Aquicultura Goias

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30/01/2018 DECRETO NUMERADO Nº 7.

862

GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS


Secretaria de Estado da Casa Civil

DECRETO Nº 7.862, DE 22 DE ABRIL DE 2013.

Regulamenta a atividade de aquicultura no Estado de


Goiás e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições constitucionais, com


fundamento no art. 32 da Lei n. 13.025, de 13 de janeiro de 1997, e tendo em vista o que consta do Processo
n.201300013001300,

DECRETA:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS DO REGULAMENTO ESTADUAL DE AQUICULTURA

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o Regulamento Estadual de Aquicultura e estabelece


procedimentos administrativos para ordenamento, gestão e licenciamento das atividades de aquicultura no
Estado de Goiás, com o objetivo de promover:

I – o desenvolvimento da aquicultura, garantindo-se o uso sustentável dos recursos


pesqueiros, bem como a otimização dos benefícios econômicos decorrentes, em harmonia com a preservação e
a conservação do meio ambiente e da biodiversidade;

II – o ordenamento, o fomento e a fiscalização da atividade aquícola;

III – o desenvolvimento socioeconômico, cultural e profissional dos que exercem a atividade


aquícola, bem como de suas comunidades.

Art. 2º Ficam reconhecidos como bens do Estado de Goiás todos os mananciais, fluentes ou
não, encontrados em seu território, ressalvados, na forma da lei, os de domínio da União.

Art. 3º As pessoas físicas ou jurídicas que praticam atividades de aquicultura, comércio e


transporte de recursos pesqueiros no Estado de Goiás observarão a disposições deste Decreto.

Art. 4º Competem a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado de


Goiás-SEMARH:

I – a elaboração, o planejamento e a execução da política de desenvolvimento sustentável da


aquicultura, objetivando a manutenção dos ecossistemas do Estado;

II - a deliberação sobre a aquicultura e de atividades potencialmente impactantes aos


recursos pesqueiros;

III - o controle ambiental da produção aquícola;

IV - o apoio às pesquisas que viabilizem a sustentabilidade ambiental da aquicultura;

V - a fiscalização da aquicultura, em caráter de controle e prevenção da degradação


ambiental;

VI - o licenciamento, a regulamentação, orientação e o monitoramento da aquicultura e seus


possíveis impactos.

CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES

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Art. 5º Para os efeitos deste Decreto, consideram-se:

I – recursos pesqueiros: os animais e os vegetais hidróbios passíveis de exploração,


pesquisa e uso sustentável; pesca amadora, de subsistência, científica, comercial e pela aquicultura;

II - sítio receptor: menor porção da UGR (Unidade Geográfica Referencial) para a qual exista
informação da ocorrência ou não da espécie que será objeto da introdução ou reintrodução;

III – aquicultura: a atividade de cultivo de organismos cujo ciclo de vida em condições


naturais se dá total ou parcialmente em meio aquático, implicando a propriedade do estoque sob cultivo,
equiparada à atividade agropecuária e classificada nos termos deste Decreto;

IV – aquicultor: a pessoa física ou jurídica que, registrada e licenciada pelas autoridades


competentes, exerce a aquicultura sem ou com fins comerciais;

V – área aquícola: espaço físico contínuo em meio aquático, delimitado por ato normativo de
órgão competente, destinado a projetos de aquicultura, individuais ou coletivos;

VI – parque aquícola: conjunto delimitado de áreas aquícolas afins, em cujos espaços físicos
intermediários podem ser desenvolvidas outras atividades compatíveis com a prática de aquicultura;

VII – unidades demonstrativas: projetos destinados à capacitação técnica em cultivo, engorda


e processamento de recursos pesqueiros em aquicultura;

VIII – espécie exótica: espécie ou híbrido que não tem ocorrência natural no sítio receptor ou
unidade de referência, incluindo indivíduos em qualquer fase de desenvolvimento;

IX – espécie nativa: espécie de origem e ocorrência natural no sítio receptor ou na unidade


de referência;

X – formas jovens: alevinos, girinos, imagos, larvas, pós-larvas, náuplios e ovos de animais;
e esporos, sementes e mudas de algas e plantas aquáticas;

XI – espécies ameaçadas de extinção: aquelas com alto risco de desaparecimento na


natureza em futuro próximo, assim reconhecido pelo órgão ambiental competente;

XII - tanques de decantação: estrutura para tratamento de impurezas, que se aglutinam e


formam flocos, separando-se da água pela ação da gravidade, depositando no fundo dos tanques.

CAPÍTULO III
DA SUSTENTABILIDADE DO USO DOS RECURSOS PESQUEIROS NA AQUICULTURA

Seção I
Da Sustentabilidade do Uso dos Recursos Pesqueiros

Art. 6º Compete ao Poder Público na implementação deste Regulamento conciliar o equilíbrio


entre o princípio da sustentabilidade do uso dos recursos pesqueiros e a obtenção de melhores resultados
econômicos e sociais, calculando, autorizando ou estabelecendo, em cada caso:

I – os regimes de acesso;

II – as áreas interditadas ou de reservas;

III – as artes, os aparelhos, os métodos e os sistemas de cultivo;

IV – a capacidade de suporte dos ambientes;

V – as necessárias ações de monitoramento, controle e fiscalização da atividade.

Parágrafo único. Respeitado o disposto no caput deste artigo, devem ser consideradas as
peculiaridades e as necessidades da aquicultura familiar, visando garantir sua continuidade quando atestada a
sua veracidade, sem prejuízo da fauna aquática e do meio ambiente.

Seção II
Da Atividade Aquícola

Art. 7º O exercício da aquicultura somente poderá ser realizado mediante prévio ato
autorizativo obrigatório emitido pelo órgão ambiental competente, asseguradas:
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I – a proteção dos ecossistemas e a manutenção do equilíbrio ecológico;

II – a busca da segurança alimentar e da sanidade dos alimentos produzidos.

Art. 8º O exercício da atividade aquícola poderá ser proibida, transitória, periódica ou


permanentemente, nos termos das normas específicas, pelo órgão ambiental competente, nos casos:

I – de proteção de espécies, áreas ou ecossistemas ameaçados;

II – de segurança da saúde pública;

III – de ausência de licença, permissão, concessão ou autorização, expedidas pelo órgão


ambiental competente;

IV – em locais próximos às áreas de lançamento de esgoto nas águas, com distância


estabelecida em norma específica;

V – em locais que causem embaraço à navegação;

VI – em locais próximos à captação de água para abastecimento público;

VII - a 1000 (mil) metros a montante e a jusante de qualquer barragem de empreendimentos


para geração de energia elétrica;

VIII - a menos de 200m (duzentos metros) a montante e a jusante de cachoeiras.

Art. 9º O desenvolvimento sustentável da aquicultura dar-se-á mediante:

I – gestão do acesso e uso dos recursos pesqueiros;

II – participação social;

III – capacitação da mão de obra do setor aquícola;

IV – promoção da educação ambiental;

V – pesquisa dos recursos, técnicas e métodos pertinentes à aquicultura;

VI – sistema de informações sobre a aquicultura;

VII – controle e fiscalização da aquicultura.

CAPÍTULO IV
DA AQUICULTURA

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 10. As licenças e autorizações ambientais da atividade de aquicultura serão requeridas à


Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos -SEMARH-, observados os roteiros constantes
dos Anexos II e IV deste Decreto e disponibilizados pelo órgão ambiental no sítio: www.semarh.goias.gov.br.

Parágrafo único. Nos casos de municípios descentralizados o licenciamento ambiental


poderá ser realizado no Município, respeitados os limites de impacto local.

Art. 11. As atividades para formação, expansão e terminação da aquicultura são aquelas
praticadas por pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividades com finalidade de reprodução, criação,
engorda e abate de recursos pesqueiros com ou sem fins comerciais.

§1º A introdução de qualquer espécie exótica nos sítios receptores dentro das instalações de
cultivo no Estado de Goiás deverá ser licenciada pela Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do
Estado de Goiás -SEMARH-.

§2º As espécies exóticas que estejam ocorrendo fora das estruturas de cultivo ou devido a
acidente ambiental ocorrido pelo seu escape aos recursos hídricos naturais poderão ser exterminadas, por
deliberação da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos -SEMARH-, ouvido previamente o
Conselho Estadual do Meio Ambiente -CEMAm-.

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Seção II
Da Classificação dos Empreendimentos

Art. 12. O Porte de Empreendimentos Aquícola (PEA) será definido de acordo com a sua
área ou o seu volume, para cada atividade, conforme Tabela 1 do Anexo I.

Art. 13. O Potencial de Severidade das Espécies (PSE) será definido conforme a relação
entre a espécie utilizada e o tipo de sistema de cultivo utilizado pelo empreendimento, observados os critérios
estabelecidos na Tabela 2 do Anexo I.

§1º Nos empreendimentos aquícolas com cultivo de várias espécies prevalecerá, para fins de
enquadramento na tabela de que trata o caput, o caso mais restritivo em termos ambientais.

§ 2º Os empreendimentos que utilizem policultivo ou sistemas integrados que demonstrem a


melhor utilização dos recursos e a redução de resíduos sólidos e líquidos, bem como os que possuem sistemas
de tratamentos de efluentes ou apresentem sistemas de biossegurança, poderão ser enquadrados numa das
classes de menor impacto.

Art. 14. Os empreendimentos de aquicultura serão enquadrados em uma das seis classes
definidas na Tabela 3 do Anexo I deste Decreto, conforme a relação entre o porte do empreendimento aquícola
e o PSE, constantes das Tabelas 1 e 2 do Anexo I, respectivamente.

Art. 15. As classificações de empreendimentos passam a vigorar, conforme o índice de


complexidade, com a seguinte correspondência (Tabela 3 do Anexo I):

I - pequeno porte com baixo potencial de severidade da espécie: Classe 0;

II - pequeno porte com médio potencial de severidade da espécie: Classe 0,5;

III – médio porte com baixo potencial de severidade da espécie/pequeno porte com alto
potencial de severidade da espécie: Classe 1,5;

IV – médio porte com médio potencial de severidade da espécie/grande porte com baixo
potencial de severidade da espécie: Classe 2;

V – grande porte com médio potencial de severidade da espécie: Classe 2,5;

VI – médio porte com alto potencial de severidade de espécie/ grande porte com alto
potencial de severidade da espécie: Classe 3.

Art. 16. O cadastro do empreendimento de aquicultura deverá ser preenchido por técnico
habilitado, com anotação de responsabilidade técnica, que entre outros deveres, será responsável pela
declaração fiel dos dados e das informações referentes ao empreendimento.

Parágrafo único. Empreendimentos Classes 0 e 0,5, cujas dimensões não ultrapassem 20%
do valor definido como pequeno porte, ficam dispensados de Anotação de Responsabilidade Técnica.

Art. 17. As alterações do índice de complexidade promovidas por este Decreto implicam a
incidência das normas pertinentes à nova classificação, desde que:

I - quanto ao licenciamento ambiental, inclusive o corretivo e a renovação, a licença não


tenha sido concedida ou renovada;

II - quanto à aplicação de multas, não tenha havido decisão administrativa definitiva.

