Descritor 07 - Língua Portuguesa - 5º Ano
Descritor 07 - Língua Portuguesa - 5º Ano
Descritor 07 - Língua Portuguesa - 5º Ano
O que fez com que essa história acontecesse? Nesse texto, o que deu origem aos acontecimentos foi
A) A princesa ficar sempre na janela conversando. A) a lâmpada do menino ser preguiçosa.
B) A princesa recusar os pedidos de casamento. B) a lâmpada ser um bule mágico.
C) As lindas roupas usadas pela princesa no castelo. C) o menino encontrar uma lâmpada.
D) As visitas feitas pelos príncipes à princesa no D) o menino ter esfregado a lâmpada.
castelo.
------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------
2
SEMANA 07
D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
7 - (PROEB). Leia o texto abaixo. 8 - (SAEMI - PE). Leia o texto abaixo.
Vegetais debaixo d’água A fábula da estrela-do-mar
A turma ficou encantada com tudo. De Todos os dias de manhã um escritor passeava
manhã, conheceram tanta coisa, se divertiram e numa praia muito calma em busca da sua inspiração
caminharam tanto... já estavam ficando “azuis” de diária para continuar a escrever o seu livro.
fome. Um dia, ao caminhar pela areia, o escritor viu ao
longe um menino a correr entre a água e a areia seca.
De repente, o senhor Samuel disse:
Ao chegar mais perto, viu que o menino estava
– Pessoal, o almoço está na mesa!
pegando as estrelas-do-mar que se encontravam na
Quando todos estavam assentados, areia e levando-as novamente para o mar.
começaram a comer as saladas. Uma era mais — Bom dia. – disse o menino sorrindo e sem
gostosa que a outra, todas muito fresquinhas. [...] parar o que estava fazendo.
Luísa descobriu que eram verduras hidropônicas e — Olá. Por que você está fazendo isso? —
comentou: perguntou o escritor.
– Queria tanto ver como isso funciona. — Como a maré está baixa e o sol forte, as
Toda a turma havia planejado ver os cavalos estrelas-do-mar vão secar e morrer antes que a maré
no pasto, mas seguiu o senhor Samuel até um suba de novo. – disse o jovem.
lugar parecido com uma tenda, onde havia O escritor olhou novamente para o menino,
sorriu e disse:
diversas caixas suspensas.
— Acho muito bonito o que está fazendo, só
– O que é isso?
que existem milhares de quilômetros de praia por
– São caixas para hidroponia – explicou o todo o mundo, ou seja, milhões de estrelas-do-mar
senhor Samuel, mostrando que essa é uma devem estar agora mesmo a secar na areia por todas
técnica de cultivo que não usa terra. [...] É que a essas praias. Você tem tanto trabalho e que diferença
hidroponia oferece as mesmas condições que o faz salvar algumas se outras milhões vão morrer?
cultivo comum de verduras. Essas caixas que O menino agarrou em mais uma estrela-do-mar,
vocês estão vendo são cobertas por isopor. É ele levou-a até a água, olhou para o escritor e disse:
que sustenta a planta, separando a raiz das folhas. — Para esta estrela-do-mar eu já fi z a diferença.
Por baixo, corre água com nutrientes em períodos O escritor não conseguiu fazer mais nada
alternados para que a raiz também possa respirar. durante o dia inteiro, mal conseguiu dormir e sentiu-se
bastante triste.
– Mas qual é a vantagem? Parece que dá
No dia seguinte, como habitual, o escritor foi
mais trabalho, perguntou o Cazuza.
dar o seu passeio matinal à praia, mas desta vez
– Ao contrário. Dá menos trabalho. Com a passou toda a manhã ajudando o menino a devolver as
hidroponia, a planta tem capacidade de crescer estrelas-do-mar ao oceano.
mais rápido. Disponível em: <http://www.motivo.me/2011/06/06/o-menino-e-as-
estrelas-do-mar/>. Acesso em: 12 jan. 2013.
