Projeto Criança Cidadã SCFV

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Formação Cidadã:

Fazendo a diferença

EDUCADORA SOCIAL: CAMILA DAIANA C. NOGUEIRA.


PÚBLICO ALVO: CRIANÇAS DE 10 A 12.

IAÇU-BA
SUMÁRIO.

1. APRESENTAÇÃO............................................................................3
2. JUSTIFICATIVA...............................................................................4
3. OBJETIVOS

Objetivo geral........................................................................................6

Objetivos específicos................................................................................6

4. METODOLOGIA...............................................................................8
5. CRONOGRAMA..............................................................................10
6. AVALIAÇÃO...................................................................................16
7. RECURSOS MATÉRIAS.................................................................17
8. REFERENCIA.................................................................................19

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APRESENTAÇÃO.

Os seres humanos
expressam e vivenciam emoções e
sentimentos complexos, que agem
de maneira a caracterizar ou
formar seu caráter quase
instantaneamente. Tais
transformações que são tão
presentes na formação da vida
humana evidenciam-se
majoritariamente movidos por algo
que os motivam ou tocam a fundo.
Essa tese fundamenta-se em
pesquisas realizadas, que levaram
à conclusão de que elementos
externos ou internos vindos da vida social ou individual, dentro ou fora do
ambiente familiar, norteiam a vida, formando e socializando o indivíduo. Essa
diversidade de fatores que aflora no cotidiano e a lapidação recorrente exercida
sob o indivíduo desencadeia a maturação e equilíbrio no decorrer das
vivencias.
O projeto “Formação Cidadã: Fazendo a diferença” foi pensado com o
propósito de abranger de forma geral tudo aquilo que o Serviço de Convivência
e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) busca em suas intervenções, que é a
segurança de convívio saudável pautando-se nas experiências, aprendizagens
e sociabilidades do usuário conforme prevê a Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais.
Em se tratando de uma vida melhor, a aproximação familiar, é um ponto
importante ou porque não dizer um fator elementar primordial na construção
segura e estruturada do ser em toda a sua totalidade. Em contrapartida, a falta
desse elemento primordial em alguns casos pode levar a uma visível perda de

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valores que acarretam comportamentos atípicos de convivência dentro ou fora
dos vínculos familiares.
A partir dessa realidade encontrada durante a execução de atividades
aplicadas anteriormente, foi pensado esse projeto com o intuito de contribuir
para com o fortalecimento do indivíduo em seu desenvolvimento, e/ou fazer
com que a sensibilidade cultivada por vínculos participativos amadureça e a
partir de então, possa proporcionar um território de emoções que exerçam
influências sobre o desenvolvimento dos sujeitos que participarão do grupo
como ser social. O projeto visa ser exercido de modo a proporcionar momentos
de ludicidade e troca de experiências, alegrias, confiabilidade, num espaço
oportuno para a valorização do indivíduo, concretizando de forma cidadã e
contribuindo significativamente, ampliando e valorizando acultura e o respeito
às diferenças e historicidades, nunca deixando de fortalecer os vínculos
familiares, trabalhando preconceitos possíveis como: de gênero, de cor,
classes sociais, entre outros. Consciente de que para elevar a proteção e
integridade do indivíduo como fruto da sociedade, esses fatores precisam ser
trabalhados em práticas de convivências sadias, promovidas de forma
dinâmica.
O público alvo desse projeto são crianças da faixa etária entre dez a
doze anos; procurando sempre promover atividades que contemple noções de
proteção e desenvolvimento dos usuários fortalecendo os vínculos familiares e
sociais, trazendo um novo olhar na formação de uma sociedade mais
humanizada, levando em consideração de que essas crianças são futuro do
país.

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JUSTIFICATIVA.

