O Nascimento de Jesus

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O nascimento de Jesus, retrata o evento mais importante que a nossa humanidade

já experimentou.
Tem uma grande frase que diz: “O maior acontecimento da humanidade, não foi o
homem pisar na lua, mas sim Deus pisar na terra.”
Estudar sobre o nascimento de Jesus, é algo que todo cristão deve fazer, se você
chegou até esse artigo, recomendo que leia até ao final dele. Pois toda informação
é uma base da sua fé, daquilo que você acredita.
Se você não entende o nascimento de Jesus, ou nunca estudou o nascimento de
Cristo, provavelmente, vai ter brechas em seu conhecimento, por isso a vital
importância de saber do assunto.
Você pode encontrar os textos bíblicos que falam sobre o nascimento do Mestre,
em Mateus capítulo 1 e 2.
Vamos seguir uma ordem para que você entenda o passo a passo de como foi o
nascimento de Cristo, e vamos te ajudar a recolher o máximo de aprendizados do
assunto. Por isso, veja a ordem abaixo:
 Como foi o nascimento de Cristo? (Introdução)
 Quem era Maria? Quem era José?
 Qual a profecia que falava a respeito de Jesus? Porque Jesus tinha que
vir a Terra?
 O nascimento de Jesus em Belém e a fuga para o Egito.
 O que você precisa saber (Conclusão)
Espero que entenda absolutamente tudo sobre o assunto, contudo, se mesmo ao
final tiver dúvidas. Pode deixar no campo comentários que vamos ter o maior prazer
em responder.

Como foi o nascimento de Jesus? (introdução)


Para começar a clarear a sua mente sobre o assunto, precisamos entender um
pouco do contexto da passagem que relata o nascimento de Cristo.
A história é contada é contada em Mateus 1.18-2.23 e em Lucas 1.5-2.52. Existe uma
série de informações sobre esse acontecimento que precisamos observar.
Para entender veja de forma enumerada:
1. Quando a vontade de Deus foi revelada a Maria e José eles estavam
desposados um do outro.
2. Cristo deveria ser chamado de Jesus.
3. Ele nasceu em Belém.
4. Ele foi criado em Nazaré.
A história do nascimento de Jesus é contada com grande beleza e delicadeza. A
primeira coisa que é mencionado em detalhes é que Maria estava desposada de
José (Mateus 1.18).
Amdt e Gingrich dizem que em voz passiva a expressão denota “estar prometida em
casamento ou ficar noiva”. Para o judeu o noivado é tratado como algo sério, para
você ter uma ideia, caso acontecesse a quebra de um noivado, era necessária até
mesmo uma carta de divórcio.
Acredito que até mesmo por causa dessa importância do noivado que Mateus faz
questão de mencionar a situação de Maria e José.
Maria se vê concebida do Espírito Santo
O texto é muito belo em dizer que Maria se achou concebida do Espírito
Santo (Mateus 1.18), Lucas vai trazer uma clareza maior sobre essa parte dizendo
que um anjo visitou ela:
“E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo;
bendita és tu entre as mulheres. E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas
palavras, e considerava que saudação seria está. Disse-lhe, então, o anjo: Maria,
não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre
conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande,
e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu
pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. E disse
Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E,
respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do
Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de
nascer, será chamado Filho de Deus.” Lucas 1:28-35
Recomendo que leia atentamente o texto acima se estiver realmente comprometido
em aprender sobre a passagem.
Isso representou um problema sério para José. Por ser um homem justo ou
“honrado”, ele não achava que conseguiria prosseguir com os seus planos de
casamento.
Mas por ser um homem misericordioso, que amava profundamente a Maria, ele a
não queria infamar (Mateus 1.19), isto é, expô-la à vergonha.
Então ele decidiu divorciar-se dela secretamente, ou seja, em particular. Tudo o que
precisava era a presença de duas testemunhas. Não se tratava necessariamente
de um caso de justiça.
Contudo, os planos de Deus não eram os mesmo que de José. Certa vez enquanto
José sonhava, um anjo de Deus aparece dizendo:
“José, filho de Davi, não tema receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está
gerado é do Espírito Santo” (Mateus 1.20)
José recebeu a ordem de Deus
José obedeceu à ordem do anjo. Ele recebeu Maria em sua casa, como sua
esposa. Mas ele não teve relações conjugais com ela até depois do nascimento da
Criança prometida.
José chegou a ter filhos com Maria posteriormente, mas não teve absolutamente
nenhuma relação sexual com ela antes do nascimento de Jesus.
Contudo, naquela época, saiu um decreto de César Augusto, para os homens virem
a se alistar. Foi nesse momento que José subiu a Belém da Judéia.
Lá em Belém, acontece o maior evento da humanidade que te falei logo no começo
desse artigo. Foi lá que Jesus nasceu, um Deus que se tornou na forma de homem.

