fabricadas com as mesmas
características construtivas da eletrocalha. As eletrocalhas deverão possuir resistência mecânica a carga distribuída
mínima de 19 kgf/m para cada vão de 2 m. A conexão entre os trechos retos e conexões das eletrocalhas deverão
ser executados por mata juntas, com perfil do tipo “H”, visando nivelar e melhorar o acabamento entre a conexões e
eliminar eventuais pontos de rebarba que possam comprometer a isolação dos condutores. O perfilado metálico
de aço deverá possuir as dimensões mínimas de 38mm de largura e 38mm de altura interna e deverá ser fornecido
em barras de 3000mm de acordo com a norma NBR 5590. Para terminações, emendas, derivações, curvas
horizontais ou verticais e acessórios de conexão deverão ser empregadas peças pré-fabricadas com as mesmas
características construtivas do perfilado.
C. Os perfis utilizados na construção dos perfilados deverão ser livres de rebarbas nos furos e arestas cortantes, no
intuito de garantir a integridade da isolação dos condutores e proteção ao instalador / usuário. Os perfilados
deverão possuir resistência mecânica a carga distribuída mínima de 19kgf/m.

18.2.3.4. Sistema de Medição:


A. Por metro instalado.

18.3. Condutores

18.3.1. Tipo: Cabos UTP de Categoria 5e

18.3.1.1. Aplicação:
A. Destinados a distribuição horizontal

18.3.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Fornecimento e instalação de cabos de pares trançados compostos de condutores sólidos de cobre nu, 24 AWG,
isolados em composto especial de polietileno. Capa externa em PVC não propagante a chama e sem halogênios,
com marcação seqüencial métrica, NVP mínimo de 70%, e construídos conforme as normas ISSO/IEC 11801; EM
50173 3 ANSI/TIA /EIA 568 - B 2-1.
B. Especificação:
● Cabo: UTP (Unshielded Twisted Pair)
● Tipo: Categoria 5e
● Quantidade de pares: 04
● Dist. Máx. permitida: 90 metros
● Cor: Azul
● Bitola Externa: ~5,4 mm

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C. Montagem do Cabo: A fixação dos condutores do cabo UTP ao conector RJ-45 deve obedecer à seguinte polaridade
(T568A):

PINO COR OBSERVAÇÕES


1 Branco do par branco/verde Par 3
2 Verde Par 3
3 Branco do par branco/laranja Par 2
4 Azul Par 1
5 Branco do par branco/azul Par 1
6 Laranja Par 2
7 Branco do par branco/marrom Par 4
8 Marrom Par 4
D. A identificação deve ser colocada a uma distância, conforme descrita a seguir, de modo que a visualização desta não
seja prejudicada, conforme descrito abaixo:
● Distância do conector RJ-45 do lado do Patch Panel (•+/- 1,0 cm).
● Distância do conector RJ-45 do lado da estação de trabalho (•+/- 20,0 cm).
E. Do lado da estação de trabalho a identificação deverá ser seqüencial, conforme mostrado em projeto.
F. No lance dos cabos deve ser considerada uma folga (slack) em ambas as extremidades que deverão atender as
seguintes medidas:
● No lado do Armário de Telecomunicações (rack): 3 m
● No lado da estação de trabalho: 0,3 m

18.3.1.3. Observações:
A. Os cabos deverão ser identificados utilizando marcadores para condutores elétricos confeccionados em PVC flexível,
com inscrição em baixo relevo, em fundo amarelo e letras pretas, com diâmetro adequado a bitola do cabo, de
maneira anão produzir esmagamento da seção do cabo e de modo que estes não deslizem pelo cabo indicando o
número do terminal da estação de trabalho correspondente.

18.3.1.4. Sistema de Medição:


A. Por metro instalado

18.3.2. Tipo: Cabos CTP APL

18.3.2.1. Aplicação:
A. Destinados a alimentação da rede lógica.

18.3.2.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Os cabos deverão ser identificados utilizando marcadores para condutores elétricos confeccionados em PVC flexível,
com inscrição em baixo relevo.
B. Devem ser constituidos por condutores de cobre nu, isolados por polietileno ou polipropileno, com ncleo enfaixado
com material não higroscópico e protegidos por uma capa em fita de alumínio polienada lisa, aderida a capa externa
de polietileno preta.

18.3.2.3. Sistema de Medição:


A. Por metro instalado

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18.3.3. Tipo: Patch Cords em cobre e Line Cords em Cobre

18.3.3.1. Aplicação:
A. O Patch cord é utilizado para a interligação do Switch ao patch panel.
B. O Line Cord interliga os pontos locados na caixa embutida no piso até o usuário (computador).

18.3.3.2. Normas Específicas:


A. A Anatel regulamentou que os Patch Cords comercializados a partir de 30 de novembro de 2007 devem atender aos
requisitos mínimos da norma EIA/TIA 568-B.2 para Categoria 5e.

18.3.3.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Serão utilizados cabos de cobre não blindados (UTP), categoria 5e, nas dimensões definidas em projeto e planilha,
flexíveis, 250 MHz, com 4 pares trançados, com conectores RJ-45 machos (plugs) na polaridade T568A, isolados em
composto especial de polietileno e capa externa em PVC não propagante a chama e sem halogênios. Os patch cords
deverão ser confeccionados e testados em fábrica, devendo ser apresentada certificação de categoria 5e do
fabricante.

18.3.3.4. Observações:
A. O line Cord e patch cord a serem fornecidos deverão possuir certificação compulsória da ANATEL (Agência Nacional
de Telecomunicações) nos termos do “Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos de
Telecomunicações” anexo à Resolução 242/2000 da ANATEL.

18.3.3.5. Sistema de Medição:


A. Por unidade

18.3.4. Tipo: Abraçadeiras de Velcro

18.3.4.1. Aplicação:
A. Utilizada para agrupamento de cabos.

18.3.4.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Serão utilizadas abraçadeiras de Velcro com dimensões de 13 mm de largura e 38 mm de comprimento. Deverão ter
durabilidade média de 20.000 ciclos e quando imerso em água manter em cerca de 50 % sua força, recuperando-a
totalmente quando seca.
B. Deverá estar incluso no fornecimento dos cabos UTP e de fibra óptica para instalação em toda a instalação nas
calhas, eletrocalhas, racks e em toda a infra estrutura.

18.3.4.3. Sistema de Medição:


A. Por unidade

18.3.5. Tipo: Certificação do Cabeamento Estruturado

18.3.5.1. Aplicação:
A. Verificação dos parâmetros conforme descrito abaixo:

18.3.5.2. Normas Específicas:


B. Não se aplica

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18.3.5.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Deverão ser entregues relatórios de todos os pontos lógicos na forma impressa e também em meio magnético (CD).
B. A solução e execução dos serviços de instalação deverá ser executado por integrador homologado pelo fabricante
que ofereça garantia mínima de 15 anos na instalação e nos componentes (incluindo todos os componentes da
instalação, deverá ser garantida a substituição de componente defeituoso sem ônus para o CONTRATANTE durante
a vigência da garantia).
C. A empresa contratada deverá apresentar previamente, para a FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE, relatório impresso
de, pelo menos, um ponto lógico, para que esta confira os parâmetros calibrados no aparelho e autorize a
certificação dos pontos lógicos restantes.
D. Para os componentes Categoria 5e, a certificação deverá ser realizada com equipamento Analisador de Rede Local
de acordo com as Normas TIA/EIA-568-B.2-1, TIA/EIA-568-B.2 e TIA/EIA-568-B.1.
E. Por fim, deve ser entregue ao CONTRATANTE documentação de garantia de 15 anos do sistema de cabeamento
estruturado antes do recebimento provisório. A não entrega da documentação solicitada por este item da
especificação implicará na retenção de 10% do valor total da obra contratada pelo CONTRATANTE.

18.3.5.4. Sistema de Medição:


A. Por ponto instalado.

18.4. Rack 19”

18.4.1.1. Aplicação:
A. Abrigo de equipamentos ativos de rede distribuídos nos ambiente do CPD e sala técnica, conforme mostrado em
projeto. A quantidade de rack's a ser fornecida deverá estar de acordo com quantificada em planilha. Sistemas de
cabeamento estruturado.

18.4.1.1. Normas Específicas:


A. Não se aplica

18.4.1.1. Características Técnicas / Especificação:


A. O rack deverá ter estrutura soldada composta por 4 colunas, base, teto e quilha em chapa de aço, com espessura
mínima de 3 mm, tratada e pintada na cor bege RAL 7032 texturizada.
B. Os fechamentos devem ser removíveis através de fecho rápido macho/fêmea, de fácil remoção, em chapa de aço.
C. Deverá estar incluso no fornecimento teto exaustor para rack, porta frontal em vidro temperado transparente,
colunas de segundo plano, sistema de chave e fechadura, laterais e traseira removíveis, redutores de tração e pés
niveladores. Devem vir equipados com KIT de aterramento incorporado e possuir grau de proteção mínimo IP 44.
D. A largura do rack deverá ser de 19", com altura definida em projeto e deverá ter bandeja com no mínimo 2
ventiladores.
E. Os equipamentos a serem acondicionados nos racks são bandejas para equipamentos de telecomunicações
(modens, switches, etc.) na versão mesa, roteadores e switches, patch Panels, distribuidores ópticos.
F. Todo rack deverá ser fornecido com todos os guias de cabos fechados necessários para a organização interna dos
cabos. Deverão ser confeccionados em aço com espessura de 1,5mm, com largura de 19" (conforme requisito da
Norma ANSI/EIA/TIA-310D), resistente, protegido contra corrosão, com pintura em epóxi de alta resistência a riscos
e altura 1U.
G. Todo rack deverá ser fornecido com todos os grampos para organização vertical (passa cabos) para organização
interna dos cabos. Deverão ser compostos por um anel passa cabo e uma chapa de aço com espessura 1,2 mm,
resistente, protegido contra corrosão, com pintura em epóxi de alta resistência a riscos e altura 1U.

