Descritor 07 - Língua Portuguesa - 5º Ano

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SEMANA 07

D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.


Escola: _________________ chegassem a se casar, destruir-se-ia o mundo. O amor
Aluno: _ _____________ ardente do Sol queimaria o mundo e a Lua com suas
Profª.: ______________________ 5º ano lágrimas inundaria toda a Terra. Por isso, não puderam
SIMULADO DA PROVA SAEB se casar. A Lua apagaria o fogo. O Sol evaporaria toda
a água.
1 - (SAEPI). Leia o texto abaixo. Separaram-se, então, a Lua para um lado e o Sol
para o outro. Separaram-se. A Lua chorou todo o dia e
O segredo do farol
toda a noite; foi então que as lágrimas correram por
Tio Damião é faroleiro numa ilha. À noite, ele cima da Terra até o mar. O mar embraveceu e, por
acende o farol para os navios não se chocarem com os isso, não pode a Lua misturar as lágrimas com as águas
recifes do mar. do mar, que meio ano corre para cima e meio ano para
Cícero e Dedé foram visitar Tio Damião e viram baixo.
que ele estava apavorado. Foram as lágrimas da Lua que deram origem ao
– Coisas estranhas estão acontecendo. Todas as nosso Rio Amazonas, também chamado de Rio
noites, um vulto gigante assusta a mim e o meu Solimões.
cachorro Sagu – disse Tio Damião. LISBOA, Henriqueta. Literatura oral para a infância e a juventude – lendas,
contos e fábulas populares no Brasil. São Paulo: Petrópolis,
Cícero e Dedé adoram aventuras. À noite, 2002. p. 31.
subiram as escadas do farol, acompanhados de Sagu, e
foram investigar o mistério. Qual é o fato que dá origem a essa história?
Lá em cima não viram nada. Resolveram dormir A) A braveza do mar com a Lua.
ali para ver o que aconteceria. B) A separação da Lua e do Sol.
Já era bem tarde, quando acordaram com um C) O incêndio provocado pelo Sol.
barulho estranho numa das janelas do farol. Logo D) O noivado da Lua e do Sol.
depois houve silêncio. ------------------------------------------------------------------
Os meninos criaram coragem e foram ver o que 3 - (Sobral-CE). Leia o texto e responda.
era.
Mais vale a voz do burro que a do dono
– Oh! Então é isso que apavora o Tio Damião?! –
exclamaram. Um fazendeiro, muito inteligente e engraçado,
Era um pequeno pelicano que, depois das recebeu a visita de um compadre, que vinha tomar
pescarias noturnas, vinha secar-se à luz do farol. emprestado um burro para fazer uma viagem.
Sua sombra se projetava, aumentada sobre uma — O burro soltou-se do cercado e não houve
pedra em frente, e dava a impressão de ser um quem o pegasse, compadre. Por isso não empresto o
monstro. animal.
Tio Damião riu muito, quando as crianças lhe Nesse momento, o burro, que estava comendo
contaram a descoberta. atrás da casa, abriu o par de queixos, zurrando como
– Vejam só! Eu, um velho lobo do mar, com um desesperado.
medo de um pelicano! — Mas, meu compadre! Como é que você diz
Agora, Tio Damião tem outro amigo na ilha. Só que o bicho anda solto e ele está ali perto zurrando,
que de vez em quando precisa tirar o dorminhoco da para todo o mundo ouvir?
frente da luz do farol. — Meu compadre! Que homem é você que
Disponível em: <http://www.contandohistoria.com/farol.htm>. Acesso em: acredita mais na voz de um burro do que na de seu
21 ago. 2012.
compadre?
(Luís da Câmara Cascudo.)
O fato que deu início à história contada nesse texto foi
A) a coragem dos meninos.
B) a visita feita por Cícero e Dedé. Na história, o relinchar do burro gerou
C) o amigo do Tio Damião. (A) a apresentação.
D) o vulto que assustava Tio Damião. (B) a compreensão.
------------------------------------------------------------------ (C) o conflito.
2 - (SAEPE). Leia o texto abaixo. (D) o desfecho.
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A origem do rio Solimões 4 - (Sobral – CE). Leia o texto.
Há muitos anos a Lua era noiva do Sol, que com Ariel chega suado na classe. D. Maria Luísa está
ela queria se casar, mas, se isso acontecesse, se colocando nas carteiras a prova de ciências já
corrigida. Inda bem que ela colocou a nota para baixo.
