Seleção de Resoluções CE 2021

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CE-SC/IPB-2021 - SELEÇÃO DE RESOLUÇÕES


Por Rev. Ageu Magalhães

Do dia 08 a 11 de junho de 2021 reuniu-se a Comissão Executiva do Supremo Concílio da IPB na Igreja
Presbiteriana Central de Campinas, em São Paulo. Segue abaixo uma seleção das que julgo terem
sido as principais resoluções da reunião.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.XII - Quanto ao documento 187 - Oriundo do(a): Sínodo Sul Fluminense -
Ementa: Consulta sobre Sacerdote Católico Romano em Cerimônias Presididas por Ministros
Presbiterianos. Considerando: 1) Que se trata de matéria que o SC da IPB e sua CE já se posicionaram
sobre ela em 1970, 2006 e 2019, e que se encontram publicadas no Digesto Presbiteriano para
consulta dos Concílios; 2) Que diante de tal matéria não houve mudanças teológicas, desde então,
na Igreja Católica Romana (ICAR), e muito menos na IPB; A CE-SC/IPB - 2021 Resolve: 1) Reafirmar os
nossos princípios reformados de doutrina e liturgia, conforme prescrito em nossa Confissão de Fé,
cap. XXXII e PL, cap. X, referente aos mortos e as cerimônias fúnebres; 2) Informar que a decisão SC
70-002 - que proíbe a Participação de Ministros presbiterianos com Sacerdotes Romanistas em
Cerimônias Religiosas Conjuntas; a resolução do SC-2006-Doc.CXXXIII que reafirma a mesma decisão
acima, e a resolução da CE 2019 - Doc. LXXXIX, expande a referida decisão para outras cerimônias
religiosas, encontram-se em vigor, e que por analogia seguem os mesmos critérios “não ecumênicos“
para cerimônias fúnebres, casamentos, formaturas, campanha da fraternidade, e outras cerimônias
de igual teor. 3) Reiterar que os pastores e oficiais da IPB que participarem ou promoverem tais
cerimônias conjuntas responderão diante de seus concílios nos termos da CI/IPB e do CD, como
orientado com detalhes na resolução SC- 70-002; 4) Rogar as bênçãos de Deus sobre os trabalhos dos
Concílios da IPB no zelo com a pureza da Igreja.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.XIII - Quanto ao documento 188 - Oriundo do(a): Sínodo Sul Fluminense -
Ementa: Consulta sobre Invocação de Benção sobre Defuntos. Considerando: Que a consulta feita
pelo Presbitério Barra do Pirai (PRBP), devidamente encaminhado ao Sínodo Sul Fluminense (SSF),
atende o critério de encaminhamento de Documentos; A CE-SC/IPB - 2021 Resolve: 1) Tomar
conhecimento do documento e dar tratamento; 2) Quanto ao item “1“ da consulta: Ementa: “Em
cerimônia fúnebre celebrada por Ministro Presbiteriano, pode haver participação de Padres ou
demais sacerdotes católicos?‘ a) Reafirmar o nosso princípio reformado de doutrina e liturgia,
proibindo pastores e oficiais da igreja Presbiteriana do Brasil de participarem da direção de
cerimônias de culto na Companhia de sacerdotes católico-romanos, sendo estas ou não em Templos
da IPB. E, em caso de cerimônia fúnebre, ainda que parte da família do falecido, por ser católica
Romana, tenha chamado um Sacerdote Romano a participar, que o pastor da IPB não lhe passe a
palavra, considerando ser ele o responsável por toda a liturgia dentro da IPB. b) Reafirmar a decisão
da CE-SC/IPB - 2019, quanto ao Doc. LXXXIX, que esclarece que, “onde os representantes de
diferentes grupos religiosos façam apenas uso da palavra, e onde não haja orações, louvores e
invocação do nome de Deus, não se constitui culto ecumênico“, assim sendo, em raros casos, de
cerimônia seja numa “capela“, na funerária, ou em outro lugar neutro, considerando que parte da
família do referido falecido seja “membro“ na Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), e que estes,
por sua vez, tenham tomado a liberdade de convidar um Sacerdote da referida Igreja (ICAR), então,
que o pastor Presbiteriano, igualmente convidado pela outra parte da família, membros da IPB, que
os atos sejam feitos em horários separados e, que o referido convite jamais seja feito pelo pastor
Presbiteriano. 3) Quanto aos itens “2 e 3“, respectivamente: Ementa: “I) Em cerimônia fúnebre
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celebrada por Ministro Presbiteriano, pode haver oração por parte do referido ministro em favor do
defunto?‘; II.) “Em cerimônia fúnebre celebrada por Ministro Presbiteriano, pode haver oração pelo
defunto por parte do referido Ministro, ou de outra pessoa, e ainda com solicitação do mesmo que
os presentes na cerimônia estendam as mãos sobre o defunto?‘. Esclarecer que, em hipótese alguma,
se pode invocar a Bênção sobre o defunto, considerando que qualquer oração por alguém seja feita
durante sua vida, e nunca após a sua morte. Enfatiza-se o que ensina a Confissão de Fé de
Westminster, em seu CAP.XXI - DO CULTO RELIGIOSO E DO DOMINGO, em seu parágrafo IV. Que diz:
“A oração deve ser feita por coisas lícitas e por todas as classes de homens que existem atualmente
ou que existirão no futuro; mas não pelos mortos, nem por aqueles que se saiba terem cometido o
pecado para a morte“. Ou ainda, em nosso “Catecismo Maior de Westminster, na pergunta 183. “Por
quem devemos orar?“ cuja resposta está contida no parágrafo supracitado da mesma Confissão de
Fé. Logo, não é correto orar pelos mortos, ou por um defunto, muito menos solicitar que aos
presentes na cerimônia estendam as mãos sobre o defunto, pois tais práticas não tem nenhum
respaldo bíblico, nem em nossos Símbolos de Fé, e nem na “forma para funerais“ descrita no manual
do culto. 4) Quanto ao item “4“ da consulta: Ementa: Caso algo parecido esteja acontecendo em
alguma igreja ou tenha acontecido em algum momento, qual deve ser a atitude do Presbitério? a)
Caso algum Pastor Presbiteriano, ou oficial da IPB, tenha enveredado por tais práticas de oração em
favor de um defunto, ou ainda, tenha solicitado aos presentes na cerimônia que estendessem as
mãos sobre o defunto, tal caso deve ser devidamente apresentado, como denúncia, por escrito, ao
Presbitério, onde o mesmo é pastor, para que sejam tomadas as devidas providências, segundo o
que preceitua o CD/IPB; b) Orientar que seja observada a resolução do SC-70-002 - que instrui sobre
as medidas a serem tomadas. 5) Rogar as bênçãos de Deus sobre os trabalhos dos Concílios da IPB
no zelo e pureza da Igreja.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.LVIII - Quanto ao documento 093 - Oriundo do(a): Sínodo Grande ABC -
Ementa: Comunicado de Jubilação - Rev. Claudio Antonio Batista Marra. Considerando: 1) O
histórico ministerial do Rev. Claudio Antonio Batista Marra, nascido em 04/06/1947. 2) Que é da
competência do Supremo Concílio, jubilar ministros, segundo estabelece o Art. 97, Alínea “e“ da
CI/IPB. 3) Que a documentação preenche os pressupostos constitucionais. A CE-SC/IPB - 2021
Resolve: 1. Tomar conhecimento. 2. Jubilar o referido Ministro nos termos do Art. 49, § 1 e 6 da
CI/IPB, sem ônus para a IPB. 3. Destacar os seguintes aspectos: 3.1 Ordenado ao Ministério da Palavra
pelo Presbitério de Turffontein da Nederduitse Gereformeerde Kerk (NGK), Johannesburg, África do
Sul. 3.2 Ordenado ao Sagrado Ministério em 24/10/1982, pelo Presbitério Sul Paulistano. 3.3
Formação Acadêmica: Mestrado em Letras Pela UP Mackenzie; Doutorado em Ministério Pastoral -
Reformed Theological Seminary, RTS, USA; Graduado em Comunicação Social pela Faculdade Cásper
Líbero, FCL/SP; Bacharelado em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de SP; 3.4 Atividades
Eclesiásticas: (2008 - Atual) - Editor do Jornal Brasil Presbiteriano/IPB; (1994 -Atual) - Editor da Casa
Editora Presbiteriana; (1993- Atual) - Professor do Seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da
Conceição; (2009-2010) - Igreja Cristã Reformada de Campo Belo, SP; (2007-2008) - IP Parque das
Nações, Santo André/SP; (1996-2006) - 4 IP de São Bernardo do Campo/SP (auxiliar); (1993- 1995) -
IP Filadélfia/SP (PSPA); (1992-1994) - Superintendente da Junta de Educação Religiosa da IPB; (1988-
1992) - IP de Viçosa/MG; (1989-1992) - Professor do Centro Evangélico de Missões, Viçosa; (1984-
1987) - Professor do Seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição; (1986-1988) - Membro
do Conselho de Imprensa do Brasil Presbiteriano; (1986-1988) - Plantador e pastor da IP Filadélfia/SP;
(1982-1985) - IP Jardim Bela Vista/SP; (1973-1976) - Plantador de Igrejas do Presbitério de Turffontein
da Nederduitse Gereformeerde Kerk (NGK), Witwatersrand, África do Sul; 3.5 Atividades Extra
eclesiásticas: Integrante das equipes pioneiras de Vencedores por Cristo. 4. Agradecer a Deus a vida
3

do nobre ministro, e o exercício do seu ministério, no período em que atuou na Igreja Presbiteriana
do Brasil. 5. Congratular-se com sua digníssima esposa Sandra Salum Marra, e os filhos Lesarela
Torres Marra (in memorian) e Cláudio Torres Marra. 6. Conferir-lhe o diploma de jubilação e a
medalha do mérito, e à sua esposa a medalha da gratidão. 7. Suplicar as bênçãos de Deus sobre a
vida do amado ministro e sua família.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.LXX - Quanto ao documento 100 - Oriundo do(a): Sínodo Piratininga -


Ementa: Comunicado de Jubilação - Rev. Paulo Audebert Delage. Considerando: 1) O histórico
ministerial do Rev. Paulo Audebert Delage, nascido em 23/03/1957. 2) Que é da competência do
Supremo Concílio, jubilar ministros, segundo estabelece o Art. 97, Alínea “e“ da CI/IPB. 3) Que a
documentação preenche os pressupostos constitucionais. A CE-SC/IPB - 2021 Resolve: 1. Tomar
conhecimento. 2. Jubilar o referido Ministro nos termos do Art. 49, § 1 e § 6 da CI/IPB, sem ônus para
a IPB. 3. Destacar os seguintes aspectos: 3.1 Licenciado Pelo Presbitério de Juiz de Fora, em 12/01/80.
3.2 Ordenado ao Sagrado Ministério em 07/09/1980, pelo Presbitério de Juiz de Fora. 3.3 Formação
Acadêmica: Bacharel em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul - 1976-1979; Especialista pelo
Instituto Haggai (Cingapura-1992); Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito Vale do Rio Doce;
Pós-graduado em Direito Civil e Processo Civil pela Faculdade de Direito Vale do Rio Doce - Advogado;
Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. 3.4 Pastoreou as
seguintes Igrejas: (1980) - IP de Viçosa/MG - (auxiliar); (1981-1985) - IP de Conselheiro Pena e Penha
do Norte/MG; (1986-1997) - IP da Ilha dos Araújos - Governador Valadares/MG; (1998-2006) - IP do
Grã-Duquesa - Governador Valadares/MG; (2007-2008) - IP de Vila Mariana - SP (2009-2019); 3.5
Atividades Conciliares: Ocupou vários e os mais diferentes cargos em todos os Presbitérios, Sínodos
e Supremo Concílio por onde passou servido ao Senhor. 3.6 Produção Literária: Autor de quatro livros
“O Cristão e os Desafios da Pós-Modernidade“; “Maçonaria e Fé Cristã: Compatíveis? “; “Árabes
Evangélicos em São Paulo: Devoção, Orgulho e Honra“; “Conhecendo o Judaísmo, Cristianismo e
Islamismo“. Organizador e autor de capítulo do livro: “Pastor, cuidado com sua saúde“. 4. Agradecer
a Deus a vida do nobre ministro, e o exercício do seu ministério, no período em que atuou na Igreja
Presbiteriana do Brasil. 5. Congratular-se com sua digníssima esposa Alice Gotardelo Delage, e seus
filhos Paulo, Débora, Filipe e Raquel. 6. Conferir-lhe o diploma de jubilação e a medalha do mérito, e
à sua esposa a medalha da gratidão. 7. Suplicar as bênçãos de Deus sobre a vida do amado ministro
e sua família.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CLXVIII - Quanto ao documento 044 - Oriundo do(a): Secretaria Executiva


SC/IPB - Ementa: Indicação - JURET/Belo Horizonte. Considerando: 1) A existência de duas vagas
para pastores titulares e duas vagas para pastores suplentes na JURET BH, em acordo com Art. 7o,
parágrafo 1 do RI da Junta de Educação Teológica; 2) A existência de uma vaga para presbítero titular
e uma vaga para presbítero suplente na JURET BH, em acordo com Art. 7o, parágrafo 1 do RI da Junta
de Educação Teológica; 3) A existência de indicações regulares. A CE-SC/IPB - 2021 Resolve: 1. Eleger
para as vagas de membros titulares os pastores Márcio Rafael Rodrigues (SPA) e Ronaldo Gonçalves
(SBH); 2. Eleger para as vagas de membros suplentes, os pastores Wendel Vilela Xavier (SNM) e
Giovan Amaral Casteluber (SBH) 3. Eleger para a vaga de membro titular, o Presb. Olindo Batistelli
Filho (SMB); 4. Eleger para a vaga de membro suplente, o Presb. André Luís Moraes de Almeida (SZM);
5. Os mandatos correspondem ao período (2021-2025).