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H. Todo rack deverá ser fornecido com todos os parafusos e portas gaiolas para instalação dos componentes e do rack.
Serão utilizados parafusos M5 x 13 mm niquelado, com fenda tipo Philips, para utilização em conjunto com porca
gaiolas M5 para furos 9x9 em aço temperado.

18.5. Plugues e Caixas

18.5.1. Tipo: Tomada RJ-45

18.5.1.1. Normas Específicas:


A. TIA/EIA-569-A - Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways and Spaces

18.5.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. As tomadas serão do tipo modular, padrão RJ-45, tipo fêmea (jack), 8 pinos, categoria 5e, 250 MHz, com vias de
contato planas,não blindada, terminais de conexão em cobre berílio, padrão 110 IDC para cabos com bitola 22 a 26
AWG, polaridade T568A, com corpo em termoplástico de alto impacto não propagante á chama (UL 94 V-0), e
fornecidas com protetores traseiros para as conexões e tampa de proteção frontal contra poeira.
B. Os ícones de Identificação deverão ser utilizadas plaquetas coloridas de identificação, encaixadas na parte frontal da
tomada RJ-45, para identificação externa dos pontos, de acordo com a Norma TIA/EIA-606. Além disso, no espelho
da caixa de piso deverá haver uma plaqueta plástica colorida removível para sinalizar se o ponto está configurado
para operar com voz ou com dados.

18.5.1.3. Sistema de Medição:


A. Por unidade.

18.6. Fabricantes de Referência


A. Os fabricantes informados neste item devem ser utilizados como referência podendo ser aceitos outros fabricantes
desde que atendam aos requisitos desta especificação e sejam similares/equivalentes.

18.6.1. Caixa de Passagem Estampada/Conduletes


A. Paschoal Thomeu
B. Wetzel
C. Daisa

18.6.2. Eletrocalhas, Leitos, Perfilados


A. Mopa
B. Valeman Elétrica Ltda
C. Mega

18.6.3. Eletrodutos de PVC


A. Paschoal Thomeu
B. Dutoplast
C. Tigre
D. Wetzel

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18.6.4. Tomadas e Interruptores / Espelhos


A. Schneider
B. Siemens
C. Bticino
D. Pial Legrand
E. Primelétrica
F. Steck

18.6.5. Sistemas de Cabeamento Estruturado


A. Systimax
B. Nexans
C. Panduit
D. AMP
E. Beldem

18.6.6. Racks
A. Knürr
B. Black Box

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19. Instalações Especiais - Sistema de Segurança e


Sonorização

19.1. Condutos
A. O fornecimento dos eletrodutos deverá contemplar todos os acessórios para a instalação tais como luvas, curvas,
conector tipo box, entre outros, acessórios de fixação e sustentação dos eletrodutos fixados em piso, parede e laje.
B. O fornecimento das eletrocalhas, perfilados e calhas deverá contemplar todos os acessórios para a instalação tais
como mata juntas, tala de emenda, entre outros, acessórios de fixação e sustentação das eletrocalhas ou perfilados,
sejam sustentados sobre o piso por suportes em perfilados 38x38mm, sejam sustentados em parede ou em laje ou
sustentados em qualquer outro tipo de estrutura.

19.1.1. Eletrodutos de PVC Rígido

19.1.1.1. Aplicação:
A. Proteção mecânica e elétrica dos cabos.
B. Encaminhamento de circuitos/instalação em embutidos em espaços não acessíveis ou enterrados.

19.1.1.2. Normas Específicas:


A. NBR-6150 - Eletrodutos de PVC rígido.
B. NBR-6233 - Verificação da estanqueidade à pressão interna de eletrodutos de PVC rígido e respectiva junta.
C. MB-963 - Eletroduto de PVC rígido - verificação da rigidez dielétrica.

19.1.1.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Serão rígidos, de cloreto de polivinil não plastificado (PVC), auto-extinguível, rosqueáveis, conforme NBR 6150.B. Os
eletrodutos obedecerão ao tamanho nominal em polegadas e terão paredes com espessura da “Classe A“. Para
desvios de trajetória só será permitido o uso de curvas, ficando terminantemente proibido submeter o eletroduto a
aquecimento. Os eletrodutos devem ser fornecidos com uma luva roscada em uma das extremidades. As
extremidades dos eletrodutos, quando não roscadas diretamente em caixas ou conexões com rosca fêmea própria
ou limitadores tipo batente devem ter obrigatoriamente buchas e arruela fundido, ou zamack.

19.1.1.4. Observações:
A. A bitola miníma para eletrodutos é de 1”

19.1.1.5. Sistema de Medição:


A. Por metro instalado.

19.2. Condutores

19.2.1. Tipo: Arame em aço galvanizado BWG 12

19.2.1.1. Aplicação:
A. Utilizado como cabo guia nas tubulações.

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19.2.1.2. Normas Específicas:


A. Não se aplica.

19.2.1.3. Características Técnicas / Especificação:


A. Fornecimento e instalação do arame em aço galvanizado, com diâmetro de 2,77mm, peso de 21m/kg.
B. Os arames deverão ser identificados utilizando marcadores para condutores elétricos confeccionados em PVC
flexível, com inscrição em baixo relevo, em fundo amarelo e letras pretas.

19.2.1.4. Observações:
A. Fabricantes de referência: GERDAU, Tellare e Galvanofer

19.2.1.5. Sistema de Medição:


A. Por metro instalado

19.3. Fabricantes de Referência


A. Os fabricantes informados neste item devem ser utilizados como referência podendo ser aceitos outros fabricantes
desde que atendam aos requisitos desta especificação e sejam similares/equivalentes.

19.3.1. Caixa de Passagem Estampada/Conduletes


A. Paschoal Thomeu
B. Wetzel
C. Daisa

19.3.2. Eletrodutos de PVC


A. Paschoal Thomeu
B. Dutoplast
C. Tigre
D. Wetzel

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20.Instalações Hidráulicas

20.1. Disposições Gerais


A. A execução dos serviços deverá obedecer:
● às prescrições contidas na normas da ABNT, específicas para cada instalação;
● às disposições constantes de atos legais;
● às especificações e detalhes dos projetos; e
● às recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.
A. Não será permitida a concretagem de tubulações dentro de colunas, pilares, vigas ou outros elementos estruturais.
As buchas, bainhas e caixas necessárias à passagem das tubulações através de elementos estruturais, deverão ser
executadas e colocadas antes da concretagem.
B. Durante a construção e a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão protegidas com
plugues, caps ou outro tipo de proteção.
C. As tubulações aparentes deverão ser convenientemente fixadas por braçadeiras, tirantes de aço ou outros
dispositivos que lhes garantam perfeita estabilidade.
D. As tubulações de distribuição de água, antes do fechamento dos rasgos das alvenarias ou de seu envolvimento por
capas de argamassa ou de isolamento térmico, serão lentamente cheias de água, para eliminação completa de ar e,
em seguida, submetida a prova de pressão interna.

20.2. Esgotos e Águas Pluviais


A. As Instalações sanitárias de esgotos e águas pluviais deverão obedecer às normas da ABNT relativas ao assunto,
em especial o disposto nas seguintes:
● NB-19/83: Instalações Prediais de Esgotos Sanitários (NBR 8160)
● NB-37/86: Execução de Rede Coletora de Esgoto Sanitário (NBR 9814)
● NB-567/86: Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário (NBR 9649)
● NBR 10844 – Instalações Prediais de Águas Pluviais

I. Descritivo
A. A.O sistema utilizado será o separador absoluto, havendo um sistema coletor de esgotos inteiramente separado do
escoamento de águas pluviais.
B. Todos os ramais coletores e colunas de esgoto internos do prédio deverão ser dirigidos a subcoletores e daí para a
rede coletora geral, cujos efluentes, serão encaminhados à rede existente conforme projeto fornecido.
C. A rede de água pluvial será coletada, e lançada no meio-fio na cota mais baixa do terreno.

II. Especificações e Encargos

II.I. Materiais
A. Tubulações de esgotos primários, secundários e ventilação internas ao prédio: tubos e conexões PVC linha sanitária;
B. Ramais e subcoletores: tubos e conexões PVC linha reforçada;
C. Ralos: secos e sifonados de PVC com caixilho e grelhas cromadas.

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D. Tubulação da rede coletora externa de esgotos: tubos de PVC linha reforçada.


