Apostila Direito Previdenciario-1
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RESUMO
LEGISLAÇÃO
PREVIDENCIÁRIA
Conteúdo
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Resumão Direito Previdenciário
1. SEGURIDADE SOCIAL
HISTÓRICO
PERÍODOS
Período de Formação (1883 - 1918)
Lei do Seguro – Doença / Bismarck (1883 – Alemanha) origem da
Previdência Social, que instituiu o seguro-doença obrigatório em favor dos
operários (custeado pelos patrões e empregados)
Na Alemanha Lei do Seguro contra Acidentes do Trabalho (1884) e Lei do
Seguro contra Invalidez e Velhice (1889)
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Decreto em 1931 primeiro sistema amplo de seguros sociais, cobrindo os riscos
da invalidez, velhice e morte, concedendo ainda o auxílio-funeral, a assistência
médico-hospitalar e a aposentadoria ordinária (tempo de serviço e idade do
segurado);
1.2. CONCEITUAÇÃO
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A SAÚDE é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação.
I- descentralização político-administrativa; e
II - participação da população na formulação e controle das ações em todos
os níveis.
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i
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos
aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.
cabe à sociedade civil participar da administração da Seguridade Social,
através de representantes indicados pelos empregadores, pelos
trabalhadores e pelos aposentados (caráter democrático).
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FINANCIAMENTO
As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após
decorridos 90 dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou
modificado;
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2. LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
2.1. CONTEÚDO
FONTES DIRETAS OU IMEDIATAS: são aquelas que, por si só, pela sua própria força,
são suficientes para gerar a regra jurídica. São as
Leis e os costumes.
Emendas Constitucionais EC
EC 20/98 reforma da Previdência Social;
EC 12/96 criação da CPMF para ajudar a financiar programas de saúde;
EC 21/99 prorrogação da CPMF;
EC 32/01 criou o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza;
Lei Complementar LC
LC 7 criação do PIS;
LC 8 criação do PASEP;
Estas leis foram transformadas e hoje temos, em seu lugar, o Programa do
seguro desemprego e o programa do abono anual;
LC 108 e 109/2001 regulou a Previdência Privada (complementação à
Previdência Social a previdência social garante uma renda vital mínima);
LC 111 destinada a disciplinar o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza;
LC 70/91 criação do COFINS
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FONTES INDIRETAS OU MEDIATAS: são as que não tem a virtude de gerarem a regra
jurídica, porém, encaminham os espíritos, mais
cedo ou mais tarde, à elaboração da norma. São a
doutrina e a jurisprudência.
2.3. AUTONOMIA
Teoria Dualista: festeja a autonomia do Direito Previdenciário e mostra como esse novo
ramo do direito não se confunde com o Direito do Trabalho
2.4.1. VIGÊNCIA
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2.4.2. HIERARQUIA
CF
LEIS
ATOS
2.4.3. INTERPRETAÇÃO
Autêntica: fornecida pelo mesmo poder que elaborou a lei. Quase sempre se
exerce através de lei interpretativa.
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2.4.4. INTEGRAÇÃO
Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes
e os princípios gerais de direito. Para se suprir a lacuna legal, pode-se ainda recorrer
à eqüidade.
o da moralidade;
o da igualdade de direitos e deveres frente ao ordenamento
jurídico;
o da proibição de locupletamento ilícito;
o da função social da propriedade;
o de que ninguém pode transferir ou transmitir mais direitos do
que tem;
o de que a boa fé se presume e a má fé deve ser provada;
o da preservação da autonomia da instituição familiar;
o de que ninguém pode invocar a própria malícia;
o da existência da justa causa nos negócios jurídicos;
o de que o dano causado por dolo ou culpa deve ser reparado;
o de que as obrigações contraídas devem ser cumpridas;
o dos pressupostos da responsabilidade civil;
o de que quem exercita o próprio direito não prejudica ninguém;
o do equilíbrio dos contratos;
o da autonomia da vontade e da liberdade de contratar;
o de que não se pode responsabilizar alguém mais de uma vez
pelo mesmo fato;
o de que a interpretação a ser seguida é aquela que se revelar
menos onerosa para o devedor;
o de que quando for duvidosa a cláusula do contrato, deve-se
conduzir a interpretação visando aquele que se obriga;
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I - como EMPREGADO:
b) trabalhador temporário;
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a) o produtor rural;
b) o parceiro rural;
c) o meeiro rural;
d) o arrendatário rural;
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Da Inscrição
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Da Filiação
I- a dona-de-casa;
II - o síndico de condomínio, quando não remunerado;
III - o estudante;
IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;
V- aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social;
VI - o membro de conselho tutelar, quando não esteja vinculado a qualquer
regime de previdência social;
VII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa;
VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de
especialização, pós graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no
exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência
social;
IX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a
qualquer regime de previdência social; e
X- o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime
previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional.
