Regulamento Interno Do Condomínio Weekend Club Ponta Negra

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REGULAMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO WEEKEND CLUB PONTA

NEGRA

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - O presente regimento interno do condomínio WEEKEND CLUB


PONTA NEGRA, situado na Rua Raimundo Nonato de Castro n.º 773, antiga
Estrada da Jonasa, Bairro Ponta Negra, Manaus, Amazonas, CEP n.º 69.037-042,
incorporado e matriculado sob registro de n.º 33.975, no Cartório do 3º Ofício do
Registro de Imóveis de Manaus/AM, dispõe sobre as normas de conduta
destinadas aos condôminos e possuidores, bem como sobre o uso das unidades
autônomas, áreas de uso comuns, execução de obras, e outras matérias,
elaboradas por comissão designada para esse fim e aprovadas em assembleia
geral extraordinária específica, visando a preservação e manutenção da ordem,
comodidade, tranquilidade, conservação e segurança dos edifícios que o
integram, com vistas ao bem estar dos moradores, dispõem nos termos que
seguem:

Parágrafo único – Este regimento interno, para todos os efeitos, submete-se


às disposições legais previstas pela Lei n.º 10.406/02 (Código Civil) e alterações
posteriores, bem como pela Convenção do Condomínio Weekend Club Ponta
Negra e demais normas legais aplicáveis, cujo fiel e exato cumprimento obrigam-
se os proprietários, promitentes compradores, cessionários, promitentes
cessionários, usufrutuários ou adquirentes a qualquer título, por si, seus
herdeiros, familiares, dependentes, prepostos, locatários, empregados
domésticos, visitantes, sucessores a qualquer título ou pessoas que residam ou
venham a residir no Condomínio, ou ainda aqueles que vierem a ocupá-lo
mesmo que ocasionalmente.

Art. 2º - Obriga-se a administração do condomínio a tornar público este


regimento no âmbito do condomínio, tornando-o acessível a todo e qualquer
condômino, o que se dará via disponibilidade para consulta na portaria do
empreendimento, não podendo, portanto, ser alegado o seu desconhecimento
por parte de qualquer dos condôminos.

Art. 3º - Equiparam-se ao condômino todos os moradores do apartamento


sob sua responsabilidade, seus empregados, visitantes, convidados e demais
pessoas por ele autorizadas a entrar no empreendimento, cabendo a ele a
responsabilidade sobre os atos dessas pessoas previstos neste regimento.

Art. 4º - Os condôminos obrigam-se a zelar pelo patrimônio coletivo, pela


conservação, limpeza e segurança do condomínio e das pessoas que nele se
encontrem.

Art. 5º - Os condôminos obrigam-se a orientar seus atos pelos princípios de


harmonia, respeito mútuo e boa vizinhança tanto nos atos praticados em seus
apartamentos quanto nas situações que envolvam o uso dos bens e espaços
comuns.

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Art. 6º - Sem prejuízo à obrigatoriedade de ressarcimento de eventuais
prejuízos causados ao condomínio, o não cumprimento de normas prescritas
neste regimento acarretará aos seus responsáveis, após advertência por escrito
e em caso de manutenção da prática, a aplicação de sanções nos termos
previstos neste regimento, assegurado o direito à ampla defesa e ao
contraditório, podendo serem atribuídas multas com as seguintes faixas,
calculadas com base na média aritmética das diferentes taxas de condomínio
vigentes:

I – Infrações do grupo 1 com multa de 50% (cinquenta por cento) da


taxa de condomínio vigente, referente a unidade autônoma a qual estiver
vinculado o infrator;

II – Infrações do grupo 2 com multa de 1 (uma) taxa de condomínio


vigente, referente a unidade autônoma a qual estiver vinculado o infrator; e

III – Infrações do grupo 3 com multa de 2 (duas) taxas de condomínio


vigente, referente a unidade autônoma a qual estiver vinculado o infrator.

§1º - A aplicação da multa após notificação, é obrigatória, não se sujeitando


à discricionariedade da administração do condomínio, salvo eventual procedência
do recurso apresentado pela parte interessada.

§2º - As multas incidentes no “grupo 1” somente serão aplicadas quando


houver reincidência da mesma infração, desobrigando o condomínio do envio de
uma nova notificação referente ao primeiro ato infrator.

I – As multas do “grupo 2” e “grupo 3” serão aplicadas


independentemente de reincidência do condômino.

II – Poderá ser utilizado pela administração do condomínio, para fins de


comprovar as notificações, infrações e multas aplicadas, o registro de fotografias,
gravações das câmeras do sistema de CFTV (Circuito Interno de TV), o registro
do fato lançado no livro de ocorrências, testemunhos e outras meios provas
lícitas admitidas pelo direito pátrio.

§3º - O condômino que desejar contestar qualquer multa a ele imposta


poderá, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da notificação encaminhara
recurso por escrito à administração do condomínio.

§4º A administração do condomínio (síndico e conselho consultivo/fiscal) se


reunirá no prazo de até 30 (trinta) dias e para pela maioria dos votos dos
presentes, deliberar acerca da aceitação ou não da justificativa apresentada. Não
acatando a justificativa, aplicar-se-á a multa.

§5º O condômino ou morador que vier a causar qualquer espécie de


perturbação no decorrer do uso das áreas comuns do condomínio ou der causa a
despesas ou que mantiver comportamento, por si, familiares ou visitantes,
incompatível com as normas sociais, ficará sujeito a uma multa de valor
equivalente a até 10 (dez) vezes o valor de sua contribuição condominial
vigente, a ser aplicada pelo síndico, com a anuência de seus conselheiros
segundo o disposto no parágrafo único do artigo 1.337 da Lei 10.406 de 10
de Janeiro de 2002, tudo sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal em
que possa incidir.

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§6º – A falta do pagamento da multa pelo condômino infrator constará
como débito da unidade imobiliária, classificando-a como unidade inadimplente,
e estará sujeito à incidência de juros, multa, correção monetários, inscrição nos
órgãos de proteção ao crédito e honorários advocatícios, ou seja, terá as
correções idênticas as das cotas condominiais ordinárias e extraordinárias.

§7º – O condômino é responsável pelo pagamento de multa decorrente de


infração gerada por moradores (locatários) do seu apartamento, inclusive
empregados, visitantes/hóspedes, crianças/adolescentes e prestadores de
serviços.
§8º - Ao final dos artigos passíveis de multa consta indicação do grupo a
que ele se refere conforme os itens do caput deste artigo.

§9º - A aplicação de multa não isenta o condômino da obrigatoriedade de


cessar a prática e desfazer os efeitos do ato objeto de penalidade, podendo o
síndico tomar as medidas necessárias para tanto.

§10 - Em caso de reincidência da infração notificada, a multa será acrescida


em 50% (cinquenta por cento) do valor original, exceto as multas do grupo I.

§11 - Os casos omissos terão os valores referentes à “multa” estipulados


pelo síndico, subsíndicos e membros do conselho consultivo

§12 - As infrações do “grupo 1” somente serão aplicadas quando houver


reincidência, desobrigando o condomínio do envio de uma nova “notificação”.

Art. 7º- Danos causados ao condomínio terão seu custo atribuído ao


condômino responsável.

Parágrafo único – Caberá à administração do condomínio providenciar os


reparos, que deverão ser pagos pelo condômino responsável.

Art. 8º - Sem prejuízo da multa prevista, quando da execução de obra


irregular, esta deverá ser desfeita, cabendo ao síndico, com autorização judicial,
se necessário, mandar desmanchá-la à custa do transgressor se este não a
desfizer no prazo de 24 horas para obras de risco e 96 horas para irregulares.

Art. 9º - A administração do condomínio não será imputada qualquer


responsabilidade por acidentes, danos ou ferimentos sofridos por condôminos e
frequentadores do condomínio, incluindo danos ocasionados em carros
estacionados no estacionamento interno e externo, tais como colisões, riscos e
demais danos.

§1° - Em casos de comprovada culpa por danos causados aos condôminos e


seus veículos por empresa terceirizada, está ressarcirá os prejuízos devidamente
comprovados.

§2° - Deverá o síndico ou membros da administração solicitar o concurso da


autoridade policial, sem prejuízo da aplicação da multa que couber, sempre que
ao infração ao presente regulamento interno ou à convenção de condomínio
constituir crime ou contravenção.

§3° – O síndico ou membros da administração, na hipótese deste artigo,


deverá franquear a entrada de autoridade policial ou seus agentes, para as
diligências necessárias, em todas as partes comuns do condomínio.

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Capítulo II

DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONDÔMINOS

Art. 10 - Constituem direitos dos condôminos:

I – Dispor ou onerar suas respectivas unidades autônomas, bem como


transferir os direitos à sua aquisição e o direito de constituir ônus sobre elas,
independentemente de consentimento dos condôminos ou titulares de direito à
aquisição de outras unidades autônomas, direito esse condicionado à anuência
da incorporadora, enquanto ainda restarem dívidas das respectivas unidades
junto à mesma, que figurará como interveniente nos respectivos instrumentos;

II – Alienar, prometer, vender, gravar, ceder ou transferir direitos


aquisitivos ou de simples posse sobre a unidade autônoma, podendo, nas
mesmas condições, reivindicá-los das mãos de quem indevidamente a detenha;

III – Usar, gozar, fruir e dispor da propriedade do modo que lhes aprouver,
desde que observadas as disposições da convenção do condomínio, deste
regimento interno, bem como da Lei nº 4.591/64, com as modificações
introduzidas pela Lei nº 4.864/65 e efeitos previstos no código civil brasileiro,
instituído pela Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002;

IV – Dar em locação sua unidade autônoma, observadas as condições da


legislação específica, da convenção do condomínio e deste regimento interno;

V – Usar da coisa comum conforme sua destinação específica, sobre ela


exercendo todos os direitos que lhe conferem a legislação, a convenção do
condomínio e este regimento interno;

VI – Comparecer às assembleias ou nelas se fazer representar por bastante


procurador, podendo discutir, propor, aprovar, impugnar, rejeitar, votar e ser
votado, desde que esteja em dia com o pagamento de todas as suas
contribuições condominiais e demais valores eventualmente devidos ao
condomínio;

VII – Fazer consignar no livro de atas das assembleias ou no livro de


manifestação do condomínio eventuais críticas, sugestões, desacordos ou
protestos contra decisões e atos que reputem prejudiciais à boa administração do
empreendimento, solicitando ao síndico, se for o caso, a adoção das medidas
corretivas adequadas;

VIII – E proibido realizar modificações estruturais de suas respectivas


unidades autônomas, qualquer que seja da estrutura de sustentação das
edificações de alvenaria e lajes de concreto, prumadas ou condutores centrais de
água, esgoto, águas pluviais, gás, sistema de proteção contra incêndio,
condutores de fiação de luz, telefone, interfone, antenas e outras que constituem
partes comuns do condomínio.

Capítulo III

DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

Art. 11 – O condômino poderá manter animais domésticos em sua unidade


autônoma, limitados a no máximo 02 (dois), vacinados, limpo, dócil e

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devidamente identificado na administração, em sua unidade habitacional, desde
que o mesmo não seja usado de forma nociva ou perigosa ao sossego, à
salubridade ou à segurança dos demais condôminos ou de terceiros, devendo ser
observadas as seguintes normas:

I – Os condôminos que comprovadamente possua mais de 02 (dois) animais


domésticos em sua unidade autônoma, anterior à data de vigência do presente
regulamento interno, deverão no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da
publicação deste Regimento Interno, comparecer a administração para
comunicarem e registrarem seus animais e os acima do limite.

II - Não será permitida a permanência no condomínio de animais de grande


porte, peçonhentos e de animais silvestres.

III - O condômino que pretenda manter animal doméstico sob sua guarda
ou propriedade deverá informar por escrito à administração do condomínio os
dados dos animais, tais como raça, peso e tamanho, para registro na ficha
cadastral ali disponível, cuja finalidade é de informar aos órgãos competentes a
existência de animais no condomínio. Esse Registro é igualmente obrigatório
para os animais que venham a ser adquiridos ou nascidos no condomínio e
também os que acompanhem visitantes;

IV – Em rigoroso cumprimento às normas sanitárias expedidas pelos órgãos


públicos, todo animal deverá ser vacinado regularmente, sob pena de
comunicação imediata para os órgãos fiscalizadores competentes pela
administração do condomínio, devendo ainda o condômino encaminhar fotocópia
do comprovante de vacinação à administração do condomínio para juntada na
ficha de cadastro do animal;

V – É expressamente proibida a circulação de animais nas áreas de lazer


(piscinas, churrasqueiras, quadras, salão de festas e demais salas, de uso
comum aos condôminos, por exemplo), nos gramados, garagem do subsolo,
pista de caminhada, jardins e nas áreas comuns fechadas, ficando somente
autorizada na área de estacionamento superior e o trânsito para o acesso às
escadarias e elevadores de serviço.

