Ltcat Piranhas Jul 2011 V001

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SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO

SESMT

MINERAÇÃO
DE CALCÁRIO
MONTIVIDIU LTDA

LTCAT
Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho
Atualizado pela Portaria M.T.E no 25 de 29/12/94.

Celso Berilo Cidade Cavalcanti


Engenheiro Químico e de Segurança no Trabalho
CRQ XII – 12.300.099 - CREA/DF 10.274/D
Higienista Ocupacional Certificado - HOC/00044

PIRANHAS / GO
JULHO / 2011
VALIDADE DO PROGRAMA: JULHO 2011 a JUNHO 2012

VERSÃO 001 – 01/07/2011


ÍNDICE REMISSIVO

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ..................................................................................... 3

2. OBJETIVO ........................................................................................................................... 3

3. DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 5
3.1. Classificação da Severidade do Risco Ambiental ............................................................ 6

4. SETOR, QUANTIDADE, CARGO E CBO ........................................................................ 6

5. ANÁLISE DO AMBIENTE DE TRABALHO ................................................................... 7


5.1. Almoxarifado .................................................................................................................... 7
5.2. Administrativa - Financeira .............................................................................................. 8
5.3. Britagem ........................................................................................................................... 8
5.4. Bomba diesel .................................................................................................................... 9
5.5. Cozinha e Refeitório ....................................................................................................... 10
5.6. Gerência / Técnica .......................................................................................................... 10
5.7. Lavagem / Lubrificação .................................................................................................. 11
5.8. Limpeza .......................................................................................................................... 12
5.9. Máquinas e Equipamentos .............................................................................................. 13
5.10. Moagem .......................................................................................................................... 13
5.11. Oficina de Manutenção – Mecânica ............................................................................... 14
5.12. Paiol ................................................................................................................................ 15
5.13. Pedreira ........................................................................................................................... 16
5.14. Transporte ....................................................................................................................... 17
5.15. Segurança Patrimonial .................................................................................................... 17

6. RESUMO DA INSALUBRIDADE ................................................................................... 18

7. RESUMO DA PERICULOSIDADE ................................................................................. 18

8. HISTÓRICO DAS REVISÕES ......................................................................................... 20

2
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social MINERAÇÃO DE CALCÁRIO MONTIVIDIU LTDA

Web Page www.montividiu.com.br

Endereço Fazenda Santo Antônio, Zona Rural

Cidade Piranhas CEP 76.230-000

Estado Goiás Fone (64) 3547-2457 / 1117

CNPJ 02.174.951/0002-93 I.E. 10.105.309-6

GRUPO C-01 CNAE 08.10-0-04


Atividade Extração de calcário e dolomita e beneficiamento associado

Número de Funcionários 33 Mês: Jul/2011 Grau de Risco 04

Grau de Risco (INSS) 3 Risco Alto – Alíquota (SAT) 3%.


Masculino: 32 Feminino: 01 Menores: 0

Empresa possui? CIPA Sim Não X SESMT Sim X Não

2. OBJETIVO
O Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) é uma declaração
pericial emitida pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho e tem como objetivo apresentar os
resultados da análise global do PGR, demonstrar o reconhecimento dos agentes nocivos e
discriminar a natureza, a intensidade e a concentração que possuem identificar as condições
ambientais de trabalho por setor ou o processo produtivo e explicitar as avaliações quantitativas
e qualitativas dos riscos, por função, por grupo homogêneo de exposição ou por posto de
trabalho.
O Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP foi criado conforme §2o do art. 68 do
Decreto n. 3.048, com redação dada pelo Decreto n. 4.032 de 20 de Novembro de 2001,
conforme anexo XV da Instrução Normativa INSS/DC n. 078, de 16/07/2002 e publicada na
seção 01 do DOU em 18 de Julho de 2002 e alterado através das Instruções Normativas
INSS/DC n. 084 de 17/12/2002, INSS/DC n. 095 de 07/10/2003, INSS/DC n. 099 de
05/12/2004, INSS/DC n. 020 de 11/10/2007 e atualizado pela IN INSS/DC n. 045 de
06/08/2010.
O PPP é um documento histórico-laboral, individual do trabalhador que presta serviço à
empresa, destinado a prestar informações ao INSS relativas à efetiva exposição a agentes
nocivos, que entre outras informações registra dados administrativos, atividades desenvolvidas,
registros ambientais com base no PGR (NR-22) e resultados de monitorização biológica com
base no PCMSO (NR-07).
O LTCAT é referendado pela Instrução Normativa INSS/DC 078 de 16/07/2002,
publicada na seção 01 do DOU em 18 de Julho de 2002 que institui o Perfil Profissiográfico
Previdenciário (PPP) e alterado através das Instruções Normativas INSS/DC n. 084 de
17/12/2002, INSS/DC n. 095 de 07/10/2003, INSS/DC n. 099 de 05/12/2003, INSS/DC n. 020
de 11/10/2007, INSS/DC n. 27 de 05/06/2008, INSS/DC n. 029 de 05/12/2008, IN INSS/DC n.
040 de 17/07/2009 e atualizado pela IN INSS/DC n. 045 de 06/08/2010.

