SENAR-Cafés Formacao Da Lavoura
SENAR-Cafés Formacao Da Lavoura
SENAR-Cafés Formacao Da Lavoura
Café: formação
da lavoura
Presidente do Conselho Deliberativo
João Martins da Silva Junior
Diretor Executivo
Daniel Klüppel Carrara
188
Coleção SENAR
Café: formação
da lavoura
EQUIPE TÉCNICA
José Luiz Rocha Andrade / Marcelo de Sousa Nunes / Valéria Gedanken
FOTOGRAFIA
Luiz Clementino
AGRADECIMENTOS
Introdução......................................................................................................7
I. Escolher a área...........................................................................................8
1. Conheça o mercado consumidor........................................................8
2. Faça um estudo prévio da disponibilidade de recursos
financeiros.............................................................................................. 9
3. Conheça a infraestrutura e logística da região.................................9
4. Verifique a disponibilidade de mão de obra da região..................10
5. Considere os aspectos ambientais e climáticos da região............10
6. Considere os aspectos agronômicos na escolha da área.............11
7. Conheça os consórcios com outras atividades agrícolas..............14
3. Controle as doenças............................................................................77
4. Faça a adubação de cobertura..........................................................83
5. Faça a desbrota....................................................................................85
6. Faça o uso de quebra-ventos.............................................................86
7. Faça o replantio....................................................................................87
8. Faça a irrigação de salvamento.........................................................88
Considerações Finais..................................................................................89
Referências...................................................................................................91
4
5
Apresentação
Um excelente aprendizado!
www.senar.org.br
Introdução
8
9
Atenção
10
11
6.1. Conheça a topografia
6.2. Conheça o solo
12
13
Atenção
14
15
• Café arábica
• Café conilon
16
17
Atenção
Catuaí Tardia e
Baixo Alto Cilíndrica Vermelha
Vermelho desuniforme
Catuaí Tardia e
Baixo Alto Cilíndrica Amarela
Amarelo desuniforme
Cilíndrica a Precoce e
Acaiá Alto Muito alto Vermelha
cônica uniforme
Tardia e
Topázio Baixo Alto Cilíndrica Amarela
desuniforme
Tardia e
Rubi Baixo Alto Cilíndrica Vermelha
desuniforme
Continua...
Continuação
Precoce e
IAPAR 59 Baixo Médio Cilíndrica Vermelha
desuniforme
Icatu Tardia e
Alto Alto Cilíndrica Vermelha
Vermelho uniforme
Icatu Precoce e
Alto Alto Cilíndrica Amarela
Amarelo uniforme
Média a
Catucaí Cilíndrica a
Baixo Alto Vermelha tardia e
Vermelho cônica
desuniforme
Média a
Catucaí Cilíndrica a
Baixo Alto Amarela tardia e
Amarelo cônica
desuniforme
Bourbon Precoce e
Alto Baixo Cilíndrica Vermelha
Vermelho uniforme
Bourbon Precoce e
Alto Baixo Cilíndrica Amarela
Amarelo uniforme
Diamante ES
9 Alto Precoce 14
8112
ES 8122 -
9 Alto Intermediária 15
Jequitibá
Centenária
9 Alto Tardia 14
ES8132
Emcapa 8141
– Robustão 10 Alto Intermediária 15
Capixaba
Emcaper 8151
– Robusta Sementes Alto Desuniforme 15
Tropical
Vitória – Precoce e
13 Alto 13
Incaper 8142 uniforme
18
Definir o sistema
III de plantio
Conilon - 3 metros
20
21
Conilon - 2 metros
Conilon - 1 metro
Atenção
22
IV Obter as mudas de café
Atenção
Alerta Ecológico
24
25
Precaução
A limpeza manual pode ser feita com o uso de foices, machados, en-
xadas e outros, podendo ser utilizados equipamentos como roçadei-
ras costais e motosserras, que podem agilizar e facilitar o serviço.
A uniformização manual pode ser feita com o uso de enxadas, pás,
baldes e outros. É importante ter bom senso nesta etapa, por ser
uma operação onerosa e de difícil realização.
Atenção
26
27
carreador 1
carreador 3
talhão 1
carreador 4 talhão 2
talhão 3
talhão 4
carreador 5 carreador 2
talhão 5
talhão 6
talhão 7
carreador 6
3. Construa os terraços
28
29
• Plantio em nível
• Plantio em linha
Atenção
30
31
5.1. Reúna o material
• Balde;
• Trado;
• Saco plástico;
• Etiquetas; e
• Caneta.
Precaução
32
33
5.5. Retire a subamostra
Atenção
34
35
5.6. Homogeneíze as subamostras
5.7. Retire a amostra
A amostra deverá ser retirada e colocada num saco plástico para que
seja enviada ao laboratório.
5.8. Identifique a amostra
Atenção
6. Corrija o solo
Precaução
36
37
• Calcário
NC = T x (V1-V2), onde:
PRNT
NC = Necessidade de calcário
T = CTC (Capacidade de troca catiônica)
V1 = Saturação de bases ideal para o cafeeiro
V2 = Saturação de bases verificadas na análise de solo
Exemplo:
Atenção
• Gesso
Atenção
• Fósforo
38
39
Atenção
40
41
Precaução
a. Reúna o material
42
43
Motocoveador Enxadão
44
45
Exemplo:
DP = NC ÷ NP
Onde:
DP = Dosagem/cova/planta
NC = Necessidade de calcário: 2,1 ton/ha ou 2.100 kg/ha
NP = Número de plantas (covas)/ha = 3.500 plantas
DP = 2.100 kg/ha / 3.500 plantas/ha = 0,6 kg/cova.
