Satiras e Epistolas de Horacio
Satiras e Epistolas de Horacio
Satiras e Epistolas de Horacio
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ií^fegl^^fe.
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SA^TDSAS 3 IBIPas?P(E>IííÍL!
DE
TRADVZZSA3 E AMNOTADAS
POR
TOMO PRIMEIRO.
MDCCCXLVI.
PFj
MAR V 1974
AO
O. e C.
SATYRA PRLMEIRA.
A MECENAS.
Ora dize ,
que importa lavrar cento,
Ou geiras mil, ao que a viver se accinge
Da natura entre as rayas? — Mas é grato
Poder dispor de um avultado monte !
O ADULTERO.
O insensato ,
quando foge de um vicio , ordinariamente se
precipita no opposto.
^^^^^
SATVHA TERCEIUA.
O AMIGO.
Embora imita ,
pois que esse é teu gosto
O vento , que nos folies comprimido ,
A MECENAS.
— nroD Qi
^^-^Jp E
\^ esteve o carpinteiro quasi a ponto
De fabricar de mim pobre escabello:
Erafim quiz-rae antes Deos : e feito um Nume,
Eis-me aqui de aves, e ladrões espanto:
Co' a dextra , e com meu symbolo potente.
Estes atemorlso ; e no topete
Pregada cana os pássaros enxota,
E dos novos jardins lhe tolhe o pouso.
Aqui o escravo outr*ora, em vil esquife,
Dos companheiros seus trazia os corpos.
Dos estreitos beliches arrojados :
O IMPORTUNO.
Porem notando ,
que em silencio o escuto
Vejo que, ha muito , diz, afflicto anhelas
Desfazer-te de mim — não penses nisso ;
Té lá te seguirei. —
A orelha inclino,
Como asno reluctante quando os lombos
,
X-
SATYRA PRIMEIRA.
A TIIEBACIO.
— Nada.
Horácio.
— Que dizes ?
Que para sempre os versos abandone?
TUEBACIO.
Sim —
Horácio.
Trebacio.
— Quem dezeja
Dormir a somno solto, ungido, passe
Por três vezes , a nado, o Tibi*e ; e ensope,
Junto da noite, em bom Falerno o corpo.
Mas se amor de escrever irresistivel
Te assoberba e , te arrasta , ousa as proezas
Cantar do invicto Cezar — largo premio
Croará leu trabalho.
^ 69 —
Horácio.
Assas o anlielo
Mas, velho honrado, as forças rae fallecem:
Pintar em campo os batalhoens rompentes,
De bastos piques hórridos, e crespos;
O Gallo descrever ao^onisante
Sobre o rojão partido ; e dos velozes
Corcéis cahindb os golpeados Parthos
Não pretenda qualquer......
Trebacio.
No entanto podes
Justiceiro , e magnânimo , canta-lo
Como outr'ora a Scipião cantou Lucilio.
Horácio.
Treb/ício.
Horácio.
Trebacio.
Horácio.
Trebacio.
—Ó Moço,
Temo que dures pouco
, , ou que te esfrie
Com seu desprezo algum potente amigo !
Horácio.
Trebacio.
Horácio.
Embora o punão.
Se é que são maus... porem se forem bellos...'
O STOICO.
Pretende provar ,
que quasi iodos os homens são loucos.
Damazippo.
Horácio.
Damazippo.
Horácio.
De semelhante achaque —
I DAMAZirPO.
— Outro de novo
Efficazmente me livrou do antigo :
Horácio.
Damazippo.
Stertinio.
Damazippo.
E sábio ? —
Stertinio.
Damazippo.
Stertinio.
O Medico.
Opimio.
Medico.
Que exiges?
Medico.
Opimio.
E quanto custa?
— 93 —
Medico.
Bagatella
Opimio.
Medico.
Oito as&es.
Opimio.
Damazippo.
Stertinio.
E o avarento?
Stertinio.
Doudo quadrado.
I
— 94 —
Damazippo.
Stertinio.
- Damazippo.
Stertinio.
Eu vou dizer-t'o.
— Sou Rey.
Stertinio.
Peão me calo...
AgamemnÃo.
Stertinio.
AgamemnÃo.
Pergunta.
Steutinio.
Stertinio.
Agamemnão.
Porque não?
Stertinio.
Agamemnão.
E teu. . furioso !
Agamemnão.
Sim com q meu... mas não de furioso..
SXEIITINIO.
(Diz a mãy ,
que o menino, ha raezes cinco,
Retera de cama,) se deixar meu filho
Damazíppo.
Horácio.
Damazíppo.
Horácio.
Acaba
Damazippo.
Damazippo.
Horácio.
O EPICURISTA.
Horácio.
Cacio.
Horacio.
Caczo.
' HoiíAClO.
Cacio.
Horácio.
Ulysses.
Tyresias.
— Acaso
Ja te não basta a Ttaca > ó manhoso
Voltar , e ver os paternaes Penates ?
Ulysses.
Tyresias.
Ulysses.
Tyresias.
Ulysses.
— Maiores males
— 115 —
Outr'ora supportei constante e firme;
Estou ja para tudo apparelliado...
Mas serio, ó Vate, de que modo, dize.
Me poderei prover de ampla riqueza ?
Tykesias.
,, Oh Quinto oh Publio
! , lhe dirás , {mui grato
E' o prenome a orelhas delicadas !)
Ulysses.
Tyresias.
Me outorga adivinhar...
Ulysses
— Forem , se podes ,
Tyresias.
