Marketing de Eventos Ucs
Marketing de Eventos Ucs
Marketing de Eventos Ucs
eventos
Marketing de eventos
Marketing de
eventos
Nelson Vinicius Lopes Branchi
Marketing de Eventos
Bibliografia.
1. Eventos I. Título.
11-09660 CDD-658.8
ISBN:978-85-387-2562-6
Capa: IESDE Brasil S.A.
Imagem da capa: IESDE Brasil S.A.
MARKETING
EVENTOS
Figura 1 – O marketing e os eventos.
Os eventos
A palavra evento deriva do latim eventus, e seu significado está associado ao
acontecimento ou ocorrência de algum fato ou fenômeno. Várias são as definições re-
lacionadas à palavra evento. Uma busca no site Google evidencia quase 100 milhões
de resultados relacionados. Isso nos leva a concluir que, para maior clareza, necessita-
mos tratar o assunto com alguma especificidade. Para Melo Neto (2007, p. 20), “evento
é qualquer fato que pode gerar sensação e, por isso, ser motivo de notícia (seja este de
Para Matias (2001), eventos são acontecimentos que desde a sua origem, na An-
tiguidade, e em sua trajetória histórica até chegar aos tempos modernos, sempre en-
volveram várias pessoas nas diversas fases do seu planejamento e organização, como
também atraíram um grande número de participantes. Todos esses fatores estão liga-
dos, também, à criação de ambientes e atmosferas. Importante salientar que, apesar
dos eventos poderem acontecer ao acaso, nesta disciplina trataremos dos eventos que
são gerados, visando à busca de resultado(s) de forma proposital. Para Giacaglia (2003),
frases como “o homem é um animal gregário” e “nenhum homem é uma ilha” exprimem
de forma sucinta a necessidade intrínseca de convívio e interação social entre as pesso-
as. Com a finalidade de uma ampliação de seus relacionamentos, o homem cria, orga-
niza e participa de reuniões, que são genericamente chamadas de eventos. Ao resumir
essas definições, verifica-se que alguns contextos estão associados à palavra evento: o
histórico, o social, o antropológico, o econômico e o tecnológico entre outros.
divulgar a marca;
promover o produto;
potencializar vendas;
1
Meios de comunicação.
Quanto à periodicidade: podem ser esporádicos (não têm uma data determi-
nada para se realizarem), periódicos (são definidos, geralmente possuem data
fixa), ou ainda, eventos de oportunidade (que são realizados em ocasiões es-
peciais). Diferem dos esporádicos porque aproveitam oportunidades externas
à empresa e não surgem a partir de ações internas intencionais.
Fases de um evento
Apesar de diferenciações evidenciadas na pesquisa com autores, verifica-se que
todo o evento, independente do tipo, da abrangência e dos objetivos, passa por três
fases distintas:
Planejamento e organização
Captação do evento
Os eventos em números
A realização de um evento envolve uma série de elementos ou variáveis. No en-
tanto, o investimento nesse tipo de ação vem crescendo nas últimas três décadas.
Para o site Evento em Foco (2009), o Brasil vem ampliando sua participação em
números, o que lhe rende uma melhor classificação, aumentando, também, os investi-
mentos. O gráfico a seguir confirma a afirmação.
14.º lugar
62 eventos
19.º lugar
Apesar do incremento em verbas relacionadas aos eventos, existe ainda uma re-
sistência por parte dos investidores em direcionar seus recursos para essa ferramenta,
devido às dificuldades em avaliar seu retorno. Sendo assim, inúmeros profissionais e
entidades vêm realizando estudos de métricas (ou medidas de retorno), para melhor
avaliar desempenhos. Esse ano, o International Congress and Conventions Association
(ICCA), identificou no mundo 8 294 eventos, 800 a mais que no ano anterior. A seguir,
relacionamos alguns dados estatísticos para ilustração do capítulo.
Quadro 1 – Classificação dos países por número de eventos
Classificação País Número de eventos
(ICCA,2009)
1.o Estados Unidos 595
2.o Alemanha 458
3.o Espanha 360
4. o
Itália 350
5. o
Inglaterra 345
6.o França 341
7. o
Brasil 293
Introdução ao marketing de eventos
De acordo com dados consolidados pelo estudo, o Brasil cresceu 15,4% enquanto o mundo cresceu
10,8%. Além disso, tem sido registrada forte descentralização na realização de eventos no país: em
2009, 48 cidades brasileiras realizaram eventos internacionais, contra 45, em 2008. Em 2003, quando
começou o programa de captação de eventos internacionais da Embratur, o país ocupava a 19.ª
posição no ranking da ICCA e 22 cidades sediaram eventos internacionais.
(ICCA,2009)
Classificação Cidades Número de eventos
1.o Viena 160
2.o Barcelona 135
3.o Paris 131
4.o
Berlim 129
5.o Singapura 119
6.o
Copenhague 103
7.o Estocolmo 102
8.o
Amsterdã 98
Lisboa 98
10. o
Pequim 96
11.o Buenos Aires 90
Seul 90
13. Budapeste 87
o
Introdução ao marketing de eventos
Madri 87
15. o
Praga 86
16.o Londres 83
17. o
Istambul 80
18.o São Paulo 79
19. o
Bangkok 76
20.o Atenas 75
(ANEKI, 2010)
Média de público
Classificação Evento
(em milhões)
Futebol: Liga dos Campeões da UEFA – final Barce-
1.o 109
lona X Manchester United
Futebol Americano: NFL Super Bowl XLIII
2.o 106
Pittsburgh Steelers X Arizona Cardinals
Fórmula 1: Campeonato do Mundo FIA – GP
3.o 54
Bahrein
Verifica-se que os clubes com maiores valores de patrocínio são aqueles com
grandes torcidas. Além da visibilidade da marca, as empresas buscam comercializar
seus produtos. O tipo de produto/serviço que elas oferecem é direcionado a mercados
com grande volume de consumo, o que pode explicar o valor do investimento dessas
empresas e o retorno desejado.
Uma projeção realizada pela FGV indica que apenas os 254 eventos internacionais contabilizados
pela ICCA em 2008 no Brasil geraram 122 milhões de dólares em gastos dos visitantes que vieram
para esses eventos.
Além de figurar entre os 10 países que mais recebem eventos internacionais no mundo, o Brasil
alcançou novo patamar com a conquista da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016,
no Rio de Janeiro. Para dar continuidade à ascensão do país, a Embratur lançou recentemente o
novo programa para ampliar a captação de eventos internacionais no país. O foco agora, além de
Introdução ao marketing de eventos
eventos técnicos e associativos, serão os eventos esportivos – 240 eventos esportivos internacionais
(eventos únicos ou etapas de campeonatos mundiais) podem potencialmente acontecer no Brasil.
(ADMINISTRADORES, 2010)
14,1%
12,7%
7,4%
5%
O marketing de eventos
Partindo das definições já elencadas, podemos então evoluir para o estudo do
processo integrado de desenvolvimento do marketing de eventos. Pode-se perceber
que, assim como nos demais estudos relacionados ao marketing, seja nas áreas am-
biental, esportiva, cultural e social, deve-se seguir o roteiro de detectar necessidades e,
por meio de um trabalho integrado, entregar esse produto, atendendo a essas carên-
cias, buscando lucro por meio da satisfação de nossos compradores.
Marketing de eventos
a emoção pode parecer intangível, mas é real. Essa é a chave principal para
gerar o sucesso ou o fracasso de qualquer evento. Qualquer que seja seu mer-
cado, incorpore a emoção como parte da promessa, assegurando que ela seja
oferecida, como parte de qualquer plano de marketing eficaz;
Michael Lorelli, presidente da Pizza Hut International, ao visitar São Paulo para
a inauguração da loja de número 10 000 de sua rede, explicou a estratégia de sua
empresa: “Utilizamos o conceito de marketing de grandes eventos, ao associar a
imagem da empresa ao futebol, esporte n.º 1 do mundo e a Pelé, o jogador n.º 1”.
Tal estratégia já vem sendo utilizada por empresa como IBM, McDonald’s, Ge-
neral Motors, Ford e muitas outras, que investem no patrocínio de grandes eventos
como forma de tornar suas marcas globalizadas.
Como a Pizza Hut escolheu o futebol, outras empresas optaram por outras mo-
Introdução ao marketing de eventos
Cada empresa busca associar sua imagem ao esporte que melhor lhe convém.
Daí a importância dos chamados “esportes mundiais”, ou seja, esportes que são pra-
ticados em todo o mundo e são objeto de macroeventos globais.
Atividades
Referências
AMA. What Are the Definitions of Marketing and Marketing Research?. Disponível
em: <www.marketingpower.com/content4620.php>. Acesso em: 11 nov. 2004.
Introdução ao marketing de eventos
ANEKI.COM. Os Dez Eventos mais Assistidos em 2009. Disponível em: <www. aneki.
com/most_watched_sporting_events.html>. Acesso em: 27 dez. 2010.
BRITTO, Janaína; FONTES, Nena. Estratégia para Eventos: uma ótica do marketing e
do turismo. São Paulo: Aleph, 2002.
CHURCHILL JR., Gilbert; PETER, Paul J. Marketing: criando valor para o cliente. São
Paulo: Saraiva, 2000.
EVENTOS EM FOCO. Evolução dos Eventos Internacionais Realizados no Brasil.
