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ANATOMIA E FISIOLOGIA
Anatomia: É a ciência que estuda macro e microscopicamente a constituição e o
desenvolvimento dos seres organizados. A anatomia humana realiza esse estudo no
homem.
Fisiologia: É o estudo das funções de cada órgão.
Constituição do corpo humano: O corpo, ou melhor, o organismo humano, se compõe
de CÉLULAS e que estas se combinam para formar TECIDOS, os quais se associam
de vários modos para constituir os distintos ÓRGÃOS. Estes órgãos, em conjunto,
desempenham tarefas especificas para todo o corpo, compondo APARELHOS e
SISTEMAS orgânicos.
Importante:
Célula: É a menor porção estrutural e funcional que constitui o ser vivo, podendo ser
observada, na maioria dos casos, em microscópio.
Tecido: O tecido e um conjunto de células de forma e função semelhantes.
Órgão: são unidades supra teciduais com forma e funções próprias, definidas como
instrumentos de função
Aparelho: são formados por órgãos de vários tecidos.
Ex.: aparelho digestivo, o aparelho respiratório, o aparelho circulatório.
REPULHO
Quadrantes abdominais:
Para facilitar a localização das lesões internas na região abdominal, o socorrista deverá
aplicar a regra dos quadrantes abdominais.
Trata-se de uma divisão imaginária em quatro partes
O sistema circulatório
O sistema circulatório, também chamado de sistema cardiovascular, é o responsável
pelo transporte de sangue, oxigênio e nutrientes para todo o corpo humano. Ele é
formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos (veias, artérias e capilares).
Como funciona um coração?
O coração é composto por 4 cavidades, dois átrios e dois ventrículos. Entre o átrio direito
e o ventrículo direito, há uma válvula chamada tricúspide, que serve de ponte entre as
duas cavidades. Do lado esquerdo, essa ligação é feita pela válvula mitral, chamada
também de bicúspide.
Na estrutura do coração, é importante destacar o miocárdio, músculo responsável pelo
batimento involuntário e o bombeamento do sangue. O processo de batimento cardíaco
é dividido em sístole, quando há contração muscular das câmaras do coração, e
diástole, momento em que há o relaxamento dessas câmaras.
Tipos de circulação
Já vimos que o coração bombeia sangue para todo o corpo, agora vamos ver os dois
tipos de circulação que acontecem no nosso corpo: a sistêmica (ou grande circulação)
e a pulmonar (também chamada de pequena circulação).
REPULHO
Sistêmica ou grande circulação
Esse processo envolve todo o corpo humano. O sangue rico em oxigênio (ou sangue
arterial) que está no ventrículo esquerdo sai pela artéria aorta e se espalha por todo o
corpo por meio de artérias menores e mais finas, conhecidas como arteríolas e
capilares. Após as trocas gasosas, o sangue retorna ao coração rico em gás carbônico
(ou sangue venoso) no átrio direito.
Pulmonar ou pequena circulação
Como o próprio nome diz, ela envolve os pulmões. A troca funciona assim: o coração
manda para o pulmão o sangue pobre em oxigênio, que o devolve oxigenado.
O sangue venoso (rico em gás carbônico), que é depositado no átrio direito, vai para o
ventrículo direito e é bombeado pelas artérias pulmonares, que se ramificam em artérias
de menor calibre nos pulmões direito e esquerdo.
A troca gasosa só é possível de ser realizada graças ao processo de hematose, em que
o sangue que está nas veias capilares perde gás carbônico e recebe o oxigênio dos
alvéolos pulmonares. Ao ser bombeado para o coração novamente, este sangue vai
para o átrio esquerdo e o processo se repete.
Sistema respiratório:
Dividido em vias aéreas superiores (nariz, boca, faringe e laringe) e inferiores (traqueia,
brônquios, bronquíolos e pulmões) o sistema respiratório e de fundamental importância
no estudo relacionado aos atendimentos emergências uma vez que a garantia da
respiração e troca gasosa se constitui numa das principais prioridades.
REPULHO
A hematose é um processo que ocorre nos alvéolos pulmonares e garante que o
sangue rico em gás carbônico seja oxigenado. A hematose é um mecanismo de trocas
gasosas que ocorre nos alvéolos pulmonares. Esse processo é fundamental para
garantir o transporte de oxigênio pelo corpo e a remoção do gás carbônico.
Sistema esquelético:
Sabemos que a locomoção só é possível graças a uma ação coordenada de ossos,
músculos e articulações. O sistema esquelético é essencial nesse processo de
movimentação e é formado por uma grande quantidade de ossos perfeitamente
interligados que recebe o nome de esqueleto. Além do esqueleto, cartilagens, tendões
e ligamentos fazem parte desse sistema.
O esqueleto, com seus 206 ossos, atua sustentando alguns tecidos, protegendo órgãos,
auxiliando no movimento, produzindo células do tecido sanguíneo e armazenando
minerais. Os ossos são formados por um tipo de tecido conjuntivo denominado tecido
ósseo, que se caracteriza por ter uma matriz calcificada que confere rigidez. Esse tecido
é formado por três tipos celulares: os osteoblastos, osteoclastos e osteócitos.
Os osteoblastos estão relacionados principalmente com a produção da matriz
orgânica. Os osteoclastos atuam promovendo a reabsorção do osso através da
liberação de enzimas. Por fim, temos os osteócitos, que são células maduras que
REPULHO
ajudam na manutenção da matriz e na reabsorção óssea em resposta à estimulação do
hormônio da paratireoide.
Podemos classificar o tecido ósseo em dois tipos: compactos e esponjosos. Os ossos
compactos apresentam-se fortes e resistentes, com poucos poros. Já
os esponjosos apresentam diversos espaços.
Os ossos do esqueleto também podem ser classificados de acordo com sua forma em:
ossos longos, ossos curtos, ossos laminares, ossos irregulares e ossos sesamoides.
Os ossos longos são aqueles que apresentam um comprimento maior que a largura.
São constituídos por uma haste (diáfise) formada por tecido ósseo compacto e duas
extremidades (epífises) formadas por um núcleo de osso esponjoso envolto por tecido
ósseo compacto. Como exemplo de ossos longos, podemos citar o úmero, o rádio e a
fíbula.
Funções:
Veja a seguir as principais funções desempenhadas pelo esqueleto:
Garante a sustentação do nosso corpo; garante a movimentação juntamente com os
músculos; é um local para a inserção dos músculos; protege os órgãos internos,
formando verdadeiras caixas de proteção (as costelas, por exemplo, protegem o
coração e o pulmão); constitui verdadeiros depósitos de sais minerais, principalmente
cálcio e fósforo; produz células sanguíneas.
Dentro de alguns ossos, é possível observar a medula óssea vermelha, a qual é o local
de produção de células do sangue.
REPULHO
“CURIOSIDADE”
Quantos ossos tem o corpo humano?
O corpo humano de um adulto tem 206 ossos, divididos em várias partes ao longo do
corpo. São duas estruturas chamadas de esqueleto axial e esqueleto apendicular, que
se unem por meio da cintura pélvica e escapular.
Dessa forma, o chamado esqueleto axial é composto pelos ossos da cabeça, tronco e
pescoço, formando a estrutura mais central do nosso corpo. O esqueleto apendicular,
por sua vez, é formado pelos membros superiores e inferiores.
Quantos ossos tem um recém-nascido?
Por mais contra intuitivo que isso possa parecer, um recém-nascido tem muito mais
ossos do que um ser humano adulto. São cerca de 300 ossos, sendo que as
dezenas excedentes estão posicionadas, principalmente, na cabeça.
Assim, algumas partes do crânio de um bebê, conhecidas como fontanelas ou, mais
popularmente, “moleiras”, são compostas por dezenas de pequenos ossos que, com o
passar dos anos, se fundem para formar o crânio como é conhecido na fase adulta: um
só osso.
Esse processo de um crânio composto, inicialmente, por diversos ossos, é fundamental
para facilitar o processo do parto. Dessa forma, é muito mais fácil fazer com que o
bebê possa passar pelo canal de nascimento.
Sistema nervoso:
O sistema nervoso é, sem dúvidas, um dos mais importantes sistemas do corpo. Ele
está relacionado com a compreensão, percepção e resposta aos estímulos internos e
do ambiente que nos rodeia.
Podemos dividir o sistema nervoso em duas partes: o sistema nervoso central (SNC)
e o sistema nervoso periférico (SNP). Fazem parte do SNC o encéfalo e a medula
espinal. É nessa parte que mensagens são identificadas e as respostas são geradas.
Já no SNP encontramos nervos e gânglios, que são os responsáveis por levar a
informação dos órgãos para o SNC e deste para os órgãos.
REPULHO
Sistema Nervoso Central: O SNC está localizado no interior do crânio (encéfalo) e no
canal vertebral (medula espinal). Nele podemos perceber duas regiões bem definidas:
a substância cinzenta e a substância branca. Na substância cinzenta, encontramos
corpos celulares dos neurônios e seus dendritos, enquanto na substância branca é
predominante a presença de axônios. Os axônios mielinizados tornam essa região mais
clara, por isso a denominação “substância branca”.
O encéfalo humano, erroneamente chamado de cérebro, é a parte do SNC alojada no
crânio. Essa parte é formada por bilhões de neurônios e pode ser dividida em cérebro,
tálamo, hipotálamo, mesencéfalo, cerebelo, ponte e bulbo.
A medula espinal, que se aloja no interior da coluna, é um cordão cilíndrico que possui
como função transmitir mensagens vindas do encéfalo para outras partes do corpo e
levar os estímulos recebidos até o encéfalo. É da medula que partem os nervos
conhecidos como espinhais.
Tanto o encéfalo quanto a medula espinal são envolvidos por três membranas
chamadas de meninges. Elas são chamadas, da mais externa para a mais interna, de
dura-máter, aracnoide e pia-máter. O papel principal dessas membranas é fornecer
proteção ao SNC.
Sistema Nervoso Periférico: O SNP é formado por 12 pares de nervos cranianos e 31
pares de nervos espinhais. Os nervos cranianos estão ligados ao encéfalo, enquanto os
espinhais estão ligados à medula espinal. De acordo com o local da coluna em que o
nervo espinhal emerge, ele recebe uma denominação. Existem oito pares de nervos
cervicais, doze torácicos, cinco lombares, cinco sacrais e um coccígeo. Os gânglios,
que também compõem o SNP, são dilatações onde estão localizados os corpos
celulares.
O SNP pode ser dividido em voluntário e autônomo. O SNP voluntário é aquele
responsável por inervar músculos estriados esqueléticos que não possuem ação
involuntária. Já o SNP autônomo inerva o músculo liso e o estriado cardíaco, que
possuem ação involuntária.
O SNP autônomo pode ainda ser dividido em simpático e parassimpático. Enquanto o
simpático está relacionado, de uma maneira geral, com o estímulo do metabolismo, o
parassimpático relaciona-se com uma redução. Um exemplo são os batimentos
cardíacos, que são acelerados pelo sistema simpático e desacelerados pelo
parassimpático. Observa-se, portanto, que eles possuem ações antagônicas.
REPULHO
Sistema tegumentar:
O sistema tegumentar é composto pela pele e anexos (glândulas, unhas, cabelos, pelos
e receptores sensoriais) e tem importantes funções, sendo a principal agir como
barreira, protegendo o corpo da invasão de microrganismos e evitando o ressecamento
e perda de água para o meio externo.
Entre os vertebrados, o tegumento é composto por camadas: a mais externa, a
epiderme é formada por tecido epitelial, a camada subjacente de tecido conjuntivo é a
derme, seguida por um tecido subcutâneo, também conhecida como hipoderme. Há
também uma cobertura impermeável, a cutícula.