Ulysses.
Tyresias.
AS DELICIAS DO CAMPO-
„ Te rogão ,
que lá voltes hoje , ó Quinto !
„
— ,, Faze, que selle este papel Mecenas,,
Se respondes — veremos — : insta , e junta —
„ Bem o podes , querendo. „ O septirao anno
Ja do oitavo mais próximo , decorre
Dès que entre os seus Mecenas me enumera;
Não mais que por levar-me no seu coche.
Quando viaja , ou ter a quem confie
Ditos, e ninharias, desta laya
E cousas semelhantes ,
que sem risco
Se podem comraetter a rota orelha.
De então , de dia em dia de hora era , hora.
Recresce contra mim da inveja a fúria ;
Sc juntos ao espectáculo assistimos,
Se comigo jogar no Mareio campo;
,, E' da sorte o mim.oso, ,, — exclamão todos.
Mana do Rostro frigido boato ?
AS SATlijIlNAES.
Davo.
HoUAClO.
Não és tu Davo?
Davo.
Horácio.
Davo.
Horácio.
A ti, Senhor...
Horácio.
Davo,
Que parvôa ao
, , laço que rorapeo se torne ?
Horácio,
Davo.
— O Sábio
Que em si domina ;
que tremer não fazem
A vil pobreza , os cárceres , a morte
Que firme, e todo em si reconcentrado
Desdenha as honras, as paixões subjuga;
E cuja superfície igual , roliça
Não topa encalhes, que dete-la possão;
Contra o qual sempre era vão remette a sorte
D'isto, que achas em ti, que próprio seja?
Cinco talentos te demanda a moça;
Vexa-te ; e, posto ja fora da porta.
Te prega em cima de agua fria um banho:
Depois torna a chamar-te —
•
O eólio arranca
Desse vil jugo — e , livre , eia , lhe dize
— 135 —
— Eis-me liberto emfnn ! — Porem não podes;
Senhor, não brando, o coração te opprima
Violentos estiinulos te applica ,
Zurzem-me o lombo — ^
E és tu menos punido
Se buscas iguarias de alto preço?
Teus comeres sem regra se amarujão;
E os illudidos pés levar não querem
O viciado corpo.Acaso peca —
O rapaz que a almofaça gatunando
,
Horácio,
Que c de um penedo ?
Davo,
HOIIACIO.
Dêra-me um virote ?
Davo.
—O bomem ou c doudo.
Ou versos faz.
Horácio.
•©âseo«"—
O BANQUETE.
Horácio.
FUNDANO.
— Tanto me aprouve,
Que jamais tão cabal regalo tive..
Horácio.
Horácio.
Fundano.
'â.
yariv 0. 1/ lôidío. 9. Forcto
— 139 —
Visco Thurlno ao pé, e (se me lembro)
Abaixo Vario; os sombras de Mecenas,
Vibidio , e Balatrão , ficarão juntos
Horácio.
FUNDANO.
AO \m PRiMimO MS OTMS.
SATYRA PRIMEIRA.
dadão havia optado um dos dois bandos : por este meio ho-
mens insignificantes haviâo adquirido fortunas colossaes : mi-
lhares de outros, sedusidos pelo seu exemplo, procuravão
igualmente enriquecer-se ; ninguém queria ficar atraz ; cada
um ,
pelo contrario , se exforfjava de alcançar os mais aven-
elles ;
primeiro é preciso ter com que viver — que pois ?
achamos a seguinte
" Entre Direito e Leys ha uma diíFercnça obvia, natural
Vamos avante ;
que estes entremezes
Não tem aqui logar : etc.
Pesos Romanos.
Asse moeda.
meiro que deu forma e cunho ao asse mas sem lhe dimi- ,
dicavão.
n
5 ^
— 163 —
Cera mil moios. Millia ceutum (se. modia). Não empre.
gamos aqui a palavra moio no sentido vulgar — medida de
60 alqueires — mas no sentido latino. Os nossos lexico-
graphos traduzem modiíts por alqueire : mas que alqueire
não tendo cós um padrão uniforme c variando tanto esta ,
op
e
^ Binbsi^^ o '-''-I ooooooc
líJ.TIMlf) o CIO—lOOOOOO
9n3nr)|y (?J O^-OOOOOOC;
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OOO^^^M— oo -ooo --f ,
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1^. C
Scfi
'ts
fc?
— iG5 —
Do. natura mtre as raijas. Séneca disse admiravelmente
na Epist. 16 — si ad natiiram vives nanqiiara eris pauper
si ad opinionem nunquara eiis dives — E Ferreiía C 4, L. 2.
Eglog. 3.
se tivésseis
Donde bebesses ,
que uma pobre fonte ?
Tântalo sequioso —
>
etc. Bella imagem — e nào menos em
Petronio ;
L. 1.
ta a Clytmnestra ,
que assassinou seu esposo Agaraemnão :
ma Tyndares ,
por antonomásia , todas as mulheres da estofa
ção de Lambino ,
quer que aquelle genitivo seja mascu-
lino, 6 comprehenda os filhos ^de Tyndaro de ambos os
sexos aquella liberta, diz elle , era outra Clytmnestra , e
mais forte que todos os filhos de Tyndaro — Bouhier sahio
o P. no L. 2. Sat. 2.
SATYRA SEGUNDA.
gundo Séneca.
e Cvbelles ,
que andavão pedindo com alforge , e se eusi-
menor idea.
jasse de tal estofo, não podia jurar que não estava nua;
e o mesmo repeta S. Jerónimo escrevendo a Lpeta sobre
a educação de sua filha. Estes vestidos erão usuaes no Ori-
ente , entre as mulheres de mais consideração : Isaias lhe
Eleg. 2.