Seção III
Da Dispensa de licença

Art. 18. Os empreendimentos envolvendo as atividades a seguir elencadas, em função de


seu reduzido potencial poluidor/degradador, não estão sujeitos ao licenciamento ambiental na Secretaria do
Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado de Goiás -SEMARH-:

I - aquicultura sem lançamento de efluentes líquidos em corpo d´água, em:

a) viveiros escavados cujo somatório de superfície de lâmina d"água seja inferior a 5 ha


(cinco hectares);

b) tanques cujo somatório de volume seja inferior a 1.000 m3 (mil metros cúbicos);
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II - ranicultura que ocupe área total de até 400 m2 (quatrocentos metros quadrados);

III - carcinicultura em água doce realizada em viveiros escavados cujo somatório de


superfície de lâmina d"água seja inferior a 5 ha (cinco hectares);

IV - piscicultura, exceto em caso de utilização de espécie carnívora alóctone ou exótica, com


lançamento de efluentes líquidos em corpo d´água, em:

a) viveiros escavados cujo somatório de superfície de lâmina d"água seja inferior a 5 ha


(cinco hectares);

b) tanques cujo somatório de volume seja inferior a 1.000 m3 (mil metros cúbicos);

V - malacocultura cuja superfície de lâmina d"água seja inferior a 5 ha (cinco hectares);

VI - algicultura cuja superfície de lâmina d"água seja inferior a 10 ha (dez hectares).

§ 1º Os empreendimentos aquícolas de pequeno porte, Classes 0 e 0,5, a que se refere o


caput deste artigo:

I - deverão cadastrar-se obrigatoriamente em sistema eletrônico a ser disponibilizado aos


empreendedores;

II - não estão desobrigados da obtenção de documentos de qualquer natureza exigidos em


termo de referência estabelecido pela legislação municipal, estadual ou federal, bem como das demais
exigências e restrições legais aplicáveis;

III - deverão adotar medidas para evitar a poluição das águas, do ar e do solo e a fuga de
espécimes alóctones ou exóticos.

§ 2º Na ocorrência de ampliação dos empreendimentos referidos no caput deste artigo, que


implique área ou volume total de produção superior às linhas de corte estabelecidas, estes deverão ser
licenciados em sua totalidade.

Art. 19. Caso haja supressão de vegetação nativa ou intervenção em área de preservação
permanente, os empreendimentos a que se refere o art. 18 deverão obter a necessária autorização da
Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado de Goiás- SEMARH.

Art. 20. A dispensa de licenciamento ambiental prevista no art. 18 não se aplica aos
empreendimentos localizados em área com:

I - adensamento de cultivos aquícolas que enseje significativa degradação do meio ambiente;

II - comprometimento da capacidade de suporte dos ambientes aquáticos públicos;

III - floração recorrente de cianobactérias acima dos limites previstos na Resolução CONAMA
nº 357/2005, que possa influenciar a qualidade da água bruta destinada ao abastecimento público.

Art. 21. Nos casos em que, após a operação de empreendimentos inicialmente dispensados
do licenciamento, for constatado o descumprimento de dispositivos deste Decreto ou de outras normas
ambientais, a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado de Goiás - SEMARH adotará as
medidas restritivas cabíveis.

Seção IV
Do Procedimento de Licenciamento para Aqüicultura

Art. 22. Os empreendimentos aquícolas de pequeno e médio porte, Classe 1,5, serão
licenciados por meio de procedimento simplificado, etapa única, com emissão de licença ambiental simples,
conforme documentação mínima constante do Anexo IV, desde que se enquadrem nas situações descritas nos
incisos I, II e IV do art. 18.

Art. 23. Ficam obrigados a requerer Licenciamento Ambiental Ordinário, nas modalidades de
Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Funcionamento, devendo apresentar, no mínimo, os
documentos constantes do Anexo IV:

I – os empreendimentos:

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a) de terminação super-intensivos (race-way) independente da área de lâmina d’água;

b) de Classe 2 a 3;

c) de produção de recursos pesqueiros com uso ornamental;

d) de produção de iscas vivas;

e) de pesque e pague;

II - todos os laboratórios de produção de organismos vivos aquáticos.

§ 1º O titular do empreendimento poderá ser distinto do titular do imóvel admitindo-se


licenciamento para parceiros ou arrendatários, desde que apresente contrato de parceria ou de arrendamento
ou comodato devidamente registrado em cartório, ou escritura de direito de superfície.

§ 2º Na hipótese do §1º o prazo máximo da licença ou autorização não excederá ao prazo do


documento apresentado entre o empreendedor (aquicultor) e o proprietário do imóvel.

Art. 24. Para empreendimentos a serem instalados em área de posse será exigida a certidão
administrativa fornecida pelo órgão competente ou escritura pública de transmissão de direitos possessórios
devidamente reconhecidos pelos confinantes.

Art. 25. A instrução inicial do processo de licenciamento ambiental de empreendimento de


aquicultura deverá incluir os seguintes requisitos:

I - preenchimento pelo empreendedor e/ou responsável técnico de cadastro de


empreendimento de aquicultura (Anexo II);

II - classificação do empreendimento aquícola pelo órgão ambiental licenciador, conforme


Tabela 3 do Anexo I;

III - apresentação dos documentos e das informações pertinentes, referenciados nos Anexos
IV, V, VI e VII, de acordo com o enquadramento do empreendimento quanto à tipologia do licenciamento
ambiental a ser utilizada.

Parágrafo único. O empreendedor deverá atender as solicitações de esclarecimentos e


complementações formuladas pelo órgão ambiental, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar do
recebimento da respectiva notificação que se fará via AR.

Art. 26. Para licenciamento de atividades desenvolvidas em tanques-rede em “áreas


aqüícolas” e “parques aqüícolas” localizados em áreas de domínio do Estado e da União devem-se observar os
dispositivos presentes em ato normativo específico.

Parágrafo único. Na hipótese do licenciamento de tanques-rede em áreas de domínio da


União, o requerimento de licenciamento será feito na Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura do
Estado de Goiás. Após os devidos trâmites e aprovação do projeto na esfera federal, o processo será
encaminhado ao órgão estadual para análise e licenciamento ambiental.

Art. 27. Na ampliação de empreendimentos de aquicultura deverão ser apresentados estudos


técnicos ambientais referentes ao seu novo enquadramento, com base neste Decreto.

Parágrafo único. A ampliação da estrutura física, capacidade produtiva do empreendimento


e/ou inclusão de novas espécies no cultivo só serão permitidas quando previamente caracterizadas no memorial
descritivo do projeto e devidamente autorizadas pelos órgãos competentes.

Art. 28. O uso de formas jovens na aquicultura somente será permitido quando:

I – oriundas de laboratórios, baias de reprodução ou outras estruturas destinadas a produção


de formas jovens devidamente licenciados pelo órgão ambiental competente;

II - extraídas de ambiente natural e autorizados na forma estabelecida na legislação


pertinente; e

III – se tratar de moluscos e algas obtidos por meio de fixação natural em coletores artificiais,
devidamente autorizado pelo órgão ambiental competente.

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§ 1º A hipótese prevista no inciso III somente será permitida quando se tratar de moluscos
bivalves, algas macrófitas ou, quando excepcionalmente autorizados pelo órgão ambiental competente, de
outros organismos.

§ 2º O aquicultor é responsável pela comprovação da origem das formas jovens introduzidas


nos cultivos.

§ 3º Nos casos de organismos provenientes de fora das fronteiras nacionais deverá ser
observada a legislação específica.

Art. 29. Para as etapas de licenciamento ambiental de unidades produtoras de formas jovens
de organismos aquáticos, deverá ser cumprido o disposto no termo de referência elaborado pelo órgão
ambiental licenciador, observadas as informações mínimas listadas nos Anexo IV, de acordo com a sua
pertinência, sem prejuízo de outras informações que sejam consideradas relevantes.

Art. 30. As atividades de aquicultura deverão obrigatoriamente implantar mecanismos de


tratamento e controle de efluentes que garantam o atendimento aos padrões estabelecidos na legislação
ambiental vigente.

Parágrafo único. As atividades deverão apresentar ao órgão ambiental licenciador projeto


compatível com o disposto no caput deste artigo.

Seção V
Da Outorga de Uso de Água

Art. 31. Será exigido, na fase de autorização de funcionamento de aquicultura ou no


licenciamento ambiental, o documento de outorga preventiva e de direito de uso de recursos hídricos ou
declaração de sua dispensa, a ser expedido pelo órgão competente.

§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo as atividades de tanque-rede, ouvida a


Superintendência de Recursos Hídricos da SEMARH.

§ 2º A outorga preventiva e de direito de uso de recursos hídricos poderá ser exigida na fase
de licença corretiva de funcionamento, nos casos de empreendimentos existentes em processo de
regularização.

Seção VI
Das Medidas de Segurança e Controle de Poluição

Art. 32. Ficam todas as classes de atividades de aquicultura sujeitas obrigatoriamente à


instalação das seguintes medidas de controle de poluição:

I - tanques de decantação com pelo menos 10% (dez por cento) do porte do empreendimento
aquícola;

II - filtro de pedras após o tanque de decantação, contendo cinco camadas, de no mínimo 20


cm (vinte centímetros) -brita 1, brita 2, brita 3, brita 2, brita 1, com suporte suficiente para vazão da água
utilizada no empreendimento;

III - para tanques rede será exigida a apresentação de análise da água, conforme legislação
específica.

Art. 33. Será exigida do empreendedor a adoção de medidas econômicas e/ou


tecnologicamente viáveis de prevenção e controle de fuga das espécies cultivadas, principalmente quando se
tratarem de espécies alóctones, exóticas ou híbridas, devendo estas medidas constar obrigatoriamente como
condicionantes para todas as classes de atividades de aquicultura.

§ 1º São medidas aceitas na prevenção e controle de fuga das espécies cultivadas:

I - tela metálica com malha de no máximo 8 mm (oito milímetros) entre nós, na saída do
tanque de decantação;

II - peixes nativos predadores, de ocorrência natural na bacia, no tanque decantação.

§ 2º Outras medidas poderão ser aceitas, desde que tenham sua eficácia comprovada e
aprovada previamente pelo órgão ambiental responsável. Será exigida a adoção de padrões construtivos viáveis
que reduzam as possibilidades de erosão e rompimento de taludes, em caso de empreendimentos aquícolas em
ambiente terrestre.
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Seção VII
Do Encerramento das Atividades

Art. 34. As atividades de aquicultura que foram instaladas e estão desativadas deverão
apresentar ao órgão ambiental um Plano de Desativação de acordo com a atividade exercida, a fim de dirimir o
impacto do empreendimento no meio ambiente, para emissão de Termo de Encerramento da Atividade.

Parágrafo único. O abandono da atividade de aquicultura sem a aprovação de Plano de


Desativação junto ao órgão ambiental configura ilícito administrativo sujeito às sanções legais.

Seção VIII
Da Regularização

Art. 35. Os empreendimentos instalados e/ou em funcionamento sem licença ambiental na


data de publicação deste Decreto, que não tenham sido implantados em área de preservação permanente,
poderão ter sua licença de funcionamento expedida pela SEMARH.

§ 1º A regularização da situação far-se-á mediante a obtenção da Licença Corretiva de


Instalação (LCI) ou Licença Corretiva de Funcionamento (LCF), dependendo do estágio operacional em que se
encontra o empreendimento para a qual será exigida a apresentação da documentação pertinente, contendo, no
mínimo, os itens constantes do Anexo IV, Classes 2 a 3.

§ 2º Os empreendimentos referidos no caput deste artigo deverão requerer a regularização


junto ao órgão ambiental competente no prazo máximo de 1 ano, contado da data da publicação deste Decreto.