3
Na Instrução Normativa nº 45 INSS/PRES, de 6 de Agosto de 2010, os Artigos 254 e 247
citam o seguinte:
Art. 247. Na análise do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT, quando
apresentado, deverão ser observados os seguintes aspectos:
I - se individual ou coletivo;
II - identificação da empresa;
III - identificação do setor e da função;
IV - descrição da atividade;
V - identificação de agente nocivo capaz de causar dano à saúde e integridade física, arrolado
na Legislação Previdenciária;
VI - localização das possíveis fontes geradoras;
VII - via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;
VIII - metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;
IX - descrição das medidas de controle existentes;
X - conclusão do LTCAT;
XI - assinatura do médico do trabalho ou engenheiro de segurança; e
XII - data da realização da avaliação ambiental.

Parágrafo único. O LTCAT deverá ser assinado por engenheiro de segurança do trabalho, com o
respectivo número da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART junto ao Conselho Regional
de Engenharia e Arquitetura - CREA ou por médico do trabalho, indicando os registros
profissionais para ambos.

Art. 254. “As condições de trabalho, que dão ou não direito à aposentadoria especial, deverão
ser comprovadas pelas demonstrações ambientais, que fazem parte das obrigações acessórias
dispostas na legislação previdenciária e trabalhistas”.
§ 1º As demonstrações ambientais e os documentos a estas relacionados de que trata o
caput, constituem-se, entre outros, nos seguintes documentos:

I - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA;


II – Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR;
III – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção -
PCMAT;
IV – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO;
V – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT;
VI – Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP;

§ 2º Os documentos referidos nos incisos I, II, III e IV do § 1º deste artigo poderão ser
aceitos pelo INSS desde que contenham os elementos informativos básicos constitutivos do
LTCAT.

§ 3º Os documentos referidos no § 1º deste artigo serão atualizados pelo menos uma vez
ao ano, quando da avaliação global, ou sempre que ocorrer qualquer alteração no ambiente de
trabalho ou em sua organização, por força dos itens 9.2.1.1 da NR-09, 18.3.1.1 da NR-18 e da
alínea “g” do item 22.3.7.1 e do item 22.3.7.1.3, todas do MTE.

§ 4º Os documentos de que trata o § 1º deste artigo emitidos em data anterior ou posterior


ao exercício da atividade do segurado, poderão ser aceitos para garantir direito relativo ao
enquadramento de tempo especial, após avaliação por parte do INSS.

4
Da Habilitação ao Benefício - (IN/INSS - DC-045)

Art. 256. Para instrução do requerimento da aposentadoria especial, deverão ser apresentados os
seguintes documentos:
I - para períodos laborados até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032,
de 1995, será exigido do segurado o formulário de reconhecimento de períodos laborados em
condições especiais e a CP ou a CTPS, bem como, para o agente físico ruído, LTCAT;
II - para períodos laborados entre 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, de
1995, a 13 de outubro de 1996, véspera da publicação da MP nº 1.523, de 1996, será exigido do
segurado formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, bem
como, para o agente físico ruído, LTCAT ou demais demonstrações ambientais;
III - para períodos laborados entre 14 de outubro de 1996, data da publicação da MP nº
1.523, de 1996, a 31 de dezembro de 2003, data estabelecida pelo INSS em conformidade com o
determinado pelo § 2º do art. 68 do RPS, será exigido do segurado formulário de reconhecimento
de períodos laborados em condições especiais, bem como LTCAT, qualquer que seja o agente
nocivo; e
IV - para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido por
meio da Instrução Normativa INSS/DC nº 99, de 5 de dezembro de 2003, em cumprimento ao §
2º do art. 68 do RPS, o único documento será o PPP.

3. DESENVOLVIMENTO
Em linhas gerais, a NR-9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração, implementação,
monitoramento, controle, registro, divulgação dos dados e avaliação contínua dos riscos
ambientais existentes, em função de sua natureza, concentração, ou intensidade e tempo de
exposição que possam causar danos à saúde do trabalhador no curso de sua jornada normal.
Segundo a NR-9 “as ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada
departamento da empresa, sob responsabilidade do empregador, com participação dos
trabalhadores”, por isso, as proposições propostas devem ser cumpridas e fiscalizadas por todos
no local específico de trabalho.
O Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) utiliza o resultado
das análises ambientais realizadas pelo PPRA e/ou PCMAT e/ou PGR e avança na interpretação
dos dados, aprofundando na relação de causa e conseqüência da exposição aos agentes nocivos,
insalubres ou perigosos em regime de trabalho permanente e contínuo, não eventual ou
intermitente.

O LTCAT deve contemplar:

a) a identificação do fator de risco;


b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de
trabalho;
d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição;
f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde
decorrente do trabalho;
g) os possíveis danos à saúde, relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura
técnica;
h) a descrição das medidas de controle já existentes.

