Sintaxe de Orações.
Sintaxe de Orações.
Sintaxe de Orações.
Uma frase pode ser uma oração. Para isso, é preciso que ela tenha verbo em sua composição e
também que seja dotada de sentido completo, ou seja, compreensível. Compare, a seguir
uma frase que é oração com uma que não é.
Oração: Como está chovendo hoje!
Frase: Socorro!
Apesar de a frase “Socorro!” ser facilmente entendida, ela não possui verbo. Então não pode
ser considerada uma oração.
A sintaxe de uma oração é composta por cada palavra, tendo relação entre si para formar o
sentido da frase.
No exemplo de oração acima, a palavra “Chovendo” deve unir-se às palavras “como”, “está” e
“hoje” para que o receptor da mensagem a compreenda. Assim, cada palavra desta oração
chama-se termo ou unidade sintática, e cada palavra desempenha uma função sintática.
As orações podem ser simples ou compostas. São simples quando possuem apenas uma frase
e são compostas quando apresentam duas ou mais frases na mesma oração. Veja:
A RELAÇÃO DE COORDENAÇÃO
Antes de falarmos sobre os tipos de orações coordenadas é necessário saber o que é uma
conjunção coordenativa.
Conjunção coordenativa: É uma conjunção usada para ligar duas orações ou palavras que
têm a mesma função gramatical. Pode ser aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva e
explicativa.
São as orações que não estão ligadas por meio de conjunção coordenativa. A ligação é feita,
geralmente, pela vírgula.
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Oração coordenada sindética aditiva:
Algumas conjunções aditivas: e, nem, mas também, mas ainda, assim…. como, bem como…
Algumas conjunções alternativas: ou, ou…ou, nem…nem, seja...seja, ora… ora, quer… quer,
já...já.
Algumas conjunções conclusivas: logo, assim, portanto, por isso, por conseguinte, pois, de
modo que, então…
Ex.: Fui mal na prova, portanto não vou passar no concurso. /Estudei muito, por isso devo
passar no concurso.
Indica uma justificativa ou uma explicação de uma ideia relacionada à oração anterior.
Algumas conjunções explicativas: que, porque e pois (antes do verbo), ou seja, isto é, não faça
isso, porque não quero.
Premissa geral: separam-se orações coordenadas por vírgulas. A exceção das assindéticas
introduzidas por e.
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a) Numa sequencia de várias orações, apenas a última é introduzida pela conjunção e; diante
dessa última oração, não se emprega vírgula:
b) Sequencia de várias orações introduzidas pela conjunção e: a vírgula precederá cada uma
das orações:
c) A conjunção possui valor adversativo (= mas) ou une orações de sujeitos diferentes? “Taca”
a vírgula aí.
Às vezes interpomos uma oração a outra a fim de fazer um esclarecimento, uma ressalva ou
até mesmo exprimir uma opinião:
Naqueles tempos – e eu não falo de tempos assim tão remotos – o único zoom que
conhecíamos era o das câmeras...
Trata-se de uma oração independente, que não se poderia colocar entre as coordenadas e/ou
a subordinada. É um recurso estilístico muito usado por grandes autores. Veja um exemplo
extraído de uma obra de Machado de Assis:
“Um dia – era uma sexta-feira, - não pude mais. Certa ideia, que negrejava em mim, abriu as
asas e entrou a bate-las de um lado para outro, como fazem as ideias que querem sair. O ser
sexta-feira creio que foi acaso, mas também pode ter sido de propósito; fui educado no terror
daquele dia” [...]
Há, no exemplo, três núcleos do sujeito coordenados. Há também dois adjuntos adnominais
coordenados entre si: “de trabalho e de vida”.
As orações coordenadas, como já vimos, são independentes do ponto de vista sintático, mas
há relação de sentido entre elas. Em alguns casos podemos inverter a ordem em que elas
aparecem no período. Já em outros, não. Essa impossibilidade SEMANTICO-PRAGMÁTICA
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ocorre quando a ordem é determinada ou por uma ideia de gradação ou por uma sequencia
cronológica, como ilustrado no trecho de Graciliano Ramos:
“Arrastou-se para junto da família, tirou do bolso o cachimbo de barro, atochou-o, acendeu-o,
largou algumas baforadas longas de satisfação.”
a) Como classificar orações sindéticas introduzidas pela conjunção e com valor não apenas
aditivo? Essas orações são muito frequentes na língua portuguesa, e parece contrassenso
considera-las aditivas.
