Comunicação Humana e Marketing Pessoal
Comunicação Humana e Marketing Pessoal
Comunicação Humana e Marketing Pessoal
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
2 COMUNICAÇÃO ......................................................................................... 5
4 A ORATÓRIA .............................................................................................. 7
9 PLANEJAMENTO ..................................................................................... 17
15 EMPREGABILIDADE ............................................................................ 29
16 ENDOMARKETING ............................................................................... 31
2
18.1 Currículo.......................................................................................... 37
19 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 42
3
1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
4
2 COMUNICAÇÃO
Fonte: politize.com.br
5
tais transformações e certamente terá sucesso onde quer que esteja, de acordo com
GERMINARI e PORTUGAL.
3 FALAR EM PÚBLICO
Fonte: thespeaker.com.br
6
4 A ORATÓRIA
Fonte: marketingdeautoridade.org
[...] Não basta ser apenas competente e ter um bom “curriculum”. É igualmente
essencial saber relacionar-se, comunicando com segurança os conhecimentos
profissionais. E, comunicar-se eficientemente, é algo Imprescindível para marcar
e fortalecer o “marketing” pessoal. [...] (FROLDI & O’NEAL, 2002, apud
GERMINARI, 2009, p. 3).
5 O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
8
Falar em público é uma necessidade admitida por estudantes e profissionais
de diversas áreas como Administradores, Professores, Jornalistas, etc.
9
6 GLOSSOFOBIA: MEDO DE FALAR EM PÚBLICO
Fonte: hipnosenapratica.com.br
O medo é a sensação que todo ser humano sente quando algo ou alguma coisa
o ameaça, cabe notar que um acontecimento desconhecido a seu ver, proporciona
um estado físico e psicológico de nervosismo e pavor perante algo que possa te
prejudicar, seja o medo real ou fruto da imaginação. O correto seria dizer que o ser
humano sente medo do desconhecido, visto que ele está prestes a vivenciar algo que
nunca ocorreu com ele ou então com outro indivíduo e espera pelo resultado, seja ele
bom ou ruim, a presença do medo é evidente e certeira. O medo costuma ocupar um
papel muito importante na vida das pessoas. Pode ser definido como a alteração
psíquica que se manifesta no corpo na iminência de um perigo real ou imaginário. O
medo está latente no ser humano e manifesta-se no instinto de autopreservação e
autodefesa. O mesmo tem a função moderadora de disciplinar as pessoas em seu
ambiente social (TULLIO, DE BARROS, VALIGURA, 2016).
Na área das comunicações, falar em público costuma despertar muitas
inibições causadas principalmente por sentimentos de inadequação e vergonha.
Acrescentam-se a isso os complexos de inferioridade ou de superioridade, o
perfeccionismo exagerado, as inseguranças quanto à autoimagem, o medo da
rejeição, a baixa estima, a preocupação excessiva com a crítica alheia, e pronto: está
completo o bloqueio da comunicação. O medo proporciona submissão que impede a
autoexpressão, calando a voz do emissor.
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A crítica é uma alimentadora do medo e muitas vezes é interpretada como algo
negativo de caráter agressivo que diante da plateia o orador é julgado sobre suas
ideias e conhecimento que não atendem as expectativas dos ouvintes, porém ser
criticado não significa que o orador falhou, deve ter em mente a fonte primária dessa
crítica e se ela tem fundamento ou não, pois sem argumentos não passará de uma
opinião. Por exemplo, a crítica intelectual é baseada em conhecimentos somados da
plateia, refere-se a algo não observado pelo o orador, que deve ser investigado pelo
mesmo, de forma construtiva buscando a evolução. Tornando-se uma maneira eficaz
de subjugar obstáculo de acordo com (TULLIO, DE BARROS, VALIGURA, 2016).
Fonte: pixabay.com
A voz existe pelo desejo que o ser humano possui de verbalizar pensamentos,
emoções e opiniões, sendo parte integrante da nossa identidade. É uma das
extensões mais fortes da nossa personalidade, muitas vezes é possível reconhecer
alguém só pela voz. A voz transmite carinho, simpatia, ansiedade, tensão, emoção,
inclusive a nossa idade e experiência de vida. O seu uso incorreto pode levar a uma
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disfonia, que é um sintoma de dificuldade na emissão normal da voz, podendo gerar
alterações nas cordas vocais (hiperemia, edema, nódulo, pólipo, etc).