Acreditando que a observação leva a criança a diferentes descobertas e


estimula as diversas áreas do conhecimento, desenvolvo um projeto que
promoverá ao público alvo, um conjunto amplo de experiências. Uma vez que
valores como respeito e admiraçãosão estruturados sem serem pressionados,
mas norteados pela liberdade da convivência que deve encantar e surpreender
cada um a construir um universo de aprendizagem real e significativa, que
possa ser melhorada reflexivamente seja individual ou no coletivo. A percepção
visual e emocional, a capacidade de ver e interpretar o comportamento de
outros indivíduos, imaginação, sensibilidade, interpretação, senso crítico,
expressão pessoal, elementos variados onde o usuário poderá escolher o que
melhor se familiariza para a execução das atividades, promovendo uma
contribuição para o meio efetivo na conquista de um estilo de vida para melhor
socialização.
Nesta perspectiva, torna-se importante para o desenvolvimento cognitivo
da criança ampliar as suas possibilidades de compreensão do mundo,
apresentando-lhes mais amplamente o universo crítico social, tanto em
conceitos como na prática, permitindo ao usuário uma formação cidadã própria
que lhes seja fundamental no fortalecimento dos vínculos familiares e sociais
agora e/ou futuramente.
Dessa observância em torno da criança, surge esse projeto, com a
finalidade da existência do diálogo, amabilidades em casos específicos de
vulnerabilidade, parcerias nas atividades realizadas, apoio, prazer dentro dos
grupos de convivências. Do olhar de admiração ao outro, como família ou
participante de um grupo, na sua expressividade de sentimentos, na qual flui a
criticidade e o companheirismo que conseguem instigar a capacidade de
externar sentimentos, fluir alívio e consolo. O incrível poder de acalento de
reunir sentimentos, movimentos, pensamentos e criações sob a ótica da
criticidade, tão necessária às realizações humanas. O desenvolvimento da
criança como o raciocínio, dentro de suas predisposições, poderão ser
observados e avaliados dentro da execução deste projeto, visualizados nas

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tomadas de decisões, escuta, valorização e reconhecimento nas escolhas
próprias ou do grupo no qual esta inserido.

OBJETIVOS.

Objetivo geral

Oferecer ao público alvo a


oportunidade de conhecer por meios de
atividades lúdicas a fluência, o prazer,
desenvolvendo a imaginação, aflorando
a sensibilidade através da estética das
dinâmicas apresentadas, contribuindo de
forma efetiva e cognitiva para a
expressão de crianças e pré-adolescentes dentro e fora do ambiente familiar,
prevenindo situações de vulnerabilidade e risco social.

Objetivos específicos

- Proporcionar Fortalecimento do serviço de proteção social básica,


promovendo convívio familiar e comunitário, com estímulos de aspectos
culturais às famílias, trabalhando questões do pertencimento e identidade dos
usuários/as a mesma.

-Contribuir para desenvolvimento da autonomia e autoestima dentro da


sociabilidade.

- Estimular o protagonismo, através do acesso à informação sobre direitos de


cidadania;

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-Propiciar vivências que valorizem as experiências de vida e que estimulem e
potencializem o desenvolvimento da autonomia;

-Detectar necessidades e motivações, despertando potencialidades e


capacidades para novos projetos de vida;

- Fortalecer a função protetiva da família, prevenindo a ruptura dos vínculos


familiares e comunitários;

- Complementar as ações da família e comunidade na proteção e


desenvolvimento de crianças e no fortalecimento dos vínculos familiares e
sociais;
- Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social
que visem desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e
respeito mútuo;
- Possibilitar a ampliação do universo informativo e cultural das crianças e
adolescentes, bem como estimular o desenvolvimento de potencialidades,
habilidades, talentos e propiciar sua formação cidadã;
- Estimular a participação na vida pública do território e desenvolver
competências para a compreensão crítica da realidade social e do mundo
contemporâneo;

- Complementar o trabalho social com as famílias, prevenindo a ocorrência de


situações de risco social, fortalecendo a convivência familiar e comunitária, e o
desenvolvimento de relações de afetividade e sociabilidade;

- Desenvolver oficinas que contemplem temas transversais, tais como: direitos


humanos e Socioasistenciais, cidadania, meio ambiente, saúde, trabalho, entre
outros.

-Valorizar a cultura de famílias e comunidades locais pelo resgate de suas


culturas e a promoção de vivências lúdicas;

-Desenvolver o sentimento de pertença e de identidade;

-Promover a socialização e a convivência.

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METODOLOGIA.

