A Classe Periferica e o Alcoolismo o Alc

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A CLASSE PERIFERICA E O ALCOOLISMO

O ÁLCOOL E A CLASSE TRABALHADORA

Os ônibus são cheios de trabalhadores, que todo dia tem uma mesma rotina. E quando digo todos os
dias é de domingo a domingo.
Na periferia os trabalhadores pobres não tem muito lazer, ou muitas escolhas. Assim sendo o
trabalhador tem duas escolha, o bar ou a ígreja, a ígreja ou bar. Na periferia se ver este dois elementos
muito forte, são botecos e igrejas para todos os lados. É assim por acaso? Não! Isso é chamado de luta
de classe no qual vamos ver mais a frente.
A um interesse econômico e social. "Os ricos fazem campanha contra as drogas e falam sobre o poder
destrutivo dela por outro lado promovem e ganham muito dinheiro com o álcool que é vendido na
favela", ( Racionais) e seus maiores clíentes são os trabalhadores. É claro que isso não acontece só com
álcool também com outras drogas, porém nossa direção será mais por este caminho.
Como fala a letra dos Racionais, o álcool dar muito dinheiro porém talvez não seja nem este um dos
maiores problemas. E sim uma necessidade da classe precisar de um alívio que possa tira de uma
realidade ou uma vida dura.
Viver em lugares com a periferia, a favela não é fácil. Aqui as pessoas as vezes trabalha mais do que
ganha. Em São Paulo mesmo, muito saem do seu lugar de origem para tentar a vida nesta cidade, e
acaba por sofrer com alguns choque culturais. O alcoolismo é cada vez maior nestas regiões, estes
trabalhadores muitas vezes não bebe socialmente, e sim todos dias na saída do trabalho ou até mesmo
no intervalo.
Diferente da letra dos Racionais, algumas letras de musícas de "forró" e alguns muíscas brega e até
mesmo o sertanejo incentiva a classe trabalhadora por este caminho, como se uso de uma droga
pudesse lhe dar mais "alegria" ou coisa do tipo. Quando na verdade este só é um mundo fantástico que
foi criado para íludi a classe.
Os trabalhadores que procura as vezes um relaxamento ( e com razão) acaba encontrando de maneira
errada.

NADA É POR ACASO (TUDO É UMA CONSTRUÇÃO)

Para entender melhor este assunto temos que pensa de uma forma, nada é por acaso, como já tinha dito
antes. mutos programas de reabilitação sociais, trata o problema quimíco como individual e não como
social. Sem conta com outros que trata de uma maneira moral ou caso de policia que é ainda pior.
Mas o fato real que tudo isso foi uma construção. Engels no mostra isso de maneira que não podia ser
melhor. Na Origem da Família da Proopriedade Privada e do Estado, Engels mostra que este elementos
do título não existiu sempre, e não surge por acaso. Tudo que o seres humanos se torna vem de uma
construção que até os dias de hoje ele é comprado.
" Com a produção de mercadorias, surgiu o cultivo individual da terra e, em seguida, a propriedade
individual do solo. Mais tarde veio o dinheiro, a mercadoria universal pela qual todas as demais podiam
ser trocadas; mas, quando os homens inventaram o dinheiro, não suspeitavam que estavam criando uma
força social nova, um poder universal único, diante do qual se iria inclinar a sociedade inteira." Engels.
Quando nasce a sociedade moderna um pouco desta maneira que Engels diz: nasce também seu
complexo, sua contradições e sua divisão entre classes. E esta diverção entre classe que surge as
depreções do seculos XIX e XX. Isso chega na periferia de maneira
brutal com violência, com racismo, machismo, homofobia e a violência quase de escravidão que o povo
pobre sofre no trabalho.
"Que se podia fazer ? A antiga constituição gentílica se havia mostrado impotente contra o avanço
triunfal do dinheiro; e além disso era absolutamente incapaz de abranger, dentro de suas limitações de
concepção, conceitos como dinheiro, credores, devedores, cobrança compulsiva das dívidas. E, no
entanto ali estava o novo poder social; nem os piedosos desejos nem o ardente afã por voltar aos bons
tempos passados conseguiram expulsar do mundo o dinheiro ou a usura"Engels. O homem tem um
preço, ele é uma mercadoria, tanto para ser comprada, tanto para ser vendida.
O ser humano precisa de prazer, de um momento de lazer. Deste do começo do mundo é assim. Mas em
dado momento quando o capitalismo se criau, os donos de terras e meio de produção precisa todo
contre total da vida humana, até mesmo do seus momentos de lazer. Tendo isso super controle é fácil ter
controle da produção. Claro que isso não está ligado diretamente alcoolismo dos trabalhadores, da
cultura e artes, seus momentos livres. Não é átoa que temos uma mídia dominante que trata dize o que
é e não é bom para vda da população que é proletáriada.
Aos poucos os trabalhadores são jogado a margem, isso acontece cada vez mais que ele saí do campão
vem para as grandes cidades. Coisa parecida que vai acontecer com os negros no fim da escravidão, e
assim vai nasce as primeiras favelas.
"Ao transforma todas as coisas em marcadorias,a produção capitalista destruiu todas as antigas relações
tradicionais e sustiuiu os costumes herdados e os diretos pela compra e venda, pelo livre contrato.
"Engels.
Neste conceito a classe é cada vez mais oprimidas, são poucas as chances que o povo da periferia tem
até mesmo para um pouco de lazer nas suas horas longe do trabalho. Com pouca escolha para relaxar do
trabalho ele escolhe o boteco. Isso não quer dizer que ele vem ser um alcoólitra, mas suas chances são
grande. Mas o quero mais, é justamente fala daqueles que vira alcoólitras, e sempre lembrado tudo é
uma construção, nada é por acaso.