– Que legal! Verduras fazem muito bem à
saúde... – Comentou Quico, lembrando-se do O que fez com que essa história acontecesse?
delicioso almoço que a [...] cozinheira tinha A) O escritor ajudar o menino no dia seguinte.
preparado. B) O escritor ver o menino devolvendo as estrelas-
Nosso Amiguinho. n. 9, ano 57, mar. 2010, p. 31-32. Fragmento. do-mar ao oceano.
C) O menino dizer que seu trabalho fazia diferença.
O que deu origem aos fatos narrados nesse texto
D) O menino explicar que as estrelas-do-mar iriam
foi
secar e morrer.
A) a curiosidade de Luísa. ------------------------------------------------------------------
B) a separação das raízes. 9 - (Sobral-CE). Leia o texto abaixo.
C) o desejo de ver os cavalos.
O MACACO E A VELHA
D) o chamado para o almoço.
Havia uma velha, muito velha, chamada
------------------------------------------------------------------ Marocas. Ela possuía um lindo bananal. Mas a
.
coitadinha da velha comia poucas bananas, pois havia
um macaco que lhe roubava todas. Um dia, Marocas,
3
SEMANA 07
D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
cansada de ser roubada, teve uma ideia. Comprou no meio chato. Ele foi ficando sozinho. E dizia: “Não faz
armazém vários quilos de alcatrão e com ele fez um mal. Sou mais bonito. Vou terminar na televisão. Vou
boneco. Colocou-o num grande tabuleiro e o levou ser o maior galã”.
para o meio do bananal, pensando em dar uma lição Uma noite Milton resolveu fugir de casa. Foi até
no macaco. Logo que Marocas voltou para casa, lá veio a cidade para tentar entrar na televisão. Quando
o macaco Simão de mansinho. Quando avistou o chegou na porta da estação de TV, foi logo dizendo:
boneco, zangou-se pensando que ele lhe roubava as “Eu me chamo Milton. Além de bonito, acho que eu
bananas. O macaco, muito zangado, deu-lhe uns tenho muito talento artístico”. *...+ “Ih, não enche”,
sopapos, ficando com a mão grudada no alcatrão. Deu- disse alguém. “Todo dia alguém arranja uma fantasia
lhe um pontapé. Ficou preso no boneco também o seu de bicho e vem aqui procurar lugar na televisão”.
pé. O macaco deu, então, uma cabeçada e ficou – Mas você não vê que eu não estou fantasiado?
todinho grudado. Marocas, saindo do barraco, pegou Perguntou Milton. [...]
o chicote e surrou o macaco e só parou, quando – Então como é que você sabe falar?
Simão, dando três pulos, desgrudou-se do alcatrão e – Mas os patos falam!! disse Milton, quase
fugiu. Certa manhã, Simão teve uma ideia para se chorando.
vingar da velha Marocas. Ele entrou numa pele de leão – Não vem com essa, [...] disse um guarda que
que encontrou na floresta. Pulou o muro da casa da estava ali perto. Para mim você é um pato mecânico.
velha e escondeu-se no bananal. Quando a velha Deve ser uma espécie de robô com um computador na
apareceu, Simão soltou um urro terrível e deu-lhe um cabeça! [...]
bote. A velha gritou e tentou fugir, mas, naquele De repente Milton teve um estremeção. Abriu
alvoroço, caiu bem no fundo do poço que havia no os olhos e viu que estava em casa. Ele tinha sonhado.
quintal. O macaco, vendo o perigo que ela corria, ficou Olhou para seus pais, ainda meio assustado, e disse:
muito triste, pois queria assustá-la, mas não matá-la. – Eu sou um pato... eu sou um pato...