5
3.1. Classificação da Severidade do Risco Ambiental
A potencialidade é o índice que deve refletir a severidade ou a gravidade dos danos a saúde ou a
integridade física do trabalhador, conforme a tabela a seguir:

Índice Severidade
Potencialidade
Perigo que gera ou poderia gerar apenas lesões consideradas
1 TRIVIAL leves (simples atendimento), tais como arranhões, tropeções e
pequenos cortes;
Perigo que gera ou poderia gerar apenas perdas consideradas
2 ACEITÁVEL
leves;
Perigo que gera ou poderia gerar lesões consideradas um pouco
menos leves que o anterior, tais como pequena cicatriz, perda de
3 MODERADO unha, perda da ponta / massa de um dedo e contusão leve; ou o
incidente que gera ou poderia gerar perdas um pouco maiores que
o anterior
Perigo que gera ou poderia gerar lesões consideradas médias, tais
como invalidez temporária, ou seja, lesões que possam
4 SUBSTÂNCIAL comprometer o desempenho ou impeçam o desenvolvimento da
profissão do profissional; ou o incidente que gera ou poderia gerar
perdas consideradas médias;
Perigo que gera ou poderia gerar lesões consideradas graves, tais
como invalidez permanente, que comprometam seriamente o
desempenho do profissional ou até mesmo possam provocar a
5 INTOLERÁVEL
sua morte; ou o incidente que gera ou poderia gerar perdas
consideradas graves ou que possam criar uma situação
catastrófica.

4. SETOR, QUANTIDADE, CARGO E CBO


Setor Quant. Função CBO
Almoxarifado 01 Almoxarife 4141-05

Administrativa e 01 Supervisor Geral 4110-10


Financeira 01 Faturista / Balanceiro 4141-15

Britagem 03 Operador de Britador 7121-20

Bomba Diesel 01 Lubrificador 9191-10

Cozinha e Refeitório 01 Cozinheira 5132-05

01 Encarregado de Usina 7101-15

Gerência / Técnica 01 Gerente Industrial 1412-05

01 Encarregado de Lavra 7101-15

Lavagem / Lubrificação 01 Lubrificador 9191-10

Limpeza 01 Auxiliar de Serviços Gerais 5142-25

6
Setor Quant. Função CBO

Máquinas e 01 Operador de Escavadeira 7151-15


Equipamentos 03 Operador de Pá Carregadeira 7112-10

0 Operador de Painel 7121-20


Moagem
06 Auxiliar de Moagem 7121-20

Oficina de Manutenção 01 Soldador 7243-15


– Mecânica 01 Mecânico 3131-15

01 Operador de Perfuratriz Sonda e Detonador 7112-25


Paiol
01 Auxiliar de Perfuratriz Detonador e Sonda 7112-25

01 Operador de Perfuratriz Sonda e Detonador 7112-25


Pedreira
01 Auxiliar de Perfuratriz Detonador e Sonda 7112-25

Transporte 03 Motorista 7825-05

Segurança Patrimonial 01 Vigilante 5174-20

5. ANÁLISE DO AMBIENTE DE TRABALHO


5.1. Almoxarifado
Dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO
Químico Óleo Diesel Intermitente
Físicos Não Observado
Biológico Não Observado

Dos possíveis danos a saúde ou a integridade física do trabalhador


a) risco químico: Aceitável com baixa probabilidade de causar danos ao trabalhador;
b) risco físico: não observado possível dano ao trabalhador;
c) risco biológico: não observado possível dano ao trabalhador;

ANÁLISE QUANTITATIVA
Resultado obtido: A exposição a óleo diesel está abaixo do nível de ação
– interpretação e análise dos resultados obtidos: o contato com o óleo diesel com utilização
dos EPI que eliminam o contato são suficientes para eliminar o risco ocupacional.

INTERPRETAÇÃO LEGAL
– fundamento Legal: De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 16 – Atividades e
Operações Perigosas, os colaboradores que desempenham as funções supra caracterizadas em
contato intermitente com óleo diesel, entrando em área de risco no descarregamento de
combustível estão submetidos à condição perigosa com direito a 30% do salário base.

7
5.2. Administrativa - Financeira
Dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO
Químico Não observado
Físicos Ruído Contínua
Biológico Não observado

Dos possíveis danos a saúde ou a integridade física do trabalhador


a) risco químico: não observado possível dano ao trabalhador;
b) risco físico: Aceitável com baixa probabilidade de causar danos ao trabalhador;
c) risco biológico: não observado possível dano ao trabalhador;

ANÁLISE QUANTITATIVA
Resultado obtido: A exposição ao ruído é mínima nos head-fones.
– interpretação e análise dos resultados obtidos: A exposição ao ruído é mínima nos head-
fones.

INTERPRETAÇÃO LEGAL
– fundamento Legal: De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres, anexo 1 – ruído, os colaboradores que desempenham as funções supra
caracterizadas, não estão submetidos à condição insalubre.

5.3. Britagem
Dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO
Químico Poeira inorgânica sem sílica Permanente

Óleos e graxas Eventual


Físicos Ruído Permanente
Biológico Não Observado

Dos possíveis danos a saúde ou a integridade física do trabalhador


a) risco químico, Substancial com elevada probabilidade de causar danos ao trabalhador;
b) risco físico, Substancial com elevada probabilidade de causar danos ao trabalhador;;
c) risco biológico, não observado possível dano ao trabalhador;

ANÁLISE QUANTITATIVA
Resultado obtido: As avaliações para ruído e poeira estão acima dos limites de tolerância.
Somente a graxa é uma avaliação qualitativa
– interpretação e análise dos resultados obtidos: As avaliações para ruído e poeira estão acima
dos limites de tolerância com dose muitas vezes superior a 500%. O uso de protetores
conjugados e máscaras semi-facial tipo P3 conseguem atenuar os riscos.

