Trabalho de Educação Física
Trabalho de Educação Física
Trabalho de Educação Física
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Data de entrega:
09/11/2017
O
OLIMPÍ
ADAS
Capitulo 1:
Introdução:
No âmbito da disciplina de Educação Física foi-me proposto a
elaboração de um trabalho cujo tema base é o Olimpismo.
Pretendo assim exibir diversos pontos divididos em vários
tópicos, onde mostrarei múltiplos conteúdos dentro do assunto
nomeado.
O presente trabalho estará organizado em oito capítulos, onde
o primeiro será uma curta introdução explicando o objetivo da
realização desta proposta.
O segundo apresenta o conceito de Olimpismo e os seus valores
fundamentais tal como a descrição destes. Por sua vez o terceiro
capítulo expõe os símbolos que representam as Olimpíadas e a
descrição dos mesmos.
No quarto capítulo fundamentar-me-ei nas principais
semelhanças entre os Jogos Olímpicos da Antiguidade e os Jogos
Olímpicos da Era Moderna.
Assim como no quarto, o quinto tópico apresenta um atleta
português á minha escolha que já tenha participado ou que participe
atualmente nos Jogos Olímpicos.
De seguida no sexto tópico irei exibir também um atleta
internacional. No sétimo capítulo desvendarei curiosidades Olímpicas
que as pessoas de hoje em dia ainda não sabem
Finalmente o oitavo capítulo será uma breve conclusão onde
estará presente uma análise crítica que descreve as dificuldades
sentidas ou não na realização desta proposta e a minha opinião
acerca do tema sugerido.
A estrutura deste trabalho será a última página, onde se exibe
uma webgrafia de onde retirei a minha pesquisa de trabalho.
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Capitulo 2:
O que é o Olimpismo?
O Olimpismo moderno foi concebido por Pierre de Coubertin
quando por sua iniciativa reeditou os Jogos da Grécia Antiga em
1894 através do Congresso Atlético Internacional em Paris, indo
á procura de difundir uma nova filosofia de vida definida na
Carta Olímpica, documento este que o Barão de Coubertin
estabeleceu com o objetivo de lançar as bases do Movimento
Olímpico.
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O Olimpismo é visto como um cultivo do espírito olímpico e
do desportivismo, tendo como ideal a participação em massa, a
educação, a integração cultural e a busca pela excelência
através do desporto.
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Os valores fundamentais
do Olimpismo
Os Jogos Olímpicos da era moderna iniciaram-se em 1896 em
Atenas antecedendo 64 anos antes dos Jogos Paralímpicos, que tiveram
a sua primeira edição oficial em 1960, em Roma, na Itália. No entanto,
os Jogos Olímpicos como os Jogos Paralímpicos são muito mais que
uma corrida por recordes, medalhas e a eterna busca da excelência.
Por detrás deles está a filosofia do barão francês Pierre de Coubertin,
fundador do Movimento Olímpico.
Como educador, Coubertin viu nos Jogos a oportunidade ideal para
que os povos desenvolvessem uma série de princípios universais ou
valores, que poderiam ser aplicados não só para os desportos, como
para a educação e para a sociedade.
Existem atualmente sete valores associados aos Jogos: três aos
Jogos Olímpicos e quatro aos Jogos Paralímpicos. Todos são fontes de
inspiração para praticantes de desportos e também para não
praticantes.
Nisto o Movimento Olímpico é uma rede de organizações, comités,
corporações e indivíduos que estão comprometidos com o desporto ou
com as ideias e os valores do Olimpismo. Por sua vez o Movimento
Paralímpico, criado por Ludwig Guttman, tem o objetivo de
proporcionar condições para que o atleta Paralímpico alcance a
excelência desportiva, inspire e emocione o mundo.
Sucedendo que os sete valores associados aos Jogos são:
Jogos
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Paralímpicos Olímpicos
A Determinação; A Amizade;
A Coragem; A Excelência;
A Igualdade; O Respeito;
A Inspiração;
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Capitulo 4:
Os Jogos Olímpicos
da Antiguidade
Os Jogos Olímpicos originais duraram mais de mil anos, de 776 a.C a 395
d.C. Mesmo antes disso já existiam competições parecidas, mas só a partir de
776 a.C. é que há registos oficiais dos jogos. Assim como na imitação moderna,
as Olimpíadas, eram realizadas de quatro em quatro anos. Uma diferença com
os jogos de hoje é que antigamente o local era sempre o mesmo: a cidade de
Olímpia, na Grécia.