Saiu bem rápido de dentro da pele e, olhando em E seus pais disseram:
volta, subiu num pé de jamelão, pegou num galho bem – Puxa, ainda bem que você se convenceu! [...]
grosso e espichou bem o rabo até o fundo do poço. Os E daí por diante não havia pato mais contente,
gritos chamaram a atenção dos vizinhos que, que tivesse mais vontade de nadar na lagoa, do que o
chegando ao bananal, surpreenderam-se com a Milton. De vez em quando ele ainda dizia: “Sou um
cena. O macaco fazendo força, trazendo Marocas pato! Um pato mesmo!”. E dava um suspiro de alívio.
COELHO, Marcelo. O patinho bonito. In: Banco de Dados Folha. 1989. Disponível em:
dependurada no seu rabo. Depois desse dia, as coisas <http://almanaque.folha.uol.com.br/folhinha_texto_marcelo_patinho.htm>. Acesso em: 8 mar.
mudaram. Marocas e o macaco ficaram amigos. Era 2016. Fragmento.
uma beleza! Ela, em vez de pancadas, dava-lhe Essa história termina quando
bananas e doces. A) Milton é confundido com um pato mecânico.
(CAPPELLI, Alba; DIAS, Dora. O macaco e a velha. Coleção B) Milton é elogiado por todos da escola.
Lua de papel. FTD. *Adaptado: Reforma Ortográfica. C) Milton fica contente por ser um pato.
D) Milton percebe que tinha sonhado.
O que deu início à briga entre Marocas e o macaco?
------------------------------------------------------------------
A) A lição que Marocas deu no macaco.
11 - (SAEGO). Leia o texto abaixo.
B) A surra de chicote que o macaco levou.
C) O boneco roubar as bananas do macaco. Aí vem a chuva
D) O macaco comer as bananas da Marocas. Numa pequena aldeia, vive um africano
------------------------------------------------------------------ chamado Sambo. Lá, a cada verão, fica mais quente,
10 - (PAEBES). Leia o texto abaixo. muito quente. Mas este ano está um desastre: nem
O patinho bonito uma gota de chuva há seis meses! É a seca. O sol está
queimando, plantações estão morrendo e a água está
[...] Milton era o patinho mais bonito da escola.
muito escassa! A vila inteira está preocupada. O que
Todos olhavam para ele e diziam: “Como ele é
fazer? Todos os dias Sambo sai em busca de água
bonito!”. Ele se olhava no espelho e dizia: “Como eu
potável, às vezes, deve buscá-la longe... Sambo viaja
sou bonito!”. E ficava pensando: “Sou tão bonito que
muitos quilômetros.
talvez eu nem seja um pato de verdade. Tenho até
Nesta manhã, Sambo está desesperado para
nome diferente. *...+ Quem sabe eu sou gente?”.
encontrar água e começa a chorar. Em seguida, ouve
E Milton começou a ficar meio besta. Diziam:
um coaxar perto dele: um sapo. “Olá” – diz ele – “Por
“Milton, vem nadar!”. Ele respondia: “Eu não. *...+”.
que você está chorando?” “Por causa da água” –
Todos os outros patos começaram a achar o Milton
explica Sambo – “Nós não temos nada para beber!”. O
4
SEMANA 07
D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
sapo fala: “E você não sabe que os sapos conhecem os No primeiro parágrafo desse texto, a Folha
segredos da água? Nós até sabemos como fazer demonstrou ser
chover!”. Então o rosto de Sambo fica iluminado com A) brava.
essa notícia. “Vá para casa e acredite em mim” – B) ciumenta.
ordena o sapo. Então, Sambo retorna para casa com o C) convencida.
coração leve. Sem dizer nada para os outros, ele D) zangada.
espera pela noite, cruzando os dedos. ------------------------------------------------------------------
Finalmente, a noite cai sobre a aldeia. Em 13 - (SPAECE). Leia o texto abaixo.
seguida, o primeiro coaxar pode ser ouvido, a primeira
É Siri, É Bebê, É Corda
luz, então mais forte. São os sapos cantando a canção
da chuva! Durante toda a noite, eles cantam. E, ao Lá em casa mora um siri. Não fui eu que trouxe,
amanhecer, a chuva começa a cair. Todo mundo sai de não. Ele veio me seguindo pela praia. Atravessou a
suas casas e corre para fora. É uma explosão de alegria rua, desviou dos carros. Eu só espiava. Ele vinha atrás.