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CLXIX - Quanto ao documento 043 - Oriundo do(a): Secretaria Executiva


SC/IPB - Ementa: Indicação - JURET/Teresina. Considerando: 1) A existência de duas vagas para
pastores titulares e duas vagas para pastores suplentes na JURET STNE, em acordo com Art. 7o,
4

parágrafo 1 do RI da Junta de Educação Teológica; 2) A existência de duas vagas para presbíteros


titulares e duas vagas para presbíteros suplentes na JURET STNE, em acordo com Art. 7o, parágrafo
1 do RI da Junta de Educação Teológica; 3) Considerando que houve apenas uma indicação regular
para presbítero; A CESC/IPB - 2021 Resolve: 1. Eleger para a vaga de membros titulares os pastores
Ronildo Farias dos Santos (SEA) e Jeferson Roberto Silva Lustosa (SMA); 2. Eleger para a vaga de
membros suplentes, os pastores Francisco Jonatan Soares (SDC) e Leonardo de Melo Oliveira (SIP);
3. Eleger para a vaga de membro titular, o Presb. Airton Costa de Sousa (SIP); 4. Os mandatos
correspondem ao período (2021-2025).

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CLXX - Quanto ao documento 045 - Oriundo do(a): Secretaria Executiva


SC/IPB - Ementa: Indicação - JURET/Sul. Considerando: 1) A existência de duas vagas para pastores
titulares e duas vagas para pastores suplentes na JURET SUL, em acordo com Art. 7o, parágrafo 1 do
RI da Junta de Educação Teológica; 2) A existência de uma vaga para presbítero titular e uma vaga
para presbítero suplente na JURET SUL, em acordo com Art. 7o, parágrafo 1 do RI da Junta de
Educação Teológica; 3) A existência de indicações regulares. A CE-SC/IPB - 2021 Resolve: 1. Eleger
para as vagas de membros titulares os pastores Thiago Teixeira de Moraes Camponês (SLA); e Carlos
Eduardo Borges (SCP); 2. Eleger para as vagas de membros suplentes, os pastores Edson Duque de
Castro (SLA) e Luís Fernando Dias (SIC); 3. Eleger para a vaga de membro titular, o Presb. Sebastião
Atadaine Jr (SSR); 4. Eleger para a vaga de membro suplente, o Presb. Carlos César Boff Buffon (SCP);
4. Os mandatos correspondem ao período (2021-2025).

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCXCII - Quanto ao documento 038 - Oriundo do(a): Secretaria Executiva


SC/IPB - Ementa: Indicação - JURET/Brasil Central. Considerando: 1) O vencimento de diversos
mandatos para composição da JURET-BC; 2) A existência de indicações regulares, oriundas dos
presbitérios e enviadas pelos plenários dos Sínodos, atendendo o que preceitua o Art. 63 da CI/IPB;
3) A composição geográfica da JURET-BC; 4) A existência de 02 vagas para pastores titulares e 02
vagas para pastores suplentes na JURET-BC, em acordo com Art. 7. , parágrafo 1 do RI da Junta de
Educação Teológica, com mandato até a CE-SC/IPB 2025; 5) A existência de 01 vaga para presbítero
titular e 01 vaga para presbítero suplente na JURET-BC, em acordo com Art. 7. , parágrafo 1 do RI da
Junta de Educação Teológica, com mandato até a CE-SC/IPB 2025; 6) A necessidade de suprir a
vacância de 01 vaga para presbítero suplente, com mandato até o SC/IPB 2022; A CE-SC/IPB - 2021
Resolve: 1. Aprovar os seguintes irmãos para compor a JURET-BC: a) Representantes titulares com
mandato de 2021 a 2025: Rev. Abceil Luiz da Silva Filho (Sínodo Matogrossense - SMT); Rev.
Laudemiro Pereira Barros (Sínodo de Tocantins - STO); Presb. Paulo José da Silva (Sínodo de
Taguatinga - STG); b) Representantes suplentes com mandato de 2021 a 2025: Rev. Sirgisberto
Queiroga da Costa (Sínodo Central Brasília - SBL); Rev. Antônio Carlos da Silva (Sínodo Noroeste do
Brasil - SNB); Presb. José Brandão de Moura (Sínodo Setentrional - SST); c) Representante suplente
com mandato até 2022: Presb. Claudio da Silva Cruz (Sínodo de Brasília - SBS); 2. Rogar as bênçãos
de Deus sobre os trabalhos dos irmãos.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCXCIII - Quanto ao documento 039 - Oriundo do(a): Secretaria Executiva


SC/IPB - Ementa: Indicação - JURET/Rio de Janeiro. Considerando: 1) O vencimento de diversos
mandatos para composição da JURET-RJ; 2) A existência de indicações regulares, oriundas dos
presbitérios e enviadas pelos plenários dos Sínodos, atendendo o que preceitua o Art. 63 da CI/IPB;
3) A composição geográfica da JURET-RJ; 4) A existência de 02 vagas para pastores titulares e 02 vagas
para pastores suplentes na JURET-RJ, em acordo com Art. 7. , parágrafo 1 do RI da Junta de Educação
Teológica, com mandato até a CE-SC/IPB 2025; 5) A existência de 01 vaga para presbítero titular e 01
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vaga para presbítero suplente na JURET-RJ, em acordo com Art. 7. , parágrafo 1 do RI da Junta de
Educação Teológica, com mandato até a CE-SC/IPB 2025; 6) A necessidade de suprir a vacância de 01
vaga para presbítero suplente, com mandato até o SC/IPB 2022, pois um dos suplentes, com mandato
até próximo ano, foi alçado à condição de titularidade; A CE-SC/IPB - 2021 Resolve: 1. Aprovar os
seguintes irmãos para compor a JURET-RJ: a) Representantes titulares com mandato de 2021 a 2025:
Rev. Márcio José da Silva Ciríaco (Sínodo Duque de Caxias - SCX); Rev. Arivelton Peisini (Sínodo Costa
do Sol - SCS); Presb. Pascoal dos Santos Filho (Sínodo Oeste do Rio de Janeiro - SOR); b)
Representantes suplentes com mandato de 2021 a 2025: Rev. Lourival Marciano dos Santos (Sínodo
Rio de Janeiro - SRJ); Rev. Edson Arantes Ferreira (Sínodo Guanabara - SGB); Presb. Dorvy da Silva
Correia (Sínodo Serrano Fluminense - SRF); c) Representante suplente com mandato até 2022: Presb.
Assuero de Oliveira Silva (Sínodo Rio de Janeiro - SRJ); 2. Rogar as bênçãos de Deus sobre os trabalhos
dos irmãos.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCXCIV - Quanto ao documento 041 - Oriundo do(a): Secretaria Executiva


SC/IPB - Ementa: Indicação - JURET/São Paulo. Considerando: 1) O vencimento de diversos
mandatos para composição da JURET-SP; 2) A existência de indicações regulares, oriundas dos
presbitérios e enviadas pelos plenários dos Sínodos, atendendo o que preceitua o Art. 63 da CI/IPB;
3) A composição geográfica da JURET-SP; 4) A existência de 02 vagas para pastores titulares e 02
vagas para pastores suplentes na JURET-SP, em acordo com Art. 7. , parágrafo 1 do RI da Junta de
Educação Teológica, com mandato até a CE-SC/IPB 2025; 5) A existência de 01 vaga para presbítero
titular e 01 vaga para presbítero suplente na JURET-SP, em acordo com Art. 7. , parágrafo 1 do RI da
Junta de Educação Teológica, com mandato até a CE-SC/IPB 2025; 6) A necessidade de suprir a
vacância de 01 vaga para pastor suplente, com mandato até o SC/IPB 2022, pois um dos suplentes,
com mandato até próximo ano, foi alçado à condição de titularidade; A CE-SC/IPB - 2021 Resolve: 1.
Aprovar os seguintes irmãos para compor a JURET-SP: a) Representantes titulares com mandato de
2021 a 2025: Rev. Ademir Aguiar (Sínodo Unido - SUN); Rev. Antonio Carlos Anacleto (Sínodo
Sudoeste Paulista - SDP); Presb. Amaro José Alves (Sínodo Piratininga - SPI); b) Representantes
suplentes com mandato de 2021 a 2025: Rev. Paulo Gustavo dos Santos Santana (Sínodo Mato Grosso
do Sul - SMS); Rev. Antonio Carlos Rodrigues do Vale Júnior (Sínodo Norte Paulistano - SPN); Presb.
Rinaldo Januário Lotti Filho (Sínodo Vale do Paraíba - SVP); c) Representante suplente com mandato
até 2022: Rev. Edivaldo Costa (Sínodo Paulistano - SPL); 2. Rogar as bênçãos de Deus sobre os
trabalhos dos irmãos.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CLXXI - Quanto ao documento 307 - Oriundo do(a): - Ementa: Normatização


de Reuniões on-line no âmbito da IPB. VIABILIDADE E VALIDADE DE REUNIÕES POR MEIO
EXCLUSIVAMENTE ELETRÔNICO OU EM SISTEMA MISTO (PRESENCIAL E SEMIPRESENCIAL) NO
ÂMBITO DA IPB. Considerando: 1. que trata-se de requerimento da Secretaria Executiva do Supremo
Concílio, para que esta CE-SC/IPB se pronuncie sobre a viabilidade e validade de reuniões por meio
eletrônico no âmbito da IPB; 2. que a iniciativa da SE-SC tem amparo no art. 6 , § 1 , do RI/SC, aplicável
subsidiariamente ao RI-CE/SC, na forma do art. 13, §2 ; 3. que, na forma do art. 102, combinado com
o art. 104, alínea “b“, da CI/IPB, o SC/IPB atua, nos interregnos de suas reuniões, por intermédio de
sua Comissão Executiva, que tem entre suas atribuições a tarefa de resolver assuntos urgentes de
competência do SC/IPB, quando surgirem nos interregnos, sempre ad referendum do referido
Concílio; 4. que a solicitação vem atender ao questionamento geral dos concílios da IPB em todo o
território nacional, evidenciando a transcendência jurídica da matéria a justificar um posicionamento
da CE-SC/IPB sobre a questão, até mesmo de ofício, dada a necessidade de uniformização de
procedimentos, de modo a evitar eventuais arguições de nulidades dos atos praticados pelos órgãos
6