Quem era Maria e quem era José?


Muitos se indagam sobre quem era Maria e quem era José, porque esse dois foram
escolhidos?
Na verdade, vamos tratar individualmente cada questão para esclarecer melhor. A
respeito de Maria, a profecia que se tinha era:
“Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um
filho, e chamará o seu nome Emanuel.” Isaías 7:14
Maria foi escolhida e agraciada por Deus, por ser a virgem que conceberia Jesus.
Existe algumas pessoas que creem na “virgindade perpétua de maria”. Isso é uma
grande heresia e não tem um versículo bíblico que comprove.
Algo que vale a pena ser mencionado também é que Maria não era da linhagem de
Davi. O que isso importa? Simples…
A promessa que viria um Cristo (vamos tratar sobre isso nesse mesmo estudo),
estava sobre a linhagem de Davi. Contudo, Maria não era da linhagem de Davi,
mas, José era. E agora, vamos falar sobre quem era José também.
Acredito que exatamente por isso, Maria também foi escolhida.
1. Maria foi escolhida porque era a virgem.
2. Maria foi escolhida por estar noiva de José, ao qual, era da linhagem de
Davi.
Se você tiver dúvidas do que estou falando, veja o texto bíblico:
“e Jacó, gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o
Cristo.” (Mateus 1.16)
Essa é a principal informação que temos a respeito de José, de que era da
linhagem de Davi e também era carpinteiro (Mateus 13.55).
A Bíblia não chega a dar grandes informações sobre Maria ou José, pois o principal
da história era o Cristo e não eles dois. Aqui vale ressaltar também que para
aqueles que adoram Maria. Ela foi agraciada, contudo, o único que pode ser
adorado é Jesus.

Qual a profecia que falava de Jesus? Porque Jesus teria que vir a Terra?
Existe no Antigo Testamento diversos versículos que falam a respeito da vinda do
Cristo, aliás, a Bíblia toda aponta para Jesus. É em Jesus que encontramos o
motivo da nossa fé.
Mateus mesmo quando está escrevendo sobre essa situação, ele menciona uma
das profecias:
“Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta,
que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de
EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.” Mateus 1:22,23
Uma das notáveis características do Evangelho de Mateus, escrito para os judeus,
e a sua frequente citação do Antigo Testamento.
A inspiração divina e a autoridade das Escrituras estão enfatizadas na introdução:
Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo
profeta (Mateus 1.22). Então se segue uma citação de Isaías 7.14, 0 nome hebraico
Emanuel é interpretado como significando Deus conosco (Mateus 1.23).
José foi informado de que o Filho que ia nascer deveria ser chamado
JESUS (“Jeová é a salvação”), pois Ele iria salvar o seu povo dos seus
pecados (Mateus 1.21).
A salvação era, em primeiro lugar, para os judeus (seu povo) e a seguir para todo o
mundo (Lucas 2.32).
A missão do nosso Senhor não era predominantemente social, política nem física,
mas sim moral e espiritual. Ele veio para “aniquilar o pecado” (Hebreus 9.26). Ele
veio para salvar do pecado, e não no pecado.
Você consegue compreender a grandeza dessa situação (o nascimento de Jesus)?
Se o Cristo não tivesse vindo, não teríamos ainda a salvação pelos nossos
pecados. Se o Cristo não tivesse vindo, nós que somos os gentios, estaríamos
sendo escravos de satanás ainda.