Caminha; Ode 7.
SATYRA TERCEIRA.
Ccsar. Augusto —
Do pay pela amizade falia de Júlio :
jantar ,
que elles chamavão Cea com ovos e , o acabavâo
tantino.
visinho.
Bluteau ,
que chamasse a Vénus torta — donde, accrescen-
ta, por peto se entende um geito no olhar, que a traves-
sura do amor ensina ,
quando os namorados piscão os olhos ,
13
^ — 194 —
Ao vão pródigo dão magnificência ,
Aquelle é o melhor
Que menos mau dentro é , menos de fora.
— 195 —
Judo é que outorgues um perdão que imploras. E' pre-
ceito divino: S. Matiíeus Cap. 7 — Hypocrita , ejice pri-
riador.
dículo — Petronio ,
que no banquete de Trimalcião aprovei-
ta , e desenvolve muitos pensamentos do nosso P. (princi-
palmente da Satyra 8.* do L. 2.), nos apresenta aqnelle
de diz ,
que Christovão Colombo — andava em Castella
SATYRA QUARTA.
gido.
Não ha duvida ,
que este passo da Satyra A.^ era obs-
curo , e ambíguo — porque o iollere podia significar tanto
zem crer que este mau Poeta andou elle mesmo pondo as
— 208 —
suas obras e retratos nas livrarias publicas, e não só na
de Apollo. O Poeta designa estas obras , ou livros pela pa-
lavra capsis — Esta palavra — capsn — significava a caixa,
tro o Punhal.
E Diogo Bernardes
Cheirar ,
jogar , folgar , seguir pagode» ,
arde em má nomeada —
António Ferreira Carta X. L»
2. usa (la mesma metaphora e poderíamos também traduzir ;
assim —
por qne entendas
Se isto é on não pernicioso e tc.rpe,
"
" Olha como este e aquelle arde em má fama.
SATYRA QUINTA.
ta maneira —
quando os nautas
Entrão c'os moços a altercar voseando ;
Louvores a Bersebú.
Ora sus I que fazes tu ?
que depois casou com Mecenas : foi morto por ter cons-
softVerão os Romanos.
ção é desconhecida.
Í5
— 226 ^
Cl ea õ baboso da Aldeã
Que traz sempre a boca cliea
ie S. Goíhard.
SATYRA SEXTA.
ximo ;
praça designada por Tarquiuio Prisco para os espe-
Natta : é desconhecido.
instar ,
que o P. falia aqui do sitio em que se jogava, e
collação ou almoço ,
que se tomava pela volta das dez horas
— 235 —
da manhã , e consistia ordinariamente em um simples pe-
te — avião almoce.
tempo de Augusto.
SATYRA SÉTIMA.
illusào.
cebe.
— 238 —
Ítalo vinagre: itálica mordacidade: a mesma expressão em-
prega Pérsio Saty. ô v. 83.
SATYRA OITAVA.
Alguma cousa ,
que rastejasse por isto , poderíamos a-
char entre nós , se nos fosse licito gastar mais tempo enj
eeraelhante assumpto. E só accrescentaremos uma notícia
a longitude — o fundo.
SATYRA NONA,
se reunião os ociosos.
guém.
sidade —
Emparelhávamos com Vesta. Com o templo de Vesta, que
ficava em outro quarteirão ou bairro de Roma , no foro.
de Aut^ubto ,
gozou por mai» de 36 annos de toda a sua
confiança. Outros querem que o Gárrulo refira ao V. este
cumprimento.
goiro.
-- 247 —
Ptiscn (Aristio) ; c o mesiv.o a quotu o P. enjetpçou a Ode
22 do L. 1 e o Epodo lO. L. 1.
SATYRA DECIMA.
des oradores.
zo do nosso P. ,
que deve ter sido ura escriptor admirá-
vel : mas nada existe das suas obras , e sua memoria só
Cicero lhe dirigio duas cartas que vem no L. 10: era ho-
mem de bom gosto e orou com applauso — PlorÀo , Vai-
gio etc. Plocio Poeta épico , —
amigo de Virgílio e do P.
Valgio: Rufo — Poeta épico igualmente elogiado por TibuUo
4. 1. 180. — Octávio — não ha deste e noticia .literato ,
--jmm^^
NOTAS
kl LIVÍIO SEI
SATYRA PRIMEIRA.
latinos.
Em minha consciência
Que articulas razões mui concludentes
SATYRA SEGUNDA.
semelhante.
— 265 —
Offelh'. é (lescoriliecido — figura como tj'po do bom senso na*
locadas em triangulo ,
que a rebatião mutuamente ,
per-
dendo o que a deixava cahir — a pnganica — que era guar-
p. 89.
cações que elles mas nos nos deixarão di>s termos e pala-
vras de que se serviào — Ora neste presuposto —o acci-
i'ião , ou o SuWus ,
peixe porco , de que falia Isidoro nas
puas Etymologias — e cora elle estão de accordo todos 03
Naturalistas modernos: e por isso também tem errado to*
V. Cicero de Diviíiatione.
ranos ,
que servião contra Bruto e Cassio na batalha de
O FigO: o P. diz diipUci Jicti -' nns dizem que quer di-
SATYRA TERCEIRA.