Para que a produção da voz seja adequada, há necessidade do equilíbrio entre
os parâmetros vocais que são os representados pelas qualidades vocais, constituídas
por: ressonância, tipo de voz, intensidade, frequência, articulação, velocidade de fala,
pronúncia e aspectos referentes à emissão. Em algumas situações este equilíbrio não
acontece sendo responsável por aspectos como rouquidão, aspereza, tensão, hiper-
nasalidade, dentre outras, que podem ser encontradas tanto na voz do adulto como
na infantil. Para emitir corretamente a voz, é necessária uma colocação correta da
respiração, sem tensão ou relaxação das pregas vocais. Estas devem ter uma
tonicidade "ideal" para que sua movimentação ocorra normalmente. A respiração
deverá ter uma coordenação entre inspiração e expiração, coordenação fono-
respiratória, diretividade do sopro expiratório, movimentos livres da musculatura da
região torácica e do músculo diafragmático. Uma respiração ideal provoca o
alargamento da base dos pulmões, permitindo maior entrada de ar e menor contração
da musculatura torácica, pescoço e parte inferior da face (mandíbula e língua)
(MATUCK, DA SILVA, 2005).
8 VÍCIOS DE LINGUAGEM
Fonte: alunosonline.uol.com.br
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(CABRAL, 2017) expõe que os vícios de Linguagem são alterações defeituosas
das normas da língua padrão, provocadas por ignorância, descuido ou descaso por
parte do falante. Os vícios de linguagem se classificam em:
Barbarismo: desvio da norma quanto à:
- Grafia: proesa em vez de proeza;
- Pronúncia: incrustrar em vez de incrustar;
- Morfologia: cidadões em vez de cidadãos;
- Semântica: Ele comprimentou o tio (em vez de cumprimentou).
- Todas as formas de estrangeirismo são consideradas, por
diversos autores, barbarismo.
Ex.: weekend em vez de fim de semana.
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mais palavras no interior da frase.
Ex.: Nunca gasta com o que não é necessário.
9 PLANEJAMENTO
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Uma indicação para os profissionais é para que apresentem o planejamento
para as pessoas mais experientes, a fim de receber sugestões relevantes. É
conveniente realizar alguns ensaios, isto é, simulações da apresentação.
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10 A ANÁLISE DO DISCURSO
Fonte: slideshare.net
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em público, mas um profissional que domine todas as formas de expressões, seja
verbal ou escrita, para uma eficaz transmissão de suas ideias visando um
entendimento completo das suas razões.
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12 RECURSOS AUDIOVISUAIS PARA REUNIÕES, APRESENTAÇÕES E
PALESTRAS
Fonte: kingscomunicacao.com.br
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numa mesma tela. Usar o mínimo possível de informações escritas a fim de não criar
uma espécie de concorrência entre a fala e o que é projetado. O conteúdo da projeção
deve ser um auxiliar, não um concorrente da exposição, um apoio visual ao que se
está expondo. Do mesmo modo, leve em conta as dimensões e as condições de
iluminação do ambiente onde será feita a apresentação, isso ajudará na decisão sobre
detalhes, tais como: o tamanho das letras, figuras e sobre as cores a serem utilizadas.
Como nem sempre é possível obter essas informações com antecedência, dispõe-se
de sugestões gerais. Uma projeção não deve conter uma quantidade excessiva de
informações, pois obriga a comprimir a um espaço reduzido.
13 MARKETING PESSOAL
Fonte: portalolhardinamico.com.br
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por informações e capacitações, o que torna indispensável na busca por uma
oportunidade dentro desse mundo de constante mudança. Por isso o marketing
pessoal se torna um requisito chave para alcançar boas colocações.
A velocidade das ações indica uma diminuição acentuada do ciclo de vida das
coisas como um elemento útil e contemporâneo. Hoje a permanência de um produto
no mercado é instável, pois cada vez mais as pessoas procuram sanar suas carências
e necessidades encontradas no dia a dia e facilitar seu serviço, assim o profissional
tem que buscar atender essas prioridades.