INTERPRETAÇÃO LEGAL
– fundamento Legal: De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres, anexo 01 – Ruído e Anexo 12 – Poeira, os colaboradores que
desempenham as funções supracaracterizadas em contato habitual e permanente com os riscos

8
ocupacionais, mas com a utilização dos EPI que consigam atenuar o risco, de acordo com o Art
191 da CLT e item 6.6.1 da NR – 06 EPI, não está submetido à condição insalubre.

Entretanto, analisando a atividade de acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 –


Atividades e Operações Insalubres, anexo 13 – Agentes Químicos, sem considerar os anexos 01 -
Ruído e Anexo 12 – Poeira, os colaboradores que desempenham as funções supracaracterizadas
em contato habitual e permanente tem sua atividade enquadrada em “Fabricação e transporte de
cal e cimento nas fases de grande exposição à poeira” e mesmo com a utilização dos EPI que
consigam atenuar o risco, está submetido à condição insalubre em grau mínimo 10%.

O anexo 13 é claro também que excluam-se desta relação os “gentes químicos constantes dos
anexos 11 e 12”, que é o caso da poeira contendo sílica com limite de tolerância de 4mg/m3.
Portanto, informo que fica a critério da empresa MONTIVIDIU o pagamento do adicional de
insalubridade em 10% para os colaboradores, se a empresa entender que não deseja nenhuma
contestação judicial pode pagar o adicional de insalubridade.

Se a empresa MONTIVIDIU entender que realiza o tripé de segurança com o:


a) fornecimento do EPI adequado e que atenue o risco ambiental;
b) Treine os colaboradores sobre os riscos e uso do EPI; e
c) Faça a fiscalização do uso de EPI.

Prove com o Laudo Ambiental constante no PGR qual é o nível de exposição a POEIRA, então a
empresa não precisa pagar o adicional, mas fica sob o risco de receber questionamentos pela
justiça do trabalho para o percepção do adicional de insalubridade exclusivamente pelo anexo
13, sem olhar o anexo 11, que é muito comum em vários lugares do Brasil, devido ao
desconhecimento dos peritos.

5.4. Bomba diesel


Dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO
Químico Óleo Diesel + Gasolina Diário
Físicos Não Observado
Biológico Não Observado

Dos possíveis danos a saúde ou a integridade física do trabalhador


a) risco químico: Aceitável com baixa probabilidade de causar danos ao trabalhador;
b) risco físico: não observado possível dano ao trabalhador;
c) risco biológico: não observado possível dano ao trabalhador;

ANÁLISE QUANTITATIVA
Resultado obtido: A exposição a óleo diesel está abaixo do nível de ação
– interpretação e análise dos resultados obtidos: o contato com o óleo diesel com utilização
dos EPI que eliminam o contato são suficientes para eliminar o risco ocupacional.

INTERPRETAÇÃO LEGAL
– fundamento Legal: De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 16 – Atividades e
Operações Perigosas, os colaboradores que desempenham as funções supra caracterizadas em
contato intermitente com óleo diesel, entrando em área de risco no descarregamento de
combustível estão submetidos à condição perigosa com direito a 30% do salário base.
9
5.5. Cozinha e Refeitório
Dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO
Químico Produtos de limpeza Habitual
Físicos Umidade Contínua

Calor Intermitente
Biológico Não Observado

Dos possíveis danos a saúde ou a integridade física do trabalhador


a) risco químico, Aceitável com baixa probabilidade de causar danos ao trabalhador;
b) risco físico, Aceitável com baixa probabilidade de causar danos ao trabalhador;
c) risco biológico, não observado possível dano ao trabalhador;

ANÁLISE QUANTITATIVA
Resultado obtido: As avaliações para calor não estão acima dos limites de tolerância. Somente
produtos de limpeza e umidade são avaliação qualitativa
– interpretação e análise dos resultados obtidos: As avaliações para calor estão abaixo dos
limites de tolerância. A umidade e os produtos de limpeza são qualitativos e os EPI empregados,
tais como: luvas, botas e aventias conseguem atenuar os riscos.

INTERPRETAÇÃO LEGAL
– fundamento Legal: De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres, anexo 03 –Calor, os colaboradores que desempenham as funções supra
caracterizadas em contato habitual e permanente com os riscos ocupacionais, mas abaixo do
limite de tolerância, não está submetido à condição insalubre.
De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e Operações Insalubres,
anexo 13 – Agentes Químicos, os colaboradores que desempenham as funções supra
caracterizadas em contato habitual e permanente com os riscos ocupacionais e com a utilização
de EPI adequado a atividade, não está submetido à condição insalubre.

