7 - Lista de Exercícios - 2021-TABELA
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Lista de exercícios
a) Para que um átomo neutro de cálcio se transforme em Ca2+, ele deve perder ou ganhar elétrons??
E em relação a S -2 ?
Para que um átomo Ca neutro (carga = 0) se torne o cátion Ca2+ ele necessita perder duas
cargas negativas ou seja perder 2 elétrons, já que não podemos alterar o número de cargas
positivas (prótons)
b) Caracterize Isóbaros, isótopos, Isótonos e isso eletrônicos
Isótopos = São átomos com o mesmo número de PRÓTONS.
Isóbaros = São átomos com o mesmo número de MASSA
Isótonos = São átomos com o mesmo número de NÊUTRONS
isoeletrônicos = São os que possuem o mesmo número de Elétrons
4ª questão. Caracterize
a) Calcogênio= É todo e qualquer elemento químico do grupo da Tabela Periódica 16 (antigo VIB).
Juntos compõem a série química de mesmas propriedades químicas. Este grupo é formado por: Oxigénio
(O), Enxofre (S), Selênio (Se), Telúrio (Te), Polônio (Po) e Livermório (Lv). O nome tem origem no grego
"Khalkos", que significa cobre ou minério (visto que vários minérios são na forma de óxidos ou sulfetos),
e "genos", aquilo que dá origem, assim "calcogênio" significa “originário do cobre” ou "que vem do
minério". Todos os elementos deste grupo são não metais e o polônio é o único deles que é radioativo e
tem características de metal. Eles são caracterizados pela configuração electrônica , ns2 np4 da sua
camada de valência(tendo assim, 6 elétrons nessa camada); formam compostos com metais e com
hidrogênio quando o número de oxidação é -2. Os números de oxidação +2, +4 e +6 ocorrem quando os
elementos do grupo formam compostos com outros elementos do seu próprio grupo, ou com os
elementos do grupo 17 (7A), os halogênios.
b) Halogênio= Os halogênios são todos os elementos químicos pertencentes à família VIIA ou grupo
17 da Tabela Periódica. Esses elementos recebem essa denominação porque são formadores de diversos
sais inorgânicos.
Os halogênios são:
Os halogênios são elementos químicos que, de uma forma geral, não são muito abundantes na natureza.
São geralmente encontrados em sais presentes na água do mar, principalmente o flúor, que é encontrado
em grande abundância, e o cloro. Já o iodo, o bromo e o astato aparecem na natureza em quantidades
extremamente pequenas.
d) Grupo A = As famílias “A” da Tabela Periódica são os grupos 1, 2, 13, 14, 15, 16, 17 e 18, ou seja,
as duas primeiras colunas verticais e as seis últimas colunas verticais existentes na Tabela. Elas são
representadas e nomeadas da seguinte forma:
IA- Metais alcalinos
IIA- Metais alcalinos terrosos
IIIA- Família do boro
IVA- Família do carbono
VA - Família do nitrogênio
VIA- Calcogênios
VIIA - Halogênios
VIIIA - Gases nobres
Os elementos das famílias “A” são chamados de representativos, e os subníveis mais energéticos que os
representam sempre são o s ou o p. Vale ressaltar que no subnível s cabem, no máximo, dois elétrons, e
no subnível p cabem seis elétrons. Quando somamos os dois elétrons do subnível s com os seis elétrons
do p, temos um total de oito, valor que corresponde exatamente ao número de famílias “A”. Assim, cada
uma das famílias A possui um subnível mais energético com uma quantidade particular de elétrons que
representa a família
e) Grupo B= Já as famílias B são compostas pelas colunas de 3 a 12. É importante observar que
temos um total de 10 colunas que formam as famílias B. Por que então só consideramos oito famílias? Os
elementos químicos que compõem as colunas 8 (coluna do ferro), 9 (coluna do cobalto) e 10 (coluna do
níquel) apresentam características semelhantes e, por isso, consideramos essas três colunas como
sendo uma única família. Sendo assim, cada uma das colunas recebe a seguinte indicação:
Os níveis de energia, são nomeados pelas letras de K até Q, sendo K o 1º, e Q o 7° (último).