na aldeia! O siri não tem cama. Dorme na tigela de comida do
MURAT, D’Annie. 365 histórias – uma para cada dia do ano! Tradução de Martim G. cachorro. E o cachorro tem medo do siri porque já
Wollstein. Blumenau: Blu, 2010. p. 139-140.
levou um beliscão no focinho. Eu não sei o que o siri
O que fez com que essa história acontecesse? come, nem o que ele bebe. Mas ele continua vivo e
A) Os moradores da vila explodirem de alegria com a mora nessa casa faz tempo. Acho até que engordou.
chuva. Minha mãe também engordou. Eu perguntei para
B) Os sapos cantarem a canção da chuva durante a minha mãe:
noite. ─ O que tem aí dentro da sua barriga?
C) Sambo encontrar um sapo que conhece os Ela respondeu com uma cara toda feliz:
segredos da água. ─ Um bebê. Seu irmão. Eu fiquei lembrando do
D) Sambo voltar para sua casa acreditando no que o siri e fiz outra pergunta:
sapo disse. ─ Será que o siri também tem um bebê na
------------------------------------------------------------------ barriga? Minha mãe fez cara de quem não sabia o que
12 - (SPAECE). Leia o texto abaixo. dizer. Mas disse:
─ Ah, siri não. Siri põe ovo.
A Folha ─ E você não põe?
Era uma vez uma Folha que não se dava bem ─ Claro que não!
com as suas companheiras. [...] Julgava-se a mais ─ Você tem certeza que o bebê tá dentro da sua
importante de todas. E sonhava em deixar as barriga, mãe?
companheiras e ir passear pelo mundo. ─ Tenho, filho.
Uma manhã em que fazia muito vento, as Folhas ─ E por que você comeu ele?
agarravam-se umas às outras para não se separarem Minha mãe deu uma gargalhada. Me abraçou
da Árvore. Mas a Folha [...] aproveitou a ocasião para bem comprido e disse que ia me explicar tudo, tintim
se soltar e partir. por tintim, mais tarde. Ela falou assim: tintim por
Começou a sua grande aventura. No princípio, tintim.
foi agradável o baile nos ares, sobrevoando campos e Então, eu me esqueci do siri, do bebê e só
aldeias. Mas o vento era tão forte que os seus olhos se pensei: “Tintim é o barulho que os copos fazem
encheram de pó e não pôde ver nada. Depois caiu quando os adultos batem um contra o outro em dia de
dentro de um rio e, como a água lhe salpicava os festa!” Aí comecei a lembrar do meu aniversário...
olhos, também nada pôde ver. O rio levou-a até ao Por que será que meu pensamento pensa desse
mar e as ondas arrastaram-na para a praia. jeito?
Caiu a noite e ali estava a Folha, cheia de frio, Quer dizer, por que ele fica pulando de uma
num lugar desconhecido. Na manhã seguinte, vieram ideia para outra sem parar?
os banhistas para a praia e pisaram-na tantas vezes Aliás, por falar em pular... Alguém quer pular
que ficou enterrada na areia. corda comigo? LEITE, Milu.
Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/siri-bebe-corda-
Começou a chorar tanto [...] que adormeceu. 634326.shtml>. Acesso em: 5 dez. 2014.
Quando acordou, teve uma surpresa. Tudo não
passara de um mau sonho.
Disponível em: <http://migre.me/noe>. Acesso em: 17 dez. 2014. Fragmento.
5
SEMANA 07
D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Qual trecho desse texto comprova que o narrador é B) o papai-preguiça pediu para a mãe buscar um
também personagem dessa história? copo de água.
