Anatomia Patologica

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Série

Manuais do

HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP

Manual de Processos de Trabalho do

LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA

2ª edição

Campinas
2011

ISBN 978-85-63274-22-9
UNICAMP
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
BIBLIOTECA

Ficha catalográfica elaborada por


Rosana Evangelista Poderoso
CRB8/6652

M319 Manual de processos de trabalho do Laboratório de


Anatomia Patológica [recurso eletrônico] /
Universidade Estadual de Campinas. Hospital de
Clínicas da UNICAMP. - 2.ed. Campinas, SP :
Hospital de Clínicas da UNICAMP, 2011.
52 p. - (Série Manuais do Hospital de Clínicas da
UNICAMP)

Modo de acesso : Intranet.


ISBN 978.85.63274.22.9

1. Anatomia patológica. 2. Patologia - manuais de


laboratório. 3. Hospitais - normas. I. Universidade
Estadual de Campinas. Hospital de Clínicas da UNICAMP.

CDD. 616.07

ISBN 978-85-63274-22-9
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ÍNDICE

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL _________________________________________________________ 5

AP.O1 – MISSÃO / OBJETIVOS DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA _______________ 5


AP.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE _________________ 6
CLIENTES INTERNOS ______________________________________________________________________ 6
CLIENTES EXTERNOS _____________________________________________________________________ 7
AP.O3 - MACRO FLUXO DO PROCESSO ______________________________________________________ 8
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA __________________ 9

AP.P1 – NORMAS E FUNCIONAMENTO DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA ______ 9


LOCALIZAÇÃO FÍSICA ____________________________________________________________________ 9
HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO __________________________________________________________ 9
AP.P2 – UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA _______ 10
REQUISIÇÃO DE EXAME __________________________________________________________________ 10
CASOS ESPECIAIS ________________________________________________________________________ 10
ACONDICIONAMENTO DO MATERIAL _____________________________________________________ 11
FIXAÇÃO DO MATERIAL _________________________________________________________________ 12
INSTRUÇÕES PARA COLETA E ENVIO AO LABORATÓRIO POR TIPO DE PROCEDIMENTO _______ 13
Peças Cirúrgicas ___________________________________________________________________________ 13
Biopsias Urgentes __________________________________________________________________________ 13
Consultas Intraoperatórias ou Biopsias por Congelação _____________________________________________ 13
Exame Imunohistoquímico (IHQ) _____________________________________________________________ 14
Imuno Fluorescência ________________________________________________________________________ 14
Revisão de Lâminas e Outros Serviços __________________________________________________________ 14
Microscopia Eletrônica ______________________________________________________________________ 14
Exame Citológico __________________________________________________________________________ 15
AP.P3 – RECEBIMENTO DE MATERIAIS E BIÓPSIA DE CONGELAÇÃO ________________________ 16
RECEPÇÃO DE MATERIAIS________________________________________________________________ 16
BIOPSIA DE CONGELAÇÃO _______________________________________________________________ 17
AP.T1 - PREPARO DE MATERIAL (DA MACROSCOPIA ATÉ OBTENÇÃO DA LÂMINA) __________ 19
PROCESSO DE MACROSCOPIA ____________________________________________________________ 19
PROCESSAMENTO TÉCNICO (AUTOTÉCNICO) ______________________________________________ 19
PROTOCOLO DE INCLUSÃO _______________________________________________________________ 20
PROTOCOLO DE CORTE __________________________________________________________________ 20
AP.P4 – PROCEDIMENTOS PARA EXAMES CITOLÓGICOS ___________________________________ 22
RECEBIMENTO __________________________________________________________________________ 22
LÂMINAS NO ÁLCOOL ___________________________________________________________________ 23
LÂMINAS SECAS _________________________________________________________________________ 23
LÍQUIDOS BIOLÓGICOS __________________________________________________________________ 23
AP.T2 - PROCESSOS ESPECIAIS ____________________________________________________________ 26
COLORAÇÃO ESPECIAL __________________________________________________________________ 26
MICROSCOPIA ELETRÔNICA ______________________________________________________________ 26
IMUNOHISTOQUÍMICA ___________________________________________________________________ 28
AP.P5 – GUARDA, RECONHECIMENTO E ENTREGA DE CORPOS _____________________________ 29
GUARDA DE CORPO ______________________________________________________________________ 29
ENTREGA E RECONHECIMENTO __________________________________________________________ 30
FLUXOGRAMA DA GUARDA, RECONHECIMENTO E ENTREGA DE CORPOS ____________________ 31
AP.P6 – NECRÓPSIA _______________________________________________________________________ 32
CRITÉRIOS DA EXECUÇÃO DAS NECROPSIAS ______________________________________________ 32
AP.P7 – EMISSÃO DOS RESULTADOS _______________________________________________________ 36
AP.P8 – ARQUIVAMENTO DE LAUDOS, BLOCOS DE PARAFINA E LÂMINAS ___________________ 37
AP.P9 – BIOSSEGURANÇA __________________________________________________________________ 39
TIPOS DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E DE BARREIRA __________________________________ 40
ISBN 978-85-63274-22-9
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USO ADEQUADO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO ______________________________________ 41
EPC’s – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA __________________________________________ 42
DESCONTAMINAÇÃO, HIGIENIZAÇÃO E DESINFECÇÃO DE ARTIGOS _________________________ 43
ANEXOS _____________________________________________________________________________ 47

AP.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O


FUNCIONAMENTO DA ÁREA _______________________________________________________________ 47
AP.A2 – DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA ______________________________________________ 49
AP.A3 - TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS __________________________________ 51
AP.A4 - CARTILHAS E FOLDERS EDUCATIVOS PRODUZIDOS NA ÁREA _______________________ 52

MANUAIS DE PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS

 Arquivo Médico – sam.pdf


 Ambulatórios e Procedimentos Especializados – dampe.pdf
 Centro Cirúrgico – centro_cirurgico.pdf
 DSG - SSPR - Segurança, Portaria e Recepção – sspr.pdf
 Enfermagem:
o Técnicas da Enfermagem - enfermagem_tecnicas.pdf
 Engenharia e Manutenção – engenharia.pdf
 Epidemiologia Hospitalar – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – ccih.pdf
 Epidemiologia Hospitalar – Núcleo de Vigilância Epidemiológica – nve.pdf
 Farmácia – farmacia.pdf
 DSG - Hotelaria – Higiene e Limpeza / Rouparia – hotelaria.pdf
 Recursos Humanos – recursos_humanos.pdf
 Serviço Social – s_social.pdf

ISBN 978-85-63274-22-9
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Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 003
LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA
Implantação Data:
30/10/2008 26/09/2011

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL AP.O1

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

AP.O1 – MISSÃO / OBJETIVOS DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA


PATOLÓGICA

Patologia Cirúrgica

Oferecer apoio diagnóstico através da elaboração de laudos anatomopatológicos com o


máximo de credibilidade e qualidade no menor tempo possível.

Autopsias

Realização de autopsias de pacientes atendidos no HC-UNICAMP para confirmação das


hipóteses diagnósticas.

Cursos de Extensão

Realização de Cursos de Extensão e oferecimento de estágios para a comunidade.

Ensino e Pesquisa

Atividades de Ensino e Pesquisa em nível de Graduação, Pós Graduação e Residência


médica em Anatopatologia.

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia Sabino de Matos
Responsável pela área Data: 31/10/2011 CCIH Data: 31/10/2011 SST Data: 31/10/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura Assinatura


ISBN 978-85-63274-22-9
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Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 003
LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA
Implantação Data:
26/09/2011
30/10/2008
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL AP.O2

AP.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE


CLIENTES INTERNOS

FORNECEDORES INTERNOS PROCESSO CLIENTES INTERNOS

CC e CCA

UTI
LABORATÓRIO DE
ANATOMIA PATOLÓGICA
Enfermarias
Laudos
Autópsia Departamentos
PS
Especialidades
Peças, material
biológico e
Entrada das peças
cadáveres
Ambulatórios

Arquivamento
Ensino e pesquisa, RH, de laudos
FCM
Recursos Financeiros SAM
Macroscopia e
Recursos Humanos Pessoas Histologia

Farmácia, Almoxarifado Medicamentos, Materiais


Ensino
Pesquisa FCM, Alunos,
Suprimentos Residentes
Compras, Patrimônio
Confecção dos laudos
DEM Manutenção

NIHC Informatização

Limpeza, Lavanderia,
DSG Segurança

Superintendência, Políticas, Recursos


Coorden,Diret.Clínica

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia Sabino de Matos
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura Assinatura


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Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 003
LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA
Implantação Data:
26/09/2011
30/10/2008
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL AP.O2

CLIENTES EXTERNOS

FORNECEDORES EXTERNOS PROCESSO CLIENTES EXTERNOS


Equipamento
Médico-Hospitalar
CEB
Manutenção de LABORATÓRIO DE
equipamentos
CEMEQ PACIENTES HC
ANATOMIA PATOLÓGICA
Recursos
FUNCAMP
PACIENTES SERVIÇOS
Retirada de cadáveres EXTERNOS
FUNERÁRIAS Entrada das peças
Químicas e aparelhos PATOLOGISTAS
Indústrias Químicas e de EXTERNOS
aparelhos

SERVIÇOS DE SAÚDE Laudos SERVIÇOS DE SAÚDE


Autópsia
EXTERNOS Peças, blocos, Macroscopia e EXTERNOS
 CAISM lâminas e
cadáveres Histologia  CAISM
 CECOM  CECOM
 Hemocentro  Hemocentro
 Gastrocentro,  Gastrocentro,
 SOBRAPAR Confecção dos laudos  SOBRAPAR
 AME Rio Claro  AME Rio Claro
 Hosp. Sumaré  Hosp. Sumaré
 BOLDRINI  BOLDRINI
 Centros de Saúde  Centros de Saúde
 Particulares  Particulares

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia Sabino de Matos
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura Assinatura


ISBN 978-85-63274-22-9
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Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 003
LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA
Implantação Data:
30/10/2008 26/09/2011

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL AP.O3

AP.O3 - MACRO FLUXO DO PROCESSO


HC e externas
assistenciais

Início Início Início


Unidades

Enviar materiais Enviar blocos


Encaminhar
biológicos e e lâminas de
cadáveres
esfregaços revisão
Cirúrgico
Centro

Enviar peças Biópsia Comunicar


Início
cirúrgicas congelação cirurgião

FIM

Registrar e
Geladeira para NÃO
NÃO guardar o Necrópsia?
cadáveres
corpo
LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA

SIM
SIM
Necrópsia Coletar Realizar a
material necropsia

Identificar o material Identificar e


Recepção
e planilhar planilhar

Biópsia de Preparar, ler Laudo


congelação lâmina e laudar

Distribuir para patologistas e


Distribuidores
preencher livro de registro

Histologia Macroscopia
Macroscopia Confecção de Dissecção das peças cirúrgicas
Histologia blocos e lâminas

Lâminas e
Ler lâminas HC, blocos
NÃO
externas e de revisão
Microscopia Requer Laudo
Diagnosticar e
processo manuscrito
confirmar
especial?