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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Ariel acha que deu vexame, o pior é que vai ter que 6 - (SEAPE). Leia o texto abaixo.
levar a prova para a mãe assinar. Senta-se
Gênio genioso
devagarinho e olha a prova.
O Jair, ao lado, deve ter tirado um notão porque Ontem eu acordei e dei de cara com uma
está rindo sozinho. Também, grande coisa! O Jair só lâmpada mágica.
faz estudar! É tão grosso no futebol, que nem o Digo lâmpada, mas de verdade não entendo
professor de ginástica tem coragem de escalar ele pra porque chamam isso de lâmpada na história do
algum time! Vê que Irene tirou dois, mas ela não está Aladim. Não tem nada a ver com uma lâmpada
nem aí. A mãe dela deve ser dessas que não enchem normal, dessas que acendem. O nome desse objeto
muito. Se ele tirasse dois, ai dele. Vira a ponta da devia ser “bule mágico”.
prova bem devagar. É, só se fosse milagre. Mas E é um bule estranho, com o bico bem esticado
milagre não ia acontecer com ele e justo na prova de – a lâmpada-bule que apareceu no meu quarto é
ciências. Estava lá, bem grande, em vermelho, no alto igualzinha à que o Aladim encontra: dourada,
da página: Três. Pronto, estava azarado. reluzente, será que é de ouro?
PINSKY, Mirna. As muitas mães de Ariel. São Paulo: Melhoramentos, 1980. Esfreguei os olhos pra ter certeza que não
p. 22-23. (fragmento)
estava dormindo e peguei aquele troço esquisito pra
A frase que mostra o problema de Ariel é: olhar mais de perto. De onde tinha aparecido?
(A) “É tão grosso no futebol, que nem o professor bem do lado da minha cama... Sem saber o que
de ginástica tem coragem de escalar ele...” fazer, fi z o que qualquer um teria feito: passei a mão
(B) “... o pior é que vai ter que levar a prova para a de leve e fiquei esperando pra ver o que acontecia.
mãe assinar.” Nada. Nem sinal de fumaça. Então resolvi esfregar a
(C) “Vê que Irene tirou dois, mas ela não está nem lâmpada-bule com força. Mas continuou não
aí.” acontecendo nada, não apareceu gênio nenhum. Nem
(D) “O Jair, ao lado, deve ter tirado um notão gênia.
porque está rindo sozinho.” Pena. Bem que eu precisava de uma ajudinha
------------------------------------------------------------------ pra transformar o visto que a professora deu no meu
5 - (SAERJ). Leia o texto abaixo. desenho em estrelinha! Olhei mais uma vez pra
lâmpada-bule e supliquei: Só um pedidinho? Quem
Princesa Linda Laço-de-fita sabe alguma coisa mais fácil? Nada.
Sempre foi linda, vestiu roupas lindas e morou Depois dessas tentativas, larguei a lâmpada-
num quarto lindo, de um castelo lindíssimo, no reino bule-não-mágica e fui tomar banho, pensando na
de Flax. Passou a vida na janela desse quarto, minha falta de sorte. Pior do que nunca encontrar uma
recebendo visitas de príncipes que vinham lâmpada mágica é topar com uma que não funciona.
de muito longe e de bem perto para também pedi-la Vai ver o gênio está com preguiça. Ou será que
em casamento. Mas, sendo linda como era, e muito aquilo é algum brinquedo novo que minha mãe
vaidosa da própria lindeza, não aceitava nenhum comprou pra mim? Mesmo assim, saí do chuveiro com
pedido, pois nenhum príncipe era forte, rico ou... lindo esperança: quem sabe ele acordou? Resolvi lustrar a
o suficiente para casar com ela. Com o passar dos lâmpada-bule de novo, dessa vez com uma meia bem
anos, os príncipes cansaram desse papo furado e macia. Poxa, vamos lá! Há quantos mil anos você está
desistiram de pedi-la em casamento. Hoje em dia, ela esperando por essa esfregadinha? Não teve jeito.
já está bem velhinha, ainda linda, uma linda velhinha. Ô gênio temperamental! Tá bom, desculpe, não
Sozinha, na janela, espera algum príncipe passar e quis ofender chamando sua lâmpada de bule!
parar para conversar. Mas que parece, parece.
SOUZA, Flávio de. Príncipes e princesas, sapos e lagartos: histórias TAVANO. Silvana. Disponível em:
modernas de tempos antigos. São Paulo: FTD, 1996. <http://www.cronopios.com.br/cronopinhos/ineditos.asp?id=96>. Acesso
em: 6 fev. 2012.

