07 Conhecendo A Marcenaria Avançada
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Marcenaria Avançada
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A idéia é montar o sargento na borda frontal da mesa da bancada.
Para fazer isto, use pitões para fixar o sargento na bancada, veja o
desenho acima (O pitão permite a rápida remoção do sargento). Para
permitir o movimento da regulagem do sargento adicione dois
espaçadores que podem ser feitos de madeira, compensado ou MDF.
O gabarito não leva mais que cinco minutos para fazer, usando
apenas um pedaço de madeira de 1 cm de espessura, 3 cm de largura
e com aproximadamente 15 cm de comprimento.
Para fazê-lo, faça dois furos nesta peça de madeira, ambos próximos
ás extremidades. Prenda um parafuso de ponta reta com 2" de
comprimento em cada furo, sendo que os parafusos irão apontar em
direções opostas. Os parafusos devem ficar presos por porcas, de
forma que fiquem totalmente perpendiculares ao gabarito.
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mandril de um lado para outro enquanto regula a mesa de forma que
ela encoste na ponta do parafuso, igualmente em toda a superfície da
mesa, sem forçá-lo nem folgá-lo.
Apesar deste processo ser fácil, podemos fazer uma marca na mesa
(na parte de baixo, entre a mesa e a regulagem de ângulos), após ter
feito a aferição com o gabarito, para evitar de ter que usar o gabarito
sempre que alterar o ângulo da mesa.
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Para evitar o lascamento no lado de cima do compensado, prenda
uma base auxiliar à base da serra, ( veja a figura. 1 ). A base auxiliar
terá um rasgo justo para a passagem da lâmina. Isto irá apoiar as
fibras da madeira ao longo do corte e evitar o lascamento no lado de
cima da chapa.
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BASE AUXILIAR PARA SERRA TICO-TICO
Não importa qual a lâmina estiver usando, ou que material esteja
cortando, você quase sempre terá lascamentos ao longo das
extremidades cortadas com uma lâmina de serra Tico-tico.
Para prevenir isto, faça uma base auxiliar com uma chapa de MDF ou
Duraplac de 6mm e prenda na base da serra tico-tico usando uma fita
dupla face de alta aderência.
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COMO COMEÇAR
O DESENHO DO PROJETO
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Espaços do comprimento, Largura, profundidade e altura
disponíveis no local.
Espaço para articulação de peças móveis.
Probabilidade de modelos apropriados para o local (conforme
espaço disponível, dentro do design do restante da mobília ou a
gosto do Cliente.
Se existe disponibilidade ou não da matéria prima desejada para
aquisição.
Estes são apenas alguns dos principais fatores que devem ser
observados e respeitados pelo projetista.
Um bom projetista não é aquele que apenas sabe desenhar, ele deve
ter sensibilidade para saber qual o melhor modelo e qual a melhor
forma de execução de seu projeto.
Deve-se levar em conta que nem todo mundo tem o mesmo gosto, por
tanto, deve-se ouvir com atenção o desejo do seu cliente a fim de
satisfazê-lo, mesmo que isto resulte em um móvel que para o
projetista pareça de mal gosto.
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COMO PROJETAR
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Observe a posição dos esquadros no exemplo 5.
Acrescente todas as medidas possíveis ao desenho conforme
exemplo 3.
Anote todos os detalhes contidos no projeto em um papel separado.
EXEMPLO EXEMPLO 1
EXEMPLO 2 EXEMPLO 3
EXEMPLO 4 EXEMPLO 5
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EXEMPLO 6
CALCULANDO O MATERIAL
Antes de mais nada, devemos calcular o material que será gasto na
confecção dos móveis.
Para se calcular o material você deve ter o projeto pronto nas mãos, é
a partir dele que o cálculo será feito.
Nunca tente calcular o material sem um projeto. Isso seria tolice,
afinal, não se pode confiar no "olhômetro".
Para calcular o material você também precisa saber qual a matéria
prima a ser usada no móvel em questão.
Para facilitar o cálculo faça uma lista do material que será usado tal
qual o exemplo abaixo.
1| Madeira maciça
2| Compensado, MDF ou aglomerado
3| Chapa dura (Duraplac, Eucatex, etc.)
4| Revestimentos (Fórmica, laminado de madeira, compensado 04
mm).
5| Puxadores
6| Dobradiças
7| Fechaduras
8| Corrediças (P/ gavetas)
9| Parafusos
10| Pregos
11| Lixas
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12| Seladora
13| Thinner
14| Goma Laca
15| Álcool
16| Estopa ou trapos de tecido de algodão
17| Corantes
18| Cera
19| Querosene
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Este exemplo está bem simplificado para que você possa
entender com facilidade.
Como pode ver acima, demos uma cor para cada medida, é claro que
isso foi para titulo de exemplo, ao invés das cores coloque medidas e
você terá um cálculo bem feito.
Para a madeira maciça, o cálculo é diferente, a madeira maciça é
calculada em metros ou centímetros cúbicos, sendo assim necessário
o seguinte cálculo:
Para você entender melhor, imagine que você precise de uma peça de
madeira com as seguintes medidas:
100 X 5 X 3
ESQUADREJANDO CANTOS
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Para alguns projetos, como a caixa exibida abaixo, uma braçadeira de
fita é o modo mais fácil para manter as peças unidas enquanto a cola
seca. Mas há um pequeno problema. Os cantos tendem a se
desalinhar quando a braçadeira é apertada. Assim além da braçadeira
de fita, podemos usar alguns pedaços de cantoneiras de alumínio,
dentro de cada canto para firmar a montagem. Como você pode ver no
detalhe, a quina da cantoneira foi lixada para que a cola não grude
nela.
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FERRAMENTAS PARA AUXÍLIO DE
MARCAÇÃO
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Limitador sendo usado na marcação de
vários de furos.
Observe que cada rebaixo no limitador foi
feito em uma medida diferente
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USANDO A FURADEIRA DE COLUNA DE
PRENSA
As vezes precisamos colar duas peças de madeira uma a outra, mas
é quase impossível prensar as peças sem usar grampos e os grampos
podem fazer com que as peças saiam da posição de colagem.
Logo após aplique cola e alinhe as marcas feitas a lápis. Agora vire a
manivela da furadeira para abaixar a cabeça do parafuso. apertando-o
contra as peças, veja o desenho ao lado. Em seguida aperte a trava
de profundidade da manivela para firmar o parafuso no lugar. Isto
manterá as peças prensadas corretamente.
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Muitos marceneiros, mantêm vários sarrafos e molduras de tamanhos
diferentes guardados para usar mais tarde.Para que o acesso a estas
peças fique mais fácil, podemos criar um sistema simples para guardá-
los
Ao cortar esta abertura na serra de fita, uma boa idéia para prender o
tubo é fixá-lo numa tábua para impedir que ele role.
Você também pode fazer o corte furando as bordas da abertura com
uma serra copo e depois terminar com a serra tico-tico.
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Para não termos que comprar suportes de lixa, que custam caro,
podemos criar um suporte simples e funcional (veja imagem ao lado).
USANDO O COMPASSO
Em muitos trabalhos é necessário o uso de compasso. Sejam
compassos industrializados ou improvisados, sempre será necessário
uma ponta metálica que tem a função de prender o compasso no
lugar. O problema é que essa ponta marca a madeira com um furo
difícil de ser removido ou disfarçado.
Para evitar isso, use um pedaço de acrílico para evitar que a ponta do
compasso danifique seu trabalho. Para que o acrílico não deslize, cole
um pedaço de lixa ou velcro numa de suas superfícies.
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Algumas vezes precisamos de compassos grandes para executar
alguns trabalhos. O problema é que é difícil de encontrar compassos
grandes para comprar.
Podemos criar compassos de vários tamanhos de uma forma muito
fácil e barata.
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com maior segurança este compasso, use uma chapa de aço curva e
com um rasgo central, para que o parafuso deslize por ele.
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Conferir as diagonais de um armário ou de uma caixa nem sempre é
uma tarefa fácil. Quando você estiver trabalhando sozinho na oficina,
medir diagonais longas de precisão, pode ser uma tarefa árdua. Isso
pode se tornar bem simples, usando um simples gabarito.
UMIDADE :
A umidade da madeira deve ser criteriosamente controlada.
A faixa ideal de umidade, independente do tipo de cola, madeira ou
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equipamento utilizado na operação, fica entre 6% e 12%.
DENSIDADE :
A densidade é outro fator importante, pois é ela que vai determinar a
escolha do adesivo e das condições de prensagem.
Normalmente, para madeiras de alta densidade utiliza-se adesivos
com maior poder de penetração e maiores valores de pressão.
Já para madeiras de média e baixa densidades, é interessante que se
utilize adesivos de menor viscosidade e, conseqüentemente, menores
valores de pressão.
UNIFORMIDADE :
Uma usinagem perfeita é essencial para tornar a madeira apta para a
colagem.
Preste atenção: as superfícies dos materiais devem estar
perfeitamente aplainadas para mantê-los o mais próximo possível,
durante o processo de prensagem, e assim, evitar que se formem
espaços vazios (bolhas) entre as superfícies dos materiais.