A comunicação se torna um instrumento valioso, pode demonstrar como um
produto ou serviço é apropriado para sanar a necessidades do público-alvo. Portanto
é na capacidade de se comunicar, seja verbalmente ou visualmente e buscar a
modernização de forma constante e na velocidade que essas ações ocorrem de modo
a definir o coeficiente de competitividade e principalmente orientar as ações de
marketing (RIZZO, 2015).
Ainda Rizzo (2015) determina que nesse ambiente, se manter competitivo é
essencial para a garantia de continuidade do trabalho, bem como o desenvolvimento
e crescimento profissional que terá como consequência a geração de renda que são
fatores fundamentais para a construção de uma sociedade sadia, caracterizada pela
necessidade de um serviço e a prestação de um serviço. Assim, o profissional seja de
qualquer área organizacional deverá se ajustar de forma estratégica, procurando
desenvolver um perfil adequado às expectativas do mercado, de maneira a ser
encarado como um produto a ser vendido e, portanto, apresentando a mesma
velocidade de inovações e mudanças necessárias para acompanhar os eventos do
atual ambiente. “O profissional que tende a ficar em repouso só faz sentido em um
mundo com paredes sólidas, fixas e placas de sinalização bem firmes, que não
enferrujem e permanecem inquebráveis”.
O fundamento do marketing pessoal, considera e trata o profissional como um
produto ou serviço “produto pessoa”. O marketing é o desempenho das atividades de
negócios que dirige o fluxo de bens e serviços do produtor até o consumidor ou
utilizador. Portanto, o composto marketing pode ser considerado como o foco do ser
humano, ou seja, seu valor, sua forma de promoção, de exposição de vários
ambientes por onde transita, seja social ou profissional de maneira que estimule a
venda dessa imagem e marca. Assim, o profissional passa a ter o tratamento de um
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produto que deve ser trabalhado dentro das estratégias de marketing, onde deverá
colocar em proeminência, de forma pertinente, os valores perceptíveis a sua
representação tangível pelo ponto de vista visual.
Em resumo, marketing pessoal é divulgar sua imagem diante das
oportunidades para que outros possam integrá-lo em seus planos. Planejamento e
estratégia são os pilares do Marketing Pessoal que deve ser visto como forma de
revalorização das capacidades e competências do homem.
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pessoas dependam cada vez mais umas das outras, fazendo necessário a relação
interpessoal.
O sistema emocional abalado prejudica as atitudes importantes dentro e fora
da organização, portanto a medida que a pessoa se torna um profissional, deve
possuir uma estabilidade no modo em que conduz o seu serviço, sendo prestativo e
proativo, e não apático, afim de conquistar a confiança da empresa, e principalmente
dos clientes, criando um vínculo, pois ao adquirir um produto ou serviço, o cliente deve
estar ciente da qualidade e vantagens de estar adquirindo, dando uma margem para
novas negociações, induzindo-o a comprar o produto da empresa e não da
concorrência.
Para atingir o sucesso, é necessário que o profissional faça seu Marketing
Pessoal, que é composto pelo autorrealização que vem de dentro e pelo
reconhecimento que vem de fora.
É imprescindível que tenha claro em sua mente “como vender bem o seu
peixe”, quais são suas habilidades, sobre “o que fazer e o que não fazer” e
quais situações o permitiram se dar bem em vender o produto, o momento
certo – e até alcançar os melhores resultados. É primordial que o mesmo faça
uma autoanálise, onde evidencie a necessidade de aprimorar e assim ter
suas necessidades atendidas (apud PEREIRA E LEITE FILHO,2015).
14 O PROFISSIONAL E A EMPRESA
Fonte: jjabrasil.com.br
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Um dos principais desafios que busca estudar a ciência do marketing, é a
criação de marcas fortes que consigam suprir as necessidades e desejos de seus
consumidores, visando, como consequência, uma permanência longa e duradoura no
mercado. Este objetivo de construir marcas fortes, assim como acontece com produtos
e serviços, também ocorre no âmbito pessoal. Em um mundo competitivo como
vivemos atualmente, a busca por diferenciais na atuação dos profissionais é algo
essencial. A trajetória pessoal e profissional sempre foi um patrimônio individual a ser
administrado com rigor e competência, porém, atualmente, com o surgimento cada
vez maior de novas faculdades de Direito, a globalização consolidada e a crescente
vinculação na mídia de advogados ligados a atividades escusas tornam-se cada vez
mais importante a necessidade do profissional de ganhar e manter posição de
destaque em seu campo de atuação (CAPPELLARI, 2011).