§ 3º A licença ambiental para atividades ou empreendimentos de aquicultura poderá ser


concedida sem prejuízo do atendimento das demais disposições legais vigentes.

§ 4º Os empreendimentos que descumprirem o prazo de que trata o §2º ficarão sujeitos às


sanções legais.

Art. 36. Os empreendimentos que funcionam em lagos formados a partir de barramentos, em


cursos naturais d"água, que se encontram em atividade até a data de publicação deste Decreto, poderão ter sua
licença Corretiva de Funcionamento expedida pela SEMARH, desde que já se encontrem em processo de
licenciamento na data de publicação deste Regulamento, atendidos, adicionalmente, os seguintes requisitos:

I – instalação em curso d’água com vazão máxima de 3m³/s (três metros cúbicos por
segundo);

II – localização em um raio superior a 100m (cem metros) das nascentes e olhos d’água;

III – comprovação de inexistência de alternativa técnica e locacional na propriedade para o


projeto executado;

IV – utilização exclusiva de espécies nativas;

V – limitação da densidade de cultivo em 1 indivíduo por m2 (metro quadrado);

VI – indicação de medidas compensatórias.

§ 1º A existência de estruturas de cultivo no interior de APPs ficará sujeito ao disposto na


Legislação Florestal vigente.

§ 2º Para os casos que não estejam de acordo com o inciso IV far-se-ão a despesca e
comercialização de toda produção, dentro do prazo de um ciclo de cultivo, devendo o plantel ser substituído em
sua totalidade por espécies nativas do sítio receptor em questão.

§ 3º Havendo necessidade, a instância responsável determinará as adequações dos


empreendimentos em funcionamento definindo, em Termo de Ajustamento de Conduta, um cronograma com
prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses a partir de sua assinatura.

§ 4º O disposto neste artigo não se aplica aos barramentos com finalidade de geração de
energia elétrica como PCH, MCH, UHE e AHE.

§ 5º É vedada a instalação de novos empreendimentos de aquicultura em lagos formados


por barramentos de cursos naturais de água.

§ 6º As proibições e restrições deste artigo não se aplicam aos cultivos em tanque-rede.


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Art. 37. São vedados a instalação e o funcionamento de atividades aquícolas em lagos


naturais nos cursos d’água em território goiano, sob jurisdição do Estado.

Seção IX
Da Captura de Matrizes e Reprodutores e Peixamento

Art. 38. A SEMARH expedirá a Autorização de “Captura de Matrizes e Reprodutores” no meio


ambiente -ACMR-, autorizando a retirada de indivíduos Reprodutores e/ou Matrizes do meio ambiente para uso
na produção de alevinos destinados aos Empreendimentos de Piscicultura e ou Peixamento, em corpos d’água
sob jurisdição estadual.

§ 1º A ACMR deverá ser requerida a cada captura e ser realizada em épocas


préestabelecidas através de ato normativo do órgão ambiental competente.

§ 2º Os empreendimentos autorizados a requerer captura de matrizes e reprodutores” devem


possuir Licença de Funcionamento para as seguintes atividades:

I – produção de alevinos para aquicultura;

II – produção de reprodutores e matrizes;

III - produção de organismos ornamentais.

§ 3º Uma via da Autorização de Captura de Matrizes e Reprodutores deverá acompanhar o


transporte dos peixes capturados ao laboratório ou aquicultura de destino.

§ 4º Fica proibida a retirada de ACMR para captura de matrizes e reprodutores de


exemplares cuja espécie conste ou passe a constar em listas oficiais de espécies sobreexplotadas, ameaçadas
de sobrexplotação, de extinção, ou no Apêndice I da Convenção Internacional sobre Comércio das Espécies da
Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção -CITES- no Estado de Goiás.

Art. 39. A soltura de indivíduos de espécies nativas em ambientes aquáticos externos às


instalações de cultivo somente será permitida mediante prévio licenciamento na SEMARH.

§ 1º Fica proibida a soltura de organismos geneticamente modificados, híbridos, alóctones ou


espécies exóticas em ambientes aquáticos externos às instalações de cultivos, cuja caracterização esteja em
conformidade com os termos da legislação específica.

§ 2º A utilização de espécies alóctones e/ou exóticas como iscas vivas é considerado ato de
soltura.

Art. 40. O Poder Público utilizará, como medida de compensação ambiental ou ação
mitigatória em relativos ambientes aquáticos, o reflorestamento, a recomposição, regeneração ou recuperação
das Áreas de Preservação Permanentes e/ou a revitalização dos corpos d"água.

Parágrafo único. Fica proibida como medidas de compensação ambiental ou ação mitigatória
a prática de peixamento.

Seção X
Da Supressão de Vegetação em APP

Art. 41. A supressão de APP, quando permitida para atividades aquícolas, deverá respeitar o
estabelecido em legislação específica.

Parágrafo único. No descumprimento do previsto neste artigo, fica o empreendimento sujeito


às sanções cabíveis, de acordo com a legislação competente.

Seção XI
Das Validades das Licenças e das Autorizações

Art. 42. As dispensas de licenciamento, licenças ambientais e autorizações serão concedidas


mediante parecer técnico favorável, atendidas as seguintes disposições:

I – Licença Ambiental Simplificada (LAS): deverá ter, no mínimo, a validade estabelecida pelo
cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não
podendo ser superior a 4 (quatro) anos;

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II – Licença Prévia (LP): deverá ter, no mínimo, a validade estabelecida pelo cronograma de
instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos;

III – Licença de Instalação (LI) ou Licença Corretiva de Instalação (LCI) deverão ter, no
mínimo, a validade estabelecida pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo
ser superior a 6 (seis) anos;

IV – Licença de Funcionamento (LF) ou Licença Corretiva de Funcionamento (LCF) deverão


ter, no mínimo, a validade estabelecida pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, sendo
definidas conforme os fatores de complexidades constantes no Anexo I, Tabela 3, como se segue:

a) W: 2,0 e 2,5 = 6 (seis) anos;

b) W: 3,0 = 4 (quatro) anos;

V – Dispensa de Licenciamento de Aquicultura: validade máxima de 2 (dois) anos;

VI – Autorização de Captura de Matrizes e Reprodutores: validade máxima de 60 (sessenta)


dias.

Seção XII
Dos Aparelhos e Métodos

Art. 43. A SEMARH estabelecerá as normas relativas a permissão, restrição ou proibição de


aparelho, petrecho, equipamento, método ou técnica empregados na atividade de aquicultura.

Parágrafo único. A SEMARH estabelecerá a forma de identificação de aparelho, petrecho e


equipamento de aquicultura licenciado.

Seção XIII
Disposições Transitórias do Licenciamento da Aquicultura

Art. 44. Os processos de licenciamento em trâmite, que permanecerem paralisados, por


inércia do requerente ou por não atendimento a pendências no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, serão
finalizados e arquivados.

Parágrafo único. A finalização e o arquivamento do processo de licenciamento não impedirá


a apresentação de outro cadastro com nova documentação, conforme Anexos II, III e IV, mediante renovação
de pagamento de custo do procedimento administrativo.

Art. 45. A SEMARH poderá solicitar do empreendedor durante a apreciação do processo de


licenciamento quaisquer outras informações ou complementação de dados necessários para análise do mesmo,
inclusive os casos de renovação, em que ainda não tenha sido expedida alguma das licenças exigíveis.

Art. 46. O ato de despesca deverá estar previsto no procedimento de licenciamento e ser
informado no projeto técnico.

Seção XIV
Processamento, Transporte e Comércio dos Recursos Pesqueiros

Art. 47. Por intermédio de procedimentos visando à proteção dos recursos pesqueiros, o
transporte, a comercialização, o beneficiamento, a industrialização e o armazenamento do pescado das
espécies provenientes de aquicultura no Estado de Goiás deverão estar registrados na Secretaria de Estado do
Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos e/ou órgão ambiental competente, em conformidade com o Anexo II e
com a comprovação de origem.

Parágrafo único. O descumprimento do disposto no caput deste artigo sujeitará a atividade às


sanções previstas em legislação especifica.

Art. 48. A fiscalização do transporte de organismos aquáticos vivos e pescado dentro do


Estado é de responsabilidade do órgão de Defesa Sanitária Animal do Estado.

Parágrafo único. Sem prejuízo das atribuições mencionadas no caput deste artigo, a
SEMARH promoverá o monitoramento e a fiscalização das atividades no que se refere à observância às normas
ambientais, devendo os organismos aquáticos vivos e pescado estar acompanhados de documento de origem.

Art. 49. O transporte intra e interestadual de organismos aquáticos vivos, em todo o seu
percurso, deverá estar acompanhado da Guia de Trânsito Animal (GTA) e atestado sanitário (emitido por médico
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veterinário da UF correspondente).

Parágrafo único. Para o transporte e a comercialização de organismos aquáticos vivos


originários da aquicultura, o produto deve estar devidamente acobertado por documentos fiscais ou de controle,
conforme o disposto na legislação específica.

Art. 50. São produtos provenientes de aquicultura:

I - formas jovens;

II - animais e vegetais hidróbios para ornamentação e aquariofilia;

III - iscas vivas aquáticas;

IV - reprodutores e matrizes;

V - organismos aquáticos vivos;

VI - pescado, colheita (no caso de algicultura) e seus subprodutos.

CAPÍTULO V

Seção I
Da Aquicultura Ornamental

Art. 51. Ficam permitidos a criação, o transporte e a comercialização de exemplares vivos de


peixes nativos das espécies listadas no Anexo VIII deste Decreto.

§ 1º Exemplares vivos de espécies nativas não listadas no Anexo VIII estão proibidos de
qualquer exploração para fins ornamentais e de aquariofilia, salvo aqueles cujas espécies tenham
regulamentação federal própria, que permita a utilização para tais fins.

§ 2º Espécimes vivos de peixes de espécies listadas no Anexo VIII poderão ser cultivadas
para fins ornamentais, desde que sejam provenientes de cultivo devidamente licenciado, acompanhados de
comprovante de origem.

§ 3º Exemplares vivos de espécies nativas não listadas no Anexo VIII poderão ser utilizados
para fins didáticos, educacionais ou expositivos, desde que o uso seja autorizado pela SEMARH, onde se
realizará a atividade expositiva ou de estudo.

§ 4º Fica permitido expor, para fins de consumo alimentar, exemplares vivos de espécies não
listadas no Anexo VIII, que deverão estar acompanhados da Guia de Trânsito Animal (GTA) e atestado sanitário
(emitido por médico veterinário da UF correspondente), ouvido previamente o órgão ambiental.

§ 5º A captura, o transporte e a comercialização de exemplares, oruindos da natureza, cuja


espécie conste ou passe a constar em listas oficiais de espécies sobreexplotadas, ameaçadas de
sobrexplotação, de extinção, ou no Apêndice I da Convenção Internacional sobre Comércio das Espécies da
Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção -CITES-, ficam proibidos no Estado de Goiás.

Seção II
Das Autorizações de Importação e Exportação

Art. 52. A exportação e importação de peixes para fins ornamentais e de aquariofilia só


poderão ser realizadas mediante ato autorizativo de exportação e/ou importação previsto na legislação federal.