E. Tubulação de água pluvial: interna ao prédio: para diâmetros de 50 a 200mm utilizar tubos de PVC linha reforçada,
Tigre ou similar;
F. Rede externa: para diâmetros até 250mm utilizar tubos de PVC linha reforçada; para diâmetros acima de 250mm,
utilizar tubos de concreto.
G. Caixas sifonadas, inspeção e poços de visita:
● Caixas de areia: as caixas de areia serão de seção quadrada, em concreto pré-moldado ou alvenaria de tijolos
maciços com paredes de espessura mínima de 20cm. Deverão possuir em seu fundo, canaleta de passagem e,
quando profundas, deverão ser dotadas de degraus, para facilitar o acesso a seu interior.
● Utilizar tampão de ferro fundido T-120 em local de tráfego pesado, T-70 em local de tráfego leve e, quando
indicado em projeto, caixilho e grelha do mesmo material.
A. Caixas de Inspeção:
B. Deverão ser retangulares ou quadradas, sendo construídas em anéis de concreto armado, pré-moldado, com fundo
do mesmo material ou de alvenaria, de tijolos ou blocos de concreto com paredes no mínimo de 20cm de
espessura.
C. Para profundidade máxima de 1,00m, as caixas de inspeção de forma quadrada terão 0,60m de lado, no mínimo, e
as de forma circular, 0,60m de diâmetro.
D. Para profundidade superior a 1,00m, as caixas de forma quadrada terão 1,10m de lado, no mínimo, e as de forma
circular, 1,10m de diâmetro no mínimo.
E. Na hipótese prevista no item anterior, as caixas de inspeção – que passam a denominar-se “poços de visita” – serão
dotadas de degraus, com espaçamento mínimo de 0,40m, para facilitar o acesso ao seu interior;
F. Fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e a evitar formação de depósitos;
G. Tampão de ferro fundido facilmente removível e permitindo composição com o piso circundante. T-120 em local de
tráfego pesado e T70 em local de tráfego leve.
H. Caixas de Passagem
● Destinadas a receber água de lavagem de pisos e/ou efluentes de canalização secundária, poderão ser dotadas
de grelhas ou tampa cega.
A. Caixas Sifonadas
● Serão de concreto ou PVC, com bujão para limpeza e tampa de fechamento hermético;
● Deverá conter fecho hídrico com altura mínima de 200mm;
● Quando a seção horizontal for circular, o diâmetro interno será de 25cm, no mínimo, e, quando poligonal,
deverá permitir a inscrição de um circulo de 20cm de diâmetro no mínimo;
● Tampa de PVC, alumínio ou de ferro fundido removível, de fechamento hermético;
● Orifício de saída com diâmetro igual ao do ramal correspondente.

III. Outras Observações:


A. Quando a tubulação estiver em shafts ou chaminés falsas deverão estar fixadas por braçadeira a cada 3 metros, no
máximo.
B. Para casos onde a tubulação estará fixada em paredes e/ou suspensas em laje, os tipos, dimensões e quantidades
dos elementos fixadores será determinado de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações.
C. As derivações que ocorrerem embutidas nas paredes ou pisos não poderão estar envoltas no concreto estrutural.
D. As passagens de tubulações em peças estruturais deverão ser previstas antes de sua execução através de buchas
bainhas, tacos, etc.
E. Os coletores de esgotos, quando enterrados, serão assentes sobre leito de concreto, cuja espessura será
determinada pela natureza do terreno.

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F. As valas abertas para assentamento das tubulações só poderão ser fechadas após verificação e aprovação da
FISCALIZAÇÃO.
G. Os tubos, de modo geral, serão assentes com a bolsa voltada em sentido oposto ao escoamento.
H. As extremidades das tubulações deverão ser vedadas até a montagem dos aparelhos sanitários com bujões de rosca
ou plugues.
I. Deverão ser tomadas precauções para se evitar a entrada de detritos nos condutores bem como obstruções de
ralos, caixas, calhas, ramais, etc.

IV. Declividades
A. As declividades indicadas em projeto deverão ser consideradas como mínimas.
B. Deverão ser seguidas as seguintes declividades mínimas:
● Ramais de descarga: 2%
● Ramais de Esgoto e Subcoletores até Ø100mm: 2%
● Ramais de Esgoto e Subcoletores entre Ø100 e 150mm: 1,2%
● Ramais de Esgoto e Subcoletores entre Ø150 e 250mm: 0,5%
● Ramais de Esgoto e Subcoletores acima Ø250mm: 0,4%

V. Testes e Verificações
A. Todas as tubulações da edificação deverão ser testadas com água ou ar comprimido.
B. No ensaio com água, a pressão resultante no ponto mais baixo da tubulação não deverá exceder a 60 KPa (6
M.C.A.); a pressão será mantida por um período mínimo de 15 minutos. No ensaio com ar comprimido, o ar deverá
ser introduzido no interior da tubulação até que atinja uma pressão uniforme de 35 Kpa (3,5 M.C.A.); a pressão será
mantida por um período de 15 minutos, sem a introdução de ar adicional.
C. Após a instalação dos aparelhos sanitários, serão submetidos à prova de fumaça sob pressão mínima de 0,25 Kpa
(0,025 M.C.A.), durante 15 minutos.
D. Para as tubulações enterradas externas à edificação, deverá ser adotado o seguinte procedimento:
E. O teste deverá ser feito preferencialmente entre dois poços de visita ou caixas de inspeção consecutivas;
F. A tubulação deverá estar assentada com envolvimento lateral, porém, sem o reaterro da vala;
G. Os testes serão feitos com água, fechando-se a extremidade de jusante do trecho e enchendo-se a tubulação
através da caixa de montante.
H. Este teste hidrostático poderá ser substituído por prova de fumaça, devendo, neste caso, estarem as juntas
totalmente descobertas.
I. Nos casos em que houver tubulações pressurizadas na instalação, serão estas submetidas à prova com água sob
pressão 50% superior à pressão estática máxima na instalação, não devendo descer em ponto algum da tubulação
a menos de 1kg/cm². A duração de prova será de, pelo menos, 6 horas, não devendo ocorrer nesse período
nenhum vazamento.
J. Os testes deverão ser executados na presença da FISCALIZAÇÃO.
K. Durante a fase de testes, a CONTRATADA deverá tomar todas as providências para que a água proveniente de
eventuais vazamentos não cause danos aos serviços já executados.

VI. Inspeção
A. Toda instalação será executada tendo em vista as possíveis e futuras operações de inspeção e manutenção do
sistema.

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20.3. Água Fria

I. Descritivo
A. As canalizações de água fria não poderão passar dentro de fossas, sumidouros, caixas de inspeção e nem ser
assentadas em valetas de canalização de esgoto.
B. O ramal de alimentação abastecerá o reservatório inferior de acumulação por gravidade, através de uma torneira de
bóia.
C. Para facilitar a desmontagem das canalizações, serão colocadas uniões nos barriletes, ou onde convier.
D. A alimentação de água do prédio será feita a partir do reservatório inferior por gravidade. Do reservatório inferior a
água será recalcada ao reservatório superior, através de eletrobombas centrífugas.
E. A instalação deverá ser executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT.
F. As tubulações deverão ter diâmetro mínimo interno de 3/4".
G. Quando se usar tubos e conexões de PVC, a vedação das roscas deverá ser feita por meio de vedantes adequados
tais como: fita teflon, hostafon, solução de borracha ou similares.
H. Nas tubulações em PVC, as conexões de saída para os diversos aparelhos de utilização serão do tipo reforçado.
I. Quando se usar tubos roscáveis, as conexões terão reforço blindado, e quando se usar tubos soldáveis as conexões
terão buchas de latão.
J. É inteiramente vedada a abertura de bolsa nos tubos soldáveis.
K. Todas as tubulações, antes do fechamento dos rasgos das alvenarias, deverão ser submetidas à prova de pressão
interna. Esta prova será feita com água sob pressão 50% superior à pressão estática máxima a que será submetida
a instalação, não devendo, em ponto algum da canalização, o valor da sua medida ficar a menos de 1 Kg/cm².
L. A duração da prova será pelo menos de 6 (seis) horas para cada teste de pressão. A pressão será transmitida por
bomba apropriada e medida por manômetro instalado ao sistema.

II. Especificações e Encargos


A. Do reservatório superior partirão, através do barrilete, ramais que alimentarão as diversas colunas que derivarão
nos andares e alimentarão os diversos pontos de consumo. Todo o sistema será facilmente assimilável pela análise
atenta do projeto. Todo ramal possuirá seu próprio registro de seccionamento, facilitando a operação e manutenção.
B. A instalação deverá ser executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT.
C. .As canalizações deverão ser assentes em terreno resistente ou sobre embasamento adequado, com recobrimento.
Onde não seja possível ou onde a canalização esteja sujeita a fortes compressões ou choques, ou ainda, nos
trechos situados em área edificada, deverá a canalização ter proteção adequada ou ser executada em tubos
reforçados.
D. Em torno da canalização, nos alicerces, estrutura e ou em paredes por ela atravessadas, deverá haver necessária
folga para que a tubulação possa passar e não sofrer influência de deformações ocorridas na edificação.
E. As declividades indicadas no projeto deverão ser consideradas como mínimas, devendo ser procedida uma
verificação geral dos níveis, até a rede urbana, antes da instalação dos coletores.
F. As cavas abertas no solo, para assentamento das canalizações, somente poderão ser fechadas após verificação, pela
FISCALIZAÇÃO, das condições das juntas, tubos, proteção dos mesmos, níveis de declividades, observando-se o
disposto na NBR-8160.
G. Haverá pontos de coleta de águas cinzas para reuso. A água de reuso será coletada de lavatórios dos banheiros e
ralos de box de banho.
H. As prumadas verticais de recalque de água potável ter válvulas de retenção a cada 2 metros para evitar o efeito do
Golpe de Ariete.

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II.I. Materiais
A. Toda tubulação das colunas, ramais e distribuição da água fria será executada com tubos de PVC, pressão de
serviço 7,5 Kgf/cm², soldáveis, de acordo com a ABNT;
B. A tubulação do barrilete, caso exposta ao sol, deverá receber a devida proteção com material adequado
especificado pelo fabricante;
C. Todas as tubulações aparentes deverão ser pintadas e sustentadas por abraçadeiras galvanizadas com espaçamento
adequado ao diâmetro, de modo a impedir a formação de flechas. Deverão ser utilizadas as cores previstas em
norma.