“Você me quer justo, e eu não sou justo mais” (Milton Nascimento e Fernando Brant)
b) Como proceder com as orações assindéticas em que ficam claros valores adversativos ou
explicativos, para não falar naquelas em que o valor aditivo é flagrante?
Fica, então, a pergunta: são as orações coordenadas que tem valores variados ou as
conjunções?
No geral, a NGB não é uma boa nomenclatura. Ela, como aponta Kenedy (2018:59), apresenta
“inúmeras falhas graves”. A seguir, um exemplo para ilustrar.
(i) Funções sintáticas que são geralmente definidas por parâmetros semânticos, o que, na
visão do autor, é “descritivamente inadequado ao tratarmos especificamente do componente
sintático da língua” (Idib). Um exemplo seria a classificação do sujeito como sendo “o ser que
pratica a ação.” Um outro exemplo seria a relação entre as orações e suas classificações serem
tratadas numa perspectiva sintaticocentrica. Quer sejam as coordenadas ou as subordinadas.
RELAÇÕES DE SUBORDINAÇÃO
Observe o exemplo:
O período é composto, já que apresenta duas orações (dois verbos: notar e estar, neste caso).
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da relação de dependência sintática entre as orações, podemos dizer que o período
é composto por subordinação, pois existe um processo sintático que relaciona as
orações que o compõem.
Subordinadas adverbiais
Orações subordinadas adverbiais são orações que têm a mesma função que um advérbio na
frase. Exercem a função de adjunto adverbial do verbo da oração principal.
Existem, assim, diversos tipos de orações subordinadas adverbiais: causal, consecutiva, final,
temporal, condicional, concessiva, comparativa, conformativa e proporcional.
Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções causais: porque; que; porquanto; visto
que; uma vez que; já que; pois que; por isso que; como; como que; visto como.
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Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções consecutivas: que; tanto que; tão que;
tal que; tamanho que; de forma que; de modo que; de sorte que; de tal forma que.
Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções finais: a fim de que; para que; que.
Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções temporais: quando; enquanto; agora
que; logo que; desde que; assim que; tanto que; apenas; antes que; até que; sempre que;
depois que; cada vez que; mal.
Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções condicionais: se; salvo se; desde que;
exceto se; caso; desde; contando que; sem que; a menos que; uma vez que; sempre que; a não
ser que.
Apresenta uma concessão ao acontecimento da oração principal, ou seja, apresenta uma ideia
de contraste e contradição.
Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções concessivas: embora; conquanto;
ainda que; mesmo que; se bem que; posto que; apesar de que; por mais que; por pouco que;
por muito que.
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Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções comparativas: como; mais do que;
menos do que; assim como; bem como; que nem; tanto quanto.
Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções conformativas: conforme; como;
consoante; segundo.
Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções proporcionais: à proporção que; à
medida que; ao passo que; quanto mais… mais; quanto menos… menos; quanto maior…
maior; quanto maior… menor.
Subordinadas adjetivas
Veja que, quando se diz “O céu que é azul encanta-nos.”, pressupõe-se que não é qualquer céu
responsável pelo nosso encanto, apenas aquele que é azul, céus acinzentados, negros,
avermelhados e tantos outros estariam de fora do grupo LIMITADO pela oração adjetiva (que
é azul). TEMOS AÍ UMA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA.
Outros exemplos:
Por outro lado, no período “O céu, que é azul, encanta-nos.”, a oração adjetiva não traz uma
característica exclusiva do tipo de céu que nos agrada, mas sim uma informação genérica
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sobre o céu, pressupondo-se, nesse caso, que todo céu é azul. TEMOS AÍ UMA ORAÇÃO
SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA.
Outros exemplos:
Os homens, que buscam conhecer a si mesmos, pouco sabem sobre o ser humano.
(Todos os homens buscam conhecer a si mesmos e pouco sabem sobre o ser humano.)
(É notório que todas as nações dos países em desenvolvimento têm problemas econômicos.)
Para Evanildo Bechara (2000, 467), “A adjetiva explicativa, por ser mero apêndice, pode ser
dispensada sem prejuízo total da mensagem.”.
SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
Orações subordinadas substantivas são orações que têm a mesma função que um substantivo
na frase.
