Nome Empresarial e Estabelecimento Empresarial
Nome Empresarial e Estabelecimento Empresarial
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Livro Eletrônico
DIREITO EMPRESARIAL
Nome Empresarial e Estabelecimento Empresarial
Eugênio Brugger Nickerson
Apresentação..................................................................................................................3
Nome Empresarial e Estabelecimento Empresarial. . .......................................................4
1. Nome Empresarial.......................................................................................................4
1.1. Conceito.....................................................................................................................4
1.2. Espécies de Nome Empresarial.................................................................................5
1.3. Princípios do Nome Empresarial...............................................................................9
1.4. Sócio que Falecer, For Excluído ou se Retirar da Sociedade.................................... 21
1.5. Título do Estabelecimento.......................................................................................23
1.6. Nome de Domínio. ...................................................................................................24
1.7. Da Inalienabilidade do Nome Empresarial.. ..............................................................24
1.8. Artigos do Código Civil............................................................................................24
2. Estabelecimento Empresarial. ...................................................................................26
2.1. Conceito..................................................................................................................26
2.2. Negócios Jurídicos. .................................................................................................26
2.3. Artigos do Código Civil...........................................................................................36
Resumo.........................................................................................................................38
Mapas Mentais.............................................................................................................. 41
Questões Comentadas em Aula.....................................................................................43
Gabarito........................................................................................................................49
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Apresentação
“Luta pelo simples fato de lutar, sem pensar em perda ou ganho, em alegria ou tristeza, em vitória
ou em derrota, pois, adotando este procedimento, nunca incorrerás em pecado.”
BHAGAVAD GITA 38:2
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1.1. Conceito
Nome empresarial é a expressão pela qual o empresário, seja ele PN ou PJ, se apresenta
no mercado, a fim de contrair obrigações e de exercer direitos.
Se você souber ler o nome empresarial, você conseguirá extrair diversas informações
que só as pessoas com conhecimento técnico conseguem, por isso a importância do estu-
do do instituto.
CC/2002
Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade
com este Capítulo, para o exercício de empresa.
Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denomina-
ção das sociedades simples, associações e fundações.
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Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos bra-
sileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igual-
dade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(…)
XXIX – a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utiliza-
ção, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empre-
sas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico
e econômico do País;
Há duas espécies de nome empresarial, a firma (também conhecida como razão) e a de-
nominação.
EXEMPLO
FIRMA 1: Eugênio Brügger Pneus
FIRMA 2: Tício e Mévio Ltda.
Veja que a FIRMA 1 refere-se a um empresário PN – empresário individual, firma individual
(Eugênio Brügger) –, e ela é composta pelo objeto do empresário individual (pneus).
Já a FIRMA 2 refere-se a um empresário PJ (uma sociedade limitada), a qual tem 2 sócios,
Tício e Mévio. Esta firma não faz alusão ao objeto social, contudo você, ao se deparar com
ela, verifica de pronto tratar-se de uma sociedade da espécie Ltda. a qual tem dois sócios,
Tício e Mévio.
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CC/2002
Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditan-
do-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade.
Art. 1.157. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob firma, na
qual somente os nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um
deles a expressão “e companhia” ou sua abreviatura.
Parágrafo único. Ficam solidária e ilimitadamente responsáveis pelas obrigações contraídas sob a
firma social aqueles que, por seus nomes, figurarem na firma da sociedade de que trata este artigo.
Letra c.
Nos termos do artigo 1.156 do CC, o empresário opera sob firma constituída por seu nome,
completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou
do gênero de atividade. Assim, é vedado Cruz Machado utilizar o nome pelo qual é conhecido
pela população de sua cidade – “Monsenhor”.
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1.2.2. Denominação
EXEMPLO
Companhia Rio de Janeiro de Cosméticos.
Veja que esse nome empresarial se refere a uma PJ, uma sociedade anônima. Tal percepção
vem da expressão “Companhia”, uma das expressões identificadoras da sociedade anônima.
Além disso, não há qualquer alusão a nome de sócio e identifica, expressamente, o objeto
social (cosméticos).
