Cozinha Asiatica - Coreia
Cozinha Asiatica - Coreia
Cozinha Asiatica - Coreia
CURSO: GASTRONOMIA
COREIA
COZINHA ASIÁTICA
Rio Claro- SP
2019
ALINE CRISTINA SARTORI HORTA
DAIANE LOPES FIORIO
FERNANDA MARQUES DA SILVA
IVE MAGALHÃES PIOVANI FARINA
RAFAEL MARIANO DIAS
COREIA
Trabalho apresentado no
Curso de Graduação Semi Presencial
De Gastronomia- Tecnólogo.
Rio Claro- SP
2019
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Historia
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Coréia transformando-a em colônia, embora o tratado não fosse considerado juridicamente
válido.
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A história da gastronomia coreana
No período que data aproximadamente de 8000 – 1500 a.C. as sociedades eram de caçadores
– coletores dedicadas à caça e pesca. As tradições agrícolas passaram a se desenvolver em
1500 a.C.
Durante o período Fun a população cultivava milho, cevada, trigo, feijão e arroz além de
continuar a caçar e pescar. Restos arqueológicos indicam o desenvolvimento da fermentação
nesse período.
Durante o período tardio de Goryeo, os mongóis invadiram a Coréia no século XIII e muitos
dos alimentos tradicionais encontrados hoje no país têm sua origem na invasão mongol, como
o Mandu, um bolinho de massa cozido no vapor ou frito, recheado de carne moída e vegetal,
alguns pratos de carne grelhada, pratos de macarrão e o uso de temperos como a pimenta
preta.
No século XIX o governo passou a promover complexos sistemas de irrigação que permitiam
aos camponeses produzirem maiores volumes de colheita.
Mesmo com as opções agrícolas aumentando, o arroz sempre teve destaque na culinária
Coreana. Cultivado na região há aproximadamente 3500 anos, o arroz esteve presente na
culinária praticada na corte da dinastia Joseon, que governou a Coréia de 1392 a 1910.
Nas culinárias da corte real deveriam ser servidos doze pratos junto com arroz e sopa
servindo-os com bangjja (talheres de bronze).
Após a queda da dinastia Joseon, seguia-se a colonização da península coreana pelo governo
imperial do Japão e que duraram 36 anos. Nesse período a produção de arroz aumentou muito.
Mesmo com esse aumento, as refeições durante a ocupação japonesa tornaram-se monótonas.
Os coreanos geralmente comiam duas refeições por dia durante as estações frias e três
refeições por dia durante as estações quentes. Quem era de níveis econômicos mais baixos
provavelmente consumiam uma única bacia de arroz branco por ano, sendo assim substituído
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pelos grãos remanescentes daquele ano, geralmente cereais mais baratos como painço e
cevada.
Com a derrota do Japão na Segunda Guerra, encerra-se também o período colonial japonês da
Coreia. A comida ocidental passa a emergir na dieta coreana tal como o pão branco e os
macarrões pré-cozidos.
Por conta do período turbulento vivido durante a Guerra Fria, que causou a separação das
duas Coreias, bem como a Guerra da Coreia ocorrida entre 1950 – 1953, às provisões
alimentares eram cada vez mais limitadas. O guisado chamado budae jjigae que leva carnes
baratas como salsichas e spam (fiambre) se originou nesse período.
Principais Ingredientes
Como o arroz era proibitivamente caro quando chegou à Coreia, ele era misturado à outros
grãos com a finalidade de fazer render, e isso ainda é feito em pratos como o boribap (arroz
com cevada) e o kongbap (arroz com feijão).
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O arroz quando feito pelo método tradicional é cozido em uma panela de ferro chamada de sot
ou musoe sot.
Esse grão é muito versátil na culinária coreana, não sendo servido somente branco. Ele é
moído como farinha e usado para fazer tteok, um bolo de arroz com mais de duzentas
variedades. Ele pode ser apresentado em forma de congu, que consiste basicamente em uma
papa de arroz cozida com carne, peixe ou vegetais e condimentos.
Os coreanos também produzem o vinho de arroz tanto em versões filtradas como não
filtradas.
Também é utilizado o leite de soja, que serve como base para um prato de macarrão chamado
kongguksu.
Um subproduto da produção do leite de soja é o okara, que é usado para engrossar guisados e
mingaus.
A soja também é o principal ingrediente da produção de condimentos fermentados
coletivamente chamados de jang tais como pastas de feijão de soja que levam o nome de
ganjang e pasta de pimenta ou gochujang, entre outros.
Os feijões-mugos são usados na culinária coreana onde é chamado de nokdu, o que significa
“feijão verde”.
Os brotos de feijão Mung são servidos branqueado e salteado com o óleo de sésamo, alho e
sal. Também servem pra fazer um mingau chamado nokdujuk que é consumido
principalmente por pessoas doentes.