O presente projeto
deverá ser aplicado
através de atividades,
estruturados por
planejamentos mensais,
em que deverão ser
analisados e estudados, de
forma a buscar entender e
adequar às necessidades
dos indivíduos, respeitando
datas específicas do
calendário, estando aberto
a mudanças possíveis,
conforme a necessidade
de adaptações das
atividades aplicadas.
Momentos de acolhimento
para que haja
fortalecimento do vínculo
entre as crianças e o educador será indispensável. Visando sempre
potencializar o que as crianças têm de melhor a oferecer em cada atividade,
buscando respeitar as limitações durante cada tema apresentado.
O desenvolvimento do projeto deverá ser através de ações práticas, com
momentos de roda de conversas com as crianças sobre a rotina, e com demais
educadores para trocas de informações sobre permanências ou alterações
possíveis nos planejamentos.
Buscar formação de vínculos que fortaleçam o convívio familiar com
participação ativa também de amigos e de todos que direta e ou indiretamente
estejam envolvidos, ou que estejam ligados as atividades.

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Bimestralmente, no decorrer do projeto, será realizada uma atividade
que englobe não apenas o grupo, mas seus respectivos familiares. Os temas
em pauta tendem a ser coerentes aos dos meses em curso.
Com o objetivo valorizar, reconhecer, incentivar, como também facilitar o
acesso à cultura e ao lazer, o projeto visa permitir que através da atividade “Mostre seu
Talento”, os usuários tenham a oportunidade de manifestar seus talentos, promovendo
o protagonismo e o empoderamento juvenil.

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CRONOGRAMA.

CICLO PERÍODO EIXO SUB-EIXOS TEMA /SUBTEMA ATIVIDADESA A


DO SCFV DO SCFV SEREM
DESENVOLVIDAS

l Janeiro / Fevereiro ___ ___ Elaboração de Elaboração de projeto;


projeto;
Mobilização. Mobilização;

Semana social;

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ll Março / Abril Convivência social; Capacidade de Direitos humanos e Dinâmicas;
demonstrar emoção socioassistencial.
e ter autocontrole;
capacidade de Atividade de
comunicar-se; apresentação;
capacidade de
desenvolver novas
relações sociais; Construção de regras de
Capacidade de convivência no grupo;
promover e
participar da
convivência social Atividade sobre
em família, grupos e diversidade e igualdade;
território.
Atividade com o tema
“Ética”

Roda de bate papo


sobre“Autoconhecimento
e influências”;
Atividade familiar: Onde
estamos.
Dia da família.

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III MAIO Direito de ser Direito a aprender e Ludicidade e Dinâmicas;
experimentar; encantamento
Direito de brincar; Diálogo sobre direitos,
Direito de ser deveres;
protagonista;
Direitos de Atividade: sonhos metas
pertencer; direito à e objetivos;
comunicação.
Contação de contos
utilizando fantoches;

Atividade familiar: família


ouve um conto.

Bate papo sobre


Exploração sexual
IV Junho Direito de ser Direito a aprender e Brincadeiras Dinâmicas;
experimentar;
Direito de brincar; Brincadeiras da velha
Direito de ser infância;
protagonista;
Direitos de Oficinas;
pertencer; direito à
comunicação. Aplicação da avaliação
do grau de satisfação;

Bate papo sobre o


Trabalho Infantil

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V Julho Participação Participação no Esporte e lazer Torneio de futebol e
serviço; vôlei;
Participação no
território; Atividade com o tema:
Participação como Lazer e convivência
cidadão. social;

Dia do piquenique;

VI Agosto Participação Participação no Meio ambiente Dinâmicas;


serviço;
Participação no Conscientização do
território; Meio Ambiente;
Participação como
cidadã; Criação de horta
Participação nas orgânica;
políticas públicas.
Oficina de reciclagem.

Atividade familiar.

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VII SETEMBRO Participação Participação no Prevenção; Dinâmicas;
serviço; Violações de
Participação no direitos; Bate papo sobre drogas;
território;
Participação como Roda de bate papo
cidadã; sobre (sexualidade na
Participação nas juventude);
políticas públicas.
Preconceitos;

Cine sobre os temas;

Palestra.
VIII Outubro Participação Participação no Saúde Dinâmicas;
serviço;
Participação no Atividade sobre higiene
território; pessoal;
Participação como
cidadã; Alimentação saudável;
Participação nas
políticas públicas. Palestra;

Atividade familiar.