conciliares da Igreja; 5.que é inadiável a normatização da realização de reuniões on-line, com o uso
das diversas plataformas eletrônicas, o que se tornou imprescindível neste período da pandemia do
novo coronavírus; 6. que a matéria é dotada de singularidade, urgência, relevância, pertinência e
oportunidade, fatores que recomendam o conhecimento e a pronta resposta ao requerimento,
sobretudo em face do atual momento vivido por igrejas e concílios, que enfrentam o distanciamento
social por conta da pandemia do Covid-19, sendo obrigadas a promoverem reuniões por meios
eletrônicos; 7. que, no ambiente secular, as pessoas jurídicas de direito privado foram legalmente
autorizadas a reunirem suas respectivas assembleias gerais por meios eletrônicos,
independentemente de previsão nos atos constitutivos, conforme art. 5 e parágrafo único da Lei
14.010, de 10 de junho de 2020, “in verbis“: “Art. 5 A assembleia geral, inclusive para os fins do art.
59 do Código Civil, até 30 de outubro de 2020, poderá ser realizada por meios eletrônicos,
independentemente de previsão nos atos constitutivos da pessoa jurídica. Parágrafo único. A
manifestação dos participantes poderá ocorrer por qualquer meio eletrônico indicado pelo
administrador, que assegure a identificação do participante e a segurança do voto, e produzirá todos
os efeitos legais de uma assinatura presencial“; 8. que embora o art. 5 , da Lei 14.010/2020, tenha
feito referência a uma data limite para a autorização das assembleias por meios eletrônicos, o
enunciado que também integra o texto normativo e o art. 1 dessa mesma Lei estabelecem que a
finalidade da norma é regular o regime jurídico emergencial e transitório da relações jurídicas de
Direito Privado “no período“ e “em virtude“ da pandemia do coronavírus (Covid-19), sendo certo que
esse período da pandemia se prolongou pelo agravamento da situação, o que justifica a ultratividade
da norma, a fim de que ela, por sua finalidade precípua, possa reger situações após o prazo nela
indicado. 9. que a recente regulamentação legal de reuniões por meios eletrônicos, inicialmente
prevista para reger período determinado, por conta do distanciamento social gerado pela pandemia
do Covid-19, tende a ser incorporada definitivamente à realidade jurídica das organizações de um
modo geral; 10. que a dinâmica da vida moderna, muitas vezes, exige decisões urgentes, relevantes
e inadiáveis, em circunstâncias que não permitem a reunião presencial de todos os membros do
órgão deliberativo, obstáculo que pode facilmente ser superado pelo meio eletrônico, sem gerar
nenhum prejuízo ao funcionamento e ao resultado das reuniões; 11. que, para fins estatutários e
regimentais, a presença no ambiente eletrônico tem o mesmo valor jurídico que a presença no
ambiente físico, desde que seja possível identificar os participantes da reunião; 12. que os atuais
modelos de estatutos e regimentos internos dos concílios são omissos quanto à previsão de reuniões
por meio eletrônico e que, na forma dos regimentos internos, os casos omissos devem ser resolvidos
pelos concílios; 13. que os regimentos internos dos concílios e os guias das sociedades internas
podem ser aplicados sem nenhum prejuízo, adaptando-se facilmente à presença no ambiente
eletrônico; 14. que empresas, instituições, órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em
todo o território nacional, e outros setores da sociedade se valem do meio eletrônico em suas
reuniões, com absoluta eficiência, A CE-SC/IPB - 2021 RESOLVE: I) tomar conhecimento; II) responder
que é reconhecida a viabilidade e a validade das reuniões realizadas em meio exclusivamente
eletrônico ou em sistema misto (presencial e eletrônico), pelos concílios, inclusive tribunais
eclesiásticos, comissões executivas, autarquias, juntas e comissões em geral, sociedades internas,
juntas diaconais e demais órgãos internos colegiados no âmbito da IPB, sempre que a matéria se
revelar urgente, relevante e oportuna, desde que sejam observados os seguintes requisitos: a)
regular e tempestiva convocação dos membros do órgão deliberativo; b) acesso de todos os
membros à rede mundial de computadores (internet); c) confirmação de que todos os membros
estejam aptos a acessarem o ambiente eletrônico escolhido para suportar a reunião; d) registro em
ata de todos os atos e deliberações do órgão deliberativo; III) esclarecer que deve constar na ata o
endereço eletrônico utilizado para o acesso à plataforma escolhida para suportar a reunião; IV)
7

orientar as mesas diretoras dos órgãos deliberativos a baixarem as instruções para o funcionamento,
de modo a não conflitar com as normas regimentais.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CLXXXI - Quanto ao documento 203 - Oriundo do(a): Sínodo Central


Espíritossantense - Ementa: Consulta da Igreja Presbiteriana Mata da Praia. Falta apurada pelo
Conselho. Fato delituoso. Comunicação às autoridades competentes. Restrição legal. Dever de
sigilo eclesiástico. Considerando: 1. que trata-se de consulta a respeito da atitude que deve ter o
conselho de uma igreja perante as autoridades do Estado, em caso de tomar conhecimento de fato
delituoso apurado no âmbito eclesiástico; 2. que o objeto da consulta se reveste de especial
importân- cia e gravidade; 3. que, não obstante seja formulada a partir de caso concreto, a consulta
provoca resposta em tese, que certamente servirá para orientar o encaminhamento de outros casos
em semelhante situação, 4. que compete ao SC/IPB e, nos interregnos de suas reuniões, à sua
Comissão Executiva resolver, em última instância, dúvidas e questões que subam legalmente dos
concílios inferiores (art. 97, alínea “c“, combinado com o art. 102, caput, da CI/IPB), A CE-SC/IPB -
2021 RESOLVE: I) tomar conhecimento; II) louvar a Deus pela iniciativa do consulente; III) responder
aos quesitos contidos na consulta como segue: “Deve o Conselho imediatamente, como instituição
igreja e sob pena de ser acusado de acobertamento ou conivência comunicar o fato às autoridades
competentes?‘. Resposta: A jurisdição eclesiástica e a jurisdição penal do Estado são independentes.
Cada uma tem a sua esfera de atuação, na qual realiza o seu propósito e encontra os seus limites.
Uma não pode subjugar a outra para colocá-la a seu serviço. Nesse sentido, ao tomar conhecimento
de faltas, tipificadas como crime segundo a lei penal do Estado, é dever do conselho apurar e julgar
o caso com o propósito de despertar o arrependimento do culpado e a simpatia da igreja, aplicando
a disciplina consoante a lei penal eclesiástica, exclusivamente com base em parâmetros bíblicos.
Considerando que a atividade judicial do tribunal eclesiástico é eminentemente ministerial, na
medida em que cumpre um mandato de Cristo na aplicação da disciplina para a pureza de Sua igreja,
os fatos de que os membros desse órgão têm ciência, em razão desse ministério, a rigor, não devem
ser revelados, pois, do contrário, poderiam incorrer em crime de “Violação do segredo profissional“,
tipificado no art. 154 do Código Penal: “Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência
em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem“:
Também por isso, o Código de Processo Penal, em seu art. 207, prevê: “São proibidas de depor as
pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se,
desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho“. De maneira que, nem o órgão
eclesiástico, nem seus membros individualmente, na condição de ministros de Cristo, estão
obrigados a levar ao conhecimento da autoridade pública a notícia de algum caso julgado pelo
tribunal eclesiástico, ainda que envolva tipo penal, segundo a lei do Estado. Assim, é razoável
responder ao consulente que o conselho da igreja, como órgão eclesiástico e ministerial que é, não
tem o dever legal de fazer imediata comunicação do caso à autoridade estatal, e não poderá, apenas
por isso, ser acusado de conivência ou acobertamento. Cabe, então, à vítima ou ao terceiro que tome
conhecimento do fato, fazer essa comunicação, conforme a resposta à pergunta 145, do Catecismo
Maior, cumprindo ao conselho orientá-los a tomar as medidas cabíveis. “Sendo constatada
culpabilidade do membro, conforme as evidências e fatos apurados, deve o Conselho manter as
sanções nas raias da disciplina eclesiástica (CD/IPB) apenas?‘. Resposta: O conselho da igreja, no
exercício de sua função judicial, deve limitar-se à aplicação das sanções previstas no CD, não podendo
ir além, em nenhuma hipótese, sob pena de incidir em falta e tornar-se passível de censura
eclesiástica. “Constatada a culpabilidade do membro e aplicada a pena conforme o CD/IPB, o
membro em disciplina (afastado da comunhão) pode (ou deve) ser impedido de frequentar os
ambientes de culto e convivência da igreja onde, teoricamente, estão suas ‘vítimas’ , medida
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protetiva de proibição de aproximação e de contato com vítima que não está previsto no CD/IPB?
Resposta: A medida protetiva em certas situações, como a que é referida na consulta, assim como
muitas outras providências em tantos outros casos que não envolvem crimes tipificados na legislação
penal, pode ser adotada como parte do acompanhamento pastoral do sentenciado, sem que isso
configure pena. É semelhante ao que se faz com o dependente químico: afastá-lo da droga é uma
medida de protegê-lo do pecado que tenazmente o assedia; IV) determinar que a Secretaria
Executiva encaminhe cópia da presente resolução ao consulente.

CE-SC/IPB- 2021 - DOC.CLXXXII - Quanto ao documento 200 - Oriundo do(a): Sínodo Central da
Bahia - Ementa: Consulta Sobre Situação de Ministro Despojado. Conselho da Igreja Presbiteriana
de Brotas - Presbitério Litorâneo do Salvador (PSSA) - Sínodo Central da Bahia (SCH). Consulta.
Situação de ministro despojado. Dignidade do ofício. Exercício de funções eclesiásticas.
Reintegração ao ministério. Aplicação dos arts. 25 § 1 , 28, 31, 132 e 133, da CI/IPB, art. 33, do PL,
e do capítulo XXVII, item IV, da Confissão de Fé de Westminster. Considerando: 1. que a iniciativa
do Concílio de base contribui para a uniformização da interpretação e aplicação das normas no
âmbito da IPB, primando pelo princípio da unidade; 2. que a consulta se mostra oportuna e merece
ser respondida com clareza para que eventuais dúvidas acerca do assunto sejam dissipadas; 3. que
compete ao SC/IPB e, nos interregnos de suas reuniões, à sua Comissão Executiva resolver, em última
instância, dúvidas e questões que subam legalmente dos concílios inferiores (art. 97, alínea “c“,
combinado com o art. 102, caput, da CI/IPB), A CE-SC/IPB - 2021 RESOLVE: I) tomar conhecimento;
II) louvar a Deus pela iniciativa do consulente; III) responder aos quesitos contidos na consulta como
segue: “Ao ser despojado, o ministro presbiteriano perde a dignidade do ofício e as prerrogativas
deste, previstas no art. 31, da CI/IPB?“ Resposta: A natureza perpétua do ofício e sua dignidade são
recomendadas para a conservação da Igreja, que reconhece em seus ministros a santa vocação como
despenseiros dos mistérios de Deus e sua fidelidade ao chamado (1 Cor. 4:1,2; Hb. 5:4). De modo que
a perpetuidade e a dignidade do ofício decorrem do binômio vocação para o ministério e fidelidade
ao compromisso, ou seja, um chamado externo atestado pela igreja e o manifesto desejo de servi-la
no Ministério da Palavra, como resposta a esse chamado. Havendo defecção, pela renúncia ou
abandono do ofício, não há como perpetuar a dignidade que o acompanha. O ministro que renuncia
ao ministério na Igreja Presbiteriana do Brasil faz cessar nela o seu ofício, ainda que a natureza deste
seja perpétua. É assim porque a previsão constitucional insculpida no art. 25, § 1 , da CI/IPB, é
governada pelo princípio da presunção do chamado interno a quem é externamente chamado para
o ministério e responde positivamente a essa vocação, sem a menosprezar. Consequentemente, a
partir do momento em que essa resposta deixa de ser dada ou passa a ser negada, afasta-se a
presunção da vocação interna, e o testemunho negativo do chamado externo faz cessar o próprio
ofício e a dignidade que o acompanha. A implicação disso é que ao deixar de ser ministro da Palavra
e dos Sacramentos, o indivíduo não poderá exercer as funções privativas do Ministro Presbiteriano,
tais como administrar os sacramentos, invocar a bênção apostólica, celebrar o casamento religioso
com efeito civil (Capítulo XXVII, item IV, da Confissão de Fé de Westminster, art. 31, da CI/IPB). “Uma
vez despojado, esse homem deve ser tratado eclesiasticamente como ministro ou pastor, ou
simplesmente como irmão (se ainda for crente)?‘ Resposta: O tratamento eclesiástico dispensado
aos ministros do Evangelho, na IPB, como “pastor“ ou “ministro“, é inerente à dignidade do seu ofício
nesta Igreja. Logo, não é correto dispensar o mesmo tratamento a quem tenha sido despojado,
enquanto permanecer nesse estado. Somente quando for restaurado ou reintegrado ao ministério,
a pessoa voltará a merecer a dignidade desse ofício na IPB. Em se tratando de ex-ministro da IPB que
venha a exercer regularmente o ofício em outra denominação reconhecidamente evangélica, o
tratamento apropriado, de pastor ou ministro, deverá ser observado pelo ofício que ele passa a
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exercer naquela denominação. “Caso esse ministro que fora despojado deseje retornar ao exercício
do ofício pastoral na IPB, qual o rito de admissão? Nova ordenação e investidura? Apenas a
renovação do compromisso aplicável aos ordenandos e ministros que vêm de outra denominação
(art. 132, caput e parágrafo único, da CI/IPB, e art. 33, caput, do PL)? Simples reintegração ao
ministério, após avaliação da vocação e da condição pessoal do candidato, bem como da
conveniência da obra evangélica local e regional (art. 133, da CI/IPB)?“ Resposta: O rito da
ordenação com imposição de mãos marca simbolicamente a iniciação no ofício e a consagração ao
serviço da igreja. Tratando-se de ministro despojado que pleiteia a restauração ou a reintegração ao
ofício, esse rito é dispensado, aplicando-se analogicamente ao caso o disposto no art. 30, § 2 , do PL
- “omitir-se-á a cerimônia de ordenação“. Todavia, recomenda-se ao Presbitério que, antes de
aprovar a restauração ou reintegração do ministro, tome deste o compromisso previsto no art. 132,
caput, da CI/IPB, e no art. 33 do PL, uma vez que esse compromisso público serve como testemunho
do restabelecimento do ofício. Evidentemente, a designação do ministro deve ser norteada pelos
critérios previstos no art. 133 da CI/IPB; IV) determinar que a Secretaria Executiva encaminhe cópia
da presente resolução ao consulente.