O primeiro período da tabela periódica contém 2 elementos químicos, o segundo e o terceiro contém 8, o
quarto e o quinto contém 18, e o sexto e o sétimo contém 32.
Os elementos do primeiro período correspondem a 98% da massa de todo o Universo, com o hidrogênio
correspondendo a 75% e o hélio a 23%.
Densidade
Ponto de fusão e ebulição Energia de Ionização Afinidade eletrônica Eletropositividade
Eletronegatividade
Raio atômico.
g) Família= Uma das formas que os elementos químicos são organizados é através de famílias, que
correspondem as sequências verticais da tabela periódica. As 18 colunas da tabela agrupam os
elementos de acordo com as semelhanças nas propriedades químicas.Organizar os elementos químicos
em famílias foi uma maneira prática de estruturar as várias informações encontradas e apresentá-las de
maneira simples.
Pela contribuição de muitos cientistas e de várias tentativas de arranjar os dados, a tabela periódica
evoluiu, estabelecendo uma ordem para dispor os elementos.
5ª questão Qual é o período mais curto da Tabela Periódica? Quais são os períodos mais longos?
Os períodos diferem em comprimento, variando de 2 elementos, no primeiro período, o mais curto, a 32
elementos no sexto período, o mais longo.
a) Período
Período ou série é cada uma das 7 linhas da tabela periódica, e indica o número de níveis ocupados pelos
elétrons. Por exemplo: o Gálio está localizado no 4° período, ou seja, ele possui 4 níveis eletrônicos. Na tabela
periódica, o gálio contém seguinte distribuição eletrônica: 2 - 8 - 18 - 3.
b) Família
As famílias da tabela periódica são os grupos 1, 2, 13, 14, 15, 16, 17 e 18, dispostos de acordo com os
respectivos números atômicos e as propriedades físicas e químicas dos elementos. Esses grupos correspondem
às duas primeiras colunas verticais e as seis últimas colunas, também verticais, existentes na organização.
A série química dos halógenos é o grupo 17 da tabela periódica dos elementos, formado pelos seguintes
elementos: Flúor, Cloro, Bromo, Iodo(I), Astato e Tenesso. A palavra 'halógeno' provém do grego antigo e
significa aquilo que forma ou dá origem a sal
Os metais alcalinos são elementos químicos presentes no primeiro grupo da tabela periódica, chamado de
família 1A. Recebem esse nome pois eles reagem facilmente com a água, formando substâncias alcalinas
A série química dos metais alcalino terrosos (denominada de metais alcalinos-terrosos por livros mais antigos)
são os elementos químicos do grupo 2 (antiga família 2A) da tabela periódica, sendo formada pelos seguintes
elementos: Berílio (Be), Magnésio (Mg), Cálcio (Ca), Estrôncio (Sr), Bário (Ba) e Rádio (Ra)
Os elementos de transição ou metais de transição são definidos pela IUPAC como "Um elemento cujo átomo
possui um subnível d incompleto ou que possa vir a formar cátions com um subnível d incompleto" e são
representados na tabela pelo bloco D (grupo 3 ao 12)
KLMNO 5 PERÍODO
Cr 24 4 6B 52 Sólido B
Não Faz
Distribuição
8 a Questão
(Cesgranrio-RJ) Dados os elementos de números atômicos 3, 9, 11, 12, 20, 37, 38, 47, 55, 56 e 75, a opção que só
contém metais alcalinos é:
a) 3, 11, 37 e 55 b) 3, 9, 37 e 55 c) 9, 11, 38 e 55 d) 12, 20, 38 e 56
e) 12, 37, 47 e 75
(Letra A)
9 a Questão
Assinale a única alternativa em que todos os elementos possuem propriedades semelhantes:
a) He, Ar, Rn. b) Li, Ni, Bi. c) Ba, Ra, Rn. d) Au, Hg, C?. e) C, Cs, Cd.