O nascimento de Jesus em Belém e a fuga deles para o Egito


Como disse anteriormente Jesus nasceu em Belém da Judéia, era a cidade natal
de Davi. Cristo nasceu no tempo do rei Herodes. Herodes, o Grande, como é
conhecido na história.
Herodes quando ficou sabendo do nascimento de Cristo por intermédio dos magos
do Oriente, mandou matar todos os meninos que havia em Belém.
Ele fez isso por temia de que o Filho de Deus roubasse seu lugar ao trono, contudo,
o que Herodes não entendeu é que o nosso Cristo veio para nos libertar do pecado
e não ser um líder político.
Porém, antes mesmo dessa ordenança de Herodes, o anjo do Senhor apareceu a
José em sonhos dizendo:
“Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até
que eu te diga, porque Herodes há de procurar o menino para o matar.” (Mateus
2.13)
Que maravilhoso! O nosso Deus Pai onisciente, sabendo de todas as coisas,
cuidou de cada detalhe do nascimento de Jesus.
Eu escrevi o detalhamento completo sobre essa situação dos magos do oriente e a
ordenança de Herodes, você pode aprender clicando aqui.

O que você precisa saber (Conclusão)


O astro principal, a luz da história, é justamente o nascimento de Cristo. Se você
entender o fundamento disso tudo, você vai ter uma fé enraizada.
Algo que não devemos fazer é exaltar Maria ou José, como sendo pessoas que
devemos nos prostrar e adorar. Na verdade, em uma situação que foram adorar
Maria, Jesus adverte ao contrário.
“E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão,
levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em
que mamaste. Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de
Deus e a guardam.” Lucas 11:27,28
E a Bíblia ainda nos diz:
“Portanto, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, sejam honra e glória pelos séculos
dos séculos. Amém!” (1 Timóteo 1.17)
Com isso concluímos a passagem. Dizendo que Cristo é Rei dos Reis e Senhor dos
Senhores. Não tem como não se emocionar com o nascimento do nosso Mestre.
Se você ficou com dúvida de algo que foi falado, ou tem alguma informação a
acrescentar, pode deixar no campo comentário…

eria 25 de dezembro a verdadeira data do nascimento de Jesus Cristo? O Natal que


celebramos neste dia comemora realmente o dia em que o Senhor veio ao mundo? Quando
Jesus nasceu segundo a Bíblia? O que a história tem a nos dizer? Embora essa seja a data
em que mundialmente se comemora o nascimento do Salvador, é certo que Ele não tenha
nascido nela! Portanto, vamos examinar a história para saber mais.
O dia 25 de dezembro era a data de festividades
idólatras da Roma antiga.
A festa do Natal que celebramos em 25 de dezembro atualmente não tem a ver com a data do
nascimento de Jesus. Na verdade na época o Império Romano, desde muito tempo, celebrava
o solstício de inverno.

Solstício de inverno é um fenômeno astronômico que marca o início do inverno. Ocorre


normalmente por volta do dia 21 de junho no hemisfério sul e 21 de dezembro no hemisfério
norte.

Entre os romanos os festivais eram muito populares. O período de fim de ano marcava
a Saturnália, que era uma festividade em homenagem ao deus Saturno celebrada desde tempos
pré-cristãos. Essa festa ocorria em 17 de dezembro no Calendário juliano e mais tarde se
estendendo com festividades até 25 de dezembro. Havia um banquete público, seguido de troca
de presentes em privado, além dos sacrifícios no templo do deus romano.

O friso e as oito colunas remanescentes do Templo de Saturno, uma das vistas mais conhecidas do  Fórum
Romano.
A festa do sol invicto é incorporada aos festivais
romanos no século 3.
O deus persa Mitra, que era identificado com o sol, também cultuado por muitos romanos, teria
nascido durante o solstício (17-25 de dezembro). Divindades ligadas ao sol em geral eram
celebradas no solstício também.

O culto a Mitra chegou à Europa lá pelo século 4 a.C., quando Alexandre, o Grande, conquistou
o Oriente Médio. Centenas de anos depois, soldados romanos viraram devotos da divindade, pois
em 25 de dezembro de 274 d.C., o imperador romano Aureliano tornou o culto ao deus Sol
invencível (natalis invicti Solis) oficial ao lado dos cultos romanos tradicionais. Ele fez isso após
vencer uma guerra, o que o levou a celebrar tal divindade.