As organizações estão constantemente diante de inúmeros desafios e diante
desse quadro há necessidade de profissionais com muita competência, habilidade em
marketing pessoal e criatividade para atender as expectativas dos clientes.
Pessoas físicas, também são “empresas” e necessitam de uma “marca” ou
melhor, são “produtos” que precisam de marca para serem “vendidos”. A marca deve
encantar o cliente, ficando claro qual benefício lhe trará. As estratégias utilizadas em
qualquer produto podem ter a mesma eficiência na hora de cuidar da carreira
profissional. Cabe ao profissional explorar suas características da melhor forma,
usando o Marketing Pessoal.
Cada pessoa tem seus pontos fortes, o profissional deve saber satisfazer as
necessidades de seus clientes, ou da empresa onde trabalha. As
organizações de hoje precisam de profissionais preparados para resolver os
seus problemas reais. Somente quando o profissional se conhece muito bem,
saberá qual o tipo de problema está apto para resolver (apud PEREIRA E
LEITE FILHO,2015).
15 EMPREGABILIDADE
Fonte: clubdomkt.com.br
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de pressão não requer apenas intelecto relevante, mas, condições físicas e mentais
saudáveis. As maiores causas de afastamentos a partir do nível gerencial se devem
a transtornos psicológicos. Muitos deles potencializados pelo estresse negativo
oriundo dos níveis crescentes de pressão e da falta de uma disciplina que permita
crescimento na carreira associado à qualidade de vida.
O conceito de empregabilidade é extremamente simples, resume-se nas
respostas às seguintes perguntas:
1) Quanto a bagagem pessoal e profissional é interessante para o mercado?
2) Que “diferenciais nobres” possui quando comparado a
outros profissionais com uma formação e trajetória parecidas com
o mesmo?
3) Quais as razões justificam o desejo de uma empresa em ter o
profissional como parte do capital estratégico/competitivo da
organização?
4) O quanto a história de vida e de carreira falam mais alto que o currículo?
Deste modo, quando o profissional pensa nas pessoas que detêm o poder de
contratá-lo, o mesmo deve pensar: Afinal por que elas se importam. Não vale apenas
o quanto sabe, mas vale o quanto “é”. Uma pessoa de grande competência técnica
cujas qualidades morais e éticas não sejam comprováveis já não interessa a uma
organização lúcida.
Ser digno de confiança é um pré-requisito fundamental que sobrepõe o desejo
por desafios e a capacidade de trabalhar sobre pressão. Os diferenciais nobres são
aqueles que estão associados as características do profissional, e que se tornam
difíceis de serem copiados pelos outros pares: a personalidade, o caráter e o
comportamento estão entre elas. Diferenciais pobres são facilmente copiados e
diferenciais nobres são os verdadeiros diferenciais.
O mundo carece de profissionais competentes, éticos, determinados e com
visão de futuro. Nenhuma competência acima da média será desprezada se não o for
primeiro por quem a possui. Automotivação significa acreditar em motivos para agir e,
com base nesta certeza, cativar a confiança e as oportunidades que dependem
daqueles que têm poder de decisão. A empregabilidade depende da capacidade de
gestão da própria vida e carreira. Empregabilidade é questão de uma excelente
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bagagem e um ótimo marketing pessoal. O profissional deve buscar uma excelência
que o difere dos concorrentes.
16 ENDOMARKETING
Fonte: portalolhardinamico.com.br
Mendes (2004) afirma que a palavra endomarketing foi criada por Saul Bekin e
patenteada pelo mesmo em 1995.
31
A comunicação nas organizações tem um papel fundamental na busca do
conhecimento. Ignorar essa realidade no cenário de competição acirrada e dinâmica
é um grande risco à sobrevivência. Há várias maneiras de se comunicar, dentre essas,
os sinais não verbais, ou seja, a comunicação não escrita ou falada, são os que mais
influenciam a comunicação. Um aperto de mão, um abraço, um sorriso pode valer
tanto ou mais do que a comunicação formal. O significado da comunicação é a
resposta que uma pessoa desperta na outra, de acordo com (MENDES, 2004).