O que fez com que essa história acontecesse? Nesse texto, o que deu origem aos acontecimentos foi
A) A princesa ficar sempre na janela conversando. A) a lâmpada do menino ser preguiçosa.
B) A princesa recusar os pedidos de casamento. B) a lâmpada ser um bule mágico.
C) As lindas roupas usadas pela princesa no castelo. C) o menino encontrar uma lâmpada.
D) As visitas feitas pelos príncipes à princesa no D) o menino ter esfregado a lâmpada.
castelo.

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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
7 - (PROEB). Leia o texto abaixo. 8 - (SAEMI - PE). Leia o texto abaixo.
Vegetais debaixo d’água A fábula da estrela-do-mar
A turma ficou encantada com tudo. De Todos os dias de manhã um escritor passeava
manhã, conheceram tanta coisa, se divertiram e numa praia muito calma em busca da sua inspiração
caminharam tanto... já estavam ficando “azuis” de diária para continuar a escrever o seu livro.
fome. Um dia, ao caminhar pela areia, o escritor viu ao
longe um menino a correr entre a água e a areia seca.
De repente, o senhor Samuel disse:
Ao chegar mais perto, viu que o menino estava
– Pessoal, o almoço está na mesa!
pegando as estrelas-do-mar que se encontravam na
Quando todos estavam assentados, areia e levando-as novamente para o mar.
começaram a comer as saladas. Uma era mais — Bom dia. – disse o menino sorrindo e sem
gostosa que a outra, todas muito fresquinhas. [...] parar o que estava fazendo.
Luísa descobriu que eram verduras hidropônicas e — Olá. Por que você está fazendo isso? —
comentou: perguntou o escritor.
– Queria tanto ver como isso funciona. — Como a maré está baixa e o sol forte, as
Toda a turma havia planejado ver os cavalos estrelas-do-mar vão secar e morrer antes que a maré
no pasto, mas seguiu o senhor Samuel até um suba de novo. – disse o jovem.
lugar parecido com uma tenda, onde havia O escritor olhou novamente para o menino,
sorriu e disse:
diversas caixas suspensas.
— Acho muito bonito o que está fazendo, só
– O que é isso?
que existem milhares de quilômetros de praia por
– São caixas para hidroponia – explicou o todo o mundo, ou seja, milhões de estrelas-do-mar
senhor Samuel, mostrando que essa é uma devem estar agora mesmo a secar na areia por todas
técnica de cultivo que não usa terra. [...] É que a essas praias. Você tem tanto trabalho e que diferença
hidroponia oferece as mesmas condições que o faz salvar algumas se outras milhões vão morrer?
cultivo comum de verduras. Essas caixas que O menino agarrou em mais uma estrela-do-mar,
vocês estão vendo são cobertas por isopor. É ele levou-a até a água, olhou para o escritor e disse:
que sustenta a planta, separando a raiz das folhas. — Para esta estrela-do-mar eu já fi z a diferença.
Por baixo, corre água com nutrientes em períodos O escritor não conseguiu fazer mais nada
alternados para que a raiz também possa respirar. durante o dia inteiro, mal conseguiu dormir e sentiu-se
bastante triste.
– Mas qual é a vantagem? Parece que dá
No dia seguinte, como habitual, o escritor foi
mais trabalho, perguntou o Cazuza.
dar o seu passeio matinal à praia, mas desta vez
– Ao contrário. Dá menos trabalho. Com a passou toda a manhã ajudando o menino a devolver as
hidroponia, a planta tem capacidade de crescer estrelas-do-mar ao oceano.
mais rápido. Disponível em: <http://www.motivo.me/2011/06/06/o-menino-e-as-
estrelas-do-mar/>. Acesso em: 12 jan. 2013.
– Que legal! Verduras fazem muito bem à
saúde... – Comentou Quico, lembrando-se do O que fez com que essa história acontecesse?
delicioso almoço que a [...] cozinheira tinha A) O escritor ajudar o menino no dia seguinte.
preparado. B) O escritor ver o menino devolvendo as estrelas-
Nosso Amiguinho. n. 9, ano 57, mar. 2010, p. 31-32. Fragmento. do-mar ao oceano.
C) O menino dizer que seu trabalho fazia diferença.
O que deu origem aos fatos narrados nesse texto
D) O menino explicar que as estrelas-do-mar iriam
foi
secar e morrer.
A) a curiosidade de Luísa. ------------------------------------------------------------------
B) a separação das raízes. 9 - (Sobral-CE). Leia o texto abaixo.