CE-SC/IPB- 2021 - DOC.CLXXXIII - Quanto ao documento 202 - Oriundo do(a): Sínodo Central da
Bahia - Ementa: Consulta sobre Situação de Presbítero Exonerado. Conselho da Igreja Presbiteriana
de Brotas - Presbitério Litorâneo do Salvador (PSSA) - Sínodo Central da Bahia (SCH). Consulta.
Situação de presbítero exonerado, que se torna membro de igreja de outra denominação
evangélica. Dignidade do ofício. Retorno à IPB. Rito de admissão. Aplicação dos arts. 25 § 1 , 28
alínea “b“, 53 § 2 , e 114, da CI/IPB, arts. 28, 29 e 30, § 2 , do PL. Considerando: 1. que a iniciativa
do Concílio de base contribui para a uniformização da interpretação e aplicação das normas no
âmbito da IPB, primando pelo princípio da unidade; 2. que a consulta se mostra oportuna e merece
ser respondida com clareza para que eventuais dúvidas acerca do assunto sejam dissipadas; 3. que
compete ao SC/IPB e, nos interregnos de suas reuniões, à sua Comissão Executiva resolver, em última
instância, dúvidas e questões que subam legalmente dos concílios inferiores (art. 97, alínea “c“,
combinado com o art. 102, caput, da CI/IPB), A CE-SC/IPB - 2021 RESOLVE: I) tomar conhecimento;
II) louvar a Deus pela iniciativa do consulente; III) responder aos quesitos contidos na consulta como
segue: “Uma vez desvinculado da IPB, aquele que fora exonerado por esse motivo ainda deve ser
tratado eclesiasticamente como presbítero em disponibilidade ou ele perde a dignidade do ofício
e as prerrogativas deste, previstas no art. 53 (rectius 54), § 2 da CI/IPB? Resposta: A natureza
perpétua do ofício, conforme art. 25, § 1 , da CI/IPB, não diz respeito apenas à pessoa do oficial, mas
também à igreja que o identifica como tal, mediante o testemunho externo de sua vocação e
fidelidade ao compromisso (At. 20:28). A partir do momento em que o oficial se desvincula da IPB e
passa a integrar outra denominação, a testificação do binômio vocação e fidelidade fica severamente
comprometida, sobretudo quando essa desvinculação é motivada pela recusa aos padrões da fé
reformada. Ademais, a dignidade e os privilégios constitucionalmente assegurados dizem respeito
aos presbíteros da IPB que, mesmo sem mandato, podem ser convidados para “distribuir os
elementos da Santa Ceia“ e “tomar parte na ordenação de novos oficiais“, conforme art. 54, § 2 ,
alíneas “a“ e “b“, da CI/IPB). Essa é uma norma que regula prerrogativas exclusivamente de membros
da IPB. Aqueles que se desvinculam desta Igreja perdem esse privilégio, porquanto essa
desvinculação faz cessar o ofício nela, não podendo, consequentemente, perpetuar a dignidade que
acompanha esse ofício. Caso essa pessoa venha a tornar-se membro de igreja em outra denominação
reconhecidamente evangélica, e nela passe a exercer regularmente o presbiterato, o tratamento
apropriado, de presbítero, deverá ser observado pelo ofício que ela passa a exercer naquela
denominação, porém, sem manter as prerrogativas de presbítero em disponibilidade da IPB, as quais
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são exclusivas de membros desta Igreja. “Caso esse irmão retorne à IPB e venha a ser eleito, qual o
rito para a sua investidura? Nova ordenação e investidura? Apenas a renovação do compromisso
aplicável aos ordenandos (art. 114, da CI/IPB, e arts. 28 e 29, do PL)? Simples instalação, como
prevê o art. 30, do PL?‘. Resposta: O rito da ordenação com imposição de mãos marca
simbolicamente a iniciação no ofício e a consagração ao serviço da igreja. Tratando-se de eleito que
tenha sido anteriormente presbítero na IPB, esse rito é dispensado, na forma do art. 30, § 2 , do PL -
“omitir-se-á a cerimônia de ordenação“ -, ainda que durante o seu afastamento da IPB ele não tenha
se vinculado a nenhuma outra denominação. Todavia, recomenda-se ao Conselho que, antes da
investidura no ofício, exija do eleito o compromisso previsto nos arts. 28 e 29 do PL; IV) determinar
que a Secretaria Executiva encaminhe cópia da presente resolução ao consulente.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCXXIII - Quanto ao documento 279 - Oriundo do(a): Sínodo Central da Bahia
- Ementa: Decisão do SCH para Conhecimento da CE-SC/IPB Referente à Assembleia Aberta (ou
Permanente) para Eleição de Oficiais. Procedimento facilitador do processo de realização de
assembleias amparado em resolução do SC/IPB. Compatibilidade com o modelo de estatuto de
igreja local.. Considerando: 1. que trata-se de resolução tomada pelo Sínodo Central da Bahia - SCH
(SCH-E1-2020 - Resolução II - DOC. 003), a qual sobe à CE-SC/IPB para conhecimento de procedimento
adotado para facilitar a realização das assembleias para eleição de oficiais, viabilizando o
comparecimento de membros em número muito mais amplo do que na modalidade convencional;
2. que a providência adotada pelo SCH representa solução eficaz para a realização de assembleias
em momentos como o que estamos vivenciando, em que a pandemia do Covid-19 impôs o
distanciamento social e, consequentemente, reduziu a presença de pessoas nos templos onde são
realizadas as assembleias; 3. que a decisão encontra respaldo na resolução do SC/IPB (SC - 2018 -
DOC. CCXXX), dando-lhe cumprimento e elucidando o procedimento a ser seguido pelos conselhos
das igrejas locais; 4. que o procedimento aprovado pelo Sínodo de origem certamente representa
uma alternativa bastante útil e facilita o procedimento das assembleias gerais abertas em todas as
igrejas locais da IPB, A CE-SC/IPB - 2021 RESOLVE: I) tomar conhecimento; II) louvar a Deus pela
iniciativa do Sínodo Central da Bahia - SCH; III) ratificar os termos da resolução em apreço e adotá-la
como orientação para as demais igrejas na jurisdição do SC/IPB, a fim de que haja unidade de
procedimento em situações idênticas, firmando o entendimento de que é válida a realização da
assembleia geral na modalidade aberta (ou permanente), na qual se estipulam previamente os
horários de abertura, intervalo, retorno e encerramento da votação, em tempo suficiente para que
todos possam comparecer ao local definido para o sufrágio, considerando-se o número total de
votantes por ocasião do encerramento da votação. IV) orientar os conselhos das igrejas a adotarem
os seguintes passos, em caso de necessidade de realização da assembleia aberta: a) o conselho
deverá baixar as instruções detalhadamente, com todos os passos do processo, fazendo constar do
edital de convocação da assembleia geral, além da finalidade da reunião, os horários de abertura e
encerramento da votação, bem como o interregno, se houver; b) o edital deverá indicar datas e
horários respectivos para a 1 convocação e para a 2 convocação, fazendo constar que, em caso de
não se atingir, em primeira convocação, o número mínimo de um terço dos membros comungantes
em plena comunhão, a assembleia ficará automaticamente convocada para se reunir com qualquer
número, em 2 convocação, na data definida com observância do prazo previsto no estatuto; c) o
conselho deverá nomear comissão receptora de votos, que permanecerá no local da votação durante
todo o período estabelecido; d) os votos serão depositados em urna indevassável pelo votante para
que a comissão receptora proceda a apuração, assim que encerrar a votação; e) a presença dos que
comparecerem para votar será registrada em lista própria, que será assinada no momento em que o
membro receber a cédula de votação; f) o registro do número de membros presentes será feito no
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encerramento da votação e constará da ata da assembleia, para constatação do quórum mínimo de


um terço dos membros comungantes em plena comunhão; g) a comissão receptora somente
prosseguirá com a apuração dos votos se constatar que o número de votantes alcançou o quórum
estatutário de um terço; h) não tendo alcançado o quórum de um terço, a assembleia será encerrada
sem apuração dos votos, inutilizando-se as cédulas depositadas na urna, e se aguardará a data
prevista no edital para que ocorra a reunião em segunda convocação, com qualquer número; i) a
assembleia iniciará no horário aprazado, com oração, leitura do edital e registro da presença do
presidente, do secretário e dos membros da comissão receptora nomeada pelo conselho, além de
outros registros pertinentes, sendo disponibilizada a lista de presença para assinatura dos membros
regularmente inscritos e aptos a votar; j) deverão também constar da ata da assembleia: os horários
de início, intervalo, retorno, encerramento da votação, bem como a apuração dos votos,
proclamação do resultado, encerramento da reunião com oração, seguida de leitura e aprovação da
ata perante os presentes.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCXXV - Quanto ao documento 020 - Oriundo do(a): Comissão Permanente


do Manual Presbiteriano - Ementa: Proposta para Introduzir a Previsão Expressa de Reuniões por
Meio Eletrônico - Alteração de Estatutos. Considerando: 1. que a situação gerada pela pandemia da
COVID-19 despertou a necessidade de orientar igrejas e concílios quanto às reuniões, de modo a não
prejudicar o funcionamento dessas organizações, especialmente quando há imposição do
isolamento/distanciamento social; 2. que a pandemia do Covid-19 é um fato mundial importante, de
delicada superação, que desperta nas organizações em geral a necessidade de encontrar mecanismos
que permitam seu regular funcionamento, mesmo quando as reuniões presenciais se tornam
inviáveis; 3. que, no ambiente secular, as pessoas jurídicas de direito privado estão legalmente
autorizadas a reunirem suas respectivas assembleias gerais por meios eletrônicos,
independentemente de previsão nos atos constitutivos, conforme art. 5 , caput e parágrafo único da
Lei 14.010, de 10 de junho de 2020, in verbis: “Art. 5 A assembleia geral, inclusive para os fins do art.
59 do Código Civil, até 30 de outubro de 2020, poderá ser realizada por meios eletrônicos,
independentemente de previsão nos atos constitutivos da pessoa jurídica. Parágrafo único. A
manifestação dos participantes poderá ocorrer por qualquer meio eletrônico indicado pelo
administrador, que assegure a identificação do participante e a segurança do voto, e produzirá todos
os efei- tos legais de uma assinatura presencial.“ 4. que embora o caput do art. 5 , da Lei
14.010/2020, tenha feito referência a uma data limite para a autorização das assembleias por meios
eletrônicos, o enunciado que também integra o texto normativo e o art. 1 desta mesma Lei
estabelecem que a finalidade da norma é regular o regime jurídico emergencial e transitório da
relações jurídicas de Direito Privado “no período“ e “em virtude“ a pandemia do coronavírus (Covid-
19), sendo certo que esse período da pandemia se prolongou pelo agravamento da situação, o que
justifica a ultratividade da norma, a fim de que ela, por sua finalidade precípua, possa reger situações
após o prazo nela indicado. 5. que a recente regulamentação legal de reuniões por meios eletrônicos,
inicialmente prevista para reger período determinado, por conta do distanciamento social gerado
pela pandemia do Covid-19, tende a ser incorporada definitivamente à realidade jurídica das
organizações de um modo geral, como já é fato nos Poderes da República, com destaque para as
sessões nos Juízos e Tribunais e nas Casas Legislativas em todo o País; 6. que a dinâmica da vida
moderna, muitas vezes, exige decisões urgentes, relevantes e inadiáveis, em circunstâncias que não
permitem a reunião presencial de todos os membros do órgão deliberativo, obstáculo que pode
facilmente ser superado pelo meio eletrônico, sem gerar nenhum prejuízo ao funcionamento e ao
resultado das reuniões; 7. que a realidade de muitos concílios da IPB, situados em várias regiões
geográficas do País, algumas com grandes distâncias entre os membros do concílio, clama por uma
12