TRATAMENTO EXTERNO :
Não se deve fazer nenhum tipo de tratamento (superficial ou interno)
na madeira que possa posteriormente prejudicar a qualidade da
colagem.
A aplicação de produtos químicos na madeira, antes da colagem, pode
causar sérios problemas se não for criteriosamente avaliada.
Seladores e vernizes, entre outros, causam entupimento dos poros,
não permitindo a fixação do adesivo.
Substâncias oleosas não-voláteis, como gorduras e óleos, formam
uma película entre a madeira e o adesivo, não permitindo a colagem.
Deve-se tomar muito cuidado quando se está fazendo o tratamento da
madeira com biocidas.
Existem produtos que reagem com os adesivos vinílicos modificando
suas propriedades e causando enfraquecimento da linha de colagem.
Qualquer operação de lixamento deve ser feita com materiais
abrasivos totalmente isentos de ferro.
Partículas de ferro em contato com o adesivo, que possui caráter
oxidante, reage causando o escurecimento da linha de cola.
DICAS E TRUQUES :
Para ter um manuseio mais fácil na aplicação da cola branca (adesivo
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vinílicos), coloque a cola em uma embalagem menor e com bico de
aplicação, como por exemplo uma embalagem de mostarda usada em
lanchonetes, que você pode comprar em qualquer supermercado.
Também pode ser usado, um pincel para a aplicação de cola dentro
de cavas e furos. Desta forma torne-se mais fácil a aplicação de cola
de forma homogênea.
Caso a cola branca escorra durante ou após a sua aplicação, limpe o
mais rápido possível com um pano úmido, até que consiga remover
todo o excesso que escorreu
.
Aglomerado e compensado:
Em desbastes pesados e em lixadeiras de cinta larga, é recomendada
a utilização de costado de pano e abrasivo carbureto de silício ou
zirconado, nos grãos 40 a 80. Nas operações de acabamento, utilize
lixas de papel, e de preferência, óxido de alumínio cerâmico. Nos
semi-acabamentos, escolha granas de 80 a 180, e no acabamento, de
180 a 320.
Os grãos 60 e 120 combinados são os mais comuns no processo de
lixamento de compensados.
Aplicação de lacas:
Prepare a superfície antes de aplicar a laca com a seguinte seqüência:
120, 180 e 220. Quanto mais fina a lixa melhor é o acabamento, pois
os póros ficam mais fechados.
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600.
Madeira Maciça:
A lixa mais indicada é a de óxido de alumínio zirconado. Use os
mesmos costados e granas indicados para aglomerado e
compensado.
Lâminas de madeira:
Calibre os painéis no máximo uma hora antes da aplicação da cola e
colagem das lâminas. Evite o "vazamento" de cola na lâmina, pois isso
aumenta o empastamento, prejudicando o acabamento da peça, e
reduz a vida útil da lixa.
Utilize a seguinte seqüência de lixas: 120, 180, 220 ou 280.
Exemplo:
Grão inicial 80
Grão da próxima lixa 120
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Retire toda a poeira depois do lixamento, para que a superfície possa
receber bem a etapa seguinte.
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COMPRANDO A MADEIRA
COMPRANDO COMPENSADOS :
Verifique se o compensado que você esta comprando, têm um
carimbo ou uma etiqueta especificando sua procedência e se ele é
imunizado. Jamais compre compensados que não sejam imunizados.
Mesmo se o compensado for da melhor marca do mercado, não confie
apenas nisso, confira se não esta empenado ou se não esta
descolando as lâminas.
Verifique também se o compensado tem lombadas ou se tem uma boa
superfície (imagine se você for fazer um móvel revestido em fórmica e
ele estiver cheio de lombadas e ondulações?!).
No caso do compensado sarrafeado, verifique o "miolo" do
compensado. Se o miolo for de madeira escura, rejeite. Os melhores
compensados sarrafeados são de miolo de madeira clara rosada.
COMPRANDO MDF :
O MDF é uma chapa de fibra de média densidade, formada por fibras
de pinus prensadas, de forma homogênea.
Para se comprar MDF não tem muito segredo, basta você verificar se
ele está ou não empenado, com bolhas ou se não está com as bordas
mascadas.
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Lembre-se de que a qualidade do revestimento é que irá definir o
acabamento final dos móveis.
FERRAMENTAS ESSENCIAIS
10 0.283
20 0.567
30 0.850
40 1.134
50 1.417
60 1.701
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FERRAMENTAS DE APERTO
FERRAMENTAS DE CORTE
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OUTRAS FERRAMENTAS
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ANATOMIA DA MADEIRA
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Grã - Envolve a orientação dos elementos celulares em relação ao
eixo vertical da árvore. Quando as células são paralelas ao
crescimento vertical, a grã é direita ou regular. Quando a grã
apresenta desvios ou inclinações em relação ao eixo principal do
tronco, a grã é chamada irregular, podendo ser grã oblíqua ou ainda
grã entrecruzada*.
ENVERGANDO A MADEIRA
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Quem poderia imaginar, no século passado, que os móveis Thonet
ainda seriam um clássico 150 anos depois? Talvez o próprio Michael
Thonet pudesse. Esse marceneiro alemão já era famoso na corte
vienense quando desenvolveu, em 1842, um mecanismo a vapor
capaz de curvar e moldar a madeira. Flexível, ela ganhava contornos
que, por volta de 1859, se materializaram na célebre Cadeira 14 (ao
lado). De encosto curvo e assento de palhinha, ela se transformou em
uma das cadeiras mais vendidas do mundo - e na marca registrada de
seu autor. Tão hábil para antecipar o futuro quanto para forjar a
madeira, Thonet produziu móveis leves, baratos e elegantes em
escala industrial.
O arquiteto Le Corbusier (1887-1965), que utilizava essas peças para
equipar seus edifícios, assim se referia às cadeiras Thonet: "Pela
elegância da concepção, pureza da execução e eficácia da utilização,
nada melhor foi feito até hoje".
MDF
Inicie o lixamento a partir da grana 150 em lixas de papel ou pano. A
grana final depende do acabamento desejado, mas normalmente é de
280.
Aglomerado e compensado:
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Em desbastes pesados e em lixadeiras de cinta larga, é recomendada
a utilização de costado de pano e abrasivo carbureto de silício ou
zirconado, nos grãos 40 a 80. Nas operações de acabamento, utilize
lixas de papel, e de preferência, óxido de alumínio cerâmico. Nos
semi-acabamentos, escolha granas de 80 a 180, e no acabamento, de
180 a 320.
Os grãos 60 e 120 combinados são os mais comuns no processo de
lixamento de compensados.
Aplicação de lacas:
Prepare a superfície antes de aplicar a laca com a seguinte seqüência:
120, 180 e 220. Quanto mais fina a lixa melhor é o acabamento, pois
os póros ficam mais fechados.
Madeira Maciça:
A lixa mais indicada é a de óxido de alumínio zirconado. Use os
mesmos costados e granas indicados para aglomerado e
compensado.
Lâminas de madeira:
Calibre os painéis no máximo uma hora antes da aplicação da cola e
colagem das lâminas. Evite o "vazamento" de cola na lâmina, pois isso
aumenta o empastamento, prejudicando o acabamento da peça, e
reduz a vida útil da lixa.
Utilize a seguinte seqüência de lixas: 120, 180, 220 ou 280.
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Mais grosso: 36 - 40 - 50
Mais fino: 320 - 360 - 400
Exemplo:
Grão inicial 80
Grão da próxima lixa 120
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rugosa, prejudicando a qualidade da pintura. Isso ocorre bastante com
madeiras macias como pinus, caixeta, freijó, entre outras.
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O processo produtivo das chapas de fibra envolve um elevado volume
de água que é adicionado à fibra de madeira de eucalipto e, depois,
retirado com a ação de calor e pressão, fazendo com que as fibras do
eucalipto fiquem consolidadas em chapas de madeira. É um processo
termomecânico, sem a adição de resinas que não a lignina, resina
natural do eucalipto.
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venha sendo atendida por aglomerado e MDF.
SURGIMENTO DO COMPENSADO
A HISTÓRIA DA ORIGEM DO COMPENSADO
Período Obscuro:
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A Idade Média é conhecida como o período obscuro, por causa da
opressão política e eclesiástica ao pensamento criativo, interesses
culturais e atividades artísticas, e isto ocasionou uma longa
estagnação na evolução. Esta só ressurgiu no período da Renascença
( Europa nos séculos XIV, XV e XVI ), principalmente durante o
reinado de Luiz XV, quando os trabalhos artísticos em madeira e a
laminação reviveram.
Pioneirismo:
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Alemanha em meados do século XIX e, um rápido desenvolvimento e
aperfeiçoamento nos tornos laminadores contribuiu para a evolução da
indústria de compensados. O emprego das lâminas de madeira torna-
se mais significativo a partir dos séculos XVIII e XIX,. quando
importantes peças de mobiliário foram confeccionadas, tais como o
"Bureau de Campagne" de Napoleão, folheada com jacarandá da
Bahia, e a introdução do compensado na feitura de pianos de cauda,
realizada por Steinway, um renomado fabricante americano de pianos,
em 1860.