Desde os tempos pré-históricos, que esse local é considerado sagrado, e
quem passava deixava uma oferenda para os deuses. Aos poucos começou a
predominar ali a adoração a Zeus, que era o principal deus grego, e alguns
altares foram construídos. Existem lendas que explicam porque que é que os
jogos foram iniciados e porque que é que aconteceram em Olímpia, mas não se
conhece as razões reais.
Os desportos, na sua origem, eram parte do treino para soldados.
Corridas, saltos, lutas, arremesso de dardo ou martelo, tudo isso tem a ver com
a guerra. Mesmo a ginástica olímpica tem origem militar. Não é por acaso que
uma das modalidades, aquela em que o ginasta fica a girar sobre as mãos em
cima de um cavalete, chama-se "Cavalo". Era treino para soldados de cavalaria
adquirirem mais agilidade em cima dos seus animais.
Ao mesmo tempo, havia um lado religioso nos jogos. Existe uma crença
grega que diz que o corpo tem tanta importância quanto o intelecto e o espírito,
e que a melhor maneira de honrar a Zeus é cuidar dos dois aspectos, o físico e o
espiritual.
Olímpia tornou-se uma cidade sagrada, assim como hoje Jerusalém, ou
Meca, e a ida aos jogos era tanto um divertimento quanto uma peregrinação
religiosa. É um pouco difícil de entender, porque na nossa cultura, desporto e
religião são totalmente diferentes. No entanto, para o grego daquele tempo, a
Olímpia seria uma espécie de Vaticano, onde também estivesse o estádio do
Maracanã.
Existem ruínas de Olímpia e descrições antigas, que dão uma ideia do que
era esse complexo desportivo-religioso, com vários estádios e templos. No
principal templo, o de Zeus, havia uma estátua de marfim e ouro que
representava esse deus, estátua essa que era considerada uma das sete
maravilhas do mundo antigo.
Embora viajar, naquele tempo, fosse mais difícil do que é hoje em
dia, vinham milhares de pessoas, por terra e por mar, para assistir aos
jogos. Até de colónias gregas distantes, como a África ou a Espanha,
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vinham viajantes. Os contemporâneos antigos costumavam dizer que quem ia
para a Olímpia, morria de calor devido a ser amassado pela multidão, que
passava fome e sede, que apanhava chuva e que morria de frio, mas que apesar
disso tudo valia a pena ir assistir a espectáculos tão bonitos.
A Grécia não existia como país - era apenas uma região com cultura
comum, mas com cidades independentes entre si. Essas cidades viviam em
guerra entre si, mas durante o período dos Jogos havia uma trégua, respeitada
por todos. A cada quatro anos, assim que se determinava a data do início dos
jogos (que era baseada na lua cheia), emissários saiam de cidade em cidade, a
divulgar a data. Inicialmente a trégua era de um mês, mas depois foi aumentada
para dois meses, e mais tarde três, para proteger os viajantes que tinham de vir
de longe.
Só homens podiam competir nos Jogos antigos. Para evitar que alguma
mulher se fingisse de homem para competir - o que podia acontecer, pois
nalgumas das cidades gregas mulheres eram soldados - deu-se uma solução
simples: toda a gente nua. Todos competiam nus, em todas as modalidades de
competição. As mulheres podiam, no máximo, assistir aos jogos caso se fosse
solteira. As mulheres casadas não podiam assistir.
Aparentemente, a razão para essa discriminação contra as mulheres as
virgens eram consideradas suficientemente puras para estar presentes.
casadas era ligada ao aspecto dos jogos como ritual religioso de fertilidade. Só
Os jogos:
Os jogos eram abertos com desfiles dos atletas e juramentos aos deuses.
Havia festas e bebedeiras todas as noites. No terceiro dia, que coincidia com a
lua cheia, era feito o grande sacrifício a Zeus. Cem bois, doados pela cidade de
Elis, eram sacrificados. As suas pernas eram cortadas e queimadas em
homenagem ao deus, que se alimentava com o fumo. A carne era usada para
um grande churrasco no final do dia. No fim do quinto dia, os prémios eram
entregues, e havia mais festas e comemorações.