C) o desejo de ver os cavalos.
O MACACO E A VELHA
D) o chamado para o almoço.
Havia uma velha, muito velha, chamada
------------------------------------------------------------------ Marocas. Ela possuía um lindo bananal. Mas a
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coitadinha da velha comia poucas bananas, pois havia
um macaco que lhe roubava todas. Um dia, Marocas,

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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
cansada de ser roubada, teve uma ideia. Comprou no meio chato. Ele foi ficando sozinho. E dizia: “Não faz
armazém vários quilos de alcatrão e com ele fez um mal. Sou mais bonito. Vou terminar na televisão. Vou
boneco. Colocou-o num grande tabuleiro e o levou ser o maior galã”.
para o meio do bananal, pensando em dar uma lição Uma noite Milton resolveu fugir de casa. Foi até
no macaco. Logo que Marocas voltou para casa, lá veio a cidade para tentar entrar na televisão. Quando
o macaco Simão de mansinho. Quando avistou o chegou na porta da estação de TV, foi logo dizendo:
boneco, zangou-se pensando que ele lhe roubava as “Eu me chamo Milton. Além de bonito, acho que eu
bananas. O macaco, muito zangado, deu-lhe uns tenho muito talento artístico”. *...+ “Ih, não enche”,
sopapos, ficando com a mão grudada no alcatrão. Deu- disse alguém. “Todo dia alguém arranja uma fantasia
lhe um pontapé. Ficou preso no boneco também o seu de bicho e vem aqui procurar lugar na televisão”.
pé. O macaco deu, então, uma cabeçada e ficou – Mas você não vê que eu não estou fantasiado?
todinho grudado. Marocas, saindo do barraco, pegou Perguntou Milton. [...]
o chicote e surrou o macaco e só parou, quando – Então como é que você sabe falar?
Simão, dando três pulos, desgrudou-se do alcatrão e – Mas os patos falam!! disse Milton, quase
fugiu. Certa manhã, Simão teve uma ideia para se chorando.
vingar da velha Marocas. Ele entrou numa pele de leão – Não vem com essa, [...] disse um guarda que
que encontrou na floresta. Pulou o muro da casa da estava ali perto. Para mim você é um pato mecânico.
velha e escondeu-se no bananal. Quando a velha Deve ser uma espécie de robô com um computador na
apareceu, Simão soltou um urro terrível e deu-lhe um cabeça! [...]
bote. A velha gritou e tentou fugir, mas, naquele De repente Milton teve um estremeção. Abriu
alvoroço, caiu bem no fundo do poço que havia no os olhos e viu que estava em casa. Ele tinha sonhado.
quintal. O macaco, vendo o perigo que ela corria, ficou Olhou para seus pais, ainda meio assustado, e disse:
muito triste, pois queria assustá-la, mas não matá-la. – Eu sou um pato... eu sou um pato...
Saiu bem rápido de dentro da pele e, olhando em E seus pais disseram:
volta, subiu num pé de jamelão, pegou num galho bem – Puxa, ainda bem que você se convenceu! [...]
grosso e espichou bem o rabo até o fundo do poço. Os E daí por diante não havia pato mais contente,
gritos chamaram a atenção dos vizinhos que, que tivesse mais vontade de nadar na lagoa, do que o
chegando ao bananal, surpreenderam-se com a Milton. De vez em quando ele ainda dizia: “Sou um
cena. O macaco fazendo força, trazendo Marocas pato! Um pato mesmo!”. E dava um suspiro de alívio.
COELHO, Marcelo. O patinho bonito. In: Banco de Dados Folha. 1989. Disponível em:
dependurada no seu rabo. Depois desse dia, as coisas <http://almanaque.folha.uol.com.br/folhinha_texto_marcelo_patinho.htm>. Acesso em: 8 mar.
mudaram. Marocas e o macaco ficaram amigos. Era 2016. Fragmento.

uma beleza! Ela, em vez de pancadas, dava-lhe Essa história termina quando
bananas e doces. A) Milton é confundido com um pato mecânico.
(CAPPELLI, Alba; DIAS, Dora. O macaco e a velha. Coleção B) Milton é elogiado por todos da escola.
Lua de papel. FTD. *Adaptado: Reforma Ortográfica. C) Milton fica contente por ser um pato.
D) Milton percebe que tinha sonhado.
O que deu início à briga entre Marocas e o macaco?
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A) A lição que Marocas deu no macaco.
11 - (SAEGO). Leia o texto abaixo.
B) A surra de chicote que o macaco levou.
