Aula 1 - Introdução e Conceituação Geral

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Manutenção Mecânica

Aula 1 - Introdução e conceituação geral


Apresentação do professor
 João Paulo Meneguelli Campos
 Engenheiro Mecânico
 Especialização em Gestão de Negócios
 Mestre em Engenharia de Metalúrgica e de
Materiais
 13 anos de experiência em Engenharia:
 Coordenador da equipe de projetos da Engenharia de
Mecânica – ArcelorMittal Tubarão

Contato:  [email protected]
Ementa

• Introdução e conceituação geral.

• Organização, planejamento e controle de manutenção

• Técnicas de manutenção

• Análises de falhas
Programação
Semana Conteúdo Tópicos
1
2 • Apresentação, Ementa e Programação,
Introdução e
• Evolução da Manutenção
conceituação
• Uma Visão Geral da Manutenção de Equipamentos
3 geral
• Gestão Estratégica da Manutenção

4
• Introdução,
• Estrutura organizacional da manutenção
• Dimensionamento e Organização do Pessoal de Manutenção
5 • Gerenciamento do Estoque de Peças de Reposição
Organização,
• Gerenciamento do Orçamento da Manutenção
planejamento e
controle de
manutenção
• Planejamento e Padronização das Ações Preventivas
6 • Sistemas Informatizados para manutenção
• Planejamento de paradas programadas

7 • Indicadores de Manutenção
Programação
Semana Conteúdo Tópicos
• Introdução,
8 • Manutenção corretiva
• Manutenção Preventiva
9 • Manutenção Preditiva
10 Técnicas de • PROVA
manutenção • Manutenção Pró-ativa /detectiva
11
• Engenharia de Manutenção
12 • TPM - Manutenção Produtiva Total
13 • RCM - Manutenção Centrada em Confiabilidade
14 • Minisseminário: Planos, padrões e técnicas de manutenção.
• Introdução.
15
• Entendendo como ocorrem as falhas nos equipamentos
16 • Análises de falha (procedimentos e metodologias)
17 Análises de • FMEA - Análise do modo e efeito de falha
falhas • Seis Sigmas - Método DMAIC de redução de perdas e
18
variabilidades nos processos.
19 • Minisseminário: Análises de falhas
20 • PROVA
Bibliografia
Bibliografia Básica:
NASCIF, Julio; KARDEC, Allan. Manutenção Função Estratégica. 2a edição. Rio de
Janeiro, Editora: Quality Mark, 2001.
XENOS, Harilaus Georgius D'Philippos. Gerenciando a manutenção produtiva: o
caminho para eliminar falhas nos equipamentos e aumentar a produtividade. Belo
Horizonte, MG: EDG, 1998.
SANTOS, V. A. Prontuário para Manutenção Mecânica. 1. ed. São Paulo, SP: Ícone,
2010.
TAVARES, Lourival Augusto. Excelência na Manutenção - Estratégias, Otimização e
Gerenciamento. Salvador: Casa da Qualidade Editora Ltda., 1996.
NEPOMUCENO, L. X. Técnicas de Manutenção Preditiva. São Paulo: Blücher. 1ª
edição , 2014.
Bibliografia Complementar:
FOGLIATTO, Flávio Sanson; RIBEIRO, José Luis Duarte. Confiabilidade e
manutenção Industrial. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2009.
AFONSO, Luiz Otávio. MACHINERY FAILURE ANALYSIS HANDBOOK. Amaral -
USA Gulf Publishing Company, 2006.
PEREIRA, Mário Jorge. Engenharia de Manutenção: Teoria e Prática. Rio de
Janeiro. Editora: Ciência Moderna, 2009.
Introdução
 Manutenção é o conjunto de todas as ações necessárias
para que um componente, equipamento ou sistema, seja
conservado ou restaurado, de modo a poder permanecer
de acordo com uma condição especificada.

 A manutenção tem a função de assegurar que todos os


ativos de uma empresa cumpram e continuem cumprindo
as funções para as quais foram especificadas.

 A gerência da manutenção é a gestão de todos os ativos


próprios da empresa, visando a maximização do retorno
do investimento nestes ativos.
Introdução
 Em resumo, a manutenção abrange um conjunto
de técnicas destinadas a manter:
 equipamentos,
 instalações e
 edificações, com objetivo de:
 maximizar o tempo de utilização;
 aumentar o rendimento dos processos;
 garantir condições seguras de operação;
 reduzir os custos empresariais.
Introdução
 Esferas de influência da manutenção:
 HUMANO: Segurança, condições de trabalho
e proteção do meio ambiente.