SIM
Processos Realizar: imunohistoquímica, microscopia
especiais eletrônica, imunofluorescência e colorações
especiais

Digitar
Secretaria
laudo

Arquivar
Blocário lâminas e FIM
blocos
SAM

Arquivar no
FIM
prontuário
Setor de Óbito

Liberação
do corpo

FIM

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia Sabino de Matos
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Prof. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura Assinatura


ISBN 978-85-63274-22-9
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Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 003
LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA
Implantação Data:
30/10/2008 26/09/2011

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P1

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA


ÁREA

AP.P1 – NORMAS E FUNCIONAMENTO DO LABORATÓRIO DE


ANATOMIA PATOLÓGICA

LOCALIZAÇÃO FÍSICA
O laboratório de Anatomia Patológica está localizado no segundo piso do Hospital das
Clínicas da Unicamp, blocos E e F, junto ao corredor do Centro Cirúrgico.

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO
RECEPÇÃO DE MATERIAIS
De segunda a sexta-feira, das 7h00 às 16h00.
Fora do horário de funcionamento, a unidade não se responsabiliza por materiais deixados
em local inapropriado (tais como bancada externa). Portanto, é fundamental que este
horário seja respeitado.

SECRETARIA DE LAUDOS
De segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30.

RECEPÇÃO DE GUARDA E ENTREGA DE CORPOS


De segunda a sexta-feira, das 7h00 às 17h00.
Fora deste horário, o Serviço de Segurança, Portaria e Recepção assume esta tarefa (link)

PLANTÕES DE NECROPSIA
De segunda a sexta-feira, das 9h00 às 19h00.
Finais de semana e feriados, das 9h00 às 15h00.
Os cadáveres serão necropsiados com, pelo menos, 6 horas de óbito.

PLANTÃO DE CONGELAÇÃO
De segunda a sexta-feira, das 7h00 às 19h00. Não há plantões de congelação durante
finais de semana e feriados, exceto nos casos de transplante hepático.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Não se aplica
ÁREAS ENVOLVIDAS
Todas as Áreas Assistenciais e laboratórios externos.

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Prof. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO


ISBN 978-85-63274-22-9
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Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 003
LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA
Implantação Data:
30/10/2008 26/09/2011

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P2

AP.P2 – UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DO LABORATÓRIO DE


ANATOMIA PATOLÓGICA

RECEPÇÃO DE MATERIAIS
Está localizada no final do bloco E.
Horário de funcionamento: das 7h00 às 16h00 horas.

REQUISIÇÃO DE EXAME
A requisição deve conter alguns dados mínimos, para evitar atrasos ou diagnósticos
inadequados. Estes dados devem estar claros e legíveis:
 Identificação do paciente, com nome, número de registro hospitalar (HC), sexo,
idade, etnia e qualquer outra informação que seja relevante para o diagnóstico;
 Identificação do material, data e sítio anatômico de sua coleta: referir o exato tipo
e sítio de coleta do material. Se houver mais do que um local, identificar os frascos e
referir a que local exato corresponde cada frasco. Se for feita retirada da peça
cirúrgica, o solicitante poderá desenhar esquematicamente a mesma, marcando, por
exemplo, com um ponto cirúrgico a margem que deseja ver analisada em particular
(este procedimento é mais utilizado quando se avaliam margens de neoplasias ou
quando a peça não permite identificar a posição anatômica, como um fuso de pele);
 Hipóteses clínicas e dados de exames anteriores que possam ser úteis no
diagnóstico patologista, como dados de hemogramas, exames de imagens, cópia do
laudo original quando se tratar de revisão de lâminas, e outros que se fizeram
pertinentes, tais como suspeita de Creutzfeld-Jacob;
 Identificação e telefone(s) do médico solicitante, para que o patologista possa
facilmente localizá-lo, se necessitar de dados complementares, discutir os
diagnósticos diferenciais, etc.

CASOS ESPECIAIS

BIOPSIA HEPÁTICA
As biopsias hepáticas devem ser encaminhadas com uma requisição especial,
padronizada pelo laboratório, devidamente preenchida.

BIOPSIA ÓSSEA
As biopsias ósseas devem conter informações precisas quanto à topografia da lesão no
esqueleto (epífise, metáfise, diáfise, medular, cortical, periosteal, etc.).

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia Sabino de Matos
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO


ISBN 978-85-63274-22-9
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Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 003
LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA
Implantação Data:
30/10/2008 26/09/2011

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P2

BIOPSIA DE CONGELAÇÃO
Toda requisição de biópsia de congelação deverá conter esta informação, a sigla do
exame e, caso seja encaminhado material do mesmo paciente para biopsia de rotina, fazer
uma nova requisição, gerando um novo número de requisição no sistema CICSHCP.

REQUISIÇÃO DE FETOS
Os fetos encaminhados para exames patológicos devem ser acompanhados por requisição
especial, padronizada pelo laboratório, e devidamente preenchida.

REGISTRO DA REQUISIÇÃO NO SISTEMA CICSHCP


Todo exame patológico deve ser requisitado pelo sistema CICSHCP antes do
encaminhamento do material. Este passo é necessário para o controle de entrada, a
identificação e rastreabilidade do exame. Caso isso não ocorra, o material será devolvido.

ACONDICIONAMENTO DO MATERIAL
É importante que o material esteja adequadamente acondicionado e identificado, de forma
a evitar perdas, extravios ou inviabilizar tecnicamente sua análise. E também que o
material seja enviado o mais rápido que possível para o Laboratório. Sempre que houver
dúvidas quanto aos procedimentos, como acondicionamento, fixação ou necessidade de
material adequado, deve-se entrar em contato com o Laboratório.
Como regra geral, os frascos devem ser grandes e de boca larga, para permitir a fácil
colocação e retirada do material, além de conter a quantidade suficiente de fixador (este
deve ser colocado em volume cerca de 10 vezes maior que o da peça a ser fixada).
Lembramos que o fixador endurece o material.
Frascos pequenos, com os vidros de medicamentos (por exemplo, penicilina) só devem
ser utilizados para material muito pequeno, como biopsias endoscópicas e de agulha.
Frascos tipo “coletor universal” devem ser utilizados para peças maiores, como linfonodos,
cistos, fuso de pele, apêndice cecal, pois permitem a fácil retirada dos mesmos. Também
podem ser utilizadas para coletar material para exame citológico, como escarro e urina.
Peças cirúrgicas maiores devem ser colocadas em sacos plásticos firmes e bem vedados,
de preferência duplicando a embalagem para evitar vazamentos (jamais em sacos de lixo)
e com volume de fixador adequado, de forma a cobrir completamente a peça.
Lâminas citológicas, secas ao ar ou fixadas com spray, bem como lâminas histológicas
para revisão devem ser acondicionadas em recipientes próprios para lâminas (tubos com
ranhuras).
Caso as lâminas citológicas sejam enviadas em álcool, os tubos devem ser bem fechados
e enviados dentro de pequenos sacos plásticos para evitar vazamentos.
Também no caso de pequenos frascos e recipientes do tipo “coletor universal” devem ser
bem fechados e colocados em pequenos sacos plásticos para evitar vazamentos.
Os recipientes devem vir rotulados com o nome do paciente e a sede do material.

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia Sabino de Matos
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO


ISBN 978-85-63274-22-9
- 11 -
Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 003
LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA
Implantação Data:
30/10/2008 26/09/2011

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P2

No caso de membros amputados, configurando peças de grande tamanho, embalar em


saco plástico duplo e encaminhar imediatamente, pois será conservado na geladeira de
corpos.

FIXAÇÃO DO MATERIAL
Como regra geral, o fixador universal para biopsias e peças cirúrgicas é a formalina a 10%
(solicitar o fixador pronto para uso no Laboratório, ou prepará-lo, diluindo-se 1 litro da
formalina comercial pura em 9 litros de água de torneira).
Nunca o material deve ser enviado em soro fisiológico.
Utilizar volume de fixador cerca de 10 vezes maior que o volume da peça a ser fixada. Em
caso de peça muito volumosa, deve-se, pelo menos, cobri-la com fixador e enviá-la o mais
rápido possível ao Laboratório; onde será devidamente processada.

FIXAÇÃO EM CASOS ESPECIAIS

Endométrio (do ambulatório de Esterilidade) e testículo


Utilizar fixador de Bouin

Medula Óssea
Utilizar fixador de Bouin ou Zenker ou “formalina/álcool/ácido acético”.

Biopsias de Fígado
Na hipótese diagnóstica de doença de depósito: usa-se fixador especial para estudo em
Microscopia eletrônica: Glutaraldeído (solicitar ao laboratório).
Para casos de transplante hepático, o fragmento do fígado doador é enviado a fresco, pois
será examinado através da técnica de congelação.
Nos casos em que haja urgência diagnóstica (suspeita de rejeição e diagnósticos
diferenciais) o fragmento deverá ser enviado fixado em formalina e será processado
rapidamente em parafina.

Biopsias Renais
A biopsia renal é enviada ao laboratório a fresco, sem solução fixadora, o mais rápido
possível. A amostra no laboratório, será recortada em 3 fragmentos para processamento
em diferentes técnicas: Imunofluorescência, Microscopia Eletrônica, Hematoxilina Eosina
(HE) e reações de coloração histoquímica. Existe sempre um técnico responsável para
receber este tipo de material, no período das 8h15 às 18h45.

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia Sabino de Matos
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO


ISBN 978-85-63274-22-9
- 12 -
Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 003
LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA
Implantação Data:
30/10/2008 26/09/2011

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P2

INSTRUÇÕES PARA COLETA E ENVIO AO LABORATÓRIO POR TIPO DE


PROCEDIMENTO

Peças Cirúrgicas
Tanto as peças pequenas (ex. Conização de colo uterino) como as grandes peças
cirúrgicas, devem ser encaminhadas com marcações nítidas que possam orientar
devidamente a posição anatômica e o seu processamento, visando principalmente o
estudo das margens que deve constar no laudo.

Biopsias Urgentes
Em casos especiais de pequenas biopsias, em que seja absolutamente necessário que o
diagnóstico seja liberado em menor tempo (pacientes em mal estado, aguardando
consulta), a requisição deverá conter a palavra “URGENTE”. O material que entrar no
laboratório até às 10hs, poderá ter diagnóstico liberado até às 17hs.
O Laboratório de Anatomia Patológica conta ainda com serviço de plantão diurno-noturno
(24hs) para biopsias hepáticas urgentíssimas, com processamento rápido (“tic-tac”),
exclusivamente para pacientes transplantados, cujo diagnóstico seja imprescindível para a
introdução de terapêutica adequada (imunossupressora ou não). Este está sob
responsabilidade de um médico (docente ou médico assistente contratado) e um técnico
de laboratório (lista mensal com nomes e telefones de todos é divulgada para interessados
e se encontra também afixada em mural do LAP).

