Apostila - Técnica Vocal - ICM-PES
Apostila - Técnica Vocal - ICM-PES
Apostila - Técnica Vocal - ICM-PES
Apresentação:
Figura 2)
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Respiração (Apoio), Postura:
Para uma boa realização no canto e na fala é preciso ter controle da respiração. A
respiração e a postura estão intimamente interligados. Para realizar uma respiração
correta é preciso estar numa postura correta. A respiração é uma função vital que, no
canto, aprendemos a controlá-la.
O fato é que devemos encher desde a base do pulmão, suas laterais até às costas, sem
levantar os ombros. (como um balde de água: enche de baixo para cima).
Na inspiração, que deverá ser sempre nasal, se procura dilatar em todas as direções as
costelas inferiores. Ao mesmo tempo, as paredes do abdomen se enchem de ar.Podemos
controlar o movimento colocando uma mão no abdomen e outra nas costelas. É
importante que a clavícula e os ombros não se movam. Utilizar o espelho é útil para
vigiar e impedir movimentos desnecessários de tensão. Deve-se exercitar a inspiração
nasal com a boca entre aberta.
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CERTO – expandindo as costelas e o abdomem
Vozes Masculinas:
Tenor – voz aguda
Baixo – voz grave
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Acrescentam mais duas:
Para mulheres – Mezzo-Soprano – voz média
Para homens – Barítono – voz média
Vozes Masculinas.
Vozes Femininas.
Obs: As extensões vocais mostradas aqui estão baseadas no repertório atual do Grupo de
Louvor, porém, as vozes devem ser trabalhadas explorando os extremos nos graves e nos
agudos para o seu desenvolvimento.
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*Disfonias:
TIPOS DE LESÕES
Os principais tipos de lesões das cordas (pregas) vocais são: nódulos, pólipos e edemas,
têm como característica comum, o abuso vocal e o fato de representarem uma resposta
inflamatória da mucosa a agentes agressivos, quer sejam de natureza externa, quer
sejam decorrentes do próprio comportamento vocal.
Nódulos
Os nódulos resultam de: fatores anatômicos predisponentes (fendas glóticas), e do
comportamento vocal inadequado (uso excessivo e abusivo da voz). O tratamento dos
nódulos é fonoterápico.
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Pólipos
Infecções
Os fatores infecciosos, incluindo as sinusites, diminuem a ressonância e alteram a função
respiratória, produzindo modificações na voz. O efeito primário das infecções das vias
aéreas superiores têm efeito direto sobre a faringe e a laringe, podendo provocar irritação
e edema das pregas vocais. Estes processos infecciosos podem gerar atividades
danosas, como o pigarro e a tosse que, por sua vez, podem causar traumatismos nas
pregas vocais.
Há também fatores imunológicos, endócrinos, auditivos e emocionais, que podem causar
transtornos na emissão da voz.
Laringite crônica
O agravamento das irritações crônicas da laringe é denominada laringite crônica. Os
sintomas são: rouquidão e tosse, com sensação de corpo estranho na garganta, aumento
de secreção, pigarro e, ocasionalmente, dor de garganta.
O tratamento envolve a eliminação dos fatores que provocam a irritação da laringe
(exposição a produtos químicos e tóxicos, nível elevado de ruídos, maus hábitos
alimentares, refluxo alimentar devido a gorduras, pigarro crônico, etc.), além da promoção
de hábitos que melhoram a higiene vocal, evitando os abusos da voz.
Evite gritar ou falar com muita intensidade: sempre que possível procure se aproximar da
pessoa para conversar. Evite competição sonora;
Pigarrear – essa ação provoca um forte atrito nas pregas vocais, irritando-as;
Evite a fala durante os exercícios físicos: qualquer exercício de esforço muscular junto
com a fala irá provocar sobrecarga na musculatura da laringe;
Evite pastilhas refrescantes antes de cantar/falar. Estas geralmente têm efeito
“anestésico” e você pode cometer abuso vocal sem se dar conta;
Evite falar em demasia em quadros gripais ou em crises alérgicas, pois o tecido que
reveste a laringe está inchado e o atrito das pregas vocais durante a fala passa a ser de
forte agressão.
Ingerir líquidos em temperaturas extremas, ou seja, muito gelado ou muito quente;
alimentos e bebidas geladas também causam choque térmico, provocando muco e
edema nas pregas vocais;
Evite usar roupas apertadas na altura do pescoço e na cintura, pois irá dificultar a livre
movimentação da laringe e também a movimentação do diafragma;
Evite alimentos pesados e muito condimentados, pois além de provocar azia, má
digestão e refluxo de secreções gástricas, dificulta também a movimentação livre do
músculo diafragma, essencial para a respiração;
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Referências:
Técnica Vocal para Coros. Helena de Souza Nunes Wöhl Coelho. Ed.Sinodal, São
Leopoldo – RS, 1994.
Regência Coral. Oscar Zander (Coleção Luís Cosme Volume II). Ed.Movimento,
Porto Alegre – RS, 1979
Manual Prático de Técnica Vocal. Charlotte Kahle. Livraria Sulina Editora, Porto
Alegre – RS, 1966.
Sites pesquisados:
www.musicaeadoração.com.br/tecnicos/tecnica_vocal/index.htm
www.geocities.com/sandrafelix.geo/tecnica.htm
www.abcdasaude.com.br/artigo.php?545
www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/voz2.htm