Também segundo o autor, seja qual for o meio de comunicação, a
transparência na comunicação da empresa para com seus empregados é um
elemento crucial para o estreitamento das relações empresa-empregados. É preciso
estabelecer na empresa uma linha de comunicação comprometida com a
transparência, com a clareza das intenções. Uma empresa que deseja empregados
comprometidos e engajados com seus objetivos deve reconhecer a importância de
uma comunicação responsável e comprometida. O relacionamento da empresa com
os empregados baseado na comunicação sistêmica gera confiança, respeito e
motivação dos empregados. Ingredientes importantes que levam a organização ao
crescimento e resultados financeiros positivos. O papel da comunicação nas
organizações vai além da disseminação de informações para o público interno. Ela
deve transcender a comunicação própria do sistema de comunicação administrativa
da empresa ou a comunicação que se desenvolve no sentido vertical e horizontal da
estrutura organizacional através de processos, ordens, relatórios e reuniões formais.
É necessário diálogo diário, troca de ideias, respeito as opiniões. Comunicar
com o objetivo de facilitar e realizar trocas de informações. A mão estendida para dar
o apoio necessário, no momento certo. É para isso que os gestores devem estar
voltados. Mesmo que não tenham conseguido fazer isso nas suas famílias, estão
obrigados a fazer em suas empresas se querem sobreviver e crescer. Essa é a
comunicação que realmente faz a diferença.
Com a globalização, o foco da empresa deixou de ser o produto e passou a ser
o cliente externo e o interno (empregado). As pessoas são o grande fator que faz a
diferença na concorrência entre as organizações. Comprometimento e qualidade dos
profissionais são essenciais nesse contexto. É sabido que a motivação é o carro chefe
para o alinhamento e o comprometimento. Para que a organização tenha empregados
motivados ela precisa “vender” sua visão de negócio. O compromisso só acontece
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quando o empregado compartilha dessa visão e o crescimento da empresa significa
o seu próprio crescimento. O instrumento por excelência para que isso aconteça é o
Endomarketing. É um processo que envolve troca de informações ou informação com
o público interno. Uma organização que deseja motivar seus empregados deve
comunicar sua missão, visão e seus valores. A comunicação é o que abastece a
motivação. Os canais de relacionamentos e comunicação intensos despertam
compromissos e geram resultados. As pessoas são resistentes em se engajar em algo
que não se identificam, que não conheçam ou em que não acreditam. Quando as
pessoas sabem para onde vão ou se desejam ir, e ainda, o que se esperam delas,
são menos resistentes. A transparência na comunicação é o atalho para a construção
da credibilidade nos relacionamentos.
Marketing para empregados surge como uma ferramenta para auxiliar nos
esforços de marketing de uma organização a partir da mobilização de seu
público interno. Bekin (2004) então, propõe levar o marketing para dentro da
empresa, através do Endomarketing para comunicar os objetivos da empresa
e alinhá-los aos empregados. (BEKIN, 2004, apud MENDES, 2004, p. 3).
17 ÉTICA PROFISSIONAL
Fonte: medium.com
Sá (2001) comenta que como móvel de conduta humana, a Ética tem uma
concepção de objeto da vontade ou das regras que a direcionam. O bem, nesse caso,
não enfoca como algo básico de realidade ou perfeição, mas, sim, como o que passa
a ser matéria nos domínios do volitivo. A vontade ética torna-se nessa acepção, a ser
um dos assuntos de grande importância, como núcleo de estudos.
Conveniente é que bem se esclareça o que o conceito “conduta” procura
expressar, em sentido amplo e genérico. A conduta do ser é sua resposta a um
estímulo mental, ou seja, é uma ação que se segue ao comando do cérebro e que,
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manifestando-se variável, também pode ser observada e avaliada. Como tais
respostas aos estímulos não são sempre as mesmas, variando sob diversas
circunstâncias e condições, não se deve confundir tal fenômeno com um simples
comportamento. O comportamento também é uma resposta a um estímulo cerebral,
mas é constante, ou seja, ocorre sempre da mesma forma, e, nisto, diferencia-se da
conduta, pois esta está sujeita à variabilidade de efeitos.