Publicado em: 01 jun. 2009. Disponível em: <http://eventoemfoco.wordpress.com
/2009/06/01/ evolucao-dos-eventos-internacionais-realizados-no-brasil-2003-2008/>.
Acesso em: 14 jan. 2011.
GIACAGLIA, Maria C. Organização de Eventos: teoria e prática. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.
HOYLE JR., Leonard. H. Marketing de Eventos: como promover com sucesso eventos,
festivais, convenções e exposições. São Paulo: Atlas, 2003.
2. Verifica-se que cada vez mais a população brasileira vem ampliando seus gas-
tos nos segmentos do esporte, cultura, turismo, lazer e entretenimento. Sendo
assim, existe uma necessidade muito grande de profissionais capacitados para
atender as demandas desse segmento. As características que definem os pro-
fissionais do marketing de eventos são: a capacidade de romper os limites da
razão, navegar por águas desconhecidas e consolidar os pontos principais do
marketing na imaginação e na consciência dos consumidores.
3. Sim. A gestão de eventos pode ser considerada uma atividade estratégica para
empresa, visto exigir estudo de mercado, posicionamento, planejamento e
controle de todas as atividades envolvidas.
Na selvagem economia de mercado existente, está cada vez mais difícil diferenciar-se. Se você
pensar nisso, a maior parte do que a empresa produz pode ser comprada de terceiros usando-se
páginas amarelas ou um mecanismo de busca na internet. Se você tem uma ideia singular, seus
concorrentes a roubarão em duas ou três semanas. Com três bilhões de pessoas construindo vidas e
sociedades semelhantes às nossas, as pressões competitivas estão chegando ao ponto de ebulição.
E continuarão fervendo. (NORDSTRÖM; RIDDERSTRALE, 2001, p. 31)
Forçadas por uma nova concorrência, as empresas tentam adaptar seus pro-
dutos e serviços visando manter-se em seus mercados ou ampliá-los. Reparem que
atualmente o mercado sofre um novo tipo de competição. Ou você vende volume e,
Uma vez que as empresas utilizam-se dos eventos como ferramentas de acesso na
busca de ampliação do relacionamento com seus públicos consumidores, torna-se ne-
cessário conhecer e estabelecer conexões com essas variáveis, para melhor conhecê-las,
de modo a tentar um melhor direcionamento, tanto de seus produtos e serviços como
também de suas comunicações ao mercado, fechando o ciclo com os compradores finais.
Fornecedores
O ambiente de marketing relacionado a eventos
IM
IM Empresa de IM
Clientes marketing de Concorrência
eventos
IM
Público
IM = Intermediário de Marketing.
Figura 1– Participantes no microambiente.
O público – definido como qualquer grupo que tenha interesse em uma or-
ganização ou que possa causar impacto em seus objetivos. Para o gestor de
marketing de eventos é primordial o conhecimento desses grupos, de modo
a desenvolver projetos institucionais que tragam uma imagem positiva à em-
presa. Entre esses grupos pode-se citar a comunidade, a imprensa, instituições
bancárias e governamentais, os acionistas e os funcionários da empresa (pú-
blico interno).
participando;
melhor emprego da tecnologia – utilização dos recursos da internet para
palestras, entretenimento, recreação etc., como benefícios aos participantes
dos eventos;
rapidez tecnológica – as inscrições do tipo “tempo real” já estão disponíveis
24 horas, sete dias por semana, com benefícios ao consumidor e ao fornece-
dor do evento, que pode antecipar a receita e fazer previsão de público;
novas mídias – o mercado da comunicação está cada vez mais fragmentado,
estendendo-se a locais não tradicionais, atingindo novos grupos de consumi-
dores. Isso indica que a mídia de massa para promoção de um evento pode
não ser o canal mais adequado;
Análise de marketing
O gestor de marketing de eventos deve estar conectado ao meio ambiente e deve
conduzir uma análise na qual avalia os pontos fortes e fracos da empresa, além das ame-
aças e oportunidades. Essa análise é chamada SWOT em inglês e é proveniente de S
(strengths = pontos fortes), W (weaknesses = pontos fracos), O (opportunities = oportu-
nidades) e T (threats = ameaças). Em português chamamos de análise FOFA (F = pontos
fracos, O = oportunidades, F = pontos fortes e A = ameaças). Ela serve para medir as capa-
cidades da empresa perante seu ambiente. A figura a seguir demonstra a análise SWOT,
importante ferramenta para a análise de mercado.
O ambiente de marketing relacionado a eventos
Oportunidades Ameaças
Fatores externos que a Tendências ou fatores exter-
empresa pode ser capaz nos desfavoráveis que po-
Externo de explorar a seu favor. dem apresentar desafios ao
desempenho da empresa.
Positivo Negativo
Figura 3 – Análise SWOT.
34 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
O estudo objetiva identificar oportunidades atraentes e detectar possíveis amea-
ças, avaliando as possibilidades da empresa, adequando os pontos fortes às oportuni-
dades, e procurando superar ou eliminar os pontos fracos, minimizando as ameaças.
Texto complementar
(GORGULHO, 2010)
Referências
BRITTO, Janaína; FONTES, Nena. Estratégia para Eventos: uma ótica do marketing e
do turismo. São Paulo: Aleph, 2002.
GORGULHO, Silvestre. Copa Verde para 2014. Publicado em: 2010. Disponível em:
<www.folhadomeio.com.br/publix/fma/folha/2010/05/copa210.html>. Acesso em: 30
jan. 2011.
HOYLE JR., Leonard H. Marketing de Eventos: como promover com sucesso eventos,
festivais, convenções e exposições. São Paulo: Atlas, 2003.
O ambiente de marketing relacionado a eventos
KOTLER, Philip. O Marketing sem Segredos. Philip Kotler responde as suas dúvidas.
Tradução de: Bazan Tecnologia e Linguística. Porto Alegre: Bookman, 2005.
KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pear-
son Prentice Hall, 2007.
NORDSTRÖM, Kjell A.; RIDDERSTRALE, Jonas. Funky Business – talento movimenta ca-
pitais. São Paulo: Makron Books, 2001.
Para Melo Neto (2007), as pressões do cotidiano fazem com que as pessoas neces-
sitem de experiências prazerosas, muitas emoções e uma surpresa final para todos que
participam de qualquer evento. Ou seja, o profissional de marketing de eventos deve
gerar expectativa e promover atmosferas favoráveis para atrair e cativar os clientes.
Mas para quem devemos direcionar nossos esforços? Qual o perfil dessa clientela? O
que motiva um comprador a participar de um evento? O que podemos fazer para atrair
possíveis investidores?
Definindo o comportamento
do consumidor de eventos
Em um cenário caracterizado pela ampla competição, nós consumidores jamais
tivemos tantas opções de consumo. Canais de televisão à cabo, novas gerações de
video games, DVDs, provedores de internet, são exemplos de produtos oferecidos que
geram conveniência, e nos mantêm dentro de casa. Mas ao sairmos, os shoppings, bo-
liches, restaurantes, estádios de futebol, cinemas, clubes recreativos etc. também são
exemplos de opções que concorrem entre si no mercado do entretenimento.
Fator cultural – à medida que cresce em seu meio, o indivíduo vai adquirin-
do valores, define preferências e molda seu comportamento. Sendo assim,
o comportamento de participação ou não em um evento pode ser definido
pelas percepções e atitudes que a pessoa ou grupo tem em relação ao que vai
ser oferecido. Por exemplo, no caso de um show de música italiana, a proba-
bilidade de acerto em apresentá-lo em locais onde impera essa cultura seria
muito maior do que em outro diferente.
Fator social – os padrões de consumo são típicos nas classes sociais. O que
fica bem ou não consumir, vai depender do grupo ao qual o indivíduo perten-
ce. O convite para um evento filantrópico, ou para uma exposição de arte, será
muito bem recebido se direcionado para consumidores da classe A.
Novas tecnologias – nessa nova era, as possibilidades para quem quer se di-
vertir em casa são muitas. Você pode assumir o papel de um personagem no
Second Life (uma nova vida por intermédio de um jogo, em um ambiente vir-
Os eventos e o comportamento
do comprador organizacional
Consumidores
Demografia Psicografia
Vantagens do posicionamento 2
Uma vez que a empresa define seu lugar em seu mercado-alvo, ela está preparada
Fracasso no posicionamento
O novo consumidor e a segmentação do mercado de eventos
Não tema ser óbvio – segundo o autor, o estrategista não precisa ter medo de
procurar ser óbvio ou seja, ser claro e simples em sua estratégia. Muitos concei-
tos em posicionamento são tão simples que não servem para alguns gestores
de marketing, pois não os consideram desafiadores. Uma estratégia funciona
durante muito tempo e isso não é excitante para alguns. Na busca por mudança,
esses gestores criam estratégias mirabolantes que tendem ao fracasso. Em sín-
tese, procure não inventar. Seja claro e utilize fórmulas que vêm dando certo.
Não pense tanto no futuro – muitas empresas querem uma ideia que possa
acomodar um plano futuro, ainda não formulado. E, assim, esquecem o pre-
sente, não se adaptando ao que o mercado quer hoje. Acredite, se não criar
um nicho na mente do consumidor, as suas opções futuras estarão limitadas;
Visão de curto prazo – quem vive pelos números morre pelos números. O
posicionamento é um pensamento de longo prazo. Muitos negócios rentáveis
levam tempo para gerar dinheiro. Lançar infindáveis extensões de linha de pro-
dutos apenas para ter maior faturamento apenas serve para abrir a porta à con-
corrência especializada. Implemente corretamente o seu posicionamento, e os
números acabarão por vir. Mas tem de ter paciência para esperar por eles.