Consultas Intraoperatórias ou Biopsias por Congelação


Para solicitar o exame intraoperatório, a administração do Centro Cirúrgico, informará ao
Laboratório, através de sua Planilha Diária de Cirurgias, que determinado paciente poderá
necessitar deste exame.
Este exame implica em uma pergunta específica que deverá ser respondida pelo
patologista, portanto é importante que o material seja enviado com o prontuário do
paciente ou pelo menos, com uma requisição informando minimamente, pergunta a ser
respondida, nome do médico solicitante.
Os fragmentos a serem examinados por congelação devem ser enviados imediatamente à
sala específica do laboratório, geralmente em saco plástico. Jamais enviar sobre gaze,
compressa ou em soro fisiológico.
Este tipo de material será submetido posteriormente a um exame anatomopatológico
rotineiro (fixado em formalina, incluído em parafina), portanto uma requisição completa
deverá ser providenciada.

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia Sabino de Matos
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO


ISBN 978-85-63274-22-9
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Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 003
LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA
Implantação Data:
30/10/2008 26/09/2011

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P2

Exame Imunohistoquímico (IHQ)


Os exames imunohistoquímico são geralmente solicitados pelo patologista, para responder
a um problema diagnóstico específico. Poderão ser solicitados pelo médico atendente
após discussão do caso com o patologista.
O exame IHQ tem uma requisição própria que deve ser preenchida pelo patologista com
as hipóteses diagnósticas.
Outros laboratórios que não dispõem desta técnica de exame, podem, através de
pagamento à Funcamp, solicitar aqui sua execução. Assim, o material emblocado em
parafina deverá ser enviado ao laboratório com: (a) a requisição do exame IHQ pelo
médico solicitante, devidamente preenchida; (b) o laudo anatomopatológico do patologista
de origem, com as hipóteses diagnósticas; os blocos de parafina serão devolvidos ao
laboratório de origem após análise.

Imuno Fluorescência
São mais frequentemente realizados para biopsias de pele e de rim.
Os procedimentos padronizados para o envio de fragmento são:
 Rim: Colocar o tecido em gaze, levemente umedecido com solução fisiológica e
encaminhar imediatamente ao LAP;
 Pele: Colocar o fragmento em tubo próprio, encontrado no próprio Laboratório de
Imuno Fluorescência, já com a solução de Michel, e encaminhar ao laboratório em
até 24hs.

Revisão de Lâminas e Outros Serviços


É imprescindível que duas cópias do laudo de origem acompanhem a lâmina a ser revista,
pois a descrição macroscópica, bem como a opinião do patologista de origem, serão muito
importante para o raciocínio diagnóstico. Em alguns casos, além da lâmina, também o
material emblocado em parafina deve ser enviado para novos recortes ou colorações que
se fizerem necessários.
Os blocos devem ser enviados em pequenos sacos plásticos, envelopes ou tubos bem
identificados. Após o estudo de revisão, os blocos serão devolvidos ao paciente, para que
possa mantê-los ou devolvê-los ao patologista de origem, o qual deverá receber uma cópia
da nossa revisão.

Microscopia Eletrônica
O exame de Microscopia Eletrônica (ME) é geralmente solicitado pelo patologista que está
avaliando o caso.
Grupo responsável pela elaboração
Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia Sabino de Matos
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P2

O material para ser estudado em ME deve ser encaminhado em fixador especial, chamado
Karnovsky, preparado e fornecido pelo laboratório, acompanhado de uma requisição
especial que deve ser devidamente preenchida pelo solicitante.
Nas biopsias renais e de músculo esquelético, o exame de ME faz parte da rotina
diagnóstica. Em outras situações, o patologista deve discutir o caso com o clínico,
recomendando a necessidade do exame e o envio de nova amostragem de material que
se fizerem necessárias para estudo em ME.

Exame Citológico
Ver descrição no processo AP.P4 – PROCEDIMENTOS PARA EXAMES CITOLÓGICOS
deste manual.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão pelo risco contato com sangue e fluidos corpóreos: Terninho,
avental descartável, luva de procedimento, máscara cirúrgica, óculos de proteção, sapato
fechado.
Caso haja manuseio direto de material com presença de produtos químicos,
principalmente formol e xilól, utilizar luva nitrílica ou butílica e respirador com manutenção
com filtro químico específico para os técnicos e profissionais fixos no setor e respirador
sem manutenção PFF2+VO (máscara de carvão) para os profissionais em rodízio.
Na realização das atividades, utilizar equipamento de proteção coletiva (capela, sistema de
exaustão/ventilação).
ÁREAS ENVOLVIDAS
Todas as Áreas Assistenciais e laboratórios externos.

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia Sabino de Matos
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P3

AP.P3 – RECEBIMENTO DE MATERIAIS E BIÓPSIA DE CONGELAÇÃO

RECEPÇÃO DE MATERIAIS
ROTINAS DIÁRIAS DA RECEPÇÃO
 Ligar computador;
 Acessar a tela do relatório “Relação de Exames coletados” (do dia anterior);
 Colocar a data (dia anterior);
 Esperar a geração e impressão do relatório;
 Retirar da impressora e reordenar as folhas na ordem inversa;
 Furar as folhas e colocar na pasta (fica na secretaria).

RECEBIMENTO DO MATERIAL
TÉCNICO ADMINISTRATIVO E DE LABORATÓRIO NA RECEPÇÃO
Receber o material a ser analisado, conferindo se:
 A requisição está preenchida corretamente;
 O material é o descrito na requisição de exames;
 Está com acondicionamento adequado;
 O fixador está adequado e em quantidade suficiente;
 Não há vazamento.

Caso não confira, devolver o material para o portador.

Caso confira:
 Assinar o livro de recebimento da peça;
 Dispensar o portador;
 Colocar a peça no carrinho;
 Pegar todas as requisições;
 Entrar no sistema e digitar dados da requisição;
 Imprimir planilhas e etiquetas;
 Utilizar carimbos de Macroscopia (pessoa e responsável, data, número de cápsulas
e tipo CE, IF ou ME);
 Anexar etiqueta, requisição e planilha;
 Retirar uma etiqueta e anexá-la na planilha de identificação (Vermelha se é
emergência, caso contrário, etiqueta verde);
 Grampear no material a planilha de identificação;
 Pegar as requisições e entregar ao médico distribuidor.

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia Sabino de Matos
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P3

MÉDICO DISTRIBUIDOR
Dividir as biopsias entre os residentes e médicos prestadores.
Escrever na requisição o nome do responsável pela biópsia (residente ou médico
prestador).
Devolver as requisições para a recepção.

TÉCNICO ADMINISTRATIVO E DE LABORATÓRIO NA RECEPÇÃO


Ir até a sala de Macroscopia com o material e as requisições.
Deixar na prateleira dos residentes responsáveis.
Colocar data e hora nas requisições e distribuí-las nas mesas dos residentes para
posterior análise e diagnóstico.

BIOPSIA DE CONGELAÇÃO
CENTRO CIRÚRGICO
No agendamento cirúrgico, informar a necessidade de biópsia de congelação.

TÉCNICO ADMINISTRATIVO E DE LABORATÓRIO NA RECEPÇÃO


Ao chegar material para biópsia de congelação, conferir se:
 A requisição está preenchida corretamente;
 O material é o descrito na requisição de exames;
 Está adequadamente acondicionado.
Estando o material em condições adequadas:
 Assinar o livro de recebimento da peça;
 Dispensar o portador;
 Registrar e identificar, conforme rotina geral.
Avisar técnico de laboratório e residente escalado sobre chegada do material.

RESIDENTE
Retirar a peça do recipiente.
Colocar a peça sobre a placa de polietileno.
Descrever no verso da requisição as medidas, coloração do tecido, consistência,
quantidade de fragmentos e se restaram reservas.
Entregar o material para que o técnico efetue a congelação.

TÉCNICO DE LABORATÓRIO
Formar a base com o gel e congelar no criostato a -22°C.
Colocar fragmento na posição e circundá-lo com gel.
Posicionar a base a assentar o elemento metálico sobre o fragmento para um rápido
congelamento.
Posicionar a base do micrótomo e desbastar, limpar a área e posicionar a placa de
acrílico sobre a navalha, cortando com 4 a 5 micras.
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Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia Sabino de Matos
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P3

Obtido o corte, encostar a lâmina de vidro sobre o corte e imediatamente levar a lâmina
para hematoxilina pelo tempo usual.
Enxaguar a lâmina rapidamente em água e mergulhar em solução aquosa amoniacal 1%
e novamente enxaguar em água.
Desidratar a lâmina em 3 álcoois absolutos.
Diafanizar a lâmina em 2 xilois e montar com resina e lamínula.
Entregar a lâmina ao residente para leitura e diagnóstico.
Encaminhar o material restante processamento em parafina.

RESIDENTE
Efetuar a leitura da lâmina e sempre solicitar a conferência pelo docente.
Se material procedente do CAISM, passar resultado por telefone ao médico responsável
pelo paciente em cirurgia.
Se material procedente do HC, preencher impresso com o resultado e entregar para o
profissional de enfermagem do Centro cirúrgico que está à espera na janela de
comunicação com o CC.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão ao manusear material biológico: luvas de procedimento,
máscara cirúrgica, avental e óculos protetores
Caso haja manuseio direto de material com presença de produtos químicos,
principalmente formol e xilol, utilizar luva nitrílica ou butílica e respirador com manutenção
com filtro químico específico para os técnicos e profissionais fixos no setor e respirador
sem manutenção PFF2+VO (máscara de carvão) para os profissionais em rodízio.
Na realização das atividades, utilizar equipamento de proteção coletiva (capela, sistema
de exaustão/ventilação).
ÁREAS ENVOLVIDAS
Todas as Áreas Assistenciais.

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia Sabino de Matos
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.T1

AP.T1 - PREPARO DE MATERIAL (DA MACROSCOPIA ATÉ OBTENÇÃO


DA LÂMINA)

PROCESSO DE MACROSCOPIA
TÉCNICO EM LABORATÓRIO
 Verificar se o nome escrito na requisição confere com o do material;
 Pegar a quantidade de cápsulas necessárias (separar as bases das tampas);
 Retirar a peça do recipiente;
 Verificar se o nome escrito na requisição confere com o do material;
 Pegar a quantidade de cápsulas necessárias (separar as bases das tampas);
 Retirar a peça do recipiente;
 Colocar a peça sobre o polietileno;
 Pegar a planilha;
 Descrever o material no verso da requisição ou no computador (medidas,
coloração do tecido, consistência, quantidade de fragmentos e se restarão
reservas);
 Pegar as etiquetas para identificação;
 Colocar a etiqueta na cápsula;
 Colocar material na cápsula;
 Tampar a cápsula;
 Caso material esteja em fixação:
o Colocar em formol dentro dos potes disponíveis na Macroscopia.
 Caso o material esteja pronto
o Pegar a planilha de requisição e preencher com o carimbo (contendo
nome, data, quantidade de cápsulas e iniciais da coloração caso
necessário);
o Colocar a requisição sobre o pote contendo o material, que posteriormente
irá para o processador de tecidos;
o Após conferir o material juntamente com a planilha, o macroscopista inicia
a técnica de processamento de tecidos.