Outro prato feito com feijões e brotos de feijão-mung fresco é o bindaetteok, que são
panquecas.
Com o amido extraído desses feijões faz-se o dangmyeon, um macarrão que é o ingrediente
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principal de um prato chamado japchae, um macarrão salteado com legumes, carnes e
cogumelos muito consumido na Coreia.
Já os feijões azukis datam de aproximadamente 1500 – 300 a.C. Esses feijões são geralmente
comidos como pat bap, que é uma tigela de arroz misturado com os feijões azukis, ou como
enchimento e cobrindo os tteok, que são bolinhos feitos com farinhas de vários grãos.
Também é possível fazer um mingau de feijão azuki chamado patjuk que é comumente
consumido no inverno. Na tradição coreana, acredita-se que o patjuk tem o poder de afastam
maus espíritos.
Feijões Azuki
Carne de Boi
Antigamente a maior parte das proteínas consumidas na Coreia era produto da caça e da
pesca. A carne era consumida torrada, em guisados ou sopas.
Quem vivia mais perto do oceano podia complementar a dieta com mais peixes, enquanto que
os que viviam no interior consumiam mais carnes.
A carne de porco e os frutos do mar eram provavelmente mais consumidos que a carne de
gado, levando em conta que o gado era avaliado como “animais de carga”.
Houve uma época onde a classe dominante budista do período Goryeo proibiu o consumo da
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carne bovina, porém os mongóis dispensaram tal proibição e passaram a promover a produção
do gado de corte. Porém foi só na última parte do século XX que a carne bovina se tornou
regular nas mesas coreanas.
A carne bovina pode ser preparada de várias maneiras, mas as mais específicas são a carne
seca, chamada de yukpo e com marisco, chamada de eopo
Carne de Porco
Carne de Cachorro
Quem consome carne de cachorro o faz nos meses de verão de forma assada ou em sopas. A
sopa mais popular nesse caso é a gaejang-guk, um guisado picante que equilibra com o calor
do corpo durante os dias quentes.
Praticantes do costume afirmam que isso garante boa saúde equilibrando o chi (energia
primordial que dá origem à matéria, força cósmica que criou o universo).
Apesar de ser um prato popular na Coreia, a carne de cachorro não é tão consumida como o
porco e o frango.
Carne de Frango
A galinha tem um papel importante na história da Coreia. Conta a história que o nascimento
do fundador de um clã é sempre anunciado por um animal com qualidades sobrenaturais, e
esse mito refere-se ao fato do nascimento de Kim Alji, fundador da família Kim, ter sido
anunciado pelo grito de uma galinha branca.
A carne de frango muitas vezes é servida torrada ou assada com legumes ou em sopas. Todas
as partes do frango são usadas na cozinha coreana, incluindo moela, fígado e pés.
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Com as galinhas mais novas é feito uma sopa medicinal consumida nos meses de verão para
combater o calor, chamada de samgyetang. Os pés de frango chamados de dakbal muitas
vezes são assados e cobertos com o condimento coreano gochujang, feito a base de pimenta
malagueta e servidos como um prato de lado para acompanhar bebidas alcoólicas coreanas.
Gochujang
Devido aos oceanos que fazem fronteira com a península da Coreia, os peixes e frutos do mar
são muito importantes na culinária local.
Camarões são frequentemente servidos com legumes ou arroz. Na cozinha coreana também
são consumidos polvos, chocos e lulas.
Vegetais
Na gastronomia coreana a variedade de vegetais usados é grande, e eles podem ser servidos
tanto crus como uma salada, como em conservas ou cozidos.
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Os vegetais mais utilizados são o daikon (nabo), repolho de napa (tipo de repolho tradicional
da China), pepino, batata doce, espinafre, cebolinha, alho, pimentão, algas, cogumelos, raiz de
lótus.
Repolho de Napa
Raiz de Lótus
São usados vários tipos de vegetais selvagens como o chwinamul (que é uma folhagem
perfumada com folhas serrilhadas em forma de coração que cresce nas montanhas e campos
da Coreia), os brotos de fetos de samambaia ou raiz de campânula coreana. Ervas medicinais
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como ginseng, goji, Angélica Sinensis entre outras, são muitas vezes utilizadas como
ingredientes na cozinha.
Chwinamul
Kinchi – Um dos mais conhecidos pratos coreanos. É feito de acelga, repolho, rabanete ou
nabo em uma conserva apimentada.
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Bibimbap – É uma tigela de arroz misto que é servido em um pote com pedras quentes. É
servido com legumes, proteínas, ovo, combinados com pasta de pimenta vermelha e óleo de
gergelim.
Bulgogi – É carne cortada em fatias finas marinada com um dos doce molho de soja e
grelhada com pimenta, cebola e brotos de feijão.