As modalidades:
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Nas primeiras vezes em que se realizaram os jogos, havia uma única
competição, que era a corrida curta. Este seria o equivalente aos 100m de hoje,
só que naquele tempo a distância era de
192 metros.
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templos para financiar as suas guerras, e o imperador Calígula tentou levar a
estátua de Zeus para Roma. Em 267 d.C. uma tribo de bárbaros invadiu Olímpia
e destruiu parte dos edifícios. Em 393 d.C., o imperador romano Teodósio, o
primeiro imperador cristão de Roma, proibiu todos os ritos pagãos. Mais tarde o
templo de Zeus foi destruído por um incêndio, possivelmente por ordem de
Roma. Novas invasões, dos Visigodos, vândalos e outras tribos bárbaras, foram
acontecendo e a cada uma mais um pouco era destruído.
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Os Jogos Olímpicos
da Era Moderna
Os Jogos Olímpicos são um evento multidesportivo global com
modalidades de verão e de inverno, em que milhares de atletas participam em
várias competições. Atualmente os Jogos são realizados a cada dois anos, em
anos pares, com os Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno alternando-se,
embora ocorram a cada quatro anos no âmbito dos respectivos Jogos sazonais.
No século 19, o Barão Pierre de Coubertin fundou o Comité Olímpico
Internacional (COI) em 1894. O COI tornou-se o órgão dirigente do Movimento
Olímpico, cuja estrutura e as ações são definidas pela Carta Olímpica.
A evolução do Movimento Olímpico durante o século 20 obrigou o COI a
adaptar os Jogos para o mundo da mudança das circunstâncias sociais. Alguns
destes ajustes incluíram a criação dos Jogos de Inverno para desportos do gelo e
da neve, os Jogos Paralímpicos de atletas com deficiência física e visual
(atualmente atletas com deficiência intelectual e auditiva não participam) e os
Jogos Olímpicos da Juventude para atletas adolescentes. O COI também teve de
acomodar os Jogos para as diferentes variáveis económicas, políticas e
realidades tecnológicas do século 20. Como resultado, os Jogos Olímpicos
afastaram-se do amadorismo puro, como imaginado por Coubertin, para
permitir a participação de atletas profissionais. A gradual importância dos meios
de comunicação gerou a questão do patrocínio corporativo e a comercialização
dos Jogos.
O Movimento Olímpico é atualmente composto por Federações
Desportivas Internacionais, Comités Olímpicos Nacionais (CON) e comissões
organizadoras de cada especificidade dos Jogos Olímpicos. Sendo o órgão
principal da decisão, o COI é responsável por escolher a cidade anfitriã para
é
cada edição. A cidade anfitriã responsável pela organização financiamento da
celebração dos Jogos ligados á eCarta Olímpica. O programa Olímpico, que
consiste no desporto que será disputado a cada Jogos Olímpicos, também é
determinado pelo COI. A celebração dos Jogos abrange muitos rituais e
símbolos, bem como as cerimónias de abertura e encerramento. Existem mais
de 13 000 atletas que competem nos Jogos
segundo e terceiro lugar de cada evento recebem medalhas Olímpicas de ouro,
prata e bronze, respectivamente.
Os Jogos têm crescido emdeescala, a ponto de quase todas as nações
serem representadas. Tal crescimento tem criado inúmeros desafios,
incluindo boicotes, doping, corrupção de agentes públicos e terrorismo.
A cada dois
Olímpicos anos, eos
de Verão Jogos em
Inverno, Olímpicos
33 e a sua exposição à midia
proporciona
modali aos atletas
dades diferentes comdesconhecidos a chance
cerca de 400 eventos. de alcançar
Os finalistas fama
do primeiro,
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nacional e, em casos especiais, a fama internacional. Os Jogos também
constituem uma oportunidade importante para a cidade como para o país de se
promoverem e mostrarem-se para o mundo.