PROCESSAMENTO TÉCNICO (AUTOTÉCNICO)


TÉCNICO EM LABORATÓRIO
 Receber os potes com cápsulas em formol juntamente com a planilha de macro;
 Passar as cápsulas para caçambas limpas ordenando por residente;
 Encaixar as caçambas no Autotécnico;
 Descer a tampa;
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.T1

 Processar o material (12 horas/processamento, 80 cápsulas/caçamba (3


caçambas), 2 máquinas e 11 cilindros);
 Após o processo automático acionar a drenagem do recipiente;
 Levantar a tampa;
 Levar as caçambas para a inclusão;
 Proceder à limpeza do Autotécnico;
 Após a inclusão proceder à limpeza da caçamba.

OBS: Entram cápsulas embebidas em formalina e saem cápsulas embebidas em parafina.

PROTOCOLO DE INCLUSÃO
TÉCNICO EM LABORATÓRIO
 Receber a caçamba com as cápsulas e colocá-las no tanque de parafina do
autoinclusor;
 Retirar os moldes de inclusão do reservatório (os moldes de inclusão possuem 4
tamanhos distintos);
 Pegar um molde de acordo com o tamanho e quantidade de fragmento na cápsula,
enchendo-o com parafina a 60°C;
 Incluir o fragmento na parafina e encaixar o fundo da cápsula ao molde;
 Etiquetar (a etiqueta encontra-se dentro da cápsula);
 Colocar o molde na placa de gelo do Autotécnico;
 Desenformar e preparar para o corte.

PROTOCOLO DE CORTE
TÉCNICO EM LABORATÓRIO
 Prender e posicionar o bloco de parafina no suporte do micrótomo;
 Destravar o micrótomo;
 Cortar o bloco (desbastar o necessário);
 Colocar o corte em banhomaria;
 Pescar o corte em lâmina de vidro;
 Escrever a lápis o número da biopsia na parte fosca da lâmina;
 Colocar a lâmina para desparafinar;
 Retirar as lâminas da estufa;
 Colocar as lâminas no carrinho;
 Passar no xilol e no álcool;
 Esperar 5 min. lavando em água corrente;
 Colocar no corante de hematoxilina;
 Esperar 5 min. lavando em água corrente;
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.T1

 Colocar no corante de eosina;


 Lavar 3 vezes para tirar o excesso;
 Passar nos 4 tipos de álcool e 2 xilois;
 Deixar no último xilol;
 Retirar 1 lâmina de cada vez;
 Enxugar a lâmina;
 Pingar 1 gota de resina;
 Colocar a lamínula;
 Deixar secar por 20 segundos;
 Pegar a requisição;
 Conferir com o número da lâmina;
 Conferir número da lâmina com número de cápsulas do carimbo da planilha

Se não estiver completo:


 Colocar em uma bandeja (por especialidade) em espera (lâminas e requisição);
 Checar blocos com as lâminas.

Se estiver completo:
 Etiquetar lâmina na mesma posição do número a lápis;
 Anotar no livro geral e cadastrar no sistema;
 Entregar para residente de acordo com a especialidade.

MATERIAL
Papel toalha, régua, bisturi, pinça, lápis, borracha e tábua
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão pelo risco contato com sangue e fluidos corpóreos: Terninho,
avental descartável, luva de procedimento, máscara cirúrgica, óculos de proteção, sapato
fechado.
Caso haja manuseio direto de material com presença de produtos químicos,
principalmente formol e xilol, utilizar luva nitrílica ou butílica e respirador com manutenção
com filtro químico específico para os técnicos e profissionais fixos no setor e respirador
sem manutenção PFF2+VO (máscara de carvão) para os profissionais em rodízio.
Na realização das atividades, utilizar equipamento de proteção coletiva (capela, sistema
de exaustão/ventilação).

Grupo responsável pela elaboração


Mariagina de J. Gonçalves, Luciana Rodrigues de Meirelles
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P4

AP.P4 – PROCEDIMENTOS PARA EXAMES CITOLÓGICOS

RECEBIMENTO

RECEPÇÃO
 Todo o material recebido deve ser conferido no ato da entrega. É necessário
conferir frascos, requisições e se os materiais estão sendo entregues corretamente,
inclusive se em frascos apropriados. Diante de qualquer identificação de
irregularidade, contactar imediatamente o médico citopatologista responsável ou o
Chefe do Serviço de Anatomia Patológica, que deve orientar o funcionário da
recepção. Na ausência destes, o material que apresentar irregularidades não deve
ser registrado, devolvendo-o ao setor de origem, imediatamente.
 O recepcionista deve informar ao funcionário que transporta os materiais, que não
são aceitos frascos cujas etiquetas estejam identificadas à caneta, pois o álcool
contido nos frascos pode escorrer e pagar a identificação do material, inutilizando-o.
Somente são aceitos materiais com etiquetas de identificação escritas a lápis.
 Os materiais referentes a punções aspirativas por agulha fina, de tireóide e de
linfonodos cervicais, devem estar acompanhados dos respectivos laudos de
ultrassom do órgão puncionado.
 Após conferidos os materiais, estes devem ser registrados no sistema de
informática do Departamento de Anatomia Patológica.

TÉCNICO EM LABORATÓRIO
 Receber frascos contendo líquidos corporais (escarro, líquidos pericárdicos,
ascíticos, lavados peritoneais, lavados brônquicos, lavados bronco-alveolares-BAL,
lavados vesicais, líquidos articulares, líquor, conteúdos císticos e líquidos de outras
cavidades) e lâminas fixadas em álcool e/ou secas. Todos os materiais devem estar
acompanhados de suas respectivas requisições e planilhas, previamente
registrados na recepção do laboratório.
 Receber as lâminas contendo esfregaços previamente confeccionados, que devem
estar em frascos plásticos apropriados, contendo sulcos internos e embebidas em
ÁLCOOL ABSOLUTO (99%). Cada frasco deve conter até 3 lâminas e estarem
identificados externamente, com etiquetas escritas a lápis, onde devem conter o
nome completo do paciente, número do prontuário médico e o tipo de material
contido no frasco.
 As lâminas contidas nos frascos devem apresentar, na superfície fosca, as iniciais
do nome do paciente e o respectivo número do prontuário médico.
 As lâminas provenientes de punção aspirativa por agulha fina (PAAF) de tireóide ou
de linfonodos cervicais (se nivelados) devem conter, além das iniciais do nome e
prontuário do paciente, a especificação de qual nível pertence. Sendo o material
linfonodo, o médico que puncionou deve escrever na parte fosca das lâminas, a qual
Grupo responsável pela elaboração
Icléia Siqueira Barreto
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P4

nível pertence (por ex: nível NI, NII, NIII, NIV, NV). Sendo o material tireóide, todas
as lâminas devem ser enviadas pelo médico que puncionou, já contendo a
especificação do nódulo puncionado, segundo identificação do laudo do ultrassom
da glândula tireóide (por exemplo: N1, N2, N3, N4 e etc).
 O técnico deverá registrar os exames, em livro apropriado, onde deve constar:
HC do paciente, sexo, idade, material, data do processamento campo para
diagnóstico.

LÂMINAS NO ÁLCOOL
 Conferir dados da requisição com o material. Havendo discordância, procurar
imediatamente a recepção, para solucionar o problema. Caso seja detectado
problema externo ao Departamento, procurar imediatamente o médico
citopatologista responsável ou o Chefe do Serviço de Anatomia Patológica.
 Numerar as lâminas com o número de registro de cada caso, utilizando lápis com
grafite 2B ou diamante, na superfície fosca das lâminas.
 Colocar as lâminas na cuba para lavar e retirar o excesso de álcool;
 Utilizar a coloração de Papanicolaou para a rotina de lâminas fixadas em álcool. A
coloração de Hematoxilina-eosina deve ser utilizada somente para casos onde
houver solicitação médica específica.
 Após a coloração, as lâminas devem receber etiquetas sobre a superfície fosca,
contendo o número de registro do caso, sobre as informações a lápis.

LÂMINAS SECAS
 Conferir dados da requisição com o material. Havendo discordância, procurar
imediatamente a recepção para solucionar o problema. Caso seja detectado
problema externo ao Departamento, procurar imediatamente o médico
citopatologista responsável ou o Chefe do Serviço de Anatomia Patológica.
 Numerar as lâminas, com o número de registro de cada caso, utilizando lápis com
grafite 2B ou diamante, na superfície fosca das lâminas.
 NÃO FIXAR AS LÂMINAS EM ÁLCOOL.
 Utilizar SOMENTE coloração HEMATOLÓGICA para a rotina de lâminas secas, por
exemplo: GIEMSA OU ROMANOWSKY. NÃO UTILIZAR A COLORAÇÃO DE
PAPANICOLAOU.
 Após a coloração, as lâminas devem receber etiquetas sobre a superfície fosca,
contendo o número de registro do caso, sobre as informações a lápis.

LÍQUIDOS BIOLÓGICOS
 Entende-se por líquidos biológicos: líquidos pericárdicos, ascíticos, lavados
peritoneais, lavados brônquicos, lavados bronco-alvelares-BAL, lavados vesicais,
Grupo responsável pela elaboração
Icléia Siqueira Barreto
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P4

líquidos articulares, líquor, conteúdos císticos, escarro e líquidos de outras


cavidades.
 Deverão ser recebidos em frascos apropriados. Não recebê-los em sacos
plásticos.
 Conferir dados da requisição com o material. Havendo discordância, procurar
imediatamente a recepção, para solucionar o problema. Caso seja detectado
problema externo ao Departamento, procurar imediatamente o médico
citopatologista responsável ou o Chefe do Serviço de Anatomia Patológica.
Cabe ao técnico:
 Descrever o aspecto macroscópico dos líquidos (cor, volume).
 Centrifugar o material sempre que possível.
 Realizar, no mínimo, 2 lâminas (de cada líquido, contido em cada frasco) que devem
ser coradas pela técnica de Papanicolaou. A coloração de Hematoxilina-eosina
deve ser utilizada somente para os casos em que houver solicitação médica
específica.
 Sempre realizar emblocado celular (“cell-block”) do líquido, quando houver
sedimento. O emblocado deve ser processado histologicamente e corado pela
técnica de Hematoxilina-eosina.
 TODA LÂMINA DE EMBLOCADO CELULAR DEVERÁ SER ETIQUETADA, ASSIM
COMO AS DEMAIS LÂMINAS DE ESFREGAÇOS, ANTES DE SER ENTREGUE
AO CITOPATOLOGISTA.
 Para os casos em que haja suspeita de doenças hematológicas (linfomas e
leucemias), deverão ser feitas lâminas A FRESCO do líquido recebido (apenas para
líquidos imediatamente entregues ao laboratório e sem fixador), que deverão ser
submetidas a coloração HEMATOLÓGICA, por exemplo: GIEMSA OU
ROMANOWSKY. NÃO UTILIZAR A COLORAÇÃO DE PAPANICOLAOU.
 Diante de escarro, lavados brônquicos e lavados bronco-alveolares-BAL, que
não tiverem biópsias endobrônquicas concomitantes, devem ser realizadas as
colorações especiais a seguir, rotineiramente: PAS, ZIEHL-NEELSEN E
GROCOTT. Demais colorações são solicitadas pelo médico citopatologista, apenas
em casos indicados.
 Uma vez secas à temperatura ambiente ou em estufas, devem ser entregues em
bandejas, para o médico executar a análise diagnóstica.
 Uma vez lidas, as lâminas devem ser arquivadas adequadamente, em arquivo
próprio (armários), sempre obedecendo a ordem numérica e o ano de registro do
exame.
 Lâminas de esfregaços e de emblocados de parafina SEMPRE DEVEM SER
ARQUIVADAS COM ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO.
 Os laudos elaborados manualmente devem ser digitados pela secretaria e
devolvidos impressos ao médico citopatologista, para correção e assinatura dos
resultados dos exames.