— 276 —
Cacieno o não poderão dosi>ertar — e todos os expectado-
res se pozerão a bradar — mater fe appello — Pacuvio ti-
sores.
chino.
nhecido.
quer dizer ,
jogar e dar com giande excesso, sem tento nem
modo etc. Não obstante vamos com a turba dos interpre-
tes, por isso que achamos no texto um sentido obvio e claro.
virão.
Oxald que o<i Deoze.i etc. Este voto é parodia de ura dis-
curso de Chryses e Agaraemnão no L. 1 da Ilíada. — I^tn
Offi.
SATYRA QUARTA.
AufiiVio '
Marco Aufidio Tusco ,
granue g-astronomo. Ag-uo"
mel — leni mulso — Francisco da Costa traduz Aguajola,
— talvez agua d'angeleá ? Outros querem que seja certa
emulsão de vinho com mel — que Cardozo , Barboza , e
Bento Pereira dizem — Crárea — Pode também traduzir-
se assim.
inintelligivel ,
para a maior parte dos Leitores. Entretanto
pode dizer-se:
no cotõvello
Se encostará , sem gosto , o convidado.
A fez e o arengue ••
faeceni et halec — querem alguns que
signifique a salmoura , ou moura com o seu sedimento ou
lia — a salmoura por claiificar. — O mesmo que o gci'
alec ,
por harring-hrines , moira de arenques — Emfim cada
traductor, ou interprete vai para seu cabo , e não ha ver
claro era meio de tanta divergência. Só accrescentaremos
em abono do sentido que adoptamos , que Gesner affinr.a
SATYRA QUINTA.
conhecidos.
— 301 —
Èaerclaãa : fillio de Lllertcs — Ulysscs — Tem ou não ieM
de ser: aut erit aut iion — Alguns interpretes tem regei-
SATYRA SEXTA.
C. 12.
versos:
ticulares.
2U
— 006 —
i 08 decretos deste Monarca do vinho, e da glotonice, não
se cumptião como as nosisas Leys constitucionaes , mas com
uma exação e pontualidade escrupulosa , posto que muitas
vezes uào merecera essa honra pela sua insensatez — por
exemplo, quando se ordenava, que se bebessem tantos co-
pos ,
quantas as leiras do nome da pessoa brindada.
se admittissimos a transmigração ,
que Horácio , e Miranda
não eíão senão o mesmo Poeta, fullando diversas linguas.
SATVllA SÉTIMA.
Turbados y descompuestos
Assistieron desiguales
A mi infeliz nasciraiento.
p P. do peão.
— 314 —
Cinco talentos : cinco talentos Atticos — V. a nota a p. 280.
se chama Stregghia.
E Sá de Miranda —
Ando em bu?ca de mim não sei por onde
Agro Sabino •
Posto que Horácio falle de vários logares
— 315 —
deliciosos em que habitou , a sua casa de campo, oti quinta,
SATYRA OITAVA.
ma Bento Pereira.
termo genérico ,
que tem significado varias especes de çapa-
tos segundo o tempo , e as modas. Consulte-se uma Dissert.
LIVRO PRIiMEIRO.
aty.
1 O Avaro
£ O Adultero
3 O Amigo
4 Responde aos que o taxavão de
Satyrico
5 A Jornada de Brindes
6 A verdadeira Nobreza
7 Os dois Litigantes..,
9 O Importuno
10 O Poeta Lucilio
PORTO — TYPOGRAPHIA COMMERCIAL.
QiiíP^iíiiiQ m sipa^^^iLiis
DE
TBADUZIDAS S AMNOTADAS
POR
TOMO SEGUNDO.
PORTO.
MDCCCXLVI.
A ti leão, grão Flacco, apôs ti andem
Meus olhos , trás os que também te seguem.
Ferreira.
AO
AMISADE
D. O. e C.
LIVRO PRIMEIRO.
EPISTOLA PRIMEIRA.
A MECENAS.
sua ventura.
B^
EPISTOLA SEGUNDA.
i*a >>S^ 8 i
aw
A LOLLIO.
A JÚLIO FLORO»
J
— 15 —
Ninguém melhor que tu a luz seguira
Da verdadeira , e solida seiencia I
A ALBIO TÍBULLO*
i
— 17 —
Firme saúde , meza delicada
Das Musas o favor; — que ama extremoza
Mores bens dezejára ao seu pupillo ?
A TORQUATO.
2^
U em Arcbiacos leitos, meu conviva,
Quizeres recostar-te , e não receias
Jantar comigo em módica baixella
,
lO ^O^^"
A NUMICIO.
i
- 21 —
Sem discrepância , a quanto lhes snccede
Ou peor ou melhor, do que esperavào
Arregalando espavoridos olhos,
l*aralytico3 d'alma e corpo ficão.
A MECENAS.
^
— 25 _
A minhas sanitárias providencias,
Meseeoe»
A CELSO ALBINOVANO.
A TIBÉRIO.
llecommenãa-lhe Septimio»
A ARISTIO FUSCO.
A BULLACIO.
^^2 - -^í^^
EPISTOLA DOZE.
—ISSI i' I
A ICCIO.
Do corpo longe ,
peregrino vaga
Que menos fazea tu ? De um lado e de outro
Ter cerca a lepra, a contagião do lucro.
Mas de mão dando a fúteis ninharias ,
i
í
EPISTOLA TREZE.
•M»00044W
A VINNIO ASELLA.
AO SEU CASEIRO.
o campo agora
,
que nelle se acha suspira
, ,
pela cidade.
As nossas propensões ;
— eis donde pende
A divergência que entre nós se encontra.