A primeira tentativa significativa de trazer de volta os antigos Jogos
Olímpicos foi a L'Olympiade de la République, um festival Olímpico nacional
realizado anualmente de 1796 a 1798 na França revolucionária. A competição
incluiu várias modalidades dos antigos Jogos Olímpicos Gregos. Os Jogos de
1796 também marcaram a introdução
Entre 1862 e 1867, a Liverpool
realizou todos os anos um Grand
Olympic Festival. Idealizado por John
Hulley e Melly Charles, sendo que estes
jogos foram os primeiros a serem
totalmente amadores na sua natureza e
de perspectiva internacional. O
programa da primeira Olimpíada
moderna, em Atenas, em 1896 foi quase
idêntico ao dos Jogos Olímpicos de a
Liverpool. Em 1865, Hulley, o Dr. Liverpool,
Brookes e E.G. Ravenstein
fundaram Associação
Nacional Olímpica em
precursora da Associação Olímpica da
Britânica. Os seus artigos de fundação
forneceram a estrutura para a Carta do
Comité Olímpico Internacional.
O interesse grego em reviver os Jogos Olímpicos
começou com a guerra independência da Grécia do
Império Otomano em
1821. Foi proposto pela primeira vez pelo poeta e editor de jornal Panagiotis
Soutsos no seu poema Diálogo dos Mortos. Evangelis Zappas, um rico filantropo
grego, escreveu pela primeira vez ao Rei Oto da Grécia, em 1856, oferecendo
fundos para financiar o renascimento permanente dos Jogos Olímpicos. Zappas
patrocinou os primeiros Jogos Olímpicos em 1859, que foram realizados na
cidade de Atenas. Participaram atletas da Grécia e do Império Otomano. Zappas
financiou a restauração do antigo Estádio Panathinaiko para que pudesse
acolher todos os futuros Jogos Olímpicos.
O Estádio Panathinaiko recebeu os Jogos Olímpicos em 1870 e em 1875.
Trinta mil espectadores lotaram o estádio mais do que quase todo o público dos
Jogos Olímpicos da Era Moderna de 1900 a 1920.
Em 1890, depois de assistir aos Jogos Anuais da Sociedade
Olímpica de Wenlock, o Barão Pierre de Coubertin inspirou-se em
fundar o Comité.
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Coubertin baseou-se nas ideias e no trabalho de Brookes e Zappas com o
objetivo de estabelecer rotação internacional aos Jogos Olímpicos e que
ocorreriam a cada quatro anos. Ele apresentou estas ideias durante o primeiro
Congresso Olímpico do recém-criado Comitê Olímpico Internacional. Esta
reunião foi realizada de 16 a 23 Junho de 1894, na Sorbonne, em Paris. No
último dia do congresso, foi decidido que os primeiros Jogos Olímpicos, a entrar
sob os auspícios do COI, teria lugar dois anos mais tarde, em Atenas. O COI
elegeu o escritor grego Dimítrios Vikélas como seu primeiro presidente.
Os primeiros jogos sob os auspícios do COI foram sediados no Estádio
Panathinaiko em Atenas, em 1896. Estes jogos trouxeram catorze nações e 241
atletas que competiram em 43 eventos. Zappas e o seu primo Konstantinos
Zappas tinham deixado ao governo grego uma relação de confiança para
financiar os futuros Jogos Olímpicos. Esta confiança foi fundamental para o
financiamento dos Jogos de 1896, pois o governo grego também financiou a
reforma através da venda futura de ingressos e da venda do primeiro conjunto
de selos comemorativos.
Os funcionários e o povo grego estavam entusiasmados com a
experiência de acolher os Jogos. Este sentimento era partilhado por muitos dos
atletas, que ainda pediram que Atenas fosse a anfitriã dos Jogos Olímpicos
permanentemente. O COI não aprovou este pedido. O comité previa que os
Jogos Olímpicos modernos girassem internacionalmente. E como tal, decidiu
realizar os segundos Jogos em Paris.
