503-P-07-98 (Manual 1-11 Gas)
503-P-07-98 (Manual 1-11 Gas)
503-P-07-98 (Manual 1-11 Gas)
1. Indicações gerais 3
2. Montagem do queimador 5
3. Esquema de funcionamento 7
4. Descrição das guarnições 8
4.1 Válvulas magnéticas 8
2
1. Indicações gerais
Instruções breves Segurança
Para que o queimador funcione com segurança, é in-
A seguinte tabela oferece um panorama geral dos procedi- dispensável ser montado e posto em funcionamento
mentos de montagem e entrada em funcionamento. por pessoal qualificado sob observância das indi-
cações destas instruções de montagem e funciona-
mento.
Todas as indicações destas instruções de mon-
Deverão ser particularmente observadas as respecti-
tagem e funcionamento devem ser respeitadas
vas normas de edificação e segurança (por ex. DIN-
com vista a uma montagem e entrada em fun-
PERIGO! VDE, DIN-DVGW).
PERIGO cionamento seguras.
Equipamentos de controlo de chama, limitação, posi-
cionamento, bem como outros equipamentos de segu-
rança só podem receber manutenção dos seus fabri-
Passo Actividade Capítulo cantes ou seus representantes.
1 Montagem do queimador 2 A não-observância destas indicações poderá ocasio-
nar morte, ferimentos graves ou elevados danos mate-
2 Instalação das guarnições de gás 5 riais.
3 Controlo de vedação das Qualificação do Pessoal
guarnições 6 No contexto destas instruções, considera-se pessoal
qualificado aquelas pessoas familiarizadas com a ins-
4 Controlo da pressão de talação, montagem e afinação do produto, possuindo
ligação de gás 8.1 as qualificações necessárias à sua actividade, como
por exemplo,
5 Ventilação do abastecimento
de gás 8.2 – Formação, instrução e respectiva autorização para li-
gar e desligar, fazer ligações terra e identificar circui-
6 Controlo do decurso de tos eléctricos e aparelhos eléctricos segundo as nor-
funcionamento 7 mas de segurança.
7 Controlo da câmara de mistura 10 – Formação, instrução e respectiva autorização para
executar trabalhos de instalação, alteração e manu-
8 Controlo da instalação 9.1 tenção de instalações de gás em edifícios e proprieda-
des .
9 Entrada em funcionamento 9.3
Manual de instruções
O manual de instruções incluso com cada queimador deve
ser afixado em local visível da área de trabalho. Remete-
mos neste contexto para a directiva DIN 4755, ponto 5.
No manual de instruções deverá ser anotado o endereço
do serviço de assistência técnica mais próximo.
Iniciação
As anomalias são frequentemente provocadas por erros
de utilização. O pessoal operador deve ser informado de-
talhadamente sobre as funções do queimador. No caso de
surgirem repetidamente anomalias, recomenda-se a notifi-
cação imediata do serviço de assistência técnica.
Condições atmosféricas
O material, a construção e protecção das guarnições do
queimador de gás estão previstos para o funcionamento
em espaços fechados. A temperatura ambiente permitida
é de –15ºC a +40ºC.
3
Instalação eléctrica Controlo de vedação
Ao instalar a linha de ligação, deve esta ter comprimento Os pontos de junção devem ser pincelados com produtos
suficiente para que se garanta a mobilidade do queimador espumosos ou outros do mesmo género que não provo-
e da porta da caldeira. quem corrosão (ver DVGW-TRGI 1986/96 secção 7).
Condutas de gás
As instalações de condutas devem ser sujeitas a um con-
trolo prévio e geral ou uma verificação combinada de
carga e vedação, de acordo com o nível de pressão pre-
visto (ver por exemplo TRGI‘86/96, secção 7).
O ar ou gás inerte necessário à verificação devem ainda
ser eliminados da conduta.
Guarnições de gás
Considerar a ordem e direcção de escoamento. Para ga-
rantir condições ideais de arranque, a distância entre o
queimador e a válvula DMV deve ser a menor possível.
4
2. Montagem do queimador
Exemplo de montagem para geradores Med. de furação da chapa do queimador
Tamanho 1 a 10 Tamanho 11
de calor com emparedamento
d5 d5
60
°
30°
d4 d4
O espaço entre o bocal de chama e o
emparedamento deverá ser preen- d3 d3
chido com material isolador `flexível`
(por ex. Cerafelt) , nunca cimentado.
* A flange do queimador e o tubo de chama só podem ser retirados com a placa da caldeira.
G9 130 kg
G10 131 kg
G11 157 kg
5
Prolongamento do bocal de chama
Caldeiras com uma placa frontal ou porta muito funda, Para uma fácil desmontagem, pela parte posterior, da
e/ou caldeiras com chama de retorno exigem o respectivo igualmente prolongada câmara de mistura é importante
prolongamento do bocal de chama. Apesar do prolonga- que o queimador possa ser rodado num ângulo aprox.90º.
mento, os queimadores têm de poder ser girados.
Para que possam ser efectuados trabalhos de montagem
e manutenção, o emparedamento não poderá ultrapassar
a medida I 1. Isto só se aplica a caldeiras normais – não a
câmaras de combustão, fornos, etc.
Exemplo de montagem
Anel de amianto
Flange do queimador
Prolongamento
6
3. Esquema de funcionamento
Guarnições
7 5b 9 Segundo EN 676 os queimadores devem estar equipados
com duas válvulas magnéticas classe A. Queimadores
Weishaupt a gás e mistos são equipados de série com vál-
vulas magnéticas duplas DMV (no DN 150 com duas vál-
vulas magnéticas individuais).
2 Filtro de gás
7 10 11 5b 9 3 Aparelho regulador de pressão
4 Pressostato gás, min.
4a Pressotato gás, max . (em TRD)
5 Válvula magnética dupla
5a Válvula magnética simples
5b Válvula magnética gás de ignição
(só nos tamanhos 8 até 11)
6 Bobina de gás
7 Manómetro com torneira de botão de pressão
8 Controlo de vedação VPS
9 Queimador
P P P 10 Aparelho indicador de vedação
11 Válvula magnética fuga de gás
1 2 3 4a 4 12 5a 6 12 Pressostato gás para controlo de
vedaçãp W-DK 3/01
Com duas válvulas magnéticas e controlo de vedação W-DK 3/01
7
4. Descrição das guarnições
4.1 Válvulas magnéticas
L1 N L2
V1 V2
2 1 3
1 2 3
4 5 1 2
Legenda N L1
2 1 Pressão antes de V1
33
1 3 2 Pressão entre V1 e V2
3 Pressão após V2
4 Ligação flange de entrada L2 V1 V2
5 Ligação flange de saída
V1 V2 m
4 2c
4
6 7 1 2 3 5 1
Legenda
3 4 1, 2 Pressão antes de V1
2 5 3 Pressão entre V1 e V2 2
1 4 Saída gás de ignição 4 3
5 Pressão após V2
6 Ligação flange de entrada
7 Ligação flange saída
R 3/4"
8
Substituição de magnete DMV
A 1. Desligar instalação
2. Remover ficha de ligação.
B 3. Remover a laca de segurança no parafuso de cabeça
embutida (A).