Funções do Tegumento:
Envolve e protege os tecidos e órgãos do corpo;
Protege contra a entrada de agentes infecciosos;
Evita que o organismo desidrate;
Controla a temperatura corporal, protegendo contra mudanças bruscas de
temperatura;
Participa da eliminação de resíduos, agindo como sistema excretor também;
Atua na relação do corpo com o meio externo através dos sentidos, trabalhando
em conjunto com o sistema nervoso;
Armazena água e gordura nas suas células.
Anatomia da pele:
Epiderme; A epiderme é constituída de tecido epitelial, cujas células apresentam
diferentes formatos e funções. Elas são originadas na camada basal, e se movem para
cima, tornando-se mais achatadas à medida que sobem. Quando chegam na camada
mais superficial (camada córnea) as células estão mortas (e sem núcleo) e são
compostas em grande parte por queratina. Entre a camada basal (mais interna) e a
córnea (mais externa), há a camada granulosa, onde as células estão repletas de
REPULHO
grânulos de queratina e a espinhosa, na qual as células possuem prolongamentos que
as mantêm juntas, dando-lhe esse aspecto.
Nos vertebrados terrestres, as células da camada córnea são eliminadas
periodicamente, tal como em répteis que trocam a pele, ou continuamente em placas ou
escamas, como acontece nos mamíferos assim como nos humanos.
REPULHO
queratina, morrem e são achatadas formando o cabelo. A cor dos pelos e cabelos é
determinada pela quantidade de melanina produzida, quanto mais pigmento houver
mais escuro será o cabelo.
Receptores Sensoriais: São ramificações de fibras nervosas, algumas se encontram
encapsuladas formando corpúsculos, outras estão soltas como as que se enrolam em
torno do folículo piloso. Possuem função sensorial, sendo capazes de receber estímulos
mecânicos, de pressão, de temperatura ou de dor. São eles: Corpúsculos de Ruffini,
Corpúsculos de Paccini, Bulbos de Krause, Corpúsculos de Meissner, Discos de Merkel,
Terminais do Folículo Piloso e Terminações Nervosas Livres. Veja a figura a seguir:
Glândulas: São exócrinas já que liberam suas secreções para fora do corpo. As
glândulas sebáceas são bolsas que secretam o sebo (substância oleosa) junto aos
folículos pilosos para lubrifica-los. Já as glândulas sudoríparas têm forma tubular
enovelada e secretam o suor (fluido corporal constituído de água e íons de sódio,
potássio e cloreto, entre outros elementos) através de poros na superfície da pele. O
suor ajuda a controlar a temperatura corporal.
Sistema digestivo:
O sistema digestivo ou digestório, como é intitulado pela nova nomenclatura, é
responsável pela digestão dos alimentos, quebrando-os em partes menores para que
as substâncias necessárias (nutrientes) sejam absorvidas pelo organismo. A conclusão
do processo digestivo pode demorar de 12 a 24 horas, a depender da massa corporal
do indivíduo ou o que consumiu.
Órgãos do sistema digestivo; O sistema digestivo é formado pelo trato digestório, que
compreende a boca, a faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado, intestino
grosso, o reto e o ânus, bem como pelos órgãos acessórios, que são os dentes, a língua,
as glândulas salivares, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas.
Boca; A boca ou cavidade bucal é onde acontece a primeira parte do processo do
sistema digestivo. Sua estrutura é composta pelas bochechas, palatos (paredes) duros
(superior) e moles (posterior), além da língua.
Ao ingerir os alimentos, estes são mastigados e transformados, com a ajuda das
glândulas salivares, em bolo alimentar. Nesse momento, eles serão enviados para a
faringe, onde será iniciado o processo automático da deglutição.
REPULHO
As glândulas salivares desenvolvem um líquido viscoso contendo 99% de água e
mucina, que dá mais viscosidade a saliva. Além disso, é na boca que a digestão química
dos carboidratos acontece, transformando o amido em moléculas de glicose e maltose.
Faringe: A faringe é um tubo muscular membranoso que ao receber o alimento
transporta-o para o esôfago. Ele se comunica com a boca, através do istmo da garganta
(espaço entre a raiz da língua, o palato mole e a epiglote) e na outra extremidade com
o esôfago.
Por isso, durante o processo, a epiglote fecha o orifício de comunicação com a laringe
para que o alimento não entre nas vias respiratórias. Assim, o bolo alimentar passa pela
parte laríngea da faringe e entra no esôfago em até 2 segundos.
Esôfago: O esôfago consiste em um tubo que se estende da laringe até o estômago,
com cerca de 25 cm de comprimento. Ele é responsável pelos movimentos peristálticos
(contrações involuntárias), que movem o bolo alimentar para o estômago, garantindo
que a digestão seja realizada da forma correta.
Estômago: O estômago é um dos órgãos mais importantes do sistema digestivo, pois
nele é produzido o suco gástrico, um líquido ácido e corrosivo que auxilia na
fragmentação e deturpação das proteínas do bolo alimentar, além de atuar sobre alguns
lipídios, favorecer a absorção de substâncias e matar bactérias.
O órgão está localizado no abdômen, abaixo do diafragma, e divide-se em 4 áreas
principais: cárdia, fundo, corpo e piloro. A primeira parte recebe o nome de cárdia, visto
que está localizada próxima ao coração. Ela impede o refluxo do alimento para o
esôfago.
A segunda corresponde ao piloro, um orifício de saída que impede a passagem precoce
do bolo alimentar para o intestino delgado. Depois que termina todo o processo no
estômago, o bolo alimentar é transformado em quimo, uma massa branca e espumosa
que é levada em partes até o intestino delgado.
REPULHO
Funções do Sistema Muscular
O Sistema Muscular apresenta algumas funções que são fundamentais para o corpo
humano. Veja a seguir quais são essas funções:
Estabilidade corporal;
Produção de movimentos;
Aquecimento do corpo (manutenção da temperatura corporal);
Preenchimento do corpo (sustentação);
Auxílio nos fluxos sanguíneos.
Grupos Musculares:
O corpo humano é formado por aproximadamente 600 músculos, que trabalham em
conjunto com ossos, articulações e tendões para permitir que façamos diversos
movimentos.
Eles são agrupados da seguinte forma: músculos da cabeça e do pescoço, músculos
do tórax e abdômen, músculos dos membros superiores e músculos dos membros
inferiores.
Músculos da cabeça e do pescoço:
REPULHO
O grupo muscular da cabeça e do pescoço é composto por mais de 30 pequenos
músculos que ajudam a exprimir os sentimentos, mover os maxilares ou manter a
cabeça erguida.
Músculo do tórax e abdômen:
Os músculos dos membros superiores são capazes de fazer a pressão exata e permitem
flexibilidade e precisão para tarefas delicadas ou que exigem muita força.
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Músculos dos membros inferiores:
Os músculos dos membros inferiores são os mais fortes do corpo. Graças aos músculos
das pernas, podemos ficar de pé e manter o equilíbrio.
Tipos de Músculos:
Os músculos apresentam diferentes tamanhos, formas e funções, por isso, são
classificados em três tipos: liso, estriado cardíaco e estriado esquelético.
Os músculos lisos são aqueles que possuem contração involuntária. Eles estão
localizados nas estruturas ocas do corpo, ou seja, estômago, bexiga, útero, intestino,
além da pele e dos vasos sanguíneos. Sua função assegura a movimentação dos
órgãos internos.
REPULHO
São músculos de contração involuntária e estão presentes no coração (miocárdio).
Esses músculos asseguram os vigorosos batimentos cardíacos.
REPULHO
• Anatomia: É a ciência que estuda macro e
microscopicamente a constituição e o
desenvolvimento dos seres organizados. A
anatomia humana realiza esse estudo no
homem
• Fisiologia: É o estudo das funções de cada
órgão.
Constituição do Corpo Humano
• Um desses conhecimentos e que o corpo, ou
melhor, o organismo humano, se compõe de
CÉLULAS e que estas se combinam para
formar TECIDOS, os quais se associam de
vários modos para constituir os distintos
ÓRGÃOS. Estes órgãos, em conjunto,
desempenham tarefas especificas para todo o
corpo, compondo APARELHOS e SISTEMAS
orgânicos.
Importante
• Célula: É a menor porção estrutural e funcional que
constitui o ser vivo, podendo ser observada, na
maioria dos casos, em microscópio.
• Tecido: O tecido e um conjunto de células de forma e
função semelhantes.
QID – Quadrante
QIE – Quadrante
Inferior Direito
Inferior Esquerdo
SISTEMAS DO CORPO HUMANO
• Conhecer os sistemas do corpo e suas
funções e muito importante para prestar
primeiros socorros. A maioria dos cursos
nessa área não dedicam tempo suficiente
para o assunto, entretanto os conceitos
fisiológicos básicos relacionados aos
ferimentos e doenças são fundamentais para
o correto atendimento.
Sistema Circulatório
• Seus principais componentes são o coração
(bomba muscular) que promove a circulação
entre os vasos sanguíneos, os vasos sangüíneos
(artérias, veias e capilares) e o sangue, que
trata-se de um fluido complexo composto por :
plasma, plaquetas, glóbulos brancos (leucócitos)
e vermelhos (hemácias - eritrócitos). Sua função
e movimentar o sangue, transportando o oxigênio
e os nutrientes para as células do corpo e
remover os resíduos e o dióxido de carbono das
células.
• Coração: é um órgão musculoso encarregado de
impulsionar o sangue através dos vasos para todo o
organismo
• Fase de enchimento do coração(o sangue entra
através dos átrios
• Fase de esvaziamento( os átrios se contraem e se
esvaziam, fluindo o sangue para os ventrículos
• Contração dos ventrículos, que impulsionam o sangue
para os pulmões e para diferentes partes do corpo
• O coração está localizado no tórax, sob o osso esterno
no espaço existente entre os pulmões(mediastino)e
sobre a região torácica da coluna vertebral
• Forma do coração: cone irregular com sua
ponta(Ápice) ligeiramente voltada para a esquerda
• A irrigação do coração é feita pelas artérias coronárias
• Pressão sanguínea é a força exercida pelo sangue
contra a parede do vaso
• Pressão sanguínea máxima SISTÓLICA
• Pressão sanguínea mínima DIASTÓLICA
Sistema Respiratório
• Dividido em vias aéreas superiores (nariz,
boca, faringe e laringe) e inferiores (traquéia,
brônquios, bronquíolos e pulmões) o sistema
respiratório e de fundamental importância no
estudo relacionado aos atendimentos
emergências uma vez que a garantia da
respiração e troca gasosa constitui-se numa
das principais prioridades.
• Função do Sistema Respiratório é a
HEMATOSE
• Hematose: é um processo que ocorre nos
alvéolos pulmonares e garante que o sangue
rico em gás carbônico seja oxigenado. A
hematose é um mecanismo de trocas gasosas
que ocorre nos alvéolos pulmonares.
• Respiração Externa: Troca gasosa nos
pulmões
• Respiração Interna: Troca gasosa nos tecidos
• Os pulmões podem sofrer expansão ou
retração graças ao diafragma e costelas
• Tipos de respiração:
Inspiração/Expiração/Apnéia e Dispnéia
Sistema Esquelético
• Formado pelos ossos que protegem e da o
suporte ao corpo e aos órgãos internos.
• Quanto a forma podem ser classificados em
ossos longos, curtos, chatos e irregulares.O
sistema esquelético compreende ainda as
articulações que tem a função de fazer a
ligação entre dois ossos permitindo a
mobilidade.
• Totalizando 206 ossos em um adulto
• O eixo principal de sustentação do corpo
humano e o que oferece proteção ao cérebro
(crânio e face) da medula (vértebras num total
de 33 sendo 7 cervicais, 12 torácicas, 5
lombares, 5 sacras e 4 cóccix ), além da caixa
torácica oferecendo proteção ao coração e
pulmões através de 12 pares de costelas.