VI – É proibido o transporte de animais nos elevadores sociais do


condomínio.

VIII – Para condução de animais nas áreas comuns, os mesmos deverão ser
conduzidos sempre com o respectivo equipamento de proteção, conforme o tipo
do animal e apropriadas ao seu transporte. O condômino também deverá sempre
portar embalagem apropriada para o recolhimento de excrementos que
eventualmente o animal venha a despejar nas áreas comuns do condomínio, se
responsabilizando o proprietário pela imediata e efetiva limpeza do local onde
foram depositadas os excrementos.

IX – O transporte do animal deverá ser feito obrigatoriamente pelas escadas


ou elevador de serviço, com exceção de “cães guia”;

X – Constatado que qualquer tipo de animal esteja prejudicando ou


perturbando os moradores, de modo reiterado, o assunto será levado à reunião
de síndico, subsíndicos e conselho que decidirá sobre as providências a serem
adotadas;

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XI – É proibido ao condômino criar cães e outros animais domésticos em
sua residência visando à comercialização sistemática de filhotes;

XII – Por solicitação de qualquer condômino ou de ofício, a administração


do condomínio poderá, a qualquer momento, solicitar a presença de fiscal do
serviço municipal de controle de zoonoses, para verificação da condição sanitária
de qualquer animal;

XIII – É proibida a permanência de qualquer animal nas áreas comuns do


condomínio sem a guarda do condômino responsável.

XIV – O condômino residente que comprovar possuir animais domésticos


acima do limite estipulado no caput, poderá mediante requerimento endereçado
ao sindico, solicitar autorização para permanecer com o animal acima do
quantitativo permitido, devendo essa solicitação ser requerida no prazo de 30
(trinta) dias, a contar de 30.10.2014, conforme restou decidido na Assembleia
Geral Extraordinária de 30.10.2014.

XV – É proibida a criação de animais silvestres de qualquer espécie, mesmo


que domesticados e com autorização do órgão ambiental competente.

Parágrafo único - O condômino que descumprir qualquer uma das normas


estabelecidas no presente Capítulo, estará sujeito ao pagamento de multa
prevista no art. 6°, inciso II (grupo II), equivalente a 01 (uma) taxa de
condomínio vigente.

CAPÍTULO IV

DAS PROIBIÇÕES AOS CONDÔMINOS E PENALIDADES APLICÁVEIS

Art. 12 – Constituem proibições aos condôminos:

I – Infrações do “grupo 1”, passíveis de multa de 50% da taxa de


condomínio:

a) Colocar nas partes comuns do empreendimento, quaisquer objetos ou


instalações, salvo com autorização da administração do condomínio;

b) Forrar os vidros das janelas que ofereçam visão externa, com qualquer
material que modifique as cores ou tonalidades originais do empreendimento;

c) Lançar, nas áreas comuns, qualquer material a ser descartado devendo,


o material, ser transportado até a lixeira sempre acondicionada em embalagem
adequada para esse fim;

d) Dificultar, de qualquer forma, o uso das áreas comuns;

e) Deixar de usar as entradas próprias e as vias de circulação e de


transporte de cargas destinadas pela convenção do condomínio, por este
regimento interno ou pela administração do condomínio;

f) Utilizar empregados do condomínio para serviços particulares durante os


horários em que os mesmos estejam a serviço do condomínio;
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g) Remover pó de tapetes, cortinas ou de partes nas unidades autônomas,
senão por meios que impeçam sua dispersão;

h) Utilizar aparelhos que causem incômodo aos demais condôminos, à


exceção das necessidades de execução de serviços conforme previsto neste
regimento interno;

i) Permitir a realização de jogos e atividades esportivas em partes


diferentes das destinadas aos mesmos;

j) Instalar estações de radioamadores ou quaisquer outras que causem


interferência ou danos aos aparelhos e instalações elétricas dos demais
condôminos ou do condomínio;

l) Instalar antenas de rádio e televisão fora das partes de uso comum e


previamente não autorizadas pela administração do condomínio, depois de
deliberado pela assembleia geral;

m) Deixar de fazer constar como parte integrante dos contratos de locação,


cessão, alienação ou promessa de alienação, exemplar da convenção do
condomínio, deste regimento interno, bem como demais normas existentes;

n) Deixar de zelar pelo asseio e segurança do condomínio;

o) Deixar de fornecer informações para que a administração do condomínio


possa manter o cadastro de moradores atualizado;

p) Usar o sistema de comunicação interna em conversas por tempo além do


estritamente necessário;

q) Gritar, conversar, discutir em voz alta ou, ainda, pronunciar palavras de


baixo calão nas dependências do prédio e em outras áreas comuns
(churrasqueiras, quadra poliesportiva, salões de festas em geral e piscina), com
violação das normas elementares da boa educação e comprometendo o bom
nome do condomínio;

r) Fazer uso, de forma abusiva, de sinal sonoro no interior do condomínio,


exceto para alertas de segurança;

s) Utilizar ou permitir que se utilizem patins, skates, carrinhos de rolimã ou


assemelhados em quaisquer das dependências do condomínio, exceto nas áreas
destinadas para tal;

t) Transitar ou permanecer nas áreas comuns sem camisa ou em trajes


inadequados;

u) Utilizar e acessar os elevadores sociais vestindo trajes de banho, sendo


autorizado o uso desde que com saídas de banho (roupões, etc.);

v) A não devolução em 30 (trinta) minutos ao local de origem do “carrinho


de supermercado” utilizado para levar as compras ao apartamento e retirar para
utilização em fins diversos.

II – Infrações do “grupo 2”, passíveis de multa de 1 (uma) taxa de


condomínio:

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a) Efetuar qualquer tipo de obra ou serviço que modifique, no todo ou em
parte, o padrão esterno estabelecido pelo condomínio;

b) Impedir o acesso do síndico, subsíndico ou prepostos, em sua unidade


para o fim de examinar ou reparar defeitos ou ocorrências que, de qualquer
forma, afetem outras unidades autônomas ou partes comuns ou que possam
acarretar desperdícios de água, gás, energia elétrica e quaisquer recursos do
condomínio;

c) Impedir o acesso à sua unidade autônoma de pessoas autorizadas pelo


síndico para realização de serviços que pertençam a outras unidades autônomas
(como reformas, por exemplo) e que necessariamente tenham que ser realizados
pela parte interna da sua unidade autônoma, desde que avisadas com
antecedência mínima de dez dias, salvo casos emergenciais, que sejam
ressarcidas todas as despesas com os possíveis danos causados e que todas as
custas da obra sejam de responsabilidade do proprietário da unidade causadora,
não só nas áreas de uso privativo como nas áreas de uso comum;

d) Estender roupas, tapetes ou colocar quaisquer objetos nas janelas e


varandas, ou em quaisquer outros lugares que sejam visíveis do exterior do
empreendimento, inclusive nas telas de proteção;

e) Deixar de respeitar dias e horários permitidos para a execução de


reformas, aqui definidos como: de segunda à sexta-feira, de 08h00min às
12h00min e das 13h00min as 17h00min, e aos sábados, das 08h00min as
12h00min, vedados aos domingos e feriados; quanto às reformas urgentes,
estas dar-se-ão em qualquer horário, desde que autorizadas por escrito pelo
síndico ou pelo substituo legal;

f) O condômino anfitrião que deixar de respeitar o horário de redução do


volume do som da festa a partir das 22h00min;

III - Infrações do “grupo 3”, passíveis de multa de 2 (duas) taxas


de condomínio vigente:

a) Destinar a unidade a uso adverso do determinado na convenção do


condomínio e no presente regimento interno;

b) Deixar de prestigiar, cumprir as decisões do síndico, de seus prepostos e


das assembleias;

c) Usar seu apartamento de forma nociva ou perigosa ao sossego, à


salubridade e a segurança dos demais condôminos;

d) Colocar ou autorizar a colocação nas partes comuns ou fachadas do


condomínio, letreiros ou placas, bem como fazer inscrições ou sinais de qualquer
natureza, salvo os autorizados em assembleias;

e) Usar fogões e aquecedores que não sejam a gás canalizado ou elétrico;

f) Usar ou manter em depósito materiais inflamáveis, salvo os de uso


medicinal, explosivos, corrosivos, ressalvados os de uso doméstico utilizados na
limpeza em geral, deteriorantes em geral ou nocivos à saúde ou ainda que
possam afetar a segurança do condomínio, de pessoas ou acarretar aumento de
despesas com seguro coletivo;

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g) Manter, nas respectivas unidades autônomas, instalações ou aparelhos
que causem perigo à segurança e a solidez do condomínio;

h) Deixar de comunicar imediatamente ao síndico a permanência de


morador, em sua unidade, acometido de moléstia contagiosa;

i) Deixar de reparar, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, os vazamentos


provocados na canalização secundária que sirva privativamente a sua unidade
autônoma, bem como infiltrações nas paredes e pisos das mesmas, respondendo
pelos danos que porventura vierem a causar à unidade autônoma de terceiros;

j) Deixar de notificar à administração do condomínio, em livro próprio para


tal, quanto à natureza dos serviços a serem realizados em seu apartamento;

l) Modificar as características dos halls sociais, de serviços e varandas, em


tamanho e cor diferentes da construção original, salvo deliberação nesse sentido
por parte de assembleia geral respeitando o quorum legal;

m) Modificar as características constantes no projeto arquitetônico aprovado


pelos órgãos reguladores, bem como as partes visíveis que constituam a fachada
do condomínio;

n) Autorizar o ingresso, em qualquer dependência do condomínio, de


vendedores ambulantes, agentes de propaganda, corretores de planos de
capitalização, vendedores de "carnês", bem como de pessoas que se dediquem a
angariar donativos, exceto quando chamados por condômino, desde que restrito
ao seu apartamento;

o) Instalar em qualquer dependência do condomínio ou em seus


apartamentos, oficinas de qualquer natureza, clubes carnavalescos, agremiações
ou partidos políticos, cursos, escolas, entidades ou agremiações estudantis,
laboratório de análises químicas, enfermarias, ateliês de corte, costura e
chapéus, salões de beleza, cabeleireiros, manicure, instituições destinadas à
prática de cultos religiosos, bem como outras destinações não residenciais, quer
sejam comerciais, culturais, profissionais ou recreativas;

p) Alienar, alugar ou, a qualquer título, ceder os direitos que detenha sobre
vagas de garagem a quem não seja condômino;

q) Manter nas unidades ou fazer circular nas áreas comuns do condomínio,


animais não domésticos, quaisquer que sejam a sua espécie, raça, porte
independentemente do perigo, insalubridade ou desassossego que
eventualmente possam representar para os moradores ou visitantes;

r) Sobrecarregar a estrutura e as lajes do empreendimento com peso acima


do permitido. Neste caso a liberação deverá ser avaliada pela administração com
orientação da construtora ou técnico especializado;

s) Modificar ou estender a instalação de gás encanado sem a realização de


projeto aprovado por engenheiro com qualificação técnica e aprovado pelo
síndico e conselho consultivo;

t) Modificar ou estender a tubulação de gás encanado para utilização em fim


diverso daquele previsto no projeto original;

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u) O transporte de animais nos elevadores sociais do condomínio, deixar de
conduzir os animais sem o respectivo equipamento de proteção, conforme o tipo
do animal e apropriadas ao seu transporte, assim como deixar de portar
embalagem apropriada para o recolhimento de excrementos que eventualmente
o animal venha a despejar nas áreas comuns do condomínio, e realizar a
imediata e efetiva limpeza do local onde foram depositados os excrementos;e

v) A colocação nas áreas externas de todos os salões no decorrer dos


eventos, de mesas e cadeiras;

CAPÍTULO V

DAS ÁREAS DE LAZER

Art. 13 – A administração do condomínio fará afixar, em cada local, as


normas de utilização de cada um dos elementos desta seção.

§1º - Os horários previstos e adotados no regulamento interno, bem como


os valores de locação para as áreas de lazer, poderão ser revistos e alterados em
assembleia com pauta para tal.

§2º - O condômino que conste no rol de inadimplentes do condomínio, com


débitos de taxas e multas condominiais, estará impedido de realizar reservas de
salões, espaços, quadra e churrasqueiras.

§3º - O condômino que descumprir qualquer uma das normas estabelecidas


no presente Capítulo, estará sujeito ao pagamento de multa prevista no art. 6°,
inciso II (grupo II), equivalente a 01 (uma) taxa de condomínio vigente.

SEÇÃO I

DOS SALÕES DE FESTAS ADULTO, INFANTIL, GOURMET E GOURMET


FAMILY COM CHURRASQUEIRA LOCALIZADA NO BLOCO “F”

Art. 14 - Os salões de festas e espaços destinam-se a eventos festivos, de


cunho estritamente familiar, obedecendo ao número máximo de 80 (oitenta)
convidados para o salão de festas adulto, 50 (cinquenta) convidados para o salão
de festas infantil, 30 (trinta) para o espaço gourmet e 16 (dezesseis) para o
espaço Family. São proibidas as manifestações de cunho religioso (exceto
casamentos e aniversários) e política partidária.