O que inhóspito , e hórrido sylvedo
Se te affigura, ameno e aprasivel
Parecerá , a quem comigo odêa
O que tu julgas deleitoso, e bello.
A VALLA.
A Qumcio.
não ha liberdade^
— Sabéljo ,
que o duvida , a frente ^ibana-
Teme os fojos o lobo acautellado
Teme o açor o suspeitoso laço;
E teme o gavião o anzol cevado.
Do crime foge o bom , porque ama o justo
E tu não peccas ,
porque a pena , temes ;
Baccho.
O gado , as terras,
Pentheu.
Baccho.
-^m
EPISTOLA DEZESETE.
A SCEVA.
A LOLLIO.
j
-- 65 -í.
pena soíFra.
;
I
Mas se injuota arguição o o])prime , e vexa ;
mm^
EPISTOLA DEZENOVE.
—*HO0O««—
A 3IECENAS.
próprio.
E sabes tu porquê? —
Porquê não armo
A colher votos da ventosa plebe
Com fatos velhos, ou com franca meza :
AO SEU LIVRO.
EPISTOLA PlUMEIRA.
A AUGUSTO.
O trabalho , e vigilias ,
que ha custado !
A JÚLIO FLORO.
0ê
(^j^^iDO amigo do bom, do Nero, illustre
Declarei-te , ao partir ,
quão preguiçoso ,
EPÍSTOLA ÚNICA.
AOS PISOES.
J
- 107 —
(Pai , e mancebos de tal pai condignos)
Co'a apparencia do bem nos illudinios.
,, E Ínclita guerra „ —
De tamanho hiato
Que poderá sahir ? Geme a montanha
E veremos surdir mofino rato.
O flautista ,
que entoa Pythios cantos..
Primeiro com severo mestre apprende.
Pouco importa dizer — ,, sou vate insigne ;
—
„ Má peste mate o derradeiro ; é torpe
J
^IJIPIPILSIMISP^®.
Escutaria .''
não : logo não basta .
D'aquelles ,
que estragar sobem os horaenSy
A vida vou passando; e se alguns tenho,
São mediocres, que tu escusar deves:
Quiçá que muitos destes vá tirando
A longa idade, um bom austero amigo,
A Eu mesmo quando
própria reflexão.
Ou ua cama me deito, ou me enterteabo'
_ 1-14 —
l^asseanJo nos Pórticos , não deiSo
De comigo pensar : é melhor i&to ,
De um tamanho cortesão
Em busca de algum bocado
Vai e vem sempre appressado ,
Em alvoroço e balança ;
(1) Foião.
i
— 149 —
Que tão somente cm provar
Das cousas que mais lhe aprasem ,
Ja começão a engeitar
Fartos pcra arrebentar,
Em lans estrangeiras jazem.
As casas estremecerão,
Todos juntos lá correrão ;
O ratinhomontanha
da
Aos pes em pressa tamanha
O coração lhe cahio.
— 150 —
Emfim passado o perigo
Da morte que ante se vira
O coitado só corasigo
Pollo seu repouso antigo,
Que mal deixara, suspira
Ai baldias esperanças I
canto.
— 152 —
Muitas penas soffreu pelo mar largo
Sem que as ondas adversas dos traballios
O submergissem. Sabes que as Sereyas
Lhe cantão que co' a taça o brinda Circe
,
E a consumir searas ,
quaes amantes
De Penélope ruins, ou quaes os moços
De Alcino cortesãos ,
que se esmerávão
Em curar o carão mais do que é justo
Dormir té meio dia caprichavão
E pôr ás lidas cabo ao som da Cythera.
Ladrões erguem de noute a matar homens
se
AO mo
EPÍSTOLA PRIMEIRA.
de primor.
E Caniões no Soneto 57
Ouro depois
; virtude ; ouro honra dá ,
A esperança é saborosa
Eu contentei-me deste ermo,
Polia razão que a raposa
Deo ao Leão ,
que era enfermo.
Olho cá , « olho lá ,
— 161 —
Vejo pegadas no chão
Que todas para lá vão ,
9
Hydra de mil cabeças enganosa
Pego de tantos ventos revolvido ,
E^ na Carta 9 —
Besta de mil cabeças eu me escondo, ,
EPISTOLA SEGUNDA.
tola.
i
— 163 —
Hydropico te cura •
o texto diz — se não cuidas de ti em
quanto tens saúde terás de correr (cunhes) quando te vires
E Bernardes Carta 27 —
Quem a pôde lograr ,
qiie mais dezeja ,
EPISTOLA TERCEIRA.
e pela 2.^ do L. ±°
EPISTOLA QUARTA.
EPISTOLA QUINTA.
EPISTOLA SEXTA.
Ponhamo-nos , em razão ,
Que Bythinia, ou. que Cibijra *etc. Cibyra era uma das
mais importantes praças de commercio da Ásia menor, e que
juntamente com a Bythinia pertencia ás Provincias ,
cuja
EPISTOLA SÉTIMA.
morro ,
que os Castelhanos davão aos Portuguezes que se-
guião as partes de D. João 1.° (Veja-se Duarte Nunes na
chronic% deste Monarcha cap. fil) e que também quer dizer
tosquiado. Desde a mais remota antiguidade o cabello com-
prido foi um emblema de força , nobreza , e liberdade —
mas depois que a escravidão, propriamente dita, foi abolida
meiro vol.
174 —
EPISTOLA OITAVA.