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21.Equipamentos Sanitários e de Cozinha

21.1. Louças e Metais

21.1.1. Tipo: Louças

21.1.1.1. Aplicação:
A. Para todas as louças previstas no projeto de arquitetura.

21.1.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Nivelamento e fixação com parafusos de metal não ferrosos, com buchas plásticas expansíveis, em furos
previamente abertos na parede ou piso acabados;
B. Ligação de água ( rabicho) em tubos flexíveis com Ø 1/2”, de latão corrugado ou plástico, por meio de conexões
apropriadas;
C. As canoplas nunca poderão ser cortadas.
D. A bacia sanitária será fixada no piso acabado por meio de dois parafusos com buchas plásticas expansíveis, em
furos previamente abertos, e ligada ao esgoto por anel de vedão de Ø 4”
E. A saída de esgoto do lavatório e do tanque poderá ser por sifão ajustável ou ligado diretamente a um ralo sifonado.
F. Na colocação das cubas de embutir, colar a cuba na bancada com reforço de grampos de aço, aplicando massa
plástica com auxílio de uma espátula. Não transporta o conjunto antes da secagem completa.
G. Na colocação de cubas de sobrepor verificar se a bancada está preparada com o recorte adequado, centralizado
com o ponto de esgoto. Encaixar a peça na bancada e aplicar massa de vedação sob as bordas. Efetuar as ligações
de água e esgoto. Preencher as juntas com argamassa de rejunte ou cimento branco.
H. Na colocação do lavatório ou tanque verificar altura indicada no projeto de arquitetura, nivelando-a com o nível de
bolha.
I. Na colocação da bacia sanitária, instalar a bolsa cônica plástica ou anel de vedação na saída de esgoto e colocar a
bacia em sua posição final. Marcar os pontos de fixação, retirar a louça , perfurar o piso com furadeira, colocar as
buchas e os parafusos . Assentar a louça ajustando aos mesmo tempo na parede o tubo de ligação de água. Montar
as arruelas e porcas, apertando a perfeita fixação e conferindo o nivelamento com nível de bolha. Preencher as
juntas com argamassa de rejunte o cimento branco.

21.1.1.3. Observações:
A. Seguir as especificações dos produtos previstos no projeto de arquitetura.

21.1.2. Tipo: Metais

21.1.2.1. Aplicação:
A. Para todas os metais sanitários e de copa previstos no projeto de arquitetura.

21.1.2.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Os registros de pressão deverão possuir os elementos abaixo
● corpo (fundido de liga de latão com chumbo)
● Cabeça ou castelo, haste, premer -gaxeta e porca canopla
● Canopla

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● Volante
A. Os registros de gaveta deverão possuir os elementos abaixo
● Corpo( de latão bronze ou aço)
● Cabeça ou castelo, cunha, porca de canopla
● haste e premer-gaxeta
● canopla
● volante
A. As torneiras deverão ter todos os elementos abaixo:
● corpo (latão)
● Cabeça ou castelo, haste ou guia e premer-gaxeta
● Volante
A. Os chuveiros deverão possuir os elementos abaixo e atender os seguintes requisitos mínimos para seu adequado
funcionamento
● braço de ferro.
● crivo.
● ser equipado com chave elétrica devidamente protegida contra curto-circuito, isolada de qualquer contato com
a água.
● Pressão adequada de serviço.
● preservação dos padrões de segurança.
● adequado funcionamento hidráulico.
A. A válvula de escoamento deverá ser em latão fundido e atender aos requisitos mínimos:
● proteção interna contra substâncias que causem entupimento na tubulação
● funcionamento hidráulico conveniente.
● Preservação dos padrões de higiene
A. O sifões que são visíveis deverão ser dotados de peça roscada, removível, denominada copo. Deverão ser em latão
fundido ou chapa de latão e atender aos requisitos mínimos.
● Adequado funcionamento hidráulico.
● Preservação dos padrões de higiene.
A. Os sifões que não são visíveis (escondidos) poderão ser em PVC (da Tigre).
B. A fixação dos metais sanitários dar-se -a colocando as válvulas de escoamento de cima para baixo nos furos da peça
sanitária, para garantir o exato posicionamento delas. Instalar tubos de ligação entre às válvulas , fixando-os com
porcas; em seguida, remover o conjunto montado.

21.1.2.3. Observações:
Seguir as especificações dos produtos previstos no projeto de arquitetura.

21.2. Acessórios
A. Seguir as especificações dos produtos previstos no projeto de arquitetura.

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22.Diversos

22.1.1. Tipo: Bancadas de Granito cinza andorinha

22.1.1.1. Aplicação:
A. Todas as bancadas de granito previstas em projeto.

22.1.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Bancadas em granito com espessura mínima de 20mm.
B. As bancadas de granito deverão ser embutidas 2cm nas paredes para fixação.
C. Prever reforço na fixação com a instalação de de mão-francesa, para apoio, fixada por meio de parafusos e buchas
ou grapas.
D. As mãos francesas deverão ser instaladas entre as extremidades da banca e a cuba, uma de cada lado.
E. Nas bancadas com mais de 2m de comprimento, recomenda-se fixar pelo menos três mãos francesas.

22.1.1.1. Observações:
A. -

22.1.2. Tipo: Chapins de Concreto

22.1.2.1. Aplicação:
A. Todas os chapins de concreto previstos em projeto.

22.1.2.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Chapins em concreto com espessura mínima de 20mm.
B. Os chapins deverão ter pingadeiras em suas bordas para evitar escorrimentos nas paredes onde serão assentados.
C. Marca de referência: Neorex, mod.: 75B, na cor natural.

22.1.2.1. Observações:
A. -

22.1.3. Tipo: Friso de Alumínio

22.1.3.1. Aplicação:
A. Todos os frisos previstos em projeto.

22.1.3.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Frisos em perfil “u” de alumínio extrudado com 2cm.
B. Fixação através de colagem com adesivo especial ou silicone.
C. Não serão admitidos parafusos para a fixação.
D. Acabamento natural.

22.1.3.1. Observações:

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A. -

22.1.4. Tipo: Protetor de parede

22.1.4.1. Aplicação:
A. Todos os protetores de parede especificados em projeto.

22.1.4.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Chapa de MDF 21mm Pintada na cor branca.
B. Fixação através de parafusos e buchas, acabamento com tampões do mesmo material.
C. As bordas das chapas deverão ser chanfradas nas faces externas e lisas nas emendas entre chapas.
D. Não serão admitidas peças tortas e/ou empenadas.

22.1.4.1. Observações:
A. -

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23. Ar Condicionado
A. As instalações serão executadas respeitando-se as normas da ABNT para cada caso, onde houver omissão da ABNT,
serão consideradas as normas internacionais aplicáveis.
B. De maneira geral será obedecida a NBR - 16401. Para tanto deverão ser empregados profissionais devidamente
habilitados e ferramental adequado a cada tipo de serviço. As normas de construção dos materiais e equipamentos
complementadas por:
● ANSI - "American National Standards Institute";
● ARI - "Air Conditioning and Refrigerating Institute";
● ASHRAE -"American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers";
● ASME - "American Society of Mechanical Engineers";
● ASTM - "American Society for Testing and Materials";
● NEC - "National Electrical Code";
● NEBB - “National Enviromental Balancing Bureau”

I. Dados Para o Projeto


A. Estas especificações técnicas tem como fito descrever as características técnicas necessárias a execução dos
serviços de montagem do sistema de climatização do Pavilhão de Ensino do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito
Federal.
B. O prédio possui 01 pavimento. A destinação da edificação é de salas de aulas em sua maior parte, ambientes
administrativos, salas técnicas, copas e banheiros. Os banheiros e copas que forem beneficiados por ventilação
natural, terão renovação de ar por meio de sistema de ventilação mecânica.
C. O projeto foi elaborado para atender a carga térmica de verão, considerando-se uma Latitude de -15,6º e Longitude
de 47,1º em altitude de 1060,0 metros acima do nível do mar. As condições externas são Temperatura de bulbo
seco de 32 ºC e Temperatura de bulbo úmido de 23,6 ºC, enquanto que as condições de conforto foram para as
áreas internas: Temperatura de bulbo seco de 23 ºC e Umidade relativa de 50%.
D. O prédio será climatizado por meio de condicionadores ambientes com expansão direta e condensação a ar remota.
As unidades condensadoras serão localizadas na cobertura da edificação e chagarão a unidade evaporadora por
meio de recorte na laje. O recorte na laje deverá ser realizado com serra copo diamantada. O sistema contará
também com renovação de ar por meio de ventiladores, rede de dutos e difusores.

II. Locação das Unidades


A. As unidades evaporadoras serão locadas dentro dos ambientes a serem climatizados. Os condicionadores de ar tipo
ambientes serão locados abaixo do forro, utilizando-se tirantes tipo varão roscado de 5/16” e de ½”, sempre fixados
a estrutura do prédio por meio de parboult. No caso dos climatizadores de parede, estes serão fixados a parede e
deverão ter as linhas frigorígenas embutidas na alvenaria.
B. As unidades condensadoras não necessitam de casas de máquinas, devem ser instaladas sobre base metálica
apoiada sobre uma sapata de concreto em cima da calha de águas pluviais e sobre a viga invertida abaixo da
platibanda. A estrutura metálica será confeccionada com cantoneiras em aço carbono de dimensões 1 1/2”x1/8”. A
estrutura deverá receber pintura com fundo anti-corrosivo.
C. Haverá um sistema de renovação de ar consistindo em um ventilador com gaveta de filtros classe G4 encaminhando
o ar por uma rede de dutos pelo entre-forro e a descarga de ar nos ambientes será por meio de difusores.

