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    Trabalho Silvicultura-1

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    Gilvan Junior
    O relatório descreve uma proposta de implantação de um sistema silvipastoril em uma propriedade rural no município de Bom Jesus, Piauí. O sistema visa conciliar produção florestal e pecuária de forma sustentável, gerando benefícios econômicos e ambientais para o proprietário.

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    O relatório descreve uma proposta de implantação de um sistema silvipastoril em uma propriedade rural no município de Bom Jesus, Piauí. O sistema visa conciliar produção florestal e pecuária de forma sustentável, gerando benefícios econômicos e ambientais para o proprietário.

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    O relatório descreve uma proposta de implantação de um sistema silvipastoril em uma propriedade rural no município de Bom Jesus, Piauí. O sistema visa conciliar produção florestal e pecuária de forma sustentável, gerando benefícios econômicos e ambientais para o proprietário.

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    Trabalho Silvicultura-1

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    Gilvan Junior
    O relatório descreve uma proposta de implantação de um sistema silvipastoril em uma propriedade rural no município de Bom Jesus, Piauí. O sistema visa conciliar produção florestal e pecuária de forma sustentável, gerando benefícios econômicos e ambientais para o proprietário.

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    MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ


    CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFESSORA CINOBELINA ELVAS
    Disciplina: Sistemas e métodos silvivulturais
    Professora: Dra. Bruna Anair Souto Dias

    RELATORIO DE APTIDÃO FLORESTAL

    Discentes:

    Casemiro Barreira Soares


    George AndradeAraujo
    Gilvan Vieira Junior
    Milena Soares Santos

    CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL

    Bom Jesus–PI, Brasil

    Novembro, 2021
    RELATORIO DE APTIDÃO FLORESTAL

    Discentes:

    Casemiro Barreira Soares


    George AndradeAraujo
    Gilvan Vieira Junior
    Milena Soares Santos

    Relatório de aptidão florestal,


    como requisito parcial para
    obtenção da nota final da
    disciplina de sistemas e métodos
    silviculturais do curso de
    Engenheiro Florestal.
    Orientadora: Dra. Bruna Anair
    Souto Dias

    Bom Jesus–PI, Brasil

    Novembro, 2021

    IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

    Proprietário
    A terra pertence ao proprietário Nadilton Alves, nascido em 5 de fevereiro de
    1992 (idade 29 anos), em Bom Jesus no Piauí

    Localização

    O município está localizado na microrregião do Alto Médio Gurguéia


    compreendendo uma ·área de 5.685,57 km2, tendo como limites ao norte os municípios
    de Currais e Santa Luz, ao sul Gilbués, Monte Alegre, Redenção do Gurguéia e
    Curimatá·, a leste Santa Luz, Guaribas, Morro Cabe-a no Tempo e o estado da Bahia, e
    a oeste Baixa Grande do Ribeiro e Gilbués. A terra do proprietário fica localizada na BR
    135, km 3 - Planalto Horizonte, próximo a Universidade Federal do Piauí, Campus
    Professora Cinobelina Elvas.

    Figura 1. Mapa da localização do município de bom Jesus no Piauí

    Escolha da área para a implantação do sistema silvipastoril

    A região Sul do estado do Piauí destaca-se atualmente pelo grande


    desenvolvimento e expansão que vem sofrendo nas últimas décadas, principalmente no
    que se refere à implantação da monocultura de grãos, em especial o cultivo de soja no
    Cerrado. Essa região nos últimos anos ocorreu uma supressão da vegetação nativa, a
    qual possui relação direta com a abertura de novas áreas visando a expansão do
    agronegócio e pecuária, aliado à exploração de espécies madeireiras para uso em
    serrarias e em carvoarias.

    No presente momento parte da propriedade é usada para pastagens e criação de


    bovinos. A área a ser implantado o SSP foi desmatada a algum tempo atrás, porém,
    atualmente está em desuso e degradada. O Sistema Silvipastoril surge como alternativa
    para minimizar os impactos da área e da região, produzindo de forma sustentável.
    Figura 2: Universidade Federal do Piauí

    CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

    Clima da região

    Bom Jesus Piauí apresenta uma precipitação média de 700 a 1.200 milímetros ao
    ano. Apresenta assim, secas prolongadas, com estação chuvosa distribuída entre os
    meses de novembro ao mês de abril. O clima caracteriza-se como tropical semiárido
    quente. A temperatura pode oscilar entre 26 ºC (mínimas) e 36-37 ºC (máximas) em
    novembro e mínima de 19 ºC em junho, caracterizando como um local de grande
    insolação propiciando um desenvolvimento potencial das espécies adaptadas a essas
    condições. A região exibe uma umidade relativa representadas em porcentagem,
    podendo variar entre 17% e 34% e uma média de aproximadamente de 27%.