DICA
Como regra, para diferenciar firma de denominação:
PROCURE NOME DO EMPRESÁRIO OU DE SÓCIO
Se tiver: FIRMA
Se não tiver: DENOMINAÇÃO
DICA
A sociedade em conta de participação não pode ter nem firma
nem denominação, pois é tipo societário que não detém per-
sonalidade jurídica, vide artigo 1.162 do CC:
Art. 1.162. A sociedade em conta de participação não pode ter
firma ou denominação.
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Quadro-resumo:
FIRMA DENOMINAÇÃO
SOCIEDADE ANÔNIMA NÃO SIM
COOPERATIVA NÃO SIM
LTDA SIM SIM
EIRELI SIM SIM
COMANDITA POR AÇÕES SIM SIM
EMPRESÁRIO (PN) SIM (INDIVIDUAL) NÃO
SOCIEDADE EM NOME COLETIVO SIM NÃO
COMANDITA SIMPLES SIM NÃO
SOCIEDADE DE ADVOGADOS SIM NÃO
CONTA DE PARTICIPAÇÃO NÃO NÃO
Letra c.
a) Errada. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação (caput do artigo 1.164 do CC).
b) Errada. Artigo 1.162 do CC.
c) Certa. Artigo 1.160 do CC.
d) Errada. Artigo 1.158 do CC.
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Nos termos do artigo 34 da Lei 8.934/94, o nome empresarial tem que obedecer aos prin-
cípios da veracidade e da novidade:
Como você sabe, o sócio pode responder ilimitadamente ou limitadamente de acordo com
a espécie societária.
Quando o examinador falar em “responsabilidade dos sócios”, você tem que se lembrar do IML:
• Ilimitadas
• Mistas
• Limitadas
Feito isso, você tem que se lembrar do:
EM – COCO – ELISA
• Ilimitadas:
– EM comum;
– EM nome coletivo.
• Mistas:
– COmanditas (simples e por ações);
– COnta de participação.
• Limitadas:
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– Eireli;
– LImitada (Ltda.);
– S/A (sociedade anônima).
CC/2002
Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final
“limitada” ou a sua abreviatura.
§ 1º A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo
indicativo da relação social.
§ 2º A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de
um ou mais sócios.
§ 3º A omissão da palavra “limitada” determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos admi-
nistradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade.
Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final
“limitada” ou a sua abreviatura.
Na sociedade limitada, a expressão que a identifica sempre deve estar ao final do nome e
pode estar por extenso (“limitada”) ou abreviadamente (“Ltda.”).
No exemplo dado (Refrigerantes Minas Gerais Ltda.), ao analisar tal nome empresarial,
você denota tratar-se de denominação social (não há nome de sócio) e, ainda, que os sócios
respondem limitadamente.
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Um fato muito relevante que merece a sua atenção é a hipótese de omissão da expressão
limitada (“Ltda.”) no momento do emprego do nome empresarial da sociedade por adminis-
trador (es).
“A omissão da palavra ‘limitada’ determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos
administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade”, nos ter-
mos do § 3º do artigo 1.158 do CC.
Ou seja, se, no momento de entabular um contrato, o administrador da sociedade omitir
a expressão limitada (“Ltda.”) no fim do nome, ele responderá solidária e ilimitadamente pela
obrigação contraída, isso ocorre; pois, a omissão da expressão limitada (“Ltda.”) no fim do
nome empresarial gera a presunção, pela outra parte contratante, de que na PJ há sócio com
responsabilidade ilimitada, o que violaria o princípio da veracidade/autenticidade.
EXEMPLO
Imagine uma sociedade limitada que atue na área de informática, denominada BRASIL INFOR-
MÁTICA LTDA. Imagine ainda que essa sociedade decidiu contratar a aquisição de produtos
de informática da DELL COMPUTADORES DO BRASIL LTDA. No momento da assinatura do
contrato, o administrador da BRASIL INFORMÁTICA, senhor Tício, omitiu a expressão “LTDA”
no fim do nome empresarial.