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Jjajjangmyun – É um prato de macarrão chinês de inspiração, mas é extremamente consumido
na Coreia. O molho é feito com carne picada e feijão preto.
Nakji Bokkeum – Polvo com macarrão udon, cebolas fritas e molho picante.
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Sulleongtang – É um caldo de rabada feito com rabo de boi estufado, macarrão de vidro e
cebolinha.
É um tipo de salsicha de sangue. O tipo mais comum é feito com macarrão celofane e sangue
de porco.
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Tteokbokki – É uma típica comida de rua. São bolinhos picantes de arroz servidos com ovos
cozido e cebolinha.
Kimbap – É a versão do sushi japonês na Coreia. É feito de arroz normalmente recheado com
espinafre, rabanete em conserva, bolo de peixe e omelete cortado.
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Chikim – É um prato de frango frito temperado com alho e soja ou molho de pimenta
Bingsu – É equivalente à um sorvete, mas leva coberturas variadas como matcha, mochi (doce
feito de arroz) e pasta de feijão vermelho dispostos em um “cama de gelo” de leite raspada.
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Doenjang Jjigae – É pasta de soja cozida. É comumente servida com o churrasco coreano.
Gopchang – Consiste em intestinos de vaca ou porco grelhados. Essa proteína por ser muito
gordurosa é acompanhada de shots de soju.
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Deung Galbi – São costelinhas mergulhadas em uma frigideira com queijo derretido.
Samgyetang – É uma sopa saudável aromática feita de ginseng e alho poró. É um ótimo prato
para o verão, porque pode ser servido gelado. É tipo uma canja e é indicado para pessoas
doentes, resfriadas e para curar ressaca.
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Songpyeon – Prato feito durante o festival coreano da colheita de outono, que equivale ao dia
de ação de graças. São bolinhos de arroz gelatinosos com recheios doces e salgados.
Budae Jjigae - Traduzido como “guisado do exército” originou-se após a guerra da Coreia. A
sopa de fusão picante incorpora ingredientes como carnes baratas, ramen e kimchi.
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Keran Pang – Literalmente pão com ovo. Alimento popular de rua no inverno. A versão doce
tem sabor de muffin de milho.
Naengmymeon – Outro prato de verão, é um macarrão frio feito de trigo, pera e pepino em
fatias.
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Soondubu – É um guisado feito com tofu, caldo de carne picante e várias carnes e vegetais.
Quebra-se um ovo dentro da panela borbulhante.
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Galbi – Palavra coreana para costela. É geralmente marinada em molho de soja ou
mergulhada em sal grosso.
Japchae - Macarrão de batata doce feito com vegetais fritos, carne e cogumelos aromatizados
com óleo de gergelim e molho de soja.
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Bebidas
- Não Alcoólicas
Todas as bebidas tradicionais não alcoólicas coreanas são mencionadas como eumcheong ou
eumcheongnyu, que significa ao pé da letra “bebidas claras”.
Dentre as bebidas não alcoólicas existem 193 tipos e podem ser divididas nos seguintes tipos:
chá, hwachae (ponche de frutas), sikhye (bebida de arroz doce), sujlonggwa (ponche de
caqui), tang (água fervida), jang (suco de grãos fermentados com sabor amargo), suksu
(bebida feita de ervas), galsu (bebida feita de extrato de frutas e medicina oriental), água
doce, suco e leite feitos por seus ingredientes e métodos de preparação.
Tirando o chá, hwachae, sikhye e sujeonggwa, que ainda são consumidos, as demais bebidas
desapareceram no final do século XX.
Os chás são feitos de folhas, brotos foliares e entrenós da Camélia Sinensis, porém existem
chás de frutas, folhas, grãos, raízes, flores, cevada, gengibre e ginseng.
- Alcoólicas
Existem mais de cem variações de bebidas alcoólicas entre cervejas, arroz fermentado e
vinhos de frutas, além de licores propriamente produzidos na Coreia do Sul. A cerveja mais
vendida na Coreia (maekju) e a Larger.
Soju é uma bebida clara que foi feita originalmente de grãos, especialmente de arroz e agora
também é feito também de batata doce ou cevada. Essa bebida tem cerca de 22% de teor
alcoólico.
Yakju é um licor puro, refinado e fermentado do arroz, como o mais conhecido cheongju.
Takju é um licor grosso não refinado feito com grãos, sendo o mais conhecido o makgeolli,
um vinho de arroz branco e leitoso tradicional bebido por fazendeiros .
Ainda existem os vinhos de frutas e de ervas e os vinhos a base de ginseng.
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Bibliografia
wikipedia.com.br
koreapost.com.br/conheca-a-coreia/culinária
kkimchi88.blogspot.com
cebolanamanteiga.com
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