    Solos

    Os solos da região, provenientes da alteração de arenitos, conglomerados,


    siltitos, folhelhos, calcário, são espessos, jovens, com influência do material subjacente,
    compreendendo latossolos amarelos, ·álicos ou distróficos, textura média, associados
    com areias quartzosas e/ou podzólico vermelho-amarelo, fase cerrado tropical
    subcaducifolio e mata de cocais. Estas informações foram obtidas a partir do Projeto
    Carvão da Bacia do Parnaíba (CPRM, 1973) e Levantamento Exploratório -
    Reconhecimento de solos do Estado do Piauí (1986).

    Condições locais da propriedade rural


    Antes de início ao projeto, é necessário realizar uma visita técnica no local onde será
    implantado o sistema silvipastoril, tendo em vista que o local estava totalmente
    abandonado pelo dono da fazenda sem ter muito recurso a melhoria daquele lugar, o
    local estava com pouca vegetação e sem nenhum tipo de arvore naquele ambiente,
    vendo que o produtor precisava de pastos para o gado para alimentação do mesmo ou
    como fonte de renda para manter os custeios da terra, mesmo assim tanto para
    reconhecimento do local quanto para análise da viabilidade de implantação de um
    Sistema Silvipastoril na área. Durante tal visita, foi atestada a possibilidade de
    implantação do SSF, não apenas em função das condições locais propícias, mas também
    pelo interesse do proprietário.

    Faz se necessário efetuar um levantamento das características físicas da área de


    onde se localiza a área. Além disso, é foi realizadas neste relatório pesquisas
    bibliográficas para que possa ser feito os estudos do sistemas silvipastoril,
    características do sistema, diagnostico de implantação, cultura utilizada, forragem e
    animal adequado para o sistema.

    ANALISE

    Objetivo

    No presente momento parte da propriedade é usada para pastagens e criação de


    bovinos. A área a ser implantado o SSP foi desmatada a algum tempo atrás, porém,
    atualmente está em desuso e degradada. O Sistema Silvipastoril surge como alternativa
    para minimizar os impactos da área e da região, produzindo de forma sustentável.
    Portanto a implantação do Sistema Silvipastoril tem como objetivo conciliar o uso do
    componente florestal para lenha e serraria e, do componente forrageiro para produção
    de silagem e feno, visando suprir a demanda da região pelo manejo integrado dos
    recursos naturais.

    Sistema silvipastoril

    O sistema silvipastoril é uma modalidade que integra a floresta e pecuária e está


    sendo utilizada como importante estratégica de uso sustentado da terra, principalmente
    em lugares sujeitos a degradação e também como nova fonte de agregação de valor
    econômico na propriedade rural através da exploração madeireira, integrada à pecuária
    (RIBASKI et al, 2009).
    Os sistemas silvipastoris são uma boa alternativa para conciliar e garantir a
    produção simultânea de animais, madeira, frutos e outros bens e serviços (FRANKE;
    FURTADO, 2001). Consorciar reflorestamento com pecuária por meio do sistema
    silvipastoril tornou-se uma ótima alternativa de renda e uma prática ambientalmente
    correta para os produtores rurais. (TOMAZ, 2010). Um sistema de manejo sustentado
    da terra que aumenta o seu rendimento, combinando a produção de plantas florestais
    com cultivos agrícolas e/ou animais, simultânea ou consecutivamente, de forma
    deliberada, na mesma unidade de terreno, envolvendo práticas de manejo em
    consonância com a população local (MEDRADO, 2000).

    Sistema Silvipastoril é uma modalidade de sistema agroflorestal, que se refere às


    técnicas de produção nas quais se integram os animais, as árvores e as pastagens numa
    mesma área. Tais sistemas representam uma forma de uso da terra onde às atividades
    silviculturais e pecuárias são combinadas para gerar produção de forma complementar
    pela interação dos seus componentes (GARCIA, et al., 2003). Esse tipo de sistema é
    considerado como uma boa alternativa para conciliar e garantir a produção simultânea
    de animais, madeira, frutos e outros bens e serviços (FRANKE; FURTADO, 2001).
    Consorciar reflorestamento com pecuária por meio do Sistema Silvipastoril tornou-se
    uma ótima alternativa de renda e uma prática ambientalmente correta para os produtores
    rurais (TOMAZ, 2010).

    Pode -se ainda utilizar de espécies frutíferas em sistemas agroflorestais, desde


    que sejam manejadas corretamente. Essas espécies, desde que selecionadas
    adequadamente, considerando sua integração com os demais componentes do sistema,
    podem ser utilizadas em SAFs de subsistência e em SAFs comerciais. Na subsistência, a
    diversificação é um imperativo, e, no comercial, devem ser priorizadas duas ou, no
    máximo, três espécies frutíferas para que se tenha escala de produção (CARVALHO,
    2006).

    É importante ressaltar, ainda, que os proprietários daquela área visam o


    crescimento do lucro. Neste sentido, também, o SSP seria uma boa alternativa, dado
    que, segundo MESQUITA ET AL (2007), há aumento do potencial de retorno
    econômico ao longo do tempo quando o SSP é implantado. Ou seja, a implantação deste
    sistema é um investimento a longo prazo.