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Diversificação:
Abiu-pitomba
Acariquara
Açacu
Acapu
Achichá
Açoita-cavalo
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Amapá
Amarelinho
Amendoim
Amoreira
Andiroba
Angelim
Angelim-pedra
Angelim-vermelho
Angico-preto
Angico-vermelho
Araribá
Bracatinga
Brauna-preta
Breu
Cabreúva-vermelha
Caixeta (A. triplinervia)
Caixeta (S. versicolor)
Caju
Caju-açu
Canafistula
Canela-parda
Canela-sassafrás
Canjerana
Carvalho brasileiro
Castanha-sapucaia
Castelo
Cedro
Cedrorana
Cinamomo
Copaiba
Cuiarana
Cumaru
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Cupiuba
Eucalipto-citriodora
Eucalipto-grandis
Faia
Fava-bolota
Freijó
Goiabão
Grapia
Grevilea
Grumixava
Guaiuvira
Guapeva
Guapuruvu
Guariúba
lmbiruçu
Imbuia
Ipê (impetiginosa)
Ipê (serratifolia)
Itauba
Jacarandá-do-Pará
Jacarandá-paulista
Jacareúba
Jarana
Jatobá
Jatobá
Jequitibá-branco
Louro-faia
Louro-inhamui
Louro-pardo
Louro-preto
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Louro-vermelho
Macacaúba
Macacarecuia
Maçaranduba
Mandioqueira
Mandioqueira
Marupá
Mogno
Morototó
Muiracatiara
Muirapiranga
Muirajuba
Para-pará
Pau-amarelo
Pau-ferro
Pau-marfim
Pau-santo
Pau-roxo
Pinho do Paraná
Pinus-elioti
Quaruba
Quarubarana
Roxinho
Sucupira
Sucupira-parda
Sumarâma
Tatajuba
Tatapiririca
Tauari
Teca
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Timborana
Virola
AQUANO;
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos
foi obtido na região centro-oeste, município de
Cáceres, Estado de Mato Grosso.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira MOGNO OU AGUANO, em ensaios
de laboratório e em observações práticas a
respeito de sua utilização, é considerada de
resistência moderada ao apodrecimento e alta
ao ataque de cupins de madeira seca.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Madeira moderadamente pesada; cerne
castanho-claro, levemente amarelado, quando
recém cortado, escurecendo do castanho
uniforme para o castanho mais intenso; alburno
estreito e bem contrastado, branco-amarelado;
brilho alto; textura média, uniforme; grã
usualmente direita ou ligeiramente irregular;
cheiro e gosto imperceptíveis.
TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de MOGNO OU AGUANO, em
tratamentos sob pressão, é pouco permeável à
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penetração de soluções preservantes.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de MOGNO OU AGUANO, de
aparência agradável, com mínima diferenças
nas contrações lineares, é indicada para móveis
de luxo, lambris, painéis, folhas decorativas,
contraplacados especiais; em construção civil,
como acabamentos internos, molduras, cordões,
guarnições, venezianas, persianas, rodapés e,
ainda, tábua para assoalhos de residências;
decorações interiores de navios e embarcações;
fabricação de instrumentos musicais, caixa de
ressonância, modelos de fundição, esculturas,
artigos de escritório, réguas de cálculo,
esquadrias, entalhe, coronha de armas, laterais
de escada, utensílios de cozinha etc. Devido ter
sua durabilidade natural moderada e ser
impermeável ao tratamento preservante, não
deve ser empregada em contato com o solo ou
outras condições favoráveis à deterioração
biológica.
CEREJEIRA;
PROCEDÊNCIA
O material lenhosa para estudo tecnológico foi obtido na região de governador Valadares, Vale do
Rio Doce Estado de Minas Gerais. DURABILIDADE NATURAL
A madeira de AMBURAMA OU CEREJEIRA, em condições favoráveis ao apodrecimento, é
considerada de baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos, segundo observações
práticas a respeito da sua utilização. CARACTERES GERAIS
Madeira moderadamente pesada, cerne bege-amarelado ou bege-rosado, uniforme,
excepcionalmente apresenta alguns veios mais escuros, alburno muito pouco diferenciado do
cerne, grã direita a irregular, superfície irregularmente lustrosa e medialmente lisa ao tato, cheiro
acentuado, peculiar, agradável, lembrando o de baunilha, gosto levemente adocicado.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de AMBURAMA OU CEREJEIRA, por apresentar aspecto agradável e por ter
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retrabilidade baixa e média é indicada para confecção de móveis de luxo, folhas faqueadas
decorativas, esculturas, tornearia, acabamento interno, lambris, etc.
AMENDOIM
PROCEDÊNCIA
Material lenhoso para os estudos tecnológicos
foi obtido na região oeste do Estado de São
Paulo.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de amendoim , em ensaios de
laboratório, deve ser considerada de resistência
moderada ao apodrecimento, segundo
observações práticas a respeito de sua
utilização.
CARACTERES GERAIS
Madeira pesada; cerne bege-rosado-escuro, ou
ainda castanho-claro uniforme , alburno distinto,
bege claro levemente amarelado, textura média,
grã direita a irregular, superfície lustrosa e lisa
ao tato, cheiro pouco perceptível, gosto
ligeiramente adstringente.
TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de AMENDOIM por apresentar os
vasos parcialmente obstruídos por óleo-resina e
fibra de lume reduzido, deve ser considerada de
baixa permeabilidade às soluções preservantes
em tratamento experimental sob pressão.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de AMENDOIM, por apresentar
retrabilidade baixa, aparência agradável e
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resistência mecânica média é indicada para
móveis finos, obtenção de folhas faqueadas,
lambris, decoração internas, em construção civil,
como vigas, caibros, ripas, tábuas e tacos para
assoalhos, é indicada ainda para construção de
carrocerias, interiores de vagões ferroviários e
de embarcações, implementos agrícolas,
ligações encavilhadas, etc, tem larga aplicação
na fabricação de tonéis, barris, corotes e
tanques para bebidas e produtos ácidos.
ANDIROBA
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido na região de Manaus, Estado do
Amazonas. DURABILIDADE NATURAL
A madeira de ANDIROBA, segundo observações práticas a respeito de sua utilização, quando
exposta em condições adversas, é considerada de resistência moderada ao ataque de organismos
xilófagos. CARACTERES GERAIS
Madeira moderadamente pesada; cerne castanho escuro, uniforme; alburno pouco diferenciado,
estreito, de 2,5 a 5 cm de largura, de cor rósea-pardacenta; grã direita ou ondulada; textura média;
superfície pouco lustrosa e irregular, ligeiramente áspera ao tato; cheiro e gosto imperceptíveis.
TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de ANDIROBA, em tratamentos sob pressão, demonstrou ser de baixa permeabilidade
às soluções preservantes. PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de ANDIROBA, por ser moderadamente pesada, de resistência mecânica média, boa
aparência e boa trabalhabilidade, é particularmente indicada para contraplacados, folhas
faqueadas, móveis, bem como para aplicações internas em construção civil, como vigas, caibros,
ripas, rodapés, molduras, cordões, venezianas, tábuas para assoalhos etc. Devido a sua
durabilidade natural moderada e impermeabilidade ao tratamento preservante, não deve ser
empregada em contato com o solo ou em outras condições favoráveis à deterioração biológica. A
madeira de ANDIROBA, quanto ao seu aspecto é bem próxima ao MOGNO - Swietenia
macrophylla, porém com menos brilho. Esse fato é aproveitado frequentemente para introduzi-la no
comércio como sendo MOGNO.
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ANGELIM
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido na Reserva Florestal de Linhares,
município de Linhares, norte do Estado do Espírito Santo. DURABILIDADE NATURAL
A madeira de ANGELIM, em ensaios de laboratório, demonstrou ser de alta resistência ao ataque
de organismos xilófagos. CARACTERES GERAIS
Madeira pesada e dura ao corte; cerne de cor castanho-amarelado quando recém polido,
escurecendo para castanho-escuro-amarelado com exposição ao ar, diferenciado do albumo de
cor branco-rosado, com aproximadamente 4,0 cm de largura: textura grossa; grã irregular,
superfície áspera ao tato; cheiro imperceptível; gosto fortemente amargo; aspecto fibroso
acentuado. TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de ANGELIM, em ensaios de laboratório, em tratamentos sob pressão, demonstrou ser
moderadamente permeável às soluções preservantes. PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de ANGELIM, por ser pesada e de propriedades mecânicas altas, pode ser usada para
acabamentos internos, construções externas, esquadrias, folhas faqueadas, tacos e tábuas para
assoalhos, vagões, carrocerias, dormentes, etc.