solução que viabilize a tomada de decisões rápidas e reduza o custo com deslocamentos; 8. que, por
certo, quase todos os concílios da IPB e suas respectivas comissões executivas se viram obrigados a
realizar reuniões por meios eletrônicos, em virtude da pandemia do Covid-19, o mesmo ocorrendo
com as comissões eclesiásticas e forças de integração; 9. que os conselhos de várias igrejas correm o
risco de ficarem sem funcionar, em virtude do término de mandatos de presbíteros em meio à
pandemia do Covid-19, que dificulta ou impede a realização de assembleias presenciais; 10. que
vários cartórios vêm exigindo a previsão estatutária da assembleia por meio eletrônico, como
requisito para o registro da ata de eleição; 11. que os atuais modelos de estatutos e regimentos
internos de igrejas e concílios são omissos quanto à previsão de reuniões por meio eletrônico (virtual
ou telepresencial); 12. que, na forma do art. 102, combinado com o art. 104, alínea “b“, da CI/IPB, o
SC/IPB atua, nos interregnos de suas reuniões, por intermédio de sua Comissão Executiva, que tem
entre suas atribuições a tarefa de resolver assuntos urgentes de competência do SC/IPB, quando
surgirem nos interregnos, sempre ad referendum do referido Concílio; 13. que a Comissão do Manual
Presbiteriano (CMP), autora da proposta, entre outras atribuições, tem a função de subsidiar pessoas
e órgãos autorizados da IPB na confecção de textos normativos, conforme reconhecido pela
resolução CE - 2019 - DOC. CLVI; 14. que a alteração proposta pela Comissão do Manual Presbiteriano
(CMP) vem atender ao princípio da unidade previsto no art. 95, da CI/IPB, que deve orientar ações
de interesse geral no âmbito da IPB e de seus concílios; 15. que a resolução SC - 2018 - DOC. CCXXX
autoriza a realização de assembleias gerais abertas; 16. que, a CE-SC/IPB recebeu do SC/IPB poderes
para aprovar os modelos de estatutos de sínodos, presbitérios e igrejas (respectivamente, CE - 2008
- DOC. CXXXVI e SC - 2006 - DOC. XCVII e CE - 2017 - DOC. CL e SC-E/IPB-2014 - DOC.CXXXV); 17. que
a deliberação da CESC/IPB sobre esta matéria se revela urgente, relevante e oportuna, já que muitos
cartórios vêm exigindo expressa previsão da modalidade da assembleia nos estatutos das igrejas,
criando embaraços à averbação de atas das reuniões das assembleias realizadas na modalidade
aberta, A CE-SC/IPB - 2021 RESOLVE: I) reafirmar a resolução SC - 2018 - DOC. CCXXX, que autoriza a
realização de assembleias gerais abertas, e a resolução CE - 2021 - CLXXI, que reconhece a eficácia e
a validade das reuniões realizadas em meio eletrônico; II) incluir nos modelos de estatutos de igrejas,
presbitérios e sínodos a previsão expressa da possibilidade da realização de reuniões por meio
eletrônico, na forma que segue: II.1) MODELO DE ESTATUTO DE IGREJA LOCAL - Acrescentar os §§
3 , 4 e 5 ao art. 22, e o parágrafo único ao art. 34, a saber: “art. 22. § 3 Em caso de dificuldade ou
impossibilidade de realização da assembleia na forma presencial, a mesma poderá funcionar por
meio eletrônico ou híbrido (parte presencial e parte eletrônico), assegurando-se aos membros o sigilo
do voto. § 4 A assembleia poderá ser iniciada e concluída na mesma data ou iniciada em uma data e
concluída em outra, quando será identificada como assembleia permanente, durante os dias
previstos no edital de convocação, hipótese em que se exigirá o recolhimento de votos em urna
indevassável para posterior apuração pela comissão receptora nomeada pelo Conselho. § 5
Convocada a assembleia na modalidade permanente, o conselho baixará previamente as instruções
para o funcionamento da mesma, prevendo o momento em que se dará a conferência do quorum
estatutário, cuja observância condicionará a apuração de votos depositados na urna“. “Art. 34.
Parágrafo único. Em caso de dificuldade de reunir-se presencialmente, o Conselho poderá reunir-se
por meio exclusivamente eletrônico ou em sistema misto (presencial e eletrônico), observando os
seguintes requisitos: a) regular e tempestiva convocação dos membros; b) acesso de todos os
membros à rede mundial de computadores (internet) c) confirmação de que todos os membros
estejam aptos a acessarem o ambiente eletrônico escolhido para suportar a reunião, cujo endereço
deverá constar da respectiva ata; d) registro em ata de todos os atos e deliberações.“ II.2) MODELO
DE ESTATUTO DE PRESBITÉRIO - Acrescentar o § 5 ao art. 23, com o seguinte teor: “art. 23. § 5 Em
caso de urgência e relevância, em que haja dificuldade para reunir-se presencialmente, o Presbitério
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ou sua Comissão Executiva poderá reunir-se por meio exclusivamente eletrônico ou em sistema
misto (presencial e eletrônico), observando os seguintes requisitos: a) regular e tempestiva
convocação dos membros; b) acesso de todos os membros à rede mundial de computadores
(internet) c) confirmação de que todos os membros estejam aptos a acessarem o ambiente eletrônico
escolhido para suportar a reunião, cujo endereço deverá constar da respectiva ata; d) registro em ata
de todos os atos e deliberações“ II.3) MODELO DE ESTATUTO DE SÍNODO - Acrescentar o § 3 ao art.
18, com o seguinte teor: “art. 18. § 3 Em caso de urgência e relevância, em que haja dificuldade para
reunir-se presencialmente, o Sínodo ou sua Comissão Executiva poderá reunir-se por meio
exclusivamente eletrônico ou em sistema misto (presencial e eletrônico), observando os seguintes
requisitos: a) regular e tempestiva convocação dos membros; b) acesso de todos os membros à rede
mundial de computadores (internet) c) confirmação de que todos os membros estejam aptos a
acessarem o ambiente eletrônico escolhido para suportar a reunião, cujo endereço deverá constar
da respectiva ata; d) registro em ata de todos os atos e deliberações.“

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCXXVI - Quanto ao documento 348 - Oriundo do(a): Sínodo Cearense


Interiorano - Ementa: Parecer Jurídico quanto à Liberdade Religiosa diante de Eventuais Abusos de
Autoridade por Parte dos Governantes no Contexto da Pandemia Covid-19. DECRETOS ESTADUAIS
E MUNICIPAIS. MEDIDAS DE ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS (COVID-19).
LEGITIMIDADE DE ATOS DA AUTORIDADE PÚBLICA. PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA
PROPORCIONALIDADE. IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE, GENERALIDADE E TEMPORALIDADE DA
MEDIDA RESTRITIVA DA LIBERDADE RELIGIOSA. QUESTIONAMENTO DOS EXCESSOS. PRUDÊNCIA
CRISTÃ NO ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA. Considerando: 1. que trata-se de solicitação do
Sínodo Cearense Interiorano - SCI, para que a CE-SC/IPB apresente um entendimento jurídico a fim
de auxiliar concílios, igrejas e pastores no trato da questão relacionada aos decretos estaduais e
municipais, e medidas de enfrentamento da pandemia da Covid-19, que interferem no
funcionamento das igrejas e mais diretamente no culto público, 2. que a solicitação é oportuna e toca
em ponto sensível da fé cristã, a merecer um posicionamento da CE-SC/IPB sobre a questão trazida
à baila; 3. que compete ao SC/IPB e, nos interregnos de suas reuniões, à sua Comissão Executiva
resolver, em última instância, dúvidas e questões que subam legalmente dos concílios inferiores (art.
97, alínea “c“, combinado com o art. 102, caput, da CI/IPB), 4. que a matéria foi alvo de decisão
plenária do STF na Ação por Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF 811, em sessão do dia
08/04/2021, quando a Suprema Corte, por maioria, reconheceu a constitucionalidade de dispositivo
do Decreto 65.563/21, do Estado de São Paulo, que vedou integralmente a realização de cultos e
outras atividades religiosas coletivas durante a pandemia da covid-19, ficando vencido o Ministro
Nunes Marques, que em seu judicioso voto declarava a inconstitucionalidade de decretos estaduais
e municipais que determinam a proibição total da realização de cultos religiosos presenciais,
entendendo que a medida representa uma extrapolação de poderes com violação do direito
fundamental à liberdade de culto assegurada pelo art. 5 , inciso VI, da Constituição Federal; 5. que a
decisão do STF é revestida de autoridade e vincula aquela Corte em julgamentos de casos idênticos,
com o entendimento de que, em tese, a restrição quanto ao número de pessoas nos cultos públicos
e até mesmo a determinação para o fechamento temporário de templos não viola a liberdade
religiosa; 6. que embora o entendimento assentado na decisão do STF alcance todas as unidades da
Federação, cada caso precisa ser analisado de per se, a fim de que sejam identificados possíveis
excessos da autoridade estadual ou municipal; 7. que medidas restritivas da liberdade de locomoção
e de reunião, indispensáveis ao enfrentamento da pandemia da covid-19, aplicadas em caráter
temporário, visando a preservação da vida, não podem ser consideradas inconstitucionais quando
adotadas dentro dos parâmetros da razoabilidade e da proporcionalidade; 8. que a infração de
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medida sanitária preventiva constitui crime, na forma do art. 268, do Código Penal; 9. que, para além
da infração penal e administrativa, o descumprimento de decretos de governadores e prefeitos,
quando estes observam os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade no uso das medidas
sanitárias, constitui desobediência à autoridade e, portanto, configura quebra do quinto
mandamento; 10. que não devem ser tomados como perseguição à igreja cristã nem cerceamento
da liberdade religiosa os atos da autoridade pública que atendem ao trinômio necessidade,
generalidade e temporalidade, ou seja, que são praticados por absoluta necessidade de preservação
da saúde coletiva, alcançando diversos setores da sociedade, inclusive os templos religiosos,
temporariamente; 11. que o direito fundamental à vida e à saúde também está sob a proteção da
Constituição Federal e, particularmente, da Sagrada Escritura, fielmente interpretada pelos símbolos
de fé adotados pela IPB (CMW, p. 135); A CE-SC/IPB - 2021 RESOLVE: I) tomar conhecimento; II)
louvar a Deus pelo zelo do consulente em buscar a orientação da CE-SC/IPB, a fim de preservar a
unidade de pensamento no seio da IPB acerca de assunto tão sensível, que diz respeito à liberdade
religiosa e, em especial, ao ajuntamento solene do povo de Deus para o culto público; III) orientar no
sentido de que sejam obedecidos os decretos estaduais e municipais que impõem restrições às
atividades religiosas, inclusive o fechamento temporário dos templos para o culto público, dentro
dos limites da razoabilidade que se espera da autoridade pública, e que, no caso de excessos, a
medida seja questionada administrativa e até mesmo judicialmente, se necessário for; IV) exortar as
igrejas e concílios da IPB para que não venham a tomar iniciativa alguma sem a máxima reverência e
solicitude, e que em todas as situações supliquem a Deus, pela oração, o espírito de conselho e
discernimento, preservada a liberdade de consciência individual; V) determinar que a Secretaria
Executiva dê conhecimento desta resolução a todos os sínodos da IPB.