A) “Não fui eu que trouxe, não.”. (1° parágrafo) C) os bichos-preguiças caíram da árvore onde
B) “O siri não tem cama.”. (1° parágrafo) moravam.
C) “E o cachorro tem medo do siri...”. (1° parágrafo)
D) os bichos-preguiças descobriram que
D) “Ela respondeu com uma cara toda feliz:...”. (2°
exercício espanta a preguiça.
parágrafo)
------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
15 - (SAEPI). Leia o texto abaixo.
14 - (SAERS). Leia o texto abaixo.
De bem com a vida
Que preguiçaaaa!
Filó, a joaninha, acordou cedo.
Numa árvore no meio da floresta morava – Que lindo dia! Vou aproveitar para visitar
uma família de bichos-preguiças! Nesta família minha tia. [...]
ninguém queria saber de fazer nada. O pai pedia Filó colocou seu vestido amarelo de bolinhas
para a mãe buscar um copo de água, daí ela pedia pretas, passou batom cor-de-rosa, calçou os
para o filho mais velho, que pedia para o filho do sapatinhos de verniz, pegou o guarda-chuva preto e
meio, que pedia para o caçula... que nem saiu pela floresta: plecht, plecht...
alcançava o armário dos copos ainda. Andou, andou... e logo encontrou Loreta, a
Quando eles assistiam à televisão, ninguém borboleta.
– Que lindo dia!
se mexia nem para mudar o canal. Aí, na época de
– E pra que esse guarda-chuva preto, Filó?
férias, a coisa piorava. Era uma moleza tão grande
– É mesmo! – pensou a joaninha.
que eles só comiam pizza para viagem. E foi para casa deixar o guarda-chuva.
– Pena que ainda não inventaram o “disk De volta à floresta: – Sapatinhos de verniz?
copo de água” – reclamava o papai-preguiça. Que exagero!
Daí, certo dia, todos eles estavam com – disse o sapo Tatá.
preguiça até de segurar na árvore para ficar de Hoje nem tem festa na floresta.
cabeça para baixo! Então, adivinha o que – É mesmo! – pensou a joaninha.
aconteceu: despencou a família toda no chão... E foi para casa trocar os sapatinhos.
papai, mamãe, irmão por irmão. Tum, tum, tum, De volta à floresta:
tum, tum! Foi caindo um por um. – Batom cor-de-rosa?
Que esquisito!
Até que não foi mal. Eles acharam divertido
– disse Téo, o grilo falante.
e riram muito um do outro. Aquilo tinha sido o
– É mesmo!
maior acontecimento das férias! – disse a joaninha.
Para subir de volta para casa, eles tiveram E foi para casa tirar o batom. – Vestido amarelo
um trabalho danado, mas quando chegaram, com bolinhas pretas? Que feio! Por que não usa o
sentiam-se muito mais dispostos. vermelho? – disse a aranha Filomena. – É mesmo! –
– Legal! Estou novo em folha. – disse o pensou Filó. E foi para casa trocar de vestido. Cansada
papai. de tanto ir e voltar, Filó resmungava pelo caminho. O
– Nós também! – concordaram os outros. Sol estava tão quente que a joaninha resolveu desistir
E a família descobriu que um pouco de do passeio.
exercício é um ótimo espantalho para preguiça! Chegando em casa, ligou para tia Matilde.
– Titia, vou deixar a visita para outro dia.
Pode acreditar! Se você estiver com aquela
– O que aconteceu, Filó? – Ah!
preguicite de férias, tente se mexer um
Tia Matilde! Acordei cedo, me arrumei bem
pouquinho... bonita e saí andando pela floresta. Mas no caminho...
HEINE, Evelyn. Disponível em:
<http://www.divertudo.com.br/historia20.htm>. Acesso em: 1 abr. 2014. – Lembre-se, Filozinha... gosto de você do
jeitinho que você é. Venha amanhã, estarei te
Essa história aconteceu porque esperando com um almoço bem gostoso. No dia
A) o papai-preguiça achou legal subir de volta na seguinte, Filó acordou de bem com a vida.