Após o sucesso dos Jogos de 1896, os Jogos Olímpicos entraram num
período de estagnação que ameaçava a sua sobrevivência. Os Jogos Olímpicos,
realizados na exposição mundial de Paris em 1900, e de St. Louis em 1904
ficaram em segundo plano. Os Jogos de Paris não tiveram um estádio Olímpico e
os Jogos de St. Louis receberam 650 atletas, porém 580 eram dos Estados
Unidos. Havia pouca participação estrangeira e havia pouco interesse da parte
do público (apenas duas mil pessoas acompanharam as provas em St. Louis),
revelavam desinteresse pela competição. Os Jogos recuperaram-se quando os
Jogos Olímpicos Intercalados de 1906 (assim chamados porque foram os
segundos Jogos realizados sem a terceira Olimpíada) foram realizados em
Atenas. Estes Jogos não são reconhecidos oficialmente pelo COI e não foram
mais realizados desde então. Estes Jogos foram recebidos no estádio
Panathinaiko e atraíram uma vasta gama de
participantes internacionais, o que gerou grande
interesse público. Isto marcou o início de Olimpíadas.
uma ascensão em popularidade e tamanho das
Jogos de Inverno:
Os Jogos Olímpicos de Inverno foram criados como
um recurso aos desportos de neve e gelo que foram
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logisticamente impossibilitados de serem realizados durante os Jogos Olímpicos.
Patinação artística (em 1908 e 1920) e hóquei no gelo (em 1920) foram
apresentados como eventos Olímpicos nos Jogos de Inverno. O COI então quis
ampliar essa lista de desportos para abranger outras atividades de inverno. Em
1921, no Congresso Olímpico do COI, em Lausana, foi decidido realizar uma
versão de inverno dos Jogos Olímpicos. Uma semana de desportos de inverno
(na verdade foram 11 dias) foi realizada em 1924, em Chamonix, França, este
evento tornou-se a primeira edição dos Jogos Olímpicos de Inverno. O COI
determinou que os Jogos de Inverno fossem comemorados a cada quatro anos
no mesmo ano da sua edição de verão. Esta tradição foi mantida até os Jogos de
1992 em Albertville, França, mas por questões logísticas e de organização houve
a necessidade de se alterar o ciclo dos Jogos de Inverno, levando-os para anos
pares alternados com os Jogos Olímpicos de Verão: o novo sistema começou
com os Jogos de 1994, e desde então os Jogos Olímpicos de Inverno são sempre
realizados no terceiro ano de cada Olimpíada.
Jogos Paralímpicos
Em 1948, Sir Ludwig Guttmann, determinado a promover a reabilitação dos
soldados após a Segunda Guerra Mundial, organizou um evento multidesportivo
entre os vários hospitais, para coincidir com os Jogos Olímpicos de Verão de
1948. O evento de Guttman, conhecido depois como Stoke Mandeville Games,
tornou-se um festival esportivo anual. Ao longo dos doze anos seguintes,
Guttman e outros continuaram com os seus esforços em utilizar o desporto
como um caminho para a cura. Para os Jogos
Olímpicos de Verão de 1960,
em Roma, Guttman trouxe 400 atletas para
competir nas Olimpíadas "paralelas", que ficaram
conhecidas como a primeira Paralimpíada. Desde
então, os Jogos Paralímpicos foram realizados em
cada ano olímpico. A partir do verão de 1988 nos
Jogos Olímpicos de Seul, Coreia do Sul, a cidade
anfitriã para os Jogos Olímpicos também seria
palco dos Jogos Paralímpicos. Este acordo de
cooperação foi ratificado em 2001.
Jogos da Juventude:
Iniciados em 2010, os Jogos Olímpicos da Juventude são complementares
aos Jogos Olímpicos e disputados por atletas com idades entre catorze e dezoito
anos. Os Jogos Olímpicos da Juventude foram concebidos pelo presidente do
COI, Jacques Rogge, em 2001, e aprovados durante o 119º Congresso do COI. Os
primeiros Jogos Olímpicos da Juventude de Verão foram realizados em
Singapura, em 2010, enquanto os jogos inaugurais de inverno foram
realizados em Innsbruck, na Áustria, dois anos mais tarde. Estes jogos
foram mais curtos do que os jogos tradicionais; a versão de verão teve
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duração de doze dias, enquanto a versão de inverno durou nove dias. O COI
permitiu que
3 500 atletas e 875 participassem
funcionários nos Jogos da
Juventude de Verão, e 970
atletas e 580 funcionários
nos Jogos da Juventude de os
Inverno. Os desportos
coincidem com programados
para os jogos tradicionais,
porém, há um número
reduzido de disciplinas e
eventos.