C) O boneco roubar as bananas do macaco. Aí vem a chuva
D) O macaco comer as bananas da Marocas. Numa pequena aldeia, vive um africano
------------------------------------------------------------------ chamado Sambo. Lá, a cada verão, fica mais quente,
10 - (PAEBES). Leia o texto abaixo. muito quente. Mas este ano está um desastre: nem
O patinho bonito uma gota de chuva há seis meses! É a seca. O sol está
queimando, plantações estão morrendo e a água está
[...] Milton era o patinho mais bonito da escola.
muito escassa! A vila inteira está preocupada. O que
Todos olhavam para ele e diziam: “Como ele é
fazer? Todos os dias Sambo sai em busca de água
bonito!”. Ele se olhava no espelho e dizia: “Como eu
potável, às vezes, deve buscá-la longe... Sambo viaja
sou bonito!”. E ficava pensando: “Sou tão bonito que
muitos quilômetros.
talvez eu nem seja um pato de verdade. Tenho até
Nesta manhã, Sambo está desesperado para
nome diferente. *...+ Quem sabe eu sou gente?”.
encontrar água e começa a chorar. Em seguida, ouve
E Milton começou a ficar meio besta. Diziam:
um coaxar perto dele: um sapo. “Olá” – diz ele – “Por
“Milton, vem nadar!”. Ele respondia: “Eu não. *...+”.
que você está chorando?” “Por causa da água” –
Todos os outros patos começaram a achar o Milton
explica Sambo – “Nós não temos nada para beber!”. O
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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
sapo fala: “E você não sabe que os sapos conhecem os No primeiro parágrafo desse texto, a Folha
segredos da água? Nós até sabemos como fazer demonstrou ser
chover!”. Então o rosto de Sambo fica iluminado com A) brava.
essa notícia. “Vá para casa e acredite em mim” – B) ciumenta.
ordena o sapo. Então, Sambo retorna para casa com o C) convencida.
coração leve. Sem dizer nada para os outros, ele D) zangada.
espera pela noite, cruzando os dedos. ------------------------------------------------------------------
Finalmente, a noite cai sobre a aldeia. Em 13 - (SPAECE). Leia o texto abaixo.
seguida, o primeiro coaxar pode ser ouvido, a primeira
É Siri, É Bebê, É Corda
luz, então mais forte. São os sapos cantando a canção
da chuva! Durante toda a noite, eles cantam. E, ao Lá em casa mora um siri. Não fui eu que trouxe,
amanhecer, a chuva começa a cair. Todo mundo sai de não. Ele veio me seguindo pela praia. Atravessou a
suas casas e corre para fora. É uma explosão de alegria rua, desviou dos carros. Eu só espiava. Ele vinha atrás.
na aldeia! O siri não tem cama. Dorme na tigela de comida do
MURAT, D’Annie. 365 histórias – uma para cada dia do ano! Tradução de Martim G. cachorro. E o cachorro tem medo do siri porque já
Wollstein. Blumenau: Blu, 2010. p. 139-140.
levou um beliscão no focinho. Eu não sei o que o siri
O que fez com que essa história acontecesse? come, nem o que ele bebe. Mas ele continua vivo e
A) Os moradores da vila explodirem de alegria com a mora nessa casa faz tempo. Acho até que engordou.
chuva. Minha mãe também engordou. Eu perguntei para
B) Os sapos cantarem a canção da chuva durante a minha mãe:
noite. ─ O que tem aí dentro da sua barriga?
C) Sambo encontrar um sapo que conhece os Ela respondeu com uma cara toda feliz:
segredos da água. ─ Um bebê. Seu irmão. Eu fiquei lembrando do
D) Sambo voltar para sua casa acreditando no que o siri e fiz outra pergunta:
sapo disse. ─ Será que o siri também tem um bebê na
------------------------------------------------------------------ barriga? Minha mãe fez cara de quem não sabia o que
12 - (SPAECE). Leia o texto abaixo. dizer. Mas disse:
─ Ah, siri não. Siri põe ovo.
A Folha ─ E você não põe?
Era uma vez uma Folha que não se dava bem ─ Claro que não!
com as suas companheiras. [...] Julgava-se a mais ─ Você tem certeza que o bebê tá dentro da sua
importante de todas. E sonhava em deixar as barriga, mãe?
companheiras e ir passear pelo mundo. ─ Tenho, filho.
