BASICO OMBRO (Editado)
BASICO OMBRO (Editado)
BASICO OMBRO (Editado)
Ronaldo Lins
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Histologia do tendão
Fisiopatologia
Lesão
Microrupturas
Microtrauma Repetitivo
Tendinose
Ultrassonografia do Ombro
Introdução
Anatomia ecográfica
PELE
VENTRE MUSCULAR DELTÓIDE
SUBCUTÂNEO
BURSA SUBAC
TENDÃO
SUPRAESPINHAL
FIBROCARTILAGEM
TUB.MAIOR UMERAL
CARTILAGEM ARTICULAR
Tendão da cabeça longa do bíceps
Intervalo dos rotadores
Sub escapular
Infra espinhal
Redondo menor
Supra espinhal
Supra espinhal
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Dor no ombro
• Dor no ombro é a terceira queixa mais frequente músculo
esquelética
• Localização do sintoma imprecisa
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Dor no ombro
Primária: Secundária:
Manguito Rotador
• 50 A 60% das queixas de dor no ombro
• Decorre de um desequilíbrio de funcionamento escapulo umeral
• A cabeça migra superiormente comprimindo as estruturas presentes
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Função
• Supra e infra espinhal: Comprimem
a cabeça umeral dentro da glenóide
• Infra espinhal e redondo menor:
Produz tração para baixo contra a
tração para cima do deltoide
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Fisiopatologia
• Extrínseca
• Impacto sub-acromial por macro ou micro
trauma repetitivo
• Intrínseca
• Degeneração do tendão com a idade
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Fase 1
• Espessamento homogéneo do tendão, aumentando a área de secção transversal
para permitir a adaptação à sobrecarga
• As mudanças são mínimas porém já existe padrão de fibras de colágeno tipo 3
• Ocorre hiperplasia, hipertrofia e arredondamento dos tenócitos
Ocorre devido microrupturas com microhemorragias, edema do paratendão e
principalmente pelo aumento da água ligada dentro dos proteoglicanos
USG
Aumento de espessura
Hipoecogenicidade
Homogêneo
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Fase 1
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Fase 1
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Fase 2
• Falha na cura (tendinose)
• Tentativa de cicatrização do tendão porém falha, formando colágeno
tipo 3 e não tipo 1
• Fibras não paralelas e com perda dos planos fasciculares reticulados
• Aumento dos proteoglicanos hidrofílicos entre as fibras de colágeno
USG
Aumento de espessura
Heterogêneo por desorganização do colágeno
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Fase 2
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Fase 3
• Degeneração difusa
• Morte celular por esgotamento dos tenócitos
• Degradação do colágeno e matriz extracelular
• Pouca capacidade de reversibilidade das alterações patológicas
USG
Tendão difusamente irregular e
heterogêneo
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Fase 3
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Fase 4
• Ruptura estrutural e falha mecânica
USG
Descontinuidade macroscópica e até
ausência total do tendão
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Fase 4
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Ruptura Parcial
LOCAL
Bursal
Intratendínea
Justa-articular
ESPESSURA
Grau I < 25%
Grau II 25-50%
Grau III > 50%
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Ruptura Parcial
LOCAL
Bursal
Intratendínea
Justa-articular
ESPESSURA
Grau I < 25%
Grau II 25-50%
Grau III > 50%
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Ruptura Parcial
LOCAL
Bursal
Intratendínea
Justa-articular
ESPESSURA
Grau I < 25%
Grau II 25-50%
Grau III > 50%
Ruptura parcial insercional
TAMANHO
Pequena < 1,0 cm
Média 1,0 – 3,0 cm
Grande > 3,0 cm
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TAMANHO
Pequena < 1,0 cm
Média 1,0 – 3,0 cm
Grande > 3,0 cm
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Ruptura do Subescapular
• Verificar se a lesão é de todo o tendão ou de parte dele
• Fazer manobra dinâmica para confirmação diagnóstica
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Classificação de Sugaya
Classificação da RM modificada
para USG:
• Tipo 1: Tendão íntegro e
homogêneo
• Tipo 2: Tendão íntegro porém
heterogêneo
• Tipo 3: Redução da espessura
menor que 50%
• Tipo 4: Lesão transfixante
menor que 1 cm
• Tipo 5: Lesão transfixante
maior que 1 cm
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Classificação de Sugaya
Classificação da RM modificada
para USG:
• Tipo 1: Tendão íntegro e
homogêneo
• Tipo 2: Tendão íntegro porém
heterogêneo
• Tipo 3: Redução da espessura
menor que 50%
• Tipo 4: Lesão transfixante
menor que 1 cm
• Tipo 5: Lesão transfixante
maior que 1 cm
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Classificação de Sugaya