 TÉCNICO: Disponibilidade e durabilidade


dos equipamentos.

 ECONÔMICO: Menor custo de exploração,


menor custo de falha e economia energética.
Introdução
 A expressão manutenção surge mais intensivamente
no vocabulário a partir de 1930, através das unidades
militares e tinha como objetivo manter nas unidades
de combate em geral todo o material num nível
aceitável de funcionamento e de conservação.
Evolução da Manutenção
 Até 1914
Inexistência de órgão de manutenção; reparação
de avarias com recurso ao pessoal da produção.
Evolução da Manutenção
 1914 a 1930 (consequência da 1ª Guerra Mundial)
A manutenção (corretiva) aparece no organograma
de empresas, ao nível de seção.
Evolução da Manutenção
 Organograma 1914

PRODUÇÃO

SECÇÃO A ... CONSERVAÇÃO


Evolução da Manutenção
 1940 (consequência da 2ª Guerra Mundial)
Aparece a manutenção preventiva. O organograma passa a
integrar um órgão de supervisão da conservação ao mesmo nível
da produção em empresas de maior exigência (aviação comercial,
centrais nucleares...).
Evolução da Manutenção
 Organograma 1940

D. GERAL

D. COMERCIAL D. INDUSTRIAL D. ADMNISTRAT.

S. PRODUÇÃO S. MANUTENÇÃO
Evolução da Manutenção
 1970
O órgão da engenharia da manutenção assume
posição destacada, passando a desenvolver
controles e análises visando a otimização
econômica do negócio – Gestão.
Evolução da Manutenção
 Organograma 1970

D. GERAL

D. COMERCIAL D. PRODUÇÃO D. MANUTENÇÃO


Evolução da Manutenção
 Atualmente
Dispõe de sofisticados meios de trabalho,
chegando a ser o maior departamento da
organização.
Evolução da Manutenção
Evolução da Manutenção
Conceitos Básicos
Terminologia básica conforme a NBR 5462 - Confiabilidade e
manutenabilidade:
 Item - qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unidade
funcional, equipamento ou sistema que possa ser considerado
individualmente
 Defeito - qualquer desvio de uma característica de um “item” em relação
aos seus requisitos
 Falha - término da capacidade de um “item” desempenhar a função
requerida
 Pane - estado de um “item” caracterizado pela incapacidade de
desempenhar uma função requerida
Obs.:
1 - Um “defeito” não impede o funcionamento do “item”, mas se não corrigido levará o “item”
à “falha”;
2 - A “falha” é um evento, diferente da “pane” que é um estado. Uma “pane” é geralmente
uma “falha” de um “item”, mas pode existir sem uma falha anterior.
Conceitos Básicos
 Análise de Manutenção é feita utilizando a
documentação, ordens de Serviço, banco de dados
(histórico), etc., com a finalidade de detectar um desvio
dasituação atual para a situação desejada.

 Análise de Falhas é o exame lógico e sistemático de


um item que falhou para identificar e analisar o
mecanismo, a causa e as consequências da falha.

 Árvore de Falhas é um sistema lógico e sequencial de


eventos utilizados para a análise da Confiabilidade de
um item.
Conceitos Básicos
 Defeito é a alteração das condições de um item, máquina ou
sistema suficiente para que a sua função normal não seja
satisfatória. Um defeito não torna a máquina indisponível,
mas se não corrigido levará a máquina à falha.

 Diagnóstico é a identificação da causa provável de uma


falha ou defeito com a ajuda de dados levantados,
experiência e raciocínio.

 Disponibilidade é a capacidade de um equipamento estar


em condições de desenvolver sua função em um
determinado momento ou período de tempo, nas condições
e rendimento definidos.
Conceitos Básicos
 Manutenabilidade é a capacidade de um item ser
mantido ou recolocado em condições de executar as
suas funções requeridas, sob condições de uso
especificadas, quando a manutenção é executada sob
condições determinadas e mediante procedimentos e
meios prescritos.

 Manutenção corretiva é a manutenção realizada em


equipamentos que estão sob falha, para sanar esta
falha. A manutenção corretiva pode ser de emergência,
urgência ou programada, dependendo dos efeitos e
consequentemente das necessidades de atendimento.
Conceitos Básicos
 Manutenção Preventiva é todo o serviço de manutenção
realizado em equipamentos que não estejam sob falha, ou seja,
que estejam em condições operacionais normais ou com defeito.