CAPÍTULO VI
DAS TAXAS

Art. 53. As taxas de registro, autorização e licenciamento para as atividades previstas neste
Decreto terão seus valores fixados em função de sua natureza, observados os seguintes critérios, conforme
enquadramento de classes previstas na Tabela 3 do Anexo I:

I – registro de beneficiamento, processamento, transporte, desembarque e comercialização


de produtos originários de atividade aquícola:

a) atacadista: R$ 3.000,00

b) varejista:
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1. mercearias, supermercados: até 02 caixas de recebimento: R$ 267,00;

2. peixarias, verdurões, supermercados: de 03 a 10 caixas de recebimento: R$ 312,00;

3. empórios, supermercados: de 11 a 20 caixas de recebimento: R$ 356,00;

4. hipermercados e supermercados com mais de 20 caixas de recebimento: R$ 401,00;

c) feirantes e ambulantes: R$ 150,00;

II - aquiculturas:

a) com fins científicos: ISENTA

b) com fins de produção:

1. Autorização de Funcionamento de Aquicultura: R$ 223,00;

2. Autorização de Captura de Matrizes e Reprodutores: R$ 223,00;

3. Licença Ambiental Simplificada (LAS): R$ 600,00;

4. Licença Prévia (LP):

4.1. W: 2,0 = R$ 1.300,00;

4.2. W: 2,5 = R$ 1.560,00;

4.3. W: 3 = R$ 1.872,00;

5. Licença de Instalação (LI):

5.1. W: 2,0 = R$ 1.040,00;

5.2. W: 2,5 = R$ 1.248,00;

5.3. W: 3 = R$ 1.497,60;

6. Licença Corretiva de Instalação (LCI);

6.1. W: 2,0 = R$ 2.340,00;

6.2. W: 2,5 = R$ 2.808,00;

6.3. W: 3 = R$ 3.369,60 ;

7. Licença de Funcionamento (LF):

7.1. W: 2,0 = R$ 1.200,00;

7.2. W: 2,5 = R$ 1.440,00;

7.3. W: 3 = R$ 1.728,00;

8. Licença Corretiva de Funcionamento (LCF):

8.1. W: 2,0 = R$ 2.240,00;

8.2. W: 2,5 = R$ 2.688,00;

8.3. W: 3 = R$ 3.225,60.

Parágrafo único. Os valores constantes deste artigo serão atualizados anualmente conforme
índice definido por ato do Chefe do Poder Executivo, mediante sugestão da Secretaria Estadual do Meio
Ambiente e dos Recursos Hídricos.

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CAPÍTULO VII
DA FISCALIZAÇÃO

Art. 54. A fiscalização da aquicultura e das atividades contidas neste Decreto será exercida
pela SEMARH ou órgão ambiental competente.

Parágrafo único. As atividades de fiscalização poderão ser parcialmente delegadas, por


intermédio de convênios com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos a outras
entidades ou órgãos.

Art. 55. O pescado ou organismos aquáticos vivos provenientes de apreensão poderão ser
destinados a doações para entidades beneficentes ou leiloado em hasta pública, desde que avaliadas as
condições sanitárias para consumo humano. Não havendo possibilidade do aproveitamento do produto nas
hipóteses supracitadas, deverá o mesmo ser incinerado publicamente em locais adequados.

Parágrafo único. Para a apreensão do produto será lavrado o auto competente, onde se
discriminará todo o pescado, fornecendo-se cópia ao infrator, com o recibo do pescado no verso.

Art. 56. Todos os materiais e equipamentos utilizados na pesca considerada não permitida ou
proibida deverão ser apreendidos, lavrando-se, na oportunidade, auto de apreensão.

Parágrafo único. O material proibido apreendido poderá ser encaminhado ao depósito da


SEMARH ficando a seu cargo a destinação do material, no prazo máximo de até 30 (trinta) dias.

Art. 57. A circulação de pescado em todo o território do Estado de Goiás proceder-se-á em


condições que permitam sua fiscalização, em local de fácil acesso, devendo o órgão ambiental competente
estabelecer parâmetros e métodos de controle e fiscalização da cadeia de custódia, estando o infrator sujeito às
sanções previstas em lei.

Art. 58. É considerada flagrante de pesca proibida a verificação, no pescado em trânsito ou


no procedimento de abordagem de fiscalização, de sinais ou vestígios evidentes de que o pescado é oriundo de
atividade proibida ou não permitida, sujeitando-se o infrator, além das sanções previstas na Lei estadual n.
13.025, de 13 de janeiro de 1997, e no Decreto federal n. 6.514, de 22 de julho de 2008, à apreensão do veículo
e de qualquer outro equipamento correlacionado à atividade considerada ilegal ou lesiva ao meio ambiente.

Art. 59. Em caso de descumprimento das normas estabelecidas neste Decreto, ficam os
infratores sujeitos às sanções previstas na Lei estadual n. 13.025, de 13 de janeiro de 1997, e no Decreto
federal n. 6.514, de 22 de julho de 2008.

CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 60. Os estabelecimentos hoteleiros, bares, restaurantes e similares, assim como feiras
livres e ambulantes estarão sujeitos à ação fiscalizatória da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos –SEMARH-, no tocante ao cumprimento deste Decreto.

Art. 61. Todos os atos de defesa, instrução e julgamento concernentes às infrações lesivas
ao meio ambiente seguirão diretrizes previstas em legislação específica.

Art. 62. Todos os danos materiais previstos neste Decreto seguirão valores previstos em
legislação específica.

Art. 63. O Secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos é autorizado a baixar os
atos administrativos necessários à operacionalização deste Decreto, ficando ressalvada a aplicação supletiva de
norma federal ou demais regras pertinentes, nos casos omissos.

Art. 64. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS, em Goiânia aos 22 dias do mês de abril


de 2013, 125º da República.

MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR

(D.O. de 23-04-2013) - Suplemento

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ANEXO I
CRITÉRIOS DE PORTE E DE POTENCIAL DE SEVERIDADE DAS ESPÉCIES PARA
CLASSIFICAÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS AQÜÍCOLAS

Tabela 1 - Porte do empreendimento aquícola segundo atividade.

Atividade
Carcinicultura Carcinicultura de Ranicultura Malacocultura Algicultura
de água doce e água doce e Área (m2) Área (ha) Área (ha)
Piscicultura em Piscicultura em
viveiros tanques-rede ou
escavados tanque
Área (ha) revestido
Volume (m3)
Pequeno <5 < 1000 < 400 <5 < 10
(P)
Médio (M) 5 a 50 1000 a 5.000 400 5 a 30 10 a 40
Porte
a 1.200
Grande (G) > 50 > 5.000 > 1.200 > 30 > 40

Tabela 2- Potencial de severidade das espécies.

Característica ecológica da espécie


Autóctone ou nativa Alóctone ou exótica
Não-Carnívora/ Carnívora Não-Carnívora/ Carnívora
onívora/autotrófica onívora/autotrófica
Sistema Extensivo B* B* M* A*
Semi- B* M* M* A*

Intensivo
Intensivo/ M* M* A* A*

Super-Intensivo

Legenda (*): Potencial de severidade das espécies B= Baixo; M=Médio; A=Alto.

Tabela 3- Os empreendimentos e atividades de aqüicultura são enquadrados em seis índices


de complexidade que são conjugados pelo porte e o potencial de severidade das espécies (0;0,5; 1,5; 2; 2,5 e
3), conforme a Tabela abaixo:

Potencial de severidade da espécie


Baixo (B) Médio (M) Alto (A)
Pequeno (P) 0** 0,5** 1,5**
Porte Médio (M) 1,5** 2** 3**
Grande (G) 2** 2,5** 3**

Legenda (**): 0 - pequeno porte com baixo potencial de severidade da espécie; 0,5-pequeno
porte com médio potencial de severidade da espécie 1,5- médio porte com baixo potencial de severidade da
espécie/ pequeno porte com alto potencial de severidade da espécie; 2 - médio porte com médio potencial de
severidade da espécie/ grande porte com baixo potencial de severidade da espécie; 2,5 - grande porte com
médio potencial de severidade da espécie; 3 - grande porte com alto potencial de severidade da espécie/ médio
porte com alto potencial de severidade da espécie.

ANEXO II
CADASTRO DO EMPREENDIMENTO DE AQUICULTURA - INFORMAÇÕES MÍNIMAS
A SEREM APRESENTADAS NAS SOLICITAÇÕES DE
LICENCIAMENTO DA AQUICULTURA

1. Dados cadastrais
1.1. Nome ou Razão Social: 1.2. CPF/CNPJ:
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1.3. Endereço (logradouro / número/quadra/lote):


1.4. Distrito/Bairro: 1.5. Caixa postal:
1.6. CEP: 1.7. Município:
1.9. Telefone: 1.10. Telefone celular: 1.11. Fax:
1.12. Endereço eletrônico (e-mail): 1.13. Site (URL):
Nome do representante legal: 1.15. Nº Registro no Cadastro Técnico
Estadual/Matrícula da Propriedade:
1.16. e-mail do representante: 1.17.Cargo:
1.18. CPF: 1.19. Nº da identidade:
1.21.Tipo de Licenciamento:

( ) Autorização de Funcionamento de Aquicultura

( ) Autorização para Captura de Matrizes e Reprodutores

( ) Licença para aqüicultura (Aquicultura, Piscicultura, Carcinocultura, etc.)

( ) Registro de Beneficiamento, Processamento, Transporte, Desembarque e Comercialização de produtos


originários de atividade aquícola
2. Dados cadastrais do responsável técnico do projeto
2.1. Nome completo: 2.2. CPF:
Endereço residencial (logradouro / número/quadra/lote):
2.5. Caixa postal: 2.6. CEP: 2.7. Município:
2.9. Telefone: 2.10. 2.11. Fax:
Telefone
celular:
2.12. Endereço eletrônico (e-mail):
2.13. Registro Profissional: 2.14. Nº Registro no Cadastro Técnico Estadual:
2.15. Nº da identidade: 2.16. Órgão emissor/ UF:
2.17. Tipo de vínculo do Responsável Técnico: ( )Funcionário ( )Consultor ( )Colaborador ( ) Assessoria via
Cooperativa
3. Localização do Projeto
3.1. Nome do Local: 3.2. Município: 3.3. UF:
3.4. Tipo: ( ) Rio ( ) Reservatório / Açude ( ) Lago / Lagoa Natural ( ) Represa/Barragem ( )Tanque (
)Viveiro Escavado ( ) cultivo em área terrestre
3.5.Coordenadas dos vértices do perímetro externo da área do reservatório:
Sistema de coordenadas UTM e respectivos fusos (22 ou 23 ), Datum : ( ) SAD 69 ( ) WGS-84 ou SIRGAS
2000 ( ) (mínimo de 4 pontos):
4. Sistema de Cultivo
Os itens 4.3.3 a 4.3.6. não se aplicam nos casos de cultivo extensivo
4.1. Atividade
( )Piscicultura em Tanque-Escavado/ ( )Algicultura
edificado
( )Piscicultura de Tanque-Rede ( )Ranicultura
( )Malacocultura ( ) Cultivo de peixes ornamentais
(mariscos/Moluscos)
( ) Carcinicultura (Crustáceos) de ( ) Produção de formas jovens
água doce em tanque escavado/
edificado
( ) Carcinicultura de água doce em ( ) Pesque-Pague
tanques-rede
( )Outras:
4.2. O cultivo será realizado em sistema: ( )Extensivo ( )Semi-intensivo ( )Intensivo ( )Super-Intensivo
4.3. Engorda
4.3.1. Código da Espécie* (ver
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manual de preenchimento): 4.3.2. Área de cultivo (m2) ou volume útil (m3):


