AOC - Aula 07 - Processador

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ARQUITETURA E

ORGANIZAÇÃO DE Prof. Maurício Lima

COMPUTADORES
PROCESSADOR
Objetivos:
 Compreender o funcionamento de um processador
e sua comunicação com os demais componentes do
computador.

 Conhecer os principais fatores que afetam seu


desempenho.
PROCESSADOR
A Unidade Central de Processamento ou Central
Processing Unit (CPU), é responsável por realizar
todas as operações do computador e controlar sua
execução.

 Operações aritméticas e lógicas;


 Operações de movimentação de dados;
 Operações de entrada ou saída.
PROCESSADOR
O processo de busca de instruções[1] e dados na
memória, também é realizado pelo processador:
a) Buscar instrução;
b) Interpretar a instrução;
c) Obter os dados;
d) Processar os dados;
e) Gravar os dados.
PROCESSADOR
Componentes do processador:

 Unidade de controle
 Unidade lógica e aritmética
 Registradores
 Barramentos
PROCESSADOR
Unidade de Controle
Realiza a interpretação das instruções de máquina
a serem executadas pelo computador, e ainda é
responsável, pela transferência de dados e
instruções para dentro e fora da CPU.
Controla todas as ações a serem realizadas pelo
computador, garantindo a correta manipulação dos
dados e execução dos programas.
PROCESSADOR
Unidade lógica e aritmética
É responsável por, efetivamente, processar as
informações através da realização de cálculos e
comparações.
PROCESSADOR
Registradores
 São posições de memória dentro do processador
responsáveis por armazenar, temporariamente, os
valores (dados) que estão sendo processados e
algumas informações de controle necessárias para
o processamento.
 Estão no topo da hierarquia de memórias (mais
caras e mais velozes).
PROCESSADOR
Registradores
 De uso geral
 Contador de programa (PC)
 Registrador da instrução (IR)
 Registrador de endereço de memória (MAR)
 Registrador de buffer de memória (MBR)
 Flags ou estado do programa (PSW)
buffer = armazenamento; flag = bandeira/id de estado
PROCESSADOR
Registradores
 De uso geral – podem ser usados para uma
variedade de funções pelo programador. São
divididos em 2 grupos podendo armazenar dados
ou endereço de memória.
 Contador de programas (PC – Program Counter) –
contém o endereço da próxima instrução a ser lida.
 Registrador da instrução (IR – Instruction
Register) – contém a instrução lida mais
recentemente.
PROCESSADOR
Registradores
 Registrador de endereço de memória (MAR – Memory
Address Register) – contém o endereço de uma posição de
memória.
 Registrador de buffer de memória (MBR – Memory
Buffer Register) – contém um valor (dado) para ser escrito
na memória ou valor lido mais recentemente.
 Flags ou estado do programa (PSW – Program Status
Word) – contém a informação do estado do programa e da
última operação lógica ou aritmética.
buffer = retentor/armazenamento; flag = bandeira/id de estado
PROCESSADOR
Exemplo de execução de uma instrução:
Instrução:

Valores: M[101] = 10 e M[102] = 20;


PROCESSADOR
Exemplo de execução de uma instrução:
Instrução:
PROCESSADOR
Exemplo de execução de uma instrução:
Instrução:
PROCESSADOR
Exemplo de execução de uma instrução:
Instrução:

Fim da execução desta instrução ...


PROCESSADOR
Barramentos
São linhas ou fios de conexão que permitem a
comunicação do processador com os demais
componentes.
a) Barramento de dados
b) Barramento de endereços
c) Barramento de controle
PROCESSADOR
Barramentos
a) Barramento de dados – trafegam dados que são
transmitidos ou recebidos pelo processador. Os
dados transmitidos podem ser enviados para a
memória ou para um dispositivo de saída. Eles
podem também ser recebidos da memória, ou de
um dispositivo de entrada.
PROCESSADOR
Barramentos
b) Barramento de endereços – é utilizado pelo
processador para especificar qual é a posição de
memória a ser acessada ou qual é o dispositivo de
E/S a ser ativado.
c) Barramento de controle – é utilizado para
definir se a operação a ser realizada é uma leitura
ou gravação na memória ou num dispositivo de E/
S, entre outras funções de controle (MIO, RD,
WR, ...).
PROCESSADOR
Barramento de controle – os principais sinais do
barramento de controle do processador são:

MIO RD WR
INT NMI INTA
VCC GND Reset
Clock
PROCESSADOR
Barramento de controle – os principais sinais do
barramento de controle do processador são:

MIO (M-memory; I/O-input/output) – Indica se a


operação refere se à memória ou a E/S.
RD (read) – Indica se a operação é uma leitura.
WR (write) – Indica se a operação é uma gravação.
PROCESSADOR
Barramento de controle– os principais sinais do
barramento de controle do processador são:
INT (interrupt) – este sinal é uma entrada que serve para que
dispositivos externos sinalizem o processador,
interrompendo o processamento para que seja realizada
uma tarefa fundamental para o funcionamento do mesmo.
Quando ocorre uma interrupção o processador suspende,
temporariamente, a execução de um programa para atender
um determinado evento.
Ex: erro em uma operação aritmética ou uma tentativa de
execução de uma operação ilegal.
PROCESSADOR
Gerenciador de Interrupções[3]
É um chip que armazena o cód. de interrupção da
instrução e através do barramento de controle
notifica a CPU. Que pausa a execução da instrução
para verificar a interrupção.
Por exemplo, quando um usuário pressiona uma tecla do
teclado, ou faz um movimento com o mouse, ou mesmo,
quando uma mensagem chega pela Internet através da placa
de rede.
PROCESSADOR
Barramento de controle– os principais sinais do barramento de
controle do processador são:
NMI (non maskable-interrupt) – é um sinal de interrupção especial
para ser usado em emergências. O sinal MNI é uma interrupção
não mascarável e é usado para informar erros de paridade[2] na
memória e outras condições catastróficas do hardware.
INTA – significa interrupt acknowlege, ou seja, reconhecimento de
interrupção. Serve para que o processador indique que aceitou
uma interrupção, e que está aguardando a identificação do
dispositivo que a gerou para realizar o atendimento adequado.
PROCESSADOR
Barramento de controle – os principais sinais do
barramento de controle do processador são:
VCC (tensão de alimentação positiva) – entrada de
corrente elétrica que alimenta os circuitos internos do
processador. A tensão de entrada não ocupa um único
pino do processador, e sim, vários pinos. Como a
corrente total é relativamente alta, os processadores
usam vários pinos para entrada da tensão do núcleo
(Core) e para a tensão externa (I/O).
PROCESSADOR
Barramento de controle – os principais sinais do
barramento de controle do processador são:
GND – significa ground ou terra, e é ligado ao polo negativo
da fonte de alimentação. Assim como ocorre com as entradas
VCC, os processadores possuem diversos pinos de terra para
que o fornecimento de corrente seja mais bem distribuído.
Reset (reestabelecer) – é um sinal que está ligado ao botão
Reset do painel frontal do gabinete. Ao ser ativado, o
processador interrompe o processamento e atua como se
estivesse acabado de ser ligado.
PROCESSADOR
Barramento de controle – os principais sinais do
barramento de controle do processador são:
Clock (relógio) – esta entrada recebe um sinal digital
usado internamente para sincronizar todo o
funcionamento do processador.
PROCESSADOR
Os processadores atuais operam com dois clocks,
sendo um interno e um externo. O clock interno é
sempre mais alto, e é usado para sincronizar as
operações de processamento.