Uma manhã em que fazia muito vento, as Folhas ─ E por que você comeu ele?
agarravam-se umas às outras para não se separarem Minha mãe deu uma gargalhada. Me abraçou
da Árvore. Mas a Folha [...] aproveitou a ocasião para bem comprido e disse que ia me explicar tudo, tintim
se soltar e partir. por tintim, mais tarde. Ela falou assim: tintim por
Começou a sua grande aventura. No princípio, tintim.
foi agradável o baile nos ares, sobrevoando campos e Então, eu me esqueci do siri, do bebê e só
aldeias. Mas o vento era tão forte que os seus olhos se pensei: “Tintim é o barulho que os copos fazem
encheram de pó e não pôde ver nada. Depois caiu quando os adultos batem um contra o outro em dia de
dentro de um rio e, como a água lhe salpicava os festa!” Aí comecei a lembrar do meu aniversário...
olhos, também nada pôde ver. O rio levou-a até ao Por que será que meu pensamento pensa desse
mar e as ondas arrastaram-na para a praia. jeito?
Caiu a noite e ali estava a Folha, cheia de frio, Quer dizer, por que ele fica pulando de uma
num lugar desconhecido. Na manhã seguinte, vieram ideia para outra sem parar?
os banhistas para a praia e pisaram-na tantas vezes Aliás, por falar em pular... Alguém quer pular
que ficou enterrada na areia. corda comigo? LEITE, Milu.
Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/siri-bebe-corda-
Começou a chorar tanto [...] que adormeceu. 634326.shtml>. Acesso em: 5 dez. 2014.
Quando acordou, teve uma surpresa. Tudo não
passara de um mau sonho.
Disponível em: <http://migre.me/noe>. Acesso em: 17 dez. 2014. Fragmento.

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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Qual trecho desse texto comprova que o narrador é B) o papai-preguiça pediu para a mãe buscar um
também personagem dessa história? copo de água.
A) “Não fui eu que trouxe, não.”. (1° parágrafo) C) os bichos-preguiças caíram da árvore onde
B) “O siri não tem cama.”. (1° parágrafo) moravam.
C) “E o cachorro tem medo do siri...”. (1° parágrafo)
D) os bichos-preguiças descobriram que
D) “Ela respondeu com uma cara toda feliz:...”. (2°
exercício espanta a preguiça.
parágrafo)
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15 - (SAEPI). Leia o texto abaixo.
14 - (SAERS). Leia o texto abaixo.
De bem com a vida
Que preguiçaaaa!
Filó, a joaninha, acordou cedo.
Numa árvore no meio da floresta morava – Que lindo dia! Vou aproveitar para visitar
uma família de bichos-preguiças! Nesta família minha tia. [...]
ninguém queria saber de fazer nada. O pai pedia Filó colocou seu vestido amarelo de bolinhas
para a mãe buscar um copo de água, daí ela pedia pretas, passou batom cor-de-rosa, calçou os
para o filho mais velho, que pedia para o filho do sapatinhos de verniz, pegou o guarda-chuva preto e
meio, que pedia para o caçula... que nem saiu pela floresta: plecht, plecht...
alcançava o armário dos copos ainda. Andou, andou... e logo encontrou Loreta, a
Quando eles assistiam à televisão, ninguém borboleta.
– Que lindo dia!
se mexia nem para mudar o canal. Aí, na época de
– E pra que esse guarda-chuva preto, Filó?
férias, a coisa piorava. Era uma moleza tão grande
– É mesmo! – pensou a joaninha.
que eles só comiam pizza para viagem. E foi para casa deixar o guarda-chuva.
– Pena que ainda não inventaram o “disk De volta à floresta: – Sapatinhos de verniz?
copo de água” – reclamava o papai-preguiça. Que exagero!
Daí, certo dia, todos eles estavam com – disse o sapo Tatá.
preguiça até de segurar na árvore para ficar de Hoje nem tem festa na floresta.
cabeça para baixo! Então, adivinha o que – É mesmo! – pensou a joaninha.
aconteceu: despencou a família toda no chão... E foi para casa trocar os sapatinhos.
papai, mamãe, irmão por irmão. Tum, tum, tum, De volta à floresta:
tum, tum! Foi caindo um por um. – Batom cor-de-rosa?
Que esquisito!
Até que não foi mal. Eles acharam divertido
– disse Téo, o grilo falante.
e riram muito um do outro. Aquilo tinha sido o
– É mesmo!
maior acontecimento das férias! – disse a joaninha.