4.3.3. Produção (t/ano) ou 4.3.4. Conversão Alimentar (CA):
quantidade de indivíduos/ ano:
4.3.5. Nº de ciclos/ano: 4.3.6. Quantidade de estimada de fósforo contido na ração (kg/t):
4.3.7. Quantidade estimada de ração por ciclo (t-ciclo):
4.4. Produção de Formas Jovens
4.4.1. Código da Espécie: 4.4.2. Área 4.4.3. Produção (milheiro/ano):
de cultivo
(m2) ou
volume útil
(m3):
5. Caracterização das estruturas de cultivo a serem instalados
5.1 Especificações
5.1.1. Tipo de dispositivo* 5.1.2. Quantidade:
(codificação dos equipamentos
utilizados):
5.1.3. Forma: 5.1.4. Dimensões:
5.1.5. Área (m2): 5.1.6. Volume útil (m3):
5.1.7 Materiais utilizados na confecção:
6. Registro de Beneficiamento, Processamento, Transporte, Desembarque e Comercialização de Pescado ou
Organismos Aquáticos Vivos
6.1. Atacadista ( )
6.2. Varejista ( )
6.2.1. Comércio com até 2 6.2.2. Comércio com 03 até 6.2.3. Comércio com 11 até 20 caixas de
caixas de recebimento de 10 caixas de recebimento recebimento de mercado ( )
mercado ( ) de mercado ( )
6.2.4. Comércio com mais de 20 caixas de recebimento de mercado ( )
6.3. ( )Feirantes, Ambulantes (desde que o pescado tenha sido submetido ao serviço de inspeção)
6.4. Peixes Ornamentais e outros organismos aquáticos vivos( )
Data:
Assinatura/Certificação Digital:

ANEXO III
MANUAL DE PREENCHIMENTO

4.3.1 Código da Espécie - Informar o código da espécie conforme relação abaixo


Código Nome comum Nome científico Código Nome comum Nome científico
PO1 Bagre africano. Clarias gariepinus PO2 Bagre do canal Ictalurus punctatus
(catfish).
PO3 Carpa cabeça grande Aristichthys nobilis PO4 Carpa Cyprinus carpio
comum/húngara
PO5 Carpa capim Ctenopharingodon PO6 Carpa prateada. Hypophthalmichthys
idella spp
PO7 Curimatá/curimbatá/curimatã Prochilodus spp PO8 Jundiá Rhamdia spp
PO9 Matrinxã Brycon cephalus PO10 Pacu caranha. Piaractus
mesopotamicus
PO11 Piauçu. Leporinus spp. PO12 Piau verdadeiro Leporinus sp
PO13 Pintado/surubim Pseudoplathystoma PO14 Pirapitinga Colossoma bidens
fasciatum /
coruscans
PO15 Pirarucu Arapaima gigas PO16 Tambacu Colossoma
macropomum x
Piaractus
mesopotamicus
PO17 Tambaqui Colossoma PO18 Tilápia do Nilo Oreochromis
macropomum niloticus
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PO19 Outras tilápias PO20 Truta Oncorinchus mykiss


PO21 Outros peixes não- PO22 Peixes ornamentais Para este tipo de
ornamentais Licenciamento
informar todas as
espécies, tamanhos
e quantidades via
formulário específico
M23 Mexilhão de água doce Anodontites M24 Mexilhão de água Leila blainvilliana
trapesialis doce
M25 Mexilhão de água doce Diplodon spp. M26 Outros mexilhões
M27 Escargot de bourgogne Helix pomatia. M28 Gros-gris/ Petit gris Helix aspersa
M29 Bulimo Strophocheilus M30 Outros moluscos
ovatus
C31 Camarão da Malásia Macrobrachium C32 Camarão canela Macrobrachium
rosenbergii amazonicus
C33 Lagostim de São Fidelis Macrobrachium C34 Camarão Macrobrachium
carcinus Verdadeiro/Pituzinho acanthurus
C35 Outros camarões dulcícolas A36 Microalga Spirulina platensis
A35 Outras algas R36 Rã-touro Rana catesbiana
R37 Outros anfíbios I38 Outros invertebrados
OBS: No caso do cultivo de espécies não-relacionadas na tabela acima, utilize um desses códigos (PO19,
PO21, M26, M30, C35, C26, M26, A35, R37 e I38) e informe o nome comum e científico da espécie no campo
4.3.1, além do código utilizado.
4. Sistema de Cultivo

Os itens 4.3.3 a 4.3.6. não se aplicam nos casos de cultivo extensivo


4.3.2 Área de cultivo (m2) Informe a área total destinada para o cultivo da espécie em metros
quadrados, considerando inclusive o espaço entre as estruturas
4.3.3 Produção (t/ano) Informe a produção anual da espécie cultivada em toneladas
4.3.4 Conversão Alimentar (CA) Informe a conversão alimentar esperado para a espécie em questão.
4.3.5 Nº de ciclos/ano Informe o número de ciclos por ano esperados para a espécie em
questão.
4.3.6 Quantidade de fósforo Informe a quantidade de fósforo contido na ração em quilos por
contido na ração (kg/t): tonelada.
4.3.7 Nível de alteração genética Assinalar a(s) alternativa(s) que corresponda(m) ao nível de alteração
dos indivíduos a serem genética dos indivíduos cultivados em relação aos silvestres
cultivados em relação aos
silvestres.
4.4 Produção de Formas Jovens Preencha os campos conforme especificação

Individual
4.4.1 Código da Espécie Informe o código da espécie conforme o item 4.3.1
4.4.2 Área de cultivo (m2) Informe a área total a ser utilizada para a produção de formas jovens da
espécie em questão em metros quadrados, considerando inclusive o
espaço entre as estruturas.
4.4.3 Produção (milheiro/ano) Informe o valor da produção de formas jovens da espécie em questão
em milheiros por ano
4.4.4 Total Informe a área e a produção total esperados para o cultivo.
4.5 Formas a serem utilizadas Informar as formas a serem utilizadas para minimizar as perdas de ração
para minimização das para o ambiente durante o período de cultivo.
perdas de ração para o
ambiente
4.6 Quantidade aproximada de Informar a quantidade aproximada de resíduos sólidos a serem gerados
resíduos sólidos a serem por tonelada de organismos cultivados (fezes, restos de alimentos e outros
gerados por tonelada de que se fizerem necessários).
organismos cultivados
(fezes, restos de alimentos

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e outros que se fizerem


necessários)
4.7 Métodos de controle da Informar os métodos de controle da disseminação de espécies exóticas e
disseminação de espécies alóctones a serem empregados durante o cultivo (quando couber)
exóticas e alóctones a
serem empregados durante
o cultivo (quando couber)
4.8 Uso de substâncias de Informar quanto ao uso de substâncias de valor profilático ou terapêutico,
valor profilático ou com registros legais durante o cultivo.
terapêutico, com registros
legais.
4.9 Técnicas de Informar as técnicas de contingenciamento para controle de pragas e
contingenciamento para doenças que serão usadas no cultivo
controle de pragas e
doenças
5. Caracterização dos dispositivos a serem instalados
5.1 Estrutura de Cultivo Assinalar o(s) tipo(s) de estrutura(s) que será(ão) utilizado(s) no cultivo.
5.2 Especificações Preencher os campos conforme especificação individual
5.2.1 Tipo de dispositivo Preencher com o nome do dispositivo assinalado no item 5.1
5.2.2 Quantidade Informar a quantidade de dispositivos utilizados
5.2.3 Forma Informar a forma do dispositivo a ser utilizado (quadrado, redondo,
retangular, etc.)
5.2.4 Dimensões Informar as dimensões dos dispositivos em metros (comprimento X largura
X altura)
5.2.5 Área (m2) Informar da área do dispositivo usado em metros quadrados
5.2.6 Volume útil (m3) Informar o volume útil do dispositivo usado em metros cúbicos.
5.3 Material utilizado na Informar o material usado na confecção do dispositivo
confecção
5.3.1 Tipo de dispositivo Preencher com o nome do dispositivo assinalado no item 5.1
5.3.2 Estrutura. Informar o material que será utilizado na confecção da estrutura do
dispositivo (madeira, aço, PVC, etc.), com respectivas medidas. No caso
de long-lines, informar o material utilizado na confecção do cabo-mestre
com respectiva medida
5.3.3 Rede / malha Informar o material que será utilizado na confecção da rede do dispositivo
(PVC, polipropileno, etc.), com respectivas medidas de malha. No caso de
long-lines, informar qual material será utilizado na confecção de lanternas
(com número de andares e tipo de bandejas) e de cordas com respectivas
medidas de comprimento e largura.
5.3.4 Estrutura de flutuação Informar qual será o tipo de estrutura de flutuação e o material do qual é
feita.
5.3.5 Estrutura de ancoragem Informar qual será o tipo de estrutura de ancoragem utilizada e o material
do qual é feita.
OBS: No caso de as especificações serem muito extensas anexar as informações em folha extra.

ANEXO IV
TERMOS DE REFERÊNCIA PARA OBTENÇÃO DE LICENÇAS PARA AQUICULTURA

CLASSE 0 e 0,5 -AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DE AQUICULTURA*


DOCUMENTAÇÃO MÍNIMA SOLICITADA PARA O REQUERIMENTO DE AFMEA:
1. Cadastro do empreendimento segundo anexo II on-line , com a descrição do objeto solicitado e com os
quadros das áreas corretamente preenchidos e atualizados.
2. Comprovante de quitação da taxa (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais – DARE);
3. Pessoa física: cópia do RG e CPF;
4. Cópia da certidão de registro do imóvel com validade igual a 90 dias da data de emissão, referente à área
do empreendimento, com averbação da reserva legal e Contrato de Locação, se for o caso;
5. Termo de Inscrição do Cadastro Ambiental Rural – CAR;
6. Certidão de uso do solo, emitida pela Prefeitura Municipal para o local e o tipo de empreendimento ou
atividade a ser instalada em conformidade com o plano diretor “Lei de Zoneamento do Município”;
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30/01/2018 DECRETO NUMERADO Nº 7.862

7. Certidão da Concessionária de Abastecimento Público do Município ou da Prefeitura Municipal declarando


se o manancial é ou não de abastecimento público. (Em caso afirmativo, declarar se a atividade requerida é ou
não prejudicial para o abastecimento público);
8. Outorga de uso da água ou Dispensa emitida pela Superintendência de Recursos Hídricos da SEMARH,
para a fonte de captação de água. Para abastecimento direto da rede pública, apresentar tarifa referente a
esse abastecimento. Excetua-se do disposto neste item as atividades de tanque-rede, onde a deverá ser
ouvida a Superintendência de Recursos Hídricos da SEMARH.
9. Croqui de localização, acesso ao local (desenhado e descritivo) e localização dos tanques, tudo com origem
a partir da sede municipal, informando os pontos de referências e as coordenadas geográficas do local;
10. Inscrição no Cadastro Técnico Federal-CTF/ Cadastro Técnico Estadual-CTE da SEMARH
PARA RENOVAÇÃO DE REGISTRO DE FUNCIONAMENTO DE AQUICULTURA*
1. Caso houver alteração no empreendimento com relação à ampliação, apresentar atualização de qualquer
documento que tenha sido alterado e preencher novo cadastro da atividade;
2. Comprovante de quitação da taxa (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais – DARE);

Legenda (*) - Produtores de atividades de aquicultura que se enquadram no anexo I tabela 3,


Classe 0 e 0,5, que pratiquem aquicultura, e que não sejam potencialmente causadores de significativa
degradação do meio ambiente, farão retirada de uma autorização junto à SEMARH.