Jogos recentes:
De 241 participantes, a representar
14 nações em 1896, os Jogos têm crescido com cerca de 11 238 atletas de 207
Comités Olímpicos Nacionais nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016. O projecto
e a escala dos Jogos Olímpicos de Inverno é menor. Por exemplo, Sóchi
hospedou 2 780 atletas de 88 países competindo em 98 eventos, durante os
Jogos Olímpicos de Inverno de 2014. Durante os Jogos, a maioria dos atletas e
funcionários ficaram hospedados na Vila Olímpica. Esta vila é destinada a ser
uma casa auto-suficiente para todos os participantes Olímpicos. Ela está
equipada com lanchonetes, postos de saúde e locais de expressão religiosa.
O COI permite que as nações a competir que não cumprem os requisitos
rigorosos para a soberania política, que procurem outras organizações
internacionais. Como resultado, as colónias e dependências estão autorizadas a
criarem os seus próprios Comités Olímpicos Nacionais. Exemplos disto incluem
os territórios como Porto Rico, Bermudas, e Hong Kong, que competem como
nações separadas, apesar de serem legalmente uma parte de outro país.
O Movimento Olímpico abrange um grande número de organizações
desportivas nacionais e internacionais assim como federações, reconhecendo
parceiros de mídia, bem como atletas, dirigentes, juízes e qualquer outra pessoa
e instituição que concorda em obedecer às regras da Carta Olímpica. Como
organização de cúpula do Movimento Olímpico, o Comité Olímpico
Internacional (COI) é responsável por selecionar a cidade sede, supervisionar o
planeamento dos Jogos Olímpicos, a atualização e aprovação do programa de
desportos, e negociação de patrocínios e direitos de transmissão. O Movimento
Olímpico é constituído por três elementos principais:
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Federação Internacional de Voleibol (FIVB) é o órgão internacional do
voleibol. Existem atualmente 35 FIs no Movimento Olímpico, representando
cada um dos desportos Olímpicos.
• Comités Olímpicos Nacionais (CON) representam e regularizam o
Movimento Olímpico em cada país. Por exemplo, o Comité Olímpico dos
Estados Unidos (USOC) é o CON dos Estados Unidos. Existem atualmente
206 CONs reconhecidos pelo COI.
• Comités de Organização dos Jogos Olímpicos (OCOG) constituem as
comissões temporárias responsáveis pela organização de uma edição
específica dos Jogos Olímpicos. OCOGs são dissolvidos após cada edição dos
Jogos, uma vez que o relatório final é entregue ao COI.
Semelhanças entre
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os Jogos da
Antiguidade e da Era
Moderna
Do começo ao fim da cerimónia, os Jogos Olímpicos atuais são
totalmente perfilados com o nosso tempo.
As antigas Olimpíadas eram apenas para os homens, no que diz respeito a
competições de atletismo e desportos de combate. As mulheres nem sequer
eram autorizadas a assistir. No entanto, algumas podiam competir nos eventos
equestres, mas só no papel de substitutas dos donos dos cavalos e das
carruagens.
A primeira vitória feminina de que se tem registro foi a de uma princesa
austera. Acredita-se que uma possível razão para a exclusão das mulheres seja o
facto de que os atletas, lutadores e boxeadores tinham que competir sem
roupa.
A antiga palavra grega para "exercitar-se" significava literalmente "ser
inflexível pelado", provavelmente por motivos religiosos, já que os Jogos eram
uma festa de homenagem a Zeus.
Cavaleiros e condutores de carruagens usavam roupas nas competições,
que ficavam com os louros da vitória.
mas eles eram vistos como empregados, e não donos dos cavalos, donos estes
26
As antigas Olimpíadas eram um festival explicitamente religioso,
dedicado à veneração da mais poderosa divindade grega, Zeus, do Monte
Olimpo, a mais alta montanha grega.
Os prémios:
Um evento internacional:
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Outro imperador romano que punha à prova o espírito Olímpico era
Nero, morto em 68 d.C. Com ameaças e subornos, ele exigiu que o comité
panhelênico adiasse a data das Olimpíadas por dois anos, para que o imperador
pudesse combinar a sua aparição na competição com seu tour imperial, em 67
d.C.
Ele caiu da sua carruagem de 16 cavalos, mas mesmo assim foi premiado
com a guirlanda de oliva, dando amostras do seu poder imperial na época.