 Manutenção Preventiva sistemática é aquela que é realizada a


intervalos regulares (quilômetros, horas de funcionamento, meses,
ciclos de operação, etc.).

 Manutenção Preventiva por condição é aquela realizada quando


ocorre o desvio de algum parâmetro que está sendo controlado.
Reparo de um defeito ou intervenção antes que ocorra uma falha.
Conceitos Básicos
 Manutenção Preditiva são tarefas de manutenção preventiva que
visam acompanhar o equipamento, por monitoramento, por
medição ou controle estatístico, tentando prever ou predizer a
ocorrência de uma falha.

 Manutenção Produtiva Total é um sistema de organização do


trabalho, no qual parte da manutenção (limpezas, lubrificações,
ajustes, troca de ferramentas e peças de desgaste, pequenos
reparos e verificações, inspeção visual) é realizada pelo operador
do equipamento ou máquina, ficando a cargo da manutenção as
inspeções, revisões e reparos de maior porte. Normalmente é
representada pela sigla original da língua inglesa TPM ou Total
Productive Maintenance.
Conceitos Básicos
 Manutenção Centrada na Confiabilidade MCC (RCM –
Reliability Centered Maintenance) identifica, sistematicamente,
as tarefas de manutenção preventiva requeridas para permitir, na
melhor relação custo x benefício possível, o máximo nível de
confiabilidade e segurança esperado de um equipamento quando
ele recebe manutenção adequada.
Visão Geral da Manutenção
 Empregados próprios de manutenção
No ano de 2009, a
atividade de
manutenção nas
empresas
consultadas,
emprega 29.355
pessoas
(empregados
próprios) o que
corresponde 26,31%
(valor médio) do total
de empregados de
cada empresa.
Visão Geral da Manutenção
 Recursos Humanos na Manutenção

Aumento da presença de pessoal


de nível médio e superior nas
atividades de manutenção
durante os últimos anos.
Visão Geral da Manutenção
 Custo da manutenção em relação ao faturamento das empresas
Visão Geral da Manutenção
 Tendência dos gastos com na área de manutenção
Visão Geral da Manutenção
 Manutenção contratada tendência na contratação
Visão Geral da Manutenção
 Manutenção contratada critérios utilizados

As pesquisas, em 2007 e 2009, mostram que “Qualidade e Preço”


são fatores importantes para as empresas quando da
Contratação de serviços.
Visão Geral da Manutenção
 Controle da manutenção aplicação de recursos

Hh apropriados em serviços de Manutenção em relação ao “Total de


Homens.hora Trabalhados”.
Visão Geral da Manutenção
 Controle da manutenção indicadores de desempenho
Visão Geral da Manutenção
 Controle da manutenção índices de custo
Visão Geral da Manutenção
 Controle da manutenção disponibilidade operacional
Visão Geral da Manutenção
 Informática na manutenção principais aplicações
Visão Geral da Manutenção
 Idade média dos equipamentos e instalações
Visão Geral da Manutenção
 Curva da banheira

: o fator de forma, que indica taxa de falhas decrescente (<1), constante (=1) ou
crescente (>1);
h(t): função risco ou taxa instantânea de falha é a probabilidade de falha no
intervalo [t;(t+Dt)].
Visão Geral da Manutenção
 Manutenção corretiva
 Vantagens:
 Se os equipamentos forem novos, pode-se esperar um
período sem ocorrência de falhas ou defeitos, ou seja, sem
manutenção e sem custos

 Desvantagens:
 A falha ou defeito ocorre sem controle (inesperado):
 Maiores custos devido a saída não programada do
equipamento
 Maior custo de pessoal em função de horas extras ou
emergência
 Maior custo de reparo por troca de peças, estragos adicionais
 Redução da vida útil do equipamento
 Uso ineficiente do RH
Visão Geral da Manutenção
 Troubleshooting:
Visão Geral da Manutenção
 Manutenção preventiva
 Vantagens:
 Se bem aplicada apresenta uma melhor relação custo x benefício.
 Permite uma certa flexibilidade das indisponibilidades para atender
as necessidades da produção.
 Aumenta a vida útil dos componentes e equipamentos, valorizando
os ativos.
 Reduz as falhas nos equipamentos ou processo operacional.

