HERMETISMO - Grupotocadabruxa
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MATERIAL DE ESTUDO
GRUPO TOCA DA BRUXA
O que é hermetismo?
Os pensadores herméticos estudavam e praticavam filosofia oculta, conhecimentos atribuídos a
Hermes Trimegisto (equivalente ao Deus Grego Hermes e Deus egípcio Thoth).
Hermes Trimegisto teria escrito, entre outras obras, a Tábua de Esmeralda, que deu
origem a Alquimia, e o Corpus Hermeticum.
Tales de Mileto acreditava que a água era o principal elemento e, portanto, a essência de todas
as coisas. Já Anaxímenes de Mileto (588 a.C.-524 a.C.) acreditava que a essência estava no elemento
ar. Ele foi discípulo de Anaximandro de Mileto. Heráclito de Éfeso (540 a.C.-476 a.C.), por sua vez,
acreditava que o fogo era o centro de tudo. Os ocultistas chegaram à conclusão de que há 5
principais elementos: água, fogo, terra, ar e éter.
Para fazer rituais, ocultistas trabalham com correspondências mágicas. Cores, números,
dias da semana, posição de astros, estações, épocas do ano, elementos, animais, ervas,
plantas, flores, frutos, fases da lua etc. Enfim, tudo está conectado e tem uma relação mágica.
Portanto, quanto maior for o número de correspondências, mais complexo será o ritual, demandando
assim maior energia e atingindo o resultado de forma mais fácil e rápida.
FONTE: https://www.specula.com.br/post/2017/09/24/o-que-%C3%A9-hermetismo
GRUPO DE ESTUDOS TOCA DA BRUXA
O HERMETISMO
O Hermetismo consiste no estudo e na prática de técnicas que possibilitam uma melhor
percepção do Eu, do Outro, da Natureza e de Deus. O termo tem a sua origem no latim hermeticus e
é uma alusão ao deus grego Hermes. Esta tradição iniciática surgiu e cresceu durante o período
ptolomaico do Egito. Alexandria era a capital egípcia e se tornou um verdadeiro caldeirão
cultural, religioso e místico.
Nesta época, o Hermetismo floresceu junto com o Gnosticismo, o Neoplatonismo e o
Cristianismo Primitivo. Foi um período marcado por uma resistência à fé cega. Se observa que, já
naquele tempo, havia um estudo voltado para a busca do equilíbrio individual e social, combatendo
veladamente a ignorância e a intolerância.
Mais tarde, este ensinamento influenciou fortemente a Tradição Esotérica Ocidental e foi
considerado de grande importância tanto durante a Renascença (fins do século XIV e meados do
século XVI) quanto durante a Reforma (início do século XVI).
Algumas Ordens Esotéricas conservaram o estudo dos ensinamentos herméticos no seu seio,
permitindo que eles chegassem até os dias atuais.
Sinteticamente é possivel aprender Hermetismo por meio de três grandes obras:
● O Corpus Hermeticum;
● a Tábua de Esmeralda e o
● Caibalion, contudo somente os que tem olhos de ver e ouvidos para escutar poderão ir um pouco
além do que se encontra nas páginas destes trabalhos.
O Corpus Hermeticum é uma coletânea de dezessete livros e, provavelmente, escrita no Egito.
A proposta dos exemplares era promover um sincretismo das diferentes religiões e filosofias
(principalmente as gregas e as egípcias) apresentando um caminho para elevar a consciência
humana até o mundo divino.
A Tábua de Esmeralda ou Tabula Smaragdina possui uma frase bem conhecida nos meios
ocultistas “O que está embaixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que está
embaixo”. Este texto, serve como um ponto de partida para o aprendizado da alquimia interior.
A obra mais conhecida é o Caibalion. De forma bem simples ela reúne os ensinamentos básicos
dos Sete Princípios Herméticos que regem todas as coisas manifestadas (Princípio do Mentalismo;
Princípio da Correspondência; Princípio da Vibração; Princípio da Polaridade; Princípio do Ritmo;
Princípio de Causa e Efeito e Princípio do Gênero).
Durante a Renascença o deus Hermes passou a ser chamado de
Hermes Trismegisto que significa Hermes o Três Vezes Grande. Ele
recebeu esta denominação porque lhe foram atribuídas qualidades de
escriba e instrutor e o responsável por ensinar ao homem as três
partes da sabedoria de todo o universo:
● a Alquimia, onde se aprende o caminho para a realização da
Grande Obra;
● a Astrologia, onde se aprende a lidar com as influências dos
astros sobre o homem;
● e a Magia que é a forma que o homem utiliza para lidar com
o lado oculto da natureza.