CE-SC/IPB- 2021 - DOC.CCXXVII - Quanto ao documento 197 - Oriundo do(a): Conselho de Hinologia,
Hinódia e Música - CHHM - Ementa: Resposta à Consulta do PPIR sobre Música Secular no Culto.
Considerando: 1) Que o CHHM respondeu satisfatoriamente as questões suscitadas, com o devido
embasamento nos Símbolos de fé, CI/IPB e na própria Palavra de Deus, como seguem: a) Perguntas
encaminhadas: É lícita a utilização de música secular no culto ao Senhor? Que procedimentos os
presbitérios devem adotar ao verificarem que uma igreja de sua jurisdição utilize música secular em
seus cultos? b) Respostas do CHHM: i. “Quanto ao uso da música adequada ao culto ao Senhor, sejam
observados os devidos fundamentos bíblicos e teológicos à luz dos Símbolos de Fé de Westminster,
onde em seu artigo 21, parágrafo 5 , em que trata do Culto ao Senhor, afirma: “tudo o que, em seus
vários tempos e ocasiões próprias, deve ser usado de um modo santo e religioso“ (Hb 12.28), e artigo
8 dos Princípios de Liturgia da IPB, onde se lê: “O culto público consta ordinariamente de leitura da
Palavra de Deus, pregação, cânticos sagrados, orações e ofertas (Cl 3.16; Ef 5.19; Tg 5.13)“; ii. Que
compete aos ministros da IPB a observância dos artigos supracitados na composição da liturgia do
culto, conforme artigo 31 alínea “d“ da CI/IPB, a saber: compete ao ministro “orientar e supervisionar
a liturgia da igreja de que é pastor“; iii. Que quanto aos procedimentos que um Presbitério deve
adotar ao verificar que uma igreja sob sua jurisdição tem utilizado música secular no culto solene,
seja observado o que preceitua o artigo 88, alínea “n“ da CI/IPB que diz: “visitar as igrejas com o fim
de investigar e corrigir quaisquer males que nelas se tenham suscitado“, podendo tomar as medidas
que julgar necessárias à luz das Escrituras , Símbolos de Fé e legislação da IPB. 2) Que, assim sendo,
são dados ao Concílio consulente os subsídios para que o mesmo exerça seu dever constitucional no
caso em foco, ressaltando ainda o que preceitua o Art.38 e Art. 70, alíneas “a“ e “b“ da CI/IPB, A CE-
SC/IPB - 2021 Resolve: 1. Aprovar e reiterar a resposta dada pelo CHHM sobre a consulta feita. 2.
Agradecer ao CHHM e ao Presbitério consulente rogando as bênçãos de Deus sobre os mesmos.
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CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCXXX - Quanto ao documento 022 - Oriundo do(a): Agência Presbiteriana


de Missões Transculturais - APMT - Ementa: Solicitação de Posicionamento da IPB. SOLICITAÇÃO
DE POSICIONAMENTO DA IPB SOBRE RECEPÇÃO DE IGREJA ESTRANGEIRA POR PARTE DE
PRESBITÉRIO BRASILEIRO, procedente da APMT. CONSIDERANDO: a). Que é função privativa dos
Presbitérios “organizar, dissolver, unir e dividir Igrejas e congregações, estabelecer e manter
trabalhos de evangelização, dentro dos seus próprios limites, em regiões não ocupadas por outros
Presbitérios ou missões presbiterianas“ (CI/IPB, art. 88 “f“, “l“); b). Que a Resolução CE-SC/2019 doc.
CLXXII tratou da matéria desta consulta, deixando assentado não haver nenhum óbice constitucional
que impeça a plantação ou recepção de Igreja por parte de Presbitérios, observando a legislação
vigente; c). Que não há nos documentos da IPB, nem no próprio Estatuto da AGÊNCIA PRESBITERIANA
DE MISSÕES TRANSCULTURAIS - APMT, nenhuma menção de exclusividade da APMT, quanto aos
trabalhos transculturais, em solo brasileiro ou não. A CE-SC/IPB - 2021 Resolve: 1). Tomar
conhecimento; 2). Determinar que, mesmo não havendo impedimentos constitucionais para a
plantação ou recepção de Igrejas transculturais, nos termos da legislação vigente, por parte dos
Presbitérios, em caso de campos em território estrangeiro, o Presbitério interessado, antes de
quaisquer tratativas, deve ter o parecer e a assessoria, no que for necessário, por parte da AGÊNCIA
PRESBITERIANA DE MISSÕES TRANSCULTURAIS - APMT e, também, da Comissão de Relações Inter-
eclesiásticas (CRIE-SC/IPB).

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCXXXI - Quanto ao documento 178 - Oriundo do(a): Sínodo Belo Horizonte
- Ementa: Proposta de Suspensão de Resoluções do SC/IPB e sua CE-SC/IPB quanto à Maçonaria.
PROPOSTA DE SUSPENSÃO DAS RESOLUÇÕES SC/IPB-2006-DOC. CIV; SC-E/IPB-2010- DOC. LXXXI; CE-
SC/IPB-2012-DOC. LXX; CE-SC/IPB-2012-DOC. CLXIV e SCE/IPB-2014-DOC. XXIX, QUE TRATAM DO
TEMA “MAÇONARIA”, procedente do Sínodo de Belo Horizonte (SBH). CONSIDERANDO: a). Não
haver a relevância, a necessidade e nem a oportunidade alegada pelo Concílio proponente; b). Não
haver a unanimidade requerida pelo Art. 104 §único CI/IPB, clarificado pela decisão da CE-SC/IPB-
2008 - Doc. CLX, entre os membros da Comissão Executiva, sobre o assunto em tela. A CE-SC/IPB-
2021 Resolve: 1). Tomar conhecimento; 2). Não atender a solicitação; 3). REAFIRMAR as decisões
SC/IPB-2006-DOC. CIV; SC-E/IPB-2010-DOC. LXXXI; CE-SC/IPB-2012- DOC. LXX; CE-SC/IPB-2012-DOC.
CLXIV, sobretudo a decisão SC-E/IPB-2014- DOC. XXIX nos seguintes termos: “O SC-E/IPB 2014
RESOLVE: 1. Reafirmar tais resoluções e determinar que os Concílios da IPB atentem com zelo ao que
preceitua o Art. 70 alínea “e“ da CI-IPB; 2. Determinar que todos os eleitos a qualquer cargo a partir
desta RO SC/IPB 2014, declarem estar em consonância com esta resolução, para ocupar o respectivo
cargo“.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCXXXIII - Quanto ao documento 276 - Oriundo do(a): Sínodo Limeira -


Ementa: Consulta quanto à Casamento Realizado no Exterior com intensão de preservar pensão.
CONSULTA SOBRE IMPLICAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS DO CASAMENTO REALIZADO NO EXTERIOR SEM O
DEVIDO REGISTRO PERANTE AS AUTORIDADES BRASILEIRAS, PARA FINS DE PRESERVAR O
RECEBIMENTO DE PENSÃO, procedente do Sínodo de Limeira (SLA). CONSIDERANDO 1. Que a
consulta encaminhada pelo do Sínodo de Limeira (SLA), procedente do Presbitério de Leme, está
posta nos seguintes termos: a). Na hipótese de novas núpcias de membro, bem como, de ministros
da IPB, ocorrer fora do país sem que haja um comunicado oficial às autoridades brasileiras a fim de
homologar o casamento, no instante em que o casal retornar ao Brasil, o casamento tem efeito
perante a IPB? A vida conjugal, neste caso, será considerada regular ou será uma quebra do sétimo
mandamento? b). Na hipótese do membro ou ministro da IPB, deliberadamente, sair do país para
se casar em solo estrangeiro para evitar a legalização do matrimônio no Brasil, ou ainda, negar a
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homologação do casamento em solo brasileiro para preservar o benefício previdenciário (pensão por
morte pago por instituto de previdência de regime próprio) ou regime previdenciário semelhante,
poderá tipificar fraude e um pecado passivo de disciplina? 2. Que o casamento é instituição divina
ordenado para toda a humanidade; 3. Que os símbolos de fé da IPB reconhecem a autoridade do
magistrado civil e suas responsabilidades; 4. Que, no que diz respeito ao matrimônio, a IPB reconhece
como válido o casamento pelo magistrado civil competente. 5. Que as demandas do magistrado civil
quanto ao registro do casamento devem ser atendidas; 6. Que o registro do casamento de brasileiro
realizado no exterior é exigido de acordo com o que prescreve o Código Civil, Art. 1.544 que diz: “O
casamento de brasileiro, celebrado no estrangeiro, perante as respectivas autoridades ou os cônsules
brasileiros, deverá ser registrado em cento e oitenta dias, a contar da volta de um ou de ambos os
cônjuges ao Brasil, no cartório do respectivo domicílio, ou, em sua falta, no 1o Ofício da Capital do
Estado em que passarem a residir.“ A CE-SC/IPB-2021 Resolve: 1) Tomar conhecimento; 2) Informar
que o casamento legalmente realizado no exterior é válido e a vida conjugal dele decorrente, não
constitui quebra do sétimo mandamento; 3) Informar que o casamento de brasileiros no exterior,
deliberadamente não registrado perante as autoridades brasileiras, nos termos da legislação
brasileira, independentemente do motivo para o não registro, constitui irregularidade a ser corrigida,
sem prejuízo de providências disciplinares que sejam julgadas necessárias, assegurado o devido
processo legal, com garantia do contraditório e da ampla defesa.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCXXXV - Quanto ao documento 207 - Oriundo do(a): Sínodo Brasília -


Ementa: Formulação de Consulta. CONSULTA SOBRE A LICITUDE DA REALIZAÇÃO DE MAIS DE UMA
(01) REUNIÃO ORDINÁRIA DO PRESBITÉRIO NO MESMO EXERCÍCIO ECLESIÁSTICO, À LUZ DO QUE
PRECEITUA O ART. 73 DA CI/IPB, procedente do Sínodo de Brasília (SBS). CONSIDERANDO que a
consulta encaminhada pelo Sínodo de Brasília (SBS), está posta nos seguintes termos: a) “Que o Art.
73 tem sido interpretado de duas diferentes formas por Presbitérios deste Sínodo; b) Que este Sínodo
deu interpretações diferentes em momentos distintos, ambas sem a segurança constitucional; c) Que
a decisão SC/IPB-2018, Doc. CXCII, ao determinar que as Reuniões Ordinárias dos Presbitérios
ocorram após o final do exercício eclesiástico, resulta em difi- culdades para efetuar o planejamento
para o exercício seguinte; d) Formulamos a seguinte questão: É lícita a realização de mais de uma
(01) reunião ordinária no mesmo exercício eclesiástico, à luz do que preceitua o Art. 73 da CI/IPB?‘ A
CE-SC/IPB-2021 Resolve: 1) Tomar conhecimento; 2) RESSALTAR, dentre as muitas decisões sobre o
assunto, desde o SC/IPB-1954, que ainda estão vigindo, a decisão CE-86-020, quanto ao Doc. 13 -
Consulta do Presbitério da Guanabara sobre interpretação do Art. 73 da Constituição da Igreja, é
muito esclarecedora e foi lavrada nos seguintes termos: “1) O número mínimo de reuniões ordinárias
do Presbitério é uma por ano, não havendo limitação quanto ao número máximo. 2) O Presidente,
os Secretários temporários o Tesoureiro e, quando for o caso, o Vice-presidente do Presbitério, são
eleitos anualmente, enquanto o Secretário Executivo o será por três anos, como estabelece os Artigos
4 , 5 e 6 do modelo de Estatutos para o Presbitério“. 3). DESTACAR que há várias decisões do SC/IPB
e da CE-SC/IPB, em vigor, afirmando e reafirmando que o calendário eclesiástico, civil e/ou financeiro,
adotado pela IPB, compreende o período do interstício que vai de 1 de janeiro a 31 de dezembro de
cada ano. 4). A decisão CE-SC/IPB-2014, quanto ao DOC. XXXIII esclareceu que a matéria sobre o ano
eclesiástico está devidamente elucidada devendo os presbitérios adequarem a realização de suas
reuniões ao calendário estabelecido; 5). A decisão do SC/IPB-2018 - DOC. CXCII, em plena vigência,
é esclarecedora e, de forma alguma, determina que as Reuniões Ordinárias dos Presbitérios ocorram
após o final do exercício eclesiástico, apenas, além de reafirmar várias decisões anteriores,
recomenda, “que os presbitérios, evitem designar a realização de suas reuniões ordinárias para a
aprovação dos relatórios, em datas um tanto quanto prolongadas do encerramento do ano
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eclesiástico“ (item “6“); 6). Nos termos do Art. 73 da CI/IPB, os Presbitérios podem, legalmente, se
lhes convier, ter mais de uma reunião ordinária ao longo do exercício, para tratar dos assuntos
próprios de reuniões ordinárias, nos termos do Estatuto do Presbitério, sendo inclusive, produtivo e
eficiente que a distribuição da pauta de matéria ordinária conste de seu Regimento Interno,
permitindo conhecimento prévio de todos, tempo de preparação e melhor deliberação quanto aos
assuntos, ao talante de cada concílio e sob sua exclusiva competência.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCXL - Quanto ao documento 036 - Oriundo do(a): Sínodo Piratininga -