Esta Carta pode ter sido escripta era 704 , antes que
Tibério ,
que então se achava etn Samos, partisse para a
Arménia.
EPISTOLA NOVE.
EPISTOLA DEZ.
EPISTOLA ONZE,
EPISTOLA DOZE.
EPISTOLA TREZE.
Esta Epistola tera a mesma data que a precedente.
— 181 —
Vhiriio : Este Vinnio Asella é sem duvida um dos cinco
pays de família de quem folia o P. na Epistola seg^uinte.
EPISTOLA QUATORZE.
EPISTOLA QUINZE.
immediato á cidade ,
que tem hoje o mesmo nome.
EPISTOLA DEZESEIS.
EPISTOLA DEZESETE.
profícuos documentos.
go teve origem no alto preço que Lays punha aos seus fa-
vores , e que porisso nem todos podião alcançar. — Assim
disse Sá de Miranda Cart. 6.
Vá ,
quem sua leda sorte alto chamou etc.
O néscio corvo -.
allude ao apologo do Corvo e da llapoza
— Veja se Phedro L. 1. Fab. 13.
EPISTOLA DEZOITO.
LolHo ingénuo : —
Dacier sustenta que é o mesmo Lollio
E Ferreira Carta 9. L. 1.
EPISTOLA DEZENOVE,
notas da Satyra 6 do L. 2.
daquelle ,
que foi também summamente austero — Basta sa-
daqui procedem
Aquellas tão sentidas lagriminhas.
EPISTOLA VINTE.
lecção de versos ,
que publicou aos 4i annos de idade
733 de Roma.
EPÍSTOLA PRIMEIRA.
forte.
c Gellio 17—21.
maneira _,
— 206 —
Com pó firme mimosas flores cálcão —
os Romanos costumavão espalhar flores pelo theatro , e bor-
rifa-lo com aguas de cheiro, era cuja composição entrava
o açafrão.
E Bernardes Carta 27
14
— 210 —
Entre armas , e estandartes tão cantados ,.
baixo e humilde ,
próprio dos actores de Comedias , em que
se representavão acções plebeas , e domesticas : usamos da
palavra tamancos não poríjue fossem exactamente a mesma
cousa, mas por dar-mos de um modo aproximado a idea do
Poeta.
drama ou da representação.
,
— 214 —
Montadas turmas: as representações theatraes erão ordi-
nariamente dadas ao povo pelos Pretores , e Edis , que ri-
de ré vehicul.
nosso Poeta.
EPISTOLA SEGUNDA.
nheiro no cinto.
L. 1.
dores , e afflicções.
Veja-se toda esta Carta que é uma das mais bellas do nosso
Bernardes —E o nosso António Ferreira , na Carta 4 do
L. 2.*^
— 2-24 —
Mas em tão chea , em tão grão cidade, (*)
Onde o spr'ito , e a vista leva a gente
Quem pode ser senhor da sua vontade ?
Mora um lá fora alem do grâ Vicente
Outro cá na Esperança ; e ey de ver ambos ,
como os primeiros ,
que se persuadem ter feito maravilhas,
do que ter de andar em contínuos tormentos por agradar
ao publico — mas em ultima analyse o melhor é deixar de
fdzer versos etc.
melhor dizendo
banhos.
— 282 —
O OrcQ ceifa — Orço _ é o mesmo que Plutão; dava-se
também aquelle nome, á Lngôa Stygia , ao Acheronte , ao
barqueiro Charonte . e mesmo ao Cão Cerbero.
Que os bens doados —l. uma parte dos bens que Horácio
possuía lhe havião sido dados por Mecenas : e por sua morte
os deixou todos a Augusto.
AO LHO
EPISTOLA ÚNICA.
fere, sem que nos diga coratudo aonde bebeo , taes escla-
Se breve quero ser etc. V'eja-se o que sobre este ponto es-
creveo o Poeta na Epistola 2.* L. 2.*, e a passagem do
nosso Ferreira apontada em a nota correspondente.
mas foi quem lhe deu maior celebridade, pelo fel satyrico
que nelles desenvolveo.
~ 244 —
Suecos e Cothurnos -il pela palavra soccos entende-se a co-
caracteres poéticos.
pedes.
ainda descripta.
nosso Mestre.
Não era como agora etc. Desde este verso até ao que co-
meça — O que em trágico verso etc. discorre o Poeta so-
bre as alterações que com o tempo se introduzirão no estilo,
musica, e maneiras do Coro.
87 —
E mais abaixo
da de Plauto.
Comedia ,
principiando pela sua historia.
E na Carta 3
Da mesma Ley ,
que em si esta força traz.
Não menos cabe aqui o que disse o nosso Camões nos Lu-
síadas 8 , 54.
— 262 —
O' quanto deve o Rey, que bem governa
De olhar que os conselheiros , ou privados
De consciência e de virtude interna,
E de sincero amor sejâo dotados?
Porque como este posto na superna
Cadeira ,
pode mal dos apartados
Negócios ter noticia mais inteira
Do que lhe der a lingua conselheira.
E em outra parte
o famoso usurário ,
que Floro menciona , e Cicero na Phi-
lippica 6 —o certo é que este filho de Albino representa
E Bernardes, Carta 14
E na Carta 27
E Bernardes, Carta 27
pio não havia meu nem teu — tudo era comraura e não
havia outro direito mais que o da força.
bios e legisladores.
E Bernardes na Carta 27
Sentença boa ,
porem mal trazida ,
18
— 274 —
Palavras muito novas , muito antig-as ,
Se a mostrão 6 a alguém
De que tem necessidade.