Um achado arqueológico do século 3 mostra uns raios solares envolvendo


a cabeça do deus sol.
 Escultura de Mitra e o touro no Museu Britânico, em Londres
 Deus Sol Invicto. Disco de prata romano do século III d.C., encontrado em Pessino, atual
Turquia (exposto no museu britânico)
 Escultura de Mitra e o touro no Museu Britânico, em Londres
 Deus Sol Invicto. Disco de prata romano do século III d.C., encontrado em Pessino, atual
Turquia (exposto no museu britânico)
Escultura de Mitra e o touro no Museu Britânico, em Londres

Desde então o 25 de dezembro foi inserido no calendário civil romano como o Dia do Sol
Invencível, que triunfa sobre a escuridão. A data marcava a virada do solstício de inverno,
quando a luz do dia começava a aumentar gradativamente, ou seja, o sol ficava brilhando por
mais tempo no céu.

Isso nos leva a pensar em uma curiosidade: Por que existe um circulo solar em volta da cabeça
dos personagens bíblicos pintados nos quadros? Quando olhamos para o achado arqueológico e
as antigas celebrações ao deus sol invicto, podemos assimilar tudo e atestar os fatos: era uma
tentativa de misturar as culturas.


 Virgem Maria apresentada como Rainha dos céus
 Quadro da Virgem Maria
 Quadro Católico Sagrado coração de Jesus
 Presépio no Santuário de Fátima, em Portugal



 Virgem Maria apresentada como Rainha dos céus
Quadro da Virgem Maria

Com a oficialização do cristianismo como religião do Império Romano no século 4, o festival do


sol invicto começou a mudar de homenageado.

O dia 25 de dezembro como sendo o dia do nascimento


de Jesus, isto é, o Natal, começou a ser celebrado no
século 4.
Depois de um forte período de perseguição contra os cristãos, o Imperador Constantino (272 –
337) começa a favorecê-los. Em 313 então ele cria o edito de Milão, que proibia a perseguição
aos seguidores de Jesus. Daí por diante o Império Romano começa a simpatizar-se com os
crentes, e a religião cristã vai ganhando força no Império.

A data do nascimento de Jesus não era comemorada e por isso não tinha relevância o exato dia
de seu nascimento para os crentes primitivos. Entretanto, a Igreja Romana queria fazer algo ante
os festivais celebrados no solstício.

Então no ano 336 foi celebrado pela primeira vez o Natal “cristão” em Roma. A escolha da
data foi determinada pelo Papa Julius I (337-352). Assim foi fixada então a data do nascimento
de Jesus Cristo em 25 de dezembro, para coincidir com as festividades já em andamento no
Império Romano.

Mas o culto ao Sol Invicto foi celebrado até o Edito de Teodósio, no ano 380, que estabeleceu o
cristianismo como única religião do império, proibindo todas as demais. A partir de então, o Sol
Invicto foi absorvido e sua data de nascimento ganhou um novo personagem, Jesus Cristo. Daí
por diante, com a cristianização do Império, em vez de Natalis Invicti Solis (nascimento do Sol
Invicto), a Igreja Oficial do Império Romano adotou o Natali Domini (nascimento do Senhor).
Seria uma tentativa de mesclar as culturas ou de eliminar a idolatria do Império?

A verdadeira data do nascimento de Jesus é na festa


judaica de Sucot!
O Senhor Jesus, a quem eu também gosto de me referir pelo nome original Yeshua, não pode ter
nascido em dezembro por ser inverno no hemisfério norte.
O evangelho de Lucas relata que houve uma peregrinação justamente na ocasião em que o
Senhor nasceu (Luc. 2:4). Foi nesses dias que o Imperador César Augusto emite uma ordem
de recenseamento (Luc. 2:1-3). Muito provavelmente ele queria registrar o povo para coleta de
impostos. Acontece porém que, o inverno, que no hemisfério norte começa em dezembro, era
uma das piores datas para se peregrinar. O povo judeu já não ia gostar de se registrar para pagar
impostos ao Império Romano, que dirá então ter que se deslocar de sua casa durante o inverno
para fazer isso. O momento escolhido pelo Imperador então deveria ser muito propício.

Além disso, o mesmo texto informa que haviam pastores nos campos naquela mesma região
(Luc. 2:8). Ora, se era uma época de muito frio, não faria nenhum sentido o fato de existirem
pastores e rebanhos acampados à noite sobre as colinas da Judeia.

No inverno geralmente não se viaja muito, entretanto a hospedaria da época estava cheia, por
isso não houve lugar para Miryam conceber seu filho nela (Luc. 2:7).

Jesus nasceu na festa de Sucot, o momento que foi escolhido para fazer
o recenseamento do Império.