Sá (2001) também afirma que no emprego de conceitos, pois, como ação,
atitude, comportamento, conduta, existem diferenças que expressam razões também
diferentes das consequências da influência do cérebro, sobre o que ocorre na
materialização de seus estímulos. O que a Ética estuda, pois, é a ação que,
comandada pelo cérebro, é observável e variável, representando a conduta humana.
Tais diferenças conceituais nem sempre são respeitadas e os termos podem ser
encontrados para expressarem efeitos como se sinônimos fossem. Em realidade,
todavia, a partir do início deste século, começaram a apresentar as diferenças que
podem ser detectadas. A evolução conceptual é natural nas ciências e até no campo
empírico; quanto mais evolui um conhecimento, tanto mais tende a ter mais e
melhores conceitos. O estudo doutrinário a respeito do motivo que leva a produzir a
conduta é um específico esforço intelectual. Buscar conhecer o que promove a
satisfação, prazer ou felicidade é, nessa forma de entender a questão, mais que
analisar o bem como uma coisa isolada ou ideal, simplesmente. Deixa-se o estado
apenas estático, ou como alguns expressam “contemplativo” do bem, para conhecer
as razões que levam ao mesmo e as conveniências que ditam as variações em torno
dos estímulos mentais nessa mesma direção.
O que se torna predominante é a prática que o homem segue e que provoca os
fenômenos, nessa forma de estudar a Ética. O bem passa a ser uma decorrência do
móvel da conduta, ou ainda, o que se consegue através de seguir tal ou qual direção.
Em razão de tal forma de entender advertiu que é preciso cautela em face das
diferentes formas que as impressões nos tangem, ou seja, a emoção tende a ser mais
forte que a razão em muitas circunstâncias do ponto de vista ético, pois, nossa
responsabilidade perante tais emoções é deveras grande e deve ser observada com
a relatividade adequada (existem fatos que praticamos julgando beneficiar e que na
realidade trazem ou causam infelicidade). Portanto, jamais deve-se menosprezar
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alguém, assim como deve-se estar sempre mais disposto “a desculpar que a
censurar”, sendo sempre recomendável a humildade virtuosa, sem o vício do orgulho.
Luiz (2013) afirma que deste modo a ética busca atribuir enorme importância à
dimensão social da construção do conhecimento, entendendo a relação entre os
homens e dos homens com o mundo como fundamentais para o desenvolvimento
cognitivo e a aprendizagem. Enfatiza a construção de competências para a autonomia
e para a emancipação de relações de trabalho alienadas, para a compreensão do
mundo e para a sua transformação. Busca, assim, construir competências para uma
ação autônoma e capaz nos espaços produtivos, mas, igualmente, voltada para o
desenvolvimento de princípios universalistas, com igualdade de direitos, justiça social,
solidariedade e ética no mundo profissional. Por fim, é necessário ressaltar que a
noção de competência é fortemente polissêmica, no mundo do trabalho. Esta
polissemia se origina das diferentes visões teóricas que estão ancoradas em matrizes
epistemológicas diversas e que expressam interesses, expectativas e aspirações dos
diferentes sujeitos coletivos, que possuem propostas e estratégias sociais
diferenciadas e buscam a hegemonia de seus projetos políticos. Portanto para um
ambiente profissional sadio é necessário entender as diferenças e respeitá-las, além
de saber aproveitá-las.
18 ENTREVISTA DE EMPREGO
Fonte: noticias.universia.com.br
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Após o estudo dos temas abordados anteriormente sobre, comunicação,
marketing e ética o profissional, e, de posse destes conhecimentos o profissional
estará mais preparado para enfrentar novos desafios na área profissional, seja na
conquista de uma vaga de emprego ou busca da valorização do prego atual.
A primeira perspectiva a ser abordada, por parte do mesmo será a
apresentação documental das qualidades, conhecimentos e experiência, através do
currículo.