ANGELIM VERMELHO
PROCEDÊNCIA
O material necessário para os estudos tecnológicos foi obtido na região amazônica, Estado do
Pará. DURABILIDADE NATURAL
A madeira de ANGELIM-VERMELHO, em ensaios de laboratório, demonstrou ser de alta
resistência ao ataque de organismos xilófagos. CARACTERES GERAIS
Madeira muito pesada e dura ao corte; auburno e cerne pouco diferenciados quanto a cor, cerne
castanho-rosado, às vezes com manchas castanho-escuras; textura média a grossa; grã direita a
irregular; superfície lisa ao tato e sem brilho; cheiro característico na madeira verde e gosto
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imperceptível. TRATAMENTO PRESERVANTE
Em usina de preservação em tratamentos sob pressão com creosoto, utilizando-se dormentes
ferroviários dessa espécie, a média de absorção foi de 16 Kg/m3, o que permite afirmar que essa
madeira pode ser considerada impermeável ou de muito baixa permeabilidade às soluções
preservantes. PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de ANGELIM-VERMELHO, por ser muito pesada e de propriedades físico mecânicas
altas, pode ser usada para aplicações externas, como pontes, postes, mourões, estacas, esteios,
cruzetas, dormentes e defensas; em construção civil, como vigas, caibros, ripas, tacos e tábuas
para assoalhos, marcos de portas e janelas, paredes divisórias, degraus de escadas, cabos de
ferramentas e implementos agrícolas, carroceria e vagões de trens; em construção naval e obras
portuárias.
ANGICO PRETO
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido na região noroeste, município de Casa
Branca, Estado de São Paulo. DURABILIDADE NATURAL
A madeira de ANGICO-PRETO, segundo observações práticas, nas zonas de ocorrência, e
considerada de alta resistência ao apodrecimento. CARACTERES GERAIS
Madeira muito pesada; cerne castanho-amarelado quando recém cortado, passando a castanho-
avermelhado, escurecendo para vermelho-queimado; apresenta abundantes veios ou manchas
arroxeadas que são mais destacadas quando a madeira é recém cortada; textura média; grã
irregular a revessa; superfície pouco lustrosa e irregularmente áspera; cheiro imperceptível; gosto
ligeiramente adstringente. TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de ANGICO-PRETO, em ensaios de laboratório, em tratamentos sob pressão,
demonstrou ter baixa permeabilidade às soluções preservantes. PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de ANGICO-PRETO por ser muito pesada, de elevada resistência mecânica e de alta
durabilidade, é indicada para construção de estruturas externas, como estacas, esteios, postes,
mourões, dormentes, cruzetas, madeiramento de currais, obtenção de folhas faqueadas para
lambris, peças torneadas, móveis; construção civil, como vigas, caibros, ripas, marcos de portas e
janelas, tacos e tábuas para assoalhos, réguas para medir madeira serrada etc.
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BALSAMO
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos
foi obtido no sudoeste do Estado de São Paulo,
município de Cândido Mota e norte do Estado do
Paraná.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de CABRIÚVA-VERMELHA ou
BÁLSAMO, em ensaios de laboratórios e na
prática, demonstrou ter alta resistência ao
apodrecimento.
CARACTERES GERAIS
Madeira pesada; ceme castanho, escurecendo
para castanho-avermelhado, uniforme; textura
média; uniforme, grã geralmente revessa;
superfície irregularmente lustrosa; cheiro
característico bálsamo, agradável, gosto
levemente adstringente.
TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de CABRIÚVA-VERMELHA ou
BÁLSAMO, quando submetida a tratamento sob
pressão, demonstrou baixa retenção às
soluções preservantes.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira CABRIÚVA-VERMELHA ou
BÁLSAMO, por ser de resistência mecânica
entre média e alta , retrabilidade baixa e aspecto
agradável, é indicada para móveis,
revestimentos decorativos, produção de folhas
faqueadas , peças torneadas, em construção
civil, como tábuas e tacos para assoalhos,
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portas, venezianas, janelas e marcos, vigas,
caibros, ripas , em construções externas,
vigamento de pontes, postes dormentes,
cruzetas, aplicações em construção de vagões
de estrada de ferro, carrocerias, cabos de
ferramancais, implementos agrícolas,
marchetaria, degraus de escadas etc.
CABRIUVA PARDA
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido no município de Apiaí, litoral sul do
Estado de São Paulo, e norte do Estado do Paraná. DURABILIDADE NATURAL
A madeira de CABRIÚVA-PARDA, em ensaios de laboratórios, demonstrou ser resistente ao
ataque de organismos xilófagos, as observações práticas confirmam sua boa durabilidade, embora
inferior à da CABRIÚVA-VERMELHA. CARACTERES GERAIS
Madeira pesada; cerne variável do pardo-claro-rosado ao pardo-escuro-rosado ou acastanhado,
uniforme; alburno nitidamente diferenciado, branco-amarelado; textura média, uniforme; grã
irregular ou ondulada; superfície lisa ao tato e pouco lustrosa, eventualmente de aspecto fibroso
atenuado; cheiro característico, pouco ativo, agradável; gosto imperceptível. TRATAMENTO
PRESERVANTE
A madeira de CABRIÚVA-PARDA, em ensaios de laboratório, quando submetida à impregnação
sob pressão, demonstrou ser de baixa permeabilidade às soluções preservantes. PRINCIPAIS
APLICAÇÕES
A madeira de CABRIÚVA-PARDA, por ser pesada, de aparência agradável, retratibilidade média e
resistência mecânica média, é indicada para móveis, folhas faqueadas decorativas para painéis,
lambris; em construção civil, como vigas, caibros, ripas, portas, janelas e marcos, tábuas e tacos
para assoalhos, peças torneadas; em construções externas, como dormentes, cruzetas, postes,
mourões, degraus de escada etc.
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CABRIUVA VERMELHA
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido no sudoeste do Estado de São Paulo,
município de Cândido Mota e norte do Estado do Paraná. DURABILIDADE NATURAL
A madeira de CABRIÚVA-VERMELHA ou BÁLSAMO, em ensaios de laboratórios e na prática,
demonstrou ter alta resistência ao apodrecimento. CARACTERES GERAIS
Madeira pesada; ceme castanho, escurecendo para castanho-avermelhado, uniforme; textura
média; uniforme, grã geralmente revessa; superfície irregularmente lustrosa; cheiro característico
bálsamo, agradável, gosto levemente adstringente. TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de CABRIÚVA-VERMELHA ou BÁLSAMO, quando submetida a tratamento sob
pressão, demonstrou baixa retenção às soluções preservantes. PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira CABRIÚVA-VERMELHA ou BÁLSAMO, por ser de resistência mecânica entre média e
alta , retrabilidade baixa e aspecto agradável, é indicada para móveis, revestimentos decorativos,
produção de folhas faqueadas , peças torneadas, em construção civil, como tábuas e tacos para
assoalhos, portas, venezianas, janelas e marcos, vigas, caibros, ripas , em construções externas,
vigamento de pontes, postes dormentes, cruzetas, aplicações em construção de vagões de estrada
de ferro, carrocerias, cabos de ferramancais, implementos agrícolas, marchetaria, degraus de
escadas etc.
CAIXETA
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido na Reserva Florestal de Linhares,
município de Linhares, norte do Estado do Espírito Santo. DURABILIDADE NATURAL
A madeira de CAIXETA, em ensaios de laboratório, demonstrou ter moderada resistência ao
ataque de fungos apodrecedores e altamente resistente ao ataque de cupins. CARACTERES
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GERAIS
Madeira leve e macia ao corte; cerne de cor branco-palha, levemente amarelado, uniforme, não
diferenciado do alburno quanto à cor; textura grossa; moderadamente lisa ao tato; grã direita;
superfície lustrosa; cheiro imperceptível e gosto levemente amargo. TRATAMENTO
PRESERVANTE
A madeira de CAIXETA, em ensaios de laboratório, quando submetida à impregnação sob
pressão, demonstrou ser bastante permeável às soluções preservantes. PRINCIPAIS
APLICAÇÕES
A madeira de CAIXETA, por ser leve e de propriedades mecânicas baixas, pode ser usada para
tábuas de forros, embalagens e caixotaria leve, saltos de calçados, tamancos, urnas mortuárias,
brinquedos, palitos de fósforo, folhas faqueadas, compensados, instrumentos musicais de corda
etc.
CAMBARÁ
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos
foi obtido na Serra da Cantareira, município de
São Paulo.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de CANDEIA OU CAMBARÁ é
considerada de alta resistência ao ataque de
organismos xilófagos, segundo observações
práticas a respeito de sua utilização.
CARACTERES GERAIS
Madeira moderadamente pesada e dura ao
corte; cerne recém-polido apresenta-se amarelo-
claro, escurecendo para bege-claro com
manchas amareladas, tendendo para castanho-
claro levemente rosado, uniforme; alburno
destacado, branco-cinza; superfície lisa ao tato
com brilho pouco acentuado; textura fina; grã
direita irregular; cheiro e gosto imperceptíveis.
TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de CANDEIA OU CAMBARÁ, com
poros muito pequenos e parcialmente obstruídos
por óleo-resina e tilos, em tratamentos sob
pressão, deve ser pouco permeável a soluções
preservantes.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de CANDEIA OU CAMBARÁ, por ser
moderadamente pesada e de propriedades
físico mecânicas médias a baixas, pode ser
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usada para construções externas, entalhes,
esquadrias e peças torneadas
CANAFISTULA
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido na região oeste do Estado de São
Paulo. DURABILIDADE NATURAL
A madeira de CANAFÍSTULA, em condições adversas, segundo observações práticas a respeito
de sua utilização, é considerada de resistência moderada ao ataque de organismos xilófagos.
CARACTERES GERAIS
Madeira pesada; cerne variável do bege-rosado-claro ao escuro, e do castanho-claro ao
avermelhado; alburno diferenciado, branco, levemente rosado; grã irregular, textura média;
superfície lustrosa medianamente lisa ao tato; cheiro e gosto imperceptíveis. TRATAMENTO
PRESERVANTE
A madeira de CANAFÍSTULA, em tratamentos sob pressão, com poros parcialmente obstruídos
por óleo-resina, demonstrou baixa permeabilidade às soluções preservantes. PRINCIPAIS
APLICAÇÕES
A madeira de CANAFÍSTULA, por apresentar retratibilidade baixa, aparência agradável e
resistência mecânica média a alta, é indicada para a fabricação de móveis, folhas faqueadas
decorativas, para lambris, painéis, carrocerias, implementos agrícolas, peças torneadas; em
construção civil, como vigas, caibros, ripas, tábuas e tacos para assoalhos, esquadrias etc. Por ser
de durabilidade moderada e baixa permeabilidade ao tratamento preservante, não deve ser
empregada em condições favoráveis à deterioração biológica.
CANDEIA
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos
foi obtido na Serra da Cantareira, município de
São Paulo.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de CANDEIA OU CAMBARÁ é
considerada de alta resistência ao ataque de
organismos xilófagos, segundo observações
práticas a respeito de sua utilização.
CARACTERES GERAIS
Madeira moderadamente pesada e dura ao
corte; cerne recém-polido apresenta-se amarelo-
claro, escurecendo para bege-claro com
manchas amareladas, tendendo para castanho-
claro levemente rosado, uniforme; alburno
destacado, branco-cinza; superfície lisa ao tato
com brilho pouco acentuado; textura fina; grã
direita irregular; cheiro e gosto imperceptíveis.
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TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de CANDEIA OU CAMBARÁ, com
poros muito pequenos e parcialmente obstruídos
por óleo-resina e tilos, em tratamentos sob
pressão, deve ser pouco permeável a soluções
preservantes.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de CANDEIA OU CAMBARÁ, por ser
moderadamente pesada e de propriedades
físico mecânicas médias a baixas, pode ser
usada para construções externas, entalhes,
esquadrias e peças torneadas.
CANELA
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido no município de Piedade, sul do Estado
de São Paulo. DURABILIDADE NATURAL
A madeira de CANELA-BATALHA, com base na constituição anatômica e em observações
práticas, deve ter resistência moderada a baixa ao ataque de organismos xilófagos.
CARACTERES GERAIS
Madeira moderadamente pesada; cerne bege-claro, com manchas bege-acastanhadas ou
pardacentas, às vezes, pardo-oliváceas; alburno muito pouco diferenciado do cerne; textura média
a grossa; grã irregular ou revessa; superfície mediamente lustrosa e áspera ao tato; cheiro e gosto
imperceptíveis e nas manchas escuras desagradável. TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de CANELA-BATALHA, pelos caracteres anatômicos, pode ser agrupada na categoria
de madeira de moderada a baixa permeabilidade às soluções preservantes em tratamento sob
pressão. PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de CANELA-BATALHA, por ser moderadamente pesada, de resistência mecânica média
e de moderada a baixa durabilidade natural, é indicada para aplicações internas, em construção
civil, como rodapés, molduras, guarnições, cordões, embalagens, cabo de vassouras etc.
CANJERANA
PROCEDÊNCIA
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O material lenhoso para os estudos tecnológicos
foi obtido na Serra da Cantareira, município de
São Paulo no Estado de São Paulo.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de CANJERANA, em condições
favoráveis ao apodrecimento, demonstrou
resistência satisfatória ao ataque de organismos
xilófagos, segundo observações práticas a
respeito de sua utilização.
CARACTERES GERAIS
Madeira moderadamente pesada; cerne
castanho a castanho-avermelhado ou vermelho-
escuro, uniforme; textura média; grã direita a
irregular, superfície irregularmente lustrosa, com
vivos reflexos nas faces radiais e lisa ao tato;
cheiro agradável, pouco acentuado quando
verde e ausente quando seca; gosto
imperceptível.
TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de CANJERANA, em tratamento
experimental sob pressão, demonstrou baixa
permeabilidade às soluções preservantes.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de CANJERANA, por ser de boa
aparência, de durabilidade média, baixa
retratibilidade e resistência mecânica entre
média e baixa, é indicada para confecção de
estruturas de móveis, caixas, embalagens, obras
de entalhe, como estatuetas e imagens de
santos; em construção civil, como acabamentos
internos, molduras, rodapés, venezianas, ripas,
caibros, miolo de contraplacados, mourões,
esteios, esquadria, cabos de vassoura etc.
CAROBA
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PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos
foi obtidos na reserva do Morro do Diabo do
Instituto Florestal do Estado de São Paulo, no
Município de Teodoro Sampaio, localizado no
extremo sudoeste do Estado de São Paulo.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de CAROBA, em ensaios de
laboratório, demonstrou ser de muito baixa
resistência ao apodrecimento e ao ataque de
cupins de madeira seca.
CARACTERES GERAIS
Madeira moderadamente pesada, cerme e
alburno não diferenciados, madeira de cor
uniforme, branco-palha levemente amarelada,
textura média, grã direita, superfície um tanto
áspera e de brilho pouco acentuado, cheiro e
gosto imperceptíveis.
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PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de CAROBA, por ser moderadamente
pesada e de resistência mecânica baixa , boa
trabalhabilidade e cor clara , é indicada para
fabricação de brinquedos, contra-placados,
chapas de partículas e matéria prima para
celulose e papel.
CEDRO
PROCEDÊNCIA
Material lenhoso para os estudos tecnológicos
foi obtido no Estado de São Paulo, na Alta
Sorocabana, município de Cândido Mota e,
ainda, no norte do Estado do Paraná e vale do
Itajaí, Estado de Santa Catarina.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de CEDRO é considerada de
resistência moderada ao ataque de organismos
xilófago , segundo observações práticas a
respeito de sua utilização.
CARACTERES GERAIS
Madeira leve, ceme variando do bege-rosado-
escuro ou castanho-claro-rosado, mais ou
menos intenso, até o castanho avermelhado,
textura grossa;grã direta ou ligeiramente
ondulada, superfície lustrosa e com reflexo
dourados; cheiro característico, agradável, bem
pronunciado em algumas amostras, quase
ausente em outras ; gosto ligeiramente amargo.
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TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de CEDRO, em tratamentos sob
pressão, em ensaios de laboratórios,
demonstrou ser de baixa permeabilidade às
soluções preservantes.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de CEDRO, por apresentar
retrabilidade linear e volumétrica baixas, e
propriedades mecânicas entre baixa e média, é
particularmente indica para partes internas de
móveis finos, folhas faqueadas decorativas,
contraplacacados, embalagens decorativas,
molduras para quadros, modelos de fundição,
obras de entalhe , artigos de escritórios,
instrumentos musicais, em construção civil,
como venezianas, rodapés, guarnições,
cordões, forros , lambris em construção naval,
como acabamentos internos decorativos, casco
de embarcações leves, cabos de vassouras, etc.
A madeira de CEDRO classifica-se, entre as
madeiras leves, que tem mais diversificação e é
superada somente pela madeira do PINHO-DO-
PARÁ.
CUMARU
PROCEDÊNCIA
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O material necessário para os estudos tecnológicos foi obtido na região amazônica , Estado do
Pará. DURABILIDADE NATURAL
A madeira de CUMARU, em ensaios de laboratório, demonstrou ser de alta resistência ao ataque
de fungos apodrecedores e resistente ao ataque de cupins. CARACTERES GERAIS
Madeira muito pesada, dura ao corte, alburno diferenciado do cerme, estreito de 2 a 3 cm de
largura, cerme de cor castanho-claro-amarelado, textura fina a média, grã revessa, superfície de de
pouco brilho e lisa ao tato, aspecto fibroso, atenuado, cheiro e gosto imperceptíveis.
TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de CUMARU em usina de preservação, em tratamento sob pressão com creosoto,
utilizando-se dormentes ferroviários, alcançou a média de absorção de l6 Kg/m3, o que permite
afirmar que essa madeira pode ser considerada impermeável ou de muito baixa permeabilidade às
soluções preservantes. PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de CUMARU, por ser pesada e de propriedades físicas-mecânicas altas a médias, pode
ser usada em construção civil, como vigas, caibros, ripas, marcos de portas, tacos e tábuas para
assoalhos, lambris e forro, estacas, esteios, postes, cruzetas, dormentes, carrocerias, defensas,
construção naval, móveis etc.