Nenhum Imperador escolheria o pior momento para seus súditos se deslocarem, que era durante
o inverno rigoroso. O próprio Jesus já havia feito breve menção de que no inverno as viagens são
difíceis (Mat. 24:20).

O mês de Quisleu no calendário judaico, o nono mês, que começa em dezembro, costuma fazer
frio, ser chuvoso e até cair neve (Zc 7:1; Ed 10:9; Jer. 36:22).

César Augusto escolheu o momento em que mais se peregrinava em Israel, que é a festa de
Sucot. Este é o momento em que as pessoas vão para a terra da Judeia, como José foi (Luc.
2:4). Sucot era a última festa de peregrinação.

Além do mais, a Bíblia registra que Jesus nasceu 6 meses depois de João o


imersor (erroneamente chamado pelo “sobrenome” Batista), que nasceu na festa da páscoa
judaica, que acontece entre o final de março e início de Abril.

Ou seja, contando 6 meses, tudo indica que Jesus nasceu entre as últimas


semanas de setembro e o início de outubro, ainda antes do inverno no hemisfério
norte.

A festa de Sucot também é conhecida como Festa dos Tabernáculos, Festa das


Cabanas, Festa das Tendas ou, ainda, festa das colheitas, tendo em vista que coincide com a
estação das colheitas em Israel, no começo do outono judaico. É uma das três maiores festas,
onde o povo peregrinava para o templo de Jerusalém (Deut. 16:13-17). Em nosso calendário
ocidental essa festa costuma acontecer nas últimas semanas do mês de setembro.

Pensando por esse lado, a festa do Natal em 25 de dezembro não comemora a data do
nascimento de Jesus. Essa festa, pelo contrário, comemorava anteriormente o nascimento do
deus sol. No século 4, como vimos, foi realizada uma espécie de substituição cultural.

Embora pelo menos a grande maioria dos crentes não tenham maldade em mente com
pensamentos idólatras nessa ocasião, talvez devêssemos chamá-la de Salvação, e não Natal. A
palavra Natal significa nascimento, e o Senhor não nasceu nessa data, mas o antigo deus sol,
que era idolatrado por nações. Mas não vejo mal em nos recordar da salvação que o Senhor nos
trouxe com seu nascimento. Essa foi a mensagem que proclamou Simeão quando o viu ainda
bebê (Luc. 2:28-30). Porém, mesmo assim, deveríamos escolher outra data. Por que assimilar
eventos da vida do Senhor com datas das festividades idólatras? Por que afixar a suposta data do
nascimento do Senhor logo no dia em que era considerado que um ídolo nasceu?

Concluindo: devemos celebrar o Natal e o nascimento


de Jesus?
Sinceramente fico me perguntando se o Constantino, ou a Igreja Católica medieval fez um serviço
à humanidade ocidental desassimilando o Natal das figuras idólatras, e colocando em cena a
figura do Salvador Jesus, ou se corrompeu o cristianismo, a fé no filho de Deus, promovendo um
sincretismo religioso.

Lembrar-se do nascimento do Senhor, porém, é o mesmo que trazer à memória que Ele é o
nosso Salvador. É o mesmo que lembrar que Ele veio ao mundo para carregar sobre si os nossos
pecados e nos salvar. Por isso, o Natal não trata-se de se recordar do “menino Jesus” em si, mas
sim de se recordar que o Salvador de nossos pecados veio ao mundo para nos resgatar para o
Pai.

Se é para se recordar do senhor durante a época de natal, eu creio que o versículo tema do Natal
deveria ser Mat. 1:21, onde, enquanto é anunciado o nascimento do Senhor, é dito: “Ele salvará
seu povo dos seus pecados”. Eu creio que essa deve ser a principal recordação do Natal: Ele nos
salva de nossos pecados. Além disso, já que o Senhor certamente não nasceu em 25 de
dezembro, talvez devêssemos chamar este feriado de Salvação, e não de Natal, já que natal
significa nascimento.

Agora eu quero saber a sua opinião. Você acha que a Igreja Católica Romana fez um favor à
cristandade, desassimilando o dia 25 de dezembro como uma data idólatra (se é que isso
aconteceu) e fixando-a como o dia do nascimento de Jesus, ou acha que ela profanou a fé cristã
colocando a data do nascimento do Senhor onde era na verdade comemorado o nascimento de
um ídolo? No Natal você acha que os cristãos adoram o sol invicto ou Jesus Cristo? Escreva seu
comentário aqui abaixo.