    Esta diversificação promove novas opções de mercado, tornando-se uma


    estratégia contra possíveis entraves econômicos, podendo ser um diferencial
    competitivo do agronegócio brasileiro, tanto para o setor pecuário, quanto para o setor
    de base florestal (LUSTOSA, 2008; SILVA; RIBASKI, 2012). No entanto, sua
    implantação deve ser criteriosamente trabalhada, considerando alguns aspectos básicos
    como capital, área disponível, microclima, características do solo, assistência
    qualificada, espécie arbórea e principalmente o retorno econômico (LUSTOSA, 2008).

    Os benefícios para o solo resultariam da melhoria, em médio e longo prazos, na


    ciclagem de nutrientes, causada pela absorção desses elementos pelas raízes das árvores,
    de camadas mais profundas do solo, e a posterior deposição no solo superficial de parte
    desses nutrientes, pela decomposição de folhas, raízes, etc. Sistemas silvipastoris
    possuem, também, a capacidade de utilizar a água das camadas mais profundas do solo,
    a qual seria normalmente perdida em sistemas tradicionais de pastagens (GYENGE et
    al., 2002).

    Cenários Projetados dos custos e receitas para implantação do sistema Silvipastoril

    PARECER

    A iniciativa para implantação de um sistema Silvipastoril no município de bom


    jesus, se deu em função dos diversos fatores positivos que se tem conhecimento a
    respeito da utilização deste sistema ao longo do tempo. Entre os benefícios desse
    método alternativo podemos citar aspectos ambientais e sociais, tais como o aumento da
    biodiversidade, a melhoria da qualidade do solo, a proteção deste contra erosões e uma
    maior fertilidade, além de um aumento na qualidade de vida dos trabalhadores e na
    geração de renda para o agricultor.
    BIBLIOGRAFIA

    FRANCO, F. S. Sistemas agroflorestais: uma contribuição para a conservação dos


    recursos naturais na Zona da Mata de Minas Gerais. 2000. 147 p. Tese (Doutorado em
    Ciências Florestais) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2000.

    MESQUITA et al. Meu Pé de Mata Atlântica. Rio de Janeiro: Instituto BioAtlântica,


    2007. Disponível em: < www.aliancamataatlantica.org.br/download.php?p=5&f=21>.
    Acesso em: 23. nov. 2021.

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Banco de


    dados. Teresina Piauí: IBGE. Disponível em:
    <http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=354340>. Acesso em: 17 nov.
    2021.
    MEDRADO, M. J. S. Sistemas agroflorestais: aspectos básicos e indicações. In:
    GALVÃO, A. P. M. (Org.). Reflorestamento de propriedades rurais para fins
    produtivos e ambientais: um guia para ações municipais e regionais. Brasília: Embrapa
    Comunicação para Transferência de Tecnologias; Colombo, PR: Embrapa Floresta,
    2000. p. 269-312.

    CARVALHO, J. E. U. Utilização de espécies frutíferas em sistema agroflorestais na


    Amazônia. In: GAMA-RODRIGUES, A. C. et al. (Ed.) Sistemas agroflorestais: bases
    científicas para o desenvolvimento sustentável. Campos dos Goytacazes, RJ:
    Universidade Estadual do Norte Fluminense, 2006, p. 169-176.

    FRANKE, I.L.; FURTADO, S C. Sistemas silvipastoris: fundamentos e aplicabilidade.


    Rio Branco: Embrapa Acre, 2001.

    FRANKE, I.L.; FURTADO, S C. Sistemas silvipastoris: fundamentos e


    aplicabilidade. Rio Branco: Embrapa Acre, 2001.

    LUSTOSA, A.A.S. Sistema Silvipastoril - Propostas e Desafios. Revista Eletrônica


    LatoSensu – Ano 3, nº1, março de 2008.
    MACEDO, M.C. M.; ZIMMER, A. H. Sistemas integrados de lavoura-pecuária na
    região dos Cerrados do Brasil. SIMPÓSIO INTERNACIONAL EM INTEGRAÇÃO
    LAVOURA-PECUÁRIA, 2007.

    FERREIRA, M. Escolha de espécies de eucalipto. Circular Técnica IPEF, v. 47, p.


    130, 1979.

    MORA, A. L.; GARCIA, C. H. A cultura do eucalipto no Brasil. São Paulo: SBS,


    2000. 112p.
    PEREIRA, A.V; VALLE, C.B; Ferreira, R.P; MILES, J.W. Melhoramento de
    forrageiras tropicais. In: Nass, L. L.; Valois, A. C. C; Melo, I. S; Valadares-Inglis, M.
    C. Recursos genéticos e melhoramento. Rondonópolis: Fundação Mato Grosso, p.
    549-602, 2001.

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