Texto complementar
Franco também afirma que já é comprovado que o turista gay gasta em média
30% a mais do que o turista convencional. O exemplo deixa clara a necessidade de
adaptação, sobretudo para quem trabalha na área de turismo e hotelaria. Por isso,
dentro do projeto Bem-Receber, uma iniciativa do São Paulo Convention & Visitors
Bureau, foi criado um treinamento específico visando a qualificar o atendimento ao
público GLS.
por mais de 300 profissionais. Como Mércia Assumpção, do Four Plus Hotel: “Para o
hotel, não existe um só segmento. Você não vê a cara do hóspede. Nós queremos
100% de ocupação sempre e para isso temos que nos adequar.”
Atividades
1. O que um gestor de marketing de eventos deve realizar para satisfazer seu con-
sumidor?
Referências
KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pear-
son Prentice Hall, 2007.
KOTLER, Philip; BES, Fernando Irias de Marketing Lateral: uma abordagem revolucio-
nária para criar novas oportunidades em mercados saturados. Tradução de: VIEIRA, Ri-
cardo Bastos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
MELO NETO, Francisco de Paula. Marketing de Eventos. 5. ed. Rio de Janeiro: Sprint,
2007.
REIN, Irving; KOTLER, Philip; SHIELDS, Ben Marketing Esportivo. A reinvenção do es-
porte na busca de torcedores. Tradução de: RUBENICH, Raul. Porto Alegre: Bookman,
2008.
RIES, Al; TROUT, Jack. Positioning: the battle of your mind. 1. ed. (revisada). Nova York:
Warner Books, 1986.
TROUT, Jack. A mente é o alvo a atingir. Exame Executive Digest, n. 22, 1996. Dis-
ponível em: <www.centroatl.pt/edigest/edicoes/ed22cap1.html>. Acesso em: 8 de
fev.2011.
Inteligência Pesquisa de
de marketing marketing
Ambiente de marketing
Canais de Forças
Mercado-alvo Concorrentes Públicos
marketing macroambientais
1
SIM – Sistema de Informação de Marketing.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 59
mais informações www.iesde.com.br
A figura apresenta um sistema integrado com o meio ambiente, em que os ges-
tores de qualquer segmento, e aqui incluímos o de eventos também, podem obter as
informações necessárias a partir de dados internos, inteligência e pesquisa de marke-
ting. Entre os subsistemas apresentados, a pesquisa de mercado assume uma função
primordial, pois é partindo das informações nela inseridas que os gestores desenvol-
vem todo o seu plano estratégico. Portanto, a pesquisa auxilia na análise das variáveis
ambientais, na avaliação das decisões de compra, na segmentação dos mercados e no
posterior posicionamento da empresa. Logo, é um importante instrumento no plane-
jamento estratégico das empresas.
Problema da pesquisa
Objetivos da pesquisa
Tipos de pesquisa
Amostragem
Campo
Método
Nenhum método conhecido pelo homem pode eliminar inteiramente a incerteza. Porém, o método
científico, mais do que qualquer outro processo, pode diminuir os elementos de incerteza que
resultam da falta de informação. Assim fazendo, reduz-se o perigo de uma escolha errada entre várias
alternativas. (BOYD; WESTFALL, 1971, p. 55)
Não existe uma definição específica, porém a palavra qualitativa provém do fato
de que quando o pesquisador busca mais informações sobre o tema a ser pesquisa-
do, ele coleta informações qualificadas que permitem tratar o assunto com maior pro-
fundidade. As fontes de pesquisa são os dados secundários (já disponíveis), conversas
com especialistas no assunto, e material de pesquisas anteriores. É um tipo de pesquisa
que permite aprofundar qualquer tema, mas não tem grande abrangência. Em com-
pensação, o custo é baixo.
Pesquisa descritiva
Pesquisa causal
Entrevista pessoal
O SIM como ferramenta de eventos
Vantagens Desvantagens
Ex.: Deixe aqui seu comentário sobre como podemos melhorar nosso
evento para as próximas edições. _____________________________________
____________________________________________________________________
( ) Sim ( ) Não
( ) Semanalmente ( ) Quinzenalmente
( ) Mensalmente ( ) Anualmente
( ) Nunca
( ) Sim ( ) Não
Em caso positivo, assinale com um X quais serviços você utilizou.
CT CP NA DP DT
As cantoras brasileiras são melhores que as estrangeiras.
Escala itemizada
Com relação ao seu grau de satisfação com este evento, você afirmaria
que está:
(( Totalmente satisfeito.
(( Parcialmente satisfeito.
O SIM como ferramenta de eventos
(( Parcialmente insatisfeito.
(( Totalmente insatisfeito.
ou
Amostragem
O projeto de pesquisa, para ser válido, deve determinar com alguma exatidão
quais elementos ou partes de uma população serão pesquisados. Qualquer banhista,
antes de entrar no mar, coloca os pés na água para testar a sua temperatura. Alguns jo-
gadores, em partidas decisivas, entram em campo antes do início do jogo para avaliar
as condições do gramado e a “temperatura” da torcida. Esses exemplos determinam a
natureza intuitiva de um processo de amostragem. Iniciamos definindo amostra que
para Collis e Hussey (2005, p.148), “é formada por alguns membros de uma popula-
ção”. Para Zikmund (2006, p. 356), “população (universo) é qualquer grupo completo
de entidades que compartilhem algum conjunto de características. E a amostra é um
subconjunto ou parte de uma população maior”. Essas definições conduzem para o
significado de amostragem. Para McDaniel e Gates (2006, p.185), “amostragem é o pro-
cesso de obtenção de informações de um subconjunto (uma amostra) de um grupo
maior (população ou universo)”.
Campo
É a fase da pesquisa onde iniciamos a coleta de dados. A parte operacional do
projeto inicia-se aqui. A pesquisa no campo divide-se em duas fases distintas: o pré-
-teste e os trabalhos de campo.
Exemplo:
representam a maioria dos entrevistados, vai ao teatro pelo menos uma vez por ano.
A pesquisa deve também buscar identificar razões dessa frequência, uma vez que se
verifica que esses consumidores gostam de teatro.
TE = Total de Entrevistados.
Exemplo:
Alternativa Frequência %
Sim 150 75,0
Não 50 25,0
Total 200 100
6
A percentagem de alternativas é obtida tendo por base o total de respostas/respondentes.
72 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Em caso positivo, assinale com um X quais serviços você utilizou.
Alternativa frequência %
Recepção no local do evento 150 100,0
Transporte para o local do evento 80 53,3
Praça de alimentação 65 43,3
Estacionamento 30 20,0
Internet para aquisição do ingresso 25 16,6
Pacotes turísticos associados 15 10,0
Total de respostas (1) 365 –
Total de respondentes (2) 150 100
Exemplo: Deixe aqui seu comentário sobre como podemos melhorar nosso evento
para as próximas edições.
Respostas:
Pergunta: Indique seu nível de concordância para cada frase, assinalando a lacuna
que melhor exprime sua opinião a respeito do investimento no patrocínio a shows de
cantoras brasileiras.
CT CP NA DP DT
As cantoras brasileiras são melhores que as estrangeiras.
Para uma melhor análise da pesquisa, é necessário que se faça uma tabulação
com cada afirmação. Vamos analisar a tabulação da primeira afirmação na tabela a
seguir, imaginando que tenhamos uma amostra de cem entrevistados.
Tabela 5 – As cantoras brasileiras são melhores que as estrangeiras
** As médias são conseguidas pelo quociente das somas das frequências/número de entrevistados.
O SIM como ferramenta de eventos
Análise de dados: aqui estamos diante de uma questão em escala de Likert. Esse
tipo de pergunta é baseada numa escala de classificação concebida para avaliar atitudes
ou reações. Os entrevistados assinalam a resposta de múltipla escolha que representa a
respectiva atitude ou reação à frase. Aqui o importante é medir o nível de concordância
dos indivíduos com as afirmações propostas. Os objetivos podem ser os mais diferen-
ciados. Em nosso caso, poderíamos avaliar o grau de concordância em realizarmos um
show com a cantora fictícia Jana Ivana. Se avaliarmos apenas as linhas, veremos que as
cantoras brasileiras são muito bem recebidas, pois o nível de concordância é alto.
Pergunta: Com relação ao seu grau de satisfação com este evento, você afirmaria
que está:
Tabela 6 – Grau de satisfação em relação ao evento
Infraestrutura 1,6
Atendimento 1,32
Segurança 1,2
Evento como um todo 0,75
Texto complementar
O que antes era visto apenas como uma ferramenta de motivação, atualmente
é considerado um forte aliado para aumentar o comprometimento dos colaborado-
res, estimular o trabalho em equipe e incrementar resultados financeiros. Os núme-
O SIM como ferramenta de eventos
ros confirmam: o setor de eventos corporativos é um dos que mais crescem no país
nos últimos anos e tem atraído a atenção de muitas empresas. Dados da Federação
Brasileira de Convention & Visitors Bureaux registram que há mais de 320 mil even-
tos anuais no Brasil, sendo 40% só em São Paulo. Para confirmar o vasto mercado e
a balança favorável, no começo do ano, a Meeting Professionals International (MPI),
entidade internacional do setor de eventos com 23 mil associados espalhados por
60 países, divulgou que 56% das companhias de grande porte preferem contratar
uma empresa que organize o evento em vez de montar a própria equipe. Há oito
Atividades
Referências
AAKER, David A.; KUMAR, V.; DAY, George S. Pesquisa de Marketing. Tradução de:
MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. São Paulo: Atlas, 2001.