Nessa esteira, tendo a DELL COMPUTADORES DO BRASIL LTDA conhecimento do princípio da
veracidade/autenticidade do nome empresarial, o qual informa que “a partir do nome empre-
sarial descobre-se a modalidade de responsabilidade dos sócios”, ao analisar o nome empre-
sarial BRASIL INFORMÁTICA (sem a expressão “LTDA”), a DELL é levada a crer que na pessoa
jurídica há sócio com responsabilidade ilimitada, quando, na verdade, isso não é verídico, não
é autentico, pois os sócios respondem com limitação por tratar-se de sociedade Ltda..
Com efeito, diante do nome empresarial BRASIL INFORMÁTICA não cumprir ao princípio da
veracidade/autenticidade, o administrador, senhor Tício, que omitiu a palavra “limitada” ao
empregar a denominação da sociedade, responderá solidária e ilimitadamente pela obrigação
assumida em nome da sociedade que representa.
O § 3º do artigo 1.158 do CC é uma sanção pelo descumprimento do princípio da veracidade
da autenticidade.
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DICA
Você nunca deve presumir a responsabilidade LIMITADA dos
sócios; pois, para detectar tal responsabilidade dos sócios
(LIMITADA), O NOME EMPRESARIAL DEVE CONTER A EX-
PRESSÃO LTDA, EIRELI OU S/A, pois somente nessas PJs os
sócios respondem com limitação.
Logo, se no nome empresarial não tiver alguma das expres-
sões que te leva à uma sociedade em que os sócios respon-
dam limitadamente (LTDA., EIRELI ou S/A), VOCÊ DEVE PRE-
SUMIR QUE HÁ SÓCIO COM RESPONSABILIDADE ILIMITADA.
EIRELI:
Da mesa maneira que a Ltda., em se tratando de EIRELI, esta pode adotar firma ou deno-
minação, e o nome empresarial deve, obrigatoriamente, conter, ao final, a expressão “EIRELI”
(Ex.: Eugênio Brügger Pneus EIRELI), nos termos do § 1º do artigo 980-A do CC:
Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pes-
soa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100
(cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.
§ 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão “ EIRELI “ após a firma ou
a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada.
Cuidado, pois, na EIRELI, expressão será sempre abreviada, diferentemente da Ltda., que
pode ser abreviada ou por extenso.
No exemplo apresentado (Eugênio Brügger Pneus EIRELI), numa análise a golpe de vista,
diante da existência da expressão “EIRELI” ao final da firma social (como dito acima, a espécie
de nome empresarial deste exemplo é firma social por ser composto pelo nome do detentor
de 100% do capital social da EIRELI, Eugênio Brügger) você já conclui que a responsabilidade
do titular da PJ é limitada.
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Sociedade anônima
CC
Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada
pelas expressões “sociedade anônima” ou “companhia”, por extenso ou abreviadamente.
Parágrafo único. Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que haja
concorrido para o bom êxito da formação da empresa.
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DICA
Diferentemente da Ltda. e da EIRELI, nas quais as expressões
devem ficar ao final do nome; em se tratando de sociedade
anônima, o legislador (artigo 1.160 do CC) não fez qualquer
alusão ao local certo para a inserção da expressão que iden-
tifica a sociedade anônima; assim, a expressão que identifica
esse tipo societário (S/A) pode estar em qualquer trecho do
seu nome empresarial.
Destaco, ainda que a sociedade anônima somente utiliza
como nome empresarial DENOMINAÇÃO, sendo possível esta
fazer homenagens sendo composta pelo nome do fundador,
acionista, ou pessoa que haja concorrido para o bom êxito da
formação da empresa, como é o caso da sociedade Mendes
Júnior Engenharia S.A. que fez uma homenagem ao fundador,
finado Murillo Mendes.
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sócios (Ltda., EIRELI, S/A), você verifica que há grupo de sócios que responde ilimitadamente
e, ainda, que além do DIDI e do DEDÉ, há mais sócio (s) que responde (m) ilimitadamente. Para
saber quais são os outros sócios que respondem ilimitadamente, somente pela análise do
instrumento de constituição, isso em conformidade com o artigo 1.157 do Código Civil:
Art. 1.157. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob firma, na
qual somente os nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um
deles a expressão “e companhia” ou sua abreviatura.