III. Detalhamento dos Equipamentos e Interligações elétricas


A. As características descritas a seguir buscam apresentar condições básicas para um perfeito fornecimento, cabendo à
Contratada sua avaliação, adaptação aos seus específicos equipamentos e complementação de forma a garantir a
obediência às normas, às exigências de segurança e à eficiência operacional da instalação.

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B. A fabricação dos equipamentos estará rigorosamente dentro dos padrões de projeto e de acordo com a presente
especificação. As técnicas de fabricação e a mão-de-obra a ser empregada, serão compatíveis com as normas
mencionadas na sua última edição.
C. Todos os materiais empregados na fabricação dos equipamentos serão novos e de qualidade, composição e
propriedade adequados aos propósitos a que se destinam e de acordo com os melhores princípios técnicos e
práticas usuais de fabricação, obedecendo às últimas especificações das normas de referência.
D. A Contratada comunicará à Contratante os casos de erros e/ou omissões relevantes nesta Especificação Técnica,
solicitando instruções antes de iniciar a fabricação.

IV. Unidade Climatizadora tipo split

IV.I. Gabinete
A. O Serpentina a água com máxima pressão admitida de 14 Atm e temperatura de 95ºC. Os tubos deverão ser em
cobre liso com diâmetro de 9,53 mm e com espessura de parede de 0,3 mm expandido mecanicamente. As aletas
deverão ser em alumínio com 0,1 mm de espessura com espaçamento de 12 aletas por polegada.gabinete deverá
ter estrutura rígida em plástico ABS, vedação com espuma adesivada e isolamento térmico na superfície interna em
poliuretano injetado. Para facilitar a manutenção deverão haver painéis facilmente removíveis.

IV.II. Serpentina
A. Serpentina com máxima pressão admitida de 14 Atm e temperatura de 95ºC. Os tubos deverão ser em cobre liso
com diâmetro de 9,53 mm e com espessura de parede de 0,3 mm expandido mecanicamente. As aletas deverão ser
em alumínio com 0,1 mm de espessura com espaçamento de 12 aletas por polegada.

IV.III. Ventilador
A. O ventilador será do tipo centrífugo de dupla aspiração, tipo siroco, de pás curvadas para frente, auto balanceados e
com conexão direta ao motor.

IV.IV. Motor Elétrico


A. O motor elétrico deverá possuir três velocidades, proteção contra sobrecarga e reset automático.

IV.V. Filtro
A. O filtro deverá ser em tela de polipropileno, com diâmetro dos fios de 0,23mm e ser lavável.l.

IV.VI. Bandeja de Dreno


A. A bandeja de dreno será em plástico de alta resistência tipo ABS com revestimento em poliuretano expandido. .

IV.VII. Controles
A. O compressor deve ser hermético do tipo rotativo com acionamento direto. A carcaça do compressor deverá ser
estampada em aço laminado a quente. O motor deverá atender as curvas de torque do compressor, adequado a
uma flutuação de +/- 10% da tensão nominal, refrigerados pelo próprio fluido refrigerante de sucção e protegidos
internamente contra sobrecarga

IV.VIII. Controles
A. Os controles deverão ser remotos com fio, devendo permitir o acionamento e desligamento do equipamento, o
controle de temperatura e a velocidade de insuflamento.

I. Suportes e Amortecedores

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A. A CONTRATADA fornecerá, instalará todas as braçadeiras, tirantes, conexões, suportes flexíveis, chumbadores
expansivos e outros dispositivos para a montagem e fixação dos equipamentos, incluindo-se as unidades
condicionadoras, tubulações, rede de dutos, fiação e demais elementos que constituem o conjunto da instalação,
conforme desenhos.
B. Todas as estruturas deverão ser fabricados em ferro e serem submetidas a tratamento contra corrosão. Devem ser
firmemente fixadas a estrutura e testadas antes da montagem dos equipamentos.

II. Critério De Similaridade


A. Todos os materiais e equipamentos especificados com marcas e tipos neste projeto, o foram por serem os que
melhor atenderam aos requisitos específicos do sistema e de qualidade.
B. Estes equipamentos e materiais poderão ser substituídos por outros similares, estando o critério de similaridade sob
responsabilidade exclusiva da contratante e do autor do projeto.
C. Para comprovação da similaridade será apresentado à contratada, por escrito, justificativa para a substituição das
partes especificadas neste documento, incluindo memorial de cálculo para seleção dos equipamentos propostos,
acompanhado, quando for o caso, de diagramas e cálculos psicrométricos e catálogos com as especificações de
equipamentos e materiais.

III. Ensaios, Inspeções, Testes e Balanceamento dos Sistemas

III.I. Testes e Inspeções


A. Todos os equipamentos, após a montagem definitiva na obra, serão submetidos a ensaios de funcionamento, em
vazio, com carga nominal e com sobrecarga.
B. Serão aplicadas as normas correspondentes (ver item 2), bem como verificadas todas as características de
funcionamento exigidas nas especificações técnicas e nos desenhos de catálogos de equipamentos ou de seus
componentes. Será verificado se todos os componentes (mecânicos ou elétricos) dos equipamentos trabalham nas
condições normais de operação, definidas naqueles documentos ou em normas técnicas aplicáveis.
C. Antes dos testes para o ajuste e o balanceamento, deverá ocorrer uma inspeção em todo o sistema para garantir
que as condições operacionais não estejam sendo alteradas por agentes externos, tais como sujeira, entupimento,
vazamento, como também verificar as condições de instalação de cada componente.

III.II. Balanceamento dos Sistemas na Obra


A. Os serviços de Teste, Ajuste e Balanceamento (TAB) fazem parte dos fornecimentos da Contratada.
B. Os procedimentos de TAB devem seguir rigorosamente as seqüências indicadas no “Procedural Standards for
Building Commissioning” publicado pela NEBB National Enviromental Balancing Bureau e no “HVAC Systems,
Testing, Adjusting and Balancing” publicado pela SMACNA, inclusive a empresa sub contratada para as atividades de
TAB, deverá possuir todos os instrumentos necessários e recomendados nas publicações citadas neste parágrafo.
C. Os documentos resultantes dos processos de TAB deverão ser apresentados à Contratante para conhecimento e
aprovação, que farão parte do conjunto de documentos complementares ao projeto a serem desenvolvidos pela
Contratada, assim como os formulários a serem desenvolvidos para registro das atividades de TAB.

III.III. Geral
A. A substituição, revisão e/ou acréscimo de quaisquer elementos do sistema, para tornar a instalação balanceável será
efetuada sem qualquer custo adicional.
B. Todos os instrumentos utilizados para os testes e balanceamento dos sistemas serão calibrados e aferidos.
C. A Contratada apresentará ao término destes serviços, os seguintes documentos:
● Relatório completo dos testes;
● Jogo completo dos desenhos, assinalando os pontos onde foram efetuados os testes e balanceamentos;
A. Estes documentos farão parte integrante dos exigidos para a emissão do Termo de Recebimento.

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B. Para realização dos trabalhos acima citados, a Contratada seguirá o cronograma de montagem a ser estabelecido de
comum acordo com a Contratante.
C. A primeira medição de vazão de ar deverá ser efetuada com todas os dampers abertos e os ajustes deverão ser
iniciados a partir da última boca de insuflamento. Se ao final da medição as vazões forem diferentes das de
projetos, os ajustes deverão ser realizados alterando-se a polia do condicionador ou o motor de acionamento, caso
seja necessário.
D. Os condicionadores de ar deverão ser ajustados somente após os ajustes das vazões de ar. Aqui deve ser realizada
medição e registro dos térmicos dos motores, de tensão e corrente, das vazões de ar, das temperaturas de entrada
e saída, das temperaturas de entrada e saída do ar nas serpentinas, medição e registro das vazões, das
temperaturas e das umidades do ar de renovação.
E. Todas as medições devem ser apresentadas em relatório técnico com a apresentação de tabelas mostrando a
evolução dos ajustes até atingir os valores desejados.

IV. Embalagens e Transporte

IV.I. Embalagens
A. Todas as partes integrantes deste fornecimento terão embalagens adequadas para proteger o conteúdo contra
danos durante o transporte, desde a fábrica até o local de montagem sob condições que envolvam embarques,
desembarques, transportes por rodovias não pavimentadas e/ou via marítima ou aérea.
B. Além disto, as embalagens serão adequadas para armazenagem por período de, no mínimo, 01 (um) ano, nas
condições citadas anteriormente.
C. A Contratada adequará, se necessário, seus métodos de embalagem, a fim de atender às condições mínimas
estabelecidas acima, independente da inspeção e aprovação das embalagens pela Contratante ou seu
representante.
D. As embalagens serão baseadas nos seguintes princípios:
● Todos os volumes conterão as indicações de peso, bruto e líquido, natureza do conteúdo e codificação, bem
como local de instalação.
● Ter indicações de posicionamento, de centros de gravidade e de pontos de levantamento;
● Todas as indicações serão feitas nas 4 (quatro) faces do volume, no sentido de facilitar a ordem de estocagem
e identificação dos mesmos.
● As embalagens conterão também as indicações do tipo de armazenagem: condições especiais de
armazenagem, armazenagem em lugar abrigado ou ainda, armazenagem ao tempo.
● Ter todas as embalagens numeradas consecutivamente;
● Ser projetadas de modo a reduzir o tempo de carga e descarga, sem prejuízo da segurança dos operadores.
● No caso de materiais que venham a permanecer por longo tempo estocados ou que suas características
necessitem de inspeções, manutenção preventiva ou outros serviços, as respectivas embalagens serão
construídas de forma a serem abertas sem danificá-los.