§1º – A taxa diária de utilização para o salão de festas adulto corresponderá


a 25% (vinte e cinco por cento) do salário mínimo vigente, o salão de festas
infantil corresponderá a 20% (vinte por cento), gourmet corresponderá a 15% e
espaço family corresponderá a 12% (doze por cento) do salário mínimo vigente e
o espaço cinema que corresponderá a 5% (cinco por cento) do salário mínimo
vigente. É vedada à locação em datas comemorativas e festivas do calendário
comum, a prerrogativa de alugar o local pertence ao condomínio, isento de tais
taxas.

§2º Os valores das taxas de utilização dos salões de festas serão


reajustados de acordo com o salário mínimo vigente no país.

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§3º - Apenas poderão ser colocados equipamentos e brinquedos, nas áreas
externas dos salões de festas adulto, infantil, gourmet na área da dama e
gourmet family com churrasqueira localizada no Bloco “F”, mediante
requerimento por escrito protocolado junto à administração, para que o pedido
seja analisado pela administração, podendo ser deferido ou não.

Art. 15 - O condomínio manterá formulário próprio para o pedido de


reserva e autorização de cobrança de taxa, sendo a reserva anotada em agenda
especialmente destinada a essa finalidade, de modo que a data pretendida por
mais de um morador será sempre deferida àquele que, em primeiro lugar,
formalizar o pedido.

§1º - A reserva se fará mediante agendamento e assinatura de termo de


requisição e responsabilidade, de lista de objetos a serem utilizados assim como
suas condições de uso e da lista de convidados.

§2º - A reserva será condicionada ao cumprimento das seguintes exigências


por parte do condômino:

a) Estar adimplente nas suas responsabilidades junto ao condomínio, no


que tange ao pagamento de taxas condominiais e de multas;

b) Quitar a taxa de utilização em ate 48 horas após o recebimento do boleto


da reserva;

c) Em caso de cancelamento de reserva, o pedido de credito devera ser


solicitado junto ao conselho fiscal, que decidira a respeito no prazo de 30 dias.

d) Em caso de deferimento do pedido de crédito, o mesmo somente poderá


ser utilizado para reserva de outro salão de festa. A diferença entre o valor do
credito e o valor vigente da nova reserva do salão deverá ser paga respeitando
as mesmas regras da reserva cancelada.

§3º – O pedido de reserva será sempre assinado pelo condômino ou pelo


respectivo cônjuge.

Art. 16 – Em todas as festas ou reuniões realizadas de domingo à quinta-


feira, o sistema de som deverá ter seu volume diminuído a partir das 22h00min,
de forma que não prejudique o sossego dos demais condôminos.

Parágrafo único – O nível dos ruídos não poderá, em qualquer momento,


incomodar os moradores dos apartamentos, cabendo ao responsável pelo evento
ou reunião cuidar para que não haja gritaria, aparelhos de som com volume
excessivamente alto ou qualquer perturbação da ordem e do sossego do
condomínio.

Art. 17 – O morador que utilizar os salões de festas ficará responsável por


eventuais danos causados por seus convidados, bem como aos prestadores de
serviço ao condomínio e aos equipamentos.

§1º – Durante os eventos, os convidados devem se restringir ao uso dos


salões, devendo ser controlada sua entrada na portaria por meio de uma lista de
convidados que deverá ser previamente protocolada pelo responsável pelo
evento junto à administração do condomínio com antecedência de no mínimo
05h00min antes do início do evento.

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§2º – Os convidados deverão deixar seus veículos na área externa ao
condomínio, sendo terminantemente proibido o estacionamento dos veículos dos
convidados nas vagas internas do condomínio destinada a visitantes, salvo nos
casos específicos referentes a idosos e de portadores de deficiência física.

Art. 18 – Quando não estiverem em uso, de acordo com a regulamentação


estabelecida, os salões deverão permanecer fechados, sendo vedada a
permanência de qualquer pessoa em seu interior, com exceção dos funcionários
durante a realização da limpeza.

Art. 19 – Em caso de dano aos salões ou ao mobiliário ou ornamento fica o


síndico autorizado a proceder aos reparos necessários e lançar de imediato o
débito do responsável pelo evento, na taxa condominial do mesmo.

Art. 20 – Não serão efetivadas reservas cumulativas de datas, ou seja, será


permitido que o condômino, aluguel cada espaço somente 01 (uma) vez por
mês, de forma que qualquer dos condôminos pertencentes a um mesmo
apartamento, ao qual se encontre vinculada a reserva ainda não utilizada ou
cancelada, não poderá efetuar nova marcação.

Art. 21 – O uso dos salões de festas poderá ser feito diariamente, até a
01h00min do dia seguinte a reserva. Na sexta-feira, sábado e véspera de feriado
o uso do salão poderá se estender até às 02h00min (duas) horas do dia seguinte
à reserva.

Parágrafo único – No caso de cancelamento justificado da confraternização,


após a data estabelecida e o pagamento. Sendo deferido o cancelamento pelo
Conselho Consultivo/Fiscal em prol do morador, o crédito não será devolvido,
porém ficará disponível para o pagamento de outra reserva.

Art. 22 – Os salões não poderão ser utilizados para convenções, reuniões de


agremiações esportivas, políticas, religiosas ou situações similares.

Parágrafo único – Ao término do horário previsto para a utilização do salão


de festas, haverá a tolerância de 30 (trinta) minutos, sendo que caso ultrapasse
o horário de tolerância, o condômino será devidamente notificado, lhe sendo
aplicada uma multa equivalente a uma taxa condominial referente à sua unidade.

Art. 23 – A devolução das chaves se fará até às 09h00min do dia seguinte


ao evento, mediante vistoria por parte da administração ou de empregado por
ela designado, com a presença do condômino ou seu representante, onde se
verificarão as condições dos bens do condomínio em relação ao checklist
realizado antes do evento.

§1º – O não cumprimento do prazo para devolução da chave do espaço


alugado, implicará em débito ao locatário de uma taxa de reserva por dia
excedente.

§2º – Após decorrido o prazo previsto no art. 23, sem que as chaves
tenham sido devolvidas, a administração do condomínio poderá tomar
providências para a liberação do salão e da churrasqueira e efetuar a vistoria
prevista a revelia do condômino, o que não o exime de suas responsabilidades
sobre o uso do local, bem como do reparo de eventuais danos causados.

12
Art. 24 – O locatário deverá protocolar previamente na administração ou
portaria, com antecedência de no mínimo 05h00min antes do horário de início do
evento, devendo ser observar o horário de expediente da administração, a lista
contendo os nomes dos convidados, sem a qual não será permitido o acesso de
convidados ao condomínio.

Art. 25 – O locatário responsabiliza-se por manter a integridade física das


instalações e equipamentos locados e, na ocorrência de algum dano,
compromete-se a ressarcir o condomínio pelo valor de seu conserto ou
reposição.

Parágrafo único – O condômino anfitrião, quando for proceder com a


decoração do local onde será realizada a confraternização, deverá previamente
buscar orientações da administração do condomínio para tomar conhecimento de
como poderá decorar o local, sem causar prejuízos ou danos ao patrimônio
coletivo. Sendo certo de que qualquer iniciativa de decoração que venha a
causar prejuízos ao condomínio, o condômino deverá proceder com o
ressarcimento do valor do conserto, pintura ou ajuste do local utilizado. A
atenção deverá ser redobrada quando da utilização de fixadores, tais como
pregos, fita gomada, balões e outros materiais que geralmente provocam
deterioração da pintura das paredes ou danos na alvenaria.

Art. 26 – Além de cumprir e fazer cumprir as normas regulamentares do


condomínio caberá ao condômino providenciar para que seus convidados não
perturbem o sossego dos demais moradores durante o evento.

Art. 27 – É vedada, em qualquer evento realizado nos salões, a venda de


ingressos, bebidas ou alimentos.

Art. 28 – A administração do condomínio poderá, a seu critério, nomear,


entre os empregados do condomínio, pessoa que assumirá em seu nome as
tarefas relativas à condução do uso dos salões.

Art. 29 – A administração do condomínio fará afixar, em cada local, as


normas de utilização de cada um dos elementos desta seção.

Parágrafo único - O condômino que descumprir qualquer uma das normas


estabelecidas no presente capítulo, estará sujeito ao pagamento de multa
prevista no art. 6°, inciso II (grupo II), equivalente a 01 (uma) taxa de
condomínio vigente.

Seção II
DOS ESPAÇOS GOURMET

Art. 30 – O condomínio é composto de 04 (quatro) espaços gourmet que


destinam-se a eventos festivos, de cunho estritamente familiar, obedecendo ao
número máximo de 30 (trinta) convidados nos localizados nas torres A e B, e ao
número de 15 (quinze) pessoas nas torres C e F .

§1º – A taxa diária de utilização para os espaços gourmet obedecerá ao


disposto no art.14, §1º deste regulamento, sendo que nas datas comemorativas

13
e festivas (24, 25 , 31 de dezembro e 1º de janeiro ) a prerrogativa de alugar o
local pertence ao condomínio, que vem a ser isento de tais taxas.

§2º– Os valores das taxas de utilização dos espaços gourmet devem ser
reajustados anualmente de acordo com o reajuste dado ao salário mínimo,
podendo ser alterados, também, em assembleia geral extraordinária convocado
com essa finalidade, em caso do não aumento do salário mínimo.

Art. 31 – O condomínio manterá formulário próprio para o pedido de


reserva e autorização de cobrança de taxa, sendo a reserva anotada em agenda
especialmente destinada a essa finalidade, de modo que a data pretendida por
mais de um morador será sempre deferida àquele que, em primeiro lugar,
formalizar o pedido.

§1º – A reserva se fará mediante agendamento e assinatura de termo de


requisição e responsabilidade, de lista de objetos a serem utilizados assim como
suas condições de uso e da lista de convidados, obrigatória.

§2º – A reserva será condicionada ao cumprimento das seguintes


exigências por parte do condômino:

a) Estar adimplente nas suas responsabilidades junto ao condomínio;

b) Quitar a taxa de utilização em até 48 horas após a solicitação da reserva;

§3º – O pedido de reserva será sempre assinado pelo condômino


proprietário, pelo locatário ou pelo respectivo cônjuge.

§4º - Qualquer dano ocasionado pelo locador do espaço o sujeitará as


infrações previstas no presente regulamento. Ficando terminantemente proibido
danificar a estrutura interna e externa dos salões de festas, devendo todo o
material a ser utilizado para ornamentações ser montado em estrutura pré-
moldada para evitar arranhões, perfurações, colocação de fitas adesivas e colas
nas paredes e tetos.

Art. 32 – Em todas as festas ou reuniões realizadas o sistema de som


deverá ter seu volume diminuído a partir das 22h00min.

Parágrafo único – O nível dos ruídos não poderá, em qualquer momento,


incomodar os moradores dos apartamentos, cabendo ao responsável pelo evento
ou reunião cuidar para que não haja gritaria, aparelhos de som com volume
excessivamente alto ou qualquer perturbação da ordem e do sossego do
condomínio.

Art. 33 – O morador que utilizar os espaços ficará responsável por


eventuais danos causados por seus convidados e, ou, prestadores de serviço, ao
condomínio e aos equipamentos.

§1º – Os convidados deverão deixar seus veículos na área externa ao


condomínio, sendo terminantemente proibido o estacionamento dos veículos dos
convidados nas vagas internas do condomínio destinada a visitantes, salvo nos
casos específicos referentes a idosos e de portadores de deficiência física.

Art. 34 – Quando não estiverem em uso, de acordo com a regulamentação


estabelecida, os salões deverão permanecer fechados, sendo vedada à

14
permanência de qualquer pessoa em seu interior, com exceção dos funcionários
durante a realização da limpeza.

Art. 35 – Em caso de dano aos salões ou ao mobiliário e/ou ornamentos,


fica o síndico, após solicitar o reparo do responsável pelo prejuízo ou danos
causados, porém, não atendido no prazo especificado por aquele, autorizado a
proceder aos reparos necessários e lançar a débito do responsável pelo evento,
na taxa condominial do mesmo.

Art. 36 - Não serão efetivadas reservas cumulativas de datas nos salões de


festas, salvo no caso de comprovada necessidade, de forma que mais de um
morador da unidade habitacional, ao qual já se encontre vinculada uma reserva
ainda não utilizada ou cancelada, não poderá efetuar nova reserva.

Art. 37 – O uso dos espaços poderá ser feito diariamente, até a 01h00min
do dia seguinte a reserva. Na sexta feira, sábado e véspera de feriado o uso do
salão se estende até às 02h00min (duas) horas do dia seguinte à reserva.

Art. 38 – O salão não poderá ser usado para convenções, reuniões de


agremiações esportivas, políticas, religiosas ou situações similares.