OS NEGROS, AS MULHERES E O ÁLCOOLISMO

"Ora, são este pequenos nada que acabam por constituir um todo."Trostky.
Deste da época da escravidão o álcool é presente na vida dos negros, na periferia a sua maior parte é
feita por negros. Os trabalhos mais precários tem como trabalhadores os negros. O racismo no mercado
de trabalho nos dias de hoje até é muito mais forte. E as vezes é este racismo que leva este povo em
busca de algum tipo de coisa que o tira da realidade.
O escritor Lima Barreto, negro e insatisfeito na sociedade da qual vivia de pós-escravidão viveu na pele
isso. Se tornado alcoolitra e morrendo muito jovem, anarquista nunca se conformou.
Os negros saído da escravidão acaba em crises de identidade. A abolição da escravidão, nada mais foi
para acalmar revoltas de escravos que acontecia em tudo o Brasil. Acaba escravidão, os negros são
colocado em liberdade, sem ganha pelos trabalhos que vida toda eles fez, isso gera uma depreção
profunda na classe negra. E esta classe negra vai parar na periferia, dentro da periferia esta crise vai fica
ainda maior com passa do tempo.
"Cê disse que era bom e as favela ouviu, lá também tem Whisky, Red Bull Tênis Nike e fuzil" Racionais.
Ao mesmo tempo deste cenário ainda temos o tráfico de drogas e feito por duas parte, que vou chamar
uma parte de os tráficantes capitalistas, e os tráficantes poletáriados. Os traficantes capitalista é muito
raro esta na periferia, e tem grandes casas, apartamentos, mora muitas vezes em bairro de luxo. Um
exemplo, seria Pablo Escobar na Colômbia. E os proletariado são o que vende as drogas nas bocas de
fumo dos bairro périfericos, em sua maior parte são negros, são que vão preso mais facilmente. São que
estão na linha de frente sendo mortos pela policia por outros tráficantes poletariados.
"A burguesia que ultrapassa em muito o proletariado na plenitde e irreconciabilidade de sua consciência
de classe, tem interesse vital em impor sua filosofia e moral as massas explorada. É exatamente por isso
que as normas concretas do catecismo burguês estão escondidas sob abstrações morais padronizas pela
religião, filosofia, ou aquele híbrido chamado ' senso comum'. O apelo a normas abstrata não é um erro
filosófico desinteressade, mas um elemento necessário no mecanismo de ilusão de classe." Trostky.
Assim como na musíca do racionais mostra como o capitalismo usa alguns dos fetichis, como carro,
aparelhos de última geração para domína a classe. O captalismo uso algumas da formas culturais para
isso, como o funk ostetação que é um grande perigo para o jovem periferico, na maneira de causa
ilusões falsa de felicidade para ele.
E os negros ao passar da história sofreu isso de todas as maneiras. Como já foi muito bem mostrado por
Engels na "Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado" tudo isso é uma construção que vem
passando por séculos.

....