O foco deste trabalho são sete princípios gerais que regem os planos físico, mental e espiritual,
se aplicando à matéria e à energia. Também são apresentados sete planos de existência, que
existiriam em conjunto, interligados e sobrepostos, e que poderiam ser vislumbrados pelos magistas
por meio de estudo e práticas mágicas.
Quem foi Hermes Trismegisto
Hermes, o “três vezes grande” (nos planos
físico, mental e espiritual) tem várias
manifestações ao longo da história da
humanidade, entre elas o Toth Egípcio, o Hermes
Grego e o Mercúrio Romano. Teria sido o
responsável por trazer o conhecimento dos
deuses até os homens, agindo como emissário e
como anunciador das leis divinas.
Existem várias formulações possíveis para cada Princípio, mas o significado intrínseco se
mantém em cada um deles, e os desdobramentos advindos de sua aplicação são muito variados.
I. O Princípio de Mentalismo
“O Todo é Mente”. Segundo este princípio Hermético, existe um conjunto que engloba
todos os planos aos quais temos acesso, e também os que não temos, além de todos os planos e
dimensões de existência, e este conjunto, o Todo, é uma Mente Universal.
Isto porque tudo está conectado entre si, e cada ponto no Cosmos sofre influência
de cada um dos outros pontos, funcionando como um conjunto coerente onde uma parte é
indissociável da outra. Por mais que tentemos analisar um elemento do Cosmos separado do
resto, se este estivesse separado seu comportamento seria diferente do que observamos na
realidade, pois no Cosmos ele está ligado a tudo, não podendo ser dissociado.
“Tudo o que está em cima é como o que está embaixo”. Este princípio entende que há padrões
que se repetem nas mais diversas escalas e nos mais diversos planos de existência, desde os planos
materiais até os energéticos e espirituais. O átomo possui uma configuração semelhante à de um sistema
planetário, que por sua vez possui uma configuração semelhante à de uma galáxia.
Neste sentido, o Bem e o Mal seriam dois lados da mesma moeda “Juízo de Valor”,
e poderiam mudar completamente dependendo do critério de análise, assim como o Frio
e o Quente são dois lados do aspecto “Sensação Térmica”, e variam com a temperatura
média de quem os sente.
Segundo Aleister Crowley, “cada um [dos símbolos] contém em si seu próprio
oposto. (…) Abaixo do Abismo, contradição é divisão, mas acima do Abismo,
contradição é Unidade. E não poderia haver nada verdadeiro exceto em virtude
da contradição que está contida em si mesma”.
Essa Lei afirma que os opostos são iguais em natureza,
porém diferentes em grau, assim como a água ainda é água em seu
estado sólido ou em seu estado de vapor, diferindo apenas em seu
grau de vibração. Assim é com o Todo.
A compreensão dessa Lei vem através da dissolução da
ilusão da dualidade, proporcionando a Alquimia Mental cuja
mestria é essencial para o acesso e manipulação das leis
herméticas anteriores.
“Toda causa tem um efeito”. Embora pareça simples, este princípio não fala
apenas sobre leis e regras que são compreendidas. Fala também sobre leis e regras que
ainda não são compreendidas, e sobre encadeamentos de eventos que muitas vezes
podem ser imprevisíveis por sua própria natureza caótica.
Cada um destes, por sua vez, é composto por sete planos menores, que são compostos por sete
outros planos, e assim sucessivamente, de forma holográfica e repetida, como postulado pelos 7
princípios.
Os 7 Planos Físicos
Estes planos compreendem o que entendemos como mundo físico, ou como os aspectos que
podem, e que poderão (até o ponto máximo hipotético de evolução da ciência, em um futuro distante)
ser observados e medidos pelos humanos.
● O Plano da Matéria (A): compreende elementos nas formas sólida, líquida e gasosa, como
os que são estudados pela ciência atual.
● O Plano da Matéria (B): compreende formas mais elevadas de matéria, como o plasma, e
outras que estão sendo descobertas, como os aglomerados de quarks.
Imagem: vibrações dos metais na tabela
periódica de Schaltenbrand
O que é um ritual? A origem da palavra vem do latim e está diretamente ligada aos ritos de
passagem. Assim sendo, aproveitamos para falar que ritual aqui tem o significado de mudança de um
estado para outro, o que certamente é uma Alquimia – algo que marca um momento em que algo se vai
para a chegada de um novo.
Se alguém me perguntar quando este hábito de incensar começou, só posso dizer que existem alguns
registros de haver sido no Egito Antigo com o propósito de aliviar o mau cheiro das residências e também
para afastar os maus espíritos. É claro que se por um lado, com determinados aromas afastavam aquilo que
não queriam, com outros, honravam os deuses devido ao aroma agradável e seus efeitos inebriantes.
