Obsessões Violentas e de Conteúdo Sexual
Obsessões Violentas e de Conteúdo Sexual
Obsessões Violentas e de Conteúdo Sexual
Qual o impacto que esses pensamentos têm sobre a vida dos pacientes?
Ter esse tipo de dúvidas pode resultar em ansiedade e depressão. Os pacientes tendem a evitar estar perto ou
sozinhos com crianças ou outras pessoas a quem seus pensamentos se dirigem. Alguns pais e mães podem até
pensar em abandonar suas famílias.
Obsessões violentas e sexuais podem ser tratadas, e, se sim, como isso é feito?
Existem tratamentos eficazes para o TOC. Ele responde bem a um tipo de terapia cognitivo-comportamental
(TCC) conhecida como Exposição e Prevenção de resposta (EPR). Baseia-se em fazer os pacientes enfrentarem
seus pensamentos obsessivos enquanto resistem ao impulso de realizar compulsões. Pacientes começam com
tarefas mais fáceis e avançam gradualmente para tarefas mais difíceis, passo a passo.
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OBSESSÕES VIOLENTAS E DE CONTEÚDO SEXUAL
Os pacientes podem se expor aos pensamentos de várias maneiras. Eles podem realizar tarefas feitas sob os
cuidados de um terapeuta ou sozinhos, como tarefa de casa.
As tarefas não reasseguram (tranquilizam), são especificamente criadas de acordo com os sintomas de cada
paciente e desenvolvidas para despertar a ansiedade, confrontando a ideia de que os pensamentos são
verdadeiros, que as consequências temidas vão acontecer e que não podem ser prevenidas. As tarefas se
baseiam em uma escala de “graus de aflição” que mede todos os pensamentos e situações temidas pela pessoa
em termos da intensidade da ansiedade que causam. A terapia começa com aqueles itens com grau de aflição
menor, e gradualmente avança, indo no próprio ritmo do paciente. Ninguém nunca é forçado a fazer nada que
não esteja pronto a realizar.
Se uma tarefa não puder ser feita de uma só vez, pode ser dividida em passos menores.
Como posso ajudar um amigo ou familiar com obsessões violentas ou de conteúdo sexual?
• Encoraje-o a obter ajuda profissional o mais rápido possível.
• Se o paciente estiver inseguro, você pode ajudá-lo a obter informações sobre o tratamento com especialistas.
Para isso, pode-se acessar um site respeitável (como o da Fundação Internacional sobre o TOC) ou encontrar
um dos livros recomendados sobre o assunto.
• Respeite o direito do paciente de ir além desse ponto no seu próprio ritmo.
• Não reassegure-o de que não machucaram ou não machucarão a si ou a outras pessoas.
As pessoas não podem ser apenas reasseguradas de que seus pensamentos não são verdadeiros e que nunca
machucariam ninguém?
A resposta é um definitivo “não”. A dúvida no caso do TOC é tão grande que nenhuma quantidade de
tranquilização pode ajudar.
Pessoas com TOC tendem a não enfrentar as coisas que temem, por isso, nunca aprendem a verdade sobre seus
medos, nem desenvolvem uma tolerância a eles. A melhor maneira de superar temores é enfrentando as coisas
temidas e então aprendendo a verdade sobre o que realmente acontece.
Como posso conversar com um amigo ou familiar que esteja pronto a falar sobre esses pensamentos?
Isso deve ser feito cuidadosamente e com sensibilidade. Se você vai tocar no assunto, ajuda muito primeiro
aprender sobre o transtorno. Pessoas com TOC sentem vergonha de seus sintomas, e frequentemente temem
ser consideradas loucas pelos outros. Tente ouvir sem julgar, e entender o quão difícil pode ser para eles.
Encoraje-os a procurar ajuda qualificada de alguém que se especialize no tratamento do TOC, mas respeite
também seu direito de não procurar ajuda, se escolherem assim.
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