5.6. Gerência / Técnica


Dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO
Químico Poeira inorgânica sem sílica Intermitente
Físicos Ruído Intermitente
Biológico Não observado

Dos possíveis danos a saúde ou a integridade física do trabalhador


a) risco químico, Aceitável com baixa probabilidade de causar danos ao trabalhador;
b) risco físico, Aceitável com baixa probabilidade de causar danos ao trabalhador;
c) risco biológico, não observado possível dano ao trabalhador;

ANÁLISE QUANTITATIVA
Resultado obtido: As avaliações para ruído e poeira estão abaixo dos limites de tolerância.
– interpretação e análise dos resultados obtidos: As avaliações para ruído e poeira estão
abaixo dos limites de tolerância. O uso de protetores conjugados e máscaras semi-facial tipo P3
conseguem atenuar os riscos.
10
INTERPRETAÇÃO LEGAL
– fundamento Legal: De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres, anexo 01 – Ruído e Anexo 12 – Poeira, os colaboradores que
desempenham as funções supracaracterizadas em contato habitual e permanente com os riscos
ocupacionais, mas com a utilização dos EPI que consigam atenuar o risco, de acordo com o Art
191 da CLT e item 6.6.1 da NR – 06 EPI, não está submetido à condição insalubre.

5.7. Lavagem / Lubrificação


Dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO
Químico Detergente automobilístico Intermitente

Óleos e graxas. Intermitente

Óleo Diesel + Gasolina Intermitente


Físicos Ruído Permanente

Umidade Intermitente
Biológico Não Observado

Dos possíveis danos a saúde ou a integridade física do trabalhador


a) risco químico, Substancial com elevada probabilidade de causar danos ao trabalhador;
b) risco físico, Aceitável com baixa probabilidade de causar danos ao trabalhador;
c) risco biológico, não observado possível dano ao trabalhador;

ANÁLISE QUANTITATIVA
Resultado obtido: As avaliações para ruído estão acima dos limites de tolerância. Somente os
produtos químicos, detergente e lubrificantes são uma avaliação qualitativa
– interpretação e análise dos resultados obtidos: As avaliações para ruído estão acima dos
limites de tolerância, mas o uso de protetores conjugados conseguem atenuar os riscos.

INTERPRETAÇÃO LEGAL
– fundamento Legal: De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres, anexo 01 – ruído, os colaboradores que desempenham as funções
supracaracterizadas em contato habitual e permanente com os riscos ocupacionais, mas com a
utilização dos EPI que consigam atenuar o risco, de acordo com o Art 191 da CLT e item 6.6.1
da NR – 06 EPI, não está submetido à condição insalubre.
De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e Operações Insalubres,
anexo 13 – Agentes químicos, os colaboradores que desempenham as funções
supracaracterizadas em contato habitual e permanente com hidrocarbonetos aromáticos, mesmo
com a utilização dos EPI que consigam atenuar o risco, está submetido à condição insalubre
em grau médio (20% do SM).
De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e Operações Insalubres,
anexo 13 – Agentes químicos, os colaboradores que desempenham as funções
supracaracterizadas em contato habitual e permanente com manipulação de óleos minerais e
óleos queimados, mesmo com a utilização dos EPI que consigam atenuar o risco, está
submetido à condição insalubre em grau máximo (40% do SM).

11
ATENÇÃO: No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas
considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a
percepção cumulativa.

De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 16 – Atividades e Operações Perigosas, os


colaboradores que desempenham as funções supra caracterizadas em contato intermitente com
óleo diesel, entrando em área de risco no descarregamento de combustível estão submetidos à
condição perigosa com direito a 30% do salário base.

ATENÇÃO: O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe
seja devido.

5.8. Limpeza
Dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO
Químico Produtos de limpeza Contínua
Físicos Umidade Contínua
Biológico Lixo doméstico Contínua

Dos possíveis danos a saúde ou a integridade física do trabalhador


a) risco químico, Aceitável com baixa probabilidade de causar danos ao trabalhador;
b) risco físico, Aceitável com baixa probabilidade de causar danos ao trabalhador;
c) risco biológico, Aceitável com baixa probabilidade de causar danos ao trabalhador;

ANÁLISE QUANTITATIVA
Resultado obtido: As avaliações de produtos de limpeza, umidade e lixo doméstico são
qualitativas.
– interpretação e análise dos resultados obtidos: As avaliações de produtos de limpeza,
umidade e lixo doméstico são qualitativas.

INTERPRETAÇÃO LEGAL
– fundamento Legal: De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres, anexo 10 – umidade, os colaboradores que desempenham as funções
supracaracterizadas em contato habitual e permanente com os riscos ocupacionais, mas com a
utilização dos EPI que consigam atenuar o risco, de acordo com o Art 191 da CLT e item 6.6.1
da NR – 06 EPI, não está submetido à condição insalubre.
De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e Operações Insalubres,
anexo 13 – Agentes químicos, os colaboradores que desempenham as funções
supracaracterizadas em contato habitual e permanente com produtos de limpeza, mas com a
utilização dos EPI que consigam atenuar o risco, de acordo com o Art 191 da CLT e item 6.6.1
da NR – 06 EPI, não está submetido à condição insalubre.
De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e Operações Insalubres,
anexo 14 – Agentes Biológicos, os colaboradores que desempenham as funções
supracaracterizadas em contato habitual e permanente com lixo doméstico, mas com a utilização
dos EPI que consigam atenuar o risco, de acordo com o Art 191 da CLT e item 6.6.1 da NR – 06
EPI, não está submetido à condição insalubre. Além disso, esta atividade não está no rl das
atividades insalubres.