Assim, se a sociedade tiver sócio com responsabilidade ilimitada, como regra, deverá
adotar firma por ser a espécie de nome empresarial composto pelo nome de sócios.
A única exceção é a sociedade comandita por ações que, apesar de ter sócio com respon-
sabilidade ilimitada, poderá adotar firma ou denominação (artigo 1.161 do CC).
De acordo com o princípio da novidade, o nome empresarial deve ser novo. Isso ocorre
para que não haja confusão pelo consumidor que, querendo comprar um produto ou contratar
um serviço de determinado empresário, celebre contrato com outro. Portanto é vedado coli-
dência, choque de nomes ou de marcas (marca é um sinal distintivo visual que tem a finalida-
de de distinguir produtos e serviços).
A colidência (NOME X NOME / NOME X MARCA / MARCA X MARCA) é resolvida da seguin-
te forma:
a) Princípio da Territorialidade
Tal princípio faz alusão ao espaço geográfico de proteção do nome empresarial e da marca.
Em se tratando de nome empresarial, este terá proteção no limite do respetivo ente da
federação (Estado ou Distrito Federal), tal proteção se estenderá ao território nacional se o
registro se der nos moldes da lei especial, nos termos do artigo 1.166 e seu parágrafo:
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Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as res-
pectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do res-
pectivo Estado.
Parágrafo único. O uso previsto neste artigo estender-se-á a todo o território nacional, se registra-
do na forma da lei especial.
Ou seja,
De outro canto,
A proteção à marca obedece ao sistema atributivo, sendo adquirida pelo registro valida-
mente expedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, que assegura
ao titular seu uso exclusivo em todo o território nacional, nos termos do art. 129, caput,
e § 1º da Lei n. 9.279/1996”(STJ REsp 1.184.867/SC).
Art. 129. A propriedade da marca adquire-se pelo registro validamente expedido, conforme as dis-
posições desta Lei, sendo assegurado ao titular seu uso exclusivo em todo o território nacional,
observado quanto às marcas coletivas e de certificação o disposto nos arts. 147 e 148.
§ 1º Toda pessoa que, de boa-fé, na data da prioridade ou depósito, usava no País, há pelo menos
6 (seis) meses, marca idêntica ou semelhante, para distinguir ou certificar produto ou serviço idên-
tico, semelhante ou afim, terá direito de precedência ao registro.
b) Princípio da Especificidade
O nome empresarial deve ter inovação no segmento de atuação; assim, não há falar em
colidência nos seguintes casos: Farmácia Líder, Autoescola Líder, Funerária Líder, Escola Lí-
der…, não há colidência por não haver choque no segmento.
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DICA
Só há um caso de proteção em todos os segmentos, é o caso
da marca de alto renome prevista no artigo 125 da Le 9.279/96:
Art. 125. À marca registrada no Brasil considerada de alto re-
nome será assegurada proteção especial, em todos os ramos
de atividade.
Assim, a Resolução INPI/PR n. 107/2013 regulamenta tal dispositivo e o seu artigo 1º es-
clarece a definição de tal tipo de marca:
Art. 1º Para efeitos desta Resolução, considera-se de alto renome a marca registrada cujo desem-
penho em distinguir os produtos ou serviços por ela designados e cuja eficácia simbólica levam-na
a extrapolar seu escopo primitivo, exorbitando, assim, o chamado princípio da especialidade, em
função de sua distintividade, de seu reconhecimento por ampla parcela do público, da qualidade,
reputação e prestígio a ela associados e de sua flagrante capacidade de atrair os consumidores em
razão de sua simples presença.
§ 1º O disposto no art. 125 da LPI destina-se a possibilitar a proteção da marca considerada de
alto renome contra a tentativa de terceiros de registrar sinal que a imite ou reproduza, ainda que
ausente a afinidade entre os produtos ou serviços aos quais as marcas se destinam, a fim de coibir
as hipóteses de diluição de sua capacidade distintiva ou de seu aproveitamento parasitário.
§ 2º O reconhecimento do alto renome de uma determinada marca passa a constituir etapa au-
tônoma e prévia à aplicação da proteção especial acima mencionada, não estando vinculado a
qualquer requerimento em sede de defesa.