Para subir de volta para casa, eles tiveram E foi para casa tirar o batom. – Vestido amarelo
um trabalho danado, mas quando chegaram, com bolinhas pretas? Que feio! Por que não usa o
sentiam-se muito mais dispostos. vermelho? – disse a aranha Filomena. – É mesmo! –
– Legal! Estou novo em folha. – disse o pensou Filó. E foi para casa trocar de vestido. Cansada
papai. de tanto ir e voltar, Filó resmungava pelo caminho. O
– Nós também! – concordaram os outros. Sol estava tão quente que a joaninha resolveu desistir
E a família descobriu que um pouco de do passeio.
exercício é um ótimo espantalho para preguiça! Chegando em casa, ligou para tia Matilde.
– Titia, vou deixar a visita para outro dia.
Pode acreditar! Se você estiver com aquela
– O que aconteceu, Filó? – Ah!
preguicite de férias, tente se mexer um
Tia Matilde! Acordei cedo, me arrumei bem
pouquinho... bonita e saí andando pela floresta. Mas no caminho...
HEINE, Evelyn. Disponível em:
<http://www.divertudo.com.br/historia20.htm>. Acesso em: 1 abr. 2014. – Lembre-se, Filozinha... gosto de você do
jeitinho que você é. Venha amanhã, estarei te
Essa história aconteceu porque esperando com um almoço bem gostoso. No dia
A) o papai-preguiça achou legal subir de volta na seguinte, Filó acordou de bem com a vida.
árvore. Colocou seu vestido amarelo de bolinhas pretas,
amarrou a fita na cabeça, passou batom cor-de-rosa,
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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
calçou seus sapatinhos de verniz, pegou o guarda- 17 - (Prova Brasil). Leia o texto abaixo.
chuva preto, saiu andando apressadinha pela floresta,
A Raposa e o Cancão
plecht, plecht, plecht... e só parou para descansar no
colo gostoso da tia Matilde. Passara a manhã chovendo, e o Cancão todo
RIBEIRO, Nye. Disponível em: <http://migre.me/9WOSW>. Acesso em: 15 molhado, sem poder voar, estava tristemente
dez. 2011. Fragmento.
pousado à beira de uma estrada. Veio a raposa e
Qual é a personagem principal desse texto? levou-o na boca para os filhinhos. Mas o caminho era
A) A aranha Filomena. longo e o sol ardente. Mestre Cancão enxugou e
B) A borboleta Loreta. começou a cuidar do meio de escapar à raposa.
C) A joaninha Filó. Passam perto de um povoado. Uns meninos que
D) A tia Matilde. brincavam começam a dirigir desaforos à astuciosa
------------------------------------------------------------------ caçadora. Vai o Cancão e fala:
16 - (SAEGO). Leia o texto abaixo. — Comadre raposa, isto é um desaforo! Eu se
fosse você não agüentava! Passava uma
História pra boi não dormir descompostura!...
Lá na fazenda mora o Zé Bu, um boi folgado e A raposa abre a boca num impropério terrível
muito dorminhoco. Não quer saber de pastar, nem de contra a criançada. O Cancão voa, pousa
nada. Em vez de “muuu”, faz “ronc”. Ê preguiça triunfantemente num galho e ajuda a vaiá-la...
danada!
CASCUDO, Luís Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 16ª
Seu pelo é todo amassado, de tanto ficar
ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
deitado. Pega no sono em qualquer hora do dia, em
qualquer canto. Dorme até em pé, por isso vive
No final da história, a raposa foi:
atrapalhando o caminho do resto da boiada.
(A) corajosa.
– Acorda, Zé Bu!
(B) cuidadosa.
– Olha a frente, ô molenga!
(C) esperta.
– Bi, bi! Com licença!
(D) ingênua.
Um dia, só de piada, colocaram uma galinha
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sentada nas costas do Zé Bu. Todo mundo deu risada.
18 - (SPAECE). Leia o texto abaixo e responda.
Que cena mais engraçada! Um boi dormindo e uma
galinha empoleirada! A POMBA E A FORMIGA
Passou um tempo e a galinha botou um ovo.
Mais um tempo e um pintinho saiu lá de dentro. Virou Uma pomba branca bebia água no riacho
galo crescido e aprendeu a cantar. quando, de repente, ouviu uma vozinha muito fraca:
– Cocoricóóóóóóóóó! – Socorro, socorro, estou me afogando!
Zé Bu acordou assustado! Era uma formiga, que a correnteza forte
– Mas o que é isso? Um despertador arrastava.
desesperado? A pomba branca ficou penalizada. “Coitadinha
– Não, senhor... Sou eu, seu afilhado! – da formiga”, pensou. “Como poderei ajudá-la?”
respondeu o galinho, todo animado. Contente em ver, Arrancou com o bico uma graminha e a jogou na água.
finalmente, o seu padrinho acordado. A formiga subiu no barco e alcançou a outra margem.