~ 275 —
Carpir no enterro — Entre os Roraanoá havia certas pessoas
(carpideiras) que se alugavão para acorapauharera os fune-
raes com seus prantos, e lamentações. O mesmo costume
existio entre nós.
O me
que enchia o espr'ito por máu tinha ,
De alguns ,
que agudezas vendem.'
hyperbatos , e latinismos ,
que a tornão ainda raaià insupor-
tável.
Marqueza d'Alorna,
D. Leonor de Almeida Portugal ,
FIM.
apiDiií
LIVRO PRIMEIRO DaS EPISTOLAS
Epistola Notas
1 Â Mecenas pag. I . . . pag. 15S
2 A LoUio 8 162
3 A Floro 13 164
4 A Albio Tibullo 16 165
5 A Torquato 18 166
6 A Numicio 20 168
7 A Mecenas 24 170
8 A Celso Albinovano. 30 174
9 A Tibério 32 174
10 A Aristio Fusco .... . 33 175
11 A BuUacio 37 178
12 A leio 40 179
is A Vinnio Azella 43 180
14 Ao seu Caseiro 45 J8l
15 A Valia , 49 182
16 A Quincio ,
52 184
17 A Sceva , .. 58 186
18 A LoUio 62 188
19 A Mecenas 69 191
20 Ao seu livro 73 194
LIVRO SEGUNDO.
1 A Augusto . . pag. 77 paj 197
2 A Júlio Floro. 92 218
LIVRO TERCEIRO,
Única — Aos Pisões .. pag. 105 pag. 235
SUPPLEMENTO.
Traducçao da Sat. 1 do L. 1 por Cândido Lusitano pag. iSO
Traducção da Sat. 4 do L. 1 por Elpino Nonacriensepag. 136
Imitação da Fabula do Rato do campo e do Rato
da Cidade, por Francisco de Sá de Miranda pag. 144
Traducção da Epistola 2 do L 2 por Filinto Elysio pag. 150
ERRATA.
Pag.
I
M^^^
rrlf»»^^-
de Sá Pereira .
Anónimo. .
Augusto S. . .
A. M. de M. F. de V. S Montemor o N.
D. A. J. Botelho de V.'"' de M. e M. N.
António José Amaral Infante Gromicho Arraiolos
do Amaral Teixeira Sousa Pinto
José d'Azevedo Guimarãea . Porto
Maria Pinheiro . . Braga
A. M. C. d' A. Gentil Lisboa
A. J. Cândido da Cruz
António de Roboredo .
Albano da Silveira
Anselmo de Sousa Medeiros e Mello.C
A. Herculano
António Manoel da Cruz Rebello
A. S. Carvalho .
A. J. do C. Ricci
António Joaquim Gomes cl'01iveira .
Augusto Peixoto . ..
d* Andrade Pissarro .
IMarques Rocha
Augusto Cezar de Sousa
António José d'01iveira Pena..
A. Z. de S. H. S. (Dr.)
António Xavier Cerveira e Sousa Cantanhede
Joaquim da Costa Freitas (P.)
Lopes Valente. .
de Magalhães Coutinho
Alexandre Assis de Leão
A. A. Coelho de Magalhães Aveiro
António Ferreira Novaes
José Barbosa Júnior. . Arouca
Teixeira de Brito
Soares de- Brito
Félix d' Azevedo e
Motta Braga
Joaquim da Costa Carvalho . Porto
(^ardozo Pereira Ferraz
Bernardo de Brito
Joaquim Correia Meirelles
Cardoso e Silva
José Ferreira d'Aln)eida
A. J. d'0. F. Lobo ..
António José Dias Mairalbães.
19
— 290 —
António Thomaz de Ncgreiíos. Porto
A. S. Povoas
Aitíxandie Fortunato Villaça Vianna
Aulomo Vaz Lobo d'Abreu . Villa do Conde
José Martins Giesteira
Francisco da Silva .
José de Sousa Júnior.
Augusto AJendes Velho Ponte do Liraa
Aristides R. Abranches Castello tíranco Vousella
António da Trindade Vianna . . Beja
Manoel Carneno cl'Abreu
Alexandre Maria Duarte Pocariôsa
António Maria Duarte . .
de Sousa de Figueiredo
d' Almeida Tovar e Menezes.
Lopes nos Santos
de Faria do Aniaral Pimentel
A. Teixeira de Carvalho Sampaio
Alexandre Corrêa de Lemos
António Cardoso de Faria Pinto Lousã
Joaquim de Campos Santa Combadâo
de Campos Mallo Coimbra
Corrêa Godinho
A. da C P. da Gama Souto Maior Guarda
António Ferreira de Carvalho Villa Real
A. J. de M. Pimentel . T. de Moncorvo
António Pereira Ferj-az . V. N. de Faiu,
291 —
António José de Barros e Sá. Chaves
A. J. P- Mira
António Leite de Castro. Guimarães
A. J. da Graça . .
d'01iveira Pinto
José Dios d'01ive!ra. . S. Vicente da B.
Leite Pereira d' Almeida Villa Flor
do Bom Jesus Rodrigues (P.) Sendim da Serra
Maria de Azevedo . ., Alfiiudega da Fé
Manoel da Silva Carvalho . Perêdo
Xavier de Sá. Valle Pereiro
Manoel Diniz Sambáde
António Sequeira Saldanha
António Gonçalves . .
de Lemos Condeixa
Ignacio de C. Mello e Castro Chaves
José de V. e Castro
José Ferreira dos Santos . GuiraarSes
— 296 -^-
António Jardim .1
de Vasconcellos (P.) 1 Santa Cruz .
dAssis Barreto
Botto Pimentel de Mendonça. 1 Lisboa . .