• Formação de elementos sanguíneos(medula
óssea)
•
•
Sistema Nervoso
• Nosso sistema nervoso é dividido em duas
partes: sistema nervoso central (composto pelo
encéfalo e medula espinal) e sistema nervoso
periférico (composto pelo tecido nervoso
localizado fora do sistema nervoso central).
• Encéfalo: cérebro, cerebelo, tronco cerebral
• Meninges: Dura mater, Araquinóide e Pia mater
• Importante:
• Partes vitais sem Oxigênio:
*Cérebro: 5 minutos
*Coração: 15 minutos
*Fígado: 25 minutos
*Rim: 30 minutos
*Pele: horas
*Cartilagens: dias
Sistema Tegumentar
• Composto pela pele e estruturas anexas como
cabelo e unha. Protege as estruturas internas
e exerce importante papel na regulação da
temperatura e defesa do organismo
• Sistema Tegumentar é composto por:
*Pele: Epiderme, Derme, Hipoderme
*Anexos: Glândulas Sudorípara, Glândulas
Sebáceas, Pelo e Unha
*Tecidos Subcutâneo: Gordura e Vasos
• Funções:
*Proteção contra infecções
*Regulação da Temperatura
*Sintetização da vitamina “D”
*Eliminação de substâncias(suor)
*Percepção(terminações nervosas)
*Tato, Temperatura, Pressão, dor.
• Sistema Digestivo:
• Conjunto de órgãos responsáveis pela
digestão e absorção dos alimentos. É
composto pela boca, faringe, esôfago,
estômago, intestinos (delgado e grosso) e
anus. Possui ainda glândulas acessórias
como o fígado, pâncreas e as salivares, já que
a digestão compreende processos mecânicos
(mastigação, deglutição e peristaltismo) e
químicos ( ácidos gástricos e enzimas)
• Observação:
• O baço , apesar de não fazer parte do sistema
digestório está anatomicamente relacionado a
este e está bastante relacionado nos traumas
abdominais contusos às lesões com
hemorragia associada
• Sistema Muscular
• Possibilita os movimentos do corpo e suas
partes por intermédio dos músculos e auxilia
no retorno de sangue venoso para o coração
e no movimento dos alimentos e fezes, entre
outros.
• As lesões no sistema músculo esquelético
estão entre as mais comuns a serem
atendidas pelos socorristas.
• De forma geral os músculos estão divididos
em dois grande grupos, os lisos ( cuja
atividade de contração ocorre independente
da vontade ) e os esqueléticos ( de contração
voluntária ) a exceção a esta regra é o
coração que apesar de anatomicamente se
assemelhar aos músculos esqueléticos,
funcionalmente se comporta como músculo
liso.
• Músculo do coração - estriado
• Músculo: constituído por:
*Músculo: porção ativa, contrátil e vermelha
*Tendão: passiva, fixa músculos nos ossos
ou órgãos(branca)
*Aponeurose: revestimento do músculo
(membrana)
*Tipos de músculos: Esquelético,
Liso(órgãos) e Cardíaco.
*Miologia: É a parte da Anatomia que estuda
os músculos
• Músculo de fibra estriada
• Músculo de fibra lisa
• Músculo Estriados(voluntários)
*esquelético(braço)
Músculo Liso(involuntários)
*estômago
Músculo Cardíaco
*Coração
PRIMEIROS SOCORROS
Avaliação de vítimas:
É a principal ferramenta que temos para o correto e eficiente atendimento de uma vítima, quer seja
ela de trauma ou de um caso clínico, dela depende o sucesso ou o fracasso da ação.
Vítima de trauma: é aquela que sofre por impactos diretos ou indiretos, causando com isso
lesões, tais como fraturas, contraturas, ferimentos, lacerações etc.
Vítima de caso clínico: é aquela que apresenta problemas resultantes de doenças ou falhas
no sistema, tais como angina, parada cardíaca, diabetes, paradas respiratórias sem
traumas, etc.
Análise Primária: processo ordenado para identificar e corrigir de imediato, problemas que
ameacem a vida em um curto prazo de tempo.
Análise Secundária: processo ordenado que visa descobrir lesões ou problemas clínicos
que, se não tratados, poderão ameaçar a vida. Através de interpretações dos achados na
verificação dos sinais vitais, exame físico e na entrevista.
Na avaliação de uma vítima, visamos não só a segurança da vítima, mas também a segurança e a
integridade física dos socorristas.
Antes de iniciar o atendimento da vítima, devemos avaliar a segurança da cena, onde o socorrista
deverá estar devidamente paramentado com EPI adequado, observar a cena buscando visualizar o
que aconteceu, o que está acontecendo e o que pode acontecer (3S e biossegurança)
“safey,situation,scene”. Só após a garantia de que o local esteja seguro e em condições da
atuação, os socorristas farão o atendimento direto da vítima.
Análise Primária:
A - Vias aéreas: nas suspeitas de trauma associar com estabilização da região cervical
(cabeça e pescoço devem ser mantidos imobilizados manualmente, até estabilização
definitiva com colar cervical e apoio lateral de cabeça).
B - Respiração: presença da respiração; qualidade da respiração.
C - Circulação: presença do pulso central (carotídeo, femoral – adulto / braquial, na criança.
Qualidade de pulso.
D - Neurológico: Escala de Coma de Glasgow + pupilas.
-
E - Exposição: Não é um item de avaliação, mas sim de preparação para o exame físico
dirigido para a queixa principal (expor o local da lesão) ou exame físico completo (expor o
corpo todo com exceções de regiões genitais). Existe um ALERTA para que a vítima não
permaneça muito tempo exposta para evitar que apresente hipotermia.
Ao final da Análise Primária deve-se fazer a colocação do colar cervical com técnica
adequada.
REPULHO
Abordagem: Estabilização da Cervical, esta é uma preocupação prioritária nas vítimas com
suspeita de trauma ou encontradas inconscientes para prevenir o agravamento de eventual lesão
medular que poderá levar a consequências como parada respiratória ou paralisias.
Considerar todo paciente encontrado inconsciente como portador de lesão raquimedular, visto que
é incapaz de fornecer informações ao socorrista sobre seu estado de saúde.
Manter a coluna cervical estável, nas vítimas de trauma, em posição neutra, manualmente, durante
todos os procedimentos até a aplicação do colar cervical e apoio lateral de cabeça.
Devemos ser cautelosos, pois vítimas conscientes costumam se movimentar tão logo percebam a
chegada do socorro.
Constatar a inconsciência: depois de estabilizar a cabeça da vítima, outro socorrista deve tocá-lo
nos ombros e chacoalha-los levemente.
Apresente-se para a vítima, pergunte seu nome e dê-lhe tratamento personalizado dai em diante
sempre utilizando o seu nome durante o atendimento.
Obtenha dados sobre o ocorrido a fim de direcionar a avaliação da vítima para a queixa principal da
emergência clínica ou traumática.
Informe o que será feito, diga o que pretende fazer e que necessita da sua colaboração, verifique
se não há objeções por parte da vítima e siga a sequência de avaliação estabelecendo as
prioridades.
REPULHO
Manutenção da abertura da via aérea com cânula orofaríngea:
Assistência ventilatória:
O socorrista não deve perder mais do que 10 segundos checando o pulso central de uma
vítima.
Se não conseguir sentir o pulso em até 10 segundos, deve iniciar a compressão torácica.
Pulso carotídeo: em vítimas com idade superior a um ano.
Pulso braquial: em vítima menores de um ano
REPULHO
Interpretação da pontuação:
Pontuação total: de 3 a 15
3 = coma profundo (85% de probabilidade de morte)
4 = coma profundo
7= coma intermediário
11= coma superficial
15 = normalidade
REPULHO
Avaliação das pupilas:
Deve ser feita através da observação do tamanho, simetria e reatividade pupilar a luz
a etapa “E” da Análise Primária não se constitui por si só um exame, mas somente uma
preparação para o exame específico de uma região ou de todo o corpo da vítima,
sempre que houver motivos justificáveis para esta ação.
Sempre que for feita tal exposição, deve-se lembrar para o detalhe de prevenir a
hipotermia, mantendo a vítima aquecida.
Ao final da Análise Primária, deve-se aplicar o colar cervical com técnica adequada.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• É a principal ferramenta que temos para o
correto e eficiente atendimento de uma
vítima, quer seja ela de trauma ou de um
caso clínico, dela depende o sucesso ou o
fracasso da ação.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Vítima de trauma: é aquela que sofre por
impactos diretos ou indiretos, causando
com isso lesões, tais como fraturas,
contraturas, ferimentos, lacerações etc.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Vítima de caso clínico: é aquela que
apresenta problemas resultantes de
doenças ou falhas no sistema, tais como
angina, parada cardíaca, diabetes,
paradas respiratórias sem traumas, etc.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Para melhor entendimento do socorrista,
dividimos a avaliação de vítimas em duas
etapas distintas, a análise primária e a
análise secundária.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Análise Primária: processo ordenado para
identificar e corrigir de imediato,
problemas que ameacem a vida em um
curto prazo de tempo.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Análise Secundária: processo ordenado
que visa descobrir lesões ou problemas
clínicos que, se não tratados, poderão
ameaçar a vida
• Através de interpretações dos achados
na verificação dos sinais vitais, exame
físico e na entrevista.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Na avaliação de uma vítima, visamos não
só a segurança da vítima, mas também a
segurança e a integridade física dos
socorristas.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Antes de iniciar o atendimento da vítima,
devemos avaliar a segurança da cena,
onde o socorrista deverá estar
devidamente paramentado com EPI
adequado, observar a cena buscando
visualizar o que aconteceu, o que está
acontecendo e o que pode acontecer (3S
e biossegurança “safey,situation,scene”)
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Só após a garantia de que o local esteja
seguro e em condições da atuação, os
socorristas farão o atendimento direto da
vítima.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Lembre-se que você
poderá atender uma
parada cardíaca em
qualquer ocorrência
atendida, não somente
nas emergências clínicas.
Tenha muito cuidado na
abordagem da cena de
emergência. Avalie os
riscos e solicite os apoio
necessários para a sua
proteção, da sua equipe
e da vítima.
REPULHO
Análise Primária
• A sequência “A B C D – E” é utilizada para
o atendimento de qualquer vítima a fim de
identificar e tratar problemas que tragam
riscos imediatos „a vida.
REPULHO
Análise Primária
• A - Vias aéreas: nas suspeitas de trauma
associar com estabilização da região
cervical (cabeça e pescoço devem ser
mantidos imobilizados manualmente, até
estabilização definitiva com colar cervical
e apoio lateral de cabeça).
REPULHO
Análise Primária
• B - Respiração: presença da respiração;
qualidade da respiração.
• C - Circulação: presença do pulso central
(carotídeo, femoral – adulto / braquial, na
criança. Qualidade de pulso.
• D - Neurológico: Escala de Coma de
Glasgow + pupilas.
REPULHO
Análise Primária
• E - Exposição: Não é um item de
avaliação, mas sim de preparação para o
exame físico dirigido para a queixa
principal (expor o local da lesão) ou
exame físico completo (expor o corpo todo
com exceções de regiões genitais).
REPULHO
Análise Primária
• Existe um ALERTA para que a vítima não
permaneça muito tempo exposta para
evitar que apresente hipotermia.
• Ao final da Análise Primária deve-se fazer
a colocação do colar cervical com técnica
adequada.
REPULHO
Análise Primária
• Abordagem:
• Estabilização da Cervical, esta é uma
preocupação prioritária nas vítimas com
suspeita de trauma ou encontradas
inconscientes para prevenir o
agravamento de eventual lesão medular
que poderá levar a consequências como
parada respiratória ou paralisias.
REPULHO
Análise Primária
• Considerar todo paciente encontrado
inconsciente como portador de lesão
raquimedular, visto que é incapaz de
fornecer informações ao socorrista sobre
seu estado de saúde.