(Letra A)
10 a Questão
Na classificação periódica, os elementos Ca (cálcio, Z = 20), Br (bromo, Z = 35) e S (enxofre) são conhecidos,
respectivamente, como sendo das famílias dos:
a) Halogênios, calcogênios e gases nobres.
b) Metais alcalinos, metais alcalino terrosos e calcogênios.
c) Metais alcalinos, halogênios e calcogênios.
d) Metais alcalino terrosos, halogênios e calcogênios.
e) Halogênios, calcogênios e metais alcalinoterrosos.
(Letra D)
11a Questão
Faça a associação correta com respeito às famílias ou grupos da Tabela Periódica:
1. Metais Alcalinos A. Grupo 18 (7)
8 ª questão.
Pesquise a toxicidade dos elementos químicos abaixo:
Metais Cr, H, Al, Hg Fe, Ni Zn
Cr-> A toxicidade das ligas e compostos de cromo varia significativamente. O metal cromo não tem
toxicidade. Compostos bi e trivalentes do cromo tem toxicidade de baixo nível. A exposição à poeira de
cromita ou de ligas de ferro-cromo pode causar doenças pulmonares, incluindo a pneumoconiose e
fibrose pulmonar.
Entre todos os compostos do cromo, apenas os sais hexavalentes são importantes riscos para a saúde.
O Cr6 + é mais facilmente assimilado pelas células do que qualquer outro estado de valência do metal. A
exposição ocupacional a estes compostos pode causar úlcera, dermatite, perfuração dos septos nasais e
lesões renais. Causa reações de hipersensibilidade na pele e necrose tubular renal. Exemplos de sais
hexavalentes são os cromatos e dicromatos de sódio, potássio e de outros metais. Os sais de cromo
hexavalentes solúveis em água são absorvidos pela corrente sanguínea através da inalação. Muitos
compostos de cromo (VI) são carcinogênicos, causando câncer pulmonar em animais e seres humanos, a
carcinogenicidade pode ser atribuída à conversão intracelular do Cr6 + para Cr3 +, que é biologicamente
mais ativo. O íon Cr trivalente pode se ligar ao ácido nucleico e assim iniciar a carcinogênese.
H -> O hidrogênio não é tóxico. No Brasil o anexo número 11 da Norma Regulamentadora 15 (NR 15),
considera o produto como asfixiante simples e não impõe limites de exposição, entretanto, no ambiente
de trabalho, deve-se garantir que a concentração mínima de oxigênio seja de 18% em volume. Mesmo
sem considerar o enorme risco de explosão, as situações na qual a concentração de oxigênio estiver
abaixo deste valor serão consideradas de risco grave e iminente. Em caso de super exposição ao
produto, ele pode causar asfixia e neste caso os sintomas são: náuseas, pressão na testa e nos olhos,
podendo ainda causar perda de consciência e morte.
Dentre os compostos de mercúrio orgânico, o metilmercurio é o mais tóxico que as formas metálicas,
sendo responsável pelos danos mais importantes a saúde, observados em humanos. Isto se deve,
provavelmente, a sua lenta eliminação. Vários estudos têm demonstrado os efeitos neurotóxicos do
metilmercurio em populações expostas a este contaminante. Como exemplo podemos citar os resultados
obtidos em uma população ribeirinha da Bacia Amazônica, vivendo na localidade de Brasília Legal,
exposta ao metilmercurio. Avaliando-se as funções visuais e motoras de tais indivíduos, através de uma
bateria de testes neurofuncionais sensíveis, observou-se um decréscimo de tais funções relacionado
com um aumento nos níveis de mercúrio no cabelo, sendo que estas manifestações se fizeram presentes
com níveis de mercúrio abaixo de 50 mg/g.
Apesar dos distúrbios neurológicos estarem mais relacionados a contaminação por mercúrio orgânico
(principalmente metilmercurio), alguns estudos tem demonstrado uma relação do mercúrio metálico com
sintomas neurológicos, como a insônia. A insônia e reconhecida entre um dos sintomas de contaminação
crônica do mercúrio há vários anos e desde os primeiros estudos ela vem sendo relacionada a
irritabilidade, dificuldade na concentração, perda de memória, apatia e baixa estima acentuada.