Exerce a função de sujeito do verbo da oração principal, sendo aquilo sobre o que se transmite
uma informação.
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O diretor da empresa necessita de que todos os colaboradores estejam presentes na reunião.
(Atua como objeto indireto, complementando o sentido do verbo “necessitar”)
Exerce a função de aposto de um termo da oração principal. Serve para explicar, esclarecer,
desenvolver, detalhar, enumerar, especificar, resumir um termo referido na oração principal.
Aparece, normalmente, depois de dois-pontos.
Helena apenas desejava uma coisa: que fosse muito feliz com sua família.
(Atua como aposto do termo “coisa”, fornecendo mais informações sobre ele.)
Orações reduzidas
As orações reduzidas não são iniciadas com conjunções ou pronomes e os seus verbos estão
conjugados numa das formas nominais (gerúndio, particípio, infinitivo).
As orações reduzidas ocorrem quando os verbos estão conjugados numa das formas nominais
(gerúndio, particípio, infinitivo), não sendo iniciadas por conjunções ou pronomes.
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É essencial entender a questão. (subjetiva)
Desenvolvida: Fui acordada pelo vizinho, que estava assustado na porta de casa.
Nas orações desenvolvidas, por sua vez, os verbos são usados no indicativo e no subjuntivo,
além do que são introduzidas por conjunção ou pronome.
Exemplos:
As orações reduzidas são subordinadas e apesar de não serem acompanhadas por conjunção
ou pronome relativo, podem ser introduzidas por preposição.
Exemplos:
Eu sou o único a fazer o que mandam. (oração reduzida introduzida por preposição).
AMPLIANDO A DISCUSSÃO
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É claro que não estamos tomando tudo o que vimos como verdade absoluta. Não é o caso de
jeito nenhum. Como já discutimos algumas vezes, a gramática tradicional definitivamente
NÃO DÁ CONTA da língua em uso. E para se fazer justiça, nem é essa sua finalidade. A função
das gramáticas é a de prescrever. “Tipo” médico nas receitas. Problema é que a língua é viva e
atrevida demais para obedecer ao que a gramática manda. E aí os problemas começam
aparecer... Nessa guisa das problematizações, vamos, então, equacionar nessa discussão
alguns pontos que parecem muito relevantes.
Essas são algumas das inúmeras perguntas que atravessam essa complexa e conflituosa
questão.
Vamos aqui, então, pensar em algumas questões úteis. A gente vai pensar em uma estrutura
como em (1):
Como a gente pode analisar essas duas orações à luz da gramática tradicional? A verdade é
que não podemos. Você não vai encontrar nas gramáticas uma análise que explique que tipo
de oração é “até onde eu sei”. A gente pode pensar que se trata de uma adverbial. Lembra?
As adverbiais têm valor de advérbio. Mas, qual adverbial? Se a gente pensar em subordinação
a partir da noção que a GT (gramática tradicional) apresenta, vamos perceber que a oração
matriz (principal) é a “mais importante”. Logo, a subordinada (como o nome mesmo sugere)
está submetida a ela (a principal). Por essa lógica, “não haverá aula amanhã” seria a oração
principal. Tanto é que a vírgula está ali para sinalizar que a ordem SVC, prototípica do
português, foi alterada. Pois bem, você acha que é possível mesmo dizer que “até onde eu
sei” depende de “não haverá aula amanhã”?
Uma análise possível disponível em Ludugerio e Ely (2021) é a seguinte: “Até onde eu sei”
seria uma adverbial periférica.
Uma adverbial periférica introduz uma suposição contextual privilegiada e pode, portanto, ser
uma ‘adverbial circunstancial’, uma vez que é speaker-centered (orientada para o enunciador)
e, logo, mais funcional. Assumimos, portanto, que adverbiais periféricas “são geradas como
marcadores de frases independentes e são posteriormente concatenadas com algum
componente discursivo, fora do sistema computacional” (Raposo e Uriagereka, 2005: 689).
Claro, essa é uma proposta de análise que busca suprir uma carência de análise na GT. E isso é
apenas UM exemplo. Podíamos pensar em muitos outros.
Então, vamos agora dar uma olhada em algumas contribuições (pertinentes) da Linguística.
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da estrutura sintática daquela na qual se insere, chamada oração matriz. A oração encaixada
desempenha uma função sintática com relação ao verbo da oração matriz. Por exemplo:
1) “aquele psicólogo”, que é o sujeito, e “disse que a elite detestava o povo pobre”, que é o
predicado.