IV.II. Transporte
A. Todos os materiais a serem fornecidos pela CONTRATADA, são considerados postos no canteiro.
B. A CONTRATADA será responsável pelo transporte horizontal e vertical de todos os materiais e equipamentos desde o
local de armazenagem no Canteiro até o local de sua aplicação definitiva.
C. A CONTRATANTE permitirá o uso dos dispositivos de elevação vertical (elevadores, guinchos, etc.), junto ao "pé da
obra" que serão utilizados por todos os empreiteiros.
D. Para todas as operações de transporte, a CONTRATADA proverá equipamento, dispositivos, pessoal e supervisão
necessários às tarefas em questão.
E. A CONTRATADA preverá em todas as operações de transporte, todos os seguros aplicáveis.

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V. Montagem e Identificação

V.I. Supervisão de Montagem


A. A CONTRATADA manterá na obra, durante o período de montagem, engenheiro(s) e técnico(s) especializados para
acompanhamento dos serviços. Estes elementos farão também a supervisão técnica da qualidade do serviço.
B. A CONTRATADA não permitirá que os serviços executados e sujeitos às inspeções por parte da CONTRATANTE,
sejam ocultados pela construção civil, sem a aprovação ou a liberação desta.

V.II. Serviços de Montagem


A. Os equipamentos e componentes constituintes do Sistema de Ar Condicionado serão montados pela CONTRATADA,
de acordo com as indicações e especificações dos itens correspondentes.
B. A CONTRATADA proverá também todos os materiais de consumo e equipamentos de uso esporádico, que
possibilitam perfeita condução dos trabalhos dentro do cronograma estabelecido.
C. Deverá igualmente tomar todas as providências a fim de que os equipamentos e/ou materiais instalados ou em fase
de instalação, sejam convenientemente protegidos para evitar que se danifiquem durante as fases dos serviços em
que a construção civil ou outras instalações sejam simultâneas.
D. Os serviços de montagem abrangem, mas não se limitam aos principais itens abaixo:
● Fabricação e posicionamento de suportes metálicos necessários à sustentação dos componentes;
● Nivelamento dos componentes;
● Fixação dos componentes;
● Execução de retoques de pinturas (caso fornecidos já pintados) ou pintura conforme especificação
anteriormente definida;
● Posicionamento de tubos, dutos, conexões e dispositivos de fixação ou sustentação dos mesmos;
● Interligação de linhas de fluidos aos componentes e/ou equipamentos;
● Interligação de pontos de alimentação elétrica aos componentes e/ou equipamentos;
● Isolamento térmico de todas as linhas de fluidos ou equipamentos conforme aplicável;
● Regulagem de todos os subsistemas que compõem o Sistema de Ar Condicionado;
● Fornecimento e instalação de toda a rede elétrica de força, de acordo com o projeto.

V.III. Placas e Identificação


A. Cada equipamento deverá receber uma placa contendo todas as informações necessárias à sua perfeita
identificação (Marca, modelo, fabricante, número de série, data de fabricação e capacidade). As placas de
identificação serão feitas de aço inoxidável, com dizeres em língua portuguesa gravados em baixo relevo. A
Contratante reserva-se o direito de solicitar a inclusão de informações complementares nas placas de identificação.
B. Pesos e dimensões serão representados em unidades do Sistema Internacional de Unidade.

V.IV. Identificação das Partes do Sistema


A. As linhas de fluidos serão identificadas em conformidade ao determinado no item correspondente.
B. Será preparada uma tabela digitada, mostrando todas as partes identificadas.
C. Todas as partes serão identificadas com seu código correspondente por meio de uma plaqueta de aço, gravada a
punção, presa aos mesmos por rebites.

VI. Pré-Operação E Recebimento Do Sistema

VI.I. Limpezas das Instalações

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A. Antes da pré-operação, a Contratada deixará a instalação limpa e em condições adequadas, realizando, no mínimo,
os seguintes serviços:
● Limpeza de máquinas e aparelhos
A. Remoção de qualquer vestígio de cimento, reboco ou outros materiais; graxas e manchas de óleo remover com
solvente adequado.
● Limpeza de superfícies metálicas expostas
● Limpeza com escova metálica de todos os vestígios de ferrugem ou de outras manchas.

VI.II. Pré-Operação
A. A Contratada efetuará, na presença da Contratante, a pré operação do sistema de ar condicionado, no sentido de
avaliar o seu desempenho e de seus componentes, como também simular todas as condições de falhas, verificando
inclusive a atuação dos sistemas de emergências. A Contratada providenciará todos os materiais, equipamentos e
acessórios necessários à condução da pré-operação.
B. Caso, por razões quaisquer, não existam condições na ocasião, de avaliação do desempenho, a Contratada
estabelecerá métodos para simulação das mesmas, ou estabelecerá outros parâmetros para avaliação do sistema
submetendo-se à aprovação da Contratante.
C. Após encerrada a pré-operação, a Contratada corrigirá todos os defeitos que foram detectados durante a mesma.
Além disso, todos os pré-filtros de ar dos condicionadores serão substituídos por novos.
D. Caso a instalação seja entregue em etapas, a pré-operação será executada para cada uma das etapas entregues e
abrangerá todos os componentes da mesma, nas condições descritas acima.

VI.III. Recebimento
Após a montagem, testes e pré-operação da instalação será feito o Comissionamento da instalação pela
CONTRATADA ou por empresa pela CONTRATADA indicada, que seguirá os procedimentos indicados nas
publicações citadas. Quando todas as condições de desempenho do sistema forem satisfatórias, dentro dos
parâmetros assumidos, a instalação será considerada aceita.

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24. Sistema de Combate à Incêndio


A. Sistema previstos: de proteção por extintores manuais e sinalização de emergência.
B. Os sistemas adotados de combate a incêndio cobrem todo o edifício. Toda a área é dotada de extintores de incêndio
distribuídos de acordo com as normas vigentes.
C. O combate pode será manual através dos extintores estrategicamente posicionados, atendendo a classe de fogo
específica de cada ambiente de forma a garantir o combate do foco ou princípio de incêndio por qualquer pessoa
próximo ao evento, minimizando, assim, o tempo de ação e reduzindo o risco da propagação.

I. Sistema de Combate por Extintores Manuais

I.I. Definições
A. Agente Extintor: Substância utilizada para extinção do incêndio
B. Carga: Quantidade de agente extintor contida no extintor de incêndio, medida em litros ou kilograma.
C. Capacidade Extintora: Medida do poder de extinção de fogo de um extintor, obtida em ensaio prático normalizado.
D. Identificação dos extintores: Devem cumprir com o previsto na NBR 7532

I.II. Descrição do Sistema


A. Deverão ser instalados extintores portáteis em toda a área de risco para combate manual a incêndio incipiente,
distribuídos em todos os ambientes (natureza do fogo classes “A”, “B” e “C”).

I.III. Premissas
A. Os extintores serão distribuídos de forma que cada unidade extintora (considerando a definição de unidade extintora
prevista nos regulamentos pertinentes) cubra uma área de risco não superior a 250 m² e ainda que o operador não
percorra, do extintor até o ponto mais afastado, uma distância superior à 15 m.
B. O extintor deve ser instalado de maneira que haja menor possibilidade de o fogo bloquear seu acesso.
C. O extintor deve ser instalado de maneira que seja visível, para que todos os usuários fiquem familiarizados com sua
localização.
D. O extintor deve ser instalado de maneira que não fique obstruído por pilhas de material de qualquer natureza.
E. A localização dos extintores deve obedecer ainda aos seguintes princípios:
● todos os extintores deverão ser instalados através de suportes apropriados, no chão com pedestal em aço inox
ou pendurados de tal forma que sua parte superior não ultrapasse uma altura de 1,60 m em relação ao piso
acabado e a parte inferior fique acima de 0,20 m deste.

I.IV. Dados Construtivos


A. Os Extintores deverão ser fabricados em chapa de aço inoxidável n.º 16 de acordo com a ABNT laminada a frio,
soldada eletronicamente nos sentidos longitudinal e transversalmente, pelo processo "mig". A válvula será em latão
forjado, sendo o gatilho e cabo bicromatizados. A mangueira será de tela de nylon, com duas camadas de PVC
flexível, extremeadas com tecidos de fios poliester.
B. Os Extintores de Gás Carbônico com capacidade para 6Kg com cilindros fabricado em aço inoxidável, com válvula
tipo latão estampado, de descarga intermitente, dotada de dispositivo de segurança calibrado de 180 a 200kgf/cm²
e difusor plástico inquebrável pintado na cor vermelho padrão corpo de bombeiro e fornecido com carga inicial e
suporte de fixação. Deverá ter sua fabricação baseada na Norma EB-160, com selo de aprovação conforme Norma
EB-150 da ABNT.

II. Sinalização de Segurança

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II.I. Descritivo
A. A sinalização de segurança contra incêndio e pânico tem como objetivo reduzir o risco de incêndio alertando contra
riscos potenciais e requerendo ações que contribuam para a segurança contra incêndios e proibindo ações capazes
de afetar o nível de segurança, além de garantir que sejam adotadas ações adequadas a situação de risco, que
orientem as ações de combate e facilitem a localização dos equipamentos e das rotas de saída para escape seguro
da edificação em caso de incêndio.
B. Esta especificação fixa as condições exigíveis que devem satisfazer o sistema de sinalização de emergência em
edificações e áreas de risco.