CLASSE 1,5, 2 e 3- Autorização de Captura de Matrizes e Reprodutores**


DOCUMENTAÇÃO MÍNIMA SOLICITADA PARA O REQUERIMENTO DE ACMR:
1. Cadastro do empreendimento segundo anexo II on-line , com a descrição do objeto solicitado e com os
quadros das áreas corretamente preenchidos e atualizados.
3. Comprovante de quitação da taxa (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais – DARE);
4. Pessoa física: cópia do RG e CPF;
4. Pessoa jurídica: Apresentar Estatuto (nos casos de Associações de Pescadores, ONGs) ou Certidão
Simplificada da JUCEG (com data de validade de 60 dias), +CNPJ;
6. Inscrição no Cadastro Técnico Federal-CTF/ Cadastro Técnico Estadual-CTE da SEMARH
7. Licenciamento ambiental para aquicultura;
8. Relação das espécies, discriminadas pelo nome científico (gênero e espécie), tamanho, quantidade, nome
da bacia de origem, sexo das matrizes e reprodutores.
9. Anotação de responsabilidade técnica.

Legenda (**)-Produtores que possuem atividades de aquicultura que se enquadram no anexo


I tabela 3, classes 1,5; 2 e 3, farão retirada desta autorização junto à SEMARH.

CLASSE 1,5- LICENCIAMENTO AMBIENTAL SIMPLIFICADO - LAS***


DOCUMENTAÇÃO MÍNIMA SOLICITADA PARA O REQUERIMENTO DE LAS:
1. Cadastro do empreendimento segundo anexo II on-line, com a descrição do objeto solicitado e com os
quadros das áreas corretamente preenchidos e atualizados.
3. Comprovante de quitação da taxa (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais – DARE);
4. Pessoa jurídica: Apresentar Estatuto (nos casos de Associações de Pescadores, ONGs) ou Certidão
Simplificada da JUCEG (com data de validade de 60 dias), +CNPJ;
5. Pessoa física: cópia do RG e CPF;
6. Cópia da certidão de registro do imóvel com validade igual a 90 dias da data de emissão, referente à área
do empreendimento, e Contrato de Locação/Arrendamento, se for o caso;
7. Termo de Inscrição do Cadastro Ambiental Rural – CAR;
8. Certidão de uso do solo, emitida pela Prefeitura Municipal para o local e o tipo de empreendimento ou
atividade a ser instalada em conformidade com o plano diretor “Lei de Zoneamento do Município”;
9. Certidão da Concessionária de Abastecimento Público do Município ou da Prefeitura Municipal declarando
se o manancial é ou não de abastecimento público. (Em caso afirmativo, declarar se a atividade requerida é ou
não prejudicial para o abastecimento público);
10. Outorga de uso da água ou Dispensa emitida pela Superintendência de Recursos Hídricos da SEMARH,
para a fonte de captação de água. Para abastecimento direto da rede pública, apresentar tarifa referente a
esse abastecimento.Excetua-se do disposto neste item as atividades de tanque-rede, onde a deverá ser
ouvida a Superintendência de Recursos Hídricos da SEMARH.
11. Cópia da Licença da barragem, nos casos em que esta existir;

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12. Quando couber, comprovação da origem das formas jovens (alevinos) introduzidas nos cultivos;
13. Relatório Ambiental Conforme Anexo V, com respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART
(mapa e projeto);
PARA RENOVAÇÃO DE LAS*
1. Caso houver alteração no empreendimento com relação à ampliação, apresentar atualização de qualquer
documento que tenha sido alterado e preencher novo cadastro da atividade;
2. Comprovante de quitação da taxa (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais – DARE);
3. Análise físico-química e bacteriológica das águas (destacando os parâmetros fósforo, nitrogênio amoniacal,
nitritos, nitratos, coliformes fecais e DBO) imediatamente à montante da captação e imediatamente à jusante
do local de descarga do efluente, para comprovar eficiência do sistema de tratamento e manutenção da classe
de qualidade da água, de acordo os parâmetros especificados na resolução 357/2005 do CONAMA e suas
atualizações. A análise deverá ser realizada por laboratório habilitado, que deverá emitir laudo conclusivo com
a interpretação dos resultados. Nova análise deverá ser realizada cada período de seis meses e os resultados
apresentados nesta secretaria.

Legenda (***) - Produtores que possuem pisciculturas ou atividades de aquicultura que se


enquadram no anexo I tabela 3, Classe 1,5 e que não sejam potencialmente causadores de significativa
degradação do meio ambiente, farão um Licenciamento Ambiental Simplificado – LAS – junto à SEMARH.

CLASSE 2 a 3 - LICENCIAMENTO PARA AQUICULTURA - LA****


ESTE LICENCIAMENTO É SEPARADO EM 3 ETAPAS:

1° ETAPA - LICENCIAMENTO PRÉVIO (LP);

2° ETAPA – LICENCIAMENTO DE INSTALAÇÃO (LI) ou LICENCIAMENTO CORRETIVO DE INSTALAÇÃO


(LCI);

3° ETAPA – LICENCIAMENTO DE FUNCIONAMENTO (LF) ou LICENCIAMENTO CORRETIVO DE


FUNCIONAMENTO (LCF).
1° ETAPA - LICENCIAMENTO PRÉVIO (LP);
DOCUMENTAÇÃO MÍNIMA SOLICITADA PARA O REQUERIMENTO DE LP:
1. Cadastro do empreendimento segundo anexo II on-line, com a descrição do objeto solicitado e com os
quadros das áreas corretamente preenchidos e atualizados.
2. Procuração pública ou particular com firma reconhecida, se o requerimento não for assinado pelo titular do
processo (prazo de validade de dois anos);
3. Comprovante de quitação da taxa (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais – DARE);
4. Publicações originais referentes ao requerimento do licenciamento (Resolução CONAMA 006/1986);
5. Pessoa jurídica: Apresentar Estatuto (nos casos de Associações de Pescadores, ONGs) ou Certidão
Simplificada da JUCEG (com data de validade de 60 dias), +CNPJ;
6. Pessoa física: cópia do RG e CPF;
7. Cópia da certidão de registro do imóvel com validade igual a 90 dias da data de emissão, referente à área
do empreendimento, e Contrato de Locação/Arrendamento, se for o caso;
8. Termo de Inscrição do Cadastro Ambiental Rural – CAR;
9. Certidão de uso do solo, emitida pela Prefeitura Municipal para o local e o tipo de empreendimento ou
atividade a ser instalada em conformidade com o plano diretor “Lei de Zoneamento do Município”;
10. Descrição ambiental prévio da área de implantação do projeto (recursos hídricos, atributos com a
vizinhança, etc), ressalvado os casos de empreendimentos e atividades que exijam a elaboração de EIA/RIMA;
11. Estudo ambiental do empreendimento (com Plano de Controle Ambiental), conforme Anexo VI.
2° ETAPA- LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI) OU LICENÇA CORRETIVA DE INSTALAÇÃO (LCI)
1. Cadastro do empreendimento segundo anexo II on-line, com a descrição do objeto solicitado e com os
quadros das áreas corretamente preenchidos e atualizados;
2. Comprovante de quitação da taxa (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais – DARE);
3. Cópia da Licença Prévia e da publicação de sua concessão em jornal de circulação regional e no diário
oficial do estado (exceto nos casos de Licença Corretiva de Instalação).
4. Licença de desmatamento ou de supressão de vegetação, expedida pela SEMARH, quando for o caso.
5. Publicações originais referentes ao requerimento da licença de instalação ou licença corretiva de instalação
(Resolução CONAMA 006/1986);
6. Pessoa jurídica: Apresentar Estatuto (nos casos de Associações de Pescadores, ONGs) ou Certidão
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30/01/2018 DECRETO NUMERADO Nº 7.862

Simplificada da JUCEG (com data de validade de 60 dias), +CNPJ (Apenas para Licença Corretiva de
Instalação).
7. Pessoa física: “cópia do RG/CPF” (Apenas para Licença Corretiva de Instalação);
8. Termo de Inscrição do Cadastro Ambiental Rural – CAR(Apenas para Licença Corretiva de Instalação);
9. Certidão de uso do solo, emitida pela Prefeitura Municipal para o local e o tipo de empreendimento ou
atividade a ser instalada em conformidade com o plano diretor “Lei de Zoneamento do Município” (Apenas para
Licença Corretiva de Instalação);
10. Certidão da Concessionária de Abastecimento Público do Município ou da Prefeitura Municipal declarando
se o manancial é ou não de abastecimento público. (Em caso afirmativo, declarar se a atividade requerida é ou
não prejudicial para o abastecimento público);
11. Outorga de uso da água ou Dispensa emitida pela Superintendência de Recursos Hídricos da SEMARH,
para a fonte de captação de água. Para abastecimento direto da rede pública, apresentar tarifa referente a
esse abastecimento.Excetua-se do disposto neste item as atividades de tanque-rede, onde a deverá ser
ouvida a Superintendência de Recursos Hídricos da SEMARH.
12. Croqui de localização e acesso ao local (desenhado e descritivo), a partir da sede municipal, informando os
pontos de referências e as coordenadas do local;
13. Cópia da Licença da barragem, nos casos em que esta existir;
14. Estudo ambiental do empreendimento (Plano de Controle Ambiental), conforme Anexo VI (Apenas para
Licença Corretiva de Instalação);
3° ETAPA- LICENÇA DE FUNCIONAMENTO (LF) OU LICENÇA CORRETIVA DE FUNCIONAMENTO (LCF)
1. Cadastro do empreendimento segundo anexo II on-line, com a descrição do objeto solicitado e com os
quadros das áreas corretamente preenchidos e atualizados;
2. Comprovante de quitação da taxa (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais – DARE);
3. Cópia da Licença de Instalação – LI ou LCI – (para a solicitação da 1ª Licença de Funcionamento)
4. Publicações originais referentes ao requerimento do licenciamento (Resolução CONAMA 006/1986);
5. Pessoa jurídica: Apresentar Estatuto (nos casos de Associações de Pescadores, ONGs) ou Certidão
Simplificada da JUCEG (com data de validade de 60 dias), +CNPJ (Apenas para Licença Corretiva de
Funcionamento);
6. Pessoa física: “cópia do RG/CPF” (Apenas para Licença Corretiva de Funcionamento);
7. Cópia da certidão de registro do imóvel com validade igual a 90 dias da data de emissão, referente à área
do empreendimento e Contrato de Locação / Arrendamento (Apenas para Licença Corretiva de
Funcionamento);
8. Apresentar outorga de uso da água ou dispensa emitida pela Superintendência de Recursos Hídricos da
SEMARH, para a fonte de captação d’água. Para abastecimento direto da rede pública, apresentar tarifa
referente a esse abastecimento. Excetua-se do disposto neste item as atividades de tanque-rede, onde a
deverá ser ouvida a Superintendência de Recursos Hídricos da SEMARH. (Apenas para Licença Corretiva de
Funcionamento);
9. Programa de monitoramento ambiental - Anexo VII;
10. Comprovante de quitação da Taxa Fiscalização Ambiental – TFAGO, segundo Lei específica, quando
aplicável.
RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO (LF) OU LICENÇA CORRETIVA DE FUNCIONAMENTO
(LCF)
1. Caso houver alteração no empreendimento com relação à ampliação, apresentar atualização de qualquer
documento que tenha sido alterado e preencher novo cadastro da atividade;
2. Comprovante de quitação da taxa (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais – DARE);
5. Cópia da Licença de Funcionamento – LF ou LCF
6. Comprovante de quitação da Taxa Fiscalização Ambiental – TFAGO, segundo Lei específica, quando
aplicável;
7. Publicações originais referentes ao requerimento da renovação da licença (Resolução CONAMA 006/1986);
8. Quando couber, Pessoa Jurídica, apresentar cópia da última alteração contratual;
• PARA TODAS AS CLASSES DE EMPREENDIMENTOS EM AQUICULTURA:

- USO DE TANQUES-REDE EM ÁGUAS ESTADUAIS - O licenciamento do uso do tanque-rede em


propriedades particulares, lagos artificiais (barragem) estaduais se dará através da análise técnica ambiental
do projeto de manejo da criação e monitoramento das ações impactantes e fica estabelecido que a lâmina d
água máxima permitida é de 1% do total da lâmina d água e a biomassa máxima permitida nesse sistema será
de até 6 (seis) toneladas/ hectare de lâmina d água, de acordo com a capacidade suporte do reservatório e
comprovada pela apresentação da análise físico-química e bacteriológica da água.