• Devemos ser cautelosos, pois vítimas
conscientes costumam se movimentar tão
logo percebam a chegada do socorro.
REPULHO
Análise Primária
• Manter a coluna cervical estável, nas
vítimas de trauma, em posição neutra,
manualmente, durante todos os
procedimentos até a aplicação do colar
cervical e apoio lateral de cabeça.
REPULHO
Análise Primária
REPULHO
Análise Primária
(A) ESTABILIZAÇÃO CERVICAL
REPULHO
Análise Primária
• Constatar a inconsciência:
• Depois de estabilizar a cabeça da vítima,
outro socorrista deve tocá-lo nos ombros e
chacoalha-los levemente
• Insista no estímulo pelo menos três vezes
REPULHO
Análise Primária
REPULHO
Análise Primária
• Avaliação de Vítima Consciente:
• Apresente-se para a vítima, pergunte seu
nome e dê-lhe tratamento personalizado
dai em diante sempre utilizando o seu
nome durante o atendimento.
• Obtenha dados sobre o ocorrido a fim de
direcionar a avaliação da vítima para a
queixa principal da emergência clínica ou
traumática.
REPULHO
Análise Primária
• Informe o que será feito, diga o que
pretende fazer e que necessita da sua
colaboração, verifique se não há objeções
por parte da vítima e siga a sequência de
avaliação estabelecendo as prioridades.
REPULHO
Análise Primária
• Sequência de avaliação de uma vítima
inconsciente:
• Se a vítima estiver inconsciente muitas
informações importantes deixarão de
existir e que poderia ser útil na descoberta
do tipo de emergência clínica, ou por meio
das queixas, da existência de um trauma
existente.
REPULHO
Análise Primária
• Neste caso o socorrista deverá seguir
rigorosamente as etapas da avaliação
primária e secundária.
REPULHO
Análise Primária
• (A) Liberação das Vias Aéreas Superiores:
• Se a vítima estiver inconsciente terá,
naturalmente, um problema de vias
aéreas. A língua pode ser um fator de
obstrução respiratória que figura entre as
principais causas de morte e será
necessário manobras que afastem a
língua da laringe.
REPULHO
Análise Primária
• Manobra de liberação das Vias Aéreas:
• Utilize a manobra de liberação adequada
para cada tipo de emergência.
• Trauma: manobra de elevação da
mandíbula
• Clínico: manobra de elevação da cabeça e
manobra de tração do queixo.
REPULHO
Análise Primária
• Trauma: manobra de elevação da
mandíbula.
REPULHO
Análise Primária
• Clínico: manobra de elevação da cabeça
REPULHO
Análise Primária
• Clínico: manobra de tração do queixo
REPULHO
Análise Primária
• Manutenção da abertura da via aérea com
cânula orofaríngea:
• As manobras de liberação de vias aéreas
isoladas podem ser ineficazes ou difíceis
de serem mantidas por longo tempo em
razão da necessidade de um socorrista
exclusivamente para isso.
REPULHO
Análise Primária
• Desse modo será necessário o uso de
dispositivos de manutenção de vias
aéreas. A cânula orofaríngea é um
recurso disponível para o Suporte Básico
de Vida.
• É um dispositivo destinado a manter
prévia a via aérea superior em pacientes
inconscientes (sem reflexo de vômito).
REPULHO
Análise Primária
Cânulas Orofaríngeas
REPULHO
Análise Primária
• (B) verificação da respiração:
• A verificação da presença da respiração
deverá ser realizada observando-se
diretamente a expansão torácica.
• Apoie suavemente uma das mãos sobre o
abdome em busca de movimentos
abdominais enquanto mantém o olhar
diretamente para o tórax da vítima.
REPULHO
Análise Primária
• Verificação da respiração:
REPULHO
Análise Primária
• A avaliação da respiração deve ser
realizada simultaneamente com a
verificação do pulso central.
• De forma didática estamos estudando-as
separadamente.
REPULHO
Análise Primária
• Avaliação simultânea:
REPULHO
Análise Primária
• O socorrista deve checa-la em um tempo
de até 10 segundos e diferenciar uma
respiração NORMAL de uma ANORMAL.
REPULHO
Análise Primária
• Assistência ventilatória:
• Se uma vítima respira, não significa que
VENTILA adequadamente, se no curso da
avaliação verificar que existe insuficiência
respiratória utilize o reanimador manual e
ofereça o seguinte tratamento:
REPULHO
Análise Primária
• Efetuar uma ventilação a cada:
• 5 segundos – vítima com idade acima de
8 anos
• 3 segundos – vítima com idade entre 28
dias e 8 anos
• 2 segundos – vítimas com idade abaixo de
28 dias
REPULHO
Análise Primária
• (C) circulação (pulso central):
• O socorrista não deve perder mais do que
10 segundos checando o pulso central de
uma vítima.
• Se não conseguir sentir o pulso em até 10
segundos, deve iniciar a compressão
torácica.
REPULHO
Análise Primária
• Pulso carotídeo: em vítimas com idade
superior a um ano.
REPULHO
Análise Primária
• Pulso braquial: em vítima menores de um
ano.
REPULHO
Análise Primária
• (D) avaliação neurológica:
• Escala de coma de Glasgow, compreende
três testes que são eles:
• Resposta de abertura ocular
• Resposta verbal
• Resposta motora
REPULHO
Análise Primária
REPULHO
Análise Primária
REPULHO
Análise Primária
REPULHO
Análise Primária
Pontuação total: de 3 a 15
• Interpretação da pontuação:
• 3 = coma profundo (85% de probabilidade
de morte)
• 4 = coma profundo
• 7= coma intermediário
• 11= coma superficial
• 15 = normalidade
REPULHO
Análise Primária
Classificação de trauma cranioencefálico:
• 3 – 8 = Grave (necessita intubação
imediata)
• 9 – 12 = Moderado
• 13 – 15 = Leve
REPULHO
Análise Primária
• Avaliação das pupilas:
• Deve ser feita através da observação do
tamanho, simetria e reatividade pupilar a
luz
REPULHO
Análise Primária
REPULHO
Análise Primária
• (E) exposição da vítima:
• a etapa “E” da Análise Primária não se
constitui por si só um exame, mas
somente uma preparação para o exame
específico de uma região ou de todo o
corpo da vítima, sempre que houver
motivos justificáveis para esta ação.
REPULHO
Análise Primária
• Sempre que for feita tal exposição, deve-
se lembrar para o detalhe de prevenir a
hipotermia, mantendo a vítima aquecida
REPULHO
Análise Primária
• Ao final da Análise Primária, deve-se
aplicar o colar cervical com técnica
adequada.
REPULHO
AVALIAÇÃO IMEDIATA
• Checagem de conhecimentos:
• Definir o que é Análise Primária
• Efetuar a avaliação neurológica por meio da
escala de coma de “glasgow”
• Definir caso de trauma e caso clínico
• Reconhecer a sequencia “A B C D – E”
• Definir o que é o 3S e biosegurança.
REPULHO
PRIMEIROS SOCORROS
Avaliação de vítimas:
Análise Secundária:
Como vimos anteriormente, a Avaliação da Vítima divide-se em duas etapas distintas, a Análise
Primária e a Análise Secundária, onde naquela devemos detectar e corrigir de imediato os
problemas encontrados, já nessa após um exame detalhado iniciaremos os devidos cuidados e a
preparação para o transporte da vítima.
Análise Secundária: Processo ordenado que visa descobrir lesões ou problemas clínicos que , se
não tratados, poderão ameaçar a vida. Através de interpretações dos achados na verificação dos
sinais vitais, exame físico e na entrevista.
Através da avaliação dos sinais e sintomas apresentado pela vítima o socorrista poderá determinar
o tipo de emergência, bem como os procedimentos específicos a serem adotados.
Uma parte da Análise Secundária é objetiva, feita através da verificação dos sinais vitais e do
exame detalhado da cabeça aos pés na vítima, outra parte é subjetiva, o que quer dizer que
devemos colher dados sobre o ocorrido com testemunhas que presenciaram o fato ou ainda com a
própria vítima, desde que ela esteja em plenas faculdades mentais.
Sinais: São detalhes que você poderá descobrir fazendo uso dos sentidos – visão, tato, audição e
olfato – durante a avaliação da vítima. Sinais comuns de lesão incluem sangramento, inchaço
(edema), aumento de sensibilidade ou deformação; já sinais mais comuns de doenças são pele
pálida ou avermelhada, suor, temperatura elevada, pulso rápido.
Sintomas: São sensações que a vítima experimenta e é capaz de descrever. Pode ser necessário
que o socorrista faça perguntas para definir a presença ou ausência de sintomas. Pergunte a vítima
consciente se sente dor e onde. Examine a região indicada procurando descobrir possíveis lesões
por trauma, mas lembre de que a dor intensa numa região pode mascarar outra enfermidade mais
séria, embora menos dolorosa. Além da dor, outros sintomas que podem ajuda-lo no diagnóstico
incluem náuseas, vertigem, calor, frio, fraqueza e sensação de mal estar.
Sinais Vitais:
Frequência Respiratória (FR) – deve ser a primeira a ser avaliada, de forma discreta a fim
de que o paciente não perceba e interfira no resultado controlando a respiração.
1. Palpar o pulso radial para evitar que a vítima perceba que o socorrista está
checando a respiração.
2. A respiração normal é fácil, sem dor e sem esforço.
3. Observar a expansão do tórax da vítima
REPULHO
4. Contar os movimentos torácicos durante 30(trinta) segundos, multiplicando-se por 2
(dois), obtendo-se a frequência de movimentos respiratórios por minuto (m.r.m)
5. Se a respiração for irregular, contar durante um minuto.
Normal
Superficial
Profunda
Rápida
Lenta
Regular
Simétrico
Ruídos anormais
REPULHO
Pressão Arterial (PA) – É a pressão exercida pelo sangue circulante contra as paredes
internas das artérias. É constituída por duas mensurações: PA máxima (sistólica) e PA
mínima (diastólica).
Sistólica: pressão máxima exercida pelo sangue contra as paredes internas das artérias
durante a contração do coração (sístole).
Diastólica: pressão mínima exercida pelo sangue contra as paredes internas das artérias
durante o relaxamento do coração (diástole).
Técnica empregada para a verificação:
1. Expor o braço da vítima acima do cotovelo, certificando-se de que não há
compressão.
2. Fixar o manguito do esfigmomanômetro cerca de 4 (quatro) centímetros acima do
cotovelo da vítima.
3. Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial do mesmo braço da vítima
4. Fechar a válvula e insuflar ar pela pera até o manômetro marcar 200mmhg.
5. Abrir a válvula lentamente, cerca de 5mmhg
6. O som do primeiro batimento indicará a pressão arterial sistólica
7. Continuar permitindo a saída do ar suavemente, ao cessar o som dos batimentos
indicará a pressão arterial diastólica (no manômetro)
Análise subjetiva:
Colher dados com o próprio paciente, familiares ou testemunhas, que possam ajudar no
atendimento, usando a regra mnemônica S A M P L A :
REPULHO
1. (S) – Sinais e Sintomas: verificar as queixar do paciente e associar aos sinais
encontrados
2. (A) – Alergias: substâncias como alimentos, medicamentos, plantas, pós, picadas
de insetos, entre outras.
3. (M) – Medicamentos: prescrito ou não por médico.
4. (P) – Problemas antecedentes: genético, hereditário ou adquirido.
5. (L) – Líquidos e Alimentos Ingeridos: última refeição.
6. (A) – Ambiente: Observar a cena da emergência, indícios que possam sugerir a
causa ou o agravamento do problema.
Exame físico dirigido para queixa principal, quando a vítima estiver consciente e capaz de
se comunicar eficazmente e quando houver queixa de doença ou traumatismo específico.