Logo a marca considerada de alto renome está registrada no Brasil e terá proteção em
todos os segmentos (Ex.: Fusca, Barbie, Honda, Coca-Cola…).
Não pode confundir marca de alto renome com marca notoriamente conhecida, esta está
tem previsão no artigo 126 da Le 9.279/96:
Art. 126. A marca notoriamente conhecida em seu ramo de atividade nos termos do art. 6º bis (I),
da Convenção da União de Paris para Proteção da Propriedade Industrial, goza de proteção espe-
cial, independentemente de estar previamente depositada ou registrada no Brasil.
§ 1º A proteção de que trata este artigo aplica-se também às marcas de serviço.
§ 2º O INPI poderá indeferir de ofício pedido de registro de marca que reproduza ou imite, no todo
ou em parte, marca notoriamente conhecida.
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Marca notoriamente conhecida independe de registro no Brasil, mas, por ser notoriamente
conhecida, tem proteção em seu segmento.
Para ilustrar a diferença entre marca de alto renome e marca notoriamente conhecida,
vale o julgamento do RECURSO ESPECIAL N. 1.114.745 – RJ:
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c) Anterioridade
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O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode ser conservado na
firma social (artigo 1.165 do CC).
Cuidado com a sociedade de advogados nos termos do § 1º do artigo 16 do Estatuto da OAB:
Art. 16. Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades de
advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária, que adotem deno-
minação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam como sócio ou
titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou totalmente
proibida de advogar.
§ 1º A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável
pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no
ato constitutivo.
1
Letra c.
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2
Letra a.
3
Letra c.
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Agora, você viu 3 questões cobradas pela FGV, já estudadas na aula anterior em que a
banca exige o § 1º do artigo 16 do Estatuto da OAB:
Art. 16. Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades de
advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária, que adotem deno-
minação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam como sócio ou
titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou totalmente
proibida de advogar.
§ 1º A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável
pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no
ato constitutivo.
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Eugênio Brugger Nickerson
Ou seja, aquele letreiro, muitas vezes luminoso, fixado na entrada de qualquer estabeleci-
mento apresenta o título do estabelecimento.
Em matéria de proteção, o STJ (REsp 1232658 / SP) atribui ao título do estabelecimento a
mesma proteção dada ao nome empresarial, confira:
Para a aferição de eventual colidência entre marca e signos distintivos sujeitos a outras moda-
lidades de proteção – como o nome empresarial e o título de estabelecimento – não é possível
restringir-se à análise do critério da anterioridade, mas deve também se levar em consideração os
princípios da territorialidade e da especialidade, como corolário da necessidade de se evitar erro,
dúvida ou confusão entre os usuários.
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Art. 1.157. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob firma, na
qual somente os nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um
deles a expressão “e companhia” ou sua abreviatura.
Parágrafo único. Ficam solidária e ilimitadamente responsáveis pelas obrigações contraídas sob a
firma social aqueles que, por seus nomes, figurarem na firma da sociedade de que trata este artigo.
Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final
“limitada” ou a sua abreviatura.
§ 1º A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo
indicativo da relação social.
§ 2º A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de
um ou mais sócios.
§ 3º A omissão da palavra “limitada” determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos admi-
nistradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade.
Art. 1.159. A sociedade cooperativa funciona sob denominação integrada pelo vocábulo “coo-
perativa”.
Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada
pelas expressões “sociedade anônima” ou “companhia”, por extenso ou abreviadamente.
Parágrafo único. Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que haja
concorrido para o bom êxito da formação da empresa.
Art. 1.161. A sociedade em comandita por ações pode, em lugar de firma, adotar denominação
designativa do objeto social, aditada da expressão “comandita por ações”.
Art. 1.162. A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação.
Art. 1.163. O nome de empresário deve distinguir-se de qualquer outro já inscrito no mesmo re-
gistro.
Parágrafo único. Se o empresário tiver nome idêntico ao de outros já inscritos, deverá acrescentar
designação que o distinga.
Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação.
Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o contrato o permi-
tir, usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor.