 Desvantagens:
 Não garante o controle sobre todas as falhas.
 Aumenta a necessidade de mão-de-obra.
 Pode realizar intervenções desnecessárias.
 Risco de dano acidental ou falha potencial com a intervenção
(preventiva) no equipamento.
Visão Geral da Manutenção
 Plano de Manutenção Preventiva:
Visão Geral da Manutenção
 Manutenção preditiva
 Vantagens:
 Reduzir a incidência de falhas inesperadas.
 Evitar custos pela realização de manutenção não programada
(horas-extras, perda de produção, falta de material e peças de
reposição).
 Aumentar a disponibilidade e confiabilidade do equipamento.
 Aumentar a vida útil dos componentes e equipamentos.
 Melhorar a qualidade dos produtos fabricados.
 Melhorar a segurança das pessoas e meio ambiente.

 Desvantagens:
 Maior custo de implantação (equipamentos de monitoramento e
diagnóstico).
 Maior custo de mão de obra (competência e treinamento).
 Os benefícios não são tão claros ou tangíveis quanto os custos.
Visão Geral da Manutenção
 Manutenção Produtiva Total
 A novidade trazida pela TPM é que o operador faz a
manutenção básica no seu equipamento e desenvolve a
habilidade de detectar problemas. O operador de máquina é
peça chave na TPM, pois as atividades básicas de manutenção
passaram para o operador.
 O setor de manutenção ficou com as atividades mais nobres e
complexas, passando a atuar como um consultor, promovendo
treinamento básico para o pessoal de produção, definindo
normas, executando reparos de vulto, fazendo análise e
engenharia de manutenção e promovendo melhorias nos
equipamentos e sistemas.
 A TPM busca a conquista da quebra zero (falha zero). Uma
máquina disponível e em perfeitas condições de uso propicia
elevados rendimentos operacionais, resultando em maior
produtividade e menores custos operacionais.
Visão Geral da Manutenção
 Pilares do TPM:
Visão Geral da Manutenção
 Manutenção Centrada em Confiabilidade
 A MCC determina as necessidades de manutenção de um
equipamento, sistema ou instalação no seu contexto
operacional. Ela leva em conta os seguintes aspectos:
 As funções e o desempenho padrão do ativo no seu contexto
operacional.
 As possíveis formas de falha das funções requeridas
 Causas de cada falha funcional
 Eventos que ocorrem após cada falha
 Significância de cada falha
 Medidas para prevenir as falhas
 Medidas corretivas a serem tomadas se não houver uma
medida preventiva apropriada.
Visão Geral da Manutenção
 FMEA (Failure Mode and Effect Analysis)
Visão Geral da Manutenção
Gestão Estratégica da Manutenção
 A condução moderna dos negócios requer uma
mudança profunda de mentalidade e de posturas.
 Na visão atual, a Manutenção existe para que não haja
manutenção.
 NÃO MAIS SE PAGA “SERVIÇOS” MAS “SOLUÇÕES”.
 Esta mudança estratégica da manutenção tem um
reflexo direto nos resultados empresariais, tais como:
 Aumento da Disponibilidade;
 Aumento do Faturamento e do Lucro;
 Redução da Demanda de Serviços;
 Redução de Custos;
 Redução de Lucros Cessantes;
 Aumento da Segurança Pessoal e das Instalações;
Gestão Estratégica da Manutenção
 O “cemitério” de boas ferramentas de gestão que, por
terem sido mal usadas, não levaram aos resultados
desejados:

 As causas do sucesso começam pela definição correta


da Missão da Manutenção, seus Conceitos Básicos,
seus novos Paradigmas.
Gestão Estratégica da Manutenção
 Estrategicamente, a manutenção precisa medir qual é a sua contribuição
para o faturamento e o lucro da empresa e, mais do que isto, é preciso
que todas as pessoas envolvidas tenham conhecimento destes dados.
 O gerenciamento estratégico da atividade de manutenção consiste em ter
a equipe atuando para evitar que ocorram falhas, e não manter esta
equipe atuando, apenas, na correção rápida destas falhas.

 Paradigma do passado: O homem de manutenção sente-se bem quando


executa um bom reparo.
 Paradigma moderno: O homem de manutenção sente-se bem quando, também,
evita a necessidade do trabalho, evita a falha.
 Paradigma do futuro: O homem de manutenção sente-se bem quando ele
consegue evitar todas as falhas não planejadas.