Exame físico detalhado, quando a vítima estiver inconsciente ou incapaz de comunicar-se
eficazmente (pessoas com deficiência mental, drogados, estrangeiros, entre outros) ou nos
poli traumatismos.
Comece o exame físico da cabeça aos pés, fazendo uma rápida observação geral do corpo
da vítima. Olhe, escute e sinta qualquer tipo de problema, um odor estranho pode ser
indicativo de algo errado com a vítima.
Crâneo e face:
1. Verifique a presença de cortes e contusões no couro cabeludo
2. Examine a parte posterior da cabeça e em seguida a superior
3. Verifique possíveis fraturas nos ossos da face
4. Verifique se há deformidades e afundamentos
5. Verifique se há hemorragias nos olhos, boca, nariz e ouvidos.
Pescoço:
1. Procure ferimentos abertos, edemas, hematomas, desvio de traqueia, etc.
Tórax:
1. Não levante ou vire a vítima com suspeita de trauma de coluna, pescoço e crâneo.
2. Toque suavemente o tórax, buscando deformidades, afundamentos, edemas, etc.
3. Verifique a expansão e simetria
Abdômen:
1. Verifique se há a presença de ferimentos abertos.
2. Eviscerações
3. Apalpe os quadrantes, buscando encontrar anormalidades tais como rigidez, dor
entre outros.
Região Genital:
1. Não exponha a região genital se não tiver indícios de trauma
2. Identifique sangramentos e objetos encravados ou empalados.
3. Nos homens, verifique a presença de priaprismo (este é um importante sinal de
lesão da medula)
Membros inferiores:
1. Observe separadamente cada membro, compare-os quanto ao tamanho, forma e
deformidade.
REPULHO
2. Identifique mudança de coloração
3. Não toque nas fraturas expostas.
4. Verifique pulso distal e sensibilidade, coloração, temperatura e umidade nas
extremidades.
Membros superiores:
1. Observe separadamente cada membro, compare-os quanto ao tamanho, forma e
deformidade.
2. Identifique mudança de coloração
3. Não toque nas fraturas expostas.
4. Verifique pulso distal e sensibilidade, coloração, temperatura e umidade nas
extremidades.
A avaliação da vítima é um conteúdo essencial que deve ser apreendido pelo Socorrista. A
finalidade é identificar, de modo rápido, os problemas que ameaçam diretamente a vida e iniciar o
atendimento. Lembre-se é impossível oferecer uma assistência de qualidade, sem conhecer
anteriormente os problemas da vítima.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Como vimos anteriormente, a Avaliação da
Vítima divide-se em duas etapas distintas, a
Análise Primária e a Análise Secundária, onde
naquela devemos detectar e corrigir de
imediato os problemas encontrados, já nessa
após um exame detalhado iniciaremos os
devidos cuidados e a preparação para o
transporte da vítima.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Análise Secundária: Processo ordenado que
visa descobrir lesões ou problemas clínicos
que , se não tratados, poderão ameaçar a
vida.
• Através de interpretações dos achados na
verificação dos sinais vitais, exame físico e na
entrevista.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Uma parte da Análise Secundária é objetiva,
feita através da verificação dos sinais vitais e
do exame detalhado da cabeça aos pés na
vítima.
• Outra parte é subjetiva, o que quer dizer que
devemos colher dados sobre o ocorrido com
testemunhas que presenciaram o fato ou
ainda com a própria vítima, desde que ela
esteja em plenas faculdades mentais.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Através da avaliação dos sinais e sintomas
apresentado pela vítima o socorrista poderá
determinar o tipo de emergência, bem como
os procedimentos específicos a serem
adotados.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Sinais: São detalhes que você poderá
descobrir fazendo uso dos sentidos – visão,
tato, audição e olfato – durante a avaliação da
vítima.
• Sinais comuns de lesão incluem
sangramento, inchaço (edema), aumento de
sensibilidade ou deformação; já sinais mais
comuns de doenças são pele pálida ou
avermelhada, suor, temperatura elevada,
pulso rápido.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Sintomas: São sensações que a vítima
experimenta e é capaz de descrever.
• Pode ser necessário que o socorrista faça
perguntas para definir a presença ou ausência
de sintomas.
• Pergunte a vítima consciente se sente dor e
onde.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Além da dor, outros sintomas que podem
ajuda-lo no diagnóstico incluem náuseas,
vertigem, calor, frio, fraqueza e sensação de
mal estar.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
Sinais Vitais
• Refletem o estado atual do sistema
respiratório e do sistema circulatório, quando
na execução da Análise Secundária, devemos
vislumbrar o seguinte:
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Verificar a frequência respiratória e a
qualidade da respiração
• Verificar a frequência cardíaca e a qualidade
do pulso
• Verificar a pressão arterial
REPULHO
Avaliação de Vítimas
Avaliação dos Sinais Vitais
• Frequência Respiratória (FR) – deve ser a
primeira a ser avaliada, de forma discreta a
fim de que o paciente não perceba e interfira
no resultado controlando a respiração.
Palpar o pulso radial para evitar que a vítima
perceba que o socorrista está checando a
respiração.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
REPULHO
Avaliação de Vítimas
A respiração normal é fácil, sem dor e sem
esforço.
Observar a expansão do tórax da vítima
Contar os movimentos torácicos durante
30(trinta) segundos, multiplicando-se por 2
(dois), obtendo-se a frequência de
movimentos respiratórios por minuto (m.r.m)
Se a respiração for irregular, contar durante
um minuto.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Observar a qualidade da respiração,
avaliando se ela está:
Normal
Superficial
Profunda
Rápida
Lenta
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Verificar o tipo da respiração:
Regular
Simétrico
Ruídos anormais
REPULHO
Avaliação de Vítimas
Frequência respiratória em repouso
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Frequência Cardíaca (FC)
Continue apalpando o pulso radial e efetue a
contagem dos batimentos por minuto
Conte durante 30 (trinta) segundos e
multiplique por 2 (dois) e obtenha a frequência
cardíaca que representa a quantidade de
batimentos por minuto (b.p.m)
REPULHO
Avaliação de Vítimas
Quando os batimentos forem irregulares,
deve-se contar por um minuto para obter a
frequência correta.
Adotar como parâmetros os seguintes valores:
REPULHO
Avaliação de Vítimas
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Pressão Arterial (PA) – É a pressão exercida
pelo sangue circulante contra as paredes
internas das artérias.
É constituída por duas mensurações:
PA máxima (sistólica)
PA mínima (diastólica).
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Sistólica: pressão máxima exercida pelo
sangue contra as paredes internas das
artérias durante a contração do coração
(sístole).
• Diastólica: pressão mínima exercida pelo
sangue contra as paredes internas das
artérias durante o relaxamento do coração
(diástole).
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Técnica empregada para a verificação:
Expor o braço da vítima acima do cotovelo,
certificando-se de que não há compressão.
Fixar o manguito do esfigmomanômetro cerca
de 4 (quatro) centímetros acima do cotovelo
da vítima.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial
do mesmo braço da vítima
Fechar a válvula e insuflar ar pela pera até o
manômetro marcar 200mmhg.
Abrir a válvula lentamente, cerca de 5mmhg
O som do primeiro batimento indicará a pressão
arterial sistólica
Continuar permitindo a saída do ar suavemente,
ao cessar o som dos batimentos indicará a
pressão arterial diastólica (no manômetro).
REPULHO
Avaliação de Vítimas
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Valores normais de pressão arterial:
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• O resultado poderá apresentar-se:
Normal (normotenso)
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Análise subjetiva:
• Colher dados com o próprio paciente,
familiares ou testemunhas, que possam
ajudar no atendimento, usando a regra
mnemônica S A M P L A :
(S) – Sinais e Sintomas: verificar as queixar
do paciente e associar aos sinais encontrados
(A) – Alergias: substâncias como alimentos,
medicamentos, plantas, pós, picadas de
insetos, entre outras.REPULHO
Avaliação de Vítimas
(M) – Medicamentos: prescrito ou não por
médico.
(P) – Problemas antecedentes: genético,
hereditário ou adquirido.
(L) – Líquidos e Alimentos Ingeridos: última
refeição.
(A) – Ambiente: Observar a cena da
emergência, indícios que possam sugerir a
causa ou o agravamento do problema.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Exame detalhado da cabeça aos pés (exame
físico).
• O exame físico pode ser realizado de duas
formas:
Exame físico dirigido para queixa principal,
quando a vítima estiver consciente e capaz de
se comunicar eficazmente e quando houver
queixa de doença ou traumatismo específico.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
Exame físico detalhado, quando a vítima
estiver inconsciente ou incapaz de comunicar-
se eficazmente (pessoas com deficiência
mental, drogados, estrangeiros, entre outros)
ou nos poli traumatismos.
Comece o exame físico da cabeça aos pés,
fazendo uma rápida observação geral do
corpo da vítima. Olhe, escute e sinta qualquer
tipo de problema, um odor estranho pode ser
indicativo de algo errado com a vítima.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Crâneo e face:
Verifique a presença de cortes e contusões no
couro cabeludo
Examine a parte posterior da cabeça e em
seguida a superior
Verifique possíveis fraturas nos ossos da face
Verifique se há deformidades e afundamentos
Verifique se há hemorragias nos olhos, boca,
nariz e ouvidos.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Pescoço:
Procure ferimentos abertos, edemas,
hematomas, desvio de traqueia, etc.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Tórax:
Não levante ou vire a vítima com suspeita de
trauma de coluna, pescoço e crâneo.
Toque suavemente o tórax, buscando
deformidades, afundamentos, edemas, etc.
Verifique a expansão e simetria
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Abdômen:
Verifique se há a presença de ferimentos
abertos.
Eviscerações
Apalpe os quadrantes, buscando encontrar
anormalidades tais como rigidez, dor entre
outros.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Região Genital:
Não exponha a região genital se não tiver
indícios de trauma
Identifique sangramentos e objetos
encravados ou empalados.
Nos homens, verifique a presença de
priaprismo (este é um importante sinal de
lesão da medula)
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Membros inferiores:
Observe separadamente cada membro,
compare-os quanto ao tamanho, forma e
deformidade.
Identifique mudança de coloração
Não toque nas fraturas expostas.
Verifique pulso distal e sensibilidade,
coloração, temperatura e umidade nas
extremidades.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Membros superiores:
Observe separadamente cada membro,
compare-os quanto ao tamanho, forma e
deformidade.
Identifique mudança de coloração
Não toque nas fraturas expostas.
Verifique pulso distal e sensibilidade,
coloração, temperatura e umidade nas
extremidades.
REPULHO
Avaliação de Vítimas
• Resumo da avaliação de vítimas:
• A avaliação da vítima é um conteúdo
essencial que deve ser apreendido pelo
Socorrista.
• A finalidade é identificar, de modo rápido, os
problemas que ameaçam diretamente a vida e
iniciar o atendimento.
• Lembre-se é impossível oferecer uma
assistência de qualidade, sem conhecer
anteriormente os problemas da vítima.
REPULHO
AVALIAÇÃO IMEDIATA
• Checagem de conhecimentos:
• O que é Análise Secundária
• Quais os procedimentos para a verificação
dos Sinais Vitais
• O que é sinal e sintoma
• Como executar uma avaliação subjetiva
• Como executar um exame físico detalhado
REPULHO
Avaliação das pupilas
A avaliação pupilar consiste em avaliar o tamanho das pupilas, sua simetria e
presença de reflexo foto motor.
O tamanho pupilar é controlado pelo sistema nervoso simpático e parassimpático.
O nervo simpático ocasiona dilatação (MIDRÍASE – 7 a 8 mm), por outro lado o
parassimpático ocasiona contração (MIOSE – 1 a 2 mm).