Exemplo: Quando vimos sobre um “Intel i5 3 GHz”,


significa que o seu clock interno é de 3GHz. O clock
externo tem um valor menor, e é usado para
sincronizar as operações de comunicação entre o
processador, a memória e outros circuitos externos.
PROCESSADOR
Barramentos
 Os processadores atuais possuem um barramento
de dados de 64 bits, o que significa que 8 bytes de
dados entram e saem da CPU por vez.
 Os programas ou sistemas operacionais de 32 bits
somente transferem dados para a CPU em blocos
de 4 bytes e podem acessar no máximo 4GB de
memória.
PROCESSADOR
Barramentos
 Os dispositivos de E/S trabalham de forma
independente da CPU e fazem requisições de
interrupção quando necessário. Por exemplo, a
interface de teclado interrompe o processador para
indicar que uma tecla foi pressionada. Esta tecla
precisa ser lida, e seu código deve ser armazenado
na memória para processamento posterior. As
interfaces de drives e do disco rígido também
interrompem o processador para avisar o termino
de uma operação de leitura ou escrita.
IMPLEMENTAÇÃO DA CPU
Implementação da CPU:
Durante a fase de projeto os projetistas devem
decidir como os circuitos eletrônicos vão executar as
instruções dos programas. Conceitualmente existem
duas formas de implementar as instruções:
a) Implementação monociclo
b) Implementação multiciclo
IMPLEMENTAÇÃO DA CPU
a) Implementação monociclo
Cada instrução é executada completamente num
único ciclo de clock. Uma operação completa de
busca-decodifica-executa é realizada num único
ciclo de clock. Como o padrão de tempo do clock é
nivelado pelas instruções mais longas, esse tipo de
implementação gera desperdício de tempo nas
instruções mais rápidas, além de exigir mais
hardware para sua implementação, não tem sido
usado atualmente.
IMPLEMENTAÇÃO DA CPU
b) Implementação multiciclo
A CPU é dividida em diferentes estágios e cada um
deles é executado num único ciclo de clock. Como as
diferentes instruções requerem quantidades de
estágios diferentes, algumas instruções podem ser
processadas em menos tempo. Existe pelo menos
um estágio para cada operação de busca,
decodificação, acesso à memória, operação com a
ULA e acesso aos registradores. Esta implementação
exige menos hardware, pois o mesmo componente
pode ser usado em diferentes estágios.
IMPLEMENTAÇÃO DA CPU
b) Implementação multiciclo
Busca: Busca da instrução na memória de instruções e
escrita no registrador
Reg/Dec: Leitura do registrador e decodificação da instrução
ULA: Calcula o endereço da memória de dados
Mem: Lê dado da memória de dados
Reg: Escreve o dado no banco de registradores
IMPLEMENTAÇÃO DA CPU
Quando um processador é desenvolvido, é
disponibilizado o conjunto de instruções (linguagem)
que pode ser usado pelos programadores para
escrever os programas. De acordo com o tipo de
instrução, um processador pode ser:

a) Complex Instruction Set Computer (CISC)


b) Reduced Instruction Set Computer (RISC)
IMPLEMENTAÇÃO DA CPU
a) Complex Instruction Set Computer (CISC)
Possui um conjunto complexo de instruções e é capaz
de executar centenas de instruções complexas
diferentes. São processadores baseados na
microprogramação, que é um conjunto de códigos de
instruções que são gravados no processador. Ao
receber uma instrução de um programa o
processador a executa utilizando as instruções
contidas na sua microprogramação.
IMPLEMENTAÇÃO DA CPU
b) Reduced Instruction Set Computer (RISC)
Possui um conjunto simples e pequeno (reduzido) de
instruções, que levam aproximadamente a mesma
quantidade de tempo para serem executadas. Esses
processadores não têm microprogramação e cada
instrução do programa é executada diretamente pelo
hardware.
Como esta arquitetura não tem microcódigo ela
apresenta um baixo nível de complexidade.
IMPLEMENTAÇÃO DA CPU
IMPLEMENTAÇÃO DA CPU
A pesar dos fabricantes ainda venderem seus chips
como sendo processadores RISC ou CISC, não existe
praticamente nenhum processador atualmente que
siga estritamente uma das duas filosofias,
combinando características das duas arquiteturas,
por questões de desempenho.