Consta que foram encontrados pedaços de resinas em tumbas de faraós egípcios já no Egito Antigo –
estamos falando de algo em torno do ano de 3.100 A.C! A palavra incenso tem sua origem no Latim também,
ok… quase todas as palavras advêm do Latim, é fato, mas isso não vem ao caso, importante é dizer que a
palavra original era incendere, ou seja, queimar.
Os Babilônios costumavam queimar incenso oferecendo orações para os Oráculos,
pessoas que previam o destino e ofereciam palavras de sabedoria. Como vimos, para se
ritualizar algo precisamos lembrar que trata-se da transição de um estado para outro, ou
seja, uma mudança, o que pressupõe movimento.
E é aqui exatamente que vamos nos ater – quando desejamos algo, só o desejamos porque
existe o Elemento Fogo, pois sem este, como disse, nada existiria. Assim, se vamos iniciar
algo, lembremos que é o Elemento Fogo que nos ajuda a não só querer, mas também no sentido
de nos movermos em direção àquilo que desejamos.
Para agirmos, termos atitude e força física e muscular para esse “ir em direção”
literalmente falando, precisamos do Elemento Terra, já que sem ele, não existiria nem a
matéria!
E para considerar, elevar aos Céus, estamos falando do Elemento Ar. E por fim, sem o
Elemento Água, não há fluxo para a ação, portanto nada acontece. Como realizar algo sem
sentirmos o ambiente, sem nos adaptarmos às circunstância. Sim. Tudo tem seu início, seu
processo e não necessariamente seu final, já que o que vemos como fim é apenas um processo
de readaptação a um novo estágio de ser.
Ar – podemos utilizar uma folha de alguma árvore como pinho, eucalipto, cipreste, ou um óleo
essencial do elemento. Para facilitar, foque: uma folha verde já está perfeito;
Água – ok, ideal é água da fonte, da chuva, mineral ou um bom copo de água filtrada já estará muito
bem representado o elemento.
Pegar um pote de barro – o barro já contém em si os Elementos terra e água como matéria prima.
Sim, precisou do fogo (no forno) e do ar – aliás, nem precisava falar, já que sem ar não existe fogo,
né?Colocar o carvão para arder no local adequado e quando estiver em brasa, coloque as ervas de sua
escolha.
Sugestão para o momento que estamos passando no nível Coletivo:
Guiné – (Petiveria tetrandra) é uma planta que afasta os miasmas, faz realmente uma faxina na
aura e nos ambientes. Tira o peso do corpo, aliviando as dores causadas por estresse ou energias
negativas. É também conhecida como “Amansa senhor”, pois os escravos a trituravam e jogavam o pó
misturado na comida de “seus senhores”. Além disso, sempre que tinham oportunidade, faziam chás e
davam para eles a fim de acalmá-los de sua fúria tanto sexual contra as escravas, quanto com relação
aos feitores. Eles perdiam as forças físicas com essa erva que é altamente tóxica e calmante em
nível master.
Essa planta forma um campo energético fortíssimo em volta de quem a usa ou dos ambientes
onde ela permanece seja plantada, ou que “passeie” em forma de fumaça como defumador.
Descarrega energias densas. Trata-se de uma erva de defesa dos guerreiros.
Carvão – usar um carvão em disco, aquele que já vem com pólvora. Em caso de ter pessoas alérgicas
em casa, utilize carvão vegetal (de casca de côco) e jogue umas gotinhas de tintura de ervas, ou
álcool, ou mesmo algum óleo essencial no próprio carvão, pois além de sutilizar a erva, ajuda na
combustão.
Utilizar um punhado de folhar secas, colocar no pote, pedir a ajuda dos Elementais da planta para
que se doem em sua energia para curar, limpar… Fale os verbos desejados no infinitivo sem pronunciar
quaisquer palavras com conotação negativa.
Comece de dentro para fora; Fique à frente da fumaça; Cruze os ambientes, de forma que
termine na porta de saída do recinto; Coloque uma música clássica de acordo com sua intuição e
intenção;
“Esta casa tem 3 cantos. Cada canto tem um santo. Em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo.
Amen!”
Após a defumação de limpeza, gosto de colocar um aroma de flor, desta vez em forma líquida para
harmonizar o ambiente. Todo cuidado ao manusear um turíbulo ou pote com ervas em brasa. Só deve
ser feito com segurança!
Todo ritual de limpeza e purificação tem melhor potência se feito na Lua Nova, Lua de Fogo.
Nota: Aqui não recomendo a utilização em forma de chá. Para utilização dessa erva, ou qualquer
outra para ingestão, informe-se de sua real necessidade e das doses com quem entenda do
assunto.
FONTE: https://valeriatrigueiro.com.br/alquimia/alquimia-dos-rituais-com-incensos-e-defumacoes