Parágrafo único – Ao término do horário previsto para a utilização do espaço


gourmet, a energia elétrica será automaticamente desligada, com tolerância de
trinta minutos. Em caso de persistência no descumprimento do horário
estipulada o condômino cometerá infração e será notificado.

Art. 39 – A devolução das chaves se fará até às 09h00min do dia seguinte


ao evento, mediante vistoria por parte da administração ou de empregado por
ela designado, com a presença do condômino ou seu representante, onde se
verificarão as condições dos bens do condomínio em relação ao checklist
realizado antes do evento.

§1º – O não cumprimento do prazo para devolução implicará em débito ao


locatário de uma taxa de reserva por dia excedente.

§2º – Depois de decorrido o prazo sem que as chaves tenham sido


devolvidas, a administração do condomínio poderá tomar providências para a
liberação do salão e da churrasqueira e efetuar a vistoria prevista a revelia do
condômino, o que não o exime de suas responsabilidades sobre o uso do local,
bem como do reparo de eventuais danos causados.

Art. 40 – O locatário deverá deixar na portaria lista contendo os nomes dos


convidados, sem a qual não será permitido o acesso de convidados ao prédio.

Art. 41 – O locatário responsabiliza-se por manter a integridade física das


instalações e equipamentos locados e, na ocorrência de algum dano,
compromete-se a ressarcir o condomínio pelo valor de seu conserto ou
reposição.

Art. 42 – Além de cumprir e fazer cumprir as normas regulamentares do


condomínio caberá ao condômino providenciar para que seus convidados não
perturbem o sossego dos demais moradores durante o evento.

Art. 43 – É vedada, em qualquer evento realizado no espaço gourmet, a


venda de ingressos, bebidas ou alimentos.

15
Art. 44 – A administração do condomínio poderá, a seu critério, nomear,
entre os empregados do condomínio, pessoa que assumirá em seu nome as
tarefas relativas à condução do uso do salão.

Parágrafo único - O condômino que descumprir qualquer uma das normas


estabelecidas no presente capítulo, estará sujeito ao pagamento de multa
prevista no art. 6°, inciso II (grupo II), equivalente a 01 (uma) taxa de
condomínio vigente.
Seção III
DAS CHURRASQUEIRAS

Art. 45 – O condomínio é composto de 04 (quatro) churrasqueiras que se


destinam a eventos, de cunho estritamente familiar, obedecendo ao número
máximo de 12 (doze) convidados por churrasqueira, sendo proibida a retirada de
moveis de outros espaços.

§1º – Para as sextas-feiras, sábados, domingos e feriados, as


churrasqueiras poderão ser reservadas com 48h00min de antecedência, caso
não haja reservas, a utilização desses espaços permanece livre, podendo a
reserva se dar na portaria do condomínio com o líder de segurança, que deverá
ser devidamente registrada no formulário específico.

Art. 46 – O condomínio manterá formulário próprio para o pedido de


reserva devendo manter anotada em agenda especialmente destinada a essa
finalidade, de modo que a data pretendida por mais de um morador será sempre
deferida àquele que em primeiro lugar formalizar a sua reserva.

Art. 47 – A reserva se fará mediante agendamento e assinatura de termo


de requisição e apresentação da lista de, se houver.

Art. 48 – A reserva será condicionada ao cumprimento das seguintes


exigências por parte do condômino:

a) Estar adimplente nas suas responsabilidades junto ao condomínio;

b) Efetuar a reserva, o preenchimento do termo de requisição e


responsabilidade, do checklist e da lista de convidados, se houver.

Art. 49 - O pedido de reserva será sempre assinado pessoalmente pelo


condômino proprietário, locatário, ou pelo respectivo cônjuge.

Art. 50 – Em todas as festas ou reuniões realizadas o sistema de som


deverá ter seu volume diminuído a partir das 22h00min.

Parágrafo único - O nível dos ruídos não poderá, em qualquer momento,


incomodar os moradores dos apartamentos, cabendo ao responsável pelo evento
ou reunião cuidar para que não haja gritaria, aparelhos de som com volume
excessivamente alto ou qualquer perturbação da ordem e do sossego do
condomínio.

Art. 51 - O morador que utilizar o local ficará responsável por eventuais


danos produzidos por seus convidados.

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Parágrafo único – Durante os eventos os convidados devem se restringir ao
uso do local, devendo ser controlada sua entrada na portaria por meio de senha
ou convite providenciado pelo responsável pelo evento. Os convidados deverão
deixar seus veículos em local destinado a estacionamento de visitantes e, não
havendo mais vagas, fora do condomínio.

Art. 52 – Em caso de dano ao local, ao mobiliário, aos ornamentos ou aos


utensílios, fica o síndico autorizado a proceder aos reparos necessários e lançar a
débito do responsável pelo evento, na taxa condominial do mesmo.

Art. 53 – Não serão efetivadas reservas cumulativas de datas, de forma que


qualquer dos condôminos pertencentes a um mesmo apartamento, ao qual se
encontre vinculada reserva ainda não utilizada ou cancelada, não poderá efetuar
nova marcação.

Art. 54 – O uso da churrasqueira poderá ser feito diariamente.

Parágrafo único – Diariamente as reservas das churrasqueiras possuirão


dois horários de utilização, o primeiro das 08h00min às 18h00min e segundo das
18h30min às 23h00min.

Art. 55 – A churrasqueira não poderá ser usada para convenções, reuniões


de agremiações esportivas, políticas, religiosas ou situações similares.

Parágrafo primeiro – Em caso de persistência no descumprimento do


horário estipulado, o condômino infrator estará sujeito à multa na proporção de
50% da taxa condominial de sua unidade.

Parágrafo segundo – É terminantemente proibido a utilização de mesas de


outros espaços quando da utilização da churrasqueira. Deverá o condômino
restringir-se somente ao uso do local reservado, não podendo estender o seu
evento de confraternização a outros ambientes e espaços do condomínio.

Art. 56– A vistoria se fará até as 09h00min (nove) horas do dia seguinte ao
evento e será realizada pela administração, através de um empregado por ela
designado, com a presença do locatário ou representante legal, se este quiser,
onde se verificarão as condições dos bens do condomínio em relação ao checklist
realizado antes do evento.

§1º – Depois de decorrido o prazo de uso sem que tenha sido efetuado o
checklist, a administração do condomínio poderá tomar providências para a
liberação da churrasqueira e efetuar a vistoria prevista a revelia do condômino, o
que não o exime de suas responsabilidades sobre as eventuais avarias ocorridas,
bem como do reparo de eventuais danos causados.

Art. 57– A permanência dos convidados para eventos na churrasqueira será


restrita a esse ambiente e suas imediações, sendo proibido o uso da piscina pelo
convidado, sob pena notificação e aplicação de multa em face do condômino
responsável, equivalente a uma taxa condominial referente à sua unidade.

Art. 58 – O condômino deverá deixar na portaria lista contendo os nomes


dos convidados, sem a qual não será permitido o acesso de convidados ao
condomínio.

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Art. 59 – O condômino responsável pelo evento responsabiliza-se por
manter a integridade física das instalações e equipamentos disponíveis no local.

Art. 60 – Além de cumprir e fazer cumprir as normas regulamentares do


condomínio caberá ao condômino providenciar para que seus convidados não
perturbem o sossego dos demais moradores durante o evento.

Art. 61 – A administração do condomínio poderá, a seu critério, nomear,


entre os empregados do condomínio, pessoa que assumirá em seu nome as
tarefas relativas à condução das atividades administrativas na churrasqueira.

Parágrafo único - O condômino que descumprir qualquer uma das normas


estabelecidas na presente SEÇÃO, estará sujeito ao pagamento de multa prevista
no art. 6°, inciso II (grupo II), equivalente a 01 (uma) taxa de condomínio
vigente.
Seção IV
DA SALA DE FITNESS

Art. 62 – O condomínio é composto de uma sala de fitness, de uso privativo


dos condôminos e moradores do condomínio, com exceção de eventuais
professores, massagistas ou médicos contratados pelo condomínio ou pelo
condômino.

§1º – O condômino que alugar ou ceder a sua unidade, perderá o direito ao


uso das salas em favor do locatário morador;

§2º – O usuário fica responsável por quaisquer danos causados aos


mobiliários, adornos e aparelhos, estando ainda sujeito ao pagamento de multa.

Art. 63 – O condomínio se exime de qualquer responsabilidade sobre


eventuais acidentes ou problemas de saúde ocorridos no interior da sala de
fitness e sala de massagem, que por ventura possam ocorrer aos usuários em
geral.

Art. 64 – Na sala de fitness não é permitida a entrada de crianças menores


de 15 (quinze) anos desacompanhadas.

Art. 65 – O limite de tempo para utilização dos aparelhos e livre.

Art. 66 – O morador interessado em fazer uso da sala de fitness deverá


solicitar na portaria que o local de seu interesse seja aberto e os equipamentos
ligados. Ao terminar de utilizar e não havendo mais nenhum morador no local, o
último frequentador deverá informar a portaria à ausência de pessoas para que o
funcionário encarregado da área de lazer desligue as luzes e os aparelhos do
local, não havendo limitação de horário para a utilização da referida sala.

Parágrafo primeiro – A sala de fitness vem a ser uso privativo dos


condôminos, podendo haver o acompanhamento de professores de educação
física, massagistas, fisioterapeutas ou médicos contratados pelo condomínio ou
pelo morador.

Parágrafo segundo - O condômino que descumprir qualquer uma das


normas estabelecidas nesta SEÇÃO, estará sujeito ao pagamento de multa

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prevista no art. 6°, inciso II (grupo II), equivalente a 01 (uma) taxa de
condomínio vigente.

SEÇÃO V

DO SALÃO DE JOGOS ADULTO

Art. 67 – O condomínio possui um salão de jogos adulto, que são compostos


de 01 (uma) mesa de sinuca e 02 (duas) mesas para jogos de cartas ou
similares, na qual são de uso exclusivo dos moradores e seus convidados, sujeito
a reserva de 02h00min de uso, sendo destinados somente a reuniões para jogos
de adultos, de cunho estritamente familiar, obedecendo à capacidade do local,
sendo o número máximo de 12 (doze) pessoas no ambiente, com horário de
funcionamento, de domingo a quinta entre 08h00min às 22h00min, e sexta,
sábado e véspera de feriado até às 00h00min.

§1º - O salão de jogos adulto é de uso de condôminos e seus convidados,


maiores 18 (dezoito) anos, sendo autorizada a entrada de menores
acompanhados de adulto responsável, desde que o menor não faça uso ou
participe dos jogos ali praticados.

§2º - É terminantemente vedado o uso do salão de jogos adulto para outras


funções, que não sejam a de origem, aqui determinadas. Sendo também proibido
o uso deste salão para qualquer outro evento festivo.

§3º - Para a utilização da salão de jogos adulto, o condômino deverá


realizar a reserva antecipadamente no prazo máximo de 02h00min.

Art. 68 – O condômino usuário fica responsável por qualquer dano sofrido


pelo mobiliário, adornos, aparelhos. Fica proibida a remoção das mesas de seus
lugares pelos condôminos, sem a devida autorização do Síndico.

Art. 69 – É proibido o fumar de cigarros, charutos ou similares dentro de


ambientes fechados e salões do condomínio.

Art. 70 – É vedada a realização de qualquer prática que represente risco à


integridade de pessoas e dos bens do condomínio ou que comprometa o sossego
e a tranquilidade das pessoas presentes no condomínio.

Art. 71– São de responsabilidade dos frequentadores dos locais, os cuidados


necessários para o funcionamento dos jogos e dos acessórios necessários de
cada um.

Parágrafo único - O condômino que descumprir qualquer uma das normas


estabelecidas no presente capítulo, estará sujeito ao pagamento de multa
prevista no art. 6°, inciso II (grupo II), equivalente a 01 (uma) taxa de
condomínio vigente.

SEÇÃO VI

DA BRINQUEDOTECA

Art. 72 – O condomínio é composto de uma brinquedoteca de uso exclusivo


dos moradores do condomínio.

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§1º - O condômino usuário fica responsável por qualquer dano sofrido pelo
mobiliário, adornos, aparelhos.

§2º - O condômino que utilizar a brinquedoteca, deverá após o seu uso,


manter o local arrumado e limpo, caso contrário estará sujeito ao pagamento de
multa equivalente a 50% (cinquenta por cento) da taxa de condomínio vigente,
referente a sua unidade.

Art. 73 – O horário de funcionamento da brinquedoteca é de 08h00min as


22h00min diariamente.

Art. 74 – A utilização da brinquedoteca é permitida somente para crianças


de 00(zero) a 06(seis) anos, devidamente acompanhadas de seus pais ou
responsáveis maiores de 18 anos.

Art. 75 – É proibida a permanência na brinquedoteca de crianças maiores


de 06(seis) anos e adolescentes, moradores ou visitantes, com ou sem
acompanhante de qualquer idade.