TEXTO BÍBLICO
Mateus 1.18-25
18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José,
antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo.
19 Então, José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la
secretamente.
20 E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José,
filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do
Espírito Santo.
21 E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos
seus pecados.
22 Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo
profeta, que diz:
23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de
EMANUEL. (EMANUEL traduzido é: Deus conosco).
24 E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua
mulher,
25 e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS.

INTRODUÇÃO
Os judeus convertidos ao cristianismo tinham dificuldades para se comunicar e relacionar
com seus patrícios, praticantes do judaísmo,
pois estes não aceitavam Jesus como o Messias prometido. Mateus busca o diálogo com os
judeus a fim de demonstrar a relação entre Jesus e o Messias prometido nas Escrituras. Ele
dá ênfase à figura do Salvador da humanidade, aquEle que implantaria o Reino dos Céus,
mostrando que este Reino seria eterno e universal. Nesta lição, estudaremos a respeito do
casal que foi escolhido para serem os pais terrenos de Jesus. Também veremos como se deu
a concepção sobrenatural do Messias.

I – MARIA, A ESCOLHIDA PARA SER A MÃE DE JESUS

1. Uma mulher daria à luz o Messias prometido.


Na época do nascimento de Jesus, entre os judeus, existia uma grande expectativa
messiânica, pois acreditavam que o Messias os libertaria da opressão romana. As mulheres
judias tinham a esperança de serem escolhidas para tamanha honra, de ser mãe da figura
mais esperada de seu povo. Esta expectativa surgiu, principalmente, pela influência da
literatura apocalíptica, que surgiu cerca de dois séculos antes de Jesus.

O texto messiânico mais expressivo para demonstrar essa realidade


é Isaías 7.14-16, complementado por Isaías 9.1-6. Maria teve o privilégio de dar à luz o
menino Jesus, o verdadeiro Messias, que Israel esperava. Assim, Maria foi a protagonista de
uma das mais especiais promessas de Deus. Ela foi o instrumento pelo qual Deus se fez
presente, morando junto com o seu povo (Emanuel).

2. Uma mulher escolhida para ser agraciada.


A igreja católica usa o termo “imaculada conceição” em referência a
Maria. Esse termo é utilizado erroneamente por eles em uma referência à concepção da
própria Maria. Segundo a crença católica, ela foi preservada da mancha do pecado original
desde a sua concepção.

3. Uma mulher que diz sim para o plano divino.


Maria realmente foi agraciada em ser escolhida para ser a mãe de
Jesus Cristo. Todavia ela estava na mesma condição de qualquer outro ser humano: separada
de Deus. Portanto, totalmente dependente do ato salvífico de Cristo na cruz como qualquer
um de nós. Paulo afirma em Romanos 3.10 que: “[…] Não há um justo, nem um sequer.” Este
texto ratifica a dependência humana da salvação por meio de Cristo, incluindo Maria.

No plano de Deus, a virgem Maria estava destinada a ser a mãe do Cristo, o Messias e
Salvador. Maria aceitou sem nenhuma restrição o convite de Deus feito por intermédio do
anjo. Ela responde com firmeza, se colocando na posição de serva e se submetendo a tudo.
Pense!
José e Maria tiveram disciplina para manter o segredo divino e andar na vontade de Deus.
Jovem, você tem essa disciplina?
Ponto Importante
Maria foi agraciada e escolhida para ser a mãe de Jesus Cristo. No
entanto, não recebeu nenhuma autoridade para ser mediadora entre o ser humano e Deus.

II – JOSÉ, ESPOSO DA MULHER QUE CARREGOU JESUS EM SEU VENTRE

1. José um homem honrado e de bom caráter.


O casamento de José e Maria seguiu a tradição cultural judaica. O marido tinha o direito de
anular o casamento caso fosse comprovado que a jovem não era mais pura (virgem). Assim,
José era obrigado a tornar público o fato de Maria ter engravidado antes do casamento ter
sido consumado. Maria seria envergonhada, punida e o compromisso firmado entre eles
seria desfeito. No entanto, orientado divinamente, José toma Maria como sua esposa. Mas
ele somente conheceu Maria como esposa após o nascimento de Jesus. Isso mostra que José
era um homem honrado, bondoso e obediente a Deus.