O SIM como ferramenta de eventos
BOYD JR., Harper W.; WESTFALL, Ralph. Pesquisa Mercadológica: textos e casos. 2. ed.
Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1971.
COLLIS, Jill; HUSSEY, Roger. Pesquisas em Administração: um guia prático para alunos
de graduação. Tradução de: SIMONINI, Lucia. 2. ed. Porto Alegre: Bookmann, 2005.
Gabarito
Serviços
Variabilidade
Perecibilidade
A qualidade dos serviços
Os serviços não podem ser
depende de quem os exe-
armazenados para venda
cuta e de quando, onde e
ou uso posterior.
como são executados.
res de quem está fornecendo o serviço. E, por último, ele é perecível, pois não pode ser
armazenado para ser vendido em outra ocasião ou ser utilizado posteriormente.
Os eventos na categorização
de processos e serviços
Avaliando o evento como um serviço, devemos classificá-lo de modo a obter um
maior conhecimento de sua natureza e a melhor forma de ser ofertado. Lovelock e Wirz
(2006) apresentam um esquema classificando os serviços em relação à sua natureza e
os tipos de processos realizados.
82 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
(LOVELOCK; WIRZ, 2006)
Quem ou o que recebe diretamente o serviço
Qual é a natureza do
serviço? Pessoas Posses
Processamento de pessoas
Processamento de posses
(Serviços dirigidos aos corpos das
(Serviços dirigidos às posses físicas)
pessoas)
Transporte de cargas
Transporte de passageiros
Consertos e manutenção
Cuidados com a saúde
Depósito/armazenagem
Hospedagem
Ações tangíveis Limpeza de escritórios
Salões de beleza
Distribuição no varejo
Fisioterapia
Lavanderia convencional ou a seco
Academias de ginástica
Postos de combustível
Bares e restaurantes
Paisagismo/jardinagem
Barbeiros
Reciclagem de resíduos
Serviços funerários
Tipos de eventos
Assim como os produtos e serviços que são oferecidos ao mercado, existe uma
série de possibilidades ou tipos de eventos capazes de atender a qualquer consumidor,
seja pessoa física ou jurídica. Para Giacaglia (2003) esses eventos podem ser classifica-
dos como:
Feiras – são eventos direcionados a segmentos específicos de mercado, têm
duração média de uma semana e são comercializados por empresas especia-
lizadas. Normalmente ocorrem em um pavilhão de exposições, especialmente
preparado para essa finalidade. Ex.: Feira Nacional do Transporte (Transpo).
Convenção de vendas – eventos destinados às equipes internas e externas e
aos canais de distribuição das empresas (representantes, distribuidores, par-
ceiros comerciais), em local, data e hora estabelecidos por ela.
Congressos – eventos em que profissionais da mesma área de atuação
reúnem-se em local fechado e restrito para discutir temas em comum como:
situação de mercado, novas tendências, novos conceitos etc. Ex.: Congresso
Internacional de Medicina.
Roadshows – são eventos que rodam pela estrada levando produtos para
serem promovidos. Ex.: Clube Irmão Caminhoneiro Shell.
Workshops – neste tipo de evento, um grupo de profissionais (acadêmicos ou
executivos) reúne-se para resolver um problema a eles apresentado.
O evento visto como uma oferta ao mercado
Pessoal de contato
Bastidores
Cliente
(invisível) Frente
(visível ao cliente)
Para Martin (2003) o evento passa por três fases: o pré-evento, o evento e o pós-
-evento. O pré-evento é a fase em que haverá a definição do projeto e o planejamento
de todas as atividades e detalhamento do orçamento. Tudo isso irá girar em torno dos
objetivos do gestor do evento e da receita estimada. A segunda fase, ou evento pro-
priamente dito, é a etapa de montagem do evento no local escolhido, e o atendimento
ao público-alvo, ocasião em que haverá a operacionalização do evento. A última fase,
O evento visto como uma oferta ao mercado
4.ª regra: sempre que elaborar o projeto inicial, deve-se fazer na forma de pré-
-projeto. Após assinar o contrato, elabora-se o projeto em sua forma final.
7.ª regra: todo o projeto deve conter anexo com imagens – fotos de eventos
anteriores (se houver), clippings2 e material promocional.
9.ª regra: eventos de alto retorno são aqueles que atingem o público-alvo
do patrocinador, transmitindo uma imagem positiva da empresa e seus
produtos.
10.ª regra: faça um evento de qualidade e negocie a verba com seu patrocina-
dor, de modo a otimizar seu investimento.
2
Clipping: material de publicidade inserido em meios de comunicação, geralmente revistas e jornais, para divulgar eventos.
Texto complementar
Referências
GIACAGLIA. Maria Cecília. Organização de Eventos: teoria e prática. São Paulo: Pio-
neira Thomson Learning, 2003.
KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pear-
son Prentice Hall, 2007.
LOVELOCK, Christopher; WRIGHT, Lauren. Serviços: marketing e gestão. São Paulo: Sa-
O evento visto como uma oferta ao mercado
raiva, 2004.
MELO NETO, Francisco Paulo de. Marketing de Eventos. Rio de Janeiro: Sprint, 2007.
RIBEIRO, Áurea; FLEURY, Ângela. Marketing e Serviço que Ainda Fazem a Diferença.
São Paulo: Saraiva, 2006.
1. O valor para um consumidor de serviços refere-se ao sacrifício que ele faz para
satisfazer uma necessidade (tempo, dinheiro, esforço físico ou psicológico), vi-
sando sua obtenção. Quanto maior esse sacrifício, maior utilidade (valor) de um
bem para ele.
Preço
Segundo Morgan e Summer (2008) preço é o dinheiro trocado por produtos. Para
Kotler e Armstrong (2007, p. 258): “Em eventos, podemos dizer que preço é o valor
trocado por entretenimento”. De modo geral é o que gastamos em sensações. Em todo
o processo de compra, existem custos. O custo de transferir a mercadoria no caso do
produtor e o custo de obtê-la por parte do comprador. Some-se aí, também, os as-
pectos psicológicos e de conveniência relacionados aos consumidores quando fazem
uma escolha. Portanto, preço está associado também a valor. Pitts e Stotlar (2002, apud
Stanton; Etzel; Walker, 1991) definem valor como uma medida quantitativa de utilidade
de um produto. Verifica-se que em economia, o valor está intimamente relacionado à
utilidade de um bem. Quanto maior a utilidade, maior valor associado. Imagine uma
pessoa com sede. Se tiver dificuldades em chegar a uma fonte de água potável, no
1
Composto mercadológico é formado pelas variáveis controláveis na empresa. Também denominado de “mix de marketing” ou 4Ps de marketing. É formado
por produto, preço, promoção e distribuição, este termo relacionado a place, em inglês, traduzido como praça, em português.
Custos fixos – são aqueles que não variam em função do nível de operação
ou vendas. O custo de manutenção mensal de uma arena de eventos inde-
pende do número de eventos realizados e da audiência que ali comparece.
Consideram-se custos fixos o aluguel das instalações, salário dos funcioná-
rios, entre outros.
Custos variáveis – são aqueles que variam de acordo com o fluxo das ope-
rações. Eles se alteram proporcionalmente ao volume produzido. Como
exemplo, podemos citar o custo de energia elétrica e da água na arena
anteriormente mencionada. Quanto maior o público e os eventos na arena,
maiores serão os custos variáveis.
Os mercados possíveis são: os monopólios puros, em que existe apenas uma em-
Análise econômica de eventos
presa operando e, nesse caso, o preço pode ser estabelecido livremente; o da concor-
rência monopolista, que se caracteriza por inúmeras empresas e compradores concor-
rendo em diversos níveis de produtos e serviços; a concorrência oligopolista em que
existem poucos vendedores sensíveis às estratégias de preços de outros concorrentes
(comum no segmento de eventos), e a concorrência pura em que existem muitos com-
pradores e vendedores negociando uma única mercadoria (soja, trigo, carne).
P2 P’2
P1 P’1
Q2 Q1 Q’2 Q’1
Demanda Demanda
A uma variação de preços para A uma variação de preços para
mais ou para menos, a quantidade mais ou para menos, a quantidade
demandada quase não se altera. demandada se altera substancialmente.
Para o gestor de marketing de eventos, cabe avaliar como o preço de seu serviço
afetará a demanda do consumidor. Preços altos podem afastar pessoas de baixo poder
aquisitivo. O gestor do evento pode propositadamente utilizar um objetivo de maxi-
mização de retorno, visando buscar classes mais elevadas da população, limitando a
demanda, ou reduzir o preço dos ingressos, visando ampliar a audiência ao evento.
2
National Association for Stock Car Auto Racing (NASCAR) é uma associação automobilística norte-americana que controla os campeonatos de stock car do país.