Grupo responsável pela elaboração


Icléia Siqueira Barreto
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO


ISBN 978-85-63274-22-9
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P4

 Todos os laudos liberados no sistema de informática e assinados devem ser


encaminhados pela secretaria, ao SAM, sendo que as planilhas de exames e 1
cópia dos laudos devem ser arquivados no Departamento de Anatomia Patológica.

DESCARTE DO MATERIAL
TODOS OS LÍQUIDOS BIOLÓGICOS DEVEM SER DESCARTADOS, APENAS
QUANDO O DIAGNÓSTICO DE CADA CASO ESTIVER LIBERADO NO LIVRO DE
REGISTRO DOS EXAMES. NÃO DESPREZAR MATERIAL QUANDO NÃO HOUVER
LAUDO CITOLÓGICO LIBERADO.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão pelo risco contato com sangue e fluidos corpóreos: Terninho,
avental descartável, luva de procedimento, máscara cirúrgica, óculos de proteção, sapato
fechado.
Caso haja manuseio direto de material com presença de produtos químicos,
principalmente formol e xilol, utilizar luva nitrílica ou butílica e respirador com manutenção
com filtro químico específico para os técnicos e profissionais fixos no setor e respirador
sem manutenção PFF2+VO (máscara de carvão) para os profissionais em rodízio.
Na realização das atividades, utilizar equipamento de proteção coletiva (capela, sistema
de exaustão/ventilação).

Grupo responsável pela elaboração


Icléia Siqueira Barreto
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO


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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.T2

AP.T2 - PROCESSOS ESPECIAIS

COLORAÇÃO ESPECIAL
TÉCNICO EM LABORATÓRIO
BLOCOS
 Receber os blocos da blocoteca;
 Fazer a lâmina a partir do bloco;
 Fazer coloração especial na lâmina.

MÚSCULO
 Receber o material a fresco;
 Congelar o material;
 Armazenar em Nitrogênio;
 Realizar a cada 15 dias as lâminas de músculo.

GORDURA
 Receber o fragmento fixado em formol;
 Proceder ao corte em criostato;
 Realizar a técnica da coloração;
 Criar a lâmina.

LÂMINAS COM POUCO MATERIAL


Proceder um processo regressivo na lâmina recebida (retirada da lamínula);
Recobrir a lâmina com a técnica da coloração especial.

MATERIAIS DELICADOS
Receber na Sala de Coloração Especial alguns materiais delicados (medula, fígado,
punção da pneumo, rim e pele) para fazer lâminas normais (sem a coloração especial)
utilizando a mesma técnica do Laboratório de Rotina.
Preparar as lâminas, que são realizadas diariamente, e entregues ao patologista
responsável do caso.

MICROSCOPIA ELETRÔNICA
TÉCNICO EM LABORATÓRIO
 Preparar e distribuir fixador (Karnovsk);
 Receber fragmentos a fresco, fixado no Karnovsk, bloco ou formol para retroceder;
 Receber requisição de pedidos registrados na recepção;
 Arquivar requisição para utilização junto com a análise final;
 Anotar entrada no livro de registro (n° biopsia, tipo de material, data, HC, nome do
paciente e nome do docente responsável).
Grupo responsável pela elaboração
Luciana Rodrigues de Meirelles, Patrícia Sabino de Matos
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO


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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.T2

PROCEDIMENTOS REALIZADOS AS 2ª FEIRAS


 Retirar os blocos da estufa;
 Preparar cada caso em uma fita crepe (sempre que o caso tiver mais que um bloco).

PROCEDIMENTOS REALIZADOS AS 4ª FEIRAS


 Lavar o material em tampão de cacodilato de sódio;
 Recortas em pequenos fragmentos (1mm quadrado);
 Colocar no ósmio durante 2hs;
 Lavar em tampão de cacodilato de sódio;
 Colocar no acetato de uranila e deixar durante toda a noite (overnight).

PROCEDIMENTOS REALIZADOS DE 5ª FEIRA


 Realizar a desidratação em acetona e inclusão em araldite (resina);
 Preparar números (desenha e recosta os números necessários para a quantidade
desejada);
 Montar a forma de resina com número mais fragmento e resina, formando os blocos;
 Deixar na estufa até 2ª feira (na 6ª retirar os blocos das formas - economia de
formol);
 Normalmente uma ME não ultrapassa a quantidade de 7 a 8 blocos.

PROCEDIMENTOS REALIZADOS TODOS OS DIAS


 Fazer cortes semifinos para selecionar a área do utrafino;
 Utilizar o ultra micrótomo e navalhas de vidro feitas manualmente por cada técnico;
 Pescar as lâminas – Identificados por número ME, número bloco e material;
 Corar com azul de toluidina;
 Registrar no caderno os cortes efetuados (nº ME, bloco, data e técnico);
 Fazer cortes ultrafinos dos blocos, cortados em navalha de diamante;
 Pescar em telas de cobre e deixar fixar por uma noite;
 Registrar no caderno os cortes efetuados;
 Corar tela de cobre com citrato de chumbo;
 Colocar a tela de cobre em uma placa de Petri preparada com parafina lisa;
 Filtrar o corante com filtro milipore;
 Fazer uma gota na placa e colocar a tela em cima durante 10 minutos;
 Lavar em água destilada por 50 vezes;
 Deixar secar por no mínimo 1 hora (mais adequado seria de um dia para o outro).

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Patrícia Sabino de Matos
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO


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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.T2

IMUNOHISTOQUÍMICA
MÉDICO PATOLOGISTA
O Laboratório localiza-se no CAISM e realiza processos de pesquisa e rotina.
 Solicitar o exame.
 Gerar um número de IH e planilha (Recepção);
 Entregar no Laboratório de Histologia a lâmina para cortes;
 Pegar os cortes e planilhas. Um funcionário do Caism o faz toda manhã;
 Registrar no caderno o número de IH, HC, nome, material, tipo de exame e data;
 Carimbar a data;
 Marcar nas lâminas os anticorpos utilizados;
 Levar o material para a estufa;
 Efetuar a reação e registrar no caderno (2 dias);
 Anotar manualmente em uma etiqueta o número do caso, o anticorpo utilizado, data
da reação e a diluição do anticorpo;
 Levar as lâminas do caso juntamente com as planilhas para o médico responsável;
 Registrar a saída das lâminas e colocá-las na colmeia do respectivo patologista.

Maiores informações sobre as técnicas utilizadas, consultar o site


http://www.fcm.unicamp.br/deptos/anatomia/index.php

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão pelo risco contato com sangue e fluidos corpóreos: Terninho,
avental descartável, luva de procedimento, máscara cirúrgica, óculos de proteção, sapato
fechado.
Caso haja manuseio direto de material com presença de produtos químicos,
principalmente formol e xilol, utilizar luva nitrílica ou butílica e respirador com manutenção
com filtro químico específico para os técnicos e profissionais fixos no setor e respirador
sem manutenção PFF2+VO (máscara de carvão) para os profissionais em rodízio.
Na realização das atividades, utilizar equipamento de proteção coletiva (capela, sistema
de exaustão/ventilação).

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Patrícia Sabino de Matos
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO


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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P5

AP.P5 – GUARDA, RECONHECIMENTO E ENTREGA DE CORPOS

ORIENTAÇÕES GERAIS
De 2ª a 6ª feira, das 7h00 às 17h00 horas, a atividade de guarda, reconhecimento ou
retirada de corpos na geladeira da anatomia patológica é administrada pelo próprio setor.
Nos demais dias e horários, a atividade de guarda ou retirada de corpos na geladeira da
anatomia patológica é realizada pelo vigilante ou supervisor do Serviço de Segurança,
Portaria e Recepção (sspr.pdf).
A geladeira da Anatomia Patológica destina-se também ao acondicionamento de peças
anatômicas, membros amputados e fetos que estão sujeitos ao mesmo processo de
guarda e retirada.
Os corpos de adultos são transportados ao Departamento de Anatomia Patológica por
meio de ambulâncias, já os óbitos fetais e recém nascidos são trazidos a pé, por
profissionais da área da saúde.

GUARDA DE CORPO
TÉCNICO EM ENFERMAGEM DAS UNIDADES ASSISTENCIAIS
Avisar o Departamento de Anatomia Patológica sobre a necessidade de guarda de corpo;
Tocar a campainha.

TÉCNICO EM NECROPSIA
Receber o corpo verificando se a identificação encontra-se anexada no peito e no pé do
cadáver.
Orientar a colocação o corpo na geladeira. Esta tarefa deve ser realizada pelo profissional
de enfermagem que o trouxe o cadáver até o Departamento de Anatomia Patológica.
Assinar, tanto o profissional que trouxe o corpo quanto o Técnico em Necropsia, o livro de
registro de entrada do cadáver que deve conter:
 Nome do paciente e HC (caso ignorado, registrar como “desconhecido”);
 Data e hora da entrada;
 Número da porta da geladeira;
 Unidade de origem;
 Nome e assinatura do profissional que trouxe o corpo;
 Nome e assinatura do funcionário do SSPR que recebeu o corpo.

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia
Sabino de Matos, Maria Rita Gomes da Cruz
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura ORIGINAL ASSINADO


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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P5

ENTREGA E RECONHECIMENTO

PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM DAS UNIDADES ASSISTENCIAIS OU


FUNERÁRIA
Avisar o Departamento de Anatomia Patológica sobre a necessidade de reconhecimento
de corpo e/ou retirada do corpo.
O profissional da funerária ou da Área de Saúde, juntamente com a família, devem se
dirigir ao Setor de Anatomia Patológica.
Entregar a requisição com o nome do paciente para o funcionário da Anatomia Patológica.