C 4. Desaparafusar o parafuso de cabeça embutida (A).
5. Desaparafusar o parafuso de cabeça cilíndrica (B).
6. Remover a tampa (C) e a placa de metal (D).
D
7. Substituir o magnete. Ter em atenção o n.º e a tensão
do magnete!
8. Montar a placa de metal (D) e a tampa (C).
9. Voltar a aparafusar os parafusos de cabeça embutida
E e cilíndrica.
10. Controlo de vedação através do ponto de medição de
pressão 2 ou 3: pmin=100...150 mbar.
11. Realizar o controlo de funcionamento.
12. Ligar a instalação.
9
Montar o pressostato gás na DMV roscada Montar o pressostato gás com flange intermédia na DMV roscada
laranja 5… 20
azul 10… 30
vermelho 25… 55
amarelo 30… 70
preto 60… 110
rosa 100… 150
10
4.3 Controlo de vedaçãoVPS 504
III III
III II
I
III
III
III
III
Série 04
Funcionamento
O VPS 504 funciona segundo o princípio de estabelecimento de O VPS 504 controla-se automaticamente a si mesmo no decurso
pressão. O programador entra em funcionamento aquando da de uma sequência de ligação. No caso de existência de um erro
solicitação de calor. O controlo de vedação tem lugar antes de é impedida a libertação e surge a indicação ‘Anomalia’.
cada arranque do queimador.
Dados técnicos
Redução de pressão
1 Ligação pe,p1
DMV-. …
2 Ligação pa,p2 1 MB- … 2
3, 4 Tubuladura de medição
p1 p2
pe pa
pa
p2 2 p1 p2
pe VPS 504 pa 3
pe
p1 1 pe
p1
pa
p2
3 4
11
Decurso do programa
p p p p p
e e p + 20 mbar e e e
e
V1 V2 V1 V2 V1 V2
p1 p2 A=Programador p1 p2 p1 p2
pe A pa pe A pa pe A pa
p1 p2 p1 p2 p1 p2
pe pa pe pa pe pa
Posição de descanso Estabelecimento de pressão Funcionamento
tação de calor).
Após uma interrupção da corrente a curto prazo ou du-
rante o funcionamento do queimador tem lugar um
novo arranque autónomo.
Montagem
Remover bujão de
fecho
Indicação
– Remover bujão de fecho no DMV antes da montagem
– Apertar os parafusos de fecho e ligação. Ter atenção ao
aço moldado sob pressão!
– Proteger as superfícies de flange. Apertar os parafusos
em cruz.
– O aparelho não pode ser usado como alavanca.
– Após conclusão dos serviços no VPS 504 realizar um
controlo de vedação e um controlo de funcionamento.
– Em caso de substituição de peças ter atenção a uma
vedação completa.
12
Ligação eléctrica VPS 504 Série 04
VPS 504
Com cabo PG 13,5 e ligação aos bornes roscados. VPS04504
Série
Serie 04
intern
interno
V3
não vedado
undicht
O sinal de controlo sem voltagem só pode ser usado
para sinalização, nunca para desbloqueio do queimador! vedado
dicht
P
Tempo de desbloqueio tF
O tempo que o VPS 504 necessita para executar um ciclo
funcionamento
desbloqueio
1 2 3 4 5 6 7 8
completo de trabalho. O tempo de desbloqueio do VPS
Tensão de
Freigabe-
spannung
NC COM NO B L1 N
Betriebs-
}
Sinal de
Neutro
504 depende do volume de ensaio e da pressão de en-
signal
leiter
Null-
Terra
Erde
trada: Sinal de anomalia
potentialfreies sem
Störsignal
Tensão de funcion.
voltagem (sinalização)
(Leitwartensignal) Betriebsspannung ~(AC) 230 V 50 Hz
V contr < 1,5 l V contr > 1,5 l
pe > 20 - 500 mbar pe > 20 mbar
tF ≈ 10 s tF > 10 s Fusível de segu-
T f max/VPS 504 ≈ 26 s rança trocável:
T 6,3 L 250 V
segundo ICE
Tempo de controlo pt 127 2/III (DIN
Tempo de bombagem da bomba do motor. 41662) D5x20
Volume de controlo Vcontr
Volume entre saída V1 e entradaV2
Vcontr max/VPS504 = 4l.
Volume de controlo dos aparelhos de comandos t F [s]
múltiplos
30
Tipo Rp/DN Volume de 28
controlo 26 Raio de aplicação
Anwendungsbereich
DMV-D(LE) 503/11 Rp 3/8 0,09 l 24
DMV-D(LE) 507/11 Rp 3/4 0,09 l 22
ba
r
DMV-D(LE) 512/11 Rp 1 1/4 0,25 l 20 0 m ar
5 0 mb
=
DMV-D(LE) 520/11 Rp 2 0,25 l p e 300
18 =
pe
DMV-D(LE) 5040/11 DN 40 0,36 l 16
DMV-D(LE) 5050/11 DN 50 0,36 l 14 mb
ar
100
DMV-D(LE) 5065/11 DN 65 0,60 l 12 p e=
20
mbar
DMV-D(LE) 5080/11 DN 80 1,70 l 10 p e=
1 2 3 4 VV Prüf
contr. [l]
126,5
Sicherung eingebaut, auswechselbar
Fuse built into housing, exchangeable
Fusibile integré dans la couvercle du boîtier
interchangeable
Kabeldurchführung
colocação de
PG 11adicionais
möglich
147
cabos
PG11
VPS 504 Série 04
150
Standard:
Colocação
Kabeldurch- pa
padrão de
führungPG 13,5
22
cabos
PG 13,5 pe
pa pe
13
4,3
5
Ø9
53,7
72
Vor dem Öffnen ist das Gerät stromlos zu schalten
Ligação de aspiração
Funziamento
Dérangement
Störung
Betrieb
pe tubuladura
Lockout
Blocco
pe
Run
de medição
Meßstutzen Sauganschluß
(entrada gás) (Gaseingang)
Ouverture uniquement hors tension
Ligação de pressão
Typ: VPS 504
Schaltstrom Imax. 4A
-15°C T 60°C………
Serie 04
219 881
-15°C T 70°C……
~(AC) 50 Hz 230 V
~(AC) 50 Hz 240 V
pa
CE-0085AP0168
Ersatzsicherung
Fusível de reserva
13
4.4 Controlo de vedação Tipo W-DK 3/01
Estrutura Grupo de guarnições de gás com controlo de vedação Weishaupt W-DK 3/01
O controlo de vedação W-DK 3/01 consiste de quatro 1 Válvula magnética 1
partes principais: 2 Válvula magnética 2
● Programador para montagem no equipamento de 3 Aparelho mostrador 3 1 4 2 5 6
0,2 … 0,5 m
comando da instalação de combustão de vedação
● Pressostato gás para montagem no trajecto de controlo 4 Válvula de ventilação
entre as válvulas magnéticas 5 Pressostato de gás
6 Programador i
● Válvula de ventilação (aberta sem corrente) para ncorporado no painel de
montagem na conduta de ventilação comandos
● Aparelho indicador de vedação para montagem na
conduta de ventilação
Tarefa
A vedação das válvulas magnéticas no grupo de
guarnições de gás é controlada antes de cada arranque
do queimador da instalação de combustão.