18.1 Currículo
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confeccionado o currículo em uma folha A4 branca, e apenas um contraste leve de
cores. Sem a utilização de imagens. Entretanto, caso a área pretendida seja de design
por exemplo já será admissível a confecção de um currículo mais pretencioso que
expressará a característica do profissional. É preciso saber destacar os pontos fortes,
palavras-chave que ressaltam aos olhos do selecionador e, também é importante
apresentar o real interesse em fazer parte de determinada empresa.
Pelo mesmo motivo que é imprescindível comparecer à entrevista bem vestido
e com aparência limpa, é essencial a preocupação com a apresentação do seu
currículo: é imagem do profissional que está em jogo (FRANCO, 2013).
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Franco (2013) ainda afirma que o currículo deve possuir um objetivo claro. O
segredo é atentar e fazer com que cada linha do currículo funcione como um convite para
que o selecionador leia a informação seguinte. Como um selecionador experiente não
demora mais do que 40 segundos para identificar os pontos fortes e os pontos fracos de
um currículo, é bom prestar muita atenção na redação, organização, apresentação e
objetivos para não cometer nenhum deslize.
A análise de cada item que deve compor o documento:
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h) Capacitação profissional/Interesses pessoais: Este espaço ficará
reservado para descrever o histórico profissional, escolhendo as palavras
certas que venha descrever de fato as capacitações adquiridas.
Evitar informações desatualizadas, linguagem inadequada, informações
desnecessárias e dados pessoais como CPF. Salvo que seja exigência da
empresa para um banco de dados.
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isso é preciso avaliar bem o roteiro correto de chegada do local. Chegar com
alguns minutos de antecedência para demostrar pontualidade. Caso desconheça
o local, fazer uma breve pesquisa e a condução a ser tomada.
A vestimenta precisa estar de acordo com a empresa e o cargo almejado,
se a entrevista, por exemplo, for em local descontraído, como um restaurante,
pode ser usado uma roupa casual ou esporte-fino. Mas que transpareça
seriedade e profissionalismo. Não há necessidade de uma vestimenta social,
neste caso.
Contudo, se tratando de uma entrevista na área financeira por exemplo, a
vestimenta correta deve ser a social.
Retratando a vestimentas por parte da mulher, é essencial ficar atenta no
comprimento da saia ou vestido, e no tamanho do decote da camiseta ou blusa
a ser utilizada, evitando olhares desconcertante. É permitido também
maquiagem leve e cautela quanto ao uso de perfume, pois o ambiente
normalmente é fechado.
Quanto ao homem, do mesmo modo, deve ficar atento a forma de se
arrumar. Se precaver caso seja fumante. Procure não utilizar o cigarro antes da
entrevista, o cheiro do cigarro no ambiente fechado poderá incomodar o
empregador e os demais candidatos, se houver. Uma etiqueta bem-sucedida
pode definir o quanto o profissional é organizado. Uma aparência desordenada
passa a mensagem de desorganização.
Na entrevista, cumprimente o entrevistador firmemente. Esse ato, passa
uma impressão de firmeza. Mas não apertar a mão muito forte. Procurar falar
de maneira ordenada e calma, em tom baixo de voz. Ao sentar, apoiar as
costas na cadeira, com a postura corporal ereta e evitar apoiar o corpo sobre o
braço. Manter as mãos abertas sobre as pernas. Não ficar mexendo os dedos
das mãos ou balançando as pernas, pois são sintomas de nervosismo.
Mantenha a calma. Responder o que for pedido, se caso necessário
peça licença e diga de maneira concisa o que for de direito a ser acrescentado.
Utilize o marketing pessoal.
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19 BIBLIOGRAFIA
42
DELUIZ, N. O modelo das competências profissionais no mundo do trabalho
e na educação: implicações para o currículo. Boletim Técnico do SENAC, v.
27, n. 3, p. 13-25, 2001.
DUAILIBI, Roberto. Criatividade & Marketing. São Paulo: Makron Books, 2000.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de varejo. 2 ed. São Paulo: Atlas,
2000.
43
MENDES, R. S. A. D. Endomarketing como ferramenta de comunicação com
o público interno. Universidade Federal de Juiz de Fora, 2004.
44
SHINYASHIKI, R. Os segredos das apresentações poderosas. Editora Gente
Liv e Edit Ltd, 2016.11123ww3e
45
20 LEITURA COMPLEMENTAR
Espécie: Livro
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