Uma diferença pupilar de 1 mm é considerada normal, da mesma forma, é
considerada uma variação normal de 2 a 6 mm, com diâmetro médio de 3,5 mm.
Classificação pupilar
Isocóricas – pupilas com diâmetros iguais;
Anisocóricas – uma pupila maior do que a outra provável lesão no cérebro (no lado
inverso da pupila dilatada);
Midríase – pupila dilatada;
Miose – pupila contraída. Provável choque anafilático (overdose, intoxicação, uso
de anestésico nas cirurgias, etc.);
Fotorreagentes – quando reagem à exposição da luz contraindo-se e dilatando no
escuro.
Observação
Caso a pupila seja lentamente reativa à luz – provável compressão do nervo óptico, pode ser
edema, hematoma, etc.
Caso não reaja à luz – provável lesão em ambos os lados do cérebro, um dos critérios para
morte encefálica.
A avaliação pupilar deve ser utilizada em toda avaliação neurológica, com intervalos regulares,
principalmente nos pacientes que possuem patologias neurológicas, estes devem ser avaliados
de hora em hora nas primeiras 12 horas.
A identificação do tipo de pupila é realizada através de uma avaliação padrão pupilar. Este
exame consiste em analisar o tamanho, a simetria e a presença de reflexo foto motor da
pupila. Seu tamanho é controlado pelo sistema nervoso simpático e parassimpático.
REPULHO
Objetivos da avaliação pupilar
Favorecer intervenção imediata clínica e/ou cirúrgica que possam evitar sequelas,
danos indesejáveis e morte encefálica.
Material utilizado
Lanterna clínica.
Descrição do Procedimento
Abrir os olhos e com a lanterna clínica incidir a luz diretamente sobre cada uma das
pupilas por alguns segundos;
REPULHO
O que pode causar Miose?
Uma das principais causas de pupilas mióticas acaba sendo a idade do paciente, afinal,
pessoas de faixa etária mais elevada têm uma probabilidade maior de apresentar a
pupila miótica.
A miose também se dá em decorrência de algumas doenças como a síndrome de
Horner, tumor de pancoast e hemorragia intracraniana.
Na midríase pupilar unilateral, as causas estão relacionadas, na maior parte das vezes,
com o bloqueio do nervo que estimula o esfíncter da pupila. Este bloqueio impede
uma normal resposta a estímulos luminosos como, por exemplo, na pupila de Holmes
Addie.
A Síndrome de Holmes-Adie: A pupila de Adie é uma síndrome rara na qual uma das
pupilas dos olhos está geralmente mais dilatada que a outra, reagindo muito
lentamente às alterações de luz. Dessa forma, é comum que além da alteração
estética, a pessoa também tenha sintomas como visão embaçada ou sensibilidade à
luz, por exemplo.
Em alguns casos, a alteração da pupila pode começar em um dos olhos, mas com o
tempo, pode chegar até ao outro olho, causando piora dos sintomas.
REPULHO
CÂNULA OROFARÍNGEA
O que é uma cânula?
A Cânula de Guedel, ou Cânula Orofaríngea, serve para manter aberta a via aérea
superior em pacientes que estão inconscientes ou com um nível de consciência baixo.
O equipamento não permite que a base da língua obstrua a orofaringe, sendo assim,
possibilita uma melhor oxigenação.
Temos hoje a nossa disposição, no mercado, seis tamanhos distintos de cânulas, que
podem ser usadas em vários tipos de vítimas dependendo da idade e formação corporal.
REPULHO
PASSO A PASSO PARA A MEDIÇÃO E COLOCAÇÃO DA CÂNULA
Introduzir a cânula até sua metade e efetuar suavemente uma rotação de 180º, de
forma que a face côncava fique voltada para a língua; terminar de introduzir a cânula
REPULHO
Em vítimas com idade abaixo de 8 anos:
CUIDADOS ESPECIAIS
OUTROS CUIDADOS
REPULHO
COLOCAÇÃO DO COLAR CERVICAL
O colar cervical é um equipamento destinado a promover a imobilização do pescoço da vítima
impedindo o agravamento da lesão de coluna vertebral ou de medula espinhal.
Permite uma imobilização de cerca de 40 a 60%, portanto, enquanto não for adicionado o apoio
lateral de cabeça para a completa fixação da vítima à prancha longa, auxilie com a imobilização
manual.
A escolha do tamanho ideal para o paciente é feita calculando-se a distância entre uma
linha imaginária no ombro, onde o colar ficará apoiado, e a base do queixo.
A medida exata do colar é a distância entre o ponto de referência (botão) e a borda
inferior do plástico rígido, e não até o emborrachado de espuma.
REPULHO
Ajusta o colar e prende o velcro observando uma discreta folga (1 dedo) entre o colar e
o pescoço da vítima
Socorrista 1: Mantém a imobilização lateral da cabeça até que se coloque um recurso
material para tal (imobilizador lateral de cabeça)
REPULHO
MOVIMENTAÇÃO E
TRANSPORTE DE VÍTIMAS
INTRODUÇÃO
• A estratégia de transporte varia conforme a
situação enfrentada pela equipe de resgate.
• A presença de perigos no local, o número de
socorristas disponíveis, o diagnóstico, a
gravidade da vítima e a cena do resgate
influenciam o tipo de transporte.
• Quando se utilizam técnicas incorretas, a vítima
pode sofrer um segundo trauma e o próprio
socorrista pode sofrer lesão muscular ou de
coluna vertebral, queimaduras ou choque
elétrico.
NOÇÕES DE MECÂNICA
• Os músculos mais fortes do corpo humano
são os da coxa, desse modo, estes devem ser
os músculos utilizados quando se deseja
elevar um objeto pesado.
• Não se deve usar os músculos das costas,
que são fracos e mais propensos a lesões, é
importante dobrar os joelhos antes de elevar o
peso, mantendo a coluna reta.
NOÇÕES DE MECÂNICA
• Ao elevar uma prancha ou maca do solo,
deve-se ficar de joelhos bem próxima a vítima.
• Os movimentos devem ser sincronizados com
os do outro socorrista.
• Em hipótese alguma o socorrista deve tentar
erguer um peso superior aos seus limites
físicos. É importante que os serviços de
resgate mantenham um programa de
treinamento físico e de exercícios regulares
para os socorristas.
RETIRADA
• Consiste na retirada da vítima de um local, de
onde ela não pode sair por seus próprios
meios.
• Esta definição abrange, além dos casos de
vítimas em situações de confinamento, várias
outras situações como: inconsciência, risco de
lesões secundárias pelo uso dos próprios
músculos ou por uma combinação destes
fatores.
RETIRADA
• As manobras de retirada requerem pessoal
treinado, experiente e equipamento especial.
• No caso de confinamento, em acidentes de
trânsito ou desabamentos, o objetivo é retirar
ferragens e escombros da vítima e não o
contrário.
• Existem duas técnicas de retirada, e a
escolha entre elas é feita de acordo com as
condições do local e a gravidade da vítima.
RETIRADA
• A primeira, ou técnica padrão é utilizada em
locais seguros e em vítimas estáveis.
Emprega equipamentos de imobilização,
sendo mais cuidadosa e demorada.
• A segunda, ou técnica rápida está indicada
em pacientes instáveis ou na presença de
riscos no local. Utiliza pouco ou nenhum
equipamento para ser realizada com maior
rapidez.
RETIRADA
• Exceto na presença de uma situação que
represente perigo imediato tanto à vida da
vítima quanto à do próprio socorrista, a
manipulação do acidentado deverá ser
ordenada e efetuada com calma, de modo a
não lhe causar maiores lesões ou ainda,
agravar as condições originais.
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE
• O transporte da vítima traumatizada deve ser
efetuado com dispositivos de imobilização,
que mantenham a estabilidade de toda a
coluna vertebral.
• O decúbito dorsal horizontal é a posição
indicada, pois permite boa estabilização da
coluna, ao mesmo tempo em que se adotam
medidas de suporte básico de vida durante o
transporte.
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE
• O colar cervical, utilizado de forma isolada,
oferece imobilização parcial no sentido
anteroposterior do pescoço, portanto, para
evitar a movimentação lateral da cabeça é
necessário o emprego do apoio lateral de
cabeça.
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE
Prancha longa
• As pranchas longas são muito úteis no
transporte de vítimas em serviços de
atendimento pré-hospitalar e salvamento.
• As pranchas longas medem, em geral, 45
centímetros de largura e 180 centímetros de
comprimento, com dois trilhos finos na
superfície inferior que são essenciais para
suspendê-las com facilidade.
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE
• É o equipamento indicado para remover
vítimas traumatizadas.
• Adicionalmente é utilizada como suporte
secundário para pacientes imobilizados com o
colete imobilizador dorsal.
• Pode ser empregada também em retirada
rápidas de veículos e em resgates aquáticos.
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE
• A imobilização da vítima na prancha é
realizada no mínimo com três cintos de
segurança.
• Os cintos são colocados na altura das axilas,
da cintura e joelhos da vítima.
• A cabeça deve ser estabilizada no dispositivo
por intermédio de um imobilizador especial
(apoio lateral de cabeça) ou de modo
improvisado com ataduras, talas moldáveis ou
fita adesiva.
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• As manobras para colocação da vítima sobre
a prancha longa devem respeitar a
estabilização da coluna, movimentando a
vítima em monobloco.
• As manobras mais utilizadas são: Rolamento
90º e 180º graus e Elevação a Cavaleiro.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
Rolamento de 90º
• Utilizado para vítimas encontradas em
decúbito dorsal.
• Um dos socorristas (Auxiliar da equipe de
resgate) fica ajoelhado por trás da cabeça da
vítima, estabilizando-a.
• O socorrista que avalia a vítima (Comandante
da equipe de resgate) aplica o colar cervical.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• Deve-se posicionar a prancha do lado oposto
ao do rolamento, paralelamente ao corpo da
vítima.
• O Comandante da equipe de resgate se
ajoelha do mesmo lado para onde será
movimentado o acidentado, na altura dos
ombros e segura a vítima com uma das mãos
posicionada na coxa e a outra sob o ombro
oposto do acidentado.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• O outro socorrista auxiliar (Motorista) se
ajoelha logo abaixo no nível dos quadris e
segura a vítima com uma das mãos
posicionada na cintura e a outra logo abaixo
do joelho do acidentado.
• Ao comando previamente determinado pela
equipe, a vítima é rolada em bloco, para o
lado onde estão os socorristas, ficando neste
momento em decúbito lateral.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• Neste momento o socorrista posicionado junto
aos ombros da vítima aproveita para
inspecionar o dorso em busca de ferimentos
ou outras irregularidades, utilizando a mão
antes posicionada na coxa da vítima, mas
mantendo o apoio da outra mão no ombro da
vítima. Esta mesma mão puxa a prancha para
junto da vítima até tocar seu corpo.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• Após outro comando do socorrista-líder, a
vítima é devolvida em bloco ao decúbito
dorsal sobre a prancha. Caso a vítima não
esteja bem centrada sobre a prancha, após o
comando do socorrista-líder, é feito o ajuste
com deslizamento em bloco do paciente.
• Mantendo sempre a estabilização manual da
cabeça e do pescoço.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• A cabeça da vítima posteriormente deve ser
fixada com dispositivo próprio (apoio lateral de
cabeça) ou de modo improvisado com
ataduras, talas moldáveis ou fita adesiva.
• Os cintos da prancha são então fixados nos
locais determinados (nível das axilas, cintura
e joelho).
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
Rolamento de 180º
• Empregado para vítimas encontradas em
decúbito ventral.
• Nesta manobra o socorrista auxiliar se
posiciona ajoelhado atrás da cabeça da
vítima, fazendo a estabilização manual
• A prancha é posicionada no lado para o qual a
vítima será rolada
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• Manter uma distância que permita que após o
rolamento ela fique centralizada na prancha,
em geral, esta distância é equivalente a 10 a
12 cm.