Assim se pode dizer do papel da mulher, de qual o numero de alcoólismo aumentou nos últimos anos.
Muitas mulheres sofre com machismo, e algumas vezes o álcool lhe dar uma força imáginaria achando
que é um afronta contra o machismo o que é uma grande ilusão, um pouco parecida com o cigarro nos
anos vintes.
Assim como Engels fala: "Na família o homem é um burguês e a mulher representa o proletáriado",
acontece o mesmo dentro da periferia. Porque além de sofrer com capitalismo a mulher sofre com o
machismo que vem também por parte dos trabalhadores da periferia.
A relação do álcool com a mulher deste da erotização vem já com propagandas.
Coloco álcool de alguma maneira ligando jeito de relação com aquelas mulheres. Muitas mulheres
prefere bêber em casa ou lado de pessoa de confiança, justamente para evita algum tipo de abuso
sexual.
A relação do álcool com a mulher ainda precisa de mais estudos, o número de mulheres alcoólistras na
periferia são maior por dois motivos: Isso é resutado de uma crise que esta acontecedo com todo o setor
periferico, e com as mulheres por ser trabalhadoras e fazer parte deste mundo também acaba fazendo
parte deste cenário.

TRABALHADORES DA COLETA DE LIXO

Um estudo já feito por estudandes de psiquiatria, mostra o efeito do álcool nos trabalhadores da coleta
de lixo.
O estudo que leva o nome de " Uso de bebidas álcoolicas por trabalhadores do serviço de coleta de lixo"
é muito bem feito, lembrando que os trabalhos mais humilhantes são os que leva o álcool ou alguma
droga de relaxamento.
O estudo afima que pela má vida, as condições de trabalho, a humilhação leva com que estes
trabalhadores busque algum alivio de relaxamento.
No livro "Alcoolismo no Trabalho"de Magda Vaissma,embora seja um livro bem feito, me parece
esquecer justamente isso, que quando mais o trabalho é precário a chance de uso tanto de álcool como
de outras droga são maiores.
Isto é um dos motivos que o alcoolismo e a periferia tem esta relação. Como se pode ver neste trabalho
em que fala do desgaste da classe trabalhadora a ponto de precisar de remédios, drogas e álcool, a
grande maioria da classe trabalhadora faz ou já fez uso preciso de uma destas três drogas.
As vezes também o álcool ou outros tipos de drogas leva o vicíado a preocura trabalhos como, catador
de papelão e latinha para poder ter dinheiro para o seu vício.
Estes ser humanos dentro do capitalismo se torna o farrapo, porque o capitalismo compra o que eles
não tem, é assim é a depreção na periferia.

QUESTÕES DO MODO DE VIDA NA PERIFERIA ( Do Boteco a Igreja )