São todos aqueles que, dispondo de Regime próprio de Previdência Privada, não são
abrangidos pela Previdência Social:
os militares;
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I- da União;
II - das contribuições sociais; e
III - de outras fontes.
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Para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, não podendo exceder o limite
legal.
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base: setembro/2002
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as entidades beneficentes de assistência social que atendam às
exigências estabelecidas em lei.
d) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL S/ LUCRO LÍQUIDO Corresponde a 9 % sobre
o lucro líquido do período-base, conforme determina a Medida Provisória.
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5.3.1. CONCEITO
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O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.
INTEGRANTES
NÃO - INTEGRANTES
5.3.3. PROPORCIONALIDADE
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5.4.2. OBRIGAÇÕES DA EMPRESA E DEMAIS CONTRIBUINTES
Responsável
p/ Prazo de
SEGURADO Filiação e Inscrição Arrecadação e Recolhimento
Recolhimento
Empregado
Inscrição: no momento do registro Empresa pela Até o dia 2 do mês
Urbano; Rural; Diretor qual presta seguinte ao da
Filiação: obrigatória; independe da vontade
Empregado; Trabalhador serviços competência
do segurado
Temporário
Inscrição: precisa ir até o INSS até o dia 15 do
Empregado Doméstico Empregador
Filiação: obrigatória; independe da vontade mês seguinte ao
Doméstico
do segurado da competência
Trabalhador Avulso
Presta serviços a Inscrição: registro no órgão gestor / sindicato Pelo sindicato até o dia 2 do mês
diversas pessoas, sem ou órgão gestor seguinte ao da
Filiação: obrigatória; independe da vontade
vínculo empregatício, de mão de obra competência
do segurado.
com a intermediação do
sindicato ou órgão gestor
Contribuinte Individual
Inscrição: precisa ir até o INSS até o dia 15 do
Autônomo; Empresário; O próprio mês seguinte ao
Filiação: obrigatória; independe da vontade
Eventual; Equiparado a da competência
do segurado
Autônomo.
Segurado Especial
Inscrição: precisa ir até o INSS até o dia 2 do mês
Produtor Rural; Parceiro
Rural; Meeiro Rural; Filiação: obrigatória; independe da vontade O próprio subseqüente ao da
Arrendatário Rural; do segurado operação de venda
Pescador Artesanal
Segurado Facultativo
Inscrição: precisa ir até o INSS até o dia 15 do
Pessoa maior de 16 mês seguinte da
anos; Dona de Casa, Filiação: é livre; fica a cargo da vontade da O próprio
competência,
Síndico; Estudante; pessoa manter-se ou não no sistema através de GPS
Desempregado.
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5.4.3. RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO
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5.4.4. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
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6. EXAME DA CONTABILIDADE
A empresa;
o servidor de órgão público da administração direta e indireta,
o segurado da previdência social,
o serventuário da Justiça,
o síndico ou seu representante legal,
o Comissário e o Liqüidante de empresa em liquidação judicial ou
extrajudicial
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7. RETENÇÃO E RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
a) ativa ou passiva;
b) legal ou convencional.
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Não se considera cessão de mão-de-obra, para os fins deste artigo, a
contratação de construção civil em que a empresa construtora assuma a
responsabilidade direta e total pela obra ou repasse o contrato
integralmente.