Funcionamento P
1ª Fase de controlo: durante o período de pré-ventilação
todas as três válvulas magnéticas se encontram fecha-
das. Caso se constitua pressão devido a uma fuga na
primeira válvula magnética, o pressostato de gás assi-
nala o aumento de pressão. Resultado do controlo
2ª Fase de controlo: Caso a primeira válvula magnética es- Caso se verifique um aumento de pressão (1ª Fase de
teja vedada, é aberta brevemente, enquanto a válvula de controlo) ou uma redução de pressão (2ª Fase de con-
ventilação se mantém fechada. A pressão de gás en- trolo), o queimador não pode arrancar. Caso não se verifi-
contra-se então no percurso entre as três válvulas mag- que aumento ou redução de pressão, as válvulas magnéti-
néticas. Verifica-se agora o estabelecimento de pressão cas estão vedadas e o queimador arranca.
no percurso de controlo. O programa de controlo é co- Regulação do pressostato
mandado autonomamente pelo programador. 1/2 pressão de escoamento
Dados técnicos
Controlo de vedação Weishaupt Tipo W-DK 3/01
Corrente de rede/frequência V / Hz 220 ± 15% / 50 ou 60
Fuséveis de segurança A de acordo com fusíveis do
dispositivo de ignição
Fusíveis de segurança
Temperatura ambiente permitida °C – 10…+ 60
Programador Tempos de controlo
– Teste pressostato e controlo
sem pressão seg. 8
– Encher decurso de controlo seg. 2
– Tempo de controlo com
pressão de controlo seg. 9
Tipo de protecção IP 40
Consumo próprio VA cerca 4
Posição de montagem indiferente
Peso kg 0,734
Pressostato GW50 A4 Raio de regulação mbar 2,5…50
Pressostato GW150 A4 Raio de regulação mbar 30…150
Válvula de ventilação LGV 507/5 Largura nominal R 3/4”
Aparelho mostrador de vedação
(sem enchimento de glicerina) Largura nominal R 3/4”
Programador
Aparelho
encaixável
133
Casquilho
23
Entrada
do cabo
150 75
Medida de fixação
II 5 5
II 100
14
5. Instalação das guarnições
5.1 Indicações de segurança
Perigo de explosão!
Não se garante a vedação e fixação das guar-
nições em caso de instalação indevida.
PERIGO!
PERIGO
De forma a evitar acidentes mortais, respeite as
seguintes indicações de segurança:
15
5.2 Exemplos de instalação
Abastecimento de alta pressão flangeada com DMV
1 2a 3 4 5a 6 7 8
11 10 9
1 2a 3 4 5b 6 7 8
11 10 9
16
Abastecimento de baixa pressão roscado com DMV
1 2a 3 4 5b 6 7 8
11 10
Abastecimento de baixa pressão com válvulas individuais (só com uma largura nominal de guarnições DN 150)
1 2b 2b 3 4 5b 6 7 8
12 10 9
Atenção!
Após serviços de manutenção nas guarnições condu-
toras de gás e peças de ligação deve efectuar-se um
controlo de vedação.
7. Controlo do decurso de funcionamento
Controlo da instalação eléctrica – Reduz-se a pressão nas guarnições.
A instalação deve ser verificada segundo o esquema eléc- – O pressostato gás desliga o queimador.
trico normativo da Comissão, com vista à ligação de todas
as peças da instalação e das guarnições. – As válvulas magnéticas para gás são fechadas.
Controlo do queimador Caso o pressostato gás não desligue após decurso do
Controlar o sentido de rotação do motor do queimador. período de segurança de 2 segundos, o aparelho de regu-
lação bloqueia em posição de anomalia.
Desencaixar o servo-motor. O servo-motor tem de poder
ser rodado manualmente. Voltar a encaixar o servo-motor. Em realização com duas válvulas magnéticas e con-
trolo de vedação W-DK 3/01
Decurso de funcionamento accionamento a gás (sem – O motor do queimador arranca.
gás)
Para esse efeito a torneira de fecho tem de se encontrar – O servo-motor abre a válvula de ventilação em cerca de
fechada e o comutador nos queimadores mistos colocado 40 (20) segundos.
em accionamento a gás. Com a bomba manual que ainda – O período de ventilação prévia carga máxima é de
se encontra ligada do controlo de vedação, ar é bombe- 30 segundos.
ado para as guarnições. A pressão tem de corresponder
no mínimo à pressão posterior de funcionamento. – O controlo de vedação corresponde ao decurso de fun-
cionamento.
Depois a instalação é ligada. Deve decorrer o seguinte
programa: – O servo-motor fecha a válvula de ventilação em cerca de
35 (17) segundos até à posição ignição.
Em realização com DMV e controlo de vedação VPS
– O motor do queimador é activado após controlo de ve- – Tem início o período de ventilação prévia de 4 segundos.
dação bem sucedido. – As válvulas magnéticas são abertas.
– O servo-motor abre a válvula de ventilação após cerca – Reduz-se a pressão nas guarnições.
de 40 (20) segundos.
– O pressostato desliga o queimador.
– O período de ventilação prévia carga máxima é de
30 segundos. – As válvulas magnéticas são fechadas.
– O servo-motor fecha a válvula de ventilação em cerca de Em caso de anomalias no decurso de funcionamento
35 (17) segundos até à posição ignição. vide descrição do aparelho de regulação LFL 1.. e os
demais esclarecimentos.