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- USO DE TANQUES-REDE EM ÁGUAS FEDERAIS - O licenciamento do uso do tanque-rede em águas


federais se dará através da análise técnica ambiental do projeto de manejo da criação e monitoramento das
ações impactantes, e da prévia autorização dos órgãos federais: SEAP, IBAMA, ANA, MARINHA e CAPITANIA
DOS PORTOS, sendo que a tramitação do processo para a SEMARH será a última etapa e a interlocução do
empreendedor com a SEMARH e os demais órgãos citados. Fica estabelecido que a lâmina d’água máxima
permitida é de 1% do total da lâmina d água e a biomassa máxima permitida nesse sistema será de até 6
(seis) toneladas/ hectare de lâmina de água, de acordo com a capacidade suporte do reservatório e
comprovada pela apresentação da análise físico-química e bacteriológica da água.

Legenda (****) - Produtores que possuem pisciculturas ou atividades de aquicultura que se


enquadram no Anexo I Tabela 3, Classe 2 a 3, farão um Licenciamento Ordinário – LP, LI e LF – junto à
SEMARH.

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ANEXO V
(Em casos de L.A.S. – Classe 1,5)

CRITÉRIOS MÍNIMOS DO RELATÓRIO AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS AQUÍCOLAS


1 - Identificação do empreendedor e do responsável técnico do empreendimento
2 - Croqui de localização do empreendimento, com indicação de APP, corpos hídricos, acessos e
núcleos de populações tradicionais.
3 - Características técnicas do empreendimento (descrição simplificada de todo manejo produtivo e
cronograma da atividade)
4 - Descrição simplificada do local do empreendimento abrangendo: topografia do local; tipos de solos
predominantes; vegetação predominante; uso atual do solo; entre outros aspectos.
5 - Descrever os possíveis impactos ambientais gerados pelo empreendimento, indicando as respectivas
medidas corretivas necessárias, quando couber.
6 - Anexar ao Relatório Ambiental pelo menos quatro fotografias do local do empreendimento que permitam
uma visão ampla das suas condições.

ANEXO VI
(Em casos de LP, LI e LF- Classes 2 a 3)

DOCUMENTOS MÍNIMOS PARA O ESTUDO AMBIENTAL DE

EMPREENDIMENTOS AQÜÍCOLAS *
A) DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
1 - Identificação do empreendedor e do responsável técnico do empreendimento
2 - Localização do empreendimento:

I- Para empreendimentos de médio e grande porte: planta de localização do empreendimento, delimitando sua
poligonal em Coordenadas, com indicação de APP, Corpos Hídricos e Acessos.

II - Croqui de localização e acesso ao local (desenhado e descritivo), a partir da sede municipal, informando os
pontos de referências e as coordenadas geográficas do local;

III - Planta de localização da área do empreendimento, em escala adequada, com indicação das intervenções
nas Áreas de Preservação Permanente.
3 - Características técnicas do empreendimento (descrever todo manejo produtivo)

- Descrição e justificativa da distribuição e do número de estruturas de cultivos propostos;

- Descrição do processo produtivo adotado;

- Métodos de controle da disseminação dos espécimes mantidos sob cultivo, quando couber

- Cronograma da atividade
4 - Diagnósticos Ambientais:

4.1 - Caracterização do meio físico abrangendo:

I - Descrição do meio físico abrangendo: (i) descrição da topografia do local; (ii) variáveis físico-químicas e
biológicas, com base na Resolução CONAMA no 357, de 2005: pH, temperatura, transparência, oxigênio
dissolvido, fósforo total, compostos nitrogenados, DBO, coliformes termotolerantes; entre outros aspectos.

II - Descrição do meio biótico: identificação da fauna aquática; caracterização da flora do local e do entorno;
indicação de intervenção em APP; entre outros aspectos.

III - Descrição do meio sócio-econômico: uso e ocupação atual da área proposta e do entorno, bem como
possíveis conflitos de uso.
5 - Impactos ambientais:

I - Identificar, mensurar e avaliar os impactos ambientais gerados pelo empreendimento;

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II - Medidas Mitigadoras e compensatórias: com base na avaliação dos possíveis impactos ambientais do
empreendimento deverão ser propostas as medidas que venham a minimizá-los, maximizá-los, compensá-los
ou eliminá-los, podendo ser consubstanciadas em Programas Ambientais.
C) PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA
1. Projetos de Controle da Poluição Hídrica:

I - Descrever o sistema de tratamento das águas efluentes dos tanques da piscicultura, para atender os
parâmetros de lançamento especificados na Lei 8544 de 17 de outubro de 1978, da Resolução Nº357/2005 do
CONAMA e Resolução Nº 413/2009 do CONAMA e suas atualizações;

II - Comprovação da eficiência do sistema de tratamento das águas efluentes dos tanques da piscicultura
mediante a realização de análise físico-química e bacteriológica, realizada por laboratórios habilitados, que
deverão emitir laudo conclusivo com a interpretação dos resultados a cada período de seis meses e
apresentado a SEMARH;

III - Informar as formas a serem utilizadas para minimizar as perdas de ração para o ambiente durante o
período de cultivo;

IV - Informar a quantidade aproximada de resíduos sólidos a serem gerados por tonelada de organismos
cultivados (fezes, restos de alimentos e outros que se fizerem necessários);

V - Informar quanto ao uso de substâncias de valor profilático ou terapêutico, com registros legais durante o
cultivo;

VI - Informar as técnicas de contingenciamento para controle de pragas e doenças que serão usadas no
cultivo.
2. Técnicas de preparo, manejo e conservação do solo (curva de nível, gramíneas etc).
3. Projetos de revegetação (Quando necessário)

* I - Plotar em mapa as áreas a revegetar;

* II - Método de plantio;

* III - Manejo vegetal;

* IV - Espécies a utilizar, número, densidade, etc;


4. Descrever ações para que as espécies cultivadas não escapem para o manancial envolvido.
5. Esgotos sanitários: no caso de tratamento, descrever o sistema. (Plotar estas informações no mapa).
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

a) Todos os documentos técnicos apresentados (MAPAS, CROQUIS, PLANTAS, IMAGENS, etc.) devem estar
assinados pelo responsável técnico;

b) Para o cultivo cuja espécie conste ou passe a constar em listas oficiais de espécies sobreexplotadas,
ameaçadas de sobrexplotação, de extinção, ou no Apêndice I da Convenção Internacional sobre Comércio das
Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção - CITES , deve ser apresentada nota fiscal de
compra dos alevinos, comprovando a procedência de criatórios credenciados.

c) Nos casos de ampliação, concernente ao Estudo Ambiental deverá ser anexado somente informação
referente à parte a ser ampliada, caso o empreendimento já tenha sido cadastrado anteriormente na SEMARH.

d) Deverão ser respondidos todos os itens do Estudo Ambiental. Quando não existir a informação solicitada em
determinado item responder = não tem, e justificar.

e) Cada etapa deve estar acompanhada de pelo menos 4 registros fotográficos.

f) Todo Estudo Ambiental deve estar acompanhado de Anotação de Responsabilidade Técnica.


ANEXO VII
PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL
PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL
PARÂMETROS MÍNIMOS
1 - Estações de Coleta

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Apresentar plano de monitoramento da água e efluentes, definindo os pontos de coleta em plantas


georreferenciadas, em escala compatível com o projeto e estabelecendo a periodicidade de amostragem.

1.1 - Para empreendimentos localizados em bases terrestres;

- No ponto de captação;

- Do efluente, no seu ponto de lançamento;

- À jusante do ponto de lançamento dos efluentes;

- À montante do ponto de lançamento dos efluentes.

1.2 - Para empreendimentos localizados diretamente no corpo hídrico.

- Ponto central da área aquícola e monitoramento ao longo do sentido predominante das correntes, antes e
depois do ponto central.
2 - Parâmetros de Coleta

2.1 - Parâmetros hidrobiológicos:

- parâmetros mínimos: Material em suspensão (mg/l); Transparência (Disco de Secchi - m);

Temperatura (°C); Salinidade (ppt); OD (mg/l); DBO, pH; Amônia-N; Nitrito-N; Nitrato-N (mg/l);

Fosfato-P (mg/l) e Silicato-Si, Clorofila "a" e coliformes termotolerantes.

Nota 1: Os dados de monitoramento devem estar disponíveis quando solicitados pelos órgãos

competentes;

Nota 2: Dependendo da análise dos dados apresentados, outros parâmetros hidrobiológicos podem ser
acrescentados ou retirados do plano de monitoramento, a critério do órgão ambiental competente.
3 - Cronograma

- Apresentar cronograma de execução do Plano de Monitoramento durante o período de validade da Licença


de Funcionamento.
4 - Relatórios Técnicos

- Apresentar os relatórios técnicos dos parâmetros hidrobiológicos com todos os dados analisados e
interpretados, de acordo com a frequência estabelecida pelo órgão ambiental competente, no qual deverão
constar as principais alterações ambientais, decorrentes do empreendimento, bem como fazer comparações
com as análises dos licenciamentos anteriores. Os relatórios devem estar acompanhados de respectiva
anotação de responsabilidade técnica.