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IX NOVEMBRO Convivência social Capacidade de Cultura Dinâmicas;
demonstrar emoção
e ter autocontrole; Atividade sobre
capacidade de identidade;
comunicar-se;
capacidade de Roda de bate papo
desenvolver novas sobre diversidade
relações sócias; cultural;
Capacidade de
promover e Mostre seus talentos:
participar da momento cultural com
convivência social as famílias do grupo.
em família, grupos e
território Atividade com
movimentos corporais;

Atividade familiar.
X Dezembro Direito de ser Direito a aprender e Encerramento Aplicação da avaliação
experimentar; do grau de satisfação;
Direito de brincar;
Direito de ser Reflexão sobre o ano;
protagonista;
Direitos de Confraternização.
pertencer; direito à
comunicação.

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5. Avaliação.

As atividades serão aplicadas


por meio de questionários
individuais, direcionadas aos pais, as
crianças e ao grupo, por uma
avaliação a ser encaminhada para o
SCFV. A educadora social estará
avaliando possíveis mudanças
explícitas nos hábitos e atitudes das
crianças e adolescentes com
atividades e oficinas desenvolvidas
em conformidade com os objetivos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos (SCFV).

“Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem
prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça
prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do
que errar por omitir.”
Augusto Cury.

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RECURSOS MATERIAIS

ORDEM ITENS QUANTIDADE

1. Papel seda 60 unid.

2. Papel cartão 100 unid.

3. Papel crepom 30 unid.

4. EVA 80 Pacotes

5. Papel Adesivo 06 Pacotes

6. Fita adesiva larga 10 Unid.

7. Fita dupla face 05 Unid

8. Tesoura infantil sem ponta 30 Unid.

9. Hidrocor (Caixa) 30 Unid.

10. Lápis de cera (Caixa) 20 Unid.

11. Lápis de cor (Caixa) 20 Unid.

12. Bastão de cola quente fino 15 pacotes

13. Tinta guache (caixa de 6 cores) 30 Unid.

14. Notebook 01 Und.

15. Data show 01 Unid.

16. Massa de Modelar 10 Unid.

17. Tinta Facial 30 Unid.

18. Papel Celofane 60 Unid.

19. Papel sulfite 60 Unid.

20. Papel ofício colorido 10 pacotes

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21. Papel Foto 10 pacotes

22. Bexiga colorida 15 pacotes

23. Bola pequena de plástico colorida 15 Unid

24. Fita adesiva colorida 10 Unid

25. Pratinhos de papel redondo e colorido 10 pacotes

26. Palito de picolé 05 pacotes

27. Palito de churrasco 03 pacotes

28. Papelofício colorido 10 Pacotes

29. Papel Foto 10 pacotes

30. Bexiga colorida 15 pacotes

31. Bola pequena de plástico colorida 15 Unid.

32. Fita adesiva colorida 10 Unid.

33. Pratinhos de papel redondo e colorido 10 pacotes

34. Palito de picolé 05 pacotes

35. EVA com glitter 40 Unid.

26. Cola colorida com glitter 60 caixas

27. Cola colorida 30 caixas

28. Tinta spray na cor verde. 20 unid.

29. Tinta spray na cor dourada 10 unid.

30. Blusas personalizadas para os usuários 100 Unid

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REFERENCIAS.

BRASIL, MDS. Caderno de Orientações Serviço de Proteção e Atendimento á


Família e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Brasília: 2016.

____________. Reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de


Vínculos. Disponível em: http://www.assistenciasocial.al.gov.br/sala-de-
imprensa/eventos/Passo%20a%20Passo%20-%20Reordenamento%20SCFV.pdf
Acesso em: 15 jan. 2017.

PORTARIA MDS Nº 134, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2013 (anotada e comentada).


Disponível em: http://blog.mds.gov.br/fnas/wp-content/uploads/2014/08/Portaria-
134-reordenamento-SCFV.pdf
Acesso em: 08 jan. 2017

SATO, Cleverson Zocche. Sugestões de atividades para o SCFV. Disponível em:


http://www.complicando.com.br/2015/03/projeto-sugestoes-de-atividades-para-
o.html. Acesso em: 05 jan.
2017

TIPIFICAÇÃO NACIONAL DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS. Resolução N°


109. Conselho Nacional de Assistência Social, Brasília, 2009.

“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada,
não existirão resultados.”

Mahatma Gandhi.
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