2. José une Jesus à tradição messiânica davídica.


No relato de Mateus, um anjo aparece a José em sonho. Essa forma de revelação faz
referência à tradição dos patriarcas em relação à comunicação com Deus. José também
recebeu um papel próprio e importante no plano divino de salvação. Ele teve o privilégio de
cuidar e educar o Filho de Deus. José educou Jesus segundo a tradição judaica. No entanto,
isso não o torna “canônico” e com autoridade de intermediar, diante de Deus, benefícios para
os seres humanos, como alguns creem.

A filiação de Jesus por intermédio de José lhe garante o título de “Filho de Davi”, ligando-o à
tradição messiânica davídica. Jesus, como descendente de Davi é rei (Mt 1.1; 2.2). No entanto,
o que confundiu os judeus, a ponto de cegá-los para que não aceitassem a Jesus como o
verdadeiro Messias é que o seu Reino não era deste mundo, por isso, não visava a glória
humana, mas sim a justiça e a bondade divina.

3. O filho de José é Rei de justiça e bondade.


O modelo imperial existente na época do nascimento de Jesus era
exercido com o poder patriarcal irrestrito, tanto em Israel como nas demais nações. Mas
Jesus propõe um governo com estruturas mais justas (Mt 11.25-27; 12.46-50).

Jesus, como Rei, fez uma releitura de alguns ícones do judaísmo, como por exemplo: das
tradições já existentes (Mt 5.21-48), da vontade de Deus que era desde o começo (Mt 19.3-6),
dos ensinamentos de Moisés (Mt 8.1-4), de Davi (Mt 12.3; 22.42-45) e dos profetas (Mt 9.10-
13).

Os líderes religiosos judeus, contemporâneos de Jesus, acreditavam que a justiça era


baseada somente no cumprimento da Lei segundo suas interpretações e tradições. Então,
Jesus questiona a falsa religiosidade e as práticas religiosas opressoras e enganosas desses
líderes.
Ele faz advertências rígidas contra o abuso de poder, a luxúria, o adultério, o divórcio, a
avareza e a exploração dos pobres (Mt
5.27-32; 6.19-34; 19.3-12, 6-30). Assim, os valores e princípios do seu reino eram diferentes
dos reinos terrenos.

Pense!
José, ao receber Maria grávida, a honrou e a conheceu somente
após o nascimento de Jesus. Jovem, você teria essa disciplina?
Ponto Importante
As atitudes de José demonstravam que ele era um homem honrado e, junto com a jovem
Maria, recebeu a glória e a responsabilidade de criar o Filho de Deus.

III – A CONCEPÇÃO VIRGINAL DE JESUS CRISTO

1. Um nascimento diferente dos relatos míticos.


Existem algumas alegações errôneas e não bíblicas de que a concepção virginal de Cristo foi
baseado no relato de mitos pagãos, todavia Mateus afirma que Maria simplesmente “achou-
se ter concebido do Espírito Santo” (Mt 1.18).

2. A concepção virginal de Jesus.


Para comprovar o plano divino do nascimento virginal, Mateus não recorre à mitologia e sim
ao profeta Isaías: “Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem
conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel” (Is 7.14).

3. A origem divina de Jesus.


Quando se fala de concepção virginal, o que está em questão é a preservação da virgindade
de Maria no processo da concepção. Mateus evidencia a origem divina de Jesus por meio da
narrativa da
concepção sem ação humana e unicamente pela ação divina, independente do casal
escolhido para a missão de criar e educar o Messias prometido. Assim, Jesus é apresentado
como o Messias divino no qual se cumpriram as profecias do Antigo Testamento. Após o
nascimento de Jesus, Maria e José tiveram vários filhos (Mt 13.55).

Pense!
Jovem, você já parou para pensar na humildade de Jesus. Como
Deus Criador, se submeteu ser gerado no ventre de uma de suas criaturas?
Ponto Importante
As redes socais têm sido um meio eficaz utilizado por pessoas incrédulas, para contestar as
doutrinas cristãs a respeito da concepção divina de Jesus. Todavia, também podem ser
usadas para evangelizar, anunciando que Jesus Cristo é o Salvador e o único caminho que
nos conduz até Deus.