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Capitulo 5:
Atleta Olímpico
Português
Edivaldo Isaías Monteiro nascido na Guiné-Bissau a 28 de Abril de 1976,
veio para Portugal com apenas 10 anos,
tornando-se num atleta português que destacou-
se ao serviço da Seleção Portuguesa de Atletismo
e no Sporting Clube de Portugal. Tendo
percorrido grandes distâncias a pé na guiné, sem
saber o que era atletismo, e ainda no Vale da
Amoreira (Barreiro), onde passou a viver focou-se
no futebol começando a jogar como defesa, até
que o treinador de atletismo do Centro de
Atletismo da Baixa da Banheira, que o conhecia,
convidou-o a completar uma equipa de 4x100
metros que iria ao Nacional de Juvenis.
Começou logo a ganhar provas e só não foi Campeão Nacional Júnior dos
300m barreiras, porque era estrangeiro, facto que também o impediu de marcar
presença no Mundial de Juniores de 1995, depois de ter feito os mínimos para
os 400m barreiras, com a marca de 52,75s
No final do ano de 1996 entrou no Sporting Clube de Portugal, mas só
três anos depois é que viu concluído o seu processo de naturalização com 23
anos, quando já discutia com Carlos Silva o domínio a nível nacional da corrida
dos 400m barreiras, que era a sua especialidade, embora também conseguisse
bons resultados nos 400m planos.
Foi campeão nacional júnior e campeão nacional absoluto por várias
vezes, participando no Campeonato Mundial de Atletismo nas edições de 2001,
2003 e 2007. Sendo que liderou o ranking nacional ao longo de seis anos,
entre 2003 e 2008 e em 2007 chegou às meias-finais desse mesmo
campeonato.
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No ano de 2006 conquistou duas Medalhas de Bronze nos I Jogos da
Lusofonia que se disputaram em Macau, ao classificar-se no 3º lugar nos 400m
barreiras e na estafeta dos 4x400m.
Nos Jogos Olímpicos de 2004 foi a Antenas e a Pequim em 2008 onde não
conseguiu ultrapassar as eliminatórias, tendo em Atenas chegado às meiasfinais.
Em 2002, no Campeonato Europeu de Atletismo de Munique, também chegou
às meias-finais.
Tem como recorde pessoal a marca de 49,10s obtida em Berna a 26 de
Junho de 2004 e nessa mesma especialidade, em Agosto desse ano conquistou a
Medalha de Prata nos Campeonatos Ibero Americanos que se disputaram em
Huelva, na Espanha.
Em 2010, regressou ao clube onde fez a sua formação sendo que foi 7
vezes Campeão de Portugal dos 400m barreiras, somando ainda 2 títulos nos
400m e outros tantos nos 400m em pista coberta, isto para além de ter feito
parte de duas equipas do Sporting que ganharam os 4x400m e de outras duas
que ganharam os 4x100m, nos Campeonatos de Portugal de Estafetas.
Na pista coberta integrou as equipas do Sporting que bateram os
Recordes Nacionais dos 4x200m, com a marca de 1,27,66m, fixada em 1999 e
dos 4x400m, fixando-o em 3,14,83m, uma marca obtida em 2003.
Representou Portugal em 9 edições da Taça da Europa.
Campeão de Portugal de 400 m barreiras, Olímpico em Atenas de 2004,
soube-se no ano de 2006 que Edivaldo Monteiro estava há quatro meses com
problemas nos dois joelhos o que o tinham impossibilitado de treinar em pleno
e o deixaram desmoralizado a ponto de admitir terminar a sua carreira ainda
antes de completar no dia 28 os seus 30 anos de idade.
Com um curso de animador sócio-cultural, acumulou o treino com o
trabalho na Câmara da Moita, zona onde vivia (Alhos Vedros). Treinava na pista
de Almada com João Ribeiro, técnico que o orientou desde que, em 1995,
ingressou na Quimigal, dois anos antes de se transferir para o Sporting, onde
esteve 14 anos. Na fase final da carreira, já sem grandes objetivos competitivos,
regressou ao Centro de Atletismo da Baixa da Banheira.
Nos tempos livres, que não eram muitos, tocava (toca) bem viola e chegou
a comprar um piano. Nas deslocações do Sporting e da Seleção, rivalizava com o
professor Moniz Pereira onde preferia tocar música moderna em vez de música
portuguesa como o professor queria.
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