– Tem início o período de ignição prévia de 4 segundos.
– São abertas as válvulas magnéticas para gás.
18
8. Preparação da primeira entrada em funcionamento
8.1 Controlo da pressão de ligação de gás
No ponto de medição da válvula magnética para gás é li- O ar existente ou o gás inerte nas condutas de distri-
gado um tubo até ao exterior para a evacuação do ar. buição tem de ser expulso das condutas. Isto normal-
mente é efectuado pela distribuidora de gás.
A torneira de fecho é aberta. O gás nas guarnições corre
para o exterior através do tubo de ventilação. Nos trabalhos no grupo de guarnições com substi-
tuição de peças é necessário efectuar um controlo de
Após a ventilação o tubo em U ou o manómetro de con- vedação e ventilação.
trolo volta a ser ligado à tubuladura de medição da válvula
magnética.
A instalação completa tem de ser controlada antes da de limitação de segurança encontram-se prontos a fun-
primeira entrada em funcionamento. cionar?
● O gerador de calor encontra-se preparado para funcio- ● A solicitação de calor está assegurada?
namento? ● A protecção contra falta de água está correctamente
● O gerador de calor e o sistema de aquecimento estão regulada?
suficientemente enchidos com o médium? ● As condutas de combustível encontram-se ventiladas
● Existem válvulas de protecção contra explosões? (circulação de ar)?
● A válvula corrediça de gás de comb. encontra-se aberta? ● O sentido de rotação do motor do queim. está correcto?
● Os percursos de gás de escape encontram-se desimp.? ● Foi efectuado o controlo de vedação das guarnições?
● O modo de funcionamento dos ventiladores nos aque- ● A pressão de ligação de gás é a correcta?
cedores de ar está correcto?
● Existe um abastecimento suficiente de ar fresco? Poderão ser necessárias outras verificações. Considere
● A ligação eléctrica da instalação completa está correcta? nesse contexto as normas de funcionamento dos vários
● O regulador de temperatura, pressão e os dispositivos componentes da instalação.
19
9.3 Regulação
Mod.Z:
– Colocar o selector da instalação de comando em
‘Nível 1’, respectivamente ‘carga mínima’.
Mod.ZM:
– Colocar o selector da instalação de comando
em ‘paragem’.
– Desbloquear a instalação.
– Ligar o interruptor de funcionamento do queimador.
Ignição
Após o período de ventilação prévia aguardar a formação Desencaixe do servo-motor SQM
de chama. Em caso de problemas de ignição controlar a
regulação prévia da bobina de gás (nominal: cerca 5...10º
aberto na escala da bobina de gás) e a posição do inte-
rruptor de carga ignição no servo-motor (ZM: nºIV , Z: nºV),
eventualmente aumentá-la ligeiramente. Controlar a co-
rrente de vigilância no micramperímetro.
Mod.Z:
– Com o interruptor de alavanca colocar o
servo-motor na posição de desligado.
– Depois de desencaixar o servo-motor ajustar
progressivamente o disco regulador.
– Voltar a encaixar o servo-motor.
– Realizar controlo CO em cada came de regulação.
– Fazer as correcções necessárias através do ajusta-
mento da pressão do gás.
Mod.ZM:
– Desencaixar o servo-motor. Regulação da combustão de ar
– Continuar a girar manualmente o disco regulador de
gás e voltar a encaixar o servo-motor.
– Realizar controlo CO em cada came de regulação
até à posição carga máxima.
– Fazer as correcções necessárias através da posição
pressão do gás.
Mod.Z:
– Colocar o interruptor de alavanca do servo-motor na
posição ‘Ligado’.
– Colocar o selector da instalação de comando em
‘carga máxima’.
Para a carga máxima, o débito de gás necessário tem de
Mod.ZM: ser regulado e medido no contador de gás (A tabela de va-
– Desencaixar o servo-motor. lores da pressão do gás no capítulo 9.7 apenas serve de
– Girar o disco regulador de gás até à posição intermé- orientação de regulação e controlo).
dia anterior e voltar a encaixar o servo-motor.
– Colocar o selector da instalação de comando em
‘carga máxima’
20
Controlo de combustão Serviços finais
Regular a quantidade de gás através da regulação da Controlar, eventualmente reajustar no interruptor auxiliar
pressão de gás. Regular os valores de combustão por rea- do servo-motor (Z: nºV, ZM: nºIV) a posição carga ignição
juste da fita em curva do disco regulador de ar e posicio- no queimador regulado. A regulação está correcta se o
namento da bucha de regulação, de forma a que se queimador arrancar sem ajuda de arranque com a câmara
obtenham os melhores valores possíveis e uma boa de mistura totalmente vazia de gás. As medições necessá-
estabilidade de chama com a válvula de ar completamente rias podem ser efectuadas quando o queimador pára no
aberta. ponto carga de ignição (Z: interruptor basculante no
servo-motor; ZM: apertar o condutor Mp no servo-motor
depois de atingida a carga ignição).
A pressão de gás regulada em carga máxima não pode ser
reajustada. Repetição da medição do limite CO em caso de reajuste
‘carga mínima para carga máxima’ e ‘carga máxima para
Area de controlo intermédia´(“Carga máxima para carga mínima’.
carga mínima”).
Mod. Z: Controlar e regular os dispositivos de segurança (por
exemplo, pressostato para gás e ar, termostato, pressos-
Devido à potência passar da posição carga máxima tato...) durante o funcionamento da instalação.
para carga mínima rapidamente, é necessário apenas
um ponto de controlo dos valores de CO no came de Documentação
regulação. Os seguintes valores de regulação devem ser fixados no
relatório de medição ou na folha de medições.
Ligar electricamente de forma progressiva os cames
(interruptor de alavanca ”Ligado”, interruptor alterna- Em caso de carga de ign.: Em caso de carga máx. e mín.:
tivo “Nível 1”), ligar pontos com interruptor de ala- Débito gás Débito gás
vanca. Corrente de vigilância Pres. de gás antes da torneira
CO Pres. de gás depois do regul.
Mod.ZM: de pressão
Depois de a potência entre o ponto carga máxima e o CO2
ponto carga mínima se tornar estacionária, ou seja, Em caso de gás líquido: CO
passar de um ponto para o outro lentamente, é ne- Medição de fuligem Temperatura gás de escape
cessário um ponto de controlo de combustão no Pressão do ventilador
came de regulação. Regular progressivamente e à Tracção e pressão na câmara
mão os cames (interruptor alternativo “Parado”, des- de combustão
acoplar o servo-motor, ajustar e voltar a acoplar). Corrente de vigilância
Regular os valores de combustão através da regulação da
fita curva de ar.