• Boa parte das empresas brasileiras ainda atuam dentro do paradigma do


passado, algumas poucas já conseguiram caminhar para o paradigma
moderno e, apenas, uma pequena parte praticam o paradigma do futuro.
Gestão Estratégica da Manutenção
 O homem da manutenção do futuro precisa ser bastante “cabeçudo”, não
no sentido de ser teimoso mas no sentido de usar muito a cabeça para
evitar que os problemas aconteçam; em contrapartida terá os braços “bem
curtos” para intervir o menos possível na planta.
 Sem esta mudança de paradigmas ter-se-á que fazer uma grande esforço
para obter uma melhoria pouco significativa nos resultados e esta
pequena melhoria não será suficiente para permanecer no mercado.,
apenas, na correção rápida destas falhas.
Gestão Estratégica da Manutenção
Gestão Estratégica da Manutenção
 O único produto que a operação deseja comprar da manutenção e da
engenharia chama-se:
MAIOR DISPONIBILIDADE CONFIÁVEL AO MENOR CUSTO.
Gestão Estratégica da Manutenção
 Disponibilidade x Confiabilidade:

A disponibilidade da lâmpada de iluminação da mesa de cirurgia de


um neurocirurgião é altíssima, da ordem de um milhão de horas,
porém de nada adianta se ela apagar por 5 segundos no meio de
uma cirurgia, ou seja, não tiver a adequada confiabilidade quando
necessária!

 Para aumentar a confiabilidade, neste caso, pode ser usado


sistema redudante de iluminação, “no-break”, entre outros.
Gestão Estratégica da Manutenção
 Conceito moderno de Manutenção:

GARANTIR A DISPONIBILIDADE DA FUNÇÃO DOS


EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE MODO A ATENDER
A UM PROCESSO DE PRODUÇÃO E A
PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE, COM
CONFIABILIDADE, SEGURANÇA E CUSTO ADEQUADOS.
Gestão Estratégica da Manutenção
• Redução da demanda de serviços
 QUALIDADE DA MANUTENÇÃO: a falta de qualidade na manutenção provoca o
“retrabalho”, que nada mais é do que uma falha prematura.
 QUALIDADE DA OPERAÇÃO: do mesmo modo, sua não qualidade provoca uma falha
prematura, não por uma questão da qualidade intrínseca do equipamento/sistema, mas
por uma ação operacional incorreta; também aqui a consequência imediata é a perda de
produção.
 PROBLEMAS CRÔNICOS: devido ao paradigma ultrapassado de restabelecer as
condições dos equipamentos/sistemas, o homem de manutenção e a própria
organização, habituaram-se a não buscar a causa básica dos problemas e, com isto, dar
uma solução definitiva que evite a repetição da falha.
 PROBLEMAS TECNOLÓGICOS: a situação é exatamente a mesma da anterior, apenas
a solução não é de todo conhecida, o que exigirá uma engenharia mais aprofundada que
deverá redundar em melhorias ou modernização dos equipamentos/sistemas.
 SERVIÇOS DESNECESSÁRIOS: isto acontece, não só devido a uma filosofia errada de
aplicar uma manutenção preventiva exagerada, sem se considerar o binômio Custo X
Benefício, como, também por uma natural insegurança, pelo excesso de falhas, que
levam o homen de manutenção e de operação a agirem “preventivamente” em excesso.
Gestão Estratégica da Manutenção
• Redução da demanda de serviços
Gestão Estratégica da Manutenção
• Visão Estratégica da Manutenção
Gestão Estratégica da Manutenção
• Gestão pela Qualidade Total – GQT
Gerência da Rotina;
Padronização;
Gerência pelas Diretrizes;
CCQ: Círculo de Controle de Qualidade;
5S : trata-se de uma ferramenta poderosa e que deve ser o
primeiro passo na implantação da Gestão pela Qualidade
Total;
TPM : Total Productive Maintenance
ISO- 9000 - PAC : Plano de Aferição e Calibração;
- RNC : Relatório de Não Conformidades.
Gestão Estratégica da Manutenção
• Gestão pela Qualidade Total – GQT
Gestão Estratégica da Manutenção
• Papel da manutenção no sistema da qualidade da organização
 Atuar como elo de ligação da ações dos sub-sistemas de engenharia,
suprimento, inspeção de equipamentos, dentre outros, para atender ao
cliente interno que é a operação.
Gestão Estratégica da Manutenção
• O giro inadequado do PDCA
Gestão Estratégica da Manutenção

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