12
5.9. Máquinas e Equipamentos
Dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO
Químico Poeira inorgânica sem sílica Eventual
Físicos Ruído Intermitente
Biológico Não observado

Dos possíveis danos a saúde ou a integridade física do trabalhador


a) risco químico, Aceitável com baixa probabilidade de causar danos ao trabalhador;
b) risco físico, Aceitável com baixa probabilidade de causar danos ao trabalhador;
c) risco biológico, não observado possível dano ao trabalhador;

ANÁLISE QUANTITATIVA
Resultado obtido: As avaliações para ruído e poeira estão abaixo dos limites de tolerância.
– interpretação e análise dos resultados obtidos: As avaliações para ruído e poeira estão
abaixo dos limites de tolerância. O uso de protetores conjugados e máscaras semi-facial tipo P3
conseguem atenuar os riscos.

INTERPRETAÇÃO LEGAL
– fundamento Legal: De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres, anexo 01 – Ruído e Anexo 12 – Poeira, os colaboradores que
desempenham as funções supracaracterizadas em contato habitual e permanente com os riscos
ocupacionais, mas com a utilização dos EPI que consigam atenuar o risco, de acordo com o Art
191 da CLT e item 6.6.1 da NR – 06 EPI, não está submetido à condição insalubre.

5.10. Moagem
Dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO
Químico Poeira inorgânica sem sílica Permanente

Óleos e graxas Eventual


Físicos Ruído Permanente
Biológico Não Observado

Dos possíveis danos a saúde ou a integridade física do trabalhador


a) risco químico, Substancial com elevada probabilidade de causar danos ao trabalhador;
b) risco físico, Substancial com elevada probabilidade de causar danos ao trabalhador;;
c) risco biológico, não observado possível dano ao trabalhador;

ANÁLISE QUANTITATIVA
Resultado obtido: As avaliações para ruído e poeira estão acima dos limites de tolerância.
Somente a graxa é uma avaliação qualitativa
– interpretação e análise dos resultados obtidos: As avaliações para ruído e poeira estão acima
dos limites de tolerância com dose muitas vezes superior a 500%. O uso de protetores
conjugados e máscaras semi-facial tipo P3 conseguem atenuar os riscos.

INTERPRETAÇÃO LEGAL
– fundamento Legal: De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres, anexo 01 – Ruído e Anexo 12 – Poeira, os colaboradores que
13
desempenham as funções supracaracterizadas em contato habitual e permanente com os riscos
ocupacionais, mas com a utilização dos EPI que consigam atenuar o risco, de acordo com o Art
191 da CLT e item 6.6.1 da NR – 06 EPI, não está submetido à condição insalubre.

Entretanto, analisando a atividade de acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 –


Atividades e Operações Insalubres, anexo 13 – Agentes Químicos, sem considerar os anexos 01 -
Ruído e Anexo 12 – Poeira, os colaboradores que desempenham as funções supracaracterizadas
em contato habitual e permanente tem sua atividade enquadrada em “Fabricação e transporte de
cal e cimento nas fases de grande exposição à poeira” e mesmo com a utilização dos EPI que
consigam atenuar o risco, está submetido à condição insalubre em grau mínimo 10%.

O anexo 13 é claro também que excluam-se desta relação os “gentes químicos constantes dos
anexos 11 e 12”, que é o caso da poeira contendo sílica com limite de tolerância de 4mg/m3.
Portanto, informo que fica a critério da empresa MONTIVIDIU o pagamento do adicional de
insalubridade em 10% para os colaboradores, se a empresa entender que não deseja nenhuma
contestação judicial pode pagar o adicional de insalubridade.

Se a empresa MONTIVIDIU entender que realiza o tripé de segurança com o:


a) fornecimento do EPI adequado e que atenue o risco ambiental;
b) Treine os colaboradores sobre os riscos e uso do EPI; e
c) Faça a fiscalização do uso de EPI.

Prove com o Laudo Ambiental constante no PGR qual é o nível de exposição a POEIRA, então a
empresa não precisa pagar o adicional, mas fica sob o risco de receber questionamentos pela
justiça do trabalho para o percepção do adicional de insalubridade exclusivamente pelo anexo
13, sem olhar o anexo 11, que é muito comum em vários lugares do Brasil, devido ao
desconhecimento dos peritos.

5.11. Oficina de Manutenção – Mecânica


Dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO
Químico Óleos e Graxas. Permanente

Fumos Metálicos Intermitente

Poeiras Minerais Eventual

Solventes orgânicos alifáticos e aromáticos Intermitente


Físicos Ruído Permanente

Radiação não ionizante Intermitente


Biológico Não Observado

Dos possíveis danos a saúde ou a integridade física do trabalhador


a) risco químico, Substancial com elevada probabilidade de causar danos ao trabalhador;
b) risco físico, Substancial com elevada probabilidade de causar danos ao trabalhador;;
c) risco biológico, não observado possível dano ao trabalhador;

ANÁLISE QUANTITATIVA
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Resultado obtido: As avaliações para ruído, fumos e poeira estão acima dos limites de
tolerância. Somente a graxa e solvente aromático é uma avaliação qualitativa
– interpretação e análise dos resultados obtidos: As avaliações para ruído e poeira estão acima
dos limites de tolerância com dose muitas vezes superior a 500%. O uso de protetores
conjugados e máscaras semi-facial tipo P3 conseguem atenuar os riscos.