Art. 1.165. O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode ser conservado
na firma social.
Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as res-
pectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do res-
pectivo Estado.
Parágrafo único. O uso previsto neste artigo estender-se-á a todo o território nacional, se registra-
do na forma da lei especial.
Art. 1.167. Cabe ao prejudicado, a qualquer tempo, ação para anular a inscrição do nome empresa-
rial feita com violação da lei ou do contrato.
Art. 1.168. A inscrição do nome empresarial será cancelada, a requerimento de qualquer interessa-
do, quando cessar o exercício da atividade para que foi adotado, ou quando ultimar-se a liquidação
da sociedade que o inscreveu.
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2. Estabelecimento Empresarial
2.1. Conceito
DICA
O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou ar-
rendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto
a terceiros quando:
REGISTRADO NA JUNTA (REGISTO PÚBLICO DE EMPRESAS
MERCANTIS;
PUBLICADO NA IMPRENSA OFICIAL.
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Art. 71. Os empresários e as sociedades de que trata esta Lei Complementar, nos termos da legis-
lação civil, ficam dispensados da publicação de qualquer ato societário.
Mercantis, mas ele deverá ser publicado na imprensa oficial e em jornal de grande circulação.
d) é dispensável a publicação do contrato de trespasse na imprensa oficial, mas ele deverá ser
Letra d.
Diante do fato de a EIRELI ser enquadrada como microempresa, o trespasse deve ser registra-
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2.2.1. Trespasse
Nos termos do artigo 1.145 do CC, se ao alienante não restarem bens suficientes para
solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de
todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a
partir de sua notificação.
DICA
O descumprimento do artigo 1.145 do CC é considerado ato
ruinoso (ato de falência) que autoriza o pedido de falência do
alienante do estabelecimento, de acordo com o artigo 94, III,
alínea “c”, da Lei 11.101/2005:
Art. 94. Será decretada a falência do devedor que:
(…)
III – pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte
de plano de recuperação judicial:
(…)
c) transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o
consentimento de todos os credores e sem ficar com bens
suficientes para solver seu passivo;
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Letra b.
Cópia fiel do artigo 1.145 do CC.
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d) não responderá pelo débito vencido com o adquirente diante do decurso de mais de 1 (um)
ano da publicação do contrato na imprensa oficial.
Letra d.
Diante do prazo entre registro e publicação (15/10/2018) do trespasse, considerando ainda o
fato de a nota promissória já estar vencida na data do trespasse, a solidariedade perduraria
por 01 (um) ano, findando-se em 15/10/2019. Em face da data comparativa apresentada pelo
examinador (15/01/2020), não há falar em solidariedade da sociedade alienante.
c) Débitos fiscais
Claro que a venda do estabelecimento empresarial (trespasse) pode ter reflexos no âmbito
fiscal; pois, no momento do trespasse, pode haver débitos tributários pendentes de pagamento.
Assim, para facilitar a sua memorização você deve ter em mente o seguinte macete:
6 – SUBS
PA – TUDO
Ou seja:
ALIENANTE ADQUIRENTE
Se o alienante continuar qualquer atividade O adquirente que continua a atividade respon-
empresária em 6 meses derá SUBSidiariamente
Se o alienante PARAR de exercer atividade O adquirente que continua a atividade respon-
empresária derá por TUDO, integralmente
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título,
fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respecti-
va exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos
tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:
I – integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
II – subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis
meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio,
indústria ou profissão.
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Letra c.
Diante do fato de o vendedor do estabelecimento empresarial ter cessado atividade empresa-
rial, o adquirente responde integralmente por todos os tributos.
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Letra d.
Diante do fato de o vendedor do estabelecimento empresarial ter continuado atividade em-
presarial, o adquirente responde subsidiariamente por todos os tributos.
d) Da proibição de concorrência
De acordo com o caput do artigo Art. 1.147 do CC, não havendo autorização expressa,
o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos
subsequentes à transferência.
Ou seja, salvo cláusula autorizativa expressa no contrato de trespasse, o alienante do
estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à
transferência.
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Letra d.
Artigo 1.147 do CC.