árvore. Colocou seu vestido amarelo de bolinhas pretas,
amarrou a fita na cabeça, passou batom cor-de-rosa,
6
SEMANA 07
D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
calçou seus sapatinhos de verniz, pegou o guarda- 17 - (Prova Brasil). Leia o texto abaixo.
chuva preto, saiu andando apressadinha pela floresta,
A Raposa e o Cancão
plecht, plecht, plecht... e só parou para descansar no
colo gostoso da tia Matilde. Passara a manhã chovendo, e o Cancão todo
RIBEIRO, Nye. Disponível em: <http://migre.me/9WOSW>. Acesso em: 15 molhado, sem poder voar, estava tristemente
dez. 2011. Fragmento.
pousado à beira de uma estrada. Veio a raposa e
Qual é a personagem principal desse texto? levou-o na boca para os filhinhos. Mas o caminho era
A) A aranha Filomena. longo e o sol ardente. Mestre Cancão enxugou e
B) A borboleta Loreta. começou a cuidar do meio de escapar à raposa.
C) A joaninha Filó. Passam perto de um povoado. Uns meninos que
D) A tia Matilde. brincavam começam a dirigir desaforos à astuciosa
------------------------------------------------------------------ caçadora. Vai o Cancão e fala:
16 - (SAEGO). Leia o texto abaixo. — Comadre raposa, isto é um desaforo! Eu se
fosse você não agüentava! Passava uma
História pra boi não dormir descompostura!...
Lá na fazenda mora o Zé Bu, um boi folgado e A raposa abre a boca num impropério terrível
muito dorminhoco. Não quer saber de pastar, nem de contra a criançada. O Cancão voa, pousa
nada. Em vez de “muuu”, faz “ronc”. Ê preguiça triunfantemente num galho e ajuda a vaiá-la...
danada!
CASCUDO, Luís Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 16ª
Seu pelo é todo amassado, de tanto ficar
ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
deitado. Pega no sono em qualquer hora do dia, em
qualquer canto. Dorme até em pé, por isso vive
No final da história, a raposa foi:
atrapalhando o caminho do resto da boiada.
(A) corajosa.
– Acorda, Zé Bu!
(B) cuidadosa.
– Olha a frente, ô molenga!
(C) esperta.
– Bi, bi! Com licença!
(D) ingênua.
Um dia, só de piada, colocaram uma galinha
------------------------------------------------------------------
sentada nas costas do Zé Bu. Todo mundo deu risada.
18 - (SPAECE). Leia o texto abaixo e responda.
Que cena mais engraçada! Um boi dormindo e uma
galinha empoleirada! A POMBA E A FORMIGA
Passou um tempo e a galinha botou um ovo.
Mais um tempo e um pintinho saiu lá de dentro. Virou Uma pomba branca bebia água no riacho
galo crescido e aprendeu a cantar. quando, de repente, ouviu uma vozinha muito fraca:
– Cocoricóóóóóóóóó! – Socorro, socorro, estou me afogando!
Zé Bu acordou assustado! Era uma formiga, que a correnteza forte
– Mas o que é isso? Um despertador arrastava.
desesperado? A pomba branca ficou penalizada. “Coitadinha
– Não, senhor... Sou eu, seu afilhado! – da formiga”, pensou. “Como poderei ajudá-la?”
respondeu o galinho, todo animado. Contente em ver, Arrancou com o bico uma graminha e a jogou na água.
finalmente, o seu padrinho acordado. A formiga subiu no barco e alcançou a outra margem.
Daí os dois não se largaram nunca mais. Era só o Aliviada, a formiga queria agradecer a pomba,
boi cochilar... que o galo, num minutinho, já começava mas onde será que ela estava?
a cantar! Dias depois, a formiguinha andava pelo bosque
HEINE, Evelyn. Disponível em: quando viu um camponês descalço, armado de arco e
<http://www.divertudo.com.br/historia34.html>. Acesso em: 26 mar. flecha. O homem mirava alguma coisa no alto de um
2014. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
galho. Era justamente a pomba branca que, sem
Essa história termina quando desconfiar de nada, dormia tão profundamente que
A) o boi acorda assustado com o canto do galo. até roncava.