21
9.4 Regulação do pressostato gás
15
40 35
1. O queim. encontra-se em funcionamento (carga máxima)
GW
10 5
50 A
2
45
2. Fechar a torneira de fecho, para que a pressão no apa- 50 mbar
2,5
Tamanhos 5 a 11
O pressostato encontra-se regulado de origem. O
ponto de ligação tem de ser controlado e eventual- 30
25 20
15
40 35
2,5
50 mba
22
9.6 Controlo de combustão
Para que a instalação funcione de forma económica e sem Para a carga mínima a temperatura de gás de escape
problemas são necessárias medições de gás de escape. resulta do raio de regulação a ajustar.
A distribuidora de gás poderá informá-lo sobre os diferen-
tes teores de CO2 (valores de referência vide tabela). Em instalações de caldeira WW deverão ser conside-
radas especialmente as indicações do fabricante da
O excesso de ar não deverá exceder 10...20% em caldeira. Regra geral deverá regular-se uma carga mí-
carga máxima e 30% em carga mínima. nima no âmbito de 50...65% da carga nominal (algu-
Excesso de ar λ ≈ CO2 max. mas destas indicações encontram-se na placa identifi-
CO2 gem. cadora da caldeira).
O teor de CO não pode ser superior a 0,005Vol.% No WLE esta carga mínima ainda costuma ser mais
(50 ppm). elevada. Também aqui se devem considerar especial-
mente as indicações do fabricante do gerador de ca-
A temperatura de gás de escape para a carga máxima lor.
(carga nominal) resulta da regulação do queimador
para a carga nominal. A instalação de gás de escape também tem de estar
preparada para evitar danos provocados por conden-
sação nos percursos de gás de escape (excepto insta-
lações de chaminés resistentes a ácidos).
23
9.7 Pressão de regulação e pressão mínima de ligação
Os resultados das seguintes tabelas foram obtidos em tu- Em alimentação de baixa pressão com válvulas magnéti-
bos de chama tornados ideais. Os valores constituem, por cas duplas (DMV) utilizam-se aparelhos reguladores de
isso, apenas valores de referência para uma regulação ge- pressão segundo EN 88 com membrana de segurança. A
ral. pressão de ligação máxima permitida antes da torneira de
Poderão ocorrer divergências pouco significativas no fecho é de 300 mbar em instalações de baixa pressão.
ajuste às condições de funcionamento da respectiva insta-
lação. Em alimentação de alta pressão poderão, de acordo com
DIN 3380, ser seleccionados reguladores de alta pressão
* As indicações de DN40 também se aplicam às guar- constantes da brochura técnica “Reguladores de pressão
nições 1 Ω” e as de DN50 às 2”. com dispositivos de segurança para queimadores a gás e
mistos Weishaupt”.
A pressão na câmara de combustão em mbar deverá ser
acrescentada aos valores mínimos de pressão de gás ob- Nessa brochura encontra-se uma listagem de reguladores
servados. de alta pressão para pressões de ligação até 4 bar.
Para a selecção dos diâmetros nominais das guarnições Para os valores máximos de pressão de ligação ver placa
em gás de cidade ver folha de trabalho separada, nº im- identificadora.
pressão 900.
As indicações para o valor calórico Hi baseiam-se em 0ºC
e 1013,25 mbar.
Tamanho 1
Potência Fornecimento a baixa pressão (Pressão de ligação em mbar Fornecimento a alta pressão. Pressão de regulação
kW antes da torneira , pe,max = 300 mbar) antes da válvula magnética dupla em mbar)
Diâmetro nominal das guarnições Diâmetro nominal das guarnições
3/4” 1” 40* 50* 65 3/4” 1” 40 50 65
Diâmetro nominal da borboleta gás Diâmetro nominal da borboleta gás
25 25 25 25 25 25 25 25 25 25
24
Tamanho 3
Potência Fornecimento a baixa pressão (Pressão de ligação em mbar Fornecimento a alta pressão. Pressão de regulação
kW antes da torneira , pe,max = 300 mbar) antes da válvula magnética dupla em mbar)
Diâmetro nominal das guarnições Diâmetro nominal das guarnições
3/4” 1” 40* 50* 65 80 3/4” 1” 40 50 65 80
Diâmetro nominal da borboleta gás Diâmetro nominal da borboleta gás
25 25 40 40 40 40 25 25 40 40 40 40
Tamanho 5
Potência Fornecimento a baixa pressão (Pressão de ligação em mbar Fornecimento a alta pressão. Pressão de regulação
kW antes da torneira , pe,max = 300 mbar) antes da válvula magnética dupla em mbar)
Diâmetro nominal das guarnições Diâmetro nominal das guarnições
3/4” 1” 40* 50* 65 80 100 3/4” 1” 40* 50* 65 80 100
Diâmetro nominal da borboleta gás Diâmetro nominal da borboleta gás
25 25 40 50 50 50 50 25 25 40 50 50 50 50
25
Tamanho 7
Potência Fornecimento a baixa pressão (Pressão de ligação em mbar Fornecimento a alta pressão. Pressão de regulação
kW antes da torneira , pe,max = 300 mbar) antes da válvula magnética dupla em mbar)
Diâmetro nominal das guarnições Diâmetro nominal das guarnições
3/4” 1” 40* 50* 65 80 100 125 3/4” 1” 40* 50* 65 80 100 125
Diâmetro nominal da borboleta gás Diâmetro nominal da borboleta gás
40 40 40 50 65 65 65 65 40 40 40 50 65 65 65 65
3 3
Gás natural E, Hi = 37,26 MJ/m (10,35 kWh/m ), d = 0,606
800 256 77 30 18 12 9 8 – 134 26 13 11 7 6 5 5
900 – 96 37 22 13 10 9 9 – 32 16 13 9 7 6 6
1000 – 117 44 26 15 12 10 9 – 39 19 16 10 8 7 7
1100 – 141 52 30 17 13 11 10 – 46 22 19 11 9 8 7
1200 – 166 61 34 19 14 12 11 – 55 26 21 13 10 9 8
1400 – 224 81 44 24 17 14 12 – 73 34 28 16 12 10 9
1600 – 290 103 55 29 20 16 14 – 94 43 35 19 14 12 11
1750 – – 122 65 33 22 17 15 – 111 50 40 22 16 13 12
Tamanho 8
Potência Fornecimento a baixa pressão (Pressão de ligação em mbar Fornecimento a alta pressão. Pressão de regulação
