Hib Rde U2
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É importante ressaltar: o seu esforço individual é fundamental para a sua aprendizagem, mas você
não estará sozinho nessa!
UNIDADE 2
Direito Penal
Para que você tenha uma base doutrinária suficiente para a sua futura atividade profissional,
indico a você a leitura das páginas 78 a 89 do nosso KLS de Teoria Jurídica de Direito Penal.
Preste bastante atenção no conteúdo ali abordado, hein?
Você aprenderá também sobre a combinação de leis, também chamada de lex tertia. Será que
essa combinação de leis é admitida pelo ordenamento jurídico brasileiro? Os Tribunais
brasileiros já se manifestaram sobre esse assunto e você verá isso no nosso KLS. Quanto a este
ponto, indico a você a leitura do artigo de Vinicius de Toledo Piza Peluso, chamado
‘retroatividade penal benéfica e a conjugação de leis penais sob a ótica constitucional’.
Em seguida, você aprenderá as teorias acerca do tempo do crime e qual é a teoria adotada
pelo Código Penal. Já adianto para você: é a teoria da atividade. Não se esqueça!
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Você também terá acesso a um conteúdo imprescindível para a sua atividade profissional,
independente da carreira escolhida. Trata-se do conflito aparente de normas. Não raro você se
deparará com uma situação concreta em que aparentemente será aplicável ao caso duas ou
mais normas jurídicas. Para tanto, é importante que você conheça bem os critérios elencados
pela doutrina para a resolução desse impasse e a consequente escolha da norma cabível. Tais
princípios, majoritariamente adotados pela doutrina, são da especialidade, da subsidiariedade
e da consunção. Quer se aprofundar um pouco mais no assunto? Indico a você a leitura do
Manual de Direito Penal de Cezar Roberto Bitencourt, no capítulo que trata do assunto.
Por último, você aprenderá que o prazo penal, que é aquele relacionado ao direito de punir do
Estado, inclui o dia do começo em seu cômputo, contando-se os dias, os meses e os anos pelo
calendário comum. Nesse ponto, é importante você saber se se trata de prazo penal ou prazo
processual penal, pois as contagens são distintas. Lembre-se disso!
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral v. 1/Cezar Roberto
Bitencourt – 25 ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. p. 266 – 272.
Disponível em: <
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553610037/cfi/266!/4/2@100:0.00 >.
Acesso em: 30 jul. 2019.
PELUSO, Vinicius de Toledo Piza. Retroatividade penal benéfica e a conjugação de leis penais sob
a ótica constitucional. Revista Brasileira de Ciências Criminais | vol. 88/2011 | p. 143 - 162 | Jan
- Fev / 2011. Disponível em: < https://bit.ly/2YejEPY >. Acesso em; 30 jul. 2019.
Nesse momento você aprenderá que existem alguns crimes que afetam o interesse de dois ou
mais Estados soberanos. Para solucionar esse impasse você deverá conhecer os princípios que
regem essa matéria, quais sejam, da territorialidade, nacionalidade ativa, nacionalidade
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passiva, defesa (ou real), justiça penal universal (ou cosmopolita) e da bandeira (ou
representação).
No entanto, existem hipóteses em que não se aplica a lei brasileira a fatos praticados em
território brasileiro. Já adianto para você quais são essas hipóteses: imunidade diplomática,
imunidade parlamentar e inviolabilidade do advogado.
Ainda, você conhecerá o conceito de extradição, princípios aplicáveis o seu cabimento. Quer
saber um pouco mais sobre assunto? Leia o artigo de Maurício Augusto Gomes, denominado
‘aspectos da extradição no Direito brasileiro’.
Você também aprenderá sobre o lugar do crime e verá que o Código Penal adota a teoria da
ubiquidade, de modo que se considera praticado o crime no lugar onde ocorreu a ação ou
omissão ou onde ocorreu o resultado. Somente a título de curiosidade: quanto ao local do
crime, em regra, o Código de Processo Penal adota a teoria do resultado. Parece contraditório,
não é mesmo? Mas não é e já te explico a razão... A regra do CP é aplicável nos chamados
crimes à distância, que são aqueles cuja ação ou omissão ocorreu em um país e o resultado
ocorreu em outro, já a regra estampada no CPP é aplicável aos chamados crimes plurilocais,
em que a ação ou omissão ocorrem em um local e o resultado em outro, mas ambos são
situados em um mesmo país. Compreendeu essa distinção?
Por último, você estudará a eficácia da sentença estrangeira no Brasil. Você sabia que, em
regra, a sentença estrangeira somente terá eficácia no Brasil após a homologação pelo
Superior Tribunal de Justiça (STJ)? Pois é, isso também será estudado nessa seção! Bastante
assunto, não é? Então comece já! Caso queira aprofundar nos estudos das leis penais no
espaço, indico a leitura do manual de Direito Penal de Guilherme de Souza Nucci no capítulo
que trata do assunto.