Originalmente todos os processadores Intel e AMD


para PCs eram puramente CISC enquanto que os
processadores dos Macintosh e vídeo games eram
RISC.
IMPLEMENTAÇÃO DA CPU
Atualmente, os processadores Intel e AMD
continuam disponibilizando para os programadores
um conjunto de instruções CISC, porém,
internamente são implementados como se fossem
RISC, com diversos estágios para transformar as
instruções CISC dos programas em instruções
semelhantes às instruções RISC para serem
executadas pelo hardware.
IMPLEMENTAÇÃO DA CPU
Os consoles de vídeo game usam processadores
RISC, como o Xbox e o Wii utilizando processadores
IBM PowerPC e o PlayStation 3 usando um
processador Cell.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
A miniaturização dos componentes permitiu que
fossem desenvolvidos processadores mais rápidos e
mais baratos. De acordo com a Lei de Moore o
processador dobra a cada 18 ou 24 meses.
Em 1965, Gordon Morre, cofundador da Intel, publicou um artigo
constatando que a miniaturização dos componentes estava
permitindo dobrar o número de transistores em circuitos integrados
a cada ano. Essa tendência deveria se manter por pelo menos mais
10 anos. Em 1975, a previsão foi atualizada, profetizando que o
número passaria a dobrar a cada 24 meses. Isso ficou conhecido
como a Lei de Moore.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
A busca por aumento no desempenho dos
processadores é constante. As principais evoluções
nos processadores para obter um maior desempenho
são através das seguintes técnicas:
a) Aumento do clock (overclocking)
b) Aumento no número de bits da CPU
c) Aumento na capacidade de endereçamento
d) Utilização da memória cache
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
e) Utilização de pipelines
f) Utilização de arquitetura escalar e superescalar
g) Utilização de arquitetura vetorial
h) Utilização de arquitetura VLIW
i) Utilização de multihreading simultâneo
j) Utilização de multicore
k) Incorporação da Unidade de Processamento
Gráfico (GPU) na CPU
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
a) Aumento do clock (overclocking[1])
Permite executar mais instruções por segundo, pois
é o clock que determina o ritmo de execução das
instruções e transferências de dados. Porém o
aumento de clock gera mais calor e mais consumo
de energia, além de outros fatores como atraso na
comunicação devido à resistência dos componentes
e a capacidade de propagação de ondas
eletromagnéticas sobre a superfície dos
componentes.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
a) Aumento do clock (overclocking[1])
Overclocking
Permite é o nome
executar mais que sepor
instruções dá ao processo
segundo, pois
é ode forçar
clock umdetermina
que componente de umde
o ritmo computador
execução adas
instruções
rodar enumatransferências
frequência maisde alta
dados. Porém
do que a o
aumento de clock
especificada gera
pelo mais calor
fabricante, e mais
e pode ser consumo
usado
de energia, além deo outros
para aumentar fatoresdo
desempenho como atraso
hardware . na
comunicação devido à resistência
O overclocking dos componentes
pode resultar em
e a capacidade de propagação de ondas
superaquecimento do processador,
eletromagnéticas sobre a superfície dos
instabilidade no sistema e pode danificar o
componentes.
hardware.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
b) Aumento no número de bits da CPU
Aumentar o número de bits de dados num processador permite
aumentar a capacidade de armazenamento, transporte e
processamento de dados na CPU. Na maioria dos
processadores atuais, tais circuitos operam com 64 bits de cada
vez.

Numa analogia: compare a uma locomotiva cujo motor é


preparado para suportar mais vagões. Ela carregará mais, o que
diminui a quantidade de viagens, mas sua velocidade continuará
a mesma.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
b) Aumento no número de bits da CPU
AumentarQuantoo maior
número de bitsdede
é o número bits dados
de um num
processador
processador permite aumentar aoucapacidade
de um computador de um vídeode
armazenamento, transporte
game, mais informação e processamento
ele processa por vez.
de dados na CPU. Na maioria dos processadores
Normalmente encontramos CPUs de 16, 32 ou 64
atuais, tais circuitos operam com 64 bits de cada vez.
bits.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
c) Aumento na capacidade de endereçamento
Aumentar a capacidade de endereçamento de
memória não está exatamente relacionado com o
desempenho, e sim, com a capacidade de manipular
grandes quantidades de dados, aumentando o
volume de dados que pode ser processado.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
d) Utilização de memória cache
Como o desempenho da memória principal (RAM) é
bem inferior ao desempenho da CPU, foi necessário
criar uma hierarquia de memória com uma memória
cache implementada normalmente na própria CPU.
Essa memória armazena uma cópia das instruções e
dados recentemente usados. Desta forma, quando a
CPU precisar acessar os dados verifica primeiro se a
cópia que está na cache contém os dados
necessários, minimizando o acesso à memória RAM.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
d) Utilização de memória cache
A memória cache é pequena e rápida
Como o desempeno da memória principal (RAM) é (antigamente
256k, hoje 12MB), armazena os dados recentes usados
bem inferior ao desempenho da CPU, foi necessário
criar uma hierarquia da de
memória
memóriaRAM.com uma memória
O uso da memória
cache implementada cache aumenta
normalmente na própria CPU.
consideravelmente
Essa memória armazena uma o desempenho do
cópia das instruções e
dados recentemente
processador. usados. Desta
Os processadores comforma,
poucaquando
cache a
CPUouprecisar
caches acessar
que operam os dados verifica primeiro
em frequências se a
inferiores
cópia
às do que está
núcleo na cache
apresentam contém reduzido
desempenho os dados
necessários, em minimizando
relação a o acesso
outros à memória RAM.
modelos.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
e) Utilização de pipelines
A técnica de pipelines permite que várias instruções
sejam sobrepostas na execução dentro do
processador. Uma instrução é decomposta em várias
e distintas tarefas e cada uma delas é executada por
diferentes partes do hardware simultaneamente. Isso
permite que, enquanto uma instrução está sendo
buscada na memória, outra instrução esteja sendo
decodificada e outra ou outras estejam em execução,
no mesmo ciclo de clock.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
Sem a
utilização de
pipeline:
TAREFA (30 min
cada)