Ementa: Alteração de Estatuto - SPI. Considerando: 1) Que o Sínodo Piratininga no encaminhamento
das providências legais e jurídicas para o registro de seu estatuto obteve do respectivo Cartório de
Registros a devolução do documento com indicação de correções a serem procedidas; 2) Que as
notas indicadas pelo cartório em nada prejudicam os princípios bíblicos e constitucionais sustentados
pela IPB, bem como os símbolos de fé; A CE-SC/IPB - 2021 Resolve: 1. Tomar conhecimento; 2.
Aprovar o estatuto do Sínodo Piratininga em seus termos; 3. Transcrever o texto aprovado para
registro no arquivos da IPB; 4. Determinar que o Concílio tome as providências legais e jurídicas para
o seu registro.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCXLV - Quanto ao documento 278 - Oriundo do(a): Sínodo Belo Horizonte
- Ementa: Encaminhamento de Matéria ao SC a respeito de pregação da Palavra por mulheres.
Considerando: 1) Que o assunto é de extrema importância e requer máxima prudência e observância
de todos os cuidados regimentais e confessionais para o bem da igreja; 2) Ser prerrogativa exclusiva
do Supremo Concílio “a formulação de sistemas ou padrões de doutrina e prática quanto a fé“,
conforme Art. 97 alínea “a“ da CI/IPB; 3) Que “nenhuma comissão executiva tem a faculdade de
legislar ou revogar resolução tomada pelo respectivo concílio“, Art. 104 da CI/IPB; A CE-SC/IPB - 2021
Resolve: 1. Tomar conhecimento; 2. Parabenizar ao proponente pelo zelo e interesse pelo bem
confessional e regimental da IPB; 3. Remeter a matéria para RO/SC/IPB-2022; 4. Rogar graça do
Senhor Deus em favor da IPB para bem deliberar sobre assunto de tão grande relevância.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCLXXVII - Quanto ao documento 211 - Oriundo do(a): Sínodo Duque de


Caxias - Ementa: Consulta sobre Ministros sem Campo. CONSULTAS DIVERSAS, procedentes do
Sínodo Duque de Caxias (SCX). CONSIDERANDO 1. Que a consulta encaminhada pelo Sínodo Duque
de Caxias (SCX), está posta nos seguintes termos: a). “Qual deve ser a designação do ministro sem
campo no quadro ministerial do Concílio?‘ b). “Qual a obrigação financeira do Concílio para com o
ministro sem campo (côngruas, ajuda de custo ou nenhuma das duas)? Caso afirmativo, por quanto
tempo?‘ c).“Qual a obrigatoriedade do Presbitério em votar verba para ministro que, sem campo,
solicita licença para tratamento de saúde? d). “Ministros jubilados por problemas de saúde ou
invalidez, perdem os benefícios concedidos pela IPB, como bolsa integral de estudos para si e seus
dependentes, junto ao Mackenzie?‘ e). “Ministros Presbiterianos podem processar, civilmente, o
Presbitério por não votar verba para o seu sustento?‘ f). “Qualquer ministro aposentado por invalidez
pelo INSS, pode receber côngruas ou ajuda de custo para tratamento de saúde do Presbitério? Em
caso afirmativo, por quanto tempo?‘ 2. Que as seis perguntas acima, com pequenas diferenças, têm
sido recorrentes ao longo dos anos; A CE-SC/IPB-2021 Resolve: 1). Tomar conhecimento; 2). Quanto
ao item “a“, responder que, conforme decisão da CE-SC/IPB-2012 - Doc. CCV, de fato, “a situação de
‘pastor sem campo’ não é contemplada na CI-IPB“, contudo, é ampla e coloquialmente usada em
documentos oficiais da IPB, assim, excepcionalmente, não havendo a designação de campo para um
determinado ministro, deve se registrar o fato nas atas do concílio declarando que o referido ministro
se encontra “temporariamente sem campo designado“, com ou sem o sustento votado pelo
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Presbitério. É indispensável que o Presbitério considere a decisão do SC/IPB-2018 - Doc. CXV,


especialmente, o item “3“ da resolução, a saber: “Orientar os Presbitérios e Ministros que evidem
todos os esforços possíveis na busca de campo para os obreiros, entrando em contato com outros
presbitérios e juntas missionárias, inclusive na plantação de novas igrejas e pontos de pregação, se
necessário com sustento parcial e até sem sustento conciliar, mas na condição temporária de
“fazedor de tendas“; 3). Quanto ao item “b“, responder que, dentre as muitas decisões em vigor
sobre o assunto, destacam-se a decisão da CE-2007-DOC. CXXVII, especialmente o item “6“ (“Os
pastores sem campo deverão receber do presbitério o equivalente a 60% (sessenta por cento) do
valor da côngrua votada aos pastores evangelistas do concílio“); 4). Quanto ao tempo da verba
votada para os pastores “sem campo“, não há nenhuma decisão explícita sobre o assunto em vigor,
sendo tal decisão, portanto, prerrogativa exclusiva de cada Presbitério; 5). Quanto ao item “d“,
responder que as bolsas de estudos para pastores em exercício e seus dependentes, oferecidas pelo
Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), não são benefícios concedidos pela IPB, mas, sim,
deliberações daquela autarquia, totalmente, à mercê das conveniências e disponibilidades
administrativas dos dirigentes do IPM. As solicitações em face de casos pontuais, devem ser
encaminhadas diretamente ao Conselho de Curadores e/ou à diretoria do Instituto. 6). Quanto ao
item “e“, responder que o direito de ação é garantido constitucionalmente a todos, não obstante o
membro da Igreja e, de modo especial o ministro, deve se lembrar prioritariamente do seu
compromisso com a Igreja, mormente os seus votos ministeriais, que devem considerar os
abundantes e preciosos ensinamentos da Palavra de Deus sobre o assunto. Nesse sentido, o foro
competente para resolução de conflitos entre irmãos é a própria Igreja, que no caso da IPB, coloca à
disposição de qualquer membro, sistema recursal que permite o amplo debate dessa matéria, o que
obriga o interessado, espiritual e moralmente, a esgotar todos os recursos. 7). Quanto ao item “f“,
responder que, certamente, sim! Não há óbice que impeça o “ministro aposentado por invalidez pelo
INSS, receber do Presbitério ajuda de custo para tratamento de saúde“. Contudo, o Presbitério tem
autonomia para decidir sobre o assunto, inclusive, “o quanto“, “o tempo“ e “o como“, contudo, não
se trata de uma obrigação do Presbitério. Vale ressaltar, entretanto, que o “ministro aposentado por
invalidez pelo INSS, não pode exercer atividade remunerada, sob pena de cessação do benefício
previdenciário.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCLXXX - Quanto ao documento 025 - Oriundo do(a): Comissão Permanente


do Manual Presbiteriano - Ementa: Relatório Parcial da Comissão sobre Processo Sumaríssimo
Perante o Conselho. Arts. 97 a 102 do CD. PARECER DA COMISSÃO PERMANENTE DO MANUAL
PRESBITERIANO, SOBRE O RITO SUMARÍSSIMO PERANTE O CONSELHO (Arts. 97 a 102 do CD/IPB),
procedente do Sínodo Sorocaba (SSR) A CE-SC/IPB-2021 Resolve: 1). Tomar conhecimento; 2). Em
face da relevância e a necessidade de uma orientação didática sobre o tema, decide-se acolher e
aprovar o relatório da CPMP, nos seguintes termos: a). Responder ao consulente que em qualquer
processo disciplinar, independentemente do procedimento adotado, inclusive no sumaríssimo, o
Conselho atua como Tribunal. b). Esclarecer ainda o que segue, em virtude da pertinência da matéria:
b.1.) além da atividade na esfera da doutrina, o sistema presbiteriano contempla a atuação dos
Concílios nas áreas de governo e disciplina, assuntos conexos, mas submetidos a regências
normativas específicas; b.2.) o legislador cuidou de separar a função tipicamente de governo
(administrativa) da função tipicamente judiciária, de modo que os Concílios da IPB exercem duas
jurisdições eclesiásticas interligadas (administrativa ou disciplinar ), porém, regidas por diferentes
diplomas legais; b.3.) uma regra básica de hermenêutica é que o texto normativo deve ser
considerado em seu conjunto, a fim de que nenhuma parte seja equivocadamente compreendida.
b.4.) de acordo com a regra estatuída no art. 18, do CD, “Os concílios convocados para fins judiciários
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funcionam como tribunais“, regramento esse encontrado na parte geral e nela se apoia todo o
sistema procedimental do CD, para legitimar a jurisdição eclesiástica; b.5.) em decorrência dessa
regra fundamental nenhum Concílio tem competência para processar e julgar queixa ou denúncia
sem que haja regular instauração de um tribunal eclesiástico; consequentemente, o Conselho da
igreja somente exerce a jurisdição quando convocado especialmente para funcionar como tribunal
eclesiástico, independentemente do rito processual que for adotado; b.6.) não havendo convocação
do tribunal, o Conselho não pode, sequer, instaurar o processo disciplinar, muito menos decidir sobre
o recebimento da queixa ou denúncia, já que a dicção dos arts. 48 e 54, do CD, é expressa quanto à
atividade de um tribunal regularmente convocado; b.7.) em relação à expressão empregada no título
da Seção 10 do CD - “Do Processo Sumaríssimo perante Conselho“ -, é necessário admitir que o
legislador pretendeu realçar a exclusividade do rito processual, já que esse procedimento apenas
pode ser adotado no âmbito do Conselho da igreja, não se estendendo aos demais concílios; b.8) o
SC e sua CE manifestaram o entendimento quanto à matéria através das resoluções SC - 1954 - DOC.
XCIII (“... de acordo com o Art. 18 do Código de Disciplina, “os concílios convocados para fins
judiciários funcionam como tribunais“, pelo que deve haver esta declaração em ata, não devendo o
Conselho incluir extrajudiciais na pauta dessas reuniões.“) e CE - 1990 - DOC. XXXVIII (“o Conselho
da Igreja funciona como tribunal em qualquer tipo de processo, de acordo com o artigo 18 do Código
de Disciplina...“); b.9.) a CE-SC/IPB, através da resolução CE - 2017 - DOC. CXXVI, decidiu que “O
processo sumaríssimo trata-se de um dos possíveis ritos a serem adotados conforme suas respectivas
características“; b.10.) a adjetivação (sumaríssimo) é indicativa de algo breve, rápido, simples e sem
formalidades; portanto, o procedimento sumaríssimo deve ser adotado nas situações que permitam
a simplificação dos atos e trâmites processuais, tornando o processo mais ágil e eficaz, no qual
predominam a simplicidade e a informalidade, para que se alcance maior celeridade na solução do
caso, garantidos os direitos constitucionais e legais do faltoso, como devido processo, contraditório
legal e ampla defesa; b.11.) assim como ocorre com os demais ritos (sumário e ordinário), o
procedimento sumaríssimo também requer provocação de alguém, ou seja, uma queixa ou denúncia
perante o Conselho (art. 42, alíneas “a“ e “b“ e §§ 1 e 2 , do CD).