G. Croft . . . . 1 Li«boa
Gaspar António Gomes Suza^ia. 1 Guimarães
Gonçalo Tello de Magalhães Collaçp 1 Porto
Género José d' Araújo . . 1 Vizeu
Gabriel Francisco Ribeiro 1 Porto
— 299 —
Guilherme Offley Porto 7-
Francisco d'Alraeida Silva. Lisboa
G. D. S. Robim Cintra
Gaspar Leite Ribeiro e Silva . Valença
da Craca Correia de Lacerda Soure
Hermenegildo Gomes da Palma Aveiro
Henrique José Ferreira de Lima Bragança
Oneill Jiinior. . Coimbra
de Mello Lemos Alvellos . . Castello Branco
H. José Pereira. . Coimbra
Heitor Pereira de Barbedo Penafiel
Henrique Monteiro Lisboa
Hermano Eduardo da Costa Idanha a Nova
Henrique da Cunha da Gama Provezende
da Apresentação Moreira (P.) Couvelha
Ignacio de Albuquerque P. T. C. B. Ervedal
Innocencio Teixeira do Amaral Cirne. Castro Daire
Ignacio Pizarro de Moraes Sarmento. . Chaves
Cabral A. da S. Barros Estarreja
Fernandes Coelho Figueira
Gomes Cravo .
Jofé da Roza . .
de Menezes Parreira
da Costa Mattos Torres. .
Bento Pestana da Silva .
António de Sà .
António Fernandes Braga.
de Magalhães Favia Carvalho .
Pinto de Magalhães
de Moraes Pinto .
Estanislau de Barros
Duarte Coelho
Joaquim de Sousa Felgueiras .
Duarte Nazareth . .
Jacintho da Silva ..
Ignacio Soares Pereira
d'Ave Maria
de Vasconcellos Sousa e Nápoles Figueiró
Paulo da Silva Pereira
Maria Pimentel Nogueira (P.) Santo Varão
António Ribeiro . Ferraozelhe
Joaquim Madeira [P.) Alfarellos
Cardoso Ribeiro (P.) G. do Uliiíeiro
Marques Patrício (P.) Medelim
de Freitas Oliveira Lisboa
Gomes
Maria Rodrigues de Bastos
Fortunato Freire Themudo
J. D. da Cunha. .
Montemor o V.
J. Romano Lisboa
J. M. de Vasconcellos Azevedo e Si va
J. T. de S. Nobre .
Pereira
J. L T. da Paixão e Sousa (Prior)
J. A. A. da Guerra Meda
J. V da Fonseca Frias
.
Alcobaça
J. dos Santos Libino ...
J. Uodiigues Je Seabra (P.) . S. L . do Bairro
— 312 —
J. Nanes Fragoso (P.). Oys do Bairro
J. J. d'Al:ueida... . , Castro Daire
J, da Luz Fernandes Leiria
J. Francisco Leitão
J. II. Macedo da Camera Águeda
J. Bruno de Cabedo e Lencastre
J. A. da Silva . Porto
J. J. D. Lopes de Vasconcellos Lisboa
J. de Sousa Pinto de Magalhães
J. B. P. Leal Porto
J. Vieira de Magalhães... Porto
J. A. S. Pinto
J. L. S. Souto e Freitas
J. J. da Silva Guedes (P.) . Sinfães
Luciano Simões de Carvalho . Porto
Luiz Baptista Pinto de Andrade
Vital Monteverde.
José Antas Abreu e Sousa Ponte do Liraa
de Sousa Castro A. de Azeve Moreira do L.
Lourenço José de Moraes Calado Salreu
Luiz António . Moronho
Maria de Carvalho Saavedra Coimbra
Cypriano Coelho de Magalhães Aveiro
Francisco Ramires Bragança
Cardoso Lucena Coutinho Coimbra
José Bento Benavente
Coelho de Queiroz Mesquita Santa Cruz
António Henriques d' Almeida Castello Branco
António Botelho .. .. Coiínbia
Monteiro Soares d'Albergaria
de Mello Pereira Sampaio Guimarães
Maria Lúcio Pezo da Regoa
de Miranda Esteves Arouca
Teixeira de Brito
José da Silva Porto
Lino Lider Lopes do Valle Pombal
Luiz da Fonseca Salgado da C. Leit Montemor o N.
António de Brito.
José Eibeiro . Lisboa
313 ~
Luiz Augusto Rebello da Silva Lisboa
L. J. de Sousa Lara . .
da Silva Barros
Pereira V. de S. Magalhães . .
Gomes Palma .
Damazo B. Cid. .
M. J. F. da Cunha Soares . . .
Rodrigues da Rocha
Rodrigues Cruz Guimarães .
José da Motta .
Joaquim Coelho Montemor o N,
Carlos Simões .
T. A. de F
Timotheo António da Silva e Menezes Bertiandos
Thomaz Ferreira Brandão Uefoios do Lima
Rodrigues da Puga (P.) V. das Donnas
de Azevedo Cordeiro... Arcos de V.
d'Aquino Nogueira Estremoz
Theotonib José Domingues Pombal
Thomaz Ignacio de Meirelles Guerra Moncorvo
da Silva Teixeira Lisboa
Maria Bessone
Gomes ...
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