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ANEXO VIII
LISTA DE ESPÉCIES DE PEIXES ORNAMENTAIS PASSÍVEIS DE SEREM UTILIZADOS EM AQUICULTURA

Nome Científico Nome Vulgar


Abramites hypselonotus Abramites
Acanthicus adonis Cascudo, Acari, Acary avion
Acanthicus histrix Cascudo, Acari, Carachama
Acanthodoras spinosissimus Ronca-Ronca, Bagre-Roncador, Baiacuzinho-Roncador
Acarichthys heckelii Peixe-Gato, Acará-Branco, Acará-Amarelo
Amblydoras hancockii Cascudo-Mole
Ancistrus spp. Acari, Cascudo, Bodó, Ancistrus, L032, L034, L043, L045, L059, L071,
L088, L089, L100, L107, L110, L111, L120, L125, L144, L148, L149, L156,
L180, L182, L183, L213, L237, L255, L267, L279, L289, L292, L293, L304,
L309, L325, L327, L338, L344, L349, L352, L355, L357, L359, L369, L370,
L378, LDA03, LDA08, LDA44, LDA74
Anostomus anostomus Aracú-Listrado, Anostumus
Anostomus ternetzi Aracú, Anostumus
Apareiodon affinis Canivete, Charuto, Peixe-Charuto, Mariposa
Aphyocharax anisitsi Enfermeirinha
Apistogramma agassizii Agassizi
Apistogramma borellii Apistograma
Apistogramma commbrae Apistograma
Apistogramma pertensis Pertence
Apistogramma trifasciata Apistograma
Apteronotus albifrons Ituí-Cavalo
Aspidoras poecilus Aspidora
Astyanax bimaculatus Canivete, Lambari, Lambari-Pintado, Matupiri, Piaba-do-Rabo-Amarelo
Astyanax fasciatus Lambari-do-Rabo-Vermelho, Lambarí-Açu, Matupiri, Piaba-do-Rio
Baryancistrus spp. Acari, Cascudo, Bodó, L003, L018, L019, L026, L047, L057, L081, L084,
L115, L177, L219, L274, L319, L323, L324, L364, L384, LDA33/L142,
LDA60
Biotodoma cupido Acará-Chibante, Acará-Salema, Juruparipindá, Acará-Cupido
Brachyplatystoma tigrinus Tigrinus
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Brochis britskii Coridora-Gigante


Brochis splendens Limpa-Fundo Verde
Bryconops caudomaculatus Bricon
Bujurquina mariae Acará
Bunocephalus amaurus Rabeca, Banjo
Bunocephalus coracoideus Cachorro, Cruz-do-Diabo, Guitarrinha, Rabeca, Rebeca, Viola, Banjo
Callichthys callichthys Caboje, Cascudo-Preto, Combó, Peixe-de-Enxurrada, Peixe-do-Mato,
Soldado, Tamboatá
Carnegiella marthae Peixe-Borboleta, Peixe-Machado, Borboleta-Branca
Carnegiella strigata Borboleta-Listrada, Borboleta-Pintada, Peixe-Machado, Peixe-Borboleta
Catoprion mento Catirina, Piranha, Pacu-Piranha
Chalceus erythrurus Arirí
Chalceus macrolepidotus Araripirá, Ararí, Chalceu
Characidium fasciatum Canivete, Lambari, Torpedo
Charax condei Peixe – Vidro
Chilodus punctatus Cabeça-Para-Baixo
Cichlasoma portalegrense Cará-Moita
Colomesus asellus Baiacu
Colomesus psittacus Baiacu, Baiacu-d"água-Doce
Copeina guttata Copeina
Copella arnoldi Copella
Copella metae Copella
Copella nattereri Copella
Copella nigrofasciata Copella
Corydoras acutus Coridora
Corydoras adolfoi Coridora
Corydoras aeneus Coridora
Corydoras agassizii Coridora
Corydoras arcuatus São-Pedro, Sarro, Coridora
Corydoras burgessi Coridora
Corydoras caudimaculatus Coridora
Corydoras davidsandsi Coridora
Corydoras elegans Coridora
Corydoras griséus Coridora
Corydoras haraldschultzi Coridora
Corydoras hastatus Coridora-Mini
Corydoras julii Coridora-Leopardo, Leopardo
Corydoras melini Coridora
Corydoras narcissus Coridora
Corydoras nattereri Ferreiro, São-Pedro, Sarro, Coridora
Corydoras paleatus Coridora
Corydoras parallelus Coridora
Corydoras punctatus Coridora
Corydoras rabauti Coridora
Corydoras reticulatus São-Pedro, Sarro, Coridora
Corydoras robineae Coridora
Corydoras robustus Coridora
Corydoras schwartzi Coridora
Corydoras sterbai Coridora
Crenicara punctulatum Xadrez
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30/01/2018 DECRETO NUMERADO Nº 7.862

Crenicichla alta Joaninha, Jacundá


Crenicichla notophthalmus Joaninha, Jacundá
Crenicichla regani Joaninha, Jacundá
Crenuchus spilurus Crenucho
Dekeyseria pulcher Acari, Cascudo
Dianema longibarbis Dianema
Dianema urostriatum Rondon, Dianema
Dicrossus filamentosus Xadrez
Dicrossus maculatus Xadrez
Eigenmannia spp. Peixe-Espada-da-Lagoa, Tuvira-Amarela, Transparente
Exodon paradoxus Miguelzinho
Farlowella spp. Farol-Vela, Farlowella, Jotoxi
Gasteropelecus levis Borboleta-Branca, Peixe-Borboleta, Peixe-Galo
Gasteropelecus sternicla Sapopema, Voador, Borboleta-Falsa
Geophagus altifrons Cará, Acará
Gymnocorymbus ternetzi Tetra-Preto
Hemigrammus bleheri Rodostomus
Hemigrammus marginatus Torpedinho, Bandeirinha-de-Rabo-Amarelo, Bandeirinha-do-Rabo-
Vermelho, Lambari
Hemigrammus ocellifer Torpedinho, Lambari, Lambari-Azul, Matupiri, Olho-de-Fogo, Olho-Vermelho
Hemigrammus pulcher Olho-De-Fogo
Hemigrammus ulreyi Ulrey Verdadeiro
Hemigrammus unilineatus Piquira
Hemiodus gracilis Cruzeiro-Do-Sul
Hemiodus sterni Hemiodus sterni
Hopliancistrus tricornis Acari, Cascudo
Hyphessobrycon spp. Rosaceo
Hypostomus spp. Acari, Cascudo, L037, L054, L060, L077, L078, L087, L101, L112, L117,
L118, L119, L130, L131, L132, L137, L138, L139, L145, L166, L167, L192,
L222, L224, L227, L229, L242, L245, L246, L266, L284, L285, L286, L298,
L303, L308, L310, L311, L331, L342, L346, L356, L366, L367, L379, L381,
LDA24, LDA36, LDA37, LDA39, LDA50, LDA55
Inpaichthys kerri Puxa-puxa
Laemolyta taeniata Lisa, Lápis
Laetacara curviceps Acarazinho
Laetacara dorsigera Acará-Bobo, Acará-Brincalhão
Leporacanthicus galaxias Acari, Cascudo
Leporacanthicus joselimai Acari, Cascudo
Leporellus vittatus Aracu-Pororoca, Solteira, Aracú, Andorinha
Leporinus agassizi Aracu
Liosomadoras oncinus Liosomadoras oncinus
Megalancistrus barrae Cascudo, Acari
Megalancistrus parananus Cascudo-abacaxi
Mesonauta festivus Acará Festivo
Moenkhausia affinis Piaba
Moenkhausia barbouri Piaba
Moenkhausia colletii Piaba
Moenkhausia dichroura Piaba-Bota-Fogo
Moenkhausia gracilima Piaba
Moenkhausia hasemani Piaba
Moenkhausia intermedia Lambari, Piaba
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Moenkhausia jamesi Piaba


Moenkhausia lepidura Piaba
Moenkhausia megalops Piaba
Moenkhausia oligolepis Piaba-Rabo-de-Ouro
Moenkhausia sanctaefilomenae Piaba
Monocirrhus polyacanthus Peixe-folha
Myloplus rubripinnis Pacuzinho vermelho
Nannostomus beckfordi Torpedinho-Dourado, Lápis
Nannostomus digrammus Lápis
Nannostomus eques Lápis
Nannostomus marginatus Torpedinho, Lápis
Nannostomus trifasciatus Torpedinho, Zepelim, Lápis
Nannostomus unifasciatus Peixe-Lápis, Lápis
Oligancistrus punctatissimus Acari, Cascudo
Otocinclus affinis Cascudinho, Limpa-Folhas, Limpa-Vidro
Otocinclus flexilis Cascudinho
Otocinclus hoppei Cascudinho, Limpa-vidro
Otocinclus vittatus Limpa-Vidro
Paracheirodon axelrodi Cardinal
Paracheirodon simulans Néon-Verde
Parancistrus aurantiacus Acari, Cascudo
Parotocinclus jumbo Cascudinho, Pitbull pleco
Parotocinclus maculicauda Cascudinho
Peckoltia spp. Pecoltia, Bodó, Cascudo, L008, L009, L012, L013, L015, L038, L049, L055,
L061, L072, L075/124, L076, L080, L099, L103, L134, L135, L140, L147,
L163, L170, L202, L205, L209, L211, L214, L218, L243, L265, L278, L288,
L358, L377, L382, L387, LDA18, LDA20, L211, L214, L218, L243, L265,
L278, L288, L358, L377, L382, L387, LDA18, LDA20, LDA57
Petitella georgiae Rodostomo
Poecilia reticulata Arú, Barrigudinho, Bobó, Cospe-Cospe, Guppy, Lebistes, Mexicano, Peito-
de-Moça
Poecilocharax weitzmani Brilhante
Polycentrus schomburgkii Marajó
Prionobrama filigera Prionobrama
Pristobrycon calmoni Piranha
Pseudacanthicus leopardus Assacu-Pintado
Pseudanos gracilis Anostumus
Pseudanos trimaculatus Anostumus
Pseudorinelepis genibarbis Acari vela, Carachama negro, Carachama sin costilla
Pterophyllum scalare Acará-Bandeira, Acará-de-Véu, Acará-Fantasma, Acará-Negro, Pacú-Arú
Pygocentrus nattereri Piranha
Pyrrhulina brevis Pyrrhulina Pintada
Pyrrhulina laeta Pyrrhulina
Pyrrhulina rachoviana Pyrrhulina
Pyrrhulina vittata Pyrrhulina
Rineloricaria fallax Rabo-de-Chicote
Rineloricaria lanceolata Cascudo, Viola, Rabo-de-Chicote
Rineloricaria lima Acari-Lima, Cascudo-Barbado, Cascudo-Chinelo, Cascudo-Espada, Lima,
Rabo-de-Chicote
Rineloricaria parva Cascudo-Espada, Cascudo-Viola, Cascudo-Comprido, Rabo-de-Chicote
Rivulus punctatus Rivulo, Killifish

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Rivulus urophthalmus Pacuí


Satanoperca jurupari Jurupari
Schizolecis guntheri Cascudinho
Scleromystax barbatus Ferreiro, Maria-da-Serra, Papa-Isca, Sarrinho, Sarro, Coridora
Scobiancistrus spp. Acari, Bodó, Cascudo, L133, L253, L362, L368
Serrapinnus notomelas Caramelo
Serrasalmus hollandi Piranha
Spectracanthicus murinus Acari, Cascudo
Sturisoma barbatum Cascudinho-Bico
Symphysodon aequifasciatus Acará-Disco-Azul, Acará-Disco-Castanho, Acará-Disco-Marrom, Acará-
Disco-Verde
Symphysodon discus Acará-Disco-Comum, Morere, Peixe-Disco, Disco
Tatia aulopygia Tatia
Thayeria obliqua Taéria
Thoracocharax stellatus Borboleta, Papuda, Papudinho, Peixe-Borboleta, Peixe-Machado, Voador
Uaru amphiacanthoides Uaru

Este texto não substitui o publicado no Suplemento do D.O. de 23-04-2013.

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