Art. 76 – A brinquedoteca foi projetada para atividades recreativas livres


para crianças na fase pré-escolar, sendo obrigação dos pais ou responsáveis a
guarda ou acompanhamento das crianças dentro e fora do recinto, cabendo aos
mesmos o auxílio, orientação e zelo pelos materiais disponibilizados.

Art. 77 – Os jogos e brinquedos disponibilizados são para uso exclusivo


dentro da brinquedoteca, não sendo permitida a sua retirada em nenhuma
hipótese e serão guardados por ocasião da realização de festas e reuniões.

Art.78 – Não é permitido fumar, beber sucos, leite e derivados ou


refrigerantes, comer e trocar fraldas no interior da brinquedoteca.

Parágrafo único - O condômino que descumprir qualquer uma das normas


estabelecidas na presente SEÇÃO, estará sujeito ao pagamento de multa prevista
no art. 6°, inciso II (grupo II), equivalente a 01 (uma) taxa de condomínio
vigente.

SEÇÃO VII

DO ESPAÇO MULHER

Art. 79 – O espaço mulher é de uso exclusivo dos condôminos e locatários,


devendo a reserva ser no máximo de até 02h00min.

§1º - O condômino usuário fica responsável por qualquer dano sofrido pelo
mobiliário, adornos e aparelhos.

§2º - O condômino que utilizar o espaço mulher, deverá após o seu uso,
manter o local arrumado e limpo.

Art. 80 – O horário de funcionamento do espaço mulher é de 08h00min às


22h00min, diariamente.

Art. 81 - Não é permitido o uso do espaço mulher para reuniões de


trabalho.

20
Parágrafo único - O condômino que descumprir qualquer uma das normas
estabelecidas na presente SEÇÃO, estará sujeito ao pagamento de multa prevista
no art. 6°, inciso II (grupo II), equivalente a 01 (uma) taxa de condomínio
vigente.

SEÇÃO VIII

DO HOME CINEMA

Art. 82 – O condomínio é composto de 01 (um) home cinema, de uso


exclusivo dos moradores do condomínio, sendo que, mediante reserva no
período máximo de 03 (três) horas e o pagamento de taxa de utilização de 5%
(cinco) do salário mínimo vigente, sendo permitida a presença de no máximo 12
(doze) pessoas.

§1º – Os valores das taxas de utilização dos espaços home cinema deve ser
reajustado anualmente de acordo com o reajuste dado ao salário mínimo,
também, em assembleia geral extraordinária convocado com essa finalidade, em
caso do não aumento do salário mínimo.

§2º – O condomínio manterá formulário próprio para o pedido de reserva e


autorização de cobrança de taxa, sendo a reserva anotada em agenda
especialmente destinada a essa finalidade, de modo que a data pretendida por
mais de um morador será sempre deferida àquele que, em primeiro lugar,
formalizar o pedido.

§3º – A reserva se fará mediante agendamento e assinatura de termo de


requisição e responsabilidade, de lista de objetos a serem utilizados assim como
suas condições de uso e da lista de convidados, se houver.

§4º – A reserva será condicionada ao cumprimento das seguintes


exigências por parte do condômino:

a) estar adimplente nas suas responsabilidades junto ao condomínio;

b) quitar à taxa de utilização em até 24 (vinte e quatro) horas após a


expedição do boleto.

c) O pedido de reserva será sempre assinado pelo condômino ou pelo


respectivo cônjuge.

§5º – O usuário fica responsável por qualquer dano sofrido pelo mobiliário,
adornos, aparelhos, devendo realizar vistoria e assinar checklist fornecido pela
administração antes de utilizar o local.

§6º - somente poderá ser realizada uma nova reserva após o uso da
primeira.

Art. 83 - O horário de funcionamento do home cinema é das 12h00min à


01h00min horas do dia subsequente, devendo o seu funcionamento ser dividido
em períodos de 03 (três) horas, na seguinte forma: de 12h00min às 15h00min;
15h00min às 18h00min; 18h00min às 21h00min e 21h00min às 00h00min.

§1º Imediatamente após a utilização do espaço será realizada vistoria do


local pela administração, através de um empregado por ela designado, com a
presença do condômino que reservou o local ou seu representante, se este

21
quiser, onde se verificarão as condições dos bens do condomínio em relação ao
checklist realizado antes do evento.

Art. 84 – Não é permitido usar o home cinema para reuniões de trabalho,


salvo as de interesse do condomínio.

Art. 85 – É expressamente proibida a exibição de filmes pornográficos.

Parágrafo único - O condômino que descumprir qualquer uma das normas


estabelecidas na presente SEÇÃO, estará sujeito ao pagamento de multa prevista
no art. 6°, inciso II (grupo II), equivalente a 01 (uma) taxa de condomínio
vigente.

SEÇÃO IX

DA QUADRA POLIESPORTIVA

Art. 86 – O horário de funcionamento da quadra é das 08h00min às


22h00min diariamente, obedecendo ao número máximo de 15 (quinze)
convidados por horário. Sendo obrigatória a apresentação de lista a ser entregue
na portaria.

§1º – Nos sábados, domingos e feriados a quadra é de uso exclusivo dos


condôminos, não havendo a possibilidade de realização de reservas, quando
então o horário de funcionamento será também 08h00min às 22h00min.

§2º - Aos sábados e domingos das 17h00min às 19h00min e nos feriados


entre 17h00min às 18h00min, a quadra de esportes ficará reservada
exclusivamente para as crianças do condomínio.

§3º - A circulação dos convidados irá se restringir somente ao local do


evento, salvo se o mesmo estiver acompanhado do morador.

§4º - Cada morador é responsável por seus convidados, não sendo


permitido deixá-los circularem no condomínio sem o devido acompanhamento.

§5º - As segundas, quartas e sexta no horário de 19h00min às 20h00min, a


quadra fica reservada para atividade funcional (exercícios).

Art. 87 – O usuário fica responsável por todo e qualquer dano sofrido pelo
mobiliário, adornos, aparelhos, e demais objetos que guarnecem o referido local,
durante o período de sua utilização, sujeitando-se as normas contidas neste
regulamento.

Art. 88 – Os usuários deverão utilizar os locais de forma tal a não perturbar


a boa ordem e o sossego dos demais moradores.

Art. 89 – Recolocar o local em suas condições originais de arrumação e


limpeza, logo após a sua utilização.

Parágrafo único – Antes da liberação do espaço reservado será realizada


vistoria por funcionário designado pela administração, devendo o condômino
assinar checklist das condições do local e equipamentos. Após a utilização do

22
espaço será realizada nova vistoria, onde se verificarão as condições dos bens do
condomínio em relação ao checklist realizado antes do evento.

Art. 90 - A prioridade de uso das quadras será de moradores do


condomínio, sendo permitida a utilização esporádica de visitantes desde que
convidados e acompanhados por um condômino. Neste caso, os visitantes não
poderão permanecer em outros lugares, que não seja a quadra.

Art. 91 – Após o término das atividades em quadra, o condômino


responsável informará ao empregado do condomínio responsável pelo local que
providenciará o fechamento e desligamento das luzes, se for o caso.

Art. 92 – O uso da quadra poliesportiva destina-se exclusivamente aos


condôminos, inquilinos e convidados. O condômino que alugar ou ceder a sua
unidade, perderá o direito ao uso das quadras poliesportivas, em favor do
locatário morador.

Art. 93 – O equipamento esportivo deverá ser solicitado à administração do


condomínio, ficando o condômino responsável pelo mesmo. No ato da
solicitação, será registrado no livro de controle o nome do condômino solicitante.

Art. 94 – Não havendo reserva posterior a que está sendo utilizado, o


condômino poderá fazer uso da quadra até o horário limite estabelecido neste
regimento interno.

Art. 95 – Somente poderá ser realizada uma nova reserva após o uso da
primeira.

Parágrafo único – A inobservância as regras estabelecidas na presente


SEÇÃO, ficará o condômino infrator sujeito ao pagamento de uma multa
estabelecida pela administração do condomínio.

SEÇÃO X

DA PISCINA

Art. 96 – O uso das piscinas é privativo dos condôminos.

Parágrafo único – Somente é permitida a utilização da piscina por no


máximo 03 (três) hóspedes por unidade autônoma, que deverão ser cadastrados
junto à administração condômino 05 (cinco) dias antes do inicio de sua estada,
devendo ainda os hóspedes apresentarem atestado médico. Vem a ser
terminantemente proibido a utilização da piscina por hóspedes de finais de
semana.

Art. 97 – As piscinas devem ser utilizadas de forma tal a não perturbar a


boa ordem e o sossego dos demais moradores.

Art. 98 – Os usuários somente poderão entrar nas piscinas após o banho no


chuveiro.

Art. 99 – As piscinas funcionarão das 06h00min às 22h00min, diariamente,


exceto quando se fizer necessário o tratamento da água ou manutenção da
piscina.

23
Art. 100 – Excepcionalmente, o síndico poderá estender os horários de
funcionamento das piscinas mediante fixação de aviso aos moradores em que
conste o período autorizado.

Art. 101 – Não é permitida a entrada nas piscinas de pessoa portando


qualquer tipo de bebida ou alimento, bem como o consumo desses nas bordas
das piscinas.

Art. 102 – Não é permitida a entrada nas piscinas de pessoa que esteja com
moléstia infectocontagiosa, afecções da pele de qualquer espécie ou micoses.

Art. 103 – Não é permitida a entrada nas piscinas de pessoa usando


bandagens, esparadrapos, algodão ou curativos de qualquer espécie.

Art. 104 – Não é permitida a entrada nas piscinas de pessoa com trajes
inadequados, tais como camisa, camisetas ou qualquer traje que seja de tecido
de algodão.

Parágrafo primeiro – Será permitida a entrada nas piscinas apenas dos


condôminos e hospedes que estiverem trajando sunga, biquíni, maiôs e
bermudas de tecido de tactel, conhecida como de surfista.

Parágrafo segundo – Na área da piscina não poderá o morador portar,


conduzir ou consumir qualquer tipo de bebida ou alimento. Vindo a ser
terminantemente proibido o consumo de bebidas e alimentos dentro e na borda
da piscina.

Art. 105 – É proibido o uso do elevador social por pessoas molhadas


oriundas das piscinas, devendo ser utilizada a escadaria ou elevador de serviço.

Parágrafo único - O condômino que descumprir qualquer uma das normas


estabelecidas no presente SEÇÃO, estará sujeito ao pagamento de multa prevista
no art. 6°, inciso II (grupo II), equivalente a 01 (uma) taxa de condomínio
vigente.

SEÇÃO XII

DA SAUNA E DO ESPAÇO MASSAGEM

Art. 106 – A sauna e espaço de massagem serão utilizados somente por


condôminos, seus ascendentes ou descendentes, e convidados hospedados, com
exceção de massagistas contratados pelo condômino.

Parágrafo único – É proibido o uso da sauna e do espaço massagem por


menor de 16 (dezesseis) anos.

Art. 107 – O horário de funcionamento desses espaços é de segunda a


sexta-feira de 06h00min às 10h00min e de 18h00min às 22h00min, e aos
sábados, domingos e feriados 06h00min às 22h00min.

Art. 108 – Após o uso desses espaços o condômino que os utilizou deverá
informar funcionário do condomínio para que seja providenciada a limpeza do
local.

24
Art. 109 – Os banheiros da sauna e espaço massagem são de uso exclusivo
dos condôminos que estiverem utilizando esses espaços.

Art. 110 – O condomínio deverá providenciar a afixação de informativo com


as instruções de utilização dos equipamentos desses espaços.

Parágrafo único - O condômino que descumprir qualquer uma das normas


estabelecidas no presente capítulo, estará sujeito ao pagamento de multa
prevista no art. 6°, inciso II (grupo II), equivalente a 01 (uma) taxa de
condomínio vigente.

SEÇÃO XIII

DO HOME OFFICE

Art. 111 – O condomínio é composto de 01 (um) home office e 01 (uma)


lan house, de uso exclusivo dos moradores e hospedes do prédio, sem finalidade
comercial.

Art. 112 – O condômino usuário fica responsável por qualquer dano sofrido
pelo mobiliário, adornos, aparelhos e outros.

Art. 113 – O horário de funcionamento do home office da lan house é de


08h00min às 22h00min, diariamente.

Art. 114 - Não é permitido usar o home office para reuniões de trabalho de
condôminos, salvo se for em caráter extraordinário e autorizado pelo Síndico.

Parágrafo único - O condômino que descumprir qualquer uma das normas


estabelecidas na presente SEÇÃO, estará sujeito ao pagamento de multa prevista
no art. 6°, inciso II (grupo II), equivalente a 01 (uma) taxa de condomínio
vigente.

SEÇÃO XIV

DO PET CARE

Art. 115 – O pet care é espaço de uso livre dos condôminos, podendo ser
utilizado por profissional contratado pelo morador para realizar as prestações do
serviço nessa área.

Parágrafo único – O horário de funcionamento do pet care é de 08h00min


às 22h00min, diariamente.