kW antes da torneira , pe,max = 300 mbar) antes da válvula magnética dupla em mbar)
Diâmetro nominal das guarnições Diâmetro nominal das guarnições
40* 50* 65 80 100 125 40* 50* 65 80 100 125
Diâmetro nominal da borboleta gás Diâmetro nominal da borboleta gás
40 50 65 65 65 65 40 50 65 65 65 65
26
Tamanho 9
Potência Fornecimento a baixa pressão (Pressão de ligação em mbar Fornecimento a alta pressão. Pressão de regulação
kW antes da torneira , pe,max = 300 mbar) antes da válvula magnética dupla em mbar)
Diâmetro nominal das guarnições Diâmetro nominal das guarnições
40* 50* 65 80 100 125 150 40* 50* 65 80 100 125 150
Diâmetro nominal da borboleta gás Diâmetro nominal da borboleta gás
50 50 65 80 80 80 80 50 50 65 80 80 80 80
Tamanho 10
Potência Fornecimento a baixa pressão (Pressão de ligação em mbar Fornecimento a alta pressão. Pressão de regulação
kW antes da torneira , pe,max = 300 mbar) antes da válvula magnética dupla em mbar)
Diâmetro nominal das guarnições Diâmetro nominal das guarnições
40* 50* 65 80 100 125 150 40* 50* 65 80 100 125 150
Diâmetro nominal da borboleta gás Diâmetro nominal da borboleta gás
50 50 65 80 80 80 80 50 50 65 65 65 65 80
27
Tamanho 11
Potência Fornecimento a baixa pressão (Pressão de ligação em mbar Fornecimento a alta pressão. Pressão de regulação
kW antes da torneira , pe,max = 300 mbar) antes da válvula magnética dupla em mbar)
Diâmetro nominal das guarnições Diâmetro nominal das guarnições
40* 50* 65 80 100 125 150 40* 50* 65 80 100 125 150
Diâmetro nominal da borboleta gás Diâmetro nominal da borboleta gás
65 65 65 80 100 100 100 65 65 65 80 100 100 100
28
10. Regulação da câmara de mistura
Tipo de Bocal de Difusor Bucha de Difusor Gicleur gás Trajecto Distâncias
Queimador Chama mm perfurado mm regulação cónico gás nat. E gás Líq. para buchas
Tipo ø ø ext. ø int. ø ext. ø int. a b c d e
Bocal de chama para queimador tamanhos 1 – 3 Bocal de chama para queimador tamanhos 5 - 11
Difusor perfurado
Difusor perfurado
Difusor
Suporte do gicleur
29
11. Campos de actuação
Tamanho 1 As potências dependentes da pressão na câmara de
mbar Tipo de queimador G1/1-E
combustão correspondem a valores máximos, medi-
Tipo de bocal de chama G1/2a 115-95K dos em tubos de chama de ensaio tornados ideais se-
Potência Kw, Gás natural 60 – 335 gundo DIN 4788 parte 2 ou EN 676. Todas as indi-
Gás líquido 60 – 335 cações de potência referem-se a uma temperatura
6 ambiente de 20º e uma colocação de 500 m de alti-
5 tude.
4
3 Queimadores modulantes
2 O queimador modulante baseia-se no queimador desli-
1 zante de dois estágios. As propriedades de regulação mo-
0 dulante são conseguidas através de um aparelho de regu-
-1 lação especial montado na instalação de distribuição
-2
eléctrica. Além disso o servo-motor é utilizado com um pe-
-3
ríodo de funcionamento de 42 segundos.
Os tipos de queimador apresentados foram testados e
-4
aprovados para os seguintes combustíveis:
kW 0 50 100 150 200 250 300 350 400
0
As potências máximas dos queimadores já indicadas
-2 devem ser reduzidas em cerca de 10 % no âmbito da
-4 curva de resistência para gás de cidade e gás butano.
kW 0 200 400 600 800 1000 1200
Bocal de chama ‘aberto’
Bocal de chama ´fechado’
(Ver medida e , capítulo 10)
30
Tamanho 7
mbar Tipo de queimador G7/1-D
Tipo de bocal de chama G7/2a 213-110
Potência Kw, Gás natural 300 – 1750
Gás líquido 300 – 1750
16
14
12
10
8
6
4
2
0
-2
-4
kW 0 400 800 1200 1600 2000
Tamanho 8
mbar Tipo de queimador G8/1-D
Tipo de bocal de chama G7/2a 213-120
Potência Kw, Gás natural 400 – 2275
Gás líquido 400 – 2275
16
14
12
10
8
6
4
2
0
-2
-4
kW 0 400 800 1200 1600 2000
Tamanho 9
mbar Tipo de queimador G9/1-D
Tipo de bocal de chama UG2/1a 270-310
Potência Kw, Gás natural 500 – 3600
Gás líquido 600 – 3600
16
14
12
Gás líquido
10
8
6
4
Gás natural
2
natural
0
Gás
-2
-4
kW 0 1000 2000 3000 4000 5000
31
Tamanho 10
mbar Tipo de queimador G10/1-D
Tipo de bocal de chama UG2/1a 270-130
Potência Kw, Gás natural 500– 4100
Gás líquido 750– 4100
16
14
12
Gás líquido
10
8
6
4
Gás natural
2
natural
0
Gás
-2
-4
kW 0 1000 2000 3000 4000 5000
Tamanho 11
mbar Tipo de queimador G11/1-D
Tipo de bocal de chama UG 3/1a 3215-155
Potência Kw, Gás natural 900 – 4750
Gás líquido 900 – 4750
26
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
-2
-4
-6
kW 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
32
12. Regulação eléctrodos de ignição
Regulação dos eléctrodos de ignição
Tamanhos 8 até 11
Entre o eléctrodo de
ignição e o de ionização
deve-se manter um
intervalo mínimo de
cerca 0-1 25 mm
cerca 30-60°
33
14. Decurso de funcionamento
Demonstração do funcionamento a gás ZM
Carga mínima
Carga ignição
Bornes no LFL/LGK Fechado
Diagrama sequencial de
tempo para servo-motor
Carga máxima
Fluxograma gás
Carga mínima
Carga ignição
Fechado
Diagrama sequencial temporal
para ignição e libertação de
combustível
Indicação de posição no
dispositivo de ignição
34
14.1 Requisitos prévios para o arranque do queimador
– Dispositivo desbloqueado
– Válvula de ventilação fechada. O interruptor de fim de
curso para a posição FECHADO tem de transmitir
tensão do borne 11 para o borne 8.
– Os contactos de controlo para a posição de fecho de
válvulas do queimador ou outros contactos com
funções de controlo similares entre o borne 12 e ‘S10’
têm de se encontrar fechadas.