• Os demais socorristas (comandante e auxiliar)
posicionam se ajoelhados sobre a prancha, do
mesmo lado da vítima, ao nível de seus
ombros e quadris.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• Após o comando, a vítima é rolada em bloco
para o lado da prancha, ficando em decúbito
lateral.
• Os auxiliares saem da prancha, ajoelhando-se
no solo.
• O líder comanda um novo rolamento da vítima
sobre a prancha e depois da complementação
da avaliação inicial da vítima é colocado o
colar cervical.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
Manobra de elevação a cavaleiro
• Indicada em vítimas encontradas em decúbito
dorsal em áreas estreitas.
• Sempre será necessária a participação de 4
socorristas para executar esta missão.
• A vítima deve ser avaliada e o colar cervical
deve ser aplicado.
• A prancha longa deve ser posicionada ao lado
da vítima.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• O socorrista auxiliar se posiciona ajoelhado
atrás da cabeça da vítima, fornecendo
estabilização manual da cabeça e pescoço.
• O Cmt da Guarnição se posiciona a cavaleiro
na altura dos ombros da vítima e a sustenta
com as mãos posicionadas sob seus ombros.
Um de seus pés está ao lado da vítima e o
outro ao lado da prancha.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• O outro socorrista se posiciona a cavaleiro na
altura dos quadris e a sustenta com as mãos
posicionadas logo abaixo da linha da cintura.
• O socorrista voluntário a auxiliar a equipe de
resgate depois de ser orientado previamente
se posiciona junto aos pés da vítima e a
sustenta com as mãos posicionadas logo
acima dos seus tornozelos.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• Após comando verbal, a vítima é elevada à
cerca de um palmo do solo. Depois de outro
breve comando a vítima é pousada sobre a
prancha longa.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
Imobilização do acidentado em pé
• Indicada em vítimas de traumas encontradas
em pé ou andando na cena de emergência.
• Muitas destas vítimas apresentam lesão de
coluna cervical sem danos neurológicos, no
entanto, poderá haver evolução do trauma
ocasionando lesão ou compressão medular.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• A abordagem executada pela equipe de
resgate deve ser feita de frente para a vítima,
evitando que se mova ou movimente a cabeça
em sua direção.
• O primeiro socorrista deve explicar os
procedimentos para a vítima convencendo-a
da necessidade de ser imobilizada naquela
posição.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• O primeiro socorrista deve estabilizar
manualmente a cabeça da vítima até que o
segundo socorrista se posicione por trás da
vítima e assuma a estabilização.
• O primeiro socorrista aplica o colar cervical.
• O terceiro socorrista insere a prancha longa
diagonalmente entre os braços do segundo
socorrista, colocando-a por trás da vítima
apoiando seus pés e escápulas.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• Nesse momento, o primeiro e terceiro
socorristas com o antebraço correspondente à
lateral da prancha sob as axilas da vítima
segura a prancha pelo vão imediatamente
superior ao ombro da vítima.
• Sob comando único efetuam a descida da
prancha em 3 passos consecutivos, sempre
apoiando a cabeça da vítima até que a
prancha toque o solo.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
Técnica de elevação de vítimas
• Elevação de vítimas com quatro socorristas:
• Número de socorristas ideal quando houver a
necessidade de movimentar a vítima em longa
distância para maior segurança da vítima e
redução de esforços físicos por parte dos
socorristas.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• Elevação de vítimas com três socorristas:
• Número mínimo de socorristas exigidos em
qualquer movimentação de acidentados.
• Ideal quando houver apenas a necessidade
de elevar a vítima do solo para colocação na
maca da ambulância ou para movimentação
da vítima em curta distância e não houver
outras pessoas para auxiliar a equipe de
resgate.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• Posicione-se
adequadamente e sob
comando apóie a
prancha longa sobre os
joelhos.
MANOBRA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VÍTIMAS
• Sob comando, eleve-se
se apoiando sobre os
calcanhares e fique de
pé, erguendo a vítima.
Uso da Tala KED
• KED: Dispositivo imobilizador de toda a
coluna.
• O KED é um colete que é aplicado ao
dorso do paciente e possui duas abas laterais
para a estabilização da cabeça e do tronco.
• O tronco do paciente é fixado ao dispositivo
através de cintos coloridos, a cabeça e o
pescoço são fixados através de uma tira
mentoniana e uma tira frontal.
INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA
DO APARELHO
• a) Imobilização incorreta do uso do KED, pode causar
ferimentos no resgatado.
• b) Usar peças, substituição de cintos e demais, sem
garantia da fábrica, poderá causar também, danos ao
resgatado.
• c) Os profissionais de resgate, bem como os médicos,
terão de se proteger contra doenças transmissíveis
pelo sangue, como: HIV, hepatites, etc.
• d) O aparelho deverá ser usado com luvas e demais
equipamentos necessários recomendado por médicos
e profissionais da área.
ESPECIFICAÇÕES DO APARELHO (ADULTO)
27
SINAIS E SINTOMAS DO ESTADO DE
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
• Taquipneia: respiração rápida e superficial;
• Taquicardia: pulso rápido e filiforme (fraco);
• Pele fria, pálida e úmida;
• Face pálida e posteriormente cianótica;
• Sede intensa;
• Hipotensão: queda da pressão arterial;
• Sudorese;
• Ansiedade, confusão mental;
• Fraqueza muscular, distúrbios visuais (visão
escura).
TRATAMENTO
• Efetuar a avaliação da vítima e tratar os
problemas em ordem de prioridade;
• Manter a permeabilidade das vias
aéreas e alinhamento da coluna cervical;
• Posicionar e transportar a vítima em
decúbito dorsal horizontal (DDH);
TRATAMENTO
• Expor a vítima e prevenir hipotermia;
• Não dar nenhum líquido para a vítima, e
• Monitorar os sinais vitais constantemente.
30
FERIMENTOS
• Podem ser definidos como uma agressão à
integridade tecidual.
• Dependendo da localização, profundidade
• 4. Expor o ferimento:
Tratamento
• Manter as vias aéreas permeáveis.
• Observar se há saída de sangue e/ou líquor
e não obstruir a sua saída; proteger o local
com gaze.
SANGRAMENTO NASAL (EPISTAXE)
(Origem clínica)
• Manter as vias aéreas permeáveis.
• Manter a vítima calma e sentada e a cabeça em posição
neutra.
• Orientá-la para que respire pela boca, não forçando a
passagem de ar pelas narinas e também para não engolir o
sangue.
• Pinçar com o dedo indicador e polegar, as narinas na sua
parte cartilaginosa durante cinco minutos, transportando a
vítima na posição sentada:
Se persistir o sangramento, exercer novamente a
pressão com os dedos;
Pode ser usada compressa fria sobre a narina que está
sangrando.
AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA
Tratamento
• Conter hemorragias.
• Prevenir o choque.
• Localizar o segmento amputado.
• Conduzir o segmento amputado juntamente com a
vítima.
• Envolver o segmento amputado com plástico
protetor esterilizado.
• Colocar o segmento amputado, envolvido com
plástico esterilizado, em um recipiente com gelo, se
possível.
ATENÇÃO
REPULHO
QUEIMADURAS
Anatomia da Pele
• A pele recobre aproximadamente 1,5 a 2
metros quadrados em um adulto médio e é
constituída por três camadas: epiderme,
derme e hipoderme (tecido subcutâneo).
REPULHO
QUEIMADURAS
REPULHO
QUEIMADURAS
Funções da Pele
• Proteção contra elementos ambientais,
funciona como uma barreira protetora.
• Regulação da temperatura, pela
vasoconstrição e vasodilatação da derme.
• Função sensitiva, as terminações nervosas
captam e transmitem ao sistema nervoso
central informações.
REPULHO
QUEIMADURAS
Causas das Queimaduras:
• Térmica
• Química
• Elétrica
• Radiantes (resultam da exposição a luz solar)
• Luz intensa (atingem principalmente os olhos)
• Biológicas (ser vivo, taturana, agua viva, etc.)
REPULHO
QUEIMADURAS
Características das queimaduras:
• Provocar uma queimadura é semelhante a
fritar um ovo, quando o ovo é quebrado em
uma chapa quente, inicialmente, o líquido é
transparente e com a exposição a altas
temperaturas se torna opaco e solidifica.
• Um processo quase idêntico ocorre com o
tecido humano
REPULHO
QUEIMADURAS
• Em uma queimadura, temperatura elevada
(ou de congelamento), irradiação ou agente
químico fazem com que as proteínas da pele
sejam gravemente danificadas, levando a sua
desnaturação como ocorre com o ovo frito.
REPULHO
QUEIMADURAS
Classificação das queimaduras:
• As queimaduras são classificadas de acordo
com a extensão e profundidade da lesão.
• A gravidade depende mais da extensão do
que da profundidade, uma queimadura de 1º e
2º grau em todo o corpo é mais grave que
uma queimadura de 3º grau de uma pequena
extensão.
REPULHO
QUEIMADURAS
Classificação de acordo com a profundidade:
• As queimaduras se classificam-se em Graus,
de 1º a 3º:
• Queimadura de 1º Grau:
• Atinge somente a epiderme, caracteriza-se
por dor local e vermelhidão da área atingida.
REPULHO
QUEIMADURAS
REPULHO
QUEIMADURAS
• Queimadura de 2º Grau:
• Atinge a epiderme e porções variadas da
derme.
• Na queimadura de segundo grau, os vasos se
dilatam mais e parte do líquido em seu interior
escapam, provocando bolhas.
REPULHO
QUEIMADURAS
REPULHO
QUEIMADURAS
• Queimadura de 3º Grau:
• Atinge a epiderme e a derme, são ferimentos
espessos, secos, esbranquiçados, com
aparência semelhante a couro (escaras).
REPULHO
QUEIMADURAS
REPULHO
QUEIMADURAS
REPULHO
QUEIMADURAS
Classificação de acordo com a extensão:
• Regra dos nove, é uma maneira de mensurar
aproximadamente a extensão em
porcentagem (%), a qual pode variar de
acordo com o tamanho de cada região.
• Obs.: a região genital equivale a 1%.
REPULHO
QUEIMADURAS
REPULHO
QUEIMADURAS
Conduta do socorrista nos casos de
queimaduras:
Térmicas:
• Caso haja fogo nas vestes, este deve ser
apagado com água em grande quantidade e
sem pressão.
• O corpo da vítima no local da queimadura
deve ser resfriado com soro fisiológico ou
água limpa em temperatura ambiente.
REPULHO
QUEIMADURAS
• Retire as vestes soltas com delicadeza, sem
arrancá-las, cortando-as com tesoura.
• Não arrancar o tecido que esteja aderido a
pele, apenas resfriá-los com soro ou água na
temperatura ambiente.
• Se a vítima estiver usando adornos (anel,
pulseira, etc.) estes deverão ser removidos.
REPULHO
QUEIMADURAS
• Não permitir que a vítima corra e abafar as
chamas da cabeça em direção aos pés,
evitando com isso que os gases aquecidos
atinjam a face da vítima.
• Caso tenha queimaduras nas mãos e pés, os
dedos devem ser separados por gazes ou
panos limpos e umedecidos com soro ou água
limpa em temperatura ambiente.
REPULHO
QUEIMADURAS
REPULHO
QUEIMADURAS
• Caso tenha queimaduras nos olhos, deverá
irrigar a lesão com soro fisiológico ou água
limpa e em seguida cobrir os dois olhos com
gaze estéril.
REPULHO
QUEIMADURAS
REPULHO
QUEIMADURAS
• Caso a queimadura ultrapasse 10% da área
corpórea, o que já é considerado uma
queimadura grave, deve-se adotar os
seguintes procedimentos:
• Cobrir a área queimada com plástico estéril
• Cobrir a vítima com manta térmica, inclusive a
cabeça deixando somente a face exposta
• Transporte imediato ao hospital de referência.