SEÇÃO XV

DO ATELIÊ DE ARTES

Art. 116 – O ateliê de artes é espaço de uso exclusivo dos condôminos e


hospedes, com exceção de eventuais professores contratados.

Art. 117 – O condômino usuário fica responsável por qualquer dano sofrido
pelo mobiliário, adornos, aparelhos.

25
Art. 118 – O horário de funcionamento do ateliê de artes é das 08h00min às
20h00min, diariamente.

Parágrafo único - O condômino que descumprir qualquer uma das normas


estabelecidas na presente SEÇÃO, estará sujeito ao pagamento de multa prevista
no art. 6°, inciso II (grupo II), equivalente a 01 (uma) taxa de condomínio
vigente.

CAPÍTULO VI

DA GARAGEM

Art. 119 – A garagem destina-se exclusivamente ao estacionamento de


veículos de passeio, carretas pequenas de barcos ou similares, de utilitários de
transporte de pequeno porte ou de qualquer outro veículo pequeno, desde que
caibam dentro da vaga, de uso de cada morador.

§1º - As vagas destinadas aos visitantes, somente estarão disponíveis para


a utilização pelos condôminos, no horário compreendido entre 21h00min às
08h00min do dia seguinte, de segunda a sábado e no domingo até às 10h00min,
exceto as vagas destinadas as pessoas portadoras de necessidades especiais
(PNE) e idosos onde é proibido morador estacionar.

§2º - Todos os veículos dos visitantes serão devidamente identificados


antes de adentrarem no condomínio, sendo certo de qualquer infração que vier a
ser praticada pelo visitante, o condômino que autorizou a sua entrada será
responsabilizado.

§3º – Todos os condôminos deverão no prazo de 30 (trinta) dias, de


acordo com a ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, ocorrida em de
06.11.2014, providenciarem o cadastro e identificação de seus veículos junto à
administração, a contar do registro do Regimento Interno. O morador que não
adotar o procedimento de cadastro poderá ser impedido de acessar com o(s)
seu(s) veículo(s) no condomínio.

§4º - Os veículos que estejam fora do padrão da vaga de garagem, ou seja,


que excedam os limites das dimensões da vaga, não poderão estacionar nas
vagas, de forma a evitar transtornos para os demais moradores. Cabe ao
proprietário do veículo, e não à administração, identificar outro local para
estacionamento do seu carro que possua dimensões fora dos padrões de carros
de passeio.

Art. 120 – É vedado o trânsito e o estacionamento nas dependências do


condomínio de ônibus, micro-ônibus, caminhões de qualquer porte e veículos
com tração animal.

Art. 121 – A guarda dos veículos e utilitários autorizados deverá se


restringir aos limites da vaga, considerando-se, para tanto, também a sua
projeção aérea.

Art. 122 – É vedada a execução de serviços de mecânica, lanternagem ou


qualquer conserto de carros nos locais destinados à guarda dos mesmos, salvo
pequenos reparos de urgência e necessários a desenguiçar o veículo.

26
Art. 123 – É vedada a permanência de qualquer veículo nas áreas de
circulação do condomínio, bem como a guarda de qualquer objeto nessas
mesmas áreas ou nas áreas comuns.

Parágrafo único – A administração do condomínio poderá tomar as


providências necessárias para a desocupação das áreas comuns do condomínio
ocupadas indevidamente.

Art. 124 – A velocidade máxima permitida nas áreas de circulação e nos


estacionamentos é de 20 km/h (vinte quilômetros por hora).

Art. 125 – É proibida a instalação de armários, prateleiras, suportes para


bicicleta nas áreas de garagens e estacionamentos.

Art. 126 – Não será permitida a lavagem de veículos nem a utilização das
instalações elétricas ou hidráulicas no interesse particular do condômino.

Art. 126 – É vedada a utilização da garagem para atividades de lazer ou


esportivas.

Art. 127 – É vedado o uso de som em volume alto ou acionar buzina dentro
da garagem ou na proximidade das portas, exceto quando necessário para alerta
de segurança.

Art. 128 – O condomínio não será responsabilizado por qualquer dano,


roubo ou furto de veículos ou de objetos que neles se encontrem ocorridos no
âmbito da garagem. O condomínio também não se responsabilizará por objetos
deixados ou esquecidos na garagem dos proprietários.

Art. 129 – No caso de dano, roubo ou furto de veículo ou objeto no âmbito


da garagem, a administração do condomínio deverá permitir o acesso visual ou
providenciar cópia de imagens gravadas no circuito interno ao condômino
supostamente lesado, observando que:

I – Não será permitido o acesso a imagens à pessoa estranha ao


condomínio, exceto no caso de requisição de autoridade competente;

II – O período das imagens deverá ser determinado e restrito ao da


eventual infração.

III – mediante apresentação do boletim de ocorrência Policial (BO).

Art. 130 – As vagas de garagem poderão ser locadas exclusivamente para


os condôminos, não cabendo ao condomínio qualquer providência para o acerto
entre as partes envolvidas nem qualquer responsabilidade sobre os efeitos
decorrentes do ato, sendo que a locação deverá ser formalmente comunicada
pelo locador à administração do condomínio.

Parágrafo único – A garagem pertencente à fração ideal da unidade ou a


garagem unidade autônoma, bem como a “garagem pertencente ao condomínio”
não poderá ser alugada ou cedida à pessoa estranha ao condomínio.

Art. 131 – As vagas de garagem descobertas não poderão ser cobertas por
tendas ou toldos, exceto por deliberação e aprovação em assembleia especifica
para tal finalidade, com mediante estudo prévio e apresentação de projetos e
orçamentos.

27
Parágrafo único – O condômino que descumprir qualquer uma das normas
estabelecidas no presente capítulo (CAPÍTULO VI - DA GARAGEM), estará sujeito
ao pagamento de multa prevista no art. 6°, inciso II (grupo II), equivalente a 01
(uma) taxa de condomínio vigente.

CAPÍTULO VII

DA PORTARIA E DAS VISITAS

Art. 132 – Os portões de entrada e saída do condomínio permanecerão


sempre fechados, devendo dar-se a sua abertura apenas de acordo com disposto
neste regulamento:

I – O acesso e saída do condomínio serão autorizados pelo porteiro em


estrita obediência a este regulamento e ao seu treinamento de segurança,
devendo usar o bom senso para tentar detectar as tentativas de intrusões;

II – O condômino que for entrar no condomínio em automóvel deverá


baixar os vidros do veículo e se identificar, durante o dia e a noite, também
deverá utilizar faróis baixos e acender as luzes internas no período da noite.

III – Todos e quaisquer visitantes deverão identificar-se previamente ao


porteiro e somente terão acesso ao interior do condomínio após autorização,
mediante consulta pelo interfone, pelo contato telefônico a portaria através do
número disponibilizado e a ida do porteiro ao apartamento, ao apartamento a
que se destina a visita, sendo que o condômino que vier autorizar a entrada do
visitante.

IV – Os visitantes deverão ser orientados a estacionar seus veículos nas


vagas de estacionamento com essa finalidade. Atingida sua ocupação máxima,
deverão ser orientados a estacionar na área externa do condomínio, caso o
mesmo venha a estacionar numa vaga pertencente a uma unidade distinta a qual
irá visitar, o morador responsável estará sujeito aos procedimentos e
penalidades previstas art. 6°, inciso II (grupo II), equivalente a 01 (uma) taxa
de condomínio vigente.

V – Os prestadores de serviços deverão estacionar seus veículos na área


externa do condomínio. Poderá ser autorizada a entrada de veículos pelos
condôminos, em caso de necessidade do prestador de serviços de vir a
descarregar algum material. Após retirar os objetos o veiculo deverá estacionar
do lado externo;

VI – O morador somente poderá autorizar a entrada de pessoas no recinto


do condomínio para visita ao seu apartamento, sendo proibido autorizar o
ingresso de pessoa que se destina a apartamento diverso do seu, ou às áreas de
lazer (exceto eventos autorizados);

VII – O condômino é responsável por quaisquer danos ou prejuízos


causados ao condomínio, pelos moradores ou pelas pessoas cuja entrada o
mesmo tenha autorizado.

Art. 133 – A entrada autorizada dos prestadores de serviço somente será


permitida desde que convenientemente trajados e identificados, de segunda a

28
sexta-feira, das 08h00min às 12h00min e das 13h00min às 17h00min e sábado
das 08h00min às 12h00min. Aos domingos e feriados a entrada de prestadores
de serviço está proibida, salvo para a realização de serviços emergenciais e
desde que autorizados pelo síndico ou a administração.

Art. 134 – As entregas feitas por delivery deverão ser comunicadas à


portaria, devendo o entregador entrar no condomínio somente com os objetos da
entrega, deixando seu veículo estacionado fora do condomínio, salvo a partir das
22h00min onde o morador devera ir na portaria pegar a encomenda.

Art. 135 – Os agentes de portaria (AGP), durante seu horário de trabalho


deverão permanecer no interior da cabine da portaria ou nas estritas imediações
dela, salvo o AGP da ronda.

Parágrafo único – Os agentes de portaria deverão controlar os horários de


entrada e saída dos entregadores e prestadores de serviço.

Art. 136 – É proibida a permanência de qualquer pessoa na cabine da


portaria que não sejam os agentes de portaria em serviço, o síndico e os
funcionários por ocasião da limpeza.

Parágrafo único – O condômino que descumprir qualquer uma das normas


estabelecidas no presente capítulo, estará sujeito ao pagamento de multa
prevista no art. 6°, inciso II (grupo II), equivalente a 01 (uma) taxa de
condomínio vigente.

CAPÍTULO VIII

DAS FACHADAS

Art. 137 – No caso de colocação de telas de náilon (rede de proteção) fica


permitida sua instalação somente na cor preta e película de proteção solar na cor
preta, não podendo, entretanto, ser colocada película colorida ou espelhada,
devendo ser instalado por empresa devidamente habilitada para o serviço.

Parágrafo único – Somente será permitida a colocação de redes de proteção


nas janelas e varandas que sejam da cor preta.

Art. 138 – As esquadrias e as varandas deverão permanecer na cor em que


foram recebidas.

Art. 139 – A luminária de teto da varanda deverá ser interna, não sendo
permitida a instalação de lustre ou qualquer tipo de luminária externa.

Art. 140 – Entende-se por fachada a área comum do hall de entrada de


cada andar, ficando assim proibido qualquer alteração de cor nas paredes e piso
diferentes das originais.

Art. 141 – É vedada a permanência de bicicletas nas varandas, devendo as


mesmas serem guardadas no bicicletário ou no interior das unidades.

Art. 142 – É vedado estender vestimentas, roupas de cama, mesa e banho,


tapetes, calçados e similares para secar na varanda ou janelas.

29
Art. 143 – É proibido colocar ou permitir que sejam colocados cartazes,
adesivos, placas ou letreiros nos jardins e fachadas dos edifícios, bem como
divisórias, portas, nos halls e corredores de circulação, com exceção dos avisos
do síndico ou permitido por ele.

Art. 144 – As esquadrias das janelas devem permanecer de acordo com o


padrão já utilizado.

CAPÍTULO IX

DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO

Art. 145 – O condomínio será administrado por um síndico, auxiliado pelos


Subsíndicos de cada torre e pelo conselho consultivo e fiscal/consultivo, todos
eleitos dentre condôminos por assembleia geral, com mandado de 02 (dois),
permitida uma reeleição.

I – O subsíndico mais idoso dentre os eleitos, será o substituto legal do


síndico geral, nas suas faltas, impedimentos e ausências.

II – no caso de vacância do cargo de síndico assumirá o subsíndico de maior


idade que exercerá o mandato pelo tempo restante e receberá os benefícios do
cargo.

Parágrafo Único - É vedada a contratação de qualquer membro dos órgãos


de administração do condomínio ou de pessoa a ele ligada, seja por parentesco
ou relação de sociedade, para a prestação de serviços ou para qualquer atividade
de natureza mercantil com o condomínio.

Art. 146 – Para melhor controle e fiscalização e também para fins de origem
e destinação, correção e utilização adequada, o condomínio manterá 02 (duas)
contas distintas em instituição financeira idônea e de grande acesso, seguindo o
previsto abaixo:

Art. 147 – O controle financeiro deverá ser feito pela empresa


administradora contratada pelo condomínio.

Art. 148 – Todo e qualquer recebimento deverá se dar obrigatoriamente por


meio de boleto eletrônico do condomínio.

Art. 149– Administração do condomínio deverá, obrigatoriamente, enviar


carta protocolada ou e-mail ao condômino inadimplente para regularização da
situação após 30 (trinta) dias do vencimento da parcela, multa ou taxa em
aberto.