FREIJÓ
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido na região de Belém, Estado do Pará.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de FREIJÓ, em condições adversas, é considerada de resistência moderada ao ataque
de organismos xilófagos, segundo observações práticas a respeito de sua utilização.
CARACTERES GERAIS
Madeira moderadamente pesada; cerne pardo-claro-amarelado ou, também, pardo-claro-
acastanhado, eventualmente com reflexos róseos, uniforme; textura média; grã direita; superfície
lustrosa, acentuadamente nas faces radiais, moderadamente áspera ao tato; cheiro peculiar, mas
pouco acentuado; gosto imperceptível. TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de FREIJÓ, por apresentar seus poros parcialmente obstruídos por óleo-resina e tilos,
deve ser de baixa permeabilidade às soluções preservantes em tratamentos sob pressão.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de FREIJÓ, por ter cor pardacenta, agradável, com retratibilidade baixa e propriedades
mecânicas médias, é particularmente indicada para móveis finos, folhas faqueadas decorativas,
lambris, painéis; em construção civil, como caixilhos, persianas, venezianas, ripas, acabamento
interno, molduras, guarnições, sarrafos; em construção da estrutura de hélices de pequenos
aviões, de barcos de recreio, laterais de escada etc.
GARAPA
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PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos
foi obtido no norte do vale do rio Uruguai, Estado
do Rio Grande do Sul.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de GARAPA OU GUAPIAPUNHA, em
ensaios de laboratório, demonstrou ter
resistência moderada ao apodrecimento e baixa
resistência ao ataque de cupins de madeira
seca.
CARACTERES GERAIS
Madeira pesada; cerne variando do bege-
amarelado ou amarelo levemente rosado, até ao
róseo-acastanhado, uniforme; alburno
diferenciado, branco-amarelado; textura média;
grã irregular para revessa; superfície lustrosa e
lisa ao tato; cheiro e gostos imperceptíveis.
TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de GARAPA OU GRAPIAPUNHA, em
ensaios de laboratório, quando submetida à
impregnação sob pressão, demonstrou ser de
baixa permeabilidade às soluções preservantes.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de GARAPA OU GRAPIAPUNHA, por
ser pesada, de durabilidade natural moderada,
de resistência mecânica entre média e alta, é
indicada para construção de estruturas externas,
dormentes, postes estacas, mourões,
carrocerias; em construção civil, como vigas,
63
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caibras, ripas, tábuas e tacos para assoalhos;
marcos de portas e janelas etc.; barris de
cerveja, cabos de ferramentas; construções
navais, como estruturas, quilhas etc.
IMBUIA
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos
foi obtido no norte do Estado do Paraná.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de IMBUIA, segunda observações
práticas a respeito de sua utilização é
considerada resistente ao ataque de organismos
xilófagos.
CARACTERES GERAIS
Madeira moderadamente pesada e dura ao
corte, cerme extremamente variável, do pardo-
amarelado ao pardo-acastanhado e do pardo-
escura-acastanhado ao pardo-havana-claro, grã
direita à revessa, textura média, cheiro
característico, superfície irregular lustrosa,
geralmente apresenta veios ou estrias paralelas,
gosto um tanto amargo e adstringente.
TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de IMBUIA, em ensaios de
laboratório, quando submetida a tratamento sob
pressão, demonstrou ser impermeável às
soluções preservantes.
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PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de IMBUIA por ser moderadamente
pesada, de cor agradável e propriedades
mecânicas médias, pode ser usada para móveis
de luxo, folhas faqueadas decorativas,
acabamentos internos, tábuas e tacos para
assoalhos, marcos de portas venezianas, vigas
caibros, ripas, entalhe, coronhas de armas de
fogo, esquadrias peças torneadas e
instrumentos musicais.
IPÊ ROXO
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos
foi obtido na região noroeste do Estado de São
Paulo, município de São Joaquim da Barra e da
região norte do Estado do Paraná.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de IPÊ-ROXO ou IPÊ-UNA, tanto em
ensaio de laboratório como de campo,
demostrou ser ressistente ao ataque de
organismos xilófagos.
CARACTERES GERAIS
Madeira muito pesada e muito dura ao corte,
cerne pardo acastanhado ou pardo-hava-claro,
geralmente uniforme, às vezes com reflexos
esverdeados, textura fina a média, uniforme, grã
direita ou revessa, superfície pouco lustrosa e
medianamente lisa oa tato; cheiro e gosto
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imperceptíveis.
TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de IPÊ-ROXA ou IPÊ-UNA, tendo os
poros obstruídos por tilos e óleo-resina, em
tratamento sob pressão, demostrou ser
impermeável às soluções preservantes.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de IPÊ-ROXA ou IPÊ-UNA, por ser
muito pesada e de propriedades mecânicas
altas, pode ser usada para acabamentos
internos; artigos de esportes, como bolas de
boche e boliche, cabos de ferramentas e
implementos agrícolas, construções externas,
como estruturas, dormentes, cruzetas,
esquadrias, lambris, peças torneadas, tacos e
tábuas para assoalhos, vagões, carrocerias e
instrumentos musicais, degraus de escada etc.
ITAUBA PRETA
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido na região de Belém, Estado do Pará.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de ITAÚBA-PRETA, em condições adversas, é considerada de resistência muito alta ao
ataque de organismos xilófagos, segundo observações práticas a respeito de sua utilização.
CARACTERES GERAIS
Madeira muito pesada; cerne amarelo-oliváceo quando recém-polido, tornando-se pardo-havana-
claro, escurecendo para pardo-havana-escuro, uniforme; textura média, uniforme; grã ondulada ou
revessa; superfície irregularmente lustrosa e lisa ao tato; cheiro ligeiramente adocicado e gosto
imperceptível. TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de ITAÚBA-PRETA, com poros obstruídos por óleo-resina e tilos, quando submetida a
tratamento sob pressão, deve apresentar muito baixa permeabilidade às soluções preservantes.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de ITAÚBA-PRETA, por ser muito pesada, de baixa retratibilidade em relação à
densidade, resistência mecânica alta a média e durabilidade alta, é indicada para construções
externas; como estrutura de pontes, dormentes, postes, cruzetas; em construção civil, como vigas,
ripas, caibros, tábuas e tacos para assoalhos, marcos de portas e janelas; construção de veículos
e implementos agrícolas; construção naval, embarcações; fabricação de peças torneadas, móveis,
guarnições, defensas etc.
JATOBÁ
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PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido na região norte do Estado do Paraná.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de JATOBÁ ou JATAÍ, em ensaios de laboratório, demonstrou ser de resistência média
a alta ao ataque de organismos xilófagos. CARACTERES GERAIS
Madeira muito pesada e muito dura ao corte; cerne variável quanto à cor, de castanho claro-rosado
ao castanho-avermelhado com tonalidades mais ou menos intensas, alburno espesso, nitidamente
diferenciado, branco ligeiramente amarelado, textura média , uniforme, grã de regular a irregular,
superfície pouco lustrosa e ligeiramente áspera; cheiro a gosto imperceptíveis. TRATAMENTO
PRESERVANTE
A madeira de JATOBÁ ou JATAÍ, em ensaios de laboratório, quando submetida à impregnação sob
pressão, demonstrou ser pouco permeável às soluções preservantes. PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de JATOBÁ ou JATAÍ, por ser muito pesada e de propriedades mecânicas altas, pode
ser usada para acabamentos internos, como vigas, caibros, ripas, marcos de portas, tacos e
tábuas para assoalhos, artigos de esporte, cabos de ferramentas e implementos agrícolas,
construções externas, como dormentes e cruzetas, esquadrias, folhas faqueadas decorativas,
móveis , peças torneadas, carrocerias, vagões, etc.
PAU MARFIM
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido no oeste do Estado de São Paulo,
município de Cândido Mota e de Garça; região de Joinville, Estado de Santa Catarina e norte do
Estado do Paraná. DURABILIDADE NATURAL
A madeira de PAU-MARFIM, segundo observações práticas a respeito de sua utilização, é
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considerada de baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos. CARACTERES GERAIS
Madeira pesada; cerne branco-palha-amarelado, escurecendo para amarelo-pálido, uniforme;
alburno aparentemente não demarcado, branco levemente amarelado; grã irregular à revessa;
textura fina; superfície lisa ao tato e medianamente lustrosa; cheiro imperceptível; gosto levemente
amargo. TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de PAU-MARFIM, quando submetida a tratamento sob pressão, demonstrou ter boa
permeabilidade às soluções preservantes. PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de PAU-MARFIM, por ser de cor clara, aspecto agradável e resistência mecânica de
valor médio, é indicada para fabricação de móveis, laminados decorativos, molduras e guarnições
internas, peças torneadas, peças para esporte e outros artefatos; em construção civil, como vigas,
caibros, ripas, rodapés, tábuas e tacos para assoalhos, cabos de ferramentas, metro para
medição, forma para calçados etc.