- Lavar
- Secar
- Dobrar • Cada processo dura 2 horas.
- Guardar • Quatro processos duram 8 horas.
• Equipamentos ociosos na maior parte do tempo!
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
PIPELINE
• Eliminação da ociosidade
dos recursos.
• Inicia-se um processo a
cada passo.
• Um processo continua
durando 2 horas.
• Os quatro processos
duram 3 horas e 30
minutos.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
PIPELINE
O estágio 1 busca a instrução da
memória e armazena num buffer
até chegar a hora de executa-la
No estágio 2 ocorre a
decodificação da instrução,
determinando tipo e operandos
No estágio 3 ocorre a busca dos
operandos na memória ou nos
registradores
No estágio 4 temos a execução -
passagem pelo caminho de
dados
No estágio 5 o resultado do
processamento é escrito num
registrador
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
f) Utilização de arquitetura escalar e
superescalar
No processamento de dados escalares, são
necessários vários ciclos para realizar as operações
sobre os dados. Os processadores escalares operam
um dado de cada vez e se for preciso fazer a mesma
operação em mil elementos a CPU precisa repetir a
operação mil vezes.
A arquitetura superescalar, pode utilizar dois
pipelines ou um pipeline e várias unidades
funcionais, reduzindo o número de ciclos necessários.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
A arquitetura superescalar, pode utilizar dois
pipelines.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
A arquitetura superescalar, ou pode utilizar um
pipeline e várias unidades funcionais, reduzindo o
número de ciclos necessários.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
g) Utilização de arquitetura vetorial
Possui uma grande capacidade de executar cálculos simultâneos
sobre um conjunto de dados. No interior desse tipo de processador
há dezenas, centenas ou milhares de unidades
especificamente dedicadas a cálculos, capazes de operar
simultaneamente.
Desta forma, quando um programa efetuar certa operação sobre
todos os dois mil elementos de um vetor e o processador dispõe de,
por exemplo, duzentas unidades capazes de efetuar cálculos, as
duas mil operações são distribuídas em um centésimo do tempo
gasto para efetuar a mesma operação usando uma CPU
convencional.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
h) Utilização de arquitetura VLIW (Very Long
Instruction Word)
Tira proveito do paralelismo em nível de instrução,
pois executa um grupo de instruções ao mesmo
tempo. Um compilador garante que as instruções a
serem processadas não tenham dependências
entre si, permitindo a execução ao mesmo tempo,
sem perda de lógica do processamento.
Esta abordagem depende dos próprios programas
que fornecem todas as decisões em relação às
instruções e como elas devem ser executadas
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
i) Utilização de Multithreading Simultâneio
(SMT)
Os bancos de registradores são replicados para que
várias instruções possam compartilhar os recursos
pipelines. Esta tecnologia é encontrada nos
processadores Intel com o nome de hyperthreading e
permite simular dois processadores, tornando o
sistema mais rápido, quando se usa vários
programas ao mesmo tempo. Uma CPU com
hyperthreading tem o dobro de registradores,
mas, apenas uma ULA e uma unidade de controle.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
i) Utilização de Multithreading Simultâneio
(SMT)
A tecnologia hyperthreading da Intel simula o
Os bancos de registradores são replicados para que
dobro de CPUs, e aumenta o desempenho de um
várias instruções possam compartilhar os recursos
processador