II.II. Classificação
A. A sinalização de segurança contra incêndio e pânico é classificada como básica e complementar
B. Sinalização básica:
● Sinalização de proibição
● Sinalização de alerta
● Sinalização de comando
● Sinalização de orientação e salvamento
● Sinalização de equipamentos de combate e alarme de incêndio
A. Sinalização complementar:
● Indicação continuada das rotas de fuga
● Indicação de obstáculos
● Indicação de pisos, espelhos, etc
● Indicação de silhueta de equipamentos
● Mensagens de orientação
A. Implementação: Deve seguir rigorosamente a NBR 13435 – item 5.2

II.III. Características técnicas


A. Deve seguir rigorosamente a NBR 13435 – item 5.3.1

II.IV. Formas Geométricas e Dimensões para Sinalização de Emergência


A. Os textos, desenhos e tabelas deste item foram retirados da IT 20/01 (Instrução técnica) emitida pelo Corpo de
Bombeiros Militar de São Paulo.

Cota em Distância máxima de visibilidade (em m)


Sinal Forma Geométrica
(mm) 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24 28 30

Proibição D 110 160 210 260 310 360 410 460 510 610 710 760

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Alerta L 140 210 280 340 410 480 550 620 680 820 960 1020

L 90 140 180 230 270 320 360 410 450 540 630 680

Orientação,
Salvamento
e Equipa/os
H 80 110 150 190 220 260 300 330 370 440 520 550

L L  1,5 H

Tabela 1 – Formas geométricas e dimensões das placas de sinalização


B. Dimensões básicas da sinalização
● A > L2/2000, Onde: A = área da placa em m2 .
● C.L = Distância do observador à placa, em m (metros). Esta relação é válida para L < 50 m, sendo que deve
ser observada a distância mínima de 4 m, conforme Tabela 1.
A. Formas da sinalização:
● Circular - utilizada para implantar símbolos de proibição (ver forma geométrica da Tabela 1);
● Triangular - utilizada para implantar símbolos de alerta (ver forma geométrica da Tabela 1);
● Quadrada e retangular - utilizadas para implantar símbolos de orientação, socorro, emergência, identificação de
equipamentos utilizados no combate a incêndio e mensagens escritas (ver forma geométrica da Tabela 1).

Altura mínima Distância de leitura com Distância de leitura com


Altura mínima (mm)
(mm) maior impacto (m) maior impacto (m)
30 4 300 36
50 6 350 42
65 8 400 48
75 9 500 60
85 10 600 72
100 12 700 84
135 16 750 90
150 18 800 96
200 24 900 108
210 25 1000 120
225 27 1500 180
250 30 1000 120

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Tabela 2 – Altura mínima das letras em placas de sinalização em função da distância de leitura
A. No caso de emprego de letras, elas devem ser grafadas obedecendo à relação:
● h > L / 125
● Onde: h= altura da letra, em m / L= distância do observador à placa, em metros.
A. A Tabela 2 apresenta valores de altura de letra para distâncias pré-definidas. Todas as palavras e sentenças devem
apresentar letras em caixa alta, fonte Univers 65 ou Helvetica Bold.

Referência Denominação das Cores:


Padrão Vermelho Amarelo Verde Preto Branco
Munsell Book of
5R 4/14 5Y 8/12 2.5G 3/4 N 1.0/ N 9.5/
Colors
**Pantone 485C 108C 350C 419C -
*CMYK C0 M100 Y91 K0 C0 M9 Y94 K0 C79 M0 Y87 K76 C0 M0 Y0 K100 -
*RGB R255 G0 B23 R255 G255 B0 R0 G61 B0 R0 G0 B0 -
Tabela 3 – Cores de segurança e contraste
B. O padrão de cores básico é o Munsell Book of Colors.
C. O sistema de Cores Pantone, foi baseado na conversão do padrão Munsell.
D. Os valores das tabelas CMYK e RGB para impressão foram convertidos do sistema Pantone.
E. Cores de sinalização - as cores de segurança e cores de contraste são apresentadas na tabela 3.
F. Cores de segurança - a cor de segurança deve cobrir, no mínimo, 50% da área do símbolo, exceto no símbolo de
proibição, onde este valor deve ser, no mínimo, de 35%.
G. Aplicação das cores de segurança:
● Vermelha - utilizada para símbolos de proibição, emergência e identificação de equipamentos de combate a
incêndio;
● Verde - utilizada para símbolos de orientação e salvamento;
● Preta - utilizadas para símbolos de alerta e sinais de perigo.
A. Cores de contraste - as cores de contraste são a branca ou amarela, conforme especificado na tabela 3, para
sinalização de proibição e alerta, respectivamente.
B. As cores de contraste devem ser fotoluminescentes, para a sinalização de orientação e de equipamentos.

II.I. Simbologia para a Sinalização de Emergência


A. A sinalização de proibição deve obedecer a:
● forma: circular;
● cor de contraste: branca;
● barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha;
● cor do símbolo: preta;
● margem (opcional): branca;
● proporcionalidades paramétricas.

Cód. Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

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Símbolo: circular
Fundo: branco Todo local onde fumar
P1 Proibido fumar Pictograma: cigarro em preto pode aumentar o risco de
Faixa circular e barra incêndio
diametral: vermelho

Proibido produzir Símbolo: circular


chama Fundo: branco Todo o local onde a
Pictograma: fósforo com utilização de chama pode
P2
chama, em preto aumentar o risco de
Faixa circular e barra incêndio
diametral: vermelho
Proibido utilizar água
para apagar o fogo Símbolo: circular
Fundo: branco
Toda situação onde o uso
Pictograma: balde de água
P3 de água for impróprio para
sobre o fogo, em preto
extinguir o fogo.
Faixa circular e barra
diametral: vermelho

Símbolo: circular
Fundo: branco
Proibido utilizar Nos locais de acesso aos
Pictograma: símbolo do
P4 elevador em caso de elevadores comuns e
elevador e chama, em preto
incêndio monta-cargas.
Faixa circular e barra
diametral: vermelho

P5 Proibido obstruir este Símbolo: circular Em locais sujeitos a


local Fundo: branco depósito de mercadorias
Pictograma: preto onde a obstrução pode
Faixa circular e barra apresentar perigo de
diametral: vermelho acesso às saídas de
emergência, rotas de fuga,
equipamentos de combate
a incêndio, etc.).

A. A sinalização de alerta deve obedecer a:


● forma: triangular;
● cor do fundo (cor de contraste): amarela;
● moldura: preta;
● cor do símbolo (cor de segurança): preta ;
● margem (opcional): branca;
● proporcionalidades paramétricas.

Cód. Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

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Toda vez que não houver


Símbolo: triangular
símbolo específico de
Fundo: amarelo
alerta, deve sempre estar
A1 Alerta geral Pictograma: ponto de
acompanhado de
exclamação, em preto
mensagem escrita
Faixa triangular: Preto
específica.

Símbolo: triangular Próximo a locais onde


Cuidado, risco de Fundo: amarelo houver presença de
A2
incêndio Pictograma: chama em preto materiais altamente
Faixa triangular: Preto inflamáveis.

Símbolo: triangular Próximo a locais onde


Fundo: amarelo houver presença de
Cuidado, risco de
A3 Pictograma: explosão em materiais ou gases que
explosão
preto oferecem risco de
Faixa triangular: Preto explosão.

Símbolo: triangular
Fundo: amarelo Próximo a locais onde
Cuidado, risco de
A4 Pictograma: Mão corroída em houver presença de
corrosão
preto materiais corrosivos.
Faixa triangular: Preto

Símbolo: triangular
Próximo a instalações
Cuidado, risco de Fundo: amarelo
A5 elétricas que oferecem
choque elétrico Pictograma: raio, em preto
risco de choque.
Faixa triangular: Preto

Símbolo: triangular
Fundo: amarelo Próximo a locais onde
Cuidado, risco de
A6 Pictograma: radioativo, em houver presença de
radiação
preto materiais radioativos.
Faixa triangular: Preto

Símbolo: triangular
Cuidado, risco de Fundo: amarelo Próximo a locais onde
A7 exposição a Pictograma: produto tóxico houver presença de
produtos tóxicos em preto produtos tóxicos.
Faixa triangular: Preto

A. A sinalização de orientação deve obedecer a:


● forma: quadrada ou retangular;

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● cor do fundo (cor de segurança): verde;


● cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
● margem (opcional): fotoluminescente;
● proporcionalidades paramétricas.

Cód. Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

Símbolo: Quadrado Indicação das saídas de


Fundo: verde emergência,
Saída de Pictograma: pessoa correndo preferencialmente utilizada
S1
emergência para esquerda ou direita em em complementação por
verde e fundo seta indicativa da direção
fotoluminescente da saída.

Símbolo: Quadrado
Indicação das escadas de
Fundo: verde
emergência,
Escada de Pictograma: escada com seta
S2 preferencialmente utilizada
emergência indicativa de subida ou
em complementação com
descida em verde e fundo
símbolo S1.
fotoluminescente

Cód. Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

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Símbolo: retangular
Fundo: verde
Pictograma: pessoa correndo
S3 para a esquerda ou direita Indicação da direção
Saída de
e em verde e fundo (esquerda ou direita) de
emergência
S4 fotoluminescente com seta uma rota de saída
indicativa (união de duas
sinalizações quadradas
x(homem) e y(seta).