2
100 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Nelson Vinicius Lopes Branchi.
Ocasião Estratégia – Objetivo
Descontos: estratégias feitas para recompensar clientes. Podem ser
feitas em ocasiões como: pagamento antecipado de ingressos ou vo-
lume adquirido.
esportivo, mas que podem ser utilizados pelo gestor de marketing de eventos. Vamos
descrevê-los a seguir.
Como já descrevemos, custos fixos são aqueles que não variam com o volume de
operações. Aluguéis, salários, luz, água e telefone3. Os custos variáveis são aqueles que
variam com as operações. Entre eles elencamos empregados temporários, aluguel de
espaços físicos, aluguel de equipamentos e veículos, investimentos em publicidade.
Então, imaginando que uma empresa quisesse avaliar qual o melhor preço a cobrar por
um ingresso em um evento, por este método teríamos:
Logo, R$8,50 seria o preço mínimo para cobertura dos custos totais do evento.
Determinação do preço por custo a mais: aqui se avalia o custo total do evento
mais o lucro desejado. Avaliando o exemplo anterior, podemos deduzir:
3
Em alguns casos, os custos de água, luz e telefone podem ser considerados variáveis, caso o consumo se expanda na proporção do aumento de operações.
4
“A margem de contribuição ou margem de contribuição ao lucro, também denominada de receita marginal como é chamada por alguns, refere-se à diferença
entre o preço de venda e o custo variável. A margem de contribuição é o que fica para cobertura de custos fixos e contribuir com o lucro” (COBRA, 2009).
O percentual de 80% ou 0,8 é o que sobra para cobertura dos custos fixos e do
lucro pretendido pela empresa.
CV
PV =
1– IMC
Portanto:
R$20,00
PV =
Análise econômica de eventos
1 – 0,8
PV = R$100,00
O passo inicial para avaliar o evento é verificar que receita será gerada e os gastos
com o evento, e se teremos lucratividade ou não.
Dado o âmbito e a complexidade dos fatores, verifica-se que a previsão dos im-
pactos econômicos dos eventos é, no mínimo, uma ciência inexata ainda.
Texto complementar
A economia da Copa
(TUROLLA, 2009)
eventos têm alto poder de alavancagem em termos de empregos. Boa parte das
atividades relacionadas ao evento é altamente trabalho-intensiva. A Copa favorece,
em particular, o turismo receptivo internacional, contribuindo para a geração de di-
visas na conta-corrente do balanço de pagamentos. Contribui, também, para a ca-
pilarização regional do processo de desenvolvimento, ao integrar diversas cidades
em um esforço que requer alto grau de profissionalismo em um grande elenco de
atividades econômicas, lideradas pelo turismo.
5
Para mais detalhes sobre medidas de retorno de investimentos sugiro a leitura do livro Métricas em Marketing, de Paul F. Farris et al. ed. Bookman.
Qual o impacto?
Atividades
2. O que é preço?
Referências
Análise econômica de eventos
FARRIS. Paul W. et al. Métricas de Marketing: mais de 50 métricas que todo o executivo
deve dominar. Porto Alegre: Bookman, 2007.
KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 9. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2003.
______. Princípios de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MORGAN, Melissa Johnson; SUMMERS, Jane. Marketing Esportivo. São Paulo: Thom-
son Learning, 2008.
STANTON, W. J., ETZEL, M. J.; WALKER, B. J. Marketing. São Paulo: Makron Books, 2001.
Gabarito
Mídia (onde)
Ruído
Feedback Resposta
Mídia – é o meio por onde a mensagem circulará. Pode ser o rádio, a televisão,
as revistas ou a internet.
Definir o receptor
A definição do receptor significa conhecer quem irá receber nossa mensagem.
Quem é nosso público-alvo? Para quem o evento está direcionado? Após determinar-
mos para quem enviaremos a mensagem, é importante o entendimento dos termos
sinal e significado. Para Shimp (2009) sinais são estímulos direcionados às pessoas e
significados são as respostas internas que as pessoas têm em relação aos estímulos
que recebem. Essas respostas, quando enviadas por meio do sistema de informações
às empresas, definimos como retorno.
Elaborar a mensagem
A elaboração da mensagem passa por algumas etapas que devem ser discuti-
das, para que possamos compor o texto da melhor maneira possível. Para Kotler e
Armstrong (2007), os tópicos a serem discutidos são o conteúdo, a estrutura e a forma
da mensagem. Em relação ao conteúdo, devemos discutir os apelos racionais (relacio-
nados aos benefícios que as pessoas esperam do evento), e os apelos emocionais (re-
lativos às emoções e que possam influenciar a atitude de compra). No tópico estrutura,
avaliamos se devemos chegar à conclusão de uma mensagem, ou se deixamos para o
público concluir. E, no caso do formato, procurar criar um contexto atrativo que chame
atenção do consumidor, de acordo com o meio de comunicação escolhido.
ideal é escolher uma mídia direcionada, de modo a atender e comunicar seus produtos
e serviços no segmento onde atua, a um orçamento compatível com seus objetivos.
1
Presença de celebridades incentivando, divulgando e comparecendo aos eventos.
2
Verifica-se que cada vez mais os meios de comunicação estão se fragmentando. Isso significa que as mídias de massa estão cada vez mais raras. Se avaliar-
mos o rádio, já temos as FMs e as programações destinadas a públicos específicos. A televisão a cabo digital já está fragmentando o modelo de televisão que
conhecemos.
3
O custo por exposição significa a relação entre o número de comerciais veiculados e o número de pessoas expostas (audiência exposta ao comercial). Como
em televisão a audiênca é alta, o custo por exposição é baixo.
4
Aquele público que deixa de ler o jornal, visto por exemplo, ser do dia anterior, o que não acontece com as revistas, que possuem demanda de leitores,
mesmo não sendo atuais.
Propaganda
Define-se como propaganda toda a forma paga de apresentação e promoção não
pessoal de um bem. Classifica-se em:
Relações Públicas
É o desenvolvimento de boas relações com os públicos da empresa visando à
construção de imagens favoráveis em relação a ela. Para Shimp (2009, p. 600), “relações
públicas ou RP é uma atividade organizacional que abrange incentivar a boa vontade
entre uma empresa e seus diversos públicos.” Como atividades principais segundo o
autor, verificam-se as RP ativas, quando auxiliam nos esforços de comunicação da em-
presa (promoção de um produto, melhoria da imagem institucional), ou as RP reativas
que descrevem tanto as condutas relacionadas às respostas quanto às influências ex-
ternas (problemas em algum evento, melhorias na reputação da empresa, resposta a
algum veículo de comunicação). E ainda as RP proativas, que trabalham principalmente
com a qualidade de uma marca em lançamentos de produtos. Para Kotler e Armstrong
(2007), são funções de relações públicas a assessoria de imprensa, publicidade do pro-
duto, assuntos de interesse público (relacionamento comunitário), relações com o go-
verno, investidores e com doadores visando conseguir apoio financeiro ou voluntário.
Publicidade
Define-se publicidade como toda forma de apresentação e promoção não pesso-
al de um bem, porém não paga. São características da publicidade:
A promoção de eventos
Promoção de vendas
A promoção de eventos
5
Para maiores informações verificar Marketing de Permissão: transformando desconhecidos em amigos e amigos em clientes, de Seth Godin.
O nosso público-alvo.
Qual verba orçamentária dispomos para atingir nossa finalidade. Devemos uti-
lizar recursos próprios ou buscar recursos de terceiros?
Atendendo então aos critérios acima, vamos conseguir escolher a(s) melhor(es)
ferramenta(s).
A captação de recursos
Ao avaliarmos os cinco tópicos anteriores, verificamos que a maioria dos eventos
necessita do aporte de recursos para sua realização. Esses recursos podem ser prove-
nientes da iniciativa privada, ou podem ter apoio governamental por meio de legisla-
ção específica. A forma de obter esses recursos é denominada de captação de recursos,
A promoção de eventos
Fontes internas
Reservas de caixa: que podem advir de pagamentos antecipados de clientes
(patrocínios, venda de ingressos).
Fontes externas
Chamarizes: a participação de celebridades divulgando ou fazendo-se pre-
sente aos eventos amplia a receita pela atração do público.
É importante frisar que para um patrocínio ser viável ele deve trazer benefícios para
ambas as partes. Para Pitts e Stotlar (2002), um patrocínio bem estruturado pode proporcio-
nar benefícios mútuos tanto para a organização esportiva quanto para os patrocinadores.
Elemento-chave para o sucesso é o cálculo do Retorno Sobre o Investimento (RSI)8. Crush
(2001, p. 82) afirma com relação ao patrocínio a eventos esportivos que
o patrocínio não é um capricho. Ele pode dizer mais da empresa como empreendimento, que
qualquer relações-públicas. Por isso ele é importante e, pensando assim, as empresas dão algo de
retorno às comunidades, divulgam o esporte na região, investem na formação de novos talentos e
ajudam a promover a cidade.
A promoção de eventos
Para Hoyle Jr. (2003, p. 107), “o patrocínio é a área do marketing que vem crescen-
do mais rapidamente. Embora os eventos esportivos ainda dominem os tipos de even-
tos patrocinados, há aumento consistente em outras categorias como artes, causas
sociais, festivais e viagens de entretenimento”.