pipelines . Esta em torno de 10ea 20%.
tecnologia Apesar denos
encontrada
parecer que Intel
processadores há o dobro
com o de CPUs,
nome de ohyperthreading
desempenho é e
bem próximo
permite simular aodois
número de CPUs reais,
processadores, mas isto o
tornando
sistema pode variar
mais de acordo
rápido, com a se
quando aplicação.
usa vários
programas ao mesmo tempo. Uma CPU com
hyperthreading tem o dobro de registradores, mas,
apenas uma ULA e uma unidade de controle.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
j) Utilização de multicore
É a combinação de dois ou mais processadores num
único chip. É também chamado de chip
multiprocessador. Cada processador, também
chamado de núcleo ou core, possui todos os
componentes de um processador convencional, como
registradores, ULA e unidade de controle. Além disso,
os chips multicore normalmente incluem caches L1
privativas para cada núcleo e caches L2
compartilhadas.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
j) Utilização de multicore
É a combinação de dois ou mais processadores num
único chip. É também chamado de chip
Os principais processadores atuais, tanto da Intel
multiprocessador. Cada processador, também
quanto de
chamado da AMD possuem
núcleo mais
ou core , de um núcleo.
possui todos A os
Intel produzde
componentes processadores comconvencional,
um processador 2, 4 e 6 núcleos
comoe
a AMD produz
registradores, ULAmodelos com
e unidade de 2, 3, 4 e 6Além
controle. núcleos.
disso,
os chips multicore normalmente incluem caches L1
(em alguns modelos também uma L2) privativas para
cada núcleo e caches L2 (ou L3 em alguns modelos)
compartilhadas.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
k) Incorporação da Unidade
de Processamento Gráfico
(GPU) na CPU
Transforma a CPU numa APU
(Acelerated Processing Unit) ou
Unidade de Processamento
Acelerada, colocando no
mesmo chip a CPU e a GPU
aumentando o desempenho e
reduzindo o consumo de energia.
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
Existem no mundo apenas quatro grandes empresas
com tecnologia para fabricar processadores
competitivos para micros PC:
 Intel (que domina mais de 60% do mercado);
 AMD (que disputa diretamente com a Intel);
 VIA (que fabrica os chips VIA C3 e C7, embora em
pequenas quantidades);
 IBM (que esporadicamente fabrica processadores para
outras empresas).
EVOLUÇÃO DOS
PROCESSADORES
É possível
acompanhar neste
site a história das
CPUs assim como os
mais novos
lançamentos e suas
tecnologias.
http://www.cpu-world.
com
EVOLUÇÃO DE
PROCESSADORES
RESUMO
Processador
 Registradores; ULA; Unidade de Controle
Barramentos
 dados; endereço; controle
Implementação da CPU
 Monociclo; multiciclo.
 Conjunto de Instruções CISC; RISC.
Evolução dos Processadores
LEITURA COMPLEMENTAR -
ESTUDO
TANEMNBAUM, Andrew S; AUSTIN, Todd. Organização
estruturada de computadores. 6 ed. São Paulo: Pearson,
2013.

2.1.3 RISC versus CISC


2.1.4 Princípios de projeto para computadores modernos
2.1.5 Paralelismo no nível de instrução
2.1.6 Paralelismo no nível do processador
páginas 47 a 54.
REFERÊNCIAS
[1] Produção Virtual UFPB, Ciclo de Instrução. Disponível em: <
http://producao.virtual.ufpb.br/books/edusantana/old-arq/livro/livro.chunked/ch02s03.html>. Acesso em
03 de março de 2017.

[2] Guia do Hardware, Paridade. Disponível em: <


http://www.hardware.com.br/guias/memoria-ram/paridade-ecc-registered.html>. Acesso em 03 de março
de 2017.

[3] Produção Virtual UFPB, Interrupção. Disponível em: <


http://producao.virtual.ufpb.br/books/edusantana/old-arq/livro/livro.chunked/ch02s04.html>. Acesso em
03 de março de 2017.

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