PEROBA ROSA
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido na região sudoeste do estado de São
Paulo, municípios de Presidente Venceslau, Regente Feijó, Coroados e de Araras, Estado de São
Paulo. DURABILIDADE NATURAL
A madeira de PEROBA-ROSA, ensaios de laboratório, demonstrou ter baixa resistência ao ataque
de organismo xilófagos. CARACTERES GERAIS
Madeira pesada; cerne variando do róseo-amarelado ao amarelo-queimado levemente rosado,
mais freqüentemente vermelho-rosado, uniformes ou com veios ou manchas escuras; grã direta ou
revessa; textura fina; superfície sem lustre e lisa ao tato; cheiro imperceptível; gosto ligeiramente
amargo. TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de PEROBA-ROSA, por ter diminutos e parcialmente obstruídos por óleo-resina e tilos,
em tratamentos sob pressão, demonstrou ser de baixa permeabilidade às soluções preservantes.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de PEROBA-ROSA, por ser de resistência mecânica e retrabilidade médias, é indicada ,
principalmente , em construção civil, como vigas ,caibros, ripas, marcos de portas e janelas,
venezianas, portas, portões, rodapés, molduras, tábuas e tacos para assoalhos, degraus de
escadas, móveis pesados, carteiras escolares, produção de folhas faqueadas, construção de
vagões, carrocerias, dormentes, formas para calcados. Dormentes dessa madeira, sem tratamento
preservante apresentam uma vida útil média de 6 anos.
SUCUPIRA PARDA
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido no vale do rio Doce, região norte do
Estado do Espirito Santo. DURABILIDADE NATURAL
A madeira de SUCUPIRA-PARA ou SUCUPIRA-PRETA, em ensaios de laboratórios, demonstrou
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ser resistente ao ataque de organismo xilófagos. CARACTERES GERAIS
Madeira pesada e dura; cerne variando de pardo-acastanhado ou castanho escuro, com
numerosos e largos riscos mais claros, correspondendo às linhas vasculares envolvidas pelo
parênquima axial, alburno nitidamente demarcado, branco levemente amarelado, textura grossa,
grã direita irregular, superfície irregularmente lustroso, moderadamente lisa ao tato; aspecto fibroso
característico, cheiro e gosto imperceptíveis. TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de SUCUPIRA-PARDA ou SUCUPIRA-PRETA em ensaio de laboratório, quando
submetida à impregnação sob pressão, demonstrou ser impermeável ou pouco permeável às
soluções preservantes. PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de SUCUPIRA-PARDA ou SUCUPIRA-PRETA, por ser madeira pesada e de
propriedades mecânicas altas, pode ser usada para folhas faqueadas decorativas, móveis de luxo,
esquadrias, acabamentos internos, como tacos e tábuas para assoalhos e lambris, em construções
externas, como vigas, caibros, ripas, cruzetas, dormentes, pontes, etc.
SUCUPIRA PRETA
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos
foi obtido no vale do rio Doce, região norte do
Estado do Espirito Santo.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de SUCUPIRA-PARA ou SUCUPIRA-
PRETA, em ensaios de laboratórios, demonstrou
ser resistente ao ataque de organismo xilófagos.
CARACTERES GERAIS
Madeira pesada e dura; cerne variando de
pardo-acastanhado ou castanho escuro, com
numerosos e largos riscos mais claros,
correspondendo às linhas vasculares envolvidas
pelo parênquima axial, alburno nitidamente
demarcado, branco levemente amarelado,
textura grossa, grã direita irregular, superfície
irregularmente lustroso, moderadamente lisa ao
tato; aspecto fibroso característico, cheiro e
gosto imperceptíveis.
TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de SUCUPIRA-PARDA ou
SUCUPIRA-PRETA em ensaio de laboratório,
quando submetida à impregnação sob pressão,
demonstrou ser impermeável ou pouco
permeável às soluções preservantes.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de SUCUPIRA-PARDA ou
SUCUPIRA-PRETA, por ser madeira pesada e
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de propriedades mecânicas altas, pode ser
usada para folhas faqueadas decorativas,
móveis de luxo, esquadrias, acabamentos
internos, como tacos e tábuas para assoalhos e
lambris, em construções externas, como vigas,
caibros, ripas, cruzetas, dormentes, pontes, etc.
TATAJUBA
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para estudos tecnológicos foi obtida na região de Curuá-Una, Estado do
Paraná. DURABILIDADE NATURAL
Madeira de TATAJUBA em ensaios de campo realizados pela EMBRAPA, na região amazônica,
demonstrou ter durabilidade natural superior a 7 (sete) anos. CARACTERES GERAIS
Madeira pesada e dura ao corte, cerne amarelo-dourado quando recém cortado, escurecendo para
amarelo-queimado ou castanho amarelado em exposição ao ar textura grossa, grã direita a
irregular, superfície lustrosa e ligeiramente áspera ao tato, cheiro e gosta imperceptíveis.
TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de TATAJUBA, em usina de preservação, em tratamento sob pressão com creosoto, em
dormentes ferroviários, apresentou média de absorção de l6 Kg/m3, o que demonstrou que essa
madeira pode ser impermeável ou de muito baixa permeabilidade às soluções preservantes.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de TATAJUBA, por ser pesada, propriedades físico-mecânicas altas a médias, pode ser
usada em construção civil, como vigas, caibros, ripas, marcos de portas e janelas, rodapés, tábuas
e tacos para assoalhos, cruzetas, dormentes, em construção naval, cabos de ferramentas , lâminas
decorativas, artigos de esportes, móveis, esquadrias, defensas, etc.
TAUARI
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PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido na região de Tucuruí, Estado do Pará.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de TAUARI, em ensaios de laboratório, demonstrou ser de baixa resistência ao ataque
de organismos xilófagos. CARACTERES GERAIS
Madeira moderadamente pesada e macia ao corte. cerne e alburno indiferenciados quanto a cor,
branco-palha, levemente rosado, textura média, grã direita, superfície ligeiramente lustrosa e lisa
ao tato, cheiro e gosto imperceptíveis. TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de TAUARI, em ensaios de laboratório, quando submetida a impregnação sob pressão,
demonstrou ser bastante permeável às soluções preservantes. PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de TAUARI, por apresentar propriedades mecânicas médias, sendo fácil de serrar e
apresentar bom rendimento no desdobro, pode ser indicada para a obtenção de lâmina
desenroladas, embalagens, peças encurvadas, chagas de partícula, compensada estrutural,
móveis de uso geral, forros e painéis, cabos de vassouras, etc.
URUNDEUVA
PROCEDÊNCIA
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido no município de São Joaquim da Barra,
extremo nordeste do Estado de São Paulo, bem como do norte do Estado do Paraná.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de AROEIRA-DO-SERTÃO OU URUNDEÚVA é tida na prática como a de mais alta
resistência ao apodrecimento e ao ataque de cupins de madeira seca. CARACTERES GERAIS
Madeira muito pesada; cerne bege-rosado ou castanho-claro, quando recém cortado, escurecendo
para castanho ou castanho-avermelhado-escuro; alburno diferenciado, branco levemente rosado;
textura média, uniforme; grã irregular e revessa; superfície um tanto lustrosa e lisa ao tato; cheiro e
gosto imperceptíveis. TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de AROEIRA-DO-SERTÃO OU URUNDEÚVA, tendo seus vasos excessivamente
obstruídos por tilos e óleo-resina e fibras de lume extremamente reduzido, em tratamentos severos
sob pressão, demonstrou ter permeabilidade extremamente baixa às soluções preservantes.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de AROEIRA-DO-SERTÃO OU URUNDEÚVA, por ser muito pesada, de resistência
mecânica alta, e por ter alta durabilidade natural, é indicada para construções externas, como
vigamentos de pontes, estacas, postes, esteios, mourões, dormentes; em construção civil, como
vigas, caibros, ripas, tacos para assoalhos, peças torneadas etc.
LÂMINAS DE MADEIRA
No passado, as lâminas de madeira natural utilizadas para
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revestimento de superfícies de madeira eram cortadas com serras
mecânicas alternativas. Era um processo lento, de custo elevado e
que não possibilitava obter o aproveitamento total da peça original pois
perdia-se pelo menos o equivalente à espessura da serra.
Além do mais, as lâminas obtidas tinham espessura acima de 2mm o
que resultava num baixo índice de aproveitamento (cerca de 200m2 de
lâminas por m3 de madeira maciça).
Graças ao desenvolvimento tecnológico na área da mecânica e da
eletro-eletrônica, aliado a um melhor conhecimento das essências
disponíveis é hoje possível obter lâminas decorativas de madeira
natural de 0,63mm a 0,7mm (1/40" a 1/36") de espessura.
Isso resulta num índice de aproveitamento de até 100% pois obtém-se
até 1587m2 de lâminas de cada m3 de madeira maciça. Isso é possível
graças a drástica eliminação das perdas e a pequena espessura das
lâminas obteníveis.
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sucupira e o ipê dão lâminas mais grossas.
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A ausência de ondulações valoriza a lâmina pois facilita a sua aplicação.
Lâminas com ondulações acentuadas devem ser previamente submetidas à ação
da prensa por 15 minutos após estarem levemente umedecidas (não molhadas!).
Coloque a lâmina de madeira entre duas folhas de plástico de polietileno e leve à
prensa.