INTERPRETAÇÃO LEGAL
– fundamento Legal: De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres, anexo 01 – Ruído e Anexo 12 – Poeira, os colaboradores que
desempenham as funções supracaracterizadas em contato habitual e permanente com os riscos
ocupacionais, mas com a utilização dos EPI que consigam atenuar o risco, de acordo com o Art
191 da CLT e item 6.6.1 da NR – 06 EPI, não está submetido à condição insalubre.

Entretanto, analisando a atividade de acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 –


Atividades e Operações Insalubres, anexo 13 – Agentes Químicos, sem considerar os anexos 01 -
Ruído e Anexo 12 – Poeira, os colaboradores que desempenham as funções supracaracterizadas
em contato habitual e permanente tem sua atividade enquadrada em “manipulação de solventes
contendo hidrocarbonetos aromáticos e mesmo com a utilização dos EPI que consigam atenuar o
risco, está submetido à condição insalubre em grau “médio” (20% SM).
De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e Operações Insalubres,
anexo 13 – Agentes químicos, os colaboradores que desempenham as funções
supracaracterizadas em contato habitual e permanente com manipulação de óleos minerais e
óleos queimados, mesmo com a utilização dos EPI que consigam atenuar o risco, está
submetido à condição insalubre em grau máximo (40% do SM).

ATENÇÃO: No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas


considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a
percepção cumulativa.

5.12. Paiol
Dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO
Químico Não Observado
Físicos Não Observado
Biológico Não Observado

Dos possíveis danos a saúde ou a integridade física do trabalhador


a) risco químico: não observado possível dano ao trabalhador;
b) risco físico: não observado possível dano ao trabalhador;
c) risco biológico: não observado possível dano ao trabalhador;

ANÁLISE QUANTITATIVA
Resultado obtido: Ausência de agente insalubre.
– interpretação e análise dos resultados obtidos: Ausência de agente insalubre.

INTERPRETAÇÃO LEGAL
– fundamento Legal: De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 16 – Atividades e
Operações Perigosas, os colaboradores que desempenham as funções supra caracterizadas em
contato intermitente com explosivos, entrando em área de risco no paiol estão submetidos à
condição perigosa com direito a 30% do salário base.
15
5.13. Pedreira
Dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO
Químico Poeira inorgânica sem sílica Permanente

Óleos e graxas Permanente


Físicos Ruído Permanente
Biológico Não Observado

Dos possíveis danos a saúde ou a integridade física do trabalhador


a) risco químico, Substancial com elevada probabilidade de causar danos ao trabalhador;
b) risco físico, Substancial com elevada probabilidade de causar danos ao trabalhador;;
c) risco biológico, não observado possível dano ao trabalhador;

ANÁLISE QUANTITATIVA
Resultado obtido: As avaliações para ruído e poeira estão acima dos limites de tolerância.
Somente a graxa é uma avaliação qualitativa
– interpretação e análise dos resultados obtidos: As avaliações para ruído e poeira estão acima
dos limites de tolerância com dose muitas vezes superior a 500%. O uso de protetores
conjugados e máscaras semi-facial tipo P3 conseguem atenuar os riscos.

INTERPRETAÇÃO LEGAL
– fundamento Legal: De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres, anexo 01 – Ruído e Anexo 12 – Poeira, os colaboradores que
desempenham as funções supracaracterizadas em contato habitual e permanente com os riscos
ocupacionais, mas com a utilização dos EPI que consigam atenuar o risco, de acordo com o Art
191 da CLT e item 6.6.1 da NR – 06 EPI, não está submetido à condição insalubre.

Entretanto, analisando a atividade de acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 –


Atividades e Operações Insalubres, anexo 13 – Agentes Químicos, sem considerar os anexos 01 -
Ruído e Anexo 12 – Poeira, os colaboradores que desempenham as funções supracaracterizadas
em contato habitual e permanente tem sua atividade enquadrada em “Fabricação e transporte de
cal e cimento nas fases de grande exposição à poeira” e mesmo com a utilização dos EPI que
consigam atenuar o risco, está submetido à condição insalubre em grau mínimo 10%.

O anexo 13 é claro também que excluam-se desta relação os “gentes químicos constantes dos
anexos 11 e 12”, que é o caso da poeira contendo sílica com limite de tolerância de 4mg/m3.
Portanto, informo que fica a critério da empresa MONTIVIDIU o pagamento do adicional de
insalubridade em 10% para os colaboradores, se a empresa entender que não deseja nenhuma
contestação judicial pode pagar o adicional de insalubridade.

Se a empresa MONTIVIDIU entender que realiza o tripé de segurança com o:


a) fornecimento do EPI adequado e que atenue o risco ambiental;
b) Treine os colaboradores sobre os riscos e uso do EPI; e
c) Faça a fiscalização do uso de EPI.

Prove com o Laudo Ambiental constante no PGR qual é o nível de exposição a POEIRA, então a
empresa não precisa pagar o adicional, mas fica sob o risco de receber questionamentos pela
justiça do trabalho para o percepção do adicional de insalubridade exclusivamente pelo anexo
16
13, sem olhar o anexo 11, que é muito comum em vários lugares do Brasil, devido ao
desconhecimento dos peritos.