Como já foi dito antes o trabalhador não tem muita escolha. A periferia tem pouco lazer. A igreja oferece
uma coisa que pouca gente pode oferecer, a vida eterna e o paraíso. O álcool e outras drogas oferece
alguns momentos longe desta realidade tão cruel.
"Dois fenômenos importantes imprimiram a sua marca no mundo de vida operário: a jornada de oito
horas e a proibição da vodka. A liquidação do monopólio da vodka, que a guerra exigia meios tão
avultados que o tzarismo podia renunciar, como a um pecadilho, aos rendimentos que lhe advinham da
venda de bebidas alcoólicas. Um bilião de mais ou de menos era a diferença mínima. A revolução foi
herdeira da liquidação do monopólio da vodka; sancionou o facto, fundando-se, porém em
considerações de princípio. É só depois da conquista do poder pela classe operária — poder construtor
consciente de uma nova economia — que a luta do governo contra o alcoolismo, luta ao mesmo tempo
cultural, educativa e coerciva, adquire toda a significação histórica. Nesse sentido a interdição da venda
devido à guerra imperialista, de nenhum modo modifica o facto fundamental de que a liquidação do
alcoolismo vem acrescentar-se ao inventário das conquistas da revolução. Desenvolver, reforçar,
organizar, conduzir com êxito uma política anti-alcoólica no país do trabalho renascente — eis a nossa
tarefa. E os nossos êxitos econômicos e culturais aumentaram paralelamente com a diminuição do
números de “graus”. Nenhuma concessão é aqui possível" Trostky.
Nesta questão Trostky dar dois lados, o primeiro que ele esta falando da Russa antes da revolução de
1917. Por tanto ele fala que o trabalhador antes desta época, (da revolução) sofria um grande desgaste
no alcoolismo, e usava o álcool da mesma maneira que na periferia hoje.
"No que respeita à jornada de oito horas, é uma conquista direta da revolução e das mais importantes.
Em si mesmo, este fato provoca uma modificação fundamental da vida do operário ao libertá-lo de dois
terços da jornada de trabalho. Cria-se assim uma base para transformações radicais do modo de vida,
para melhorar a forma de viver, para desenvolver a educação coletiva, etc., mas trata-se apenas de uma
base. Quanto mais o tempo de trabalho seja utilizado conscienciosamente, mas a vida do operário se
organizará de forma completa e inteligente. É precisamente nisso que consiste, como já se disse, o
sentido fundamental da convunção de Outubro: os êxitos econômicos de cada operário conduzem
automaticamente a uma elevação material e cultural da classe operária no seu conjunto. “Oito horas de
trabalho, oito horas de repouso, oito horas de liberdade” — proclama a velha fórmula do movimento
operário. Nas atuais condições, essa fórmula adquire um conteúdo de todo novo: quanto mais as oito
horas de trabalho forem produtivas, mais as oito horas de repouso serão reparadoras e higiênicas e mais
as oito horas de liberdade serão culturais e enriquecedoras." Trotsky.
A periferia tem hoje uma cultura imposta, as musicas que são colucadas para gente o fetiche do álcool: "
beber cai e levantar", " quer beber vamos beber agora". O engraçado que esta "apologia" ao álcool vaio
depois desta globlalização. Na peça de teatro O Ébrio do Vicente Celestino mostra o homem que depois
de perder tudo vira um alcoólitra das ruas, acabado em uma vida triste.
Usando o termo do Trostky, temos dois grande monstro dentro da periferia. O trabalhador precisa de
algum, que tire ele de estado de realidade. E isto não é errado, se o trabalhador vive da casa para o
trabalho, do trabalho para casa, a chance dele fica maluco seria muito maior. Por isso ele precisa de uma
coisa para se pegar e tira da realidade.
A religião lhe oferece o céu, a paz, a vida eterna:
'' Não satisfeito com sua própria maquinaria religiosa, dirigiu-se ao Irmão Jonathan, o maior organizador
de negócios religiosos da época, e importou os revivalistas, Mody e Sankey etc; por fim, aceito até a
perigosa ajuda do Exército da Salvação, que veio restaurar os recurso da propagada do cristianismo
primitivo, que se dirige tanto aos pobres como aos eleitos, cobatendo o capitalismo da sua maneira
religiosa e atiçando assim um elemento da luta de classe do cristianos primitivo, que um bom dia pode
chegar que pode ser fatal para as pessoas ricas que hoje oferecem do seu bolso dinheiro para esta
propagada." Engels.
Este pensamento do Engels não esta muito longe do que acontece na periferia. As pequenas igreja podia
ser lugares de união da classe trabalhadora. (Claro que não cito aqui a questão esperitual) Mas de fato
seria uma boa maneira de organiza a classe periferica. Porém a gente nunca deve se esquecer que por
trás destas igrejas muitas vezes bem pequena esta o pensamento dominante.
No Questões de Modo de Vida, Trostky arruma uma solução para questão do álcool: "Mas é claro que o
cinema rivaliza antes de tudo com as lojas de bebidas no que concerne á utilização das oito horas livre."
Ou seja o momento que o trabalhador estar fora do trabalho.
Porém nos dias de hoje em vez do cinema, eu apelava para o teatro. Acho que opções culturais, não só
teatro,pode usa o tempo livre dos trabalhadores, até mesmo trázendo ele para luta de classe. " Podemos
e devemos proporciona-lhe satifações cada vez mais artística e ao mesmo tempo, devemos fazer do
divertimento um instrumento de educação coletiva, sem constrangimento ou dirigismo inoportunos."
Trostky
A classe precisa se unir, e coloca abaixo um grande mal chamado capitalismo. O problema não é tomar
uma ceveja de vez em quando, muito menos o dono do boteco que é mais um trabalhador da periferia.
O problema é como isso foi nos colocado. Para criar uma nova sociedade aonde o trabalhador governe,
ele precisa ser livre, e não ser escravo de nada, nem patrão, polícia, traficante ou vícios. Ele precisa ser
livre. E quando digo livre é até mesmo quando ele toma por se mesmo a ideia de usa algum tipo de
droga.
"Só com a tomada do poder pela classe operária criaram-se as condições de uma verdadeira e radical
transformação no modo de vida" Trostky.

REFERENCIAS

Questões do Modo de Vida, A Moral Deles e a Nosa: Trostky

A Origem da Família do Estado e da Sociedade Privada: Engels

Do Socialismo Utópico ao Socialismo Cientifico: Engels

USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS POR TRABALHADORES DO SERVIÇO DE COLETA DE LIXO

Alessandra dos Santos Mabuchi1 Daniel Francis de Oliveira1 Marlúcia Pereira de Lima1 Miriã Barbosa da
Conceição1 Hugo Fernandes2

Alcoolismo no Trabalho: Magda Vaissman

Homem na Estrada: Racionais

Fim de Semana no Parque Santo Antonio : Racionais

Negros Drama: Racionais

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