17 - C17finrev - 2012
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Capítulo 17
MEDIDAS E ERROS
A - RESUMO DA TEORIA
17.1. Instrumentos
17.3. Média
A média (M) de uma série de medições de uma grandeza (x) é o valor mais
representativo e mais provável dessa grandeza:
x i
M
n
Os resíduos se calculam: vi = xi - M, sendo vi = 0.
v i2
e q
n1
Obs.: o erro médio quadrático define, de alguma forma, a precisão da medida. Uma
medida qualquer xa tem p% de probabilidade de estar no intervalo M ± k eq, de
acordo com a tabela abaixo, equivalente à área sob a curva de Gauss.
M - keq xa M + keq
P% K.(eq)
68,3 1,00
90,0 1,65
95,0 1,96
99,0 2,58
99,7 3,00
99,9 3,29
Um critério para realizar uma triagem das medições é abandonar as que tenham um
afastamento da média superior a um erro admissível ead, sendo muito comum
utilizar-se ead = 2,5 eq. Após a triagem recalcula-se a média com os valores restantes.
Este é o erro do qual está afetada não uma medida simples x mas a média de n
observações. Calcula-se:
eq
em
n
x = M ± em
b) soma (subtração): F = x ± y e f e 2x e y2 ;
- generalizando: F = a x + b y + c z e f a e b e c e
x y ;
2 2 2
z
e x
e y
2 2
ef
c) produto (divisão) F = x y que também pode ser
F x y
generalizada.
F F
df dx dy....
x y
- A média se calcula:
pi xi2
M onde, p = pi
p
- O erro da média fica sendo:
p 1 e12 p 2 e 22
e m . . .
p p
B - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
17.1 O erro médio quadrático de uma série de observações foi eq = 3 mm. Dobrando o
número de observações, qual será o novo erro quadrático? Sendo em1 = 0,8 mm o erro
da média inicial, qual será o erro final (em2)?
1 1
e q 1 e e q 2
n 2 n
eq 1 3
logo, e q 2 2mm
2 2
e
2
1,2
2
p 1 e p 2 e p 2 p 1 p 1 2,25 p 1
2 2 1
1 2
e 2 0,8
p 1 1 "p 2 2 " p 1 25,4"2,25 p 1 26,2"
b) " 26,0"
p1 p2 p 1 2,25 p 1
p1 e1 2 1
c) em 1,2 0,67" 0,7"
3,25 p1 3,25
em = 0,7 "
17.3 Através da análise de erros, verifique se a mira horizontal pode ser utilizada com
um teodolito de minutos ou se devemos empregar um aparelho de segundos. Fazer um
gráfico esquemático do erro relativo em função da distância.
d L cot 2
onde:
L - semi comprimento da mira 2L = 2,0000 0,0001 m;
/2 - metade do ângulo compreendido pelas duas extremidades (horizontais) da
mira.
ln d = ln L + ln cot (/2)
diferenciando, vem:
d L cot 2
L
d 12
d L
cot 2 L
L cos2 2
mas, cos2 (/2) 1,00 ...
d L d
d L 2L
L L 0,0001
por outro lado, 5 10 5
L L 2,0000
e:
" = 1" = 1/206265 rd aparelho de segundos;
' = 1/3438 rd aparelho de minutos;
d/d = er = erro relativo;
eabs = erro absoluto = er d.
100 1 1
e r 5 10 5 (muito grande)
2 3438 69
1
e abs 100 1,45m (inaceitável)
69
5 100 1 1
e r 5 10 (bom !)
2 206265 4000
100
e abs 2,5cm (aceitável !)
4000
c) gráfico esquemático:
tg 1 = "
tg 2 = '
C - EXERCÍCIOS PROPOSTOS
17.4 Uma distância foi medida 10 vezes, encontrando-se os valores indicados abaixo.
Calcular os desvios, a média, o erro médio quadrático, o erro da média em, e esse
mesmo valor expresso em termos relativos.
17.5 Na determinação do azimute de uma direção por visada ao sol, uma equipe de
alunos da EPUSP, obteve os valores indicados abaixo. Fazer uma triagem dos
resultados e calcular a média final e o erro da média. A que se deve, provavelmente, o
erro ocorrido na determinação dos azimutes eliminados? Tem sentido falar em erro
relativo para ângulos?
17.8 Uma grandeza angular foi medida com um teodolito com precisão de segundo,
resultando nos valores indicados na tabela abaixo. Pede-se:
A média aritmética, os desvios em relação à média, o desvio padrão e o erro da média
aritmética.
17.9 Uma distância foi medida com um distanciômetro eletrônico cuja precisão
nominal é de 5 mm + 5ppm, resultando nos valores da tabela abaixo. Pede-se:
A média aritmética, os desvios em relação à média, o erro da média aritmética e o erro
relativo.