Dentistica - Polimerização e Seleção de Cor

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 82

Centro Universitário UNINTA

Curso de Odontologia
Clínica I
TIPOS DE POLIMERIZAÇÃO

•Química

•Física

•Dual
HISTÓRICO
Década de 40, resina quimicamente ativada:

• Alta contração de polimerização;

• Baixa estabilidade de cor;

• Inserção de particulas de cargas para diminuir a


contração de polimerização;

• Falta de união do polimero com particulas de carga;

• Baixa resistência ao desgaste


COMPOSIÇÃO BÁSICA
• Matriz orgânica;

• Carga inorgânica;

• Agente de união;

• Sistema iniciador-acelerador.
MATRIZ ORGÂNICA
MONÔMEROS
• Principal componente da matriz orgânica;
• Formado por monômeros (metacrilatos):

-Bis-GMA (bisfenos glicidil metacrilato) Alto peso molecular


-UDMA (uretano dimetacrilato)

-TEGDMA(trietilenoglicol dimetacrilato)
Baixo peso molecular
-EGDMA (etilenoglicol dimetacrilato)
Monômero Monômero

Polímero Contração de
Polimerização
Monômero Monômero

Contração de
Polímero Polimerização
Monômeros
CARGA INORGÂNICA

•Inserido na matriz orgânica;

•Principais Partículas minerais:


➢Quartzo;
➢Vidro;
➢Sílica.
COMPOSIÇÃO BÁSICA
Partículas inorgânicas

Matriz
orgânica

Agente de união
AGENTE DE UNIÃO

• Unir Matriz Orgânica + Carga Inorgânica

• Molécula bifuncional: Silano

Matriz Agente de Carga


Orgânica União inorgânica
Bis-GMA Silano Quartzo
SISTEMA INICIADOR-ATIVADOR
• Matriz orgânica: Reação de polimerização

• Autopolimerizavel: Química;

• Fotopolimerizavel: Física;
• Liberação de radicais livre
- Canforoquinona
SISTEMA INICIADOR-ATIVADOR
• Fotopolimerizavel: Física
• Liberação de radicais livre.

- Canforoquinona (470)
- PPD - fenilpropanodiona (400-450)
- Lucerina (400-450)
PROPRIEDADES
• Contração de polimerização: a contração
promove stress na interface dente/restauração.

• Infiltração marginal: ocorre devido à formação de


uma fenda devido à falha de “adesão” entre o
material restaurador e a estrutura dental.

• Maior Grau de Conversão da Resinas Maior


Contração de Polimerização.
MATRIZ ORGÂNICA
BHT (hidroxitolueno butílico) e a INIBIDORES
Hidroquinona

• 0,01%;

• Reativas com radicais livres; Hidroquinona


Polimerização

• Evita a polimerização
espontânea;

• Aumento da vida útil da resina;


UNIDADES DE FOTOATIVAÇÃO
• Halógenos

• Diodos Emissores de
Luz (LED)

• Arco de Plasma

• Laser de Argônio
INTENSIDADE DE LUZ
• mW/cm2 – MiliWatts por
centímetro quadrado

• Radiômetro

• Intensidade/Tempo
INTENSIDADE DE LUZ
• mW/cm2 – MiliWatts por
centímetro quadrado

• Radiômetro

• Intensidade/Tempo
INTENSIDADE DE LUZ
• mW/cm2 – MiliWatts por
centímetro quadrado

• Radiômetro

• Intensidade/Tempo
BAIXA INTENSIDADE
• Polimerização incompleta

• Ponteiras sujas

• Lâmpadas antigas

• Equipamentos de baixa qualidade

• Distancia inadequada
BAIXA INTENSIDADE
• Polimerização incompleta

• Ponteiras sujas

• Lâmpadas antigas

• Equipamentos de baixa qualidade

• Distancia inadequada
BAIXA INTENSIDADE
• Polimerização incompleta

• Ponteiras sujas

• Lâmpadas antigas

• Equipamentos de baixa qualidade

• Distancia inadequada
BAIXA INTENSIDADE
• Polimerização incompleta

• Ponteiras sujas

• Lâmpadas antigas

• Equipamentos de baixa qualidade

• Distancia inadequada
BAIXA INTENSIDADE
• Polimerização incompleta

• Ponteiras sujas

• Lâmpadas antigas

• Equipamentos de baixa qualidade

• Distancia inadequada
BAIXA INTENSIDADE
• Polimerização incompleta

• Ponteiras sujas

• Lâmpadas antigas

• Equipamentos de baixa qualidade

• Distancia inadequada
CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO
CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO
Consequências:

• Fendas na interface
dente/resina(microinfiltração);
• Manchamento marginal;
• Cárie secundária;
• Trincas no esmalte;
• Sensibilidade pós-operatória.
CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO
Fatores que diminuem a contração de polimerização:

• Partículas inorgânicas;

• Teor(%) de Carga Contração de Polimerização;

• Partículas pré-polimerizadas;

• Monômeros peso molecular;


FATOR C
TÉCNICAS DE INSERÇÃO

•Incremental (obliqua, horizontal);

•Até 2 mm;

•Resinas BulkFill.
TÉCNICAS DE INSERÇÃO

•Incremental (obliqua, horizontal);

•Até 2 mm;

•Resinas BulkFill.
TÉCNICAS DE INSERÇÃO

•Incremental (obliqua, horizontal);

•Até 2 mm;

•Resinas BulkFill.
Resina Resina
Convencional BulkFill
TÉCNICAS DE POLIMERIZAÇÃO
•Uniforme

•Passos

•Rampa ou Crescente

•Pulso Tardio
Fotoativação Uniforme

Intensidade de Luz (mWatt/cm2)

Tempo (segundos)
Fotoativação em Passos

Intensidade de Luz (mWatt/cm2)

Tempo (segundos)
Fotoativação em Rampa

Intensidade de Luz (mWatt/cm2)

Tempo (segundos)
Fotoativação em Pulso Tardio

Intensidade de Luz (mWatt/cm2)

Tempo (segundos)
PROPRIEDADES ÓPTICAS
• Luz: Energia eletromagnética radiante captada pela visão, pode
variar imensamente conforme comprimento de onda e o ambiente
no qual esta inserida.
PROPRIEDADES ÓPTICAS
• As 3 dimensões da cor:

A cor é descrita de forma


tridimensional.
PROPRIEDADES ÓPTICAS
• Matiz: Cor predominante.

• Croma: Grau de saturação


ou a intensidade do matriz.

• Valor: Luminosidade da cor


ou distinção de cor clara
ou escura.
PROPRIEDADES ÓPTICAS
• Opacidade: Corpos que contém pigmentos que impedem
a passagem de luz, absorvida ou refletida.

• Transparência: Luz incidente é refratada, atravessa o


objeto.

• Translucidez: Luz é parcialmente transmitida, devido a


dispersão dentro do material.
PROPRIEDADES ÓPTICAS

• Esmalte: 1mm apresenta translucidez de 70%.


Principal responsável pelo valor do dente e pelas
gradações de croma, sua translucidez que
determina a percepção.

• Dentina: Com 1mm apresenta translucidez de 30%


SELEÇÃO DE COR EM
ODONTOLOGIA
•Escala de cores

•Seguem grupos Cromáticos (A, B, C, D)


SELEÇÃO DE COR EM
ODONTOLOGIA
A- Amarelo-amarronzado

B- Amarelo-alaranjado

C- Amarelo-acinzenado

D- Amarelo-avermelhado
MÉTODO DE MENSURAÇÃO DA
• Comparação visual com a Escala de Cor. COR

• Espectrofotômetro.

• Aplicação e fotoativação de incremento.

• Ensaio Restaurador.
COMPARAÇÃO VISUAL COM A ESCALA DE COR
MÉTODO DE MENSURAÇÃO DA
• Comparação visual com a Escala de Cor. COR

• Espectrofotômetro.

• Aplicação e fotoativação de incremento.

• Ensaio Restaurador.
ESPECTROFOTÔMETRO
ESPECTROFOTÔMETRO
MÉTODO DE MENSURAÇÃO DA
• Comparação visual com a Escala de Cor. COR

• Espectrofotômetro.

• Aplicação e fotoativação de incremento.

• Ensaio Restaurador.
APLICAÇÃO E FOTOATIVAÇÃO DE INCREMENTO
MÉTODO DE MENSURAÇÃO DA
• Comparação visual com a Escala de Cor. COR

• Espectrofotômetro.

• Aplicação e fotoativação de incremento.

• Ensaio Restaurador.
A escala Vita Classic é mais usualmente utilizada, porém alguns
fabricantes recomendam a utilização de suas próprias escalas de cor.
ETAPAS CLÍNICAS

• Luminosidade adequada.

• Determinação do dente
a ser tratado.

• Umidade.
ETAPAS CLÍNICAS
• Luminosidade adequada,
natural.

• Escada de cor.

• Técnica de incremento.

• Fotoativação.
ATENÇÃO!!!

• As resinas só apresentam sua cor final após a


completa polimerização.

• Procedimentos laboratoriais convém realizar


mapa cromático ou fotografia do paciente.
DÚVIDAS?
Centro Universitário UNINTA
Curso de Odontologia
Clínica I

Você também pode gostar