– O contacto de repouso do pressostato ar ‘S1’ deve
estar fechado (teste LP), ou seja o borne 4 tem de con-
duzir tensão.
– Os contactos do pressostato gás ‘S11’ e do regulador
de temperatura ou pressostato ‘F4,F5’ também têm de
se encontrar fechados.
Regra geral a condução de combustível é interrompida em Se ocorrer um bloqueio de segurança em qualquer outro
caso de qualquer anomalia. Simultaneamente, o meca- período de tempo entre o arranque e a pré-ignição, não as-
nismo do programa e o mostrador de anomalias param. Os sinalado pelos símbolos, isso deve-se normalmente a um
símbolos que se encontram por cima das marcas de leitura sinal de chama precoce, isto é, defeituoso.
do mostrador identificam o respectivo tipo de anomalia:
35
14.3 Esquema de princípio para dispositivo de ignição LFL 1.../LGK 16....
LGK...
B1
F3 QRA5..
1
UV 2
L
M
5 4 3
S1
N
22 15 24 23
F4
1
F LFL/LGK
B1
br1
a b 22 23 24
I
a b
22 23 24
M1 M1
F5
N N V
5 13 14
FR
fr1 fr3 fr2
a b
XII b a b
XIII a
XI IV
NTC XIV
b a a b
a b
AR VII
a b
ar3
S H
br2 II X VIII VI V III
b a a b a b a b a b
E M
BR M
A SM
3 21 2 16 17 18 19 20 9 11 10 8
F6
1
Y6 III I II IV
M
S3
H6 LK
T1 Y1 Y4 Y2
N N
Legenda :
AR Relé de trabalho (relé principal) com contactos “ar” LK Válvula de ventilação
B1 Sensor de chama M1 Motor do ventilador ou queimador
BR Relé de bloqueio S Sensor de desbloqueio
F Dispositivo de segurança no dispositivo S1 Queimador ligado
de ignição S3 Desbloqueio à distância
F3 Comando de segurança S10 Pressostato de ar
F4 Pressostato de temperatura ou pressão S11 Pressostato de gás
F5 Regulador de temperatura ou pressão T1 Transformador de ignição
F6 Regulador de temperatura ou pressão Y1 Válvula magnética gás de ignição
carga máxima (Só para tamanho 8 até 11)
FR Relé de chama Y2 Válvula magnética
H Lâmpada de controlo de anomalia Y4 Válvula magnética
H6 Indicação de anomalia à distância Y6 Servo-motor
K1 Fusível do motor
36
LFL1... / LGK16
Saídas de comando
dos contactos:
Posições da indicação de anomalias
* é válido para a frequência de rede 50 Hz. No caso de 60 Hz, os tempos reduzem-se em cerca de 20%.
37
14.5 Linha de sensor entre LGK 16... e QRA 53 / QRA 55 ou eléctrodos de sensor
Plano de ligações
Queimador
5 5
22 5
QRA5...
3 3
23 3
4 4
15 4
Blindagem
Máx. 60m
38
14.6 Dados técnicos
Vigilância UV no LFL1...
Tensão da rede ___________220 V - 15%… 240 V + 10% Tensão de alimentação ____Funcionamento 330 V ± 10 %
Frequência da rede __________50 Hz - 6%… 60 Hz + 6% Teste 380 V ± 10 %
Consumo próprio ____________________________3,5 VA Corrente de sensor mínima necessária ___________70 µA
Fusível de segurança do aparelho, Corrente de sensor
incorporado ____________________________M6,3/250E máxima possível __Funcionamento 630 µA, teste 1300 µA
(acção lenta média segundo DIN, 41571, folha 2)
Pré-fusível de segurança, externo_____________max. 10 A Comprimento máximo permitido da linha
Entrada de corrente permitida para o borne 1 5A contínua; de sensores no LFL1...
Pico até máx.20A – cabo normal, colocado separamente ___________100 m
Carga eléctrica permitida dos ______4A contínua, pico até
bornes condutores_____________Máx. 20A; total máx. 5A
Potência de comutação necessária dos aparelhos
de comutação
– entre os bornes 4 e 5 __________________________1 A
– entre os bornes 4 e 12 _________________________1 A
– entre os bornes 4 e 14 _________________1 A contínuo,
pico até máx. 20 A;
Posição de instalação permitida _____________indiferente
Tipo de protecção _____________________________IP 40
Temperatura ambiente permitida -20… + 60°C com 220 V
39
15. Posições de came dos interruptores auxiliares e fim de curso
15.1 Queimadores a gás, dois estágios (Servo-motor 1055/80)
Descrição O interruptor final e os cames de ligação estão assinala-
Para o controlo do accionamento correcto do interruptor dos em toda a documentação de ligação com I, II, III, IV, V
final e auxiliar através dos cames de ligação, o disco regu- e têm a função fixada no esquema de ligação eléctrica.
lador pode ser desencaixado da roda motriz. O disco regu-
lador é colocado na posição inicial (posição da escala 0º) O esquema de ligação eléctrica está adicionalmente re-
e depois é rodado lentamente para a direita no sentido produzido na tampa do servo-motor.
dos ponteiros do relógio (olhando do servo-motor para o
disco regulador). O interruptor III deve estar “Ligado” a Por conseguinte, os cames de ligação são regulados de
partir do 3º came para abastecimento do enrolamento au- acordo com a seguinte escala:
xiliar. No fim de alguns graus de ângulos o interruptor final
4 deixa de ser accionado a partir do 4º came. Interruptor para regulação do queimador
Este interruptor permite que o servo-motor já não seja co-
Os pontos de ligação do interruptor final “Ligado” e “Desli- mandado eléctricamente durante o funcionamento do
gado” são regulados para um grau de rotação total de 90º queimador.
aquando da sua entrega.
Por isso, é possível colocar o disco regulador em cada po-
Regulação do interruptor final sição entre pequeno e grande débito para trabalhos de re-
Através de um mostrador no eixo do motor surge a indi- gulação, desencaixando a roda motriz.
cação da posição da regulação da borboleta de ar numa
escala de 0º - 90º. Após o trabalho de regulação deve-se reposicionar nova-
mente o interruptor.
Entre os cames de ligação e/ou regulação encontra-se
uma escala de regulação. Os cabos de regulação nos ca-
mes de ligação apontam através de um pequeno ponteiro
para esta escala, dando assim o ponto de ligação do inte-
rruptor final correspondente, referindo-se à respectiva re-
gulação da borboleta de ar.