SUBSÍDIO 1
“Não há nenhum justo sequer (Rm 3.10-12). A partir deste verso o autor faz vários recortes
do Antigo Testamento, chamando assim, a escritura judaica para testemunhar a culpa
universal, tanto de judeu como dos gentios. Inicia citando Salmos 14.1-3 para demonstrar
que toda humanidade estava corrompida pelo pecado. Paulo não
traz algo novo, mas busca do próprio texto sagrado para os judeus, em que se diziam
mestres e conhecedores. Todavia, faltava a eles uma correta interpretação das escrituras. […]
O apóstolo indiretamente já havia afirmado a culpabilidade universal, mas aqui,
embasado pelo Antigo Testamento, enfatiza que ninguém consegue ser justo por si mesmo,
pois a natureza humana é má. Por isso, é preciso entender que ninguém é melhor do que o
outro e que a alternativa para o bem-estar da humanidade é adotar uma posição de
humildade e misericórdia. O único que foi justo por mérito próprio foi Jesus, e Ele não se
considerou superior, nem desprezou as pessoas por isso. Pelo contrário, Cristo tratou as
pessoas como iguais, incluindo os que eram considerados excluídos no seu convívio” (NEVES,
Natalino das. Justiça e Graça: Um Estudo da Doutrina da Salvação na Carta aos Romanos.
1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 42).
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SUBSÍDIO 2
“A genealogia de José é apresentada em Mateus 1. Ele era carpinteiro (Mt 13.55) que vivia em
Nazaré (Lc 2.4). Mas, como descendente de Davi, sua casa ancestral estava em Belém. Estava
noivo de Maria na época em que Jesus foi concebido pelo Espírito
Santo. Ao saber que Maria estava grávida, quis evitar que ela fosse exposta à vergonha
pública, embora cogitasse divorciar-se e despedi-la secretamente. Mas em um sonho foi
informado por Deus que a concepção de Maria era divina e foi encorajado a se casar com ela.
Para se registrarem e pagarem o imposto real, ele e Maria foram a Belém, onde Jesus nasceu.
José é mencionado juntamente com Maria e Jesus na visita dos pastores (Lc 2.16) e na
apresentação de Jesus no Templo (Lc 2.27). Em um sonho, Deus instruiu José a fugir da ira de
Herodes, ir para o Egito, e lá permanecer durante algum tempo. A última participação de José
é
mencionada no evento dos Evangelhos relacionado com a visita feita à festa anual em
Jerusalém, quando Jesus tinha 12 anos de idade (Lc 2.41-52). Ele não foi incluído com Maria e
seus filhos em Mateus 12.46-50. Embora João 6.42 possa indicar que José ainda tivesse vivo
durante parte do ministério de Jesus. José não aparece na crucificação quando Jesus
entregou sua mãe aos cuidados do apóstolo João (Jo 19.26,27), portanto podemos concluir
que José havia morrido antes desse acontecimento” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2009, p. 1092).

CONCLUSÃO
Aprendemos que Maria e José eram tementes a Deus e foram agraciados por Ele para serem
os pais terrenos de Jesus. No entanto, eram pessoas comuns, pecadoras e desprovidas de
poder para intermediação diante de Deus. Vimos também que a concepção de Jesus não está
baseada em mitos, mas foi uma ação divina.
HORA DA REVISÃO
1. O marido tinha o direito de anular o casamento caso fosse comprovado que a jovem não
era mais pura (virgem)?
O marido tinha o direito de anular o casamento caso fosse comprovado que a jovem não era
mais pura (virgem).
2. Qual título é atribuído a Jesus devido a sua filiação por meio de José?
A filiação de Jesus por intermédio de José lhe garante o título de “Filho de Davi”.
3. Contra quais práticas dos líderes religiosos judaicos Jesus faz advertências rígidas?
Jesus fez advertências rígidas contra o abuso de poder, a luxúria, o adultério, o divórcio, a
avareza e a exploração dos pobres.
4. Como podemos refutar biblicamente a alegação de que a concepção de Jesus foi baseada
nos relatos de mitos pagãos?
Mostrando que Mateus afirma que Maria simplesmente “achou-se ter concebido do Espírito
Santo” (Mt 1.18).
5. Como Mateus evidencia a origem divina de Jesus?
Mateus evidencia a origem divina de Jesus por meio da narrativa da concepção sem ação
humana e unicamente pela ação divina, independente do casal escolhido para a missão de
criar e educar o Messias prometido.

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