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8. NOTIFICAÇÃO FISCAL DE LANÇAMENTO DE DÉBITO
Havendo insuficiência de documentação, ou recusa quanto à sua apresentação,
ou ainda, a constatação de infringência à lei específica, será lavrado o
correspondente AUTO DE INFRAÇÃO – AI, com relatório anexo, devidamente
fundamentado.
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9. PARCELAMENTO DE CONTRIBUIÇÕES E OUTROS DÉBITOS
As contribuições devidas à Seguridade Social, incluídas ou não em notificação de
débito, poderão, após verificadas e confessadas, ser objeto de PARCELAMENTO
(acordo para pagamento parcelado em até 60 meses consecutivos)
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10. DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO
b) da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício
formal, a constituição de crédito que tivesse sido anteriormente efetuado;
protesto judicial;
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11. RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES
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12. REEMBOLSO DE PAGAMENTOS
Pessoa Carente: a que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção,
nem tê-la provida por sua família; é a pessoa cuja renda familiar mensal
corresponda a, no máximo, R$ 399,59 (base: abril/2002), reajustados nas
mesmas épocas e com os mesmos índices utilizados para o
reajustamento do benefício de prestação continuada da assistência
social.
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ISENÇÃO PROPORCIONAL:
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13.3. PERDA DA ISENÇÃO
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I- da EMPRESA:
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PENALIDADES
CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES: agravam a infração, repercutindo na gradação da
multa, determinadas circunstâncias. A penalidade
exacerba-se QUANDO o infrator:
tenta subornar servidor dos órgãos competentes;
age com dolo, fraude ou má-fé;
desacata o agente da fiscalização, no ato da ação fiscal;
obsta a ação fiscalizatória;
incorre em reincidência.
Reincidência: é a prática de nova infração legal, pela mesma pessoa ou seu sucessor,
no qüinqüênio subseqüente à decisão final administrativa de natureza
condenatória, ou homologatória da extinção do crédito, referente à
infração anterior.
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a) IRPJ;
b) PIS – PASEP;
c) Contribuição social sobre o lucro;
d) COFINS;
e) IPI;
f) Contribuição para a Seguridade Social devida pela empresa com base no
artigo 22 da Lei 8212 (envolve, portanto, a contribuição de 20% ou 15 % e a do
acidente de trabalho);
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21.1. BENEFICIÁRIOS
21.1.1. SEGURADOS
I- como EMPREGADO:
II - como EMPREGADO DOMÉSTICO
Ill - como EMPRESÁRIO:
IV - como TRABALHADOR AUTÔNOMO:
VI - como TRABALHADOR AVULSO
VII - como SEGURADO ESPECIAL
21.1.2. DEPENDENTES
O menor sob tutela somente poderá ser equiparado aos filhos do segurado
mediante apresentação de termo de tutela.
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I - quanto ao SEGURADO:
a) aposentadoria por invalidez;
b) aposentadoria por idade;
c) aposentadoria por tempo de contribuição;
d) aposentadoria especial;
e) auxílio - doença;
f) auxílio - acidente;
g) salário - maternidade; e
h) salário - família.
II - quanto ao DEPENDENTE:
a) pensão por morte; e
b) auxílio-reclusão; e
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V- reabilitação profissional.
21.4. BENEFÍCIOS
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Beneficiários: será devido ao segurado que, tendo cumprido, quando for o caso, o
período de carência exigido na lei, ficar incapacitado para o seu
trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 dias há a
suspensão do contrato de trabalho: não há cômputo do tempo de
serviço.
os primeiros 15 dias correm por conta da empresa, quando o
contrato de trabalho fica interrompido
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Beneficiários: Tem natureza híbrida, já que é devido uma única vez, a cada ano.
Benefício correspondente ao 13º salário ou gratificação de natal devido
ao beneficiário, segurado ou dependente, que durante o ano recebeu:
auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte
ou auxílio reclusão..
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Quer dizer que não basta contribuir com 3 anos (tempo que falta para a
aposentadoria por 35 anos de contribuição). Se nessa hipótese o empregado
pretendesse aposentadoria por invalidez por doença, precisaria contribuir com no
mínimo 4 meses (um terço da carência de 12 contribuições)
FIM
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