Servo-motor Série 1055/80 com interruptores De cames I-VI – já instalados Esquema de ligação eléctrica
90
Parte inferior
da carcaça 18 0
Motor de propulsão 17
Mostrador da posição 16
Designação do de ligação 15
interruptor Roda do mecanismo 14 VI
(pode ser desaco- 13
Auxiliar de li- plado para ajuste
gação de cames 12
manual) V
11
carga máxima
Tampa da placa Interruptor final IV,
condutora desligado
I – Livre
II – Carga mínima 50°
III – Aberto 90°
IV – Fechado 0°
V – Carga ignição~ 10°
VI – Livre
40
15.2 Queimadores gás, dois estágios deslizante e modulante(Servo-motor SQM)
I – Ligado 120º
II – Desligado 0º
III – Livre
IV – Débito de ignição gás ~ 20°
V – Livre
VI – Pequeno débito gás ~ 45°
VII – Livre
Estes pontos de ligação devem ser ajustados de acordo
com as disposições.
21 1 11 22 2 12 23 3 13 24 4 14 25 5 15 26 6 16 27 7 11 a b c
N
M
~ I II III IV V VI VII
41
16. Determin. de débito, conversão dos valores norma para os valores em funcn.
Para se poder regular correctamente a carga do gerador No caso de outras pressões e temperaturas de gás, o fac-
de calor, deve-se calcular previamente o débito de gás. tor de correcção pode ser determinado de acordo com a
seguinte fórmula:
Exemplo:
Potência da caldeira : 5000 Kw Po + PG 273
Rendimento (prévio): 92 % f = ––––––– · –––––––
1 013 273 + tG
Gás natural LL (valor de aquecimento):....
O grau de humidade do gás é muito baixo e por isso não é
Carga da caldeira: = considerado nos valores da tabela e na fórmula de con-
versão.
5000
–––––– = 5435 kW
0,92
5435
–––––– = 616 m3/h
8,83
Vn 616
VB = ––––––– = ––––––– 42,8 m3/h
f 1,391
42
Pressão total Po+PG Factor de conversão f
em Temperatura de gás tg em ºC
mbar1) Torr 0 5 10 15 20 25
1200 900 1,185 1,164 1,144 1,123 1,104 1,085
1220 915 1,204 1,182 1,162 1,141 1,122 1,103
1240 930 1,224 1,202 1,181 1,160 1,141 1,121
1260 945 1,244 1,222 1,200 1,179 1,159 1,140
1280 960 1,264 1,241 1,220 1,198 1,178 1,158
1300 975 1,283 1,260 1,238 1,216 1,196 1,175
1320 990 1,303 1,280 1,257 1,235 1,214 1,194
1340 1005 1,323 1,299 1,277 2,254 1,233 1,212
1360 1020 1,343 1,319 1,296 1,273 1,252 1,230
1380 1035 1,362 1,338 1,314 1,291 1,269 1,248
1400 1050 1,382 1,357 1,334 1,310 1,288 1,266
1420 1065 1,402 1,377 1,353 1,329 1,307 1,284
1440 1080 1,422 1,396 1,372 1,348 1,325 1,303
1460 1095 1,441 1,415 1,391 1,366 1,342 1,320
1480 1110 1,461 1,435 1,410 1,385 1,362 1,338
1500 1125 1,481 1,454 1,429 1,404 1,380 1,357
1520 1140 1,500 1,473 1,448 1,422 1,398 1,374
1540 1155 1,520 1,493 1,467 1,441 1,417 1,392
1560 1170 1,540 1,512 1,486 1,460 1,435 1,411
1580 1185 1,560 1,532 1,505 1,479 1,454 1,429
1600 1200 1,579 1,551 1,524 1,497 1,472 1,446
1620 1215 1,599 1,570 1,543 1,516 1,490 1,465
1640 1230 1,619 1,590 1,562 1,535 1,509 1,483
1660 1245 1,639 1,610 1,582 1,554 1,528 1,501
1680 1260 1,658 1,628 1,600 1,572 1,545 1,519
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17. Causas e eliminação de anomalias
Em caso de anomalia deverão ser controladas primeiro as Caso se verifique que a origem da anomalia não se deve
condições básicas para o funcionamento normal: aos requisitos acima mencionados, é necessário controlar
as funções relacionadas com o queimador. Imagine-se,
1. Existe tensão na rede? por exemplo, que o queimador, fora de serviço, é encon-
2. Existe pressão de gás correcta na rede de abasteci- trado bloqueado em posição de anomalia. Para determinar
mento, e encontra-se a torneira aberta? a causa da anomalia, o queimador é desbloqueado e li-
3. Estão todos os dispositivos, tais como termostato de gado. A seguinte sequência de funcionamento tem de ser
ambiente e de caldeira, controlo do nível da água e inte- observada cuidadosamente. Na maior parte dos casos a
rruptor de fim de curso, etc., regulados correctamente? origem da anomalia pode então ser detectada e eliminada
4. Foi alterado o débito de ar de combustão ou débito de rapidamente. Durante o controlo devem ser ligados o mi-
gás? cramperímetro e o manómetro com tubo em U.
O motor do ventilador não arranca Não existe tensão Fechar a corrente circulante
Interrupção Mp Corrigir
O motor do queimador arranca; após O contacto do pressostato não passa Ajustar o pressostato, se
10 segundos em carga máxima pré- à posição de funcionamento ou decai necessário substituir
ventilação ocorre paragem por anomalia. (pressão de ar demasiado pequena)
Falta de ignição
O motor do queimador arranca, tensão no Eléctrodos de ignição demasiado Corrigir a regulação (ver cap.12)
borne 16 do aparelho regulador, não há separados
ignição, após pouco tempo tem lugar
paragem por anomalia Eléctrodos ou circuito de ignição com Eliminar o circuito à massa,
um circuito em massa, isolador substituir eléctrodos ou cabo
defeituoso danificado
O motor arranca, há ignição, após pouco Válvula magnética não abre, dado que a Substituir válvula magnética ou
tempo tem lugar paragem por anomalia bobina magnética está defeituosa ou a eliminar a interrupção de energia,
ligação do cabo interrompida controlar a tensão no borne 17
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Observação Causa Eliminação
Paragem após formação de chama
Formação de chama de ignição. Após período Sujidade no filtro Limpar o filtro ou substituir a
de aceleração da carga nominal ocorre paragem. aplicação
O motor do queimador arranca, a ignição é Corrente de ionização variável, Alterar posição do eléctrodo de
audível, formação normal de chama seguida demasiado baixa ionização; eventualmente eliminar
de paragem por anomalia a resistência de passagem na con-
duta de ionização e nos bornes
(apertar bornes)