§1º – O proprietário da unidade que permanecer inadimplente por mais de


45 (quarenta e cinco) dias será protestado, de acordo com o estabelecido na Lei
nº 3.559 de 07 de outubro de 2010, que “obriga os cartórios do Estado do
Amazonas a recepcionar para protesto os créditos condominiais, decorrentes de
quotas de rateio de despesas e os decorrentes de quotas extras, com os seus
respectivos encargos moratórios”. Todavia, o registro em protesto, somente
poderá ser efetivado, após o condomínio ter realizado a cobrança “simples”;
enviar ao condômino informações sobre o valor devido, com aviso de que, no
prazo de 10 (dez) dias, será enviado para protesto, com o respectivo “AR” (aviso
de recebimento). O condômino, ainda deverá ser intimado pelo cartório, antes da

30
inclusão do seu nome em protesto, na forma da lei dos artigos 14 e 15, da Lei
Federal n° 9.492/97, com prazo legal de três dias, para pagamento do protesto,
sem prejuízo da respectiva ação de cobrança.

§2º O proprietário da unidade que permanecer inadimplente por mais de 45


(quarenta e cinco) dias, poderá ainda ter o seu inscrito nos órgãos de proteção
ao crédito (SPC e SERASA).

CAPÍTULO X

DO RATEIO DAS DESPESAS DO CONDOMÍNIO

Art. 150 – Os condôminos concorrerão para todas as despesas necessárias


ao pleno funcionamento do condomínio, na proporção de suas “frações ideais”,
de acordo com o orçamento fixado para o exercício, recolhendo as respectivas
quotas ordinárias e, ou extraordinárias, até o 5º (quinto) dia útil do mês
corrente em regime “vincendo – antecipado”, sendo que após a data supracitada
haverá cobrança de multa, juros, correção monetária e de honorários
advocatícios na ordem de 20%.

§1º – As taxas de condomínio e taxas extras não poderão ser depositadas


diretamente em quaisquer contas do condomínio, sendo válidos, exclusivamente,
os pagamentos feitos por meio de boletos bancários;

§2º – O condômino que por ventura faça depósitos diretamente nas contas
do condomínio terá seus valores depositados estornados e continuará com
pendências relativas à falta de pagamento pelas vias autorizadas por este
regimento interno;

§3º – Orientações pormenorizadas deverão ser enviadas pela


administradora para esclarecimento e orientação dos meios e recursos para
pagamento e acompanhamento das taxas mensais;

§4º – O síndico, subsíndico, membros do conselho, funcionários da


administradora ou quaisquer outros funcionários ou condôminos não têm
autorização para recebimento ou dar quitação de valores referentes ao
condomínio.

§5º – O síndico poderá efetuar gastos extraordinários, fora da dotação


orçamentária, até o limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Após esse limite
somente poderá efetuar gastos com autorização conjunta do conselho consultivo
e fiscal/consultivo até o limite de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). Acima desse
limite os gastos extraordinários só serão possíveis mediante autorização de
assembleia geral convocada para essa finalidade.

CAPÍTULO XI

DA COLETA DE LIXO

Art. 151 – O lixo e detritos deverão ser acomodados em sacos plásticos


devidamente fechados, de modo a impedir vazamentos. Em caso de caixas,
deverão ser dobradas e amarradas diminuindo assim o volume.

31
I – Para cada torre do condomínio, serão disponibilizados dois coletores lixo,
sendo realizadas duas coletas diárias entre as 08h30min e 10h00min e entre as
15h00min e 16h30min.

II – É expressamente proibido colocar lixo e detrito nas escadas, hall, áreas


de estacionamento e demais áreas comuns.

III – Fica determinado que cada condômino deposite o lixo na lixeira geral
existente, após o horário de permanência dos coletores localizados nas torres.

IV – O horário de coleta de lixo pela municipalidade será informado através


de circular a todos os condôminos, objetivando que o lixo doméstico seja
depositado na lixeira com a devida antecedência, evitando-se, com isso o
acúmulo de detritos naquele local assim como a coleta dos “lixos”.

V – Com o objetivo de facilitar o transporte e evitar acidentes, bem como


contribuir para reciclagem do lixo, recomenda-se que cada condômino se
conscientize e oriente seu(ua) empregado(a) no sentido de separar o lixo
orgânico (úmido) do inorgânico (seco - reciclável).

CAPÍTULO XII

DAS MUDANÇAS

Art. 152 – As mudanças deverão ser comunicadas à administração, com


antecedência mínima de 24 horas, obedecendo aos seguintes horários: de
segunda a sexta-feira: das 08h00min às 12h00min e de 14h00min às 17h00min,
e aos sábados: das 08h00min às 12h00min. Aos domingos e feriados as
mudanças estão proibidas.

Paragrafo único – No caso de mudança devera ser utilizado o elevador de


serviço, salvo motivo de força maior e outros decididos pela administração do
condomínio.

Art. 153 – Só serão permitidas 02 (duas) mudanças por bloco/dia, sendo


que a liberação dará preferência aos 02 (dois) primeiros registros.

Art. 154 – A comunicação supracitada deverá ser acompanhada da devida


autorização, por escrito, com a assinatura do proprietário ou da administradora
e, ou procurador(a) do imóvel, contendo a data de sua mudança, devendo ser
observados os horários acima citados.

Art. 155 – O preenchimento da ficha de cadastro de condômino é


obrigatório, por ocasião da comunicação de mudanças, tanto para o condômino
proprietário, como para inquilino, cessionário, etc. Em caso de novo proprietário,
este deve apresentar a documentação de transmissão da propriedade e posse do
apartamento.

Parágrafo único – O condômino/inquilino só será autorizado a realizar a


mudança para ocupar o imóvel, após preencher a ficha de cadastro e
concomitantemente apresentar a documentação de transmissão da propriedade e
posse do apartamento, perante à administração do condomínio.

32
Art. 156 – O condômino do apartamento interessado na mudança é
responsável por todo e qualquer dano causado à propriedade comum ou de
terceiros, inclusive manchas e arranhaduras, seja no interior do prédio, seja na
sua parte externa.

Parágrafo único – O condômino proprietário da unidade em que esteja


sendo realizada a mudança deverá ordenar aos seus prestadores de serviços que
obedeçam às normas de conduta aplicáveis aos condôminos. Em caso de
descumprimento por parte do prestador de serviço esse estará proibido de entrar
no condomínio enquanto o condômino responsável não for notificado do fato e
sejam tomadas as providências cabíveis.

Art. 157 – Em caso de constatação de danos, qualquer condômino ou


funcionário está autorizado a avisar ao síndico do condomínio respectivo, para
que sejam tomadas as devidas providências.

Art. 158– Mudanças que necessitem ser feitas pelas fachadas, deverão ser
precedidas de acompanhamento técnico e supervisionado por pessoa capacitada
junto com a administração do condomínio.

Art. 159 – Os condôminos que venham sofrer prejuízos decorrentes de


mudanças de terceiros deverão apresentar comunicado por escrito em duas vias
para ser protocolado constando os dados do reclamante e danos causados
preferencialmente com foto ao síndico, no “livro de registro de ocorrências”
imediatamente após a constatação do ocorrido, sem o que, não serão
levadas em consideração as reclamações.

Art. 160 – Caminhões de pequeno porte que transportem mudanças


somente poderão ter acesso à alameda de entrada à área interna do condomínio,
e deverão permanecer estacionados o mais próximo possível da torre a que se
destina a mudança, e pelo tempo necessário para a descarga dos objetos.

Art. 161 – Não é permitido colocar ou abandonar objetos, móveis ou


quaisquer materiais nas áreas ou partes comuns do condomínio ou do
estacionamento. Os objetos que forem encontrados nestes locais poderão ser
removidos pela administração do condomínio, isentando-se este de qualquer
responsabilidade por qualquer dano ou extravio do referido objeto e as despesas
serão inseridas nas contas do condômino responsável.

Art. 162 – Qualquer mudança que não obedeça aos processos regidos nesta
seção deverá ser autorizada pelo síndico.

CAPÍTULO XIII

DAS REFORMAS, REPAROS, MONTAGENS E INSTALAÇÕES

Art. 163 – A instalação de antenas ou quaisquer equipamentos no topo dos


edifícios só será feita com a autorização do síndico juntamente com o conselho
consultivo ou se aprovada em assembleia geral e condicionada à disponibilidade
para todos os condôminos que se interessarem na contratação do serviço.

33
Art. 164 – Qualquer reforma, reparo, montagem ou instalação deverá ser
comunicada à administração do condomínio por escrito, com pelo menos
72h00min de antecedência.

Art. 165 – Qualquer dano causado em decorrência de modificações


realizadas em unidade autônoma e que venha a prejudicar o funcionamento das
demais ou de quaisquer áreas ou equipamentos do condomínio deverá ser
reparado no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas corridos após a sua
constatação. Caso contrário, é facultado ao condomínio efetuar os reparos
necessários, cobrando do condômino causador dos danos não reparados os
valores desembolsados, incluindo mão-de-obra e materiais empregados,
acrescidos de multa no valor de 2 (duas) taxas de condomínio vigentes.

Parágrafo único – Caso a realização do reparo exceda o prazo previsto no


“caput” deste artigo, deverá o condômino causador do dano comunicar
imediatamente ao síndico e o conselho consultivo e fiscal e consultivo, a fim de
que a questão do prazo na execução dos serviços seja apreciada.

Art. 166 – A execução de reparos, reformas, montagens, instalações, bem


como o uso de furadeiras, lixadeiras, esmeril e qualquer outro ferramental
ruidoso, somente serão permitidos de segunda a sexta-feira das 08h00min às
12h00min e 14h00min às 17h00min, e aos sábados, das 08h00min às
12h00min, sendo proibidos aos domingos e feriados. Os infratores estarão
sujeitos às penalidades previstas neste regimento.

Parágrafo único – O condômino proprietário da unidade em que esteja


sendo realizado reparo, reforma, montagem e, ou instalação deverá ordenar aos
seus prestadores de serviços que obedeçam às normas de conduta aplicáveis aos
condôminos. Em caso de descumprimento por parte do prestador de serviço esse
estará proibido de entrar no condomínio enquanto o condômino responsável não
for notificado do fato e sejam tomadas as providências cabíveis.

Art. 167 – O reparo de caráter urgente e inadiável poderá ser realizado em


qualquer dia e hora, mediante aviso prévio ao administrador e aprovação do
síndico que comunicará o fato aos condôminos eventualmente atingidos. Os
reparos aqui referidos limitam-se àqueles necessários em razão de urgência.

Art. 168 – Os entulhos provenientes de obras, reformas e reparos, incluindo


restos de materiais devem ser removidos pelo condômino responsável no mesmo
dia em que foram gerados. Tais detritos deverão ser devidamente
acondicionados, evitando vazamentos, acidentes e danos pessoais, não podendo
ser acondicionados juntos ao lixo comum. Os infratores estarão sujeitos às
penalidades previstas, permanecendo sob a responsabilidade do condômino a
limpeza das áreas afetadas. Em nenhuma hipótese, entulhos, restos de obras ou
quaisquer outros detritos poderão ficar expostos nas áreas comuns do
condomínio de um dia para o outro. O transporte deverá ser feito pelo elevador
de serviço, com suas paredes internas devidamente protegidas por acolchoado
especial, devendo o mesmo ser solicitado ao encarregado operacional do
condomínio.

Parágrafo único – Todo e qualquer dano causado pelo transporte do entulho


ao elevador de serviço, incluindo, mas sem se limitar, aqueles causados às
paredes, tetos, escadas, equipamentos do hall social, elevadores e afins, deverão
ser prontamente reparados pelo condômino que os tiver gerado, permanecendo

34
sob sua responsabilidade a orientação necessária ao pessoal contratado para
tais serviços, inclusive quanto ao peso máximo suportado pelo elevador, bem
como os cuidados que devem ser tomados no interior do mesmo ou em
quaisquer outras dependências do condomínio.

Art. 169 - O entulho proveniente de reformas, reparos ou quaisquer outras


obras não poderão, em hipótese alguma, ser misturado ao lixo do condomínio ou
ao lixo proveniente das unidades autônomas que o geraram. Para tanto, é
obrigatório à utilização de caçambas ou compartimentos próprios para a
descarga desses resíduos, que deverão ser instalados apenas e tão somente do
lado de fora das dependências do condomínio, desde que não atrapalhe a
entrada e saída de veículos, sendo que o síndico determinará o local para tal.

Art. 170 – Caso o entulho gerado não seja removido pelo condômino
responsável, na forma do presente regulamento interno, é facultado o
condomínio fazê-lo, mediante prévia determinação do síndico, mantida a
responsabilidade do condômino infrator quanto ao ressarcimento pelos valores
desembolsados pelo condomínio, acrescido de multa no valor de 02 (duas) taxas
de condomínio vigentes à época da infração.

Art. 171 – É obrigação de todo o condômino permitir o ingresso do síndico


ou de terceiros por este previamente autorizado, à unidade autônoma, sempre
que isso se torne indispensável à inspeção ou realização de trabalhos relativos à
estrutura geral do edifício, sua segurança e/ou solidez, bem como a realização de
reparos em instalações e tubulações das unidades vizinhas.