7
Mailing: lista de participantes no evento.
8
Retorno Sobre o Investimento (RSI) é um índice financeiro que relaciona o valor investido com o retorno gerado (lucro) pelo evento.
Após definir o evento, você deve especificar quem serão os possíveis parceiros e
ter cuidado ao selecionar a empresa. Entre as precauções, a primeira é avaliar se o in-
vestidor realmente entende o porquê de estar investindo no projeto. Investidores sem
objetivos podem ter problemas de caixa, e deixar você sozinho. Em segundo lugar,
avalie a questão ética, ou seja, com quem você está se envolvendo em um projeto de
parceria. Procure buscar todas as informações necessárias sobre as empresas e pessoas
promotoras do evento, ou patrocinadoras, evitando, assim, problemas de desgastes
desnecessários. E, por último, verifique o que denominamos de falta de continuidade.
Organizações mudam, e com elas os executivos. Pode ser que o projeto de investimen-
to no evento seja do executivo (como ação de promoção individual), e não da empresa.
E aí você pode ficar sem o parceiro.
Líderes Reputação da
Cooperação
A promoção de eventos
comunitários companhia
10
Prospect – investidor potencial que está sendo avaliado como possível patrocinador.
Texto complementar
Para muitos brasileiros, o melhor display do mundo seria o Cristo Redentor, caso
fosse possível depositar em seus braços abertos toalhas e Lençóis Santista, ou na
palma de sua mão uma garrafa do Guaraná Antarctica. Já para os americanos, pro-
vavelmente a exposição de um produto na Times Square. Assim, amigo, se diante do
título acima sua tentação foi exemplificar com algum display semelhante ao Cristo
Redentor, ou a Times Square, sua referência prende-se ao passado. Os melhores dis-
plays do mundo são aqueles contidos, naturalmente, em eventos de superconcen-
tração de audiência, com transmissão para mais de uma centena de países, e algu-
mas centenas de milhões de pessoas. Um nariz, por exemplo! CSN era uma pequena
e malsucedida fabricante de equipamentos médicos, localizado em Chanhassen,
Minnessota, EUA. Fundada em 1982, notabilizou-se pelo fracasso de seus produ-
tos voltados para diagnosticar dificuldades de respiração, muito especialmente as
A promoção de eventos
Em agosto de 1994, Daniel Cohen, CEO da empresa, teve uma ideia, até porque
não tinham dinheiro para investir em publicidade. Mandou algumas caixas do Brea-
the Right1 para cada uma das 28 equipes da NFL – National Football League2. Já em
novembro de 1993, a partir de uma única caixa enviada como cortesia, milhões de
pessoas, intrigadas, viram pela primeira vez o craque Herschel Walker do Philadel-
phia Eagles usando aquela estranha “borboleta” pregada no nariz. No dia seguinte
ao jogo, o Philadelphia Inquirer ocupou toda a primeira página com uma foto de
Walker, e aquela estranha novidade no nariz. E foi assim que em todos os últimos
Superball, enquanto Pepsi e Nike pagam U$ 2,5 milhões de dólares por 30 segundos
para a veiculação de comerciais exclusivamente em território americano, centenas
de milhões de pessoas em todo o mundo viam o Breathe Right adornando narizes e
garantindo melhor condição de respiração, a dez dos jogadores dos times finalistas.
Sem pagar absolutamente nada. Em 1994 a CSN faturou com seu Breathe Right US$
2,8 milhões de dólares. Em 1995 os números sinalizavam para US$ 12 milhões de dó-
lares. E aí veio a 3M e comprou a empresa. Hoje o produto corre o mundo e, segundo
as estatísticas, só nos Estados Unidos existem mais de 40 milhões de pessoas que
roncam, e se todos aderirem ao milagroso adesivo...
Atividades
CRUSH, Peter. How small business can win the sponsoring game. Management Today,
London, p. 82-84, may 2001.
KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pear-
son Prentice Hall, 2007.
MADIA, Francisco Alberto de Souza. O Grande Livro do Marketing. São Paulo: Makron
Books, 2007.
MELO NETO, Francisco Paulo de. Marketing de Eventos. Rio de Janeiro: Sprint, 2007.
SOUZA, Francisco Alberto Madia de. O Grande Livro de Marketing. São Paulo: Makron
Books. 2007.
ZENONE, Luis Cláudio; BUAIRIDE, Ana Maria Ramos. Marketing de Promoção e Mer-
chandising: conceitos e estratégias para ações bem-sucedidas. São Paulo: Pioneira
A promoção de eventos
A promoção de eventos
Exemplo de canal de marketing para o comprador industrial: venda de guindastes para veículos.
Fabricante Comprador
Exemplo de canal de marketing para serviços, também chamado de canal de marketing direto, por não
utilizar-se de intermediários. Neste caso, os eventos.
Suprimento de
consumidores
Marketing
Ingressos (ALLEN et al., 2003. Adaptado.)
Filas
Transportes
Logística do local do evento
Suprimento de Fluxo do público, artistas e Encerramento do
produtos
equipamentos no local do evento evento
Transporte
Comunicação Retirada do material
A logística aplicada aos eventos
Acomodações
Exigências dos artistas Infraestrutura de apoio Limpeza
Artigos de consumo Quitação do contrato
Suprimento de Exigências dos VIPs2 e da mídia
instalações
Segurança
Energia elétrica
Água
Empresas contratadas
2
130 Very Important Person – pessoa importante, celebridade.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
A análise da figura permite-nos imaginar o evento em suas três fases: antes do
evento (em que estão relacionadas todas as atividades de suprimentos – dos consumi-
dores, dos produtos e das instalações), durante o evento (todas as atividades de logís-
tica no local) e depois do evento (com as atividades de encerramento). Essas ativida-
des são atribuições do gerente de marketing de eventos e de sua equipe, que devem
cuidar de todos esses detalhes. Para Britto e Fontes (2002, p.111),
a supervisão logística é o coração do evento, sem a qual o restante do processo não funciona.
Esta supervisão planeja, organiza e gerencia os recursos físicos, materiais, de apoio e manutenção,
de segurança e os recursos humanos necessários à realização do evento, dentro de cada etapa
estabelecida.
apoio de órgãos públicos: fica claro que para escolha de qualquer municí-
pio para um evento, é extremamente importante o apoio dos órgãos pú-
blicos pertinentes (prefeituras, órgãos de defesa do meio ambiente como
exemplo).
3
Mesorregião: unidade territorial resultante do agrupamento de microrregiões, porém menor que o estado ou o território.
lazer – inserir opções de lazer para os participantes, que podem ser campeona-
tos esportivos, parques de diversões, jogos, sorteios etc.
Gerente de relações públicas Promoção durante o evento Exigências das mídias e dos VIPs.
Prazo execução
Gráfico de Gantt
Modelo de gráfico muito utilizado por gestores na área industrial, principalmente
na área de planejamento e controle de projetos. Relaciona as atividades com tempo a
serem realizadas. A seguir está o modelo:
Gráfico 1– Modelo de gráfico de Gantt
Tarefas Março Abril Maio Junho Julho
Semanas 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Confecção projeto
Envio do projeto
às empresas
Contato com
empresas
Lançamento do
evento
Desenvolvimento
A logística aplicada aos eventos
evento
Encerramento do
evento
5
Program (Project) Evaluation and Review Technique (PERT) – Técnica de Avaliação e Revisão de Projetos e Critical Path Method (CPM) – Método do Caminho Crítico.
6
Mais informações sobre redes PERT/CPM, sugerimos o livro de Colenghi (2007).
A B C F
1 2 3 4 7 8
E 6
Convenções:
X Etapa (ou evento): indica o início e o término da atividade. Não consome tempo e recursos.
Atividade fantasma ou fictícia: não consome tempo e recursos, apenas liga atividades
antecedentes às posteriores.
Texto complementar
Buscando abrir novos mercados, a instituição visitou pela primeira vez a América do
Sul no ano de 2006, apresentando durante seis meses o espetáculo denominado
Saltimbanco. Esse espetáculo efetuou sua turnê apenas no Chile, Argentina e Brasil.
Com o sucesso de vendas dos seus ingressos e produtos, a organização voltou em
2007 para apresentar o espetáculo Alegría em uma turnê de um ano, sendo apresen-
BRITTO, Janaína; FONTES, Nena. Estratégias para Eventos. Uma ótica de marketing e
de turismo. São Paulo: Aleph, 2002.
COLENGHI, Vitor Mature. O&M e Qualidade Total: uma integração perfeita. 3. ed. Ube-
raba: V. M. Colenghi, 2007.
MARTINS, Petrônio G.; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e Re-
cursos Patrimoniais. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
PICOLLI, Rodrigo. Logística Internacional: Cirque Du Soleil. Publicado em: 2010. Disponível
em: <www.intelog.net/site/default.asp?TroncoID=907492&SecaoID=508074&SubsecaoID
=627271&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=935140&Titulo=LOGISTICA%20
INTERNACIONAL%3A%20CIRQUE%20DU%20SOLEIL>. Acesso em: 28 fev. 2011.