TÉCNICO EM NECROPSIA
Localizar através do livro de registro em qual geladeira encontra-se o cadáver.
Entregar a chave da geladeira para o funcionário da funerária.
Retirar o corpo e mostrar para a família apenas o rosto do cadáver.
Pedir que a família retorne ao Serviço Social.
O funcionário da funerária deve colocar o corpo no caixão.
Assinar o termo de retirada do corpo completando com os dados da guarda:
 Nome da funerária;
 Data e hora da liberação do corpo;
 Nome e assinatura do funcionário da funerária;
 Nome e assinatura do funcionário do HC que liberou o corpo.
Completar o campo de observações caso haja intercorrência no processo de guarda ou
retirada do corpo.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão ao manusear material biológico: luvas de procedimento,
máscara cirúrgica, avental e óculos protetores
ÁREAS ENVOLVIDAS
Áreas assistenciais, Enfermagem e Setor de Óbito.

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia
Sabino de Matos, Maria Rita Gomes da Cruz
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P5

FLUXOGRAMA DA GUARDA, RECONHECIMENTO E ENTREGA DE CORPOS

INÍCIO

GUARDA DOS RETIRADA DE PEÇAS


LIMPEZA GELADEIRA RECONHECIMENTO
CADÁVERES CADÁVERES * Guarda: LAP
* DSG * Familiar
* Enfermagem * LAP * Retirada: LAP, Setor de
* Terceirizada * Assistência
* LAP (após necropsia) * Setor de Óbito Óbito

De 2ª a 6ª, entre 07:00h e 17:00h DEMAIS HORÁRIOS


HORÁRIO

Solicitar a abertura da
Solicitar a abertura da
geladeira para a
geladeira para o LAP
segurança - DSG

1 – Anotar no caderno de controle da geladeira, com letra legível, as


informações solicitadas, além de ocorrências relevantes
2 – O solicitante deve assinar o caderno e anotar sua matrícula ou
CRM ou RA ou RG
3 – Abrir a porta da geladeira
4 – Permanecer no local até o fechamento da geladeira

FIM

Havendo problemas, contatar:


- Lab. Anatomia Patológica (Ramal 18258)
- Dep. de Enfermagem (Ramal 17800)
- DSG - Segurança (Ramal 17004, 17781)
- CAISM (Ramal 19361)
- SETOR DE ÓBITO (Ramal 17636)

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia
Sabino de Matos, Maria Rita Gomes da Cruz
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P6

AP.P6 – NECRÓPSIA

NECROPSIA – CONCEITO
Conceito: Necropsia ou Autopsia é o exame macro e microscópico, realizado após a morte,
com a finalidade de:
 Caracterizar a causa do óbito e doenças associadas;
 Avaliar procedimentos terapêuticos e conduta clínica;
 Dentro de um hospital universitário têm grande finalidade didática para a formação
dos residentes e para as reuniões anatomoclínicas no curso de graduação.

NECROPSIAS ROTINA
O Departamento de Anatomia Patológica realiza necropsias completas, que duram cerca
de 2hs e consistem em:
 Exame externo do cadáver;
 Abertura das cavidades craniana, torácica, abdominal e pélvica com exame “in locu”
dos respectivos órgãos;
 Retirada dos órgãos das cavidades, dos órgãos do pescoço e do retroperitônio, com
avaliação macro e microscópica;
 Lavagem e fechamento do corpo, deixando-o à disposição do Setor de Óbito,
juntamente com o Atestado de Óbito.
No mesmo dia, ao final da autopsia, é elaborado um Relatório Macroscópico Preliminar,
com os principais achados do exame.
O Relatório Final da Autopsia com os diagnósticos macro e microscópicos deve ser
elaborado e liberado em torno de 60 dias.

APRESENTAÇÃO DOS CASOS


Todas as autopsias de adultos são apresentadas as segundas, quartas e sextas-feiras às
11h30, no Departamento de Anatomia Patológica, sendo estas reuniões abertas para a
participação dos clínicos e alunos interessados.
As necropsias do berçário são apresentadas em reuniões periódicas, programadas com os
clínicos.

CRITÉRIOS DA EXECUÇÃO DAS NECROPSIAS


As necropsias são realizadas somente de pacientes internados no complexo hospitalar do
HC-UNICAMP.
Os pacientes com menos de 24hs de internação e que venham a falecer sem diagnóstico,
são encaminhados ao Serviço de Verificação de Óbito do Município.

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia
Sabino de Matos, Maria Rita Gomes da Cruz
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P6

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
Os pacientes que falecerem por morte violenta serão encaminhados diretamente ao
Instituto Médico Legal, já que as necropsias nestes casos são obrigatórias e com
abordagem especial, médico-legal.
Pacientes com morte natural internados por pelo menos 24hs no complexo hospitalar
HC/UNICAMP, só serão submetidos à necropsia caso haja interesse dos médicos que o
acompanhavam e com o consentimento, por escrito, dos familiares ou responsáveis legais.
Segundo a Resolução Normativa N°1601/2000 do Conselho Federal de Medicina:
 Em caso de morte fetal, deve haver atestado de óbito para fetos com 20 ou mais
semanas gestacionais, ou que tenham peso corporal igual ou superior a 500g ou
medirem 25cm ou mais. A solicitação da necropsia deve ser sempre acompanhada
da autorização dos responsáveis;
 Os fetos com menos de 500g são encaminhados diretamente para exame, com o
pedido do médico; são registrados junto às peças de patologia cirúrgica, sem a
obrigatoriedade da emissão de um atestado de óbito;
 Todos os casos excepcionais deverão ser analisados pelo médico responsável pelo
plantão de necropsia.
De acordo com o artigo 162 do Código de Processo Penal, a necropsia será feita pelo
menos 6hs após o óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem
que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no laudo.
Os principais sinais anatômicos de morte são representados por: rigidez cadavérica,
manchas de hipóstase, opacificação da córnea, os quais são bem evidentes após 6hs de
óbito.
As necropsias poderão ser antecipadas utilizando-se critérios usados para a realização
dos transplantes, ou seja, os critérios de morte encefálica (Resolução N°1480/1997 do
Conselho Federal de Medicina) devendo-se, nestes casos, discutir o procedimento com o
patologista de plantão de necropsia.

REQUISIÇÃO DE NECROPSIA
Devem ser acompanhadas de uma requisição própria – Solicitação de Autopsias, que
encontra-se nas enfermarias, assinada por médico solicitante cadastrado, onde todas as
informações clínicas, devem ser preenchidas com letra legível, além da extrema
necessidade de se preencher todas os quesitos para melhor apresentação dos dados.

HORÁRIO DAS NECROPSIAS


 Das 8hs às 19hs: de segunda à sexta-feira;
 Das 9hs às 15hs: nos finais de semana e feriados.

EQUIPE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA NECROPSIA


 1 médico anatomopatologista (docente do LAP ou médico assistente contratado);
 1 médico residente do Departamento de Anatomia Patológica;
 1 técnico auxiliar de necropsia.

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia
Sabino de Matos, Maria Rita Gomes da Cruz
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P6

TÉCNICO DE NECROPSIA

RECEBIMENTO DO CORPO
Conferir o aviso de óbito que deve constar no pé e no peito do cadáver;
Registrar a entrada no caderno de obituários;
Abrir a porta da geladeira;
Receber a pasta do paciente e verificar se esta contém a autorização da família para a
realização da necropsia;
Guardar o corpo.

PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS


Realizar a diluição do formol;
Emergir os recipientes em hipoclorito para alvejar;
Separar as ferramentas necessárias (faca, bisturi, pinça);
Amolar as ferramentas cortantes.

PREPARAÇÃO DO CORPO
Retirar o corpo da câmara fria;
Transferir o corpo para a mesa de necropsia;
Lavar o corpo com detergente comum.

PROCEDIMENTOS DA NECROPSIA
Verificar a rigidez dos braços, coloração dos olhos e boca;
Realizar a medição do corpo, comprimento (fita métrica) e peso (estimativa);
Realizar a incisão em Y no tórax com bisturi;
Retirar os órgãos e dispô-los para avaliação do patologista.

MÉDICO PATOLOGISTA
Avaliar os órgãos;
Coletar materiais para elaboração de lâminas visando análise microscópica posterior;
Preencher o relatório de necropsia com os dados observados;
Encaminhar materiais coletados para processamento.

TÉCNICO DE NECROPSIA
Preencher e fechar as cavidades;
Lavar o cadáver com água de mangueira, detergente e bucha;
Secar o corpo;
Transferir o corpo para a maca reaproveitando o lençol trazido pela enfermaria;
Transferir o corpo para a câmara fria.

PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA
Realizar a limpeza e desinfecção dos instrumentos;
Realizar a limpeza preliminar das superfícies;
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P6

Remover EPI’S e proceder à higiene pessoal;


Solicitar a realização da limpeza de superfícies e pisos.

REALIZAÇÃO DE NECROPSIA EM CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE


DOENÇAS CAUSADAS POR PRIONS (EX: DOENÇA DE CREUTZFELDT-JACOB)
 Consultar manual da Epidemiologia Hospitalar - Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar (ccih.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Sempre utilizar, em todas as necropsias, seja em adultos ou fetos:
 Óculos de segurança ou protetor facial (proteção contra partículas);
 Touca turbante;
 Avental bilaminado impermeável de manga longa;
 Respirador contra risco químico e biológico (PFF2+VO);
 Luva borracha com forro de algodão;
 Luva de procedimentos não estéril;
 Bota branca PVC cano 25cm ou propé impermeável sob calçado fechado.
Na realização das atividades, utilizar equipamento de proteção coletiva (sistema de
exaustão/ventilação).
ÁREAS ENVOLVIDAS
Todas as áreas assistenciais, Serviço Hotelaria - Higiene e Limpeza, Setor de Óbito e
Funerárias.

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Bruna T. de Santana, Patrícia
Sabino de Matos, Maria Rita Gomes da Cruz
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P7

AP.P7 – EMISSÃO DOS RESULTADOS

MÉDICO RESPONSÁVEL PELO DIAGNÓSTICO (RESIDENTE, MÉDICO PRESTADOR


OU DOCENTE)
Após a Microscopia, o médico responsável deve registrar o diagnóstico obtido no verso da
requisição.
Caso a leitura seja realizada por residente, as lâminas devem ser encaminhadas para
conferência pelo docente.

SECRETARIA
TÉCNICO ADMINISTRATIVO
 Receber os laudos manuscritos;
 Registrar a entrada do laudo no livro único;
 Conferir a planilha com a requisição (nome do paciente);
 Acessar o sistema;
 Digitar o código Snomed (respectivo para cada doença) no código CSP;
 Digitar o laudo (macro, micro e diagnóstico) no sistema;
 Imprimir o laudo em 2 vias;
 Enviar para o docente para corrigir o laudo.

Caso não esteja correto:


 Docente deve corrigir o que for necessário;
 Enviar para a secretaria;
 A secretaria deve corrigir no sistema;
 Imprimir nova via;
 Re-enviar para o docente.

Caso esteja correto:


 Assinar (docente);
 Enviar o laudo para a Secretaria;
 Liberação do laudo nos sistemas Snomed e Patocontrol (médicos ou secretaria);
 Dar baixa no livro geral;
 Enviar 1° via para SAM-HC, CAISM ou outros serviços;
 Arquivar a outra via na pasta.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar caixa coletora de perfurocortante para desprezar lâminas quebradas ou
descartadas.
ÁREAS ENVOLVIDAS
Todas as áreas assistenciais.