Atenção
46
47
Exemplo:
DM = NC ÷ ML (1 ha)
Onde:
Atenção
48
49
Atenção
Precaução
Alerta Ecológico
50
51
52
53
Atenção
54
55
8.2.1. Reúna o material
– Corda; e
– Fita ou barbante para fazer a marcação.
Atenção
56
57
Cova na marcação
Atenção
8.2.9. Preencha a
cova e faça uma leve
compressão no solo,
ao redor da muda
58
59
8.3.3. Acomode as mudas em
caixas
60
61
Alerta Ecológico
62
63
Precaução
64
65
Atenção
O controle químico pode ser feito com o uso de herbicidas, que são
agrotóxicos. Existem produtos com efeito em pré ou pós-emergência
das plantas. Outros herbicidas fazem o controle seletivo das que têm
folha larga ou estreita.
66
67
Atenção
Alerta Ecológico
Precaução
68
69
2. Controle as pragas
• Bicho-mineiro
70
71
• Formigas
Provocam danos na parte aérea da planta, que fica sem folhas, di-
minuindo a fotossíntese e, consequentemente, o desenvolvimento
dos cafeeiros.
• Cupins
• Ácaro Vermelho
• Cochonilhas
72
73
• Lagartas
74
75
Atenção
Precaução
Alerta Ecológico
76
77
3. Controle as doenças
As principais doenças a serem combatidas na formação da lavoura
de café são:
78
79
Os sinais nas folhas são manchas escuras com uma borda amarelada,
o que dá origem ao nome da doença.
80
81
Atenção
82
83
Precaução
Alerta Ecológico
Atenção
84
85
5. Faça a desbrota
A planta jovem de café arábica
deve ser conduzida com ape-
nas um ramo ortotrópico (tron-
co principal), sendo necessária
a retirada de brotos que sur-
gem com o desenvolvimento
das plantas.
Café Conilon
Atenção
Precaução
• Quebra-ventos temporários:
86
87
• Quebra-ventos permanentes:
7. Faça o replantio
Consiste na reposição de mudas que morreram, após a implantação
da lavoura, devido a fatores diversos. Essas devem ser retiradas e
substituídas por mudas novas e sadias.
Atenção
Atenção
A prática da irrigação
complementar ou
de salvamento deve
ser realizada nas
horas mais amenas
do dia e, se possível,
preferencialmente à noite,
aumentando assim a
eficiência da operação.
88
89
Considerações Finais
90
91
Referências
BORÉM, F.M. Pós colheita do café. Lavras: UFLA, 2007, 631p.
COCATREL 4C ASSOCIATION. Manuseio e uso racional dos defensivos agríco-
las. Três Pontas, 2013. 28 p.
COCATREL 4C ASSOCIATION. Pragas e doenças do cafeeiro. Três Pontas,
2013. 10 p.
COCATREL 4C ASSOCIATION. Cuidados para se obter café de qualidade. Três
Pontas, 2013. 30 p.
FERRÃO, R. G. et al. Café Conilon. Vitória: INCAPER/EMBRAPA, 2007, 702p.
HANNS R. NEUMANN STIFTUNG DO BRASIL. A cafeicultura e sua relação com
o clima. Lavras, 2015. 22 p.
MARTINEZ, H. E. P. et al. Nutrição mineral, fertilidade do solo e produtividade
do cafeeiro nas regiões de Patrocínio, Manhuaçu, Viçosa, São Sebastião do
Paraíso e Guaxupé. Viçosa: EPAMIG , 2004, 60p. (EPAMIG, Boletim Técni-
co 72)
MATIELLO, J.B.; ALMEIDA, S.R.; GARCIA, A.W.R. Recuperação e renovação de
cafezais. Varginha: MAPA E FUNDAÇÃO PRÓCAFÉ, 2012, 52p.
MATIELLO, J.B.; ALMEIDA, S.R. A ferrugem do cafeeiro no Brasil e seu controle.
Varginha: MAPA E FUNDAÇÃO PRÓCAFÉ, 2006, 106p.
MATIELLO, J.B.; ALMEIDA, S.R.; GARCIA, A.W.R. Adubos, corretivos e defen-
sivos para a lavoura cafeeira. Varginha: MAPA E FUNDAÇÃO PRÓCAFÉ,
2006, 112p.
MATIELLO, J.B. et al. Questões tecnológicas nas lavouras cafeeiras . Varginha:
MAPA E FUNDAÇÃO PRÓCAFÉ, 2013, 56p.
MATIELLO, J.B. et al. Cultura de café no Brasil: Manual de Recomendações . Rio
de Janeiro e Varginha: MAPA E FUNDAÇÃO PRÓCAFÉ, 2010, 546p.
MALAVOLTA, E. Nutrição mineral e adubação do cafeeiro. São Paulo: AGRO-
NÔMICA CERES LTDA, 1993. 210p.
POZZA, A. A. A. et al. Interação entre as doenças e o estado nutricional do cafe-
eiro. Lavras: EPAMIG, 2004, 84p. (EPAMIG, Boletim Técnico 73)
PRIMAVESI, A. M. Manejo ecológico do solo: A agricultura em regiões tropicais.
9ª ed. São Paulo: NOBEL, 1990. 549p.
REIS, P.R. , CUNHA, R.L. da. Café Arábica Volume 1 do plantio à colheita. La-
vras: EPAMIG, 2010, 895p.
REIS, P.R. , CUNHA, R.L. da, CARVALHO, G.R. Café Arábica Volume 2 da pós
colheita ao consumo. Lavras: EPAMIG, 2011, 734p.
http://ead.senar.org.br