5.14. Transporte
Dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO
Químico Não Observado
Físicos Ruído Permanente
Biológico Não Observado

Dos possíveis danos a saúde ou a integridade física do trabalhador


a) risco químico, não observado possível dano ao trabalhador;
b) risco físico, Aceitável com baixa probabilidade de causar danos ao trabalhador;
c) risco biológico, não observado possível dano ao trabalhador;

ANÁLISE QUANTITATIVA
Resultado obtido: As avaliações para ruído estão abaixo dos limites de tolerância.
– interpretação e análise dos resultados obtidos: As avaliações para ruído e estão abaixo dos
limites de tolerância. O uso de protetores conseguem atenuar os riscos.

INTERPRETAÇÃO LEGAL
– fundamento Legal: De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres, anexo 01 – Ruído, os colaboradores que desempenham as funções
supracaracterizadas em contato habitual e permanente com os riscos ocupacionais, mas com a
utilização dos EPI que consigam atenuar o risco, de acordo com o Art 191 da CLT e item 6.6.1
da NR – 06 EPI, não está submetido à condição insalubre.

5.15. Segurança Patrimonial


Dos possíveis riscos ocupacionais:
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO
Químico Não observado
Físicos Ruído Contínua
Biológico Não observado

Dos possíveis danos a saúde ou a integridade física do trabalhador


a) risco químico: não observado possível dano ao trabalhador;
b) risco físico: Aceitável com baixa probabilidade de causar danos ao trabalhador;
c) risco biológico: não observado possível dano ao trabalhador;

ANÁLISE QUANTITATIVA
Resultado obtido: A exposição ao ruído é mínima nos head-fones.
– interpretação e análise dos resultados obtidos: A exposição ao ruído é mínima nos head-
fones.

INTERPRETAÇÃO LEGAL
– fundamento Legal: De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres, anexo 1 – ruído, os colaboradores que desempenham as funções supra
caracterizadas, não estão submetidos à condição insalubre.

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6. RESUMO DA INSALUBRIDADE
CARGO 10% 20% 40% EPI Elimina
Almoxarife
Analista Química X Não
Assistente de Laboratório X Não
Auxiliar de Eletricista Sim
Auxiliar de Manutenção Mecânica X X Não
Auxiliar de Moagem X Não
Auxiliar de Perfuratriz Detonador e Sonda X Não
Auxiliar de Serviços Gerais Sim
Carreteiro Sim
Cozinheira Sim
Eletricista de Manutenção Industrial Sim
Encarregado de Lavra X Não
Encarregado de Manutenção Mecânica X X Não
Encarregado de Usina X Não
Faturista / Balanceiro
Gerente Industrial Sim
Gerente Manutenção Mecânica e Elétrica Sim
Jardineiro (auxiliar de serviços gerais) X Não
Lubrificador X X Não
Marroeiro X Não
Motorista Sim
Motorista de Ônibus Sim
Operador de Britador X Não
Operador de Empilhadeira Sim
Operador de Escavadeira Sim
Operador de Pá Carregadeira Sim
Operador de Painel X Não
Operador de Perfuratriz Sonda e Detonador X Não
Operador de Processo X Não
Operador de Qualidade e Inspeção Sim
Operador de Retro Escavadeira Sim
Pedreiro Sim
Porteiro Sim
Recepcionista
Servente Sim
Soldador X X Não
Supervisor Geral
Técnico de Segurança no Trabalho Sim
Técnico em Mineração Sim
Torneiro X X Não
(*) Os frentistas túnel que fazem jus ao adicional de insalubridade são os que desempenham atividades com
uso de perfuratriz/martelete pneumático.

7. RESUMO DA PERICULOSIDADE
CARGO 30% Classificação
Almoxarife X Combustível
18
CARGO 30% Classificação
Analista Química
Assistente de Laboratório
Auxiliar de Eletricista
Auxiliar de Manutenção Mecânica
Auxiliar de Moagem
Auxiliar de Perfuratriz Detonador e Sonda X Explosivos
Auxiliar de Serviços Gerais
Carreteiro
Cozinheira
Eletricista de Manutenção Industrial X Eletricidade A.T.
Encarregado de Lavra
Encarregado de Manutenção Mecânica
Encarregado de Usina
Faturista / Balanceiro
Gerente Industrial
Gerente Manutenção Mecânica e Elétrica X Eletricidade A.T.
Lubrificador X Combustível
Marroeiro
Motorista
Motorista de Ônibus
Operador de Britador
Operador de Empilhadeira
Operador de Escavadeira
Operador de Pá Carregadeira
Operador de Painel
Operador de Perfuratriz Sonda e Detonador X Explosivos
Operador de Processo
Operador de Qualidade e Inspeção
Operador de Retro Escavadeira
Pedreiro
Porteiro
Recepcionista
Servente
Soldador
Supervisor Geral
Técnico de Segurança no Trabalho
Técnico em Mineração
Torneiro

19
8. HISTÓRICO DAS REVISÕES

VERSÃO DATA ITENS REVISADOS


001 01/07/2011 Criação do Documento-Base;
002
003
004
Elaborado em: 01/12/2001 Modelo criado em: 01/03/2002
Modelo revisado em: 12/12/2005 Documento: BSB MED

Celso Berilo Cidade Cavalcanti – M.Sc.


Eng. Químico e de Segurança no Trabalho
CRQ XII – 12.300.099 - CREA/DF 10.274/D

Higienista Ocupacional Certificado 044

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