REPULHO
QUEIMADURAS
Atenção!
• Nunca esfregue a área atingida
• Nunca passe qualquer substância no local da
lesão
REPULHO
QUEIMADURAS
Química:
• Antes de manipular qualquer vítima que ainda
esteja em contato com o agente agressor, o
socorrista deve proteger-se com EPI adequado.
• Se possível identificar o agente agressor.
• Retirar as vestes da vítima que estiver
impregnada pelo produto e irrigar a pele com
água corrente e abundante por pelo menos 10
minutos, antes de embarcar para transporte.
REPULHO
QUEIMADURAS
• Se o produto for seco (forma granulada ou pó)
retirá-lo manualmente sem friccionar (com
pano seco ou escova) irrigar o local com água
limpa ou soro.
• Se a lesão for nos olhos, lateralizar a cabeça
(para não contaminar o outro lado) e irrigar
por pelo menos 10 minutos com água ou soro
antes do transporte.
REPULHO
QUEIMADURAS
REPULHO
QUEIMADURAS
Elétrica:
• Segurança é primordial, portanto, não
esqueça de desligar a fonte de energia antes
de iniciar o atendimento
• Vítimas de queimaduras elétricas são
consideradas graves, passíveis de parada
respiratória ou cardiorrespiratória, além de
danos no sistema nervoso e lesões em órgãos
internos.
REPULHO
QUEIMADURAS
• Procurar por pontos de entrada e pontos de
saída, cobrindo-os com gaze ou pano limpo.
• Queimaduras elétricas podem ser mais graves
do que aparentam, então faça um exame
detalhado para o atendimento e priorize o
transporte para um hospital especializado.
REPULHO
OBSTRUÇÕES DAS VAS
• Principais causas de obstrução das vias
aéreas superiores:
• Obstrução causada pela língua: principal
causa em vítimas inconscientes devido ao
relaxamento da língua
• A base da língua retrocede ocluindo a
cavidade oral.
REPULHO
OBSTRUÇÕES DAS VAS
• Neste caso em especial, basta corrigir a
posição da vítima utilizando a técnica de
liberação das VAS adequadamente.
REPULHO
OBSTRUÇÕES DAS VAS
REPULHO
OBSTRUÇÕES DAS VAS
• Trauma:
REPULHO
OBSTRUÇÕES DAS VAS
• Obstrução por corpos estranhos (OVACE):
engasgamento por restos alimentares, corpos
externos introduzidos pela boca e/ou nariz,
próteses quebradas, etc.
• Também chamado de engasgo, que em casos
mais severos pode levar a vítima à morte por
asfixia em apenas quatro minutos
• Nessa situação deve-se agir rápida e
precisamente para evitar complicações
REPULHO
OBSTRUÇÕES DAS VAS
REPULHO
OBSTRUÇÕES DAS VAS
• As principais diferenças de abordagem se dão
de acordo com:
• A faixa etária do paciente (adulto, crianças e
bebês)
• Se gravidez ou obesidade mórbida
• Se a vítima está consciente ou não
REPULHO
OBSTRUÇÕES DAS VAS
• Existem dois tipos de obstrução:
• Obstrução parcial, onde a vítima ainda
consegue respirar com dificuldade falar, emitir
sons, tossir ou chorar
• Obstrução total, perde por completo a
capacidade de respirar e emitir qualquer tipo
de som
REPULHO
OBSTRUÇÕES DAS VAS
• Sinais de obstrução das VAS
• Para que o socorrista faça qualquer
intervenção devem estar presentes os
chamados “sinais universais de asfixia”, caso
contrário , incentive a vítima a continuar
tossindo para expulsar o corpo estranho.
REPULHO
OBSTRUÇÕES DAS VAS
• Sinais Universais de
Asfixia:
• Mãos na garganta
• Incapacidade de tossir ou
falar
• Tosse fraca ou ineficiente
• Pergunte: você está
engasgada?
• Se a vítima apenas
acenar que sim com a
cabeça, considere que é
obstrução total
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OBSTRUÇÕES DAS VAS
• Uma manobra pode ser salvadora neste
momento, conhecida como “Manobra de
Heimlich”, foi descrita em 1974 por Henry
Heimlich.
• Inicialmente reconhecida pela Cruz Vermelha,
e posteriormente adotada e difundida
mundialmente como uma manobra salvadora
de vidas.
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OBSTRUÇÕES DAS VAS
• É uma tosse “artificial” ou “auxiliada”, com o
intuito de expelir o objeto ou alimento da
traqueia da pessoa.
• É imprescindível que o socorrista conheça
essa manobra e saiba aplica-la corretamente.
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• Técnica de compressão abdominal para
vítima consciente – manobra de Heimlich:
• Posicionar-se atrás da vítima
• Posicionar sua mão fechada com a face do
polegar encostada na parede abdominal,
entre o apêndice xifóide e a cicatriz umbilical
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• Com a outra mão espalmada sobre a primeira,
como se fosse movimento em forma de “J”,
comprima o abdome de vítima num
movimento rápido direcionado para si e para
cima
• Repetir a compressão até a desobstrução ou
a vítima tornar-se inconsciente, quando então
será executada a manobra correspondente
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OBSTRUÇÕES DAS VAS
• Técnica de compressão abdominal para
vítima inconsciente – compressão abdominal:
• Assim que a vítima ficar inconsciente,
coloque-a em DDH e inicie a manobra de
compressão abdominal
• Tente por duas vezes, executando 5
compressões
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Atenção:
• Caso não obtenha êxito na manobra anterior.
• Inicie a Reanimação Cardiopulmonar.
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• Observar que nos casos de vítimas obesas ou
gestantes no último trimestre, a compressão
deverá ser realizada no esterno na mesma
posição em que se realiza a compressão
torácica da RCP
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• Nos casos de desobstruções em crianças:
• Posicione-se por trás da vítima
• Execute a compressão dois dedos acima da
cicatriz umbilical
• Faça quantas vezes for necessário
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• Variação da manobra de desobstrução em
crianças:
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• Manobra de desobstrução em bebês:
• Posicione com a face voltada para baixo
• Efetue 5 pancadas (leves) na região entre os
omoplatas
• Gire sem elevar o tronco
• Efetue 5 massagens na linha dos mamilos
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• Abra a boca da vítima
• Inspecione a cavidade oral
• Retire qualquer corpo estranho
• Caso não seja possível reinicie a manobra
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Observações finais:
• Depois da desobstrução mantenha a vítima
que esteja inconsciente ou que apresente
vômito, na posição de recuperação.
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Obstrução das VAS - Material de apoio
A obstrução das vias aéreas causadas por corpo estranho (OVACE) é um evento raro. Trabalhos
recentes mostram que nos Estados Unidos, o índice de óbito causado por OVACE é de 1,2 em
100.000 habitantes. Estes dados também são observados em outros países. Compare-se este
índice com o de óbito causado por doenças coronarianas: 198 em 100.000. Dados estatísticos
atuais mostram que adultos inconscientes apresentam normalmente obstrução sem a presença de
corpo estranho. A incidência de OVACE é muito menor em adultos quando comparados às
crianças. A principal causa de obstrução em adultos inconscientes é o relaxamento da língua, que
dificulta a passagem do ar na faringe. É fundamental entender que as manobras de desobstrução
podem salvar a vida por meio de procedimentos elementares. Por exemplo, as manobras manuais
de tração do queixo liberam as vias aéreas ao deslocarem anteriormente a língua. Porém, em
situações em que o engasgamento total não pode ser resolvido com a manobra de Heimlich, é
altamente recomendável iniciar compressões torácicas contínuas.
Principais causas de obstrução das vias aéreas superiores:
Obstrução causada pela língua: principal causa em vítimas inconscientes devido ao
relaxamento da língua
Obstrução em glote: edema local por inalação de gases aquecidos, anafilaxia sistêmica,
trauma causado por tentativas de intubação traqueal sem sucesso
Obstrução causada por hemorragia: epistaxe, ferimentos em cavidade oral, traumas cervical
e de face, hemorragia digestiva alta
Obstrução causada por meio fluido: água, secreções, líquido de estase proveniente do
estômago
Obstrução por corpos estranhos (OVACE): engasgamento por restos alimentares, corpos
externos introduzidos pela boca e/ou nariz, próteses quebradas, etc.
Obstrução por trauma: trauma cervical ou de face
Obstrução por enfermidades: doenças da tireoide, neoplasias (câncer), epiglotite aguda
infecciosa na criança.
Obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE): consiste na obstrução de vias aéreas
causada por aspiração de corpo estranho, geralmente localizado na laringe ou traqueia.
A aspiração de corpo estranho é a quinta principal causa de morte nos EUA, com risco aumentado
em pacientes idosos, porém, 90% das mortes por aspiração de corpo estranho ocorrem em crianças
menores de cinco anos.
Líquidos, alimentos e pequenos objetos são os principais responsáveis pelas obstruções. Nos
casos leves, o paciente ainda consegue tossir e emitir alguns sons ou chiado, o que não ocorre nos
casos graves.
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Em vítimas conscientes, o alimento é a principal causa de obstrução das vias aéreas. Quando esse
acidente ocorre, a vítima fica muito nervosa e agitada pela impossibilidade de respirar e
caracteristicamente vai segurar o pescoço e abrir amplamente a boca. Tentará falar e não
conseguirá.
Ao prestar atendimento a uma pessoa com OVACE, o socorrista deve classificar o grau de
obstrução e em seguida realizar manobras de desobstrução conforme a faixa etária.
Classificação da obstrução:
1. Acalmar a vítima;
2. Instruir a vítima a realizar tosses vigorosas;
3. Se possível, monitorar oxigenação;
4. Se possível, suplementar oxigênio;
5. Não colocar a mão na boca da vítima enquanto ela mostrar-se nervosa;
6. Em casos de obstrução por espinha de peixe, retirar com pinça.
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Observar que nos casos de vítimas obesas ou gestantes no último trimestre, a compressão deverá ser
realizada no esterno na mesma posição em que se realiza a compressão torácica da RCP.
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Variação da conduta de desobstrução em crianças:
Conduta do socorrista nos casos de obstrução severa com ou sem responsividade em bebês:
1. Posicione com a face voltada para baixo
2. Efetue 5 pancadas (leves) na região entre as omoplatas
3. Gire sem elevar o tronco
4. Efetue 5 massagens na linha dos mamilos
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Devemos observar o seguinte:
• Técnica de compressão abdominal para vítima inconsciente – compressão abdominal:
• Assim que a vítima ficar inconsciente, coloque-a em DDH e inicie a manobra de compressão
abdominal
• Tente por duas vezes, executando 5 compressões
Atenção:
Caso não obtenha êxito na manobra anterior.
Inicie a Reanimação Cardiopulmonar.
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Observações finais:
• Depois da desobstrução mantenha a vítima que esteja inconsciente ou que apresente
vômito, na posição de recuperação.
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MANOBRAS DE LIBERAÇÃO DAS VAS
Em caso negativo:
Realizar repetidas compressões abdominais, até a desobstrução
das vias aéreas. Caso a vítima se torne inconsciente adotar as manobras
de desobstrução correspondente.
Observar que nos casos de vítimas obesas ou gestantes
no último trimestre, a compressão deverá ser realizada no
esterno na mesma posição em que se realiza a compressão
torácica da RCP.
MANOBRA DE COMPRESSÃO TORÁCICA PARA
DESOBSTRUÇÃO DAS VAS EM VÍTIMAS INCONSCIENTES
COM IDADE SUPERIOR A 01 ANO
Obstrução parcial
Ventilações no caso
de Parada Respiratória 5 segundos 3 segundos 2 segundos