Classificação da RM modificada
para USG:
• Tipo 1: Tendão íntegro e
homogêneo
• Tipo 2: Tendão íntegro porém
heterogêneo
• Tipo 3: Redução da espessura
menor que 50%
• Tipo 4: Lesão transfixante
menor que 1 cm
• Tipo 5: Lesão transfixante
maior que 1 cm
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Classificação de Sugaya
Classificação da RM modificada
para USG:
• Tipo 1: Tendão íntegro e
homogêneo
• Tipo 2: Tendão íntegro porém
heterogêneo
• Tipo 3: Redução da espessura
menor que 50%
• Tipo 4: Lesão transfixante
menor que 1 cm
• Tipo 5: Lesão transfixante
maior que 1 cm
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Classificação de Sugaya
Classificação da RM modificada
para USG:
• Tipo 1: Tendão íntegro e
homogêneo
• Tipo 2: Tendão íntegro porém
heterogêneo
• Tipo 3: Redução da espessura
menor que 50%
• Tipo 4: Lesão transfixante
menor que 1 cm
• Tipo 5: Lesão transfixante
maior que 1 cm
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Tendinopatia calcárea
• Patologia de deposito de hidroxiapatita de
cálcio no paratendão
• 3% da população
• 50% bilateral
• 35% assintomático
• Pode ser dura ou mole
• Mais comum na mulher (30 a 50 anos)
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Tendinopatia calcárea
• USG: Calcificação mole
Ultrassonografia do Ombro Manguito Rotador
Tendinopatia calcárea
• USG: Calcificação dura
Tendinopatia calcárea
• USG: Locais mais fáceis de visualizar efusão líquida são adjacente ao sub
escapular e abaixo da inserção do supra espinhal
• Se for edema ou espessamento, aparece adjacente ao supra espinhal
Bursa Sub Acromio Deltoidea
USG
• Aumento do volume da articulação acrômio clavicular em relação a
contra lateral
• Desnivelamento da clavícula em relação ao acrômio
Lesão ligamentar AC
USG Dinâmico
• Manobra de mão no ombro contra lateral para avaliação de instabilidade articular
• Articulação estável: A manobra de mão no ombro contra lateral não evidencia
aumento da mobilidade da clavícula em relação ao acrômio
• Articulação instável: A manobra de mão no ombro contra lateral evidencia
aumento da mobilidade da clavícula em relação ao acrômio
Instabilidade oculta Gleno Umeral
• Multidirecional
• Frouxidão cápsulo ligamentar: Grande variação na amplitude de translação da cabeça do
úmero na cavidade glenóide sem sintomas
• Instabilidade: Aumento da amplitude que causa dor, apreensão, subluxação e luxação
Classificação:
• Traumática:
ꟷ Desencadeada por um trauma com luxação. Unidirecional
ꟷ Desgarro cápsulo-labral e ou lesão dos ligamentos glenoumerais
• Atraumática: Hipermobilidade por fatores genéticos, bioquímicos ou biomecânicos
• Adquirida: 50% dos casos. Ocasionada por trauma repetitivo, provocando estiramento
cápsulo-ligamentar. Frequente em atletas. No início assemelha a atraumática mas pode lesar
o labrum com o tempo
Instabilidade oculta Gleno Umeral
• Fisiopatologia e biomecânica: Exuberante recesso capsular inferior criando um
aumento global no volume capsular, intervalo dos rotadores defeituoso,
insuficiência do manguito rotador > Estiramento cápsulo ligamentar > Fadiga,
descondicionando os estabilizadores dinâmicos > Dor e instabilidade
• Clínica: Adolescentes ou adultos jovens com atividades de lançamento. É raro
após os 30 anos. Queixa de dor com instabilidade, parestesia e fadiga fácil
(síndrome do braço morto). Sinais de discinesia escápulo-torácica
Instabilidade oculta Gleno Umeral
USG
• Aumento da mobilidade da cabeça umeral em relação a glenóide
Instabilidade oculta Gleno Umeral
USG Dinâmico
• A manobra de tração passiva do braço evidencia aumento da
mobilidade da cabeça umeral em relação a glenóide
Instabilidade oculta Gleno Umeral
Lesão de Hill Sachs
• Deformidade da superfície óssea umeral posterior, adjacente ao infra espinhal,
medindo ...mm no corte longitudinal e ...mm de profundidade. Se adjacente ao
sub escapular, Mc Laughlin
Cisto espinoglenoidal
• Associado com lesão SLAP e neuropatia do supra-escapular
• Mais frequente em homens com movimento de arremesso
• Clínica: Dor na região posterior do ombro e déficit da força de rotação lateral com
hipotrofia do músculo infra-espinhal
• Fisiopatologia: Lesão do lábio glenoidal póstero-superior(mais fraco) >
Extravasamento de líquido sinovial > Cisto peri articular
• Tratamento: Aspiração e infiltração posterior com 1 ml de triancinolona ou
betametasona
• Drenagem do cisto e correção da lesão SLAP
Cisto espinoglenoidal
USG
• Presença de descontinuidade do labrum póstero superior da glenóide
• Formação cística líquida peri labral projetando para a fossa espino glenoidea
• Aumento da ecogenicidade do músculo infra espinhal por degeneração gordurosa