B) o boi deixa de ser dorminhoco com a ajuda do “Preciso avisá-la”, pensou a formiga,
galo. desesperada.
C) o galo cresce e aprende a cantar bem alto. Nhec!!!... A formiguinha enterrou suas
D) o galo fica contente quando vê o boi acordado. mandíbulas cortantes no pé descalço do camponês
------------------------------------------------------------------ malvado.
7
SEMANA 07
D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
– Ai! Ai! Ai! Ui! Ui! Ui! – Gritou o homem, certinho no lugar do 3 era tão bonito! Até os números
uivando de dor. E largou o arco e a flecha, que ficaram da Adriana são lindos!
caídos na terra. – Tá errado, tia! Tá errado! – gritou, toda
Com o barulho, a pombinha acordou assustada. esganiçada, a Carina.
E mais que depressa tratou de voar para bem longe. O A tia então mandou a Adriana sentar. [...]
camponês foi embora, furioso, resmungando: Ela ficou com a cabeça abaixada um tempão. [...]
– Que azar, pisei num espinho! Adeus, pomba Aí, arranquei a beiradinha da última página do
assada... meu caderno e escrevi:
MORAL DA HISTÓRI A: “O bem que fazemos, um dia Não liga, Adriana.
volta para nós.” O 45 que você escreve é tão lindo quanto o seu
VI EIR A, Isabel. Fabulinhas Famosas. São Paulo: Rideel, 2001. p. 201. cabelo.
[...] Fiz bem depressa uma bolinha com o bilhete
O narrador dessa história é dobrado, mirei joguei. Ela caiu no colo da Adriana.
A) a pomba. ALBERGARIA, Lino de. Coração conta diferente. 3.ed.
B) a formiga. São Paulo: Scipione, 1994. Fragmento.
C) um camponês.
D) um observador. Quem conta essa história é
------------------------------------------------------------------------- A) a menina que errou a tabuada.
19 - (SPAECE). Leia o texto abaixo. B) a menina que gritou “Tá errado!”.
C) o menino que começou a rir.
D) o menino que escreveu o bilhete.
-------------------------------------------------------------------------
GABARITO
QUESTÃO 1 A B C D
QUESTÃO 2 A B C D
QUESTÃO 3 A B C D
QUESTÃO 4 A B C D
QUESTÃO 5 A B C D
QUESTÃO 6 A B C D
QUESTÃO 7 A B C D
QUESTÃO 8 A B C D
QUESTÃO 9 A B C D
QUESTÃO 10 A B C D
QUESTÃO 11 A B C D
Disponível em: <http://www.monica.com.br>. Acesso em: 11/7/2009. QUESTÃO 12 A B C D
O que fez com que essa história acontecesse foi QUESTÃO 13 A B C D
A) a curiosidade da menina. QUESTÃO 14 A B C D
B) a demora do pai em responder. QUESTÃO 15 A B C D
C) a resposta à pergunta da menina. QUESTÃO 16 A B C D
D) a menina ficar olhando a alface. QUESTÃO 17 A B C D
------------------------------------------------------------------------- QUESTÃO 18 A B C D
20 - Leia o texto abaixo a abaixo e responda. QUESTÃO 19 A B C D
QUESTÃO 20 A B C D
CORAÇÃO CONTA DIFERENTE
7 X 5 = 45 ...
O Renato começou a rir e cochichou comigo:
– Essa menina é meio lelé.
Eu não ri nem falei nada. Mas uma coisa, lá
dentro da minha cabeça, me disse que 7 X 5 = 35.
Como foi a Adriana que tinha escrito no quadro, eu
não percebi o erro. Aquele 4 que ela desenhou tão