O artigo 1.148 do Código Civil dispõe que, salvo disposição em contrário, a transferência
importa a sub-rogação do adquirente nos contratos estipulados para exploração do estabe-
lecimento, se não tiverem caráter pessoal, podendo os terceiros rescindir o contrato em no-
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venta dias a contar da publicação da transferência, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste
caso, a responsabilidade do alienante.
Isso quer dizer que, nos contratos de trato sucessivo atrelados à atividade do estabeleci-
mento (como é o caso do fornecimento de bebidas a um bar) são transferidos ao adquirente,
podendo ser afastada a sub-rogação por meio de cláusula contratual expressa. Contudo, se
tais contratos tiverem caráter pessoal, não haverá transferência (como é o caso do trespasse
de uma alfaiataria em que o famoso alfaiate alienante fornece a determinado consumidor,
mensalmente, conjuntos de ternos – neste caso há pessoalidade no contrato, tal contrato
está vinculado ao aviamento subjetivo, ou seja, o cliente quer seus ternos fabricados por
aquele famoso alfaiate, não servirá qualquer outro).
Sendo que a cessão dos créditos referentes ao estabelecimento transferido produzirá
efeito em relação aos respectivos devedores, desde o momento da publicação da transferên-
cia, mas o devedor ficará exonerado se de boa-fé pagar ao cedente (artigo 1.149 do CC).
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d) A estipulação é considerada não escrita, por desrespeitar norma de ordem pública que
impõe a solidariedade entre alienante e adquirente pelas obrigações referentes ao estabe-
lecimento.
Letra b.
O artigo 1.148 do CC, por ser norma dispositiva, dá a possibilidade de as partes afastarem a
sub-rogação por meio de cláusula expressa no contrato de trespasse.
O estabelecimento empresarial também pode ser arrendado, como numa locação, mas do
complexo de bens, bem como ter transmitido seu usufruto. Em tais hipóteses (arrendamento
ou usufruto de estabelecimento empresarial), a proibição de concorrência persistirá durante
o prazo do contrato (parágrafo único do artigo 1.147 do CC).
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RESUMO
Nome Empresarial
EAOAB
Art. 16. Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades de
advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária, que adotem deno-
minação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam como sócio ou
titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou totalmente
proibida de advogar.
§ 1º A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável
pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no
ato constitutivo.
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O nome empresarial do advogado falecido pode continuar existindo, desde que esteja pre-
visto no contrato.
Estabelecimento Empresarial
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da
empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
junta comercial).
mento dos credores. O consentimento pode ser expresso ou tácito. Os credores serão
a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do
vencimento.
• Débitos fiscais:
6 – SUBS
PA – TUDO
Ou seja:
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ALIENANTE ADQUIRENTE
Se o alienante continuar qualquer O adquirente que conti-
atividade empresária em 6 meses nua a atividade responderá
SUBSidiariamente
Se o alienante PARAR de exercer O adquirente que continua
atividade empresária a atividade responderá por
TUDO, integralmente
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MAPAS MENTAIS
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a) Falecendo o advogado sócio, determina-se a sua exclusão dos registros da sociedade in-
cluindo a razão social do escritório.
b) Permite-se a manutenção do sócio fundador nos registros do escritório, mediante autori-
zação especial do plenário da Seccional.
c) Havendo previsão no ato constitutivo da sociedade de advogados, pode permanecer o
nome do sócio falecido na razão social.
d) Existindo acordo entre o escritório de advocacia, os clientes e a Seccional da Ordem dos
Advogados do Brasil, é permitida a manutenção do nome do sócio falecido.
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c) da quitação ou anuência prévia dos credores com garantia real e, quanto aos demais cre-
dores, da notificação da transferência com antecedência de, no mínimo, sessenta dias.
d) do consentimento expresso de todos os credores quirografários ou da consignação prévia
das importâncias que lhes são devidas.
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GABARITO
1. c 5. c 9. c
2. c 6. d 10. d
3. c 7. b 11. d
4. a 8. d 12. b
Gostaria de, mais uma vez, pedir para você avaliar essa aula. É muito importante para mim
e para o Gran OAB. Obrigado!
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