TRINCAS NA FACE:
Este defeito inutiliza aquela região da lâmina onde estiver presente.
ESPESSURA DESIGUAL:
A espessura das lâminas de madeira deve ser uniforme em toda a extensão. A
região de espessura menor poderá ser inutilizada pois a cola vai afetar a face
oposta e também por não permitir um lixamento adequado.
Além do mais, a ação da prensa poderá não surtir efeito nessa área.
MANCHAS:
Lâminas de madeira que, em algum momento, tenham sido expostas à umidade
poderão apresentar manchas provocadas por fungos. Essas lâminas devem ser
descartadas.
A ação da luz solar direta ou a presença de luminosidade intensa ou por período
prolongado afetará irreversivelmente a área da lâmina atingida.
FUROS:
Lâminas obtidas de madeiras com nós como as imbuias e as rádicas
apresentarão furos em algum grau ou extensão.
Dada a beleza dessas lâminas, os furos devem ser adequadamente calafetados
ou evitados, racionalizando o uso da lâmina, aproveitando a parte íntegra e
uniforme.
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São lâminas não seriadas.
LÂMINAS POMELÊ (POMELLE):
São lâminas obtidas de troncos nodosos cujos veios têm configuração
semelhante às rádicas. Daí o nome de meia rádica ou quase-rádica.
RÁDICAS:
São lâminas obtidas da parte da árvore denominada "nó vital" e que está
compreendida entre o tronco e a raiz.
PLUMA:
Estas lâminas de madeira são de corte especial e são obtidas da forquilha da
árvore (entroncamento dos galhos principais).
LÂMINAS DE CORTE TANGENCIAL:
Estas lâminas de madeira apresentam pouco brilho mas têm veios muito
chamativos como a maioria das cerejeiras. As lâminas são obtidas efetuando
cortes tangencialmente aos anéis de crescimento da árvore.
LÂMINAS DE CORTE RADIAL:
São obtidas efetuando um corte perpendicular aos anéis de crescimento da
árvore. Apresentam brilho acentuado (frejó, figueira).
LÂMINAS PRÉ-COMPOSTAS:
Estas lâminas são obtidas por faqueamento de blocos formados de centenas de
lâminas tingidas, sobrepostas e coladas umas às outras. As madeiras utilizadas
são obtidas de áreas reflorestadas.
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Ao deslocar uma ou mais lâminas, caso esteja sozinho, junte as
extremidades e segure-as para o alto com ambas as mãos.
Não despreze os retalhos.
ENCAIXES
Ferramentas necessárias:
- Metro/régua de aço
- Martelo(madeira ou aço)
- Esquadro
- Graminho
- Serra/serrote/etc.
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- Formões
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Ao lado da para ver este risco melhor.
Observe a peça sinalizada pela seta.
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Agora a partir deste risco de 24mm, se faz um risco na diagonal
(veja a foto), este risco tem que ser da seguinte forma: a partir da
ponta do risco de 24mm, usando a régua ou o metro, traça-se um
risco na diagonal. O comprimento deste risco é de acordo com a
largura da peça (lados da gaveta), no caso eu tenho aqui uma
peça de 75mm e este meu risco de 100mm.
Eu cheguei á 100mm da seguinte forma:
Se parte sempre do principio de 100mm; às vezes se adiciona +30
e as vezes se subtrai -30. Parece complicado, mas não é. Este
risco tem que ser o
menor possível, e maior do que a largura da peca, para que
adquira uma diagonal.
Repare que estou fazendo um ponto de centímetro em centímetro.
Repare também, que a marca dos 10cm (100mm) esta na ponta do
risco dos 24mm.
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Agora, ao lado e abaixo, estou com um esquadro fazendo o
seguinte:
Estou transferindo para a linha que fiz no começo, no meio da
parte da frente e também para o risco (linha), de 24mm que esta
na parte do lado.
Com o esquadro, alinho-o com os pontos que fiz na diagonal, e
dai através deste alinhamento, faço um ponto na linha de 24mm e
um na linha do meio da parte da frente.
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Nas fotos ao lado e abaixo, da para ver nitidamente o que quis
dizer anteriormente, e para ver o próximo passo também. Agora é
só fazer as linhas para determinar os rabos de andorinha.
Com uma régua se risca da seguinte forma: coloque a régua na
linha de 24mm no segundo ponto e na linha do meio da parte da
frente no primeiro ponto, e assim por diante.
Eu acho que olhando a foto esta bem mais nítida do que a minha
explicação
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Agora que já tenho o gabarito do angulo do "rabo", é só copiar
para os outros cantos da gaveta, ou seja, é só puxar os ricos que
estão na peça do lado para todos os cantos das peças da frente e
de trás.
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Agora vamos ver o trabalho com os formões.
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Certo. Agora terminei um canto da parte da frente
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Agora se faz exatamente como na parte anterior. Com o esquadro
simplesmente puxe os riscos.
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Certo pessoal! Depois de tanto trabalho, é só juntar as peças.
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A aparência muda bem depois de colada e bem lixada.
Espero que tenha sido para todos bem compreensivo
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PREPARAÇÃO PARA MONTAR
OS ENCAIXES
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Esses encaixes, algumas vezes chamados de espigas ou respigas,
são essenciais para dar ao móvel firmeza e consistência.
Durante a montagem os encaixes devem coincidir de forma que não
deixem frestas nem sobras desnecessárias.
Ao passar cola nas espigas, deve-se ter o cuidado de se utilizar um
pincel para evitar que a cola vaze de dentro do encaixe.
Caso a cola vaze, use um pano úmido para limar o excesso
imediatamente.
ESPIGAS OU RESPIGAS :
São encaixes muito utilizados nas montagens de diversos tipos de
móveis assim como cadeiras, mesas, armários, estantes, etc.
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ESPIGA DUPLA :
Tipo de encaixe muito usado em caso de peças muito largas
ESPIGA VAZADA :
Tipo de encaixe usado em caso de peças que não serão expostas ao
esforço.
ENCAIXE SIMPLES :
Tipo de encaixe largamente usado na operação de montagem
sobreposta de peças feitas com chapas .
ESPIGA SIMPLES :
Tipo de encaixe mais usado em montagens de móveis em madeira
maciça. Faz com que o móvel fique mais firme e estável.
MANUTENÇÃO EM MADEIRA
A madeira quanto mais macia, mais marcada pode ficar com um golpe
de uma cadeira ou a queda de um objeto mais duro sobre ela,etc.
Para retirar uma marca quanto mais rápida for a ação mais chances
teremos de sucesso.
Comece por retirar o polimento ou verniz do lugar onde foi feita a
marca.
Faça uma boneca ( prepare uma bola pequena de algodão, estopa ou
pano, coloque dentro de um pano macio e torça podendo mesmo dar
um nó para que fique firme e fácil de manipular) .
Prepare com cuidado um recipiente com água fervendo.
Molhe a boneca nesta água e aplique encima da marca, tenha cuidado
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para que não escorra encima de outros lugares, poderá manchar uma
parte do móvel que esta perfeita.
Não deixe a água esfriar, é muito importante que esteja todo o tempo
"fervendo", vá aplicando até que a marca tenha desaparecido. Deixe
secar espontaneamente (pelo menos 12 horas), depois de bem seco
passe uma lixa fina para conseguir o nivelamento da região afetada
com o resto da madeira em volta. De acabamento.
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pó de madeira (parecido com areia) no chão embaixo do local da
infestação. Qualquer objeto pode estar infestado pelos cupins, portas,
rodapés, moveis, forros, etc.
Na madeira úmida ou molhada (enterrada) -O cupim é mais difícil de
ser descoberto, pois tanto podem ter seu ninho feito "com terra" acima
como abaixo do piso, mas uma maneira eficaz é verificar se existem
sinais de terra fresca, em armários de áreas úmidas como na cozinha,
banheiro, área de serviço, caixas de interruptores ou tomadas,
rodapés, etc.
Se for descoberta uma infestação, e a injeção do produto não for
possível no local, é melhor se aconselhar com um profissional da área.
Nos casos mais graves de "infestação" deve-se injetar o inseticida nos
próprios orifícios abertos pelos insetos até ficarem saturados ou fazer
vários furos com uma broca bem fininha e injetar o produto adequado,
com a ajuda de uma seringa comum. Pode-se também mergulhar por
um ou dois minutos (ver indicação do fabricante) a madeira no
produto.Depois espere secar bem.
Para a aplicação destes produtos a madeira deve estar limpa, seca e
livre de qualquer tipo de acabamento.
Depois de dez dias, se a infestação continuar repita a operação.
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sobre contra-piso (piso sem acabamento) e fixadas por barroteamento
(pequenos pedaços de madeira embutidos no cimento ao nível do
piso, nos quais serão aparafusadas ou pregadas). Lateralmente, as
peças são encaixadas de modo a não deixar qualquer espaço vazio. A
colocação pode ser feita também em diagonal e até mesmo de
maneira mista, dependendo somente da capacidade de quem o faz. É
muito importante calcular bem a espessura do piso e sua relação com
o espaço abaixo (a altura) das portas.
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