Daí os dois não se largaram nunca mais. Era só o Aliviada, a formiga queria agradecer a pomba,
boi cochilar... que o galo, num minutinho, já começava mas onde será que ela estava?
a cantar! Dias depois, a formiguinha andava pelo bosque
HEINE, Evelyn. Disponível em: quando viu um camponês descalço, armado de arco e
<http://www.divertudo.com.br/historia34.html>. Acesso em: 26 mar. flecha. O homem mirava alguma coisa no alto de um
2014. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
galho. Era justamente a pomba branca que, sem
Essa história termina quando desconfiar de nada, dormia tão profundamente que
A) o boi acorda assustado com o canto do galo. até roncava.
B) o boi deixa de ser dorminhoco com a ajuda do “Preciso avisá-la”, pensou a formiga,
galo. desesperada.
C) o galo cresce e aprende a cantar bem alto. Nhec!!!... A formiguinha enterrou suas
D) o galo fica contente quando vê o boi acordado. mandíbulas cortantes no pé descalço do camponês
------------------------------------------------------------------ malvado.

7
SEMANA 07
D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
– Ai! Ai! Ai! Ui! Ui! Ui! – Gritou o homem, certinho no lugar do 3 era tão bonito! Até os números
uivando de dor. E largou o arco e a flecha, que ficaram da Adriana são lindos!
caídos na terra. – Tá errado, tia! Tá errado! – gritou, toda
Com o barulho, a pombinha acordou assustada. esganiçada, a Carina.
E mais que depressa tratou de voar para bem longe. O A tia então mandou a Adriana sentar. [...]
camponês foi embora, furioso, resmungando: Ela ficou com a cabeça abaixada um tempão. [...]
– Que azar, pisei num espinho! Adeus, pomba Aí, arranquei a beiradinha da última página do
assada... meu caderno e escrevi:
MORAL DA HISTÓRI A: “O bem que fazemos, um dia Não liga, Adriana.
volta para nós.” O 45 que você escreve é tão lindo quanto o seu
VI EIR A, Isabel. Fabulinhas Famosas. São Paulo: Rideel, 2001. p. 201. cabelo.
[...] Fiz bem depressa uma bolinha com o bilhete
O narrador dessa história é dobrado, mirei joguei. Ela caiu no colo da Adriana.
A) a pomba. ALBERGARIA, Lino de. Coração conta diferente. 3.ed.
B) a formiga. São Paulo: Scipione, 1994. Fragmento.
C) um camponês.
D) um observador. Quem conta essa história é
------------------------------------------------------------------------- A) a menina que errou a tabuada.
19 - (SPAECE). Leia o texto abaixo. B) a menina que gritou “Tá errado!”.
C) o menino que começou a rir.
D) o menino que escreveu o bilhete.
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GABARITO
QUESTÃO 1 A B C D
QUESTÃO 2 A B C D
QUESTÃO 3 A B C D
QUESTÃO 4 A B C D
QUESTÃO 5 A B C D
QUESTÃO 6 A B C D
QUESTÃO 7 A B C D
QUESTÃO 8 A B C D
QUESTÃO 9 A B C D
QUESTÃO 10 A B C D
QUESTÃO 11 A B C D
Disponível em: <http://www.monica.com.br>. Acesso em: 11/7/2009. QUESTÃO 12 A B C D
O que fez com que essa história acontecesse foi QUESTÃO 13 A B C D
A) a curiosidade da menina. QUESTÃO 14 A B C D
B) a demora do pai em responder. QUESTÃO 15 A B C D
C) a resposta à pergunta da menina. QUESTÃO 16 A B C D
D) a menina ficar olhando a alface. QUESTÃO 17 A B C D
------------------------------------------------------------------------- QUESTÃO 18 A B C D
20 - Leia o texto abaixo a abaixo e responda. QUESTÃO 19 A B C D
QUESTÃO 20 A B C D
CORAÇÃO CONTA DIFERENTE

7 X 5 = 45 ...
O Renato começou a rir e cochichou comigo:
– Essa menina é meio lelé.
Eu não ri nem falei nada. Mas uma coisa, lá
dentro da minha cabeça, me disse que 7 X 5 = 35.
Como foi a Adriana que tinha escrito no quadro, eu
não percebi o erro. Aquele 4 que ela desenhou tão

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