Gabarito
A primeira pergunta que geralmente um gestor da área de eventos faz é por que
necessitamos elaborar um plano de marketing específico para cada projeto? Não seria
mais fácil, simplesmente, envolver-se com as ações do cotidiano e ir resolvendo-as à
medida que aparecem? A resposta que temos para esses casos é simples e pode ser
respondida com uma frase: para navio que não tem rumo, na calmaria ou na tempesta-
de, qualquer porto serve. Agora imagine que você ficou encarregado de organizar um
grande evento para sua empresa. Quantas atividades são elencadas apenas no projeto
inicial? Quais as áreas que serão envolvidas? Que recursos serão despendidos? Quais os
riscos que você deve assumir? De quem serão as responsabilidades em todas as fases
do projeto? Para todas essas variáveis é necessário desenvolvermos um instrumento
que permita visualizar quais objetivos pretendemos alcançar, como chegaremos lá, e
quais as ações necessárias para atingir tal finalidade.
O planejamento estratégico
A maioria das empresas de eventos não opera com planos formais. Pequenas
empresas direcionam suas ações mais para o plano operacional, com as justificativas
da falta de tempo de seus gestores, bem como o escopo de atuação da empresa. Em
outras organizações, os administradores alegam que vêm conseguindo resultados sa-
tisfatórios sem a realização do planejamento. Para Kotler e Armstrong (2003, p. 33) “se
você fracassa em planejar, está planejando fracassar”. Portanto, uma das áreas mais
importantes da gestão é o planejamento. Ao planejar, uma organização estará esta-
belecendo e executando um conjunto de medidas e ações direcionadas para o futuro,
visando alcançar um resultado ou conjunto de resultados, que são seus objetivos. Para
1
Cabine.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 143
mais informações www.iesde.com.br
Campomar e Ikeda (2006, p. 83), “planejamento é o processo de antecipar eventos e
condições futuras e determinar os cursos de ação necessários para alcançar os obje-
tivos organizacionais”. Lacombe (2004, p. 240) considera o planejamento como “a de-
terminação consciente da direção a ser seguida para alcançar resultados”. Mais do que
um direcionamento na busca de objetivos, o planejamento também contribui para o
posicionamento correto da organização em seu ambiente, e um guia prático na ela-
boração de atividades, e atribuições de responsabilidades que são extremamente im-
portantes para os gestores de uma organização. O conjunto de planos elaborados por
uma organização de eventos pode estar relacionado a diversos níveis. O nível estraté-
gico ou corporativo é onde são determinados objetivos, estratégias e filosofia da orga-
nização. O nível tático, também denominado de arquitetura estratégica (ZACARELLI,
2004), relaciona-se mais com os departamentos, onde são determinadas as metas que
comporão a estratégia da empresa, e o nível operacional é onde se encontram os res-
ponsáveis pela execução do projeto.
(Allen et al.,2003)
1. Conceito ou intenção do departamento de eventos de fazer a oferta
Refinamentos
2. Estudo de viabilidade
• Relação custo-benefício do evento
• Recursos requeridos pelo evento
5. O evento
• refinamento
• resolução de problemas
6. Finalização
7. Avaliação e feedback
e a sua opinião sobre a sua realização. Após a pesquisa, segue para a próxima fase.
Estudo da viabilidade
Nesta fase, avalia-se a relação custo-benefício, ou seja, se haverá um retorno sa-
tisfatório do investimento aos promotores do evento. Quais recursos serão necessários
em termos de recursos humanos, materiais e patrimoniais? É necessária a elaboração
de orçamento e, em caso da necessidade de patrocinadores, avaliar a viabilidade da
construção de projetos de patrocínio.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 145
mais informações www.iesde.com.br
Decisão de realizar ou não o evento
Esta etapa dependerá exclusivamente da etapa anterior (análise de viabilidade).
No caso da decisão de continuidade, devemos iniciar o planejamento e a referida im-
plementação do plano de marketing para um evento.
Implementação do plano
1.º passo – Análise situacional
É o momento em que vamos estudar as variáveis ambientais relacionadas com o
evento e como nossa empresa responde a elas. Kotler e Armstrong (2007) propõem um
modelo de estudo de mercado denominado Análise SWOT3, que faz uma avaliação da ca-
pacidade da empresa em responder ao ambiente, utilizando suas capacidades internas.
Quadro 1 – Análise SWOT
Ameaças
Oportunidades
Externo Tendências ou fatores externos desfavo-
Fatores externos que a empresa pode
ráveis que podem apresentar desafios ao
ser capaz de explorar em seu favor.
desempenho da empresa.
Após visualizar o quadro 1, o gestor poderá cruzar os pontos fortes e fracos (fa-
tores internos) com as oportunidades e ameaças (fatores externos), gerando uma re-
sultante positiva, que deve ser reforçada, ou negativa, que deve ser reavaliada e com-
batida. A análise também é importante porque auxilia na elaboração dos objetivos a
O plano de marketing para eventos
partir de seus resultados. A análise do quadro a seguir descreve algumas situações que
servem apenas como ilustração.
3
Análise SWOT ou análise Fofa em português, refere-se à análise dos pontos fortes (Strenghts = S), dos pontos fracos (Weaknesses = W), oportunidades (Oppor-
tunities = O) e ameaças (Threats = T) nas empresas.
devem ser hierárquicos – isso significa que deve haver uma ordem de impor-
tância nos objetivos a serem perseguidos. Do objetivo de maior importância
para o(s) de menor importância;
devem ser realistas – todo o objetivo deve ser real. Buscar objetivos irreais,
não faz parte da construção de qualquer plano.
4
Segundo o autor, os objetivos devem ter um prazo que não pode ser alterado, e caso sejam alterados, precisam ser informados e um novo cronograma deve
ser feito.
26 de junho
2 de julho
Onde:
RP = Recursos Previstos
RR = Recursos Reais
ID = Indicador de Desempenho
Modelo de Oliveira
Um dos modelos mais comuns de formulários utilizados no planejamento:
Quadro 5 – Modelo de formulário de estabelecimento de projeto
Modelo de Hartmann
Este formulário insere além das atividades, os valores relacionados ao orçamento.
Segundo o autor é uma tabela simples e pouco usada, que descreve o “P” em um plano
PDCA6.
6
O ciclo PDCA é a representação mais conhecida da filosofia da qualidade e do melhoramento contínuo (conhecido como Kaizen) e pode ser definido como
um método gerencial para promover a melhoria contínua. As quatro fases do PDCA são: Plan (planejar); Do (fazer); Check (verificar); Action (agir).
Neste modelo cabe ressaltar que as ações são direcionadas não a uma área fun-
cional, mas sim a uma força-tarefa (pode ser multissetorial, multidepartamental).
Quadro 7 – Formulário de plano de ação
Força-tarefa:
Exercício:
Coordenador: Participantes:
Objetivo:
Estratégias 1.
2.
Resultados Recursos
Ações Responsável Prazograma *
esperados adicionais
Ações da estratégia 1
1.1
1.2
Ações da estratégia 2
2.1
2.2
O plano de marketing para eventos
Possuem objetivos imprecisos, como: precisa- Os objetivos são específicos e mensuráveis: aumen-
mos aumentar nossos negócios no próximo ano taremos nossa participação de mercado em x% na
em várias regiões. região Y no segmento Z.
Uma vez que o plano não sofre revisões e acom- Todo o cuidado deve ser dado ao plano durante sua
panhamento, ele pode não ser implementado, vigência, e não somente na sua construção. Ressal-
ou transformar-se em um plano ruim novamen- te-se que um bom plano vale todo o investimento
te, servindo somente para “ser mostrado”. feito nele.
Texto complementar
[...] Certa vez, ouviu-se uma piadinha que dizia que o morador do vigésimo
andar de um prédio deixou um aviso na recepção, informando que iria jogar-se de
seu apartamento num dia e hora marcados. Ninguém levou muito a sério, porque
esse sujeito era brincalhão. Na expectativa do que “aprontaria”, os vizinhos ficaram
atentos e foram para a janela no horário determinado. Lá pelas tantas, ouvem o
Atividades
BRITTO, Janaina; FONTES, Nena. Estratégias para Eventos: uma ótica do marketing e
do turismo. São Paulo: Aleph, 2002.
IKEDA, Ana Akemi; CAMPOMAR, Marcos Cortez; VELUDO DE OLIVEIRA, Tânia Modes-
to. Planejamento de marketing: um estudo no contexto brasileiro. Revista de Ad-
ministração e Contabilidade da Unisinos, 4 (2), p. 113-125, maio/ago. 2007. Dis-
ponível em: <www.unisinos.br/publicacoes_cientificas/images/stories/Publicacoes/
basev4n2/113a125-art2-ikeda-campomar_e_veludo.pdf>. Acesso em: 11 abr. 2011.
KOTLER, Philip; ARMSTRONG; Gary. Princípios de Marketing. 9. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2003.
______. Princípios de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva: técnica para análise das indústrias e con-
corrência. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
O plano de marketing para eventos
ZACARELLI, Sérgio Baptista. Estratégia e Sucesso nas Empresas. São Paulo: Saraiva,
2004.
Para Britto e Fontes (2002) nesta fase é que se reflete sobre os acertos e os erros
cometidos e se propõem ações corretivas que venham a garantir o sucesso dos próxi-
mos projetos. Para Matias (2002, p. 135) “avaliar é fundamental para o aprimoramento
da organização de um evento. No final do evento a equipe deve reunir-se para avaliá-lo
como um todo, até mesmo os resultados obtidos”.