Símbolo: retangular
Fundo: verde
Pictograma: pessoa correndo Indicação de uma saída de
para esquerda ou direita em emergência através de uma
Saída de verde e fundo porta corta-fogo em
S5
emergência fotoluminescente e seta escadas; deve ser afixada
indicativa para baixo (união acima da porta corta-fogo
de duas sinalizações de acesso.
quadradas x(homem) e
y(seta)
Símbolo: retangular
Fundo: verde
Afixada acima de uma
Pictograma: pessoa correndo
porta, indicando a direção
para esquerda ou direita em
para obter acesso a uma
Saída de verde e fundo
S6 saída de emergência,
emergência fotoluminescente e seta
quando esta não for
indicativa para cima (união
aparente ou diretamente
de duas sinalizações
visível.
quadradas x(homem) e
y(seta)
A.
Indicação da direção
de acesso a uma saída
Símbolo: retangular que não esteja
Fundo: verde aparente
Pictograma: pessoa correndo B. Indicação da direção
Saída de
S7 para esquerda ou direita em de uma saída por
emergência
verde e fundo rampas
fotoluminescente e seta C. A seta indicativa deve
indicativa ser posicionada em acordo
com a direção a ser
sinalizada.

Símbolo: retangular
Fundo: verde
Pictograma: pessoa correndo Indicação do sentido de
Escada de
S8 para esquerda ou direita em fuga no interior das
segurança
verde e fundo escadas
fotoluminescente e escada
com seta indicativa

Saída de Símbolo: retangular Indicação das saídas de


S9 emergência Fundo: verde emergência,
Pictograma: Mensagem preferencialmente utilizada
escrita “SAÍDA” em complementação por
fotoluminescente, com altura símbolo (figura x ou Y).

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de letra sempre > 50mm


Símbolo: quadrado ou
retangular
Fundo: verde
Pictograma: alfanumérico, Indicação de cada
Número do
S10 indicando número do pavimento, no interior da
pavimento
pavimento, pode se formar escada.
pela associação de duas
placas (p.ex.: 1o + SS = 1o
SS), Quando necessário.
Símbolo: Quadrado
Orienta uma providência
Acesso a um Fundo: verde
para obter acesso a uma
dispositivo para Pictograma: mão com uma
S11 chave ou um modo de
abertura de uma ferramenta quebrando um
abertura da saída de
porta de saída painel de vidro,
emergência
fotoluminescente.

A. A sinalização de equipamentos de combate a incêndio deve obedecer:


● forma: quadrada ou retangular;
● cor do fundo (cor de segurança): verde;
● cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
● margem (opcional): fotoluminescente;
● proporcionalidades paramétricas.

Cód. Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

Indica a localização de um
conjunto de equipamentos
Símbolo: Quadrado
Coleção de de combate a incêndio
Fundo: vermelho
E1 equipamentos de (hidrante, alarme de
Pictograma: semicírculo
combate a incêndio incêndio e extintores), para
fotoluminescente
evitar a proliferação de
sinalizações correlatas.

Ponto de acionamento de
alarme de incêndio, bomba
Símbolo: Quadrado
de incêndio, ou outro
Comando manual de Fundo: vermelho
equipamento. Deve sempre
E2 alarme ou bomba de Pictograma: dois círculos
ser acompanhado de uma
incêndio sobrepostos, com fundo
mensagem escrita,
fotoluminescente
designando o equipamento
acionado por aquele ponto.

Símbolo: Quadrado
Fundo: vermelho Indicação de um local de
E3 Alarme sonoro Pictograma: Sirene com acionamento do alarme
contorno fotoluminescente e geral.
fundo vermelho.

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Símbolo: Quadrado Indicação da posição do


Telefone de Fundo: vermelho telefone para comunicação
E4
emergência Pictograma: receptor do de situações de emergência
aparelho telefônico. a uma central.

Símbolo: Quadrado
Extintor de incêndio
Fundo: vermelho
Indicação de localização
E5 Pictograma: perfil de um
dos extintores de incêndio
extintor de incêndio,
fotoluminescente

Indicação da localização
dos equipamentos de
Símbolo: quadrado
Setas indicativas de combate a incêndio. Deve
Fundo: vermelho
localização dos sempre ser acompanhado
Pictograma: seta indicativa
E11 equipamentos do símbolo do(s)
fotoluminescente
equipamento(s) que
estiver(em) oculto(s).

A. A indicação continuada de rotas de fuga deve ser realizada por meio de setas indicativas, de acordo com os critérios
especificados no texto desta norma, instaladas no sentido das saídas, com as seguintes especificações abaixo:

Cód. Símbolo Significado Forma e cor Aplicação


Símbolo: retangular
Fundo: verde Nas paredes, próximo ao
Direção da rota de
C1 Pictograma: seta indicativa piso, e/ou nos pisos de
saída
prolongada, rotas de saída.
fotoluminescente.
C2 Direção da rota de Símbolo: quadrado Complementa uma
saída Fundo: verde sinalização básica de
Pictograma: seta, orientação e salvamento
fotoluminescente.

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25.Comunicação Visual

25.1.1. Sinalização interna e Totem externo

25.1.1.1. Descritivo
A. As placas de sinalização de emergência e de extintores devem seguir as normas:

• NBR 10898 – Sistema de Iluminação de Emergência;

• NBR 13434 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – formas, cores e dimensões;

• NBR 13435 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico;

• NBR 13437 – Símbolos gráficos para sinalização de segurança contra incêndio e pânico;
B. As placas de comunicação visual, de indicação das salas deverão seguir o padrão especificado em projeto.

25.1.1.2. Desenhos de referência


A. Projeto de sinalização.

25.1.1.3. Especificações e Encargos


A. Placas em chapa metálica galvanizada esp. 1mm, com pintura automotiva na cor vermelha;
B. Aplicação de adesivos na cor branca em formas geométricas, desenhos e textos na fonte arial black, alturas
indicadas no projeto de sinalização, para as placas fixadas no teto, a aplicação deverá ser feita nas duas faces;
C. Fixação em paredes de alvenaria ou em portas com fita dupla face.
D. Fixação no teto com tirantes.
E. Detalhamentos no projeto de sinalização.
F. Totens internos serão em chapa metálica galvanizada com espessura de 2mm, pintadas com tinta automotiva na cor
vermelha, em ambas as faces. A estrutura da base será executada em perfis industriais com 2cm de largura,
revestidos com chapa metálica galvanizada de 1mm, com acabamento cromado e fixação com parafusos S6, tipo
chapéu chinês. O braço de fixação da placa do totem será em perfil tubular com 5cm de diâmetro, com acabamento
cromado. Deverá ser soldado a placa de sinalização e a base conforme mostrado no projeto de sinalização.
G. Totem externo será em chapa metálica galvanizada a fogo, com espessura de 2cm. A estrutura de fixação das
chapas será em perfis enrijecidos com dimensão de 10X10cm para as bordas e estruturas de fixação no solo, e
cantoneiras de 5cm para a estrutura de contraventamento interna. Toda a estrutura do totem externo deverá
receber tratamento anti-corrosivo com pintura tipo zarcão antes da fixação das chapas de acabamento externo. Os
dizeres do totem externo serão executados com chapa metálica com acabamento cromado e cromado dourado,
conforme detalhamento do projeto de sinalização.

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26.Limpeza Geral e Final


A. Diariamente a obra deverá ser limpa de forma a garantir condições de trabalho nas áreas adjacentes à obra.
B. Durante a execução dos serviços, todos os equipamentos e mobiliário deverão estar devidamente protegidos contra
sujeiras provenientes da obra.
C. Durante a fase de demolição, a limpeza terá periodicidade diária. Após esta fase, a periodicidade será semanal.
D. Qualquer dano causado ao mobiliário e equipamentos durante o período da obra serão de inteira responsabilidade
da Contratada.

26.1.1. Tipo: Remoção de entulho

26.1.1.1. Aplicação:
A. Durante todo o período da obra.

26.1.1.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Será removido todo entulho, conforme as normas do Órgão Público responsável.
B. Não poderá haver acúmulo de entulho na obra, sendo que sua retirada ocorrerá periodicamente.
C. Não poderá haver acúmulo de entulho e/ou material nas áreas externas.
D. Todo entulho deve ser retirado em horário estabelecido pela FISCALIZAÇÃO.

26.1.1.3. Observações:
A. -

26.1.2. Tipo: Limpeza Final

26.1.2.1. Aplicação:
A. Limpeza para entrega da obra.

26.1.2.2. Características Técnicas / Especificação:


A. Todas as alvenarias, revestimentos, pavimentações, vidros, etc. ,serão limpos abundante e cuidadosamente lavados,
de modo a não serem danificadas outras partes da obra por estes serviços de limpeza.
B. A lavagem de mármores e granitos será precedida com sabão neutro, perfeitamente isento de álcalis cáusticos.
C. As pavimentações e revestimentos destinados a polimento e lustração serão polidos em definitivo e lustrados.
D. As superfícies de madeira serão lustradas, envernizadas ou enceradas em definitivo, se for o caso.
E. Deverão ser removidos salpicos de argamassa, manchas e salpicos de tinta em todos os revestimentos, inclusive
vidros.
F. Todos os produtos de limpeza que serão aplicados nos revestimentos deverão ser testados na superfície antes de
sua utilização, verificando se não haverá alterações e danos aos seus acabamentos.

26.1.2.3. Observações:
A. -

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