Aula - Tratamentos Terciários
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Aula - Tratamentos Terciários
Tratamentos Terciários de
Efluentes
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TRATAMENTO TERCIÁRIO
Tratamento avançado
• Empregado quando o tratamento secundário é ineficiente
• DQO e DBO muito elevada
• Relação DBO/DQO baixa
• Oxidar compostos orgânicos complexos a moléculas simples, ou
mesmo mineralizá-las.
• Remover espécies inorgânicas como, por exemplo, metais
• Remover nutrientes (N e P) e micro-organismos
Tipos
• Remoção de sólidos: filtração
• Adsorção em carvão ativado
• Troca iônica
• Processos com membranas
• Oxidação química
• Hidrólise enzimática
TRATAMENTO TERCIÁRIO
Importância
• Filtros de areia/pedra
• Modos de operação
Semicontínuo
Contínuo
FILTRAÇÃO
Semicontínuo
- Necessita parada para limpeza
Quando teor de sólidos em suspensão ou perda de
carga chegam a níveis inaceitáveis na saída
- Limpeza
Retrolavagem – no sentido contrário ao fluxo da
filtragem
Contínua
- Limpeza e lavagem ao mesmo tempo
- Traveling bridge filter (filtro de ponte móvel)
Desvantagens: migração de areia, inconsistência durante fluxos elevados e
contaminação biológica permanente e não se encaixa dentro de construções existentes.
FILTRAÇÃO
Considera-se a filtração como resultado da ação de três
mecanismos distintos: transporte, aderência e desprendimento.
FILTRAÇÃO
FILTRAÇÃO EM MEIO GRANULAR
FILTROS RÁPIDOS POR GRAVIDADE
CLASSIFICAÇÃO DO PROCESSO
DE FILTRAÇÃO
Com relação ao meio filtrante
Antracito
Areia Antracito
ou Antracito
Areia
Areia Granada
Problemas comuns
- Aumento da turbidez
Deve-se adicionar coadjuvantes de filtração (polímeros)
- Formação de lodo
Aumenta perda de carga
Melhorar o processo de lavagem
- Acúmulo de graxas
Aumenta perda de carga
Melhorar o processo de remoção de óleos e graxas
- Contração do leito
Perda de material filtrante
Coagulação ou Precipitação Química
Partículas na
água
Precipitação Química
Agregação das partículas em suspensão e
coloides na água
Coagulante lodo
Reator
Afluente
Coagulante
• Carvão ativado
• Alumina ativada (de mais alto custo) Tipo afeta a
• Plantas distribuição dos
• Raízes poros e as
• Bagaço características de
• Cinzas regeneração
• Turfa
• Polímeros sintéticos (de mais alto custo)
CARVÃO ATIVADO
• Fixação de poluentes por adsorção na superfície e poros;
Filtros de areia
Fonte: http://www.macrovenda.com.br/carvao-ativado.php
Processo de adsorção do carvão ativado
Forças de adsorção:
• cargas coulombicas
• carga pontual e dipolo
• interações dipolo-dipolo
• forças de Van der Waals
• ligações covalentes
• pontes de hidrogênio
ADSORÇÃO
~140 mesh
Tratamento com CAP e CAG
O carvão ativado em pó (CAP) pode ser adicionado em tratamentos
biológicos (ex.: reator) e em processos de tratamentos físico-
químicos ( ex.: coagulação).
Kf = 10b
v
v
y = b + a x
A USEPA tem desenvolvida isotermas de adsorção para vários
compostos tóxicos (valores de Kf e 1/n).
Isotermas de adsorção
Fixa a quantidade do soluto e o volume de líquido variando as
quantidades de carvão ativado. Em média 10 amostras. É
determinada a concentração do soluto após o término da
adsorção. Metodologia ASTM D-3860-98 sobre carvão ativado
da American Society for Testing and Materials (ASTM, 1998).
X (Co Ce ) V
qe
M m
onde qe ou csorb= concentração de adsorvente na fase sólida, mg adsorbato/g
adsorvente, também chamado de capacidade adsortiva
Co = concentração inicial do adsorbato, mg/L
Ce ou Cw= concentração final de equilíbrio do adsorbato após adsorção, mg/L
V = volume do líquido, L
m = massa do adsorvente, g
Isotermas de Freundlich
Kf = 10b
1/n = a
adsorvente
Isoterma de Langmuir
y = a x b
ADSORÇÃO
- TIPOS DE OPERAÇÃO
- Colunas de fluxo ascendente (upflow)
Escapa várias partículas finas de C
- Leitos fixos
Requer retrolavagem
- Leitos expandidos
Efluente flui para cima e C para baixo
Permite reposição continua de C
PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS
- POAs
O3/H2O2/UV
Homogêneos O3/UV O3/H2O2
H2O2/UV Fe(II)/H2O2
Fe(II)/H2O2/UV (Foto-Fenton) (Fenton)
FOTO-FENTON
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FILTRAÇÃO MEMBRANA
No tratamento de efluentes os processos de
maior interesse são
- Eletrodiálise
- Osmose Reversa
- Ultrafiltração
- Microfiltração
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ELETRODIÁLISE
• O princípio básico da eletrodiálise consiste em
transformar uma solução aquosa em duas:
uma mais concentrada de eletrólitos que a
original e outra mais diluída;
Condições normas
de temperatura e
pressão
Oxidação
Solução
salina
(eletrólito)
OSMOSE REVERSA
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OSMOSE REVERSA
• Aplicação restrita no tratamento de efluentes
industriais
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FILTRAÇÃO MEMBRANA
Diferença entre os processo de osmose reversa e
ultrafiltração
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MICROFILTRAÇÃO
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FILTRAÇÃO EM MEMBRANAS
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TROCA IÔNICA
• Interação entre cargas
• Fixação, em uma superfície sólida (fase estacionária), de íons,
que se trocam por íons da solução de outra espécie (fase
móvel);
• Resinas
• Até a década de 40 – zeólitas naturais (baixa troca)
• Atualmente – resinas sintéticas
• Estireno e divinilbenzeno
TROCA IÔNICA
TROCA IÔNICA
TROCA IÔNICA
Necessita de regeneração
- Alta reatividade
• fenóis, aldeídos, aminas aromáticas, tioálcool,
tioeter, sulfetos, cianetos e dissulfeto de carbono
- Média reatividade
• álcoois, alquil aromáticos substituídos
• aromáticos nitro substituídos
• grupo alquil insaturados
• acetonas, ácidos, ésteres e aminas
Desinfecção da água com
cloração
- Águas residuárias industriais e urbanas
• Eliminação de micro-organismos patogênicos
presentes na água, incluindo bactérias,
protozoários, vírus e parasitos, além de algas.
• Redução de DBO
• Redução de cor e odor
• Oxidação de íons metálicos (ferro e manganês)
• Oxidação de cianetos
A desinfecção é um processo seletivo, isto é, não destrói
todas as formas vivas e tampouco elimina todos os
organismos patogênicos.
Para uma certa dosagem aplicada de cloro, quanto mais longo for
o tempo de contato, maior será a eficiência da desinfecção.
• Transporte perigoso