Para nosso estudo vamos focar na avaliação final do evento, justamente porque é
nessa fase que prestamos informações importantes a todos. Buscamos aqui indicado-
res qualitativos e quantitativos que servem como fonte de informação para a reunião
de feedback com os participantes e patrocinadores. A avaliação também aponta os
pontos fortes e fracos, as causas do sucesso ou fracasso no atingimento dos objetivos
formulados anteriormente, e quais medidas devem ser tomadas para as próximas pro-
postas de projetos de eventos.
Para Giacaglia (2003, p. 213) “às vezes até é feita uma avaliação, mas de forma
amadorística e incompleta, levando a conclusões que não condizem com a realidade,
ou que subestimam os efeitos do evento avaliado”. Portanto, para que possamos fechar
com sucesso nosso projeto, necessitamos conhecer os passos necessários para uma
análise acurada de um evento. Inúmeras são as formas e os procedimentos para avalia-
ção de um evento. Vários são os autores que discorrem sobre o assunto.
Relatórios quantitativos
Estes relatórios referem-se a índices que são expressos em números e medem
grandezas de um evento. Entre eles verificam-se análises operacionais, análises de re-
torno de mídia (número de notícias sobre o evento) e seus participantes nos meios de
comunicação, além das análises de rentabilidade.
Indicadores operacionais
Estes índices funcionais indicam uma série de atividades que são realizadas du-
rante o evento, e que servem ao gestor de marketing como suporte para busca de
apoiadores e parceiros em novas ofertas de eventos, caso os números sejam favorá-
veis. São eles:
1.º dia 2.º dia 3.º dia 4.º dia 5.º dia 6.º dia 7.º dia 8.º dia 9.º dia 10.º dia Total
Número de
visitas
Esse quadro permite uma análise quantitativa da impressão de cada público sobre
o seu grau de satisfação com o evento (analisando as linhas). Pode-se avaliar o grau de
satisfação como um todo (verificando-se as colunas). Com isso poderemos verificar
como o evento atendeu às expectativas e fazer as devidas correções em relação ao
A avaliação final de um evento
todo ou ao público, nas próximas ofertas. Porém, o quadro sugere apenas uma medida
geral de satisfação. Podemos, também, desenvolver quadros comparativos de satisfa-
ção por atividade e por público, conforme mostramos no quadro seguinte:
Mídia impressa
Para verificar qual o valor aproximado das matérias publicadas, temos que fazer o
cálculo da centimetragem total. Verificamos o release e medimos suas dimensões (lar-
gura X altura), multiplicando uma pela outra. O resultado dessa multiplicação gerará
o que chamamos centímetro quadrado (cm²). Em contato com os meios de comuni-
cação, podemos avaliar o custo de uma inserção por cm². Teremos o valor de cada
matéria. A soma de todas as exposições existente no material clipado gerará o valor
A avaliação final de um evento
total das matérias. O valor poderá mudar dependendo do veículo. Um cm² em revista
de circulação nacional é mais caro do que em um jornal local. Importante também
verificar em que sessão o material foi publicado, pois também existem diferenças no
valor do cm² por local inserido.
Mídia eletrônica
Para fazer a clipagem eletrônica é necessário contratar uma empresa especiali-
zada para essa finalidade. Aqui se faz o acompanhamento do número de vezes que o
162 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
evento apareceu na mídia (rádio, televisão ou internet), como anúncio ou como notí-
cia. Posteriormente verifica-se o valor da exposição nos respectivos horários em que
foram veiculados, para chegarmos ao valor total das matérias.
Importante
Mídia espontânea – essa expressão designa todas as veiculações de notícias
sobre o evento que foram realizadas sem o trabalho de uma assessoria, mas sim
por causa da sua importância perante os meios de comunicação. Extremamente im-
portante mensurar esse tipo de atividade. Quanto mais mídia espontânea o evento
gerar, melhor será para os promotores e patrocinadores.
Este índice pode ser utilizado também quando necessitarmos comparar o retor-
no entre o evento avaliado e outros, seja da concorrência (se houver os dados) ou de
épocas passadas, visando avaliar a lucratividade.
Verifica-se no exemplo que são listadas inúmeras ações que são discutidas entre
os profissionais participantes do evento. Todos podem deixar sua opinião e tecer co-
mentários gerais em relação aos tópicos avaliados. Essas considerações auxiliarão para
que no planejamento de novos projetos evite-se os erros anteriores.
A avaliação final de um evento
Este é um questionário que visa avaliar o seu grau de satisfação com a Feira das
Profissões. Para tanto, solicitamos sua gentileza em preenchê-lo. Sua contribuição é
importante para que possamos melhorar ainda mais nosso serviço, e poder recebê-
-lo novamente com mais atrações e com o mesmo carinho que o acolhemos.
Gratos,
Os organizadores.
Em relação aos aspectos listados abaixo, como você avalia a Feira das Profis-
sões? Considere o ótimo (O), como a melhor alternativa na sua avaliação e o péssimo
(P), como a pior alternativa na sua avaliação. As outras opções são: Bom (B); Regular
A avaliação final de um evento
INSTALAÇÕES O B N R P
Recepcionistas na entrada
Serviços de informação ao visitante
Atendentes nos estandes
SERVIÇOS DE TERCEIROS O B N R P
Limpeza
Vigilância
Alimentação
Caso sua avaliação tenha sido ruim ou péssima em um destes itens, poderia
descrever neste espaço o tipo de ocorrência e quais suas sugestões para resolução
deste problema?
A escala SERVQUAL2
Este instrumento é utilizado para medir como os clientes percebem a qualidade
de um serviço, baseados em cinco determinantes:
A avaliação final de um evento
Quanto mais essa pontuação demonstrar que as expectativas estão abaixo das
expectativas, mais baixa é a qualidade percebida. Esta escala pode ser adaptada na
avaliação da qualidade de eventos.
4
MÉDIA TOTAL
Observações:
*** Nota para outros fatores de exposição: refere-se à análise do horário de veicu-
lação (rádio e televisão), local da matéria (mídia impressa).
Outras considerações
A etapa final de um evento requer uma série de atividades. Além das correspondên-
cias da secretaria com os agradecimentos ao público participante do evento, a análise do
orçamento, o contato com a imprensa para envio de releases finais, o gestor de marketing
deve fazer a reunião final de planejamento, dedicando o mesmo interesse e profissiona-
lismo a esta fase. “A postura assumida garante a consolidação dos contatos e do próprio
evento perante públicos específicos” (BRITTO; FONTES, 2002, p. 194). Além dos aspectos
já citados, um evento também apresenta variáveis que não se pode deixar de mensurar,
mesmo que qualitativamente devido a sua importância. Entre elas citamos o orgulho da
população em receber o evento, a cadeia de valor gerada pelo consumo em outras ati-
vidades (hospitalidade, turismo, produtos), ou o impacto que o evento gerará no longo
prazo em uma determinada comunidade (vide Olimpíadas e Copa do Mundo).
Texto complementar
Agora que a Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010 já faz parte da história
do futebol, a FIFA e um grupo dos seus mais importantes parceiros comerciais se
reuniram nesta semana em São Paulo com o objetivo de direcionar o foco para a
A avaliação final de um evento
próxima edição do Mundial, que acontecerá no Brasil entre junho e julho de 2014.
O Programa Pontapé Inicial da Copa do Mundo da FIFA 2014 foi o primeiro evento
comercial oficial voltado para o torneio. A FIFA e o Comitê Organizador Local (COL)
se reuniram por três dias para fornecer aos seus patrocinadores uma plataforma para
trocar ideias e informações e para apoiar os seus planos. Além de inúmeras questões
relacionadas a publicidade e marcas, os participantes receberam as informações mais
recentes sobre assuntos diversos, desde estádios e segurança até comunicação.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 169
mais informações www.iesde.com.br
O programa foi inaugurado pelo presidente do COL, Ricardo Teixeira, que deu as
boas-vindas aos Parceiros Comerciais. “A Copa do Mundo da FIFA 2014 será um evento
incomparável e representa uma grande oportunidade para o Brasil”, comentou Tei-
xeira. “O torneio não será como na Alemanha nem como na África do Sul. Ele terá um
sabor local, brasileiro, e mostrará ao mundo as muitas facetas que o país tem a ofere-
cer. E vocês desempenharão um papel fundamental para o sucesso do evento.”
Algumas caras novas dos outros dois níveis da hierarquia comercial da FIFA
para o Mundial de 2014 também participaram do programa. A gigante de teleco-
municações Oi aderiu ao grupo de Patrocinadores da Copa do Mundo da FIFA, unin-
do-se ao grupo brasileiro Marfrig e ao Patrocinador Nacional Banco Itaú. “Estamos
encantados em participar do programa de marketing da FIFA”, comentou a diretora
de comunicações da Oi, Flávia da Justa. “Foi uma experiência sensacional e estamos
motivados e entusiasmados pelas oportunidades em publicidade e comunicação
que teremos pela frente.”
Referências
BRITTO, Janaína; FONTES, Nena. Estratégia para Eventos: uma ótica do marketing e
do turismo. São Paulo: Aleph, 2002.
FARRIS, Paul W et al. Métricas de Marketing: mais de 50 métricas que todo executivo
deve dominar. Porto Alegre: Bookman, 2007.
Gabarito
Marketing de eventos
Marketing de
eventos
Nelson Vinicius Lopes Branchi