Grupo responsável pela elaboração


Flávia Fernanda Russo de Lima, Vera Lúcia Cardoso
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P8

AP.P8 – ARQUIVAMENTO DE LAUDOS, BLOCOS DE PARAFINA E


LÂMINAS

ARQUIVAMENTO DE LAUDOS
O arquivamento de laudos é de responsabilidade da Secretaria do Laboratório de
Anatomia Patológica.
As segundas vias dos laudos devem ser arquivadas em pastas A-Z, obedecendo a
numeração seqüencial e crescente dos exames, com aproximadamente 150 laudos por
pasta.
Quando a pasta está completa, deve ser enviada para a sala de arquivo de laudos, onde
permanece por tempo indeterminado. As estantes são organizadas por tipo de exame,
data e numeração.

ARQUIVAMENTO DE BLOCOS DE PARAFINA


Todos os blocos recebem numeração compatível com o exame respectivo, sendo que, no
caso de serem mais de um bloco por exame, recebem também a identificação da
seqüência de blocos produzidos (alfa/numérica).
Os blocos de parafina, após a confecção das lâminas necessárias ao exame, devem ser
encaminhados para a sala de blocário.
No blocário, há profissionais escalados que separam os blocos por ordem numérica e os
acondicionam em caixas box apropriadas. As gavetas da caixa Box devem ser
identificadas com o ano e numeração de bloco inicial e final, sendo organizadas nas
prateleiras segundo o ano do exame, em ordem crescente. Os blocos devem mantidos
em arquivo pelo tempo mínimo de 20 anos.

ARQUIVAMENTO DE LÂMINAS
As lâminas recebem numeração compatível com o exame respectivo, sendo que, no caso
de serem mais de uma lâmina por exame, recebem também a identificação da seqüência
de lâminas produzidas (alfa/numérica).
Na finalização do exame, as lâminas devem ser encaminhadas para a sala de laminário,
ande há profissionais escalados para a função de separá-las por ordem numérica e os
acondicionar em estojo de madeira apropriado. Os estojos devem ser identificados com o
ano e numeração de lâmina inicial e final, sendo organizados nas prateleiras segundo o
ano do exame, em ordem crescente. As lâminas devem mantidas em arquivo pelo tempo
mínimo de 20 anos.

Grupo responsável pela elaboração


Flávia Fernanda Russo de Lima, Vera Lúcia Cardoso
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P8

CONTROLE DE SAÍDA DE BLOCOS E LÂMINAS


A saída de blocos e lâminas para revisão, empréstimo, pesquisa ou devolução ao
paciente deve ser registrada em livro de controle onde consta o número de identificação e
quantidade de blocos e lâminas entregues, nome e telefone do solicitante, motivo da
retirada, data prevista para devolução e assinatura do responsável pela retirada. Quando
há o retorno do bloco ou lâmina, deve ser dado baixa no livro de controle e re-
arquivamento no seu local de origem.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão ao manusear material biológico: luvas de procedimento,
máscara cirúrgica, avental e óculos protetores
ÁREAS ENVOLVIDAS
Áreas assistenciais, Enfermagem e Setor de Óbito.

Grupo responsável pela elaboração


Flávia Fernanda Russo de Lima, Vera Lúcia Cardoso
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P9

AP.P9 – BIOSSEGURANÇA

DEFINIÇÃO
Conjunto de medidas destinadas a prevenir riscos inerentes às atividades dos
Laboratórios, que possam comprometer a saúde dos profissionais e o meio ambiente.

RESPONSÁVEIS
Médicos Patologistas, Biólogos, técnicos e auxiliares de laboratório, residentes,
aprimorandos, estagiários, funcionários da limpeza.

OBJETIVOS
 Padronizar, normatizar e implementar procedimentos que regulamentam as normas
de segurança;
 Identificar e classificar áreas de risco;
 Estabelecer programas de treinamento;
 Monitorar acidentes de trabalho.

TIPOS DE RISCO DE ACIDENTES


 Risco Ergonômico;
 Risco Físico;
 Risco Químico;
 Risco Biológico.

CONDUTA EM LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA


 Exame pré-admissional e periódico dos profissionais (Clínico e Laboratorial);
 Registro dos casos de doenças e acidentes de trabalho;
 Boas Práticas implantadas e seguidas;
 Uso de EPI’s e EPC’s;
 Acesso limitado ao laboratório.

BOAS PRÁTICAS NO LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA


 Proibido comer, beber, fumar, guardar alimentos e aplicar cosméticos nas áreas
técnicas;
 Obrigatório o uso de EPI’s em todos os procedimentos;
 Proibido pipetar com a boca;
 Obrigatória a descontaminação das superfícies de trabalho;
 Nunca manipular materiais não identificados;

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Aparecido P. de Moraes,
Renata de M. Triglia
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P9

 Segregar e acondicionar adequadamente resíduos biológicos, químicos e


ionizantes;
 Higienizar sempre as mãos.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E DE BARREIRA


São equipamentos de uso estritamente pessoal, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e saúde do profissional. São regulamentados pela
Portaria 3214 – NR 6 do MTE, competindo ao profissional usá-lo e conservá-lo. A
adequação e orientações para o uso dos EPI´s é de responsabilidade técnica da
DSSO-UNICAMP, por meio dos técnicos de segurança do trabalho.

CUIDADOS COM OS EPI’s


Guardar em lugar próprio, ao abrigo da luz solar, fonte de calor, umidade e contaminação.
Manter em boas condições de uso e limpeza.

TIPOS DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E DE BARREIRA


Calçado fechado: destinado à proteção dos pés contra umidade, respingos de
substâncias químicas ou material biológico, derramamento de líquidos. Devem ser
totalmente fechados. Proibido o uso de tamancos, chinelos e sandálias.

Avental descartável de TNT de manga longa: utilizar sempre que houver risco de
respingo de sangue e fluidos no uniforme.

Avental descartável de TNT bilaminado, impermeável, de manga longa: utilizado


quando houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos em grande volume, tal
como em necropsia.

Luvas de proteção: uso obrigatório para todos que trabalham em ambiente laboratorial,
na manipulação de amostras biológicas e lavagem de materiais. Deve ser de formato
anatômico, resistente e flexível.
 De borracha (forro de algodão): usadas em necropsia, pelos técnicos;
 De látex de procedimentos, não estéreis: usadas em procedimentos que
necessitem proteção contra material biológico;
 Nitrílica ou butílica: para manuseio de formol, xilol ou glutaraldeído;
 De vinil: usadas por profissionais que tenham alergia ao látex e/ou amido. Substitui
as de procedimento;
 De aço: para corte de tecidos;
 Para baixa temperatura (-35°C): para manuseio de nitrogênio líquido.
Grupo responsável pela elaboração
Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Aparecido P. de Moraes,
Renata de M. Triglia
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P9

Máscaras cirúrgicas: para risco de respingos de sangue e fluidos corpóreos.

Respiradores PFF2+VO: proteção das vias respiratórias contra inalação de partículas


sólidas e em suspensão e substâncias químicas voláteis e tóxicas.

Óculos de proteção: destinado à proteção dos olhos contra respingos de material


biológico, substâncias químicas (óculos ampla visão) e partículas.

Protetor facial: destinado à proteção da face contra respingos de material biológico,


substâncias químicas e partículas. Deve ser leve, resistente com visor em acrílico,
transparente e sem ondulações.

Toucas turbante, botas e propés impermeáveis: uso obrigatório na sala de necropsia.

USO ADEQUADO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

AVENTAL DE TNT
 Fechamento posterior;
 Descartar na alteração de integridade ou presença de respingos de material
orgânico;
 Os aventais bilaminados, usados em necropsia, devem ser descartados após cada
uso.

LUVAS
 Calçar as luvas com as mãos secas e limpas;
 Colocar as luvas sobre o punho do avental;
 Não abrir portas e atender ao telefone usando luvas;
 Não usar luvas fora do ambiente de trabalho;
 Dispensá-las de forma adequada;
 Luvas reutilizáveis devem ser lavadas, enxugadas, após cada uso, e mantidas em
local seco e livre de contaminação e substituídas quando necessário.

MÁSCARAS E RESPIRADORES
 Devem estar ajustados corretamente à face e manipuladas pelas tiras;
 Máscaras devem ser descartadas a cada uso;
 Respiradores sem manutenção devem ser trocados quando estiverem saturados,
úmidos ou danificados;
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Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Aparecido P. de Moraes,
Renata de M. Triglia
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P9

 Respiradores com manutenção devem ter o elemento filtrante substituído quando:


o Saturado - percebe-se a necessidade de substituição quando há
dificuldade inspiratória ou mudança na cor do filtro;
o Molhado;
o Danificado e
o Mantido em condições inadequadas de guarda (ex: exposto em ambiente
com contaminantes).
 Os respiradores com manutenção devem ser higienizados após cada uso, na área
de contato com a face, visando eliminar oleosidade natural da pele e
contaminantes. Utilizar tecido umedecido com água e detergente neutro.

ÓCULOS
 Colocar e remover com as duas mãos para não desalinhar as hastes;
 Manter longe de fontes de calor e do contato de agentes químicos e biológicos;
 Limpar ao término das atividades ou sempre que necessário;
 Lavar com água fria e sabão ou detergente neutro;
 Enxugar com papel macio para evitar riscar as lentes;
 Guardar em local adequado com as lentes voltadas para cima;
 Substituir quando riscados ou danificados.

PROTETOR FACIAL
 Manter longe de fontes de calor;
 Manter longe do contato de agentes químicos e biológicos;
 Limpar ao término das atividades ou sempre que necessário;
 Lavar com água fria e sabão ou detergente neutro;
 Enxugar com papel macio para evitar riscar o visor;
 Guardar em local adequado com visor voltado para cima;
 Substituir quando riscados ou danificados.

EPC’s – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA


São equipamentos de uso coletivo destinados à proteção dos profissionais e do meio
ambiente contra agentes biológicos e substâncias químicas. Podem ser de uso rotineiro,
ou em situações de emergência e devem estar localizados em locais de fácil acesso e
sinalizados.

Grupo responsável pela elaboração


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Renata de M. Triglia
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TIPOS DE EPC’S

LAVA–OLHOS: usados quando ocorrem acidentes onde haja contato de material


biológico ou químico, com os olhos e/ou a face. Os profissionais devem ser treinados
quanto ao seu uso e as orientações devem estar próximas do equipamento. Manter o
acesso facilitado. Testar funcionamento quinzenalmente.

CHUVEIRO DE SEGURANÇA: usado quando ocorrerem acidentes onde haja


derramamento de grande quantidade de material biológico ou substâncias químicas sobre
as roupas e pele do profissional. Testar funcionamento quinzenalmente.

CAPELA DE SEGURANÇA: é o principal equipamento de contenção física para agentes


infecciosos e químicos. Protegem o material e o profissional, nas manipulações de
materiais biológicos altamente infectantes e substâncias químicas. Devem ser cumpridos
os prazos de revisão e troca de filtros. Devem seguir as recomendações do Comunicado
004/1988 do SST-UNICAMP.