Art. 172 – É obrigação de todo o condômino ou de terceiros que ocuparem a


unidade autônoma de sua propriedade, a qualquer título, conservar e, se
necessário, substituir prontamente toda e qualquer instalação ou aparelho
danificado que possa causar danos ao edifício ou a quaisquer outros condôminos,
bem como responder pelos danos causados às partes comuns ou a terceiros,
incluídos, especialmente, vazamentos e infiltrações de banheiros, cozinha, área
de serviço, instalações elétricas e afins, sob pena de multa, sem prejuízo da
responsabilidade pelos danos experimentados pelo condomínio ou pelos demais
condôminos.

CAPÍTULO XIII

DA UTILIZAÇÃO DAS VAGAS DE VEÍCULOS PARA VISITANTES

Art. 173 – Todos os condôminos deverão cadastrar os seus veículos na


administração do condomínio, inicialmente num prazo de 30 (trinta) dias a ser
informado pela administração.

CAPÍTULO XIV

DAS REGRAS DAS ELEIÇÕES PARA SÍNDICO, SUBSÍNDICO E


CONSELHO CONSULTIVO E FISCAL

SEÇÃO I

DOS REQUISITOS PARA SER CANDIDATO


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Art. 174 – O síndico irá convocar uma assembleia geral, para que seja eleita a
comissão eleitoral, e para que seja definido um calendário no qual irá constar
todas as datas relativas aos trabalhos serem desenvolvidos no decorrer do pleito,
pela administração do condomínio, pela comissão eleitoral e pelos demais
envolvidos.

Art. 175 - São condições para ser candidato a síndico, subsíndico e conselheiro
fiscal.

I – Ter idade mínima de 18 (dezoito) anos completos, que deverá ser


comprovado por meio de documento de identificação com foto;

II – Apresentar certidão de nada consta das Varas Criminais e Cíveis, junto à


Justiça Federal e Estadual do Estado do Amazonas, com validade não expirada;

III – Apresentar cópia autenticada do registro da escritura de propriedade do


imóvel;

IV – Estar quite com o pagamento de suas taxas condominiais ou quitá-las


integramente até a data final para o protocolo de sua candidatura;

V – Declaração do candidato de que terá, caso seja eleito, tempo disponível para
o exercício da função;

VI – Declaração da Administração do Condomínio, para o candidato que já tiver


ocupado anteriormente a função de síndico, de que teve as suas contas
aprovadas pela Assembleia Geral do Condomínio ou por sentença judicial
transitada em julgado;

VII – Declaração da Administração do Condomínio para o candidato (síndico,


subsíndico e conselho consultivo e fiscal) que já exerceu função eletiva, de não
ter renunciado sem justa causa ou ter sido afastado de suas funções por decisão
de Assembleia convocado por condôminos ou por decisão judicial;

VIII – Apresentar certidão de nada consta junto ao SERASA E SPC;

§1º - Os requisitos dos previstos nos incisos V e VI não serão exigidos para a
candidatura de conselho consultivo e fiscal.

§2º - A administração do Condomínio, deverá disponibilizar uma lista de


condôminos que já exerceram cargos de Síndico, Subsíndico e de Conselheiro
Fiscal, para que a Comissão Eleitoral possa exigir ou não os itens citados nos
incisos VI e VII dos candidatos.

SEÇÃO II

DA INSCRIÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DAS CANDIDATURAS

Art. 176 – O prazo de inscrição das candidaturas deverá ser estipulado na


assembleia na qual for eleita a comissão eleitoral.

Art. 177 – A comissão eleitoral, eleita em assembleia geral, será formada por 05
(cinco) condôminos proprietários adimplentes, sendo 03 (três) efetivos e 02
(dois) suplentes. A comissão eleitoral composta por 03 (três) de seus membros

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será responsável pela abertura dos envelopes e homologação das candidaturas a
síndico, subsíndico e da candidatura ao conselho consultivo e fiscal.

Art. 178 – A abertura dos envelopes será realizada pela Comissão Eleitoral, no
dia e local determinado pela Assembleia Geral.

Art. 179 – Após a abertura dos envelopes e análise dos documentos, para que o
candidato possa suprir qualquer falta documental que porventura possa existir.
A entrega do documento faltante deverá ser feita, junto à administração do
condomínio, em envelope lacrado, mediante requerimento escrito em duas vias.

Art. 180 – Na data determinada na assembleia a comissão eleitoral, por três de


seus membros, homologará ou não as candidaturas para sindico e subsíndico e
as candidaturas do conselho consultivo e fiscal.

Art. 181 – Aquele candidato que se sentir prejudicado ou não tiver a sua
candidatura homologada, poderá ingressar com pedido de reconsideração, até
às, perante a comissão eleitoral, que deverá proferir decisão num prazo máximo
de 03 (três) dias.

Art. 182 – Homologada as candidaturas, a administração do condomínio deverá


afixar em todos os prédios e na sede da administração o nome dos candidatos e
a que cargos irão concorrer.

Art. 183 – O candidato que descumprir o que estabelece o art. 187, inciso IV terá
automaticamente sua candidatura desabilitada, não podendo ser votado.

Art. 184 – A partir da abertura dos envelopes, de acordo com a data designada,
será permitida a realização de propaganda, por meio de panfletos, tamanho folha
A4, para que o candidato possa apresentar currículo, biografia e propostas para
administração.

Art. 185 – Será permitida a afixação de uma única faixa, por candidato, no
tamanho máximo de 02 (dois) metros de cumprimento por 01 (um) metro de
largura, nas grades da quadra do condomínio.

SEÇÃO III

DOS REQUISITOS PARA VOTAR NAS ELEIÇÕES

186 – São requisitos para que o condômino proprietário possa votar ou fazer-se
representar por terceiros:

I – Estar com suas obrigações pecuniárias, notadamente as taxas condominiais,


integramente pagas até o dia das eleições;

II – Ter o seu nome na lista de adimplentes que será afixada na sede da


administração e no local da eleição.

Parágrafo único – Caso algum condômino não conste na lista, deverá procurar a
administração e solicitar sua inclusão mediante a apresentação do comprovante
de propriedade ou de pagamento, até a hora da votação. Em casos levantados
no dia da eleição, o eleitor condômino deverá apresentar os mesmos documentos

37
exigidos, ao presidente da assembleia geral das eleições que encaminhará à
comissão eleitoral, que decidirá a respeito.

III – Cada condômino (titular/cônjuge/procurador) terá direito apenas a um voto


por apartamento, exceto aquele que possuir mais de um apartamento que votará
por quantas unidades for de sua propriedade;

IV – O condômino proprietário precisa se identificar com documento de


identidade ou qualquer outro que tenha fotografia, o cônjuge para votar deverá
apresentar documento de identificação com foto e certidão de casamento ou uma
procuração para este fim, com firma reconhecida do proprietário e um
documento de identificação oficial com foto, tais como carteira nacional de
habilitação, carteira de identidade e carteira de trabalho e previdência social;e

V – O condômino proprietário que tiver com suas obrigações pecuniárias de


forma como estabelece o inciso II deste artigo poderá fazer-se representar por
procuração específica, com firma reconhecida;

SEÇÃO IV

DA ASSEMBLEIA E DA FISCALIZAÇÃO

187 – A assembleia de eleição será convocada pelo síndico, e não poderá ser
presidida por nenhum dos candidatos aos cargos ou por membros da comissão
eleitoral;

188 – Após a instalação da assembleia de instalação, o presidente da assembleia


deverá dar início à votação, que será realizada preferencialmente no salão de
jogos da TORRE C, onde estarão presentes o presidente da assembleia, o
secretário, os 03 (três) membros da comissão eleitoral e 01 (um) fiscal indicado
somente pelos candidatos a síndicos.

189 – Cada candidato poderá indicar até 03 (três) fiscais, dos quais apenas um
poderá permanecer dentro da área restrita a votação e será responsável pela
rubrica da cédula de votação juntamente com o presidente e secretário da
assembleia. Os outros fiscais assumirão somente em caso de substituição.

190 – A votação começará pela mesa eleitoral, ocasião em que será entregue a
cédula de votação ao condômino para escolha do síndico, subsíndico e conselho
consultivo e fiscal. Considerando que o subsíndico deve ser escolhido pelos
condôminos da torre que irá representar, serão disponibilizadas urnas
identificadas com as letras das torres, a fim de que o condomínio deposite seu
voto na urna específica, além de uma urna para o cargo de síndico e uma para
os cargos de conselheiros fiscais.

191 – Será permitida apenas a entrada de 01 (um) eleitor de cada vez no local
votação, sendo certo de que o voto será secreto.

192 - A sala de votação terá apenas 01 (uma) porta de acesso que será mantida
aberta.

193 – A administração do condomínio está autorizada a disponibilizar lanches


para o pessoal envolvido nos trabalhos da eleição (presidente e secretário da
assembleia, membros da comissão eleitoral e os fiscais).
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SEÇÃO IV

DA APURAÇÃO DE VOTOS

194 - Após o encerramento da votação, a mesa apuradora dará início a


apuração, que será composta pelo presente da assembleia e secretário da
assembleia, membros da comissão eleitoral e de um fiscal de cada candidato a
síndico.

195 – Será considerado eleito o candidato a síndico mais votado. Serão


considerados eleitos os candidatos a subsíndico, aqueles que obtiverem mais
votação por torre. Serão considerados eleitos os 06 (seis) primeiros candidatos
mais votados para o cargo de conselheiro fiscal, sendo os 03 (três) mais
votados, para membro efetivo, e os 03 (três) seguintes, para membros
suplentes.

196 – O resultado das eleições será registrado em ata, na qual deverá ser
discriminado o período de vigência.

197 – Em caso de candidato único, este será considerado vencedor se obtiver


mais de 50% dos votos válidos. Caso contrário, a atual administração
permanecerá até que seja eleita uma nova, numa nova eleição a ser designada.

SEÇÃO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS DAS REGRAS PARA ELEIÇÃO

198 - A assembleia para eleição será convocada pelo síndico, por meio de edital,
com antecedência mínima de 08 (oito) dias.

199 – A administração do condomínio deverá afixar uma cópia do edital em


todos os edifícios e portaria que compõe o condomínio.

201 – O edital de convocação das eleições deverá conter obrigatoriamente o dia


da eleição, horário e local.

Parágrafo único – A administração deverá emitir um comunicado aos


condôminos, acerca das regras da eleição, convidando, ainda, os proprietários a
participarem da eleição que deverá conter obrigatoriamente:

a) A data, horário e local da eleição;


b) Procedimentos e prazo para o registro das candidaturas;

202 – No caso de candidato único para síndico e subsíndico, o sistema de


votação constando somente as seguintes opções: SIM ou NÃO.

203 – Os casos omissos não constantes destas normas serão julgados pela
comissão eleitoral.

CAPÍTULO XVIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS GERAIS

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Art. 204 – Serão realizadas reuniões todo o dia quinze de cada mês, a partir das
19h30min, com o síndico, subsíndicos e conselho consultivo e fiscal. Sendo que
caso o dia quinze do mês venha a coincidir com um feriado, sábado ou domingo,
automaticamente a reunião será prorrogada para o próximo dia útil. Quando
existir necessidade de uma reunião emergencial ou extraordinária com o síndico, o
mesmo irá comunicar por escrito aos subsíndicos e ao conselho consultivo e fiscal,
informando a data e hora e os assuntos que estarão em pauta, num prazo de 48
(quarenta e oito) horas de antecedência.

Parágrafo único – Caso o membro do conselho consultivo e fiscal, venha a faltar a


03 (três) reuniões previstas no art. 205, seu mandato estará automaticamente
cancelado, assumindo-o, automaticamente o suplente.

Art. 205 – Os assuntos que forem omissos neste regimento interno e na


convenção de condomínio serão deliberados em assembleia com fim específico
para tal, respeitando-se os quóruns necessários legais para a aprovação de tais
matérias.

Art. 206 – Salvo o síndico, nenhum outro condômino está autorizado a assinar
contrato ou assumir responsabilidades sociais, cíveis ou financeiras em nome do
condomínio.

Art. 207 – No caso de venda ou locação do imóvel o condômino deverá solicitar o


“nada consta” de suas obrigações condominiais.

Art. 208 – Aos condôminos cabe a obrigação de, nos contratos de locação,
alienação ou cessão do uso de suas unidades a terceiros, fazer incluir uma
cláusula que obrigue o fiel cumprimento deste regulamento, que é mantido para
a comodidade, tranquilidade e segurança gerais, devendo por isso, ser
rigorosamente cumprido por todos os condôminos, locatários, cessionários, seus
empregados e pessoas sob sua responsabilidade.

Parágrafo único – Os proprietários que não residirem no apartamento de sua


propriedade deverão obrigatoriamente comunicar à administração o seu domicílio
para recepção de correspondência.

Manaus, 30 de outubro de 2014.

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