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCLXXXV - Quanto aos documentos 373, 374, 405 - Oriundos do(a): Sínodo
Taguatinga; Sínodo Central Brasília; Sínodo Brasília - Ementas: Requerimento da Comissão
Executiva do Sínodo Taguatinga; Requerimento da Comissão Executiva do Sínodo Central Brasília;
Pedido de Revogação de Decisão. DOCUMENTO 373 - Procedente do Comissão Executiva do Sínodo
Taguatinga (STG), expressando profundas preocupações sobre a “difícil situação vivida pela Igreja
Presbiteriana na região do Distrito Federal, por conta de desdobramentos da situação de litígios
persistentes entre a Igreja Presbiteriana do Lago Sul e Presbitério Brasília Sul“; DOCUMENTO 374 -
Procedente do Comissão Executiva do Sínodo Central de Brasília (SBL), informando sobre a situação
preocupante envolvendo a Igreja Presbiteriana do Lago Sul. Brasília-DF“, e; DOCUMENTO 405 -
Procedente da Executiva do Sínodo de Brasília, “pedido de revogação de decisão SC-2002, Doc. XI,
quanto ao doc.22, referente ao doc. 133“, encaminhado pela Presbitério Brasília Sul(PRBS),
contendo, também, outras solicitações de “medidas urgentes“ e historiando a judicialização de 17
(dezessete) processos administrativos, deixando claro a triste e complexa situação pela qual vem
passando o Presbitério Brasília Sul (PRBS) e a Igreja Presbiteriana do Lago Sul, Brasília-DF, que já se
tornou pública e tem causado grandes danos ao presbiterianismo local e nacional. CONSIDERANDO,
a gravidade da situação, os traumáticos desdobramentos e os escândalos que a repercussão do caso
tem causado, objeto inclusive de reportagens das mídias em geral, bem como a necessidade de
medidas urgentes que possam contribuir para soluções que, acima de tudo, glorifiquem ao Senhor
Jesus Cristo, o único e suficiente Senhor da Igreja. A CE-SC/IPB-2021, resolve: 1). Tomar
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conhecimento; 2). Dar o devido provimento para a tramitação dos documentos na presente CE-
SC/IPB, mesmo sendo procedentes da Comissão Executiva dos Sínodos da região, considerando a
tempestividade do prazo de encaminhamento, da urgência e gravidade do caso, motivos que
justificam a excepcional admissibilidade; 3). Quanto aos documentos 373 e 374, registrar e arquivar;
4). Quanto ao documento 405, não atender o “pedido de revogação de decisão SC-2002, Doc. XI,
quanto ao doc.22, referente ao doc. 133“, como base no Art. 104 §único CI/IPB, clarificado pela
decisão da CE-SC/IPB-2008 - Doc. CLX; 5). Em face da necessidade de medidas urgentes que possam
convergir para a solução dos conflitos existentes em Brasília, determinar que o Sínodo de Brasília
(SBS), embasado nos Artigos 70 alíneas “d“, “e“ e, 94 alíneas “a“, “d“ e “f“, assuma
administrativamente, de ofício, o caso em tela, reconhecendo que o Presbitério Brasília Sul (PRBS)
não tem mais condições de conduzi-lo, requerendo para tal, o envio de todos os documentos de
posse das partes envolvidas, pertinentes ao caso, para a devida instrução das futuras medidas
cabíveis; 6). Determinar, embasado no Art. 94 “a“ e nas decisões: CE-97-CXVI - Quanto ao Doc. 38;
SC-E/IPB-2010 - DOC. LXIV; SC-E-2014 - DOC. LXIV; CE-SC/IPB-2013 - DOC.CXVIII; que o Sínodo de
Brasília, transfira a Igreja Presbiteriana do Lago Sul para outro Presbitério de sua jurisdição para tratar
dos eventuais processos eclesiásticos envolvendo o Conselho da Igreja e/ou membros, remetendo
ao novo Presbitério, toda a documentação pertinente ao caso; 7). Determinar que o Sínodo de
Brasília, por sua vez, determine o Presbitério Brasília Sul (PRBS) que transfira para outro Presbitério,
conforme designação do SBS, o Rev. Marcelo de Oliveira Morais, simultaneamente remetendo ao
novo Presbitério, toda a documentação pertinente ao caso para a execução do devido processo
eclesiástico, se for o caso; 8). Determinar ao Sínodo de Brasília, que as providências acima,
especialmente os itens “5“, “6“ e “7“, sejam efetivadas por ocasião da próxima reunião ordinária do
SBS, em julho de 2021; 9). Determinar que o Sínodo de Brasília, acompanhe o desenrolar do caso nos
três Presbitérios, de forma proativa e com “espírito“ pacífico, visando resolver a situação em todos
os seus desdobramentos de forma eficaz; 10). Que todo o desiderato se cumpra de forma satisfatória
à luz da Palavra de Deus, corrigindo escândalos, erros ou faltas, para a glória de Nosso Senhor Jesus
Cristo, o bom testemunho público da Igreja Presbiteriana do Brasil e o próprio bem dos envolvidos,
no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da RO do SBS. 11). Nomear comissão formada
pelo Presidente, Secretário Executivo e Tesoureiro do SC/IPB, Rev. Robinson Grangeiro Monteiro e
Presbítero Alexandre de Almeida, para acompanhar e assessorar o SBS, com poderes especiais, em
nome da CE-SC/IPB, para orientar o Sínodo, podendo de comum acordo tomar decisões alternativas
aos itens anteriores, em caráter de modulação, que corroboram para a resolução dos problemas em
tela, da melhor forma possível; 12). Determinar que a comissão nomeada no item anterior preste
relatório à CE-SC/IPB-2022. 13). Rogar as mais ricas e poderosas bênçãos espirituais sobre os
Concílios envolvidos e que a paz, o bom nome e o testemunho da Igreja sejam reestabelecidos em
toda a região, para a honra e glória do Senhor Jesus. A CE-SC/IPB interrompe os trabalhos para que
o Rev. Ronaldo da Silva Moreira ore suplicando que Deus abençoe a resolução dos problemas
enfrentados em Brasília que levaram a essa Casa a tomar a decisão acima transcrita.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCXCI - Quanto ao documento 210 - Oriundo do(a): Sínodo Sul Fluminense -
Ementa: Consulta sobre Art. 76 da CI/IPB. Considerando: 1. Que a consulta diz respeito à
interpretação do art. 76 da CI/IPB, especificamente quanto aos conceitos de “caso de urgência“,
“funções plenas de conselho“ e comunicar “imediatamente“, referidos nos §§ 1 e 2 , do citado artigo;
2. Que a consulta atende aos requisitos de relevância e oportunidade previstos no art. 88, alínea “g“,
da CI/IPB; 3. Que o encaminhamento da consulta atende às exigências do art. 63 da CI/IPB, A CE-
SC/IPB - 2021 Resolve: 1. Tomar conhecimento. 2. Louvar a Deus pela preocupação do consulente
em esclarecer pontos importantes da legislação, para tornar mais clara e efetiva a aplicação da norma
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jurídico-eclesiástica no seio da IPB; 3. Responder a presente consulta, como segue: a) Quanto à


pergunta “n.1“ da consulta: “O que vem a ser “caso de urgência“ no parágrafo 1 ?‘ Resposta: Ainda
que o conceito de urgência seja cercado de subjetividade, sua invocação como pressuposto legal
exige um referencial objetivo para justificar o funcionamento do conselho, não podendo este
decorrer de mera preferência de quem quer que seja. Assim, ao prever que “O Conselho poderá, em
caso de urgência, funcionar com um pastor e um presbítero, quando não tiver mais de três, ad
referendum da próxima reunião regular“, certamente o legislador pressupôs a boa-fé objetiva e a
razoabilidade, com honestidade cristã, na avaliação do que seja urgente para motivar a convocação
do órgão conciliar. Note que embora o legislador impusesse limites materiais ao funcionamento do
conselho com apenas um pastor e um presbítero, optou por introduzir uma cláusula aberta, deixando
ao prudente juízo do próprio órgão conciliar a avaliação do que seja urgente. De modo que não se
pode responder com uma regra a uma indagação que envolve princípios. Quando muito, pode-se
oferecer uma resposta cautelosa, que orienta a prudente avaliação do que vem a ser “caso de
urgência“, considerado como tal aquela situação cuja solução não possa esperar, nem ser postergada
ou retardada, mas que exige uma decisão imediata, inadiável e premente, a fim de evitar alguma
consequência incontornável ou prejuízo iminente, de difícil ou impossível reparação. b) Quanto à
pergunta “n.2“: “O que vem a ser “funções plenas de Conselho“ no parágrafo 2 ?‘ Resposta: As
funções plenas de Conselho são aquelas de competência deste órgão, as quais precisam ser
executadas por força das situações excepcionalíssimas explicitadas no § 2 , do art. 76: “em caso de
falecimento, de mudança de domicílio, renúncia coletiva ou recusa de comparecimento dos
presbíteros“. Evidentemente, os atos do pastor precisam ser dotados de essencialidade, relevância e
urgência, tanto assim que é seu dever “levar o fato, imediatamente, ao conhecimento da Comissão
Executiva do Presbitério“. c) Quanto à pergunta “n.3“: “O parágrafo 2 diz que o pastor deverá levar
o fato ‘imediatamente’ ao conhecimento da Comissão Executiva do Presbitério. É possível
determinar quanto tempo seria esse ‘imediatamente’, visto que hoje temos uma facilidade imensa
de comunicação e locomoção, o que não era possível quando nossa Constituição foi promulgada
em 1950?‘ Resposta: O dispositivo legal parece claro: a comunicação tem que ser imediata, sem
perda de tempo. Dada a importância e gravidade das situações referidas no dispositivo, o pastor não
pode procrastinar a comunicação, sob pena de ser responsabilizado por sua inércia e até mesmo de
comprometer a legitimidade dos atos praticados no exercício das funções plenas de conselho.
Todavia, sendo silente a CI/IPB sobre o prazo para a comunicação, este somente poderá ser exigido
quando previsto suplementarmente em estatuto, regimento interno ou resolução do SC/IPB.
Enquanto isso não for feito, ao pastor se impõe a diligência, sendo seu dever buscar os meios de
comunicação disponíveis para formalizar a comunicação à Comissão Executiva do Presbitério,
imediatamente. d) Quanto à pergunta “n.4“: “Caso o pastor com ‘plenas funções de Conselho’ tome
atitudes, decisões ou outras, que não somente e exclusivamente a comunicação à Comissão
Executiva do Presbitério, qual deve ser a atitude do Presbitério?‘ Resposta: Inicialmente, cabe
reafirmar que o exercício das funções plenas de conselho não se limita à ‘comunicação à Comissão
Executiva do Presbitério’. Enquanto esta não adotar as providências cabíveis, o pastor funcionará
como Conselho, praticando os atos da competência deste. A partir da decisão que a Comissão
Executiva tomar, o pastor estará limitado ao que lhe for autorizado, não podendo extrapolar as
atribuições que lhe foram conferidas. A negligência na comunicação imediata, o exercício ilegítimo
ou a exacerbação das funções plenas de conselho poderão ser alvo de censura eclesiástica. e) Quanto
à pergunta “n.5“: “Em alguma situação pode o Presbitério conceder ‘plenas funções de Conselho’
ao Pastor para que o mesmo ‘administre’ a igreja sozinho?‘ Resposta: Não. O exercício das “funções
plenas de Conselho“, neste caso, pelo Pastor, é excepcionalíssimo e encontra-se devidamente
regulamentado no § 2 , do art. 76, da CI/IPB. A Comissão Executiva, juntamente com o Pastor, deverá
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envidar todos os esforços para, no menor tempo possível, recompor o conselho da igreja, levando
em consideração o disposto no art. 54, §1 , da CI/IPB, que estabelece prazo de 90 dias para eleição
de oficiais. Não havendo condição de recompor este conselho, esta igreja deve retornar a condição
de Congregação Presbiterial ou de uma igreja local, a juízo do Presbitério. 4. Rogar a Deus suas ricas
bênçãos sobre a vida do concílio consulente, bem como sobre os presbitérios, igrejas e congregações
ao mesmo jurisdicionado.

CE-SC/IPB-2021 - DOC.CCXCVIII - Quanto ao documento 040 - Oriundo do(a): Sínodo Unido -


Ementa: Consulta sobre Idoneidade de Cursos. Considerando: 1) A importância da matéria; 2) Que
é competência da nossa Junta de Educação Teológica (JET) “aferir a idoneidade dos seminários“
interdenominacionais e que os seus conteúdos programáticos precisam estar de acordo com a
Confessionalidade da Igreja Presbiteriana do Brasil, conforme preceitua decisão CE-SC/IPB-2008-134;
3) Que na 39. Reunião Ordinária do Supremo Concílio (SC 2018), a JET apresentou relatório
quadrienal (2014-2018) onde os dois cursos já foram avaliados; 4) Que Universidade Presbiteriana
Mackenzie segue os nossos Símbolos de Fé, visto que se trata de uma universidade da nossa
denominação; 5) Que há conflitos claros de confessionalidade entre a nossa denominação e a
declaração de fé da Faculdade Teológica Palavra da Vida, como já foi apontado pelo relatório
quadrienal da JET (2014-2018), aprovado pelo SC 2018; 6) Que não é papel da JET avaliar a
Universidade Presbiteriana Mackenzie, pois não se trata de um seminário e não é
interdenominacional; 7) Que os nossos pastores devem ser formados nos nossos seminários e que a
autorização conferida por nossa denominação, através de parecer favorável da JET, “não autoriza o
envio de candidatos para instituições que não sejam da IPB, mas apenas ‘reconhece’, caso o
candidato já tenha feito algum curso em ‘instituição idônea’, que este curso poderá ser aproveitado
nos Seminários da IPB em até 40%“, conforme preceitua decisão SC- 2018-101; 8) Que as
nomenclaturas “idôneo“ e “inidôneo“ podem passar uma imagem diferente daquilo que a nossa
denominação deseja comunicar, que é o de credenciamento de cursos para complementação na
formação dos nossos pastores e que o ideal seria substituir essa nomenclatura por “credenciada“ ou
“autorizada“; A CE-SC/IPB - 2021 Resolve: 1. Tomar conhecimento; 2. Em relação ao curso de teologia
da Faculdade Teológica Palavra da Vida, determinar que ele não seja credenciado para
aproveitamento de até 40% de sua grade curricular em Seminários da IPB, não sendo indicado para
formação de pastores da nossa denominação; 3. Em relação ao curso de teologia da Universidade
Presbiteriana Mackenzie, informar que o curso não tem o foco em formação de pastores.

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