SISTEMA DE EXAUSTÃO/VENTILAÇÃO: equipamentos destinados a trocas de ar e


ventilação dos locais onde há presença de produtos químicos e/ou locais com baixa
ventilação. Deve seguir normas específicas da ABNT sobre padrão de trocas de ar.

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA: sistemas utilizados para sinalizar situações de


manutenção, realização de procedimentos e emergências onde há risco de exposição de
pessoas que não fazem parte do processo ou em trânsito.

DESCONTAMINAÇÃO, HIGIENIZAÇÃO E DESINFECÇÃO DE ARTIGOS


Os artigos utilizados em laboratório podem se constituir em veículos de agentes
infecciosos, se não forem devidamente limpos e/ou desinfetados após o uso. Estes
procedimentos são ações preventivas.

LIMPEZA
Remoção de toda sujidade e material orgânico dos objetos. É o mais eficiente meio de
redução da carga microbiana. O processo pode ser feito com água, detergente e ação
mecânica manual.

DESINFECÇÃO
Processo que elimina formas vegetativas de microorganismos patogênicos de artigos.
Pode ser feito através de processos químicos (soluções germicidas). A atividade de
Grupo responsável pela elaboração
Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Aparecido P. de Moraes,
Renata de M. Triglia
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P9

qualquer solução germicida pode ser alterada por não conformidades na diluição e
presença de material biológico.

MATERIAL BIOLÓGICO OU ARTIGOS CONTAMINADOS COM PRIONS (caso


suspeito ou confirmado)
 Consultar manual da Epidemiologia Hospitalar - Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar (ccih.pdf).

QUEBRA DE LÂMINAS EM CITOCENTRIFUGA


Condutas:
 Desligar a centrífuga;
 Usar luvas de borracha;
 Retirar estilhaços com auxílio de pinça;
 Descartar estilhaços em caixa de perfuro cortante;
 Caçapas, pinos e rotor deverão ser limpos com água e sabão e fricção de álcool
70%;
 Limpar internamente a centrífuga com água e sabão e fricção de álcool 70%;
 Descartar o material usado na desinfecção em recipiente de resíduo infectante.

EXPOSIÇÃO ACIDENTAL À MATERIAL BIOLÓGICO


 Notificar o supervisor ou responsável;
 Lavar a área afetada com sabão antisséptico e água. Caso seja em mucosas, lavar
abundantemente com água corrente ou solução fisiológica;
 Procurar o Núcleo de Vigilância Epidemiológica (3º andar), Ramal 87451;
 Aos finais de semana, feriados e à noite encaminhar-se a UER;
 Funcionários UNICAMP – notificar a secretária da Divisão, em até 24 h após a
ocorrência do acidente, para preenchimento do CAT (comunicado de acidente de
trabalho);
 Funcionários FUNCAMP – dirigir-se ao SESMT (prédio da FUNCAMP), em até 24 h
após a ocorrência do acidente, para preenchimento do CAT.

LIMPEZA E DESINFECÇÃO

BANCADAS E PIAS
 Utilizar avental e luvas de borracha;
 Limpar com água e sabão;
 Secar e desinfetar com álcool a 70%.

FREEZERS, GELADEIRAS E ARMÁRIOS


 Agendar previamente limpeza com encarregado da LIMPADORA;
Grupo responsável pela elaboração
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Renata de M. Triglia
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P9

 Esvaziar o local a ser limpo;


 Desligar (freezer ou geladeira);
 Orientar a limpadora a utilizar água e sabão e finalizar com álcool a 70%;
 Externamente limpar com álcool a 70%;
 Retornar com todos os materiais após limpeza.

VIDRARIAS, TUBOS PARA LÂMINAS OU OUTROS MATERIAIS


 Utilizar avental, luvas de borracha, óculos ou protetor facial;
 Colocar o material de molho em recipientes contendo água, detergente;
 Enxaguar em água corrente até não restar mais resíduos de sabão;
 Secar em estufa.

MATERIAIS DE METAIS
 Lavar com água e sabão;
 Secar em estufa.

TERMÔMETROS, PIPETAS AUTOMÁTICAS E OUTROS


 Desinfetar friccionando com álcool a 70%.

CÂMARA FRIA (CADÁVERES)


 Agendar previamente limpeza com encarregado da Limpadora;
 Esvaziar a câmara;
 Realizar limpeza terminal.

DESCONTAMINAÇÃO E HIGIENIZAÇÃO DO CRYOSTATO


 Desligar o aparelho;
 Retirar todo o resíduo das congelações, utilizando avental de TNT bilaminado,
luvas de borracha, máscara, óculos protetores e espátula;
 Lavar toda parte interna e as peças do aparelho com água e detergente neutro,
enxaguar e secar;
 Finalizar com fricção com álcool 70%.

OBSERVAÇÃO
Materiais utilizados em necropsia devem ser limpos e desinfectados com imersão em
solução de glutaraldeído por 30 minutos.
Materiais utilizados biopsia de congelação que envolve manipulação de amostra não
fixada devem ser limpos e desinfectados com fricção de álcool 70%.

Grupo responsável pela elaboração


Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Aparecido P. de Moraes,
Renata de M. Triglia
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA AP.P9

TIPOS DE LIMPEZA A SEREM EXECUTADAS PELA LIMPADORA

LIMPEZA TERMINAL
Procedimento que tem por objetivo higienizar as superfícies e manter o ambiente limpo e
seguro. Deve-se seguir padronização de técnica, materiais e produtos definidos pela
Hotelaria - Serviço de Higiene e Limpeza do HC. Obedecer sempre à sequência do mais
limpo para o mais sujo, ou seja, do teto para o piso. Realizada uma vez por mês.
Armários, geladeiras e freezers serão limpos internamente quando pré-agendados e
esvaziados.

LAVAÇÃO MECANIZADA
Procedimento de lavagem do piso com máquina e posterior impermeabilização com cera,
e limpeza das superfícies de bancadas. Realizada uma vez por semana.

LIMPEZA CONCORRENTE
Procedimento diário, onde é realizada retirada do pó das superfícies, limpeza manual do
piso (pano de chão ou mop) limpeza de telefone, reposição de materiais de higiene
(sabão, papel toalha, papel higiênico), retirada do lixo, limpeza da sujidade em teto e
parede (se houver), descontaminação de matéria orgânica (quando houver). É uma
limpeza que obedece a uma rotina diária de tarefas e deve ser feita por área e turno.

DESCONTAMINAÇÃO
Procedimento que deve ser feito para diminuir a carga microbiana de superfícies após
algum derramamento de material biológico, para posterior procedimento de limpeza.
Deve seguir a sequência: retirar o excesso de matéria orgânica com material absorvente,
limpar com detergente e aplicar desinfetante apropriado à superfície (álcool 70% ou
hipoclorito 1%).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Conforme descrito acima.
ÁREAS ENVOLVIDAS
Todas as áreas assistenciais e o Serviço Hotelaria - Higiene e Limpeza.

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Luciana Rodrigues de Meirelles, Vera Lúcia Cardoso, Mariagina de J. Gonçalves, Aparecido P. de Moraes,
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ANEXOS AP.A1

ANEXOS
AP.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
QUE EMBASAM O FUNCIONAMENTO DA ÁREA

 Bacchi CE, Cardoso de Almeida PC, Franco M. Manual de Padronização de Laudos


Histopatológicos.Sociedade Brasileira de Patologia. 3ª Ed. Rev. e Ampl. São Paulo:
Reichmann & Auditores Editores, 2005.
 Biosafety in Biomedical USA Microbiological Laboratories – Merck
 Biossegurança – Marco Fábio Mastroeni – Editiora Atheneu
 Biossegurança no Laboratório Clínico (Normas Brasileiras – ABNT) CTN Bio
Instrução Normativa N°1
 CTN Bio – Instrução Normativa N°7
 Flaming, D. O; Richard, J. H. ; Tulis, J.J. ; Wesley, D. Laboratory Safety – Principles
and Practices, ASM Press, USA 2ª Edição, 1995
 Grist, N. R. – Manual de Biossegurança para o Laboratório
 Instrução Normativa Nº6. Ministério da Ciência e Tecnologia – Março 1997
 Norma Reguladora Nº4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho – Ministério do Trabalho
 Oda, L. M. – Capacity Building – Programmer on Biosafety – A guide to supervisors,
RJ 1998
 Oda, L.M. & Ávila, S.M – Biossegurança em Laboratório de Saúde Pública.
Ministério da Saúde
 Portaria CVS – 01- Centro de Vigilânica Sanitária Janeiro/2000
 Qualidade em Biossegurança
 Regulamento Técnico sobre Diretrizes Gerais para Procedimentos de Manejo de
Resíduos de Serviço de Saúde (ANVISA)
 Resolução N°5 – CONAMA – Agosto/1993

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Equipe de autores
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ANEXOS AP.A1

 Safety and Infection Control – Healthcare Professional Guides Springhouse


Corporation – 1997
 Seguridad – Manual para el laboratório – Merck Kgaa, Alemanha 1998
 Souza, M.M – Biossegurança no Laboratório Clínico – Editora Eventos – Rio de
Janeiro 1998
 Teixeira, P& Valle, S. – Biossegurança – Uma abordagem Multidisciplinar –
FIOCRUZ-

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ANEXOS AP.A2

AP.A2 – DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA

Grupo responsável pela elaboração


Vera Lúcia Cardoso
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura Assinatura


ISBN 978-85-63274-22-9
- 49 -
Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 003
LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA
Implantação Data:
30/12/2008 26/09/2011

ANEXOS AP.A2

Grupo responsável pela elaboração


Vera Lúcia Cardoso
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura Assinatura


ISBN 978-85-63274-22-9
- 50 -
Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 003
LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA
Implantação Data:
30/10/2008 26/09/2011

ANEXOS AP.A3

AP.A3 - TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS

Todos os documentos do Departamento de Anatomia Patológica (Blocos de parafina,


lâminas histológicas, laudos e requisições de exame) são arquivados e guardados em
nossos blocários e laminários por tempo indeterminado, sendo que há um compromisso
do Hospital de Clínicas em não se desfazer dos itens em questão.

Grupo responsável pela elaboração


Vera Lúcia Cardoso
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura Assinatura


ISBN 978-85-63274-22-9
- 51 -
Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 003
LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA
Implantação Data:
30/10/2008 26/09/2011

ANEXOS AP.A4

AP.A4 - CARTILHAS E FOLDERS EDUCATIVOS PRODUZIDOS NA ÁREA

Edição: dezembro de 2001

Grupo responsável pela elaboração


Vera Lúcia Cardoso
Responsável pela área Data: 26/09/2011 CCIH Data: 26/09/2011 SST Data: 26/09/2011
Nome: Profa. Dra. Luciana R. de Meirelles Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ORIGINAL ASSINADO Assinatura Assinatura


ISBN 978-85-63274-22-9
- 52 -

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