Cada predicação vinculada por um SV caracteriza uma oração. Logo, estamos diante de duas
orações articuladas entre si, numa mesma frase. A oração encaixada (que a elite detestava o
povo pobre) é o complemento do núcleo do SV (um objeto oracional, portanto) da oração
matriz (aquele psicólogo disse...). Uma oração encaixada, portanto, insere-se no domínio de
uma oração matriz na condição de um de seus constituintes, seja como complemento,
adjunto, especificador... E é por isso que a oração encaixada desempenha uma função
sintática (de complemento verbal, nominal, sujeito...) com a relação à oração matriz em cuja
estrutura se encontra encaixada.
Vale ressaltar aqui também que a relação de dependência entre orações (coordenação e
subordinação) só é verdade do ponto de vista estritamente sintático. Porém, é importante
dizer que alguns gramáticos, ao falarem de dependência, confundem análise sintática com
análise semântico/discursiva-pragmática. Uma oração “principal” (segundo os gramáticos)
manifestaria o conteúdo semântico “mais importante” da frase, ao passo que a subordinada,
significados mais dependentes (cf. Bechara, 2005:113). Isso nem sempre é verdade. É
possível que o conteúdo “mais importante” do ponto de vista discursivo esteja expresso na
oração subordinada, como vimos em (1). Portanto:
(2) Não podemos afirmar que uma oração subordinada é sempre dependente de uma matriz
em termos semântico-discursivos;
11 Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser
julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para
evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso,
não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo:
dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro, certo? O importante é comunicar. (E quando
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possível surpreender, iluminar, divertir, comover..., mas aí entramos na área do talento, que
também não tem nada a ver com Gramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. Só
predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim,
gente em geral pouco comunicativa. Aquela gravidade sombria que a gente nota nas
fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação total
pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra
para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz
de pé, certo, mas ele sozinho não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua,
mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.
25 Claro que eu não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância
com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em
Português. Mas — isto eu disse — vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão
dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou
um gigolô das palavras. Vivo à custa delas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften
profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e
potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para
satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas.
Se bem que não tenha também o mínimo escrúpulo de roubá-las de outro, quando acho que
vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas
são de baixíssimo calão. Não merecem o mínimo respeito.
36 Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão
ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a
deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua
patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em
público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria
impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber
quem é que manda.
VERÍSSIMO, Luís Fernando. In. LUFT, Celso Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção da
língua materna e seu ensino. 2.ed. Porto Alegre: 1985. p.14-16.
1) Em: “se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa
ou qualquer outra língua” [...] (l. 2 e 3), a oração em destaque é:
a) Coordenada
b) Reduzida de gerúndio
c) Subordinada Condicional
d) Subordinada Concessiva
e) Adverbial causal
2) “Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado?” [...] (l. 9 e 10). A classificação
correta para a oração em destaque é:
a) Completiva Nominal
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c) Coordenada alternativa
d) Coordenada adversativa
e) Apositiva
3) Em:
(b) “Se bem que não tenha também o mínimo escrúpulo de roubá-las de outro, quando acho
que vou ganhar com isto.” [...]
( c) “Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão
ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel” [...]
(d) “Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna” [...]
a) Coordenadas
4) No trecho: “Sempre fui péssimo em Português. Mas — isto eu disse — vejam vocês, a
intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da
minha total inocência na matéria” [...], a oração em destaque pode ser considerada uma:
a) Oração intercalada
b) Reduzida de infinitivo
c) Apositiva
d) Completiva Nominal
e) N.R.A
SOBRE O TEXTO
6) Nas linhas 14 e 15, lê-se: “Por exemplo: dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro,
certo?” Justifique, à luz da GT, o motivo pelo qual o autor diz que “escrever claro” não é certo.
7) Explique a metáfora que dá o título do texto (gigolô das palavras) e como, ao longo do
texto, o autor justifica essa escolha.
8) No trecho:” Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro”,
fica claro que o autor acredita que os recursos das línguas devem estar à disposição do falante
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e não o contrário. Explique, com suas palavras, considerando as discussões acerca da variação
linguística, por exemplo, as possibilidades de leituras disponíveis no trecho aqui destacado.
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