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Referências e Link do material na Biblioteca Virtual
e artigo
CARVALHO, FL; BARBETA, EFFG. Teoria Jurídica do direito penal. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A, 2016. p. 95 - 108.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal/Guilherme de Souza Nucci – 14 ed. rev.
atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2018. p. 77 – 101. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530977634/cfi/6/42!/4/2@0:0>.
Acesso em: 30 jul. 2019.
Inicialmente, você aprenderá que o Brasil adota a teoria bipartite, que prevê que a infração
penal divide-se em crime (ou delito) e em contravenção penal. Conhecerá também a distinção
entre crime e contravenção penal, bem como as suas implicações jurídicas.
Aprenderá também que a doutrina majoritária, adotando o conceito analítico, dispõe que crime
é todo fato típico, ilícito e culpável. Quer saber um pouco mais sobre o conceito analítico de
crime? Recomendo a leitura do artigo de Luís Augusto Freire Teotônio, denominado
‘culpabilidade e a polêmica no Brasil: elemento integrante do crime ou mero pressuposto de
aplicação de pena’.
O fato típico, por sua vez subdivide-se em conduta, resultado, nexo causal e em tipicidade penal.
Para se aprofundar nesse importante tema da teoria do crime indico a você a leitura da obra de
Cláudio Brandão no capítulo que trata do assunto. Nessa seção você aprenderá detalhadamente
toda a estrutura do fato típico. Preste bastante atenção nesse importante conteúdo, hein?
Ainda, você conhecerá conceitos imprescindíveis para a sua vida profissional e acadêmica, tais
como de crime comum, crime próprio, crime de mão própria, crime doloso, crime culposo, crime
preterdoloso, crime unissubsistente, crime plurissubsistente, crime unissubjetivo, crime
plurissubjetivo, crime permanente, crime instantâneo, crime instantâneo de efeito permanente,
crime de dano, crime de perigo, crime material, crime formal e crime de mera conduta. Ufa!
Quanta coisa! Por isso, comece já!
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Referências e Link do material na Biblioteca Virtual
e artigo
CARVALHO, FL; BARBETA, EFFG. Teoria Jurídica do direito penal. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A, 2016. p. 113 - 125.
BRANDÃO, Cláudio, 1974 – Curso de direito penal: parte geral – 2. ed. / Cláudio Brandão – Rio
de Janeiro: Forense, 2010. Páginas 123 a 171. Disponível em:
< https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/user/signin>. Acesso em: 30 jul. 2019.
Disponível em:
<https://www.revistadostribunais.com.br/maf/app/resultList/document?&src=rl&srguid=i0ad82d9a0000016adb28
354c42a8c5e5&docguid=I08c623c0f25111dfab6f010000000000&hitguid=I08c623c0f25111dfab6f010000000000&s
pos=1&epos=1&td=51&context=55&crumb-action=append&crumb-
label=Documento&isDocFG=true&isFromMultiSumm=true&startChunk=1&endChunk=1>. Acesso em: 30 jul.
2019.
Em um primeiro momento, você aprenderá todas as teorias do dolo (teoria da vontade, teoria
da representação e teoria do consentimento), bem como que o Código Penal adotou a teoria
da vontade quanto ao dolo direto e a teoria do consentimento em relação ao dolo eventual.
Em seguida, você aprenderá que o dolo é composto dos elementos vontade e consciência,
sendo formado, então, por um elemento cognitivo ou intelectual e um elemento volitivo.
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Por último, você aprenderá as classificações de dolo usualmente encontradas na doutrina,
quais sejam a de dolo genérico, dolo específico ou especial fim de agir, dolo geral ou erro
sucessivo, dolo alternativo, colo cumulativo, dolo natural, dolo normativo, dolo antecedente,
dolo concomitante e dolo subsequente.
Para que você conheça mais sobre o dolo e suas características, indico a leitura da obra de
Eugênio Pacceli e Callegari, no capítulo pertinente a esse tema.
PACCELI, Eugênio. Manual de Direito penal: parte geral/Eugênio Pacceli, André Callegari – 4 ed.
rev. ampl. – São Paulo: Atlas, 2018. Página 265 a 272. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597014617/cfi/6/42!/4/1190@0:50.
2>. Aceso em: 30 jul.2019.
PIERANGELI, José Henrique. Morte no trânsito: culpa consciente ou dolo eventual? Justitia, v.
64, n. 197, p. 47-63, jul./dez. 2007. Disponível em:
<https://bdjur.stj.jus.br/jspui/handle/2011/26014>. Acesso em: 30 jul. 2019.