Acredita-se que estas alterações no ciclo de sono possam ser explicadas por um severo prejuízo
neuropatológico, incluindo múltiplos circuitos neurais, associados com a absorção e a ação do mercúrio
pelo sistema nervoso central.
Evidencias em um numero grande de fontes indicam que a exposição crônica a baixas concentrações de
metais pesados, incluindo o mercúrio, resulta em disfunções imunológicas. Tais disfunções podem gerar
deficiências imunoregulatorias, portanto, o mercúrio pode ser capaz de desencadear doenças
imunológicas (como doença auto-imune) ou promover infecção crônica, além do mais, existe a
possibilidade de que a disfunção imune possa influenciar no desenvolvimento e progressão do câncer.
Fe -> O ferro em excesso é tóxico. O ferro reage com peróxido produzindo radicais livres. A reação mais
importante é:
Fe2+ + H2O2 → Fe3+ + OH- + OH·
Porém esta mesma reação pode ter aplicação científica e industrial, na chamada Reação de Fenton.
Quando o ferro se encontra nos níveis normais, os mecanismos antioxidantes do organismo podem
controlar este processo. A dose letal de ferro em crianças de 2 anos é de 3 gramas. 1 grama pode
provocar um envenenamento importante. O envenenamento por ferro é denominado hemocromatose. O
ferro em excesso se acumula no fígado, provocando danos neste órgão.
Ni-> A exposição ao metal níquel e seus compostos solúveis não deve superar aos 0,05 mg/cm³, medidos
em níveis de níquel equivalente para uma exposição laboral de 8 horas diárias e 40 horas semanais.
Na década de 40 observou-se que na superfície do aço galvanizado formava-se, com o tempo, pelos de
zinco (zinc whiskers) que, liberados ao ambiente, provocavam curtos-circuitos e falhas em componentes
eletrônicos. Estes pelos se formam após um período de incubação que pode durar dias ou anos, e
crescem num ritmo da ordem de 1 mm por ano.
Envenenamento
As moedas de pequeno porte são, por vezes, ingeridas por cães, resultando na necessidade de
tratamento médico para remover o corpo estranho. O teor de zinco de algumas moedas pode causar
intoxicação por zinco, que é comumente fatal em cães, pois causa uma anemia hemolítica grave, e
também causa danos no fígado ou nos rins. Vômitos e diarreia são sintomas possíveis. O zinco é
altamente tóxico em papagaios e o envenenamento pode muitas vezes ser fatal.
Br -> O bromo é altamente tóxico e em pequenas quantidades (10 ppm), tanto por via dérmica como
inalado, pode causar problemas imediatos de saúde ou morte. É muito irritante tanto para os olhos como
para a garganta; em contato com a pele ocasiona inflamações dolorosas. Seu manuseio impróprio pode
supor um sério risco a saúde, requerendo máxima precaução de segurança quando do seu manejo.
CI -> O cloro é um gás altamente tóxico e corrosivo na presença de umidade, agindo principalmente nos
olhos e sistema respiratório, exercendo uma ação corrosiva e causando grande irritação. Mesmo em
baixa concentração sua presença no ar é imediatamente detectada devido ao seu odor irritante e
penetrante. A exposição ao cloro em concentrações baixas, causa irritação dos olhos, nariz e garganta,
tosse, dificuldades respiratórias e coceira na pele. podem ocasionar forte irritação dos olhos e pálpebras,
inflamação e congestão dos sistemas respiratórios e cardiovasculares. No Brasil o anexo número 11 da
Norma Regulamentadora 15 (NR 15), impõe um limite de 0,8 ppm (2,3 mg/m3) para até 48 horas de
exposição semanais; considerando ainda o grau máximo de insalubridade em caso de sua
caracterização.
F -> Flúor em excesso pode se acumular nos dentes e ossos, causando fluorose. Água potável contendo
> 10 ppm é a causa comum. Dentes permanentes que se desenvolvem durante alta ingestão de flúor têm
mais probabilidade de serem afetados. A